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SNúcleo de Educação a Distância
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO
Diagramação: Rhanya Vitória M. R. Cupertino
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. 
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas 
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são 
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atua-
ção no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo 
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de 
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) 
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. 
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professores(as): Elayne Cordeiro
Marcos Rodolfo da Silva
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela 
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profissional.
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Um velho ditado diz: A beleza é uma arma com a qual uma mu-
lher seduz um amante e aterroriza seu marido. O que transcende esse 
exemplo de sabedoria popular é algo que muitos negam ou não querem 
aceitar: a influência de nosso passado evolucionário. Essa atenção que 
pagamos ao aspecto externo é devida ao sexo. Seu propósito biológico 
é a reprodução, não a diversão, a comunhão de almas ou amizade de 
mentes semelhantes, e o objetivo da reprodução é a disseminação de 
genes e a sobrevivência da espécie. Para isso, devemos ser capazes 
de detectar aqueles indivíduos que, além de estarem em idade fértil, não 
possuem nenhuma tara. É isso que orienta, em última análise, nossos 
padrões de pesquisa de beleza. Veremos nesta disciplina a respeito dos 
conceitos básicos da anatomia, da beleza, sobre a Citologia, Histologia e 
Genética e, por fim, a respeito da Fisiologia.
Beleza; Anatomia; Biologia; Estética.
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 CAPÍTULO 01
ANATOMIA
Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
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Conceitos básicos integrados sobre anatomia, morfologia, ma-
croscópica e funcional dos órgãos e sistemas do corpo humano 
e seus mecanismos reguladores ________________________________
Aspectos morfofuncionais dos sistemas esquelético, articular, 
muscular, nervoso, circulatório, respiratório, digestório, urinário, 
reprodutor e endócrino ________________________________________
 CAPÍTULO 02
CITOLOGIA, HISTOLOGIA E GENÉTICA
Estrutura e função celular das organelas; biomembranas e dife-
renciação celular; composição química e fisiologia celular; divi-
são celular _____________________________________________________
Tecido Epitelial. Pele e anexos. Tecido conjuntivo. Tecido ósseo. 
Tecido cartilaginoso. Tecido nervoso. Tecido muscular. Células do 
sangue. Sistema imunitário e órgãos linfoides __________________
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Recapitulando _________________________________________________
Recapitulando _________________________________________________
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 CAPÍTULO 03
FISIOLOGIA
Revisão anatômica da pele fisiologia. Meio interno. Equilíbrio 
ácido-base. Líquidos e eletrólitos (distribuição e movimento da 
água, edema, regulação do equilíbrio eletrolítico, atividade tam-
pão) ___________________________________________________________ 49
A Genética Humana. Variação fenotípica e análise de cariótipos. 
Transmissão e manifestação genética. Introdução às técnicas 
histológicas e microscópicas __________________________________ 38
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Fisiologia dos sistemas Cardiocirculatórios. Fisiologia do Sistema 
Linfático. Fisiologia do Sistema Respiratório. Fisiologia do Sistema 
ósseo. Fisiologia do Sistema Muscular. Fisiologia do Sistema Di-
gestório. Fisiologia do Sistema Urinário ________________________ 59
Recapitulando __________________________________________________ 64
Considerações Finais __________________________________________
Fechando a Unidade ____________________________________________
Referências _____________________________________________________
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Nestas linhas, procuramos destacar a importância da estética 
na educação integral. Como parte de uma preocupação que se estende 
para além deste escrito, apresenta uma breve jornada que inclui desde 
a origem da preocupação estética como uma abordagem sistemática de 
como ela é constituída em disciplina. 
Além disso, a estética abrange também a evolução que ocor-
re no mundo contemporâneo. Desta forma, podemos entender algumas 
orientações de nossos dias que nos falam de conhecimento significativo.
Todas as culturas possuíram e construíram não apenas uma 
ideia de homem, também de arte, manifestada nas diretrizes de sua for-
mação estética. Essa tendência podeser observada no estudo da filoso-
fia, história e geografia de eventos e sistemas educacionais. A estética é 
apresentada como parte fundamental da formação humana. O elemento 
estético é um componente essencial que não pode ser dispensado no 
equilíbrio entre personalidade e pessoa. No esforço diário para construir 
um modo de vida, um mundo desejado ou o que quer que se queira cha-
mar, o homem tende à coroação estética do que ele faz e da sua vida.
Nossa humanidade biológica precisa de uma confirmação pos-
terior, precisa de um segundo nascimento no qual, através do nosso 
próprio esforço e do relacionamento com outros seres humanos, o pri-
meiro seja definitivamente confirmado. Nós só nos tornamos totalmente 
humanos quando outros nos infectam com sua humanidade de propó-
sito e com nossa cumplicidade. A condição humana é, em parte, es-
pontaneidade natural, mas também deliberação artificial; se tornar um 
humano é sempre uma arte.
Com a constância às vezes invisível, o homem busca a culmina-
ção da experiência estética. Nós todos experimentamos certos momentos 
de nossas vidas como uma situação de estética, de alguma forma, talvez 
ingênuo, simples e espontâneo, mas nós certamente vivemos momentos 
especiais antes, por exemplo, uma noite, procurando flor que se destaca 
em um jardim ou grácil. Também sentimos prazer quando concluímos com 
prazer um trabalho, escolhemos uma peça de roupa ou quando somos 
absorvidos antes de uma apresentação no palco. Esses momentos são 
certamente mais profundos que uma obra de arte, embora não deixem de 
ser instantes vividos imediatamente e, em grande parte, espontaneamente. 
Estética como disciplina acadêmica e filosófica é recente, sur-
giu nos séculos XVII e XVIII e foi sendo desenvolvida vigorosamente 
nos últimos dois séculos. A base sobre a qual esta tese é fundamentada 
reside na consideração que uma estética concebida como filosofia da 
arte só poderia nascer dentro de uma filosofia do espírito (que o pen-
samento clássico, pela sua fundamentalmente naturalista, não poderia 
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subir, mas para o qual ele poderia acessar), na filosofia moderna que 
nasce como subjetivismo e que é principalmente subjetivista.
Na filosofia antiga, sob o conceito da primazia do objeto e essen-
cialmente do estudo do objeto, tanto em sua forma empírica e metaempí-
rica, isto é, das coisas e das ideias ou essências, esta se esforçou para 
construir sistematicamente os físicos e os metafísicos, razão pela qual só 
secundariamente e episodicamente tornou-se uma "psicologia", isto é, uma 
filosofia do espírito, onde a beleza está tão intrinsecamente associada.
Por causa de sua objetiva e naturalista postura, a filosofia an-
tiga não produziu corretamente uma estética, mas sim normas que pro-
puseram regular alguns naturalistas em conhecimentos relacionados 
com a atividade artística, como a gramática, retórica, poesia e outras 
artes prescritivas particular.
Deste modo, no século XVII, tanto Descartes (1596-1650), o 
fundador do subjetivismo moderno, quando seus seguidores mostraram 
pouco interesse pela fantasia e pela poesia, subestimaram-no ao consi-
derar os modos sombrios de pensar e conhecer. 
Logo, deve-se notar, no entanto, que desde então eles reco-
nheceram as possibilidades cognitivas. Leibniz (1646-1716), por sua 
vez, emergiu desse cartesianismo, que em sua scientia cognitionis re-
conheceu uma zona de conhecimento confusa e clara, na qual a poesia 
está incluída. Deste modo, a beleza, como pode ser vista e será estu-
dada mais a fundo ao longo desta disciplina tem estreita relação com 
tantas outras disciplinas dos mais variados temas. 
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CONCEITOS BÁSICOS INTEGRADOS SOBRE ANATOMIA, MORFO-
LOGIA, MACROSCÓPICA E FUNCIONAL DOS ÓRGÃOS E SISTE-
MAS DO CORPO HUMANO E SEUS MECANISMOS REGULADORES
A importância da anatomia é baseada no fato de que, graças ao 
conhecimento do próprio corpo, aumenta-se as soluções de mudanças. 
Deste modo, têm-se encontrado para a doença uma forma de conhecer 
melhor a capacidade física de cada um de nós e, acima de tudo, abre 
um mundo de possibilidades de conhecimento que nossos cientistas 
podem abordar.
De acordo com Moore (2000), a anatomia é a ciência que es-
tuda a estrutura dos seres vivos, forma, topografia, localização, dispo-
ANATOMIA
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sição e a relação entre outros órgãos que os compõem. No entanto, 
além da parte científica, anatomia envolve curiosidade constante e a 
necessidade de conhecimento dos seres humanos. 
Desde que o homem tinha noção de self, gradualmente tor-
nou-se curioso sobre o seu próprio corpo e saber como funcionava. Ao 
longo do lado de fora da humanidade, desde os primeiros feiticeiros e 
xamãs da caverna, através de diferentes civilizações até hoje, a huma-
nidade tem sentido a necessidade de saber como o seu próprio corpo 
trabalha para compreender a si mesmo. Sabe-se que o corpo humano 
é uma estrutura muito complexa e não há uma máquina no mundo que 
se possa comparar. Todas as tentativas de recriá-lo cientificamente ou 
através de máquinas não tiveram sucesso. (MOORE, 2000)
O corpo humano é uma máquina perfeita que executa uma 
ação imediata, quase sem pensar e antes de qualquer problema, le-
sões, etc., adapta-se a continuar a fazer tudo normalmente. Todas as 
partes do nosso corpo, todos os órgãos, tudo tem um propósito e é pro-
jetado para trabalhar em harmonia.
Contudo, para alcançar o conhecimento que se tem na atua-
lidade passou muitos séculos em estudo do ser humano, em muitos 
casos, era proibido, era considerado como uma heresia que levava as 
pessoas que tentavam estudar serem julgadas a morte. Nesse aspecto, 
os poderes políticos, econômicos e religiosos influenciaram muito. 
Atualmente, anatomia abre um mundo de possibilidades, não só 
no conhecimento dos seres humanos, mas como tudo este mecanismo 
e como esse conhecimento pode ajudar no combate a doenças, lesões, 
e todos os tipos de problemas orgânicos. Além disso, com a ajuda de no-
vas tecnologias, podemos encontrar elementos que foram anteriormente 
ocultos ao ser humano.Tudo o que os nossos antepassados, a nossa 
história conseguiu desvendar da anatomia tem sido uma jornada cheia de 
alegrias, tristezas, medos, morte e, acima de tudo, esperança, para vida.
saúde pode ser definida como “um estado de completo bem-estar físico, 
mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidades”. Sen-
do assim, não basta apenas estar sem nenhuma doença, é necessário estar 
bem consigo mesmo e com o corpo, sem sentir dores ou até mesmo tristeza. 
Os exercícios físicos aumentam a expectativa de vida, diminuem o estresse, 
além de proporcionarem mais beleza quando o assunto é estética.(OMS, 
2016)
A face é a região anatômica localizada acima do pescoço e na 
parte anterior da cabeça. Ela pode ser dividida em dois tipos de limites: 
ósseo e superficial. Limites ósseos formam as articulações frontomalar, 
frontolagrimal, frontomaxilar, frontoesfenoidea. O esqueleto facial cor-
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responde a viscerocrânio ou splanchnocranium, cujo plano de divisão 
de neurocrânio é uma linha imaginária traçada a partir da glabela para 
o ápice do processo mastoidea. 
Sendo assim, a face abriga a porção periférica de todos os siste-
mas sensoriais: como, ouvido externo, olho e boca. O nariz, é constituido 
de cornetos, coanas e tem a função de umedecer e aquecer o ar que en-
tra no corpo. Mandíbula é uma estrutura óssea múscular que tem grande 
função no proceso mastigatório. Pálpebras, sobrancelhas e silios tem a 
função de limitar a passagem de luz para dentro do olho. Eles permitem 
hidrataçãoe previnem corpos estranhos de atingirem os olhos.
Nossos rostos nos permitem reconhecer uns aos outros como 
indivíduos, e de nós mesmos através deste, apresenta traços de indi-
vidualidade que permanecem desde a infância até a velhice. Nossos 
rostos também podem revelar: origens étnicas, situação saúde-doença, 
ideias ideológicas e estéticas e percepções, entre muitas outras coisas. 
Finalmente, a beleza física é geralmente ligada a um rosto "bo-
nito"; proporções, assim, faciais e simetria que tornam termos-chave 
para a evolução social dos indivíduos. Tem sido demonstrado que pes-
soas bonitas são geralmente mais bem-sucedidas profissionalmente, 
tem maior auto-estima, são mais populares, melhores comunicadoras e 
também a sociedade em geral, tende a atribuir como muitas qualidades 
positivas. A complexidade estrutural e funcional da face, bem como o 
surgimento de transplantes de face no mapa das possibilidades tera-
pêuticas, recentemente desencadeou um debate sobre a definição prá-
tica da face como um órgão. 
De acordo com Moore (2000), para descrever o rosto, uma divi-
são simples é feita em duas regiões: a face profunda, que corresponde ao 
plano ósseo e às cavidades faciais; e a superfície superficial, na qual os 
planos fasciomusculares e o plano cutâneo estão localizados. No rosto, 
mais do que em qualquer outra estrutura, a importância da relação entre 
forma e função torna-se evidente, por isso é especialmente importante 
entender e observar as qualidades plásticas da proporção e da simetria. 
Portanto, o formato do rosto é determinado pelas projeções 
das estruturas ósseas, o que faz com que a mesma seja essencial para 
a realização das funções de expressão, identidade, estética, expressão 
de linguagem, respiração e a simetria. A cabeça é apoiada na colu-
na e articulada com a primeira vértebra cervical. Sua forma é oval, é 
composta de 22 ossos que estão localizados em duas regiões: caixa 
craniana que abriga o cérebro, e viscerocrânio (splanchnocranium) que 
estão localizados principalmente os órgãos dos sentidos e os órgãos do 
aparelho respiratório. Os ossos da cabeça são basicamente planos ou 
irregulares e são articulados entre eles de modo que, com exceção da 
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mandíbula, nenhum pode se mover (massa facial). 
Como mencionado antes, o plano e a cabeça são divididos em 
viscerocrânio e neurocrânio. São determinados por uma linha imaginária 
que une a glabela e mastoidea. Em seguida, uma descrição detalhada é 
feita apenas dos ossos que compõem o viscerocrânio. Basicamente, exis-
tem dois tipos de fatores mecânicos que determinam o desenvolvimento da 
massa facial: fatores respiratórios (seios pneumáticos) e fatores de masti-
gação (dentes e ações musculares). A inter-relação desses fatores influen-
ciam a genética durante a definição de forma, simetria e proporções faciais. 
Anomalias Cromossômicas Numéricas
Quando se trata deste tipo de anomalia, provavelmente a base seja a não-
-disjunção cromossômica que pode ocorrer tanto na mitose como na meiose, 
no pai ou na mãe. Podem ocorrer também algumas mudanças importantes 
no número de cromossomos. Essas mudanças são conhecidas como aneu-
ploidia (a mais comum) e poliploidia. Um indivíduo aneuplóide é um indivíduo 
que possui um determinado número de cromossomos que não é múltiplo de 
23. Já um indivíduo poliplóide possui um número múltiplo exato de 23.
Anomalias Cromossômicas Estruturais
Este tipo de anomalia acontece quando o cromossomo sofre uma quebra 
e logo em seguida uma reconstituição. O problema está justamente neste 
ponto: a reconstituição. Isto ocorre de maneira aleatória, portanto uma com-
binação não natural, anormal no cromossomo. Estas quebras ocorrem por 
diversos fatores, mas alguns merecem destaque e uma atenção especial, 
são eles: radiação, drogas, produtos químicos e vírus. Quando esta quebra 
acontece, os pedaços do cromossomo se realocam, a esse processo chama-
mos de inversão, deleção, duplicação ou translocação, dependendo do que 
ocorrer. (JUNQUEIRA, 2012, p. 54)
Viscerocrânio (splanchnocranium) ou a região anterior do 
crânio: É a parte do esqueleto facial que é constituída por 14 ossos 
fortemente articulados por meio de suturas fibrosas. O viscerocrânio 
é articulado pelo neurocranium por seis pilares: 2 mediais consistindo 
em articulações, ossos nasais frontais, etmoidais e maxilares (profun-
damente o osso palatino, esfenóide e vômer são parte deste conjunto); 
2 laterais, representados pela articulação dos ossos zigomático, frontal 
e esfenóide; e 2 posterior ou horizontal, constituído pela articulação dos 
ossos zigomáticos e temporais. 
Além disso, a face é articulada com o crânio por meio da ar-
ticulação móvel temporomandibular. Então, alguns pontos importantes 
são desenvolvidos brevemente com relação aos ossos da face, sempre 
lembrando que eles constituem um maciço fortemente articulado e cuja 
importância funcional está nesse fato. Começamos com 3 ossos que 
correspondem ao neurocrânio, mas que são importantes para a com-
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preensão da região facial. 
O osso frontal: Este osso participa na formação das cavida-
des orbitais e nasais. São descritas duas partes: uma vertical e uma 
horizontal ou orbital. A escala tem duas faces, uma exocranial e outra 
endocranial. A face exocranial é lisa e convexa e nos seres vivos e é 
coberta pela gálea epicárica ou aponeurótica. Na parte inferior desta 
face existem as cristas supraorbitais e logo acima delas existem duas 
superfícies elevadas, como cordões sem corte chamados de arcos su-
perciliares. Na linha média, os arcos superciliares são continuados por 
uma elevação ligeiramente marcada chamada glabela. 
De ambos os lados e na parte central desta face, podemos ob-
servar as eminências frontais, mais proeminentes nos jovens. Lateral-
mente, o osso termina nos processos zigomáticos, elementos fortes que 
contribuem para a formação dos pilares laterais. O relevo mais inferior 
corresponde à espinha nasal do frontal. É importante lembrar que, de 
acordo com a embriologia, o osso frontal era formado por duas partes 
que se encontram na linha média. Em crianças, jovens e eventualmente 
em adultos, a parte inferior não completa sua união, de modo que uma 
sutura chamada metatópica persistente pode ser observada. 
De acordo com Lopes (2000), em se tratando da morfologia 
humana, esta estuda as estruturas do corpo humano sob diferentes 
pontos de vista: encarrega-se de revisar os aspectos macroscópicos; 
também estuda a parte da morfologia humana o exame microscópico 
dos tecidos que compreendem (histologia).
O estudo da morfologia humana seria então uma integração 
das disciplinas acima mencionadas. Anatomia é a área responsável 
por estudar os aspectos macroscópicos da estrutura do corpo humano, 
como já mencionado; Histologia é responsável por analisar os aspectos 
microscópicos de tecidos e disciplina chamada ontogenia, é dedicado a 
estudar a origem e desenvolvimento de tecidos e estruturas a partir dos 
estágios embrionários.
Em muitos cursos onde as diferentes disciplinas da Biologia 
são uma parte muito importante no treinamento de estudantes, as áreas 
cobertas pela morfologia humana são estudadas separadamente. His-
tologia, embriologia e anatomia humana aparecem como sujeitos sepa-
rados em muitos cursos da área da saúde.
No entanto, existem aqueles que acreditam que o ensino de 
morfologia humana como uma integração dessas áreas tem muitas van-
tagens, tais como facilitar a integração estudante do conhecimento, es-
tudando as estruturas do ponto de vista microscópico, macroscópica e 
de desenvolvimento, ao mesmo tempo , sem qualquer tipo de incompa-
tibilidade, ajudando a manter uma ordem lógica no cronograma dos su-
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jeitos. O antigoconceito de morfologia humana se referia simplesmente 
ao estudo das formas e estruturas do organismo humano. O conceito 
moderno de morfologia humana inclui não apenas o estudo das estrutu-
ras, mas também o modo como elas se desenvolvem, como funcionam 
e como se relacionam com o ambiente. 
Com o avanço do conhecimento científico, áreas cobertas pela 
morfologia têm expandido e novas áreas têm surgido relacionados com 
a morfologia, tais como patologia (estudo de secções de tecido para de-
terminar se eles são normais ou tem alguma tipo de alteração). Dentro 
dos métodos de pesquisa utilizados para estudar a morfologia humana, 
temos a dissecação de cadáveres, praticada desde o início da medi-
cina, para conhecer as estruturas do corpo humano. Também foram 
praticadas técnicas que incluem a injeção de substâncias coloridas em 
vasos, ductos ou órgãos ocos. 
Outra técnica que permitiu avanços no conhecimento da mor-
fologia humana é de injecção de líquido passível de ser solidificado, que 
muda de estado fornecem informação sobre a forma do vaso ou órgão 
oco em que foi injetado. Radiografias e todas as técnicas de imagem 
desenvolvidas nos últimos tempos (tomografia axial computorizada, 
ressonância magnética, etc.) também forneceram conhecimentos im-
portantes nesta área. 
Já do ponto de vista microscópico, o desenvolvimento de tec-
nologias diferentes (microscopia eletrônica, fluorescência) também co-
laborou com o aprofundamento do conhecimento na área da morfologia 
humana. Para levar a cabo o estudo das partes anatómicas do corpo 
humano e poder fazer melhor uma precisão da sua descrição, deve 
mencionar-se que se divide em zonas diferentes.
As grandes áreas ou partes do corpo que o compõem são: ca-
beça, pescoço, tronco, membros superiores e membros inferiores. Cada 
uma dessas partes do corpo humano é subdividida em outras que, por 
sua vez, são menores, o que corresponde à sua superfície externa.
Os mais importantes são:
• A CABEÇA: divide-se em duas áreas: crânio e face.
• O PESCOÇO: As regiões são apreciadas: lateral, posterior, 
anterior e esternocleidomastóideo.
• O TRONCO: Ele é responsável por conectar todo o corpo. Está 
posicionado nas seguintes regiões: peitoral, dorsal, perineal e abdominal.
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• MEMBROS SUPERIORES: São constituídos por cinco re-
giões de cada lado, que são denominadas: ombro, braço, cotovelo, an-
tebraço e mão.
Além disso, subdivide-se em três zonas: carpo, metacarpo e 
dedos. Os dedos são conhecidos pelos seguintes nomes: polegar, índi-
cador, médio, anelar e dedo mínimo.
 Os membros inferiores: Eles também são moldados em cinco 
zonas de cada lado: quadril ou glúteo, coxa, joelho, perna e pé.
No pé: O pé é subdividido em três zonas: tarso, metatarsos e 
falanges.
Podemos caracterizar os órgãos da espécie humana da se-
guinte maneira:
 Todo órgão humano tem sua forma e conexões (próximo ou 
distante, com os órgãos mais próximos), um conjunto de vasos sanguí-
neos (venoso, arterial e linfático) e uma distribuição de nervos (motor, 
sensível, organogetativo).
 Eles têm uma expressão externa ou uma projeção nas pos-
turas da pele: a anatomia superficial torna esse aspecto oficial.
 Eles evoluem no curso da vida, seu crescimento e envelhe-
cimento podem vir a apresentar aspectos particulares.
 Pode ser investigado pelo especialista em medicina, exter-
namente e por mecanismos ou dispositivos médicos para a exploração 
do ser vivo internamente.
 Serve para algum propósito e tem uma função isolada ou em 
conjunto com outros órgãos. Sua forma é responsável por sua função, 
mas também depende dela: vem da anatomia funcional.
 A maioria pode estar na capacidade do cirurgião que deseja 
modificá-lo, ressecá-lo ou substituí-lo. Portanto, formas de abordagem 
entre os vários órgãos humanos serão mencionadas.
 Pode ter a estrutura e função modificada por alguma doença 
ou por um tipo de trauma. Essas alterações são características da ana-
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tomia e fisiologia patológica.
 Regiões são aquelas partes em que o corpo humano pode 
ser dividido especificamente.
Na anatomia humana, um sistema é chamado de grupo de 
órgãos coletados que levam a uma função global e são inicialmente 
compostos dos mesmos tipos de tecidos que o compõem. Por exemplo, 
podemos mencionar: o sistema esquelético, o sistema nervoso, o siste-
ma cardiovascular, etc.
Provocadores mais comuns das anomalias, os fatores genéticos são res-
ponsáveis por cerca de 1/3 do total de defeitos congênitos, e ainda 85% das 
anomalias mais conhecidas (Síndrome de Turner, Trissomia dos Autossomas 
21, 18 e 13, Trissomia dos Cromossomos Sexuais, Tetrassomia, Pentasso-
mia, etc). Os problemas podem começar ainda muito cedo, em zigotos com 
menos de 5 dias por exemplo. Um estudo in vitro mais detalhado sobre o 
assunto constatou que mais de 60% dos zigotos que completaram dois dias 
de divisão celular eram anormais. E o caminho da maioria deles já era quase 
certo: o aborto espontâneo.Considerando as anomalias genéticas, tem-se 
dois tipos de alterações: numéricas e cromossômicas. Essas alterações atin-
gem tanto os cromossomos sexuais como os não-sexuais (autossomos). Ge-
ralmente os indivíduos que são acometidos por essas anomalias apresentam 
algum indício morfológico, mas isto não é regra.(ALBERTS, 2011, p 23)
Logo, vemos que a biologia do desenvolvimento atual estuda 
os controles genéticos do crescimento celular e da morfogênese (o pro-
cesso que origina tecidos, órgãos e anatomia).
ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS ESQUELÉTICO, 
ARTICULAR, MUSCULAR, NERVOSO, CIRCULATÓRIO, RESPIRA-
TÓRIO, DIGESTÓRIO, URINÁRIO, REPRODUTOR E ENDÓCRINO
A importância dos sistemas orgânicos se dá pelo conjunto de 
órgãos que de forma sincronizada formam os sistemas que são essen-
ciais para o bom funcionamento orgânico e que veremos ao longo des-
tes subtópicos. Sendo eles:
Sistema esquelético:
O esqueleto humano é responsável pela forma do corpo, pro-
tege os órgãos do corpo e permite o movimento com o apoio dos mús-
culos esqueléticos. Além disso, o esqueleto é uma área de armazena-
mento de minerais importantes e o local onde muitas células do sangue 
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são formadas:
• Suporte e forma
O esqueleto é uma estrutura de suporte que fornece a forma ao 
corpo. Também atua como a estrutura protetora necessária para manter 
os órgãos do corpo protegidos.
Estes músculos são órgãos compactos, com capacidade para se contraírem, 
que se encontram unidos às estruturas ósseas, sendo basicamente constitu-
ídos por dois tipos de tecidos: o conjuntivo e o muscular. O tecido conjuntivo, 
presente em praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo, proporciona 
o suporte e proteção aos tecidos mais especializados, enquanto que o tecido 
muscular é formado pelo agrupamento paralelo de inúmeras células ou fibras 
musculares, elementos muito finos e longos com a capacidade de se contra-
írem.(JUNQUEIRA, 2012, p. 45)
• Proteção
Os ossos do esqueleto protegem os delicados órgãos internos 
e os tecidos moles do corpo, mantendo o corpo interno a salvo de trau-
mas causados por quedas ou feridas.
• Movimento
Os ossos estão ligados aos músculos esqueléticos que permi-
tem que o corpo se mova. Os ossos atuam como niveladores e quando 
os músculos se contraem, puxam o osso e permitem o movimento.
• Produção de células sanguíneas
A hematopoiese ou formação de células sanguíneas ocorre na 
medula óssea vermelha. As células do sangue são essenciais para a 
vida e desempenham um papel importante em manter o corpo saudável.
• Armazenar minerais
Os ossos do esqueleto são capazes de armazenar fósforo e cál-
cio, que podem então ser liberados nas quantidades necessárias, man-
tendo o corpo em um nível de homeostase ou em um estado deequilíbrio.
Sistema articular:
Articulações representam conexões que existem entre os vá-
rios pontos e áreas das superfícies ósseas que compõem o esqueleto 
humano. Embora o movimento dos ossos seja dependente da atividade 
do músculo esquelético inserido no tipo de movimento ou o grau de 
liberdade do mesmo, este é determinado pela natureza da união ou 
ligação entre os ossos e a forma das superfícies articulares conjunta.
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 É necessário antes de iniciar uma análise das articulações 
do corpo e dos movimentos que ele permite, é de vital importância es-
clarecer primeiro alguns termos relacionados a este tópico.
Articulação: O local de união/contato entre dois ou mais ossos, 
tecido cartilaginoso ou cartilagem e osso. 
O movimento da junta: um acidente vascular cerebral corpo 
ou segmento de uma alavanca do osso, normalmente axial ou angular 
(sobre um eixo em particular) e paralelo a um plano, ou sobre um plano 
inclinado de eixo e articulação específica.
Arco de movimento: A amplitude de movimento (grau de des-
locamento) ou deslocamento total angular/axial permitido por qualquer 
parte de segmentos adjacentes do corpo (ou alavancas de osso).
Arco de movimento normal: A quantidade ou excursão total 
através da qual as partes/segmentos do corpo podem se mover dentro 
de seus limites anatômicos de estrutura articular, ou seja, antes de se-
rem interrompidos por estruturas ósseas ligamentares ou musculares.
Flexibilidade: O alcance total (dentro dos limites de dor) de uma 
parte do corpo através de seu arco de movimento potencial. A capacida-
de de um músculo para relaxar e produzir uma força de alongamento. A 
extensibilidade do tecido periarticular (estruturas que envolvem e atra-
vessam as articulações) para permitir o movimento normal ou fisiológico 
de uma articulação ou membro do corpo.
Flexibilidade adequada: O comprimento ideal e o estado de 
elasticidade das estruturas que atravessam as articulações e afetam um 
movimento articular simples ou duplo (como os músculos posteriores da 
coxa que cruzam o quadril e as articulações do joelho).
Alongamento: Descrição de uma atividade que aplica uma for-
ça de deformação ao longo do plano de um movimento.
Exercícios de flexibilidade: termo geral usado para descrever 
exercícios físicos realizados por uma pessoa para o alongamento dos 
tecidos moles (músculos, fáscia, tecido conjuntivo, tendões, ligamentos, 
cápsulas articulares e da pele) deforma passiva (aplicação de força ma-
nual mecânico externo ou estiramento tecidos moles) ou ativamente (o 
estiramento de tecidos suaves executa-se pelo mesmo indivíduo).
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Frouxidão: Descreve o grau de estabilidade de uma articulação, 
que depende de suas estruturas de suporte (ligamentos, cápsula articular 
e continuidade óssea). O grau de movimento anormal de uma articulação.
Sistema muscular:
O sistema muscular é uma rede de tecido corporal que controla 
o movimento de sua estrutura e seus órgãos. Existem três tipos de mús-
culos: esquelético, cardíaco e liso, que fazem parte da massa corporal. 
Sem o sistema muscular, as funções essenciais do corpo não ocorreriam.
• Circulação
O sangue se move através do coração, através de contrações 
coordenadas pelas células dos músculos cardíacos e passa dos átrios 
e ventrículos para os vasos sanguíneos em todo o sistema circulatório 
do corpo.
• Locomoção
Graças ao sistema muscular é que podemos nos mover. Os 
músculos trabalham em conjunto com o sistema nervoso central para 
que o corpo possa se mover. Alguns movimentos são controlados pela 
pessoa e outros são inconscientes.
• Emoção
Sem o sistema muscular, não poderíamos falar, sorrir, ver ou le-
vantar uma sobrancelha. Existem mais de 30 músculos apenas no rosto. 
Os músculos tornam possível expressar nossas emoções no rosto.
• Digestão
O processo de digestão dos alimentos também é produzido gra-
ças ao sistema muscular. Estes músculos causam uma série de contra-
ções conhecidas como peristaltismo, este processo é essencial para a di-
gestão, que é como o alimento é transportado da boca para o estômago.
Sistema nervoso:
Tudo a nossa volta percebemos através dos cinco sentidos, 
dentre eles: tato, visão, olfato, paladar e audição, mas cada um deles é 
controlado não só pelos órgãos dos sentidos, mas a sua ligação ao Sis-
tema Nervoso e, por sua vez, isso está ligado ao nosso cérebro, que é 
responsável por analisar os dados que envia e nos fornece informações 
sobre o nosso ambiente.
Como se fosse um meio elétrico ou de circuitos de comuni-
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cação que diferentes mensagens de diferentes partes do nosso corpo 
são enviadas, a presença do sistema nervoso é essencial para o nosso 
corpo, permitindo não apenas a percepção, mas também age como um 
controle, coordenação e operação dos nossos órgãos vitais, funcionan-
do neste caso automaticamente.
Isso é apenas dependendo da função que está sendo execu-
tada, encontramos o sistema nervoso como dois grandes grupos, de 
acordo com sua utilidade e como ele está "operando":
Sistema Nervoso Somático: Esta parte do Sistema Nervoso 
contempla todas as ações voluntárias que realizamos em nossa relação 
com o meio ambiente, desde as ordens que levam ao movimento do 
corpo, até o controle das diferentes percepções sensoriais.
Sistema Nervoso Autônomo: Como o nome indica, seu funcio-
namento é automático, pois, é responsável por controlar o funcionamen-
to dos diversos órgãos vitais, portanto, não temos nenhuma vontade de 
suas funções ou controle, também chamado de Sistema visceral nervoso.
Sistema circulatório:
O coração é uma bomba, que normalmente bate entre 60 e 
100 vezes por minuto. Em cada batida do coração, ele envia sangue 
para todo o corpo, transportando oxigênio para todas as suas células. 
Depois de distribuir o oxigênio, o sangue retorna ao coração. A partir 
daí, o sangue é bombeado para os pulmões, onde é recarregado com 
oxigênio. Este ciclo é repetido constantemente. O sistema circulatório é 
constituído por vasos sanguíneos que transportam sangue do coração. 
As artérias transportam sangue do coração para o resto do corpo e as 
veias levam-no do corpo para o coração. 
O sistema circulatório transporta oxigênio, nutrientes e hormô-
nios para as células e elimina os resíduos, como o dióxido de carbono. O 
caminho que segue o sangue sempre é na mesma direção, de modo que 
as coisas continuam funcionando como deveriam funcionar. O coração é 
composto por quatro cavidades, duas na parte superior e duas na inferior:
As duas cavidades inferiores são o ventrículo direito e o ventrícu-
lo esquerdo. Essas cavidades bombeiam o sangue para fora do coração. 
Uma parede chamada de septo interventricular separa os dois ventrículos.
As duas cavidades superiores são o átrio direito e o átrio es-
querdo. Os átrios recebem o sangue que entra no coração. Uma parede 
chamada septo interatrial separa os dois átrios um do outro.
Sistema Respiratório
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Independentemente de você estar totalmente desperto e se 
preparando para um compromisso importante ou cochilando durante a 
aula mais sonolenta da tarde, você não terá que pensar em respirar. É 
tão importante para a vida que isso acontece automaticamente. Se você 
não respirasse, não poderia viver. Todos os dias nós respiramos cerca 
de 20.000 vezes. Todas essas respirações não poderiam ocorrer sem a 
ajuda do sistema respiratório, que inclui o nariz, a garganta, a laringe, a 
traqueia e os pulmões. 
Em cada respiração, respiramos ar pelas narinas e boca, e 
com esse ar enchemos os pulmões e depois os esvaziamos exalando. 
Quando inalamos, as membranas mucosas que revestem o interior do 
nariz e da boca aqueceme umedecem o ar. Embora não possamos ver, 
o ar que respiramos é composto de vários gases. O oxigênio é o mais 
importante para nos manter vivos porque as células do nosso corpo 
precisam dele como fonte de energia e para crescer. Sem oxigênio, as 
células do corpo morreriam. O dióxido de carbono é o gás que é produ-
zido como um produto residual quando o carbono é combinado com o 
oxigênio como parte do processo de obtenção de energia do corpo. Os 
pulmões e o sistema respiratório permitem a entrada de oxigênio do ar 
no corpo, bem como a expulsão de dióxido de carbono na expiração.
Sistema Digestório 
Os seres humanos precisam se alimentar para crescer, desen-
volver, cumprir nossas funções vitais diárias e nos manter saudáveis, 
tudo isso requer uma contribuição de energia. O sistema digestivo ou 
aparelho permite-nos incorporar os nutrientes necessários para satis-
fazer as exigências energéticas e de nutrientes essenciais, tais como 
vitaminas e minerais, para estarmos envolvidos no processamento dos 
alimentos que ingerimos, daí a sua enorme importância.
O sistema digestivo do ser humano inclui a boca, o esôfago, 
o estômago, o intestino delgado, o intestino grosso, o reto e o ânus. 
Outros órgãos associados relevantes para o processo de alimentação 
e assimilação são a vesícula biliar, o pâncreas e o fígado. Os alimen-
tos contêm moléculas complexas que devem ser degradadas para uso 
como nutrientes. (MOORE, 2000).
Sistema Urinário
O sistema urinário compreende uma série de órgãos, tubos, 
músculos e nervos que trabalham juntos para produzir, armazenar e 
transportar a urina. O sistema urinário consiste em dois rins, dois urete-
res, a bexiga, dois músculos esfincterianos e a uretra.
O corpo absorve nutrientes dos alimentos e os utiliza para a ma-
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nutenção de todas as funções corporais, incluindo energia e auto reparo. 
Uma vez que o corpo absorve o que precisa do alimento, os resíduos 
permanecem no sangue e no intestino. O sistema urinário trabalha com 
os pulmões, pele e intestinos - que também excretam resíduos - para 
manter os produtos químicos e a água no corpo em equilíbrio. Os adultos 
eliminam cerca de um litro e meio de urina por dia. (JUNQUEIRA, 2000).
Esta quantidade depende de certos fatores, especialmente a 
quantidade de líquidos e alimentos que uma pessoa come e a quantidade 
de líquido que perde quando sua e respira. Certos tipos de medicamentos 
também podem afetar a quantidade de urina que o corpo elimina.
Sistema Reprodutor 
O sistema reprodutivo feminino: é o conjunto de órgãos do cor-
po humano composto de dois ovários (responsáveis pela produção de 
células femininas, também chamadas de óvulos), as trompas de Falópio 
(canal que liga os ovários ao útero), o útero (órgão oco) muito elástico 
em que o bebê se desenvolve durante a gravidez), a vagina (canal que 
conecta o útero com o exterior) e a vulva (parte externa do sistema re-
produtivo formado por duas dobras de pele).
O sistema reprodutor masculino: consiste no pênis (órgão mus-
cular com um ducto interno chamado de uretra através do qual o sêmen 
sai), os testículos (responsáveis pela produção de espermatozoides), 
os ductos deferentes (tubos através dos quais os testículos se comu-
nicam com a uretra), a próstata e as vesículas seminais (produzem sê-
men, fluido no qual os espermatozoides nadam e transportam).
Sistema Endócrino
O sistema de produção de hormônios para regular o funciona-
mento do organismo é chamado de sistema endócrino. Desta forma, o 
sistema endócrino é formado por glândulas, um tecido responsável pela 
síntese dessas substâncias; o mais relevante neste contexto são as 
glândulas testículos, ovários, pâncreas, suprarrenais, hipotálamo, tireoi-
de e glândula pituitária. O sistema endócrino funciona gerando vários 
sinais no nível químico, sinais que receberão uma resposta das células 
que têm os receptores dos hormônios que entram em ação. Assim, os 
hormônios entram na corrente sanguínea e afetam algum aspecto do 
funcionamento do ser vivo em questão. (ABREU, 2000)
O sistema endócrino pode se tornar complexo em seu compor-
tamento, os hormônios nem sempre são usados para afetar diretamente 
as funções do corpo, mas do que é conhecido como sistema de sinais. 
Assim, uma glândula pode emitir um certo hormônio que estimulará a 
produção de outros hormônios que, posteriormente, afetarão alguma 
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função vital. É por este tipo de procedimento que é feita referência a um 
sistema, isto é, a um conjunto de elementos que mantêm os processos 
de forma inter-relacionada para alcançar objetivos diferentes.
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CAPÍTULO 1 
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2015 Banca: UFG Órgão: UFG Prova: Anatomia Humana Ní-
vel: Médio 
Na retirada do bloco visceral torácico, são visualizados os seguin-
tes órgãos: 
(A) coração, pulmões, baço. 
(B) coração, pulmões, timo. 
(C) estômago, ceco, rins. 
(D) baço, timo, rins.
QUESTÃO 2
Ano: 2015 Banca: UFG Órgão: UFG Prova: Anatomia Humana Ní-
vel: Médio 
Na técnica de mumificação, faz-se o esvaziamento quase completo 
das cavidades do corpo, para depois serem retiradas as seguintes 
estruturas do crânio: 
(A) medula espinhal e encéfalo. 
(B) medula oblonga e gânglios. 
(C) meninges e medula espinhal. 
(D) encéfalo e meninges.
QUESTÃO 3
Ano: 2015 Banca: UFG Órgão: UFG Prova: Anatomia Humana Ní-
vel: Médio 
Os planos anatômicos de secção são: 
(A) cranial, caudal, podálico.
 (B) lateral, secante, frontal. 
(C) sagital, transversal, frontal. 
(D) tangente, sagital, caudal.
QUESTÃO 4
Ano: 2015 Banca: UFG Órgão: UFG Prova: Anatomia Humana Ní-
vel: Médio 
O processo conservador que se caracteriza pela transformação do 
cadáver em substância de consistência untosa, mole e quebradi-
ça, de tonalidade amarelo-escura, dando uma aparência de cera ou 
sabão, é denominado: 
(A) saponificação. 
(B) corificação. 
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(C) calcificação. 
(D) embalsamamento.
QUESTÃO 5
Ano: 2015 Banca: UFG Órgão: UFG Prova: Anatomia Humana Ní-
vel: Médio 
O sistema tegumentar é formado pelos seguintes órgãos: 
(A) mamas, glândulas sebáceas, tendões, unhas. 
(B) glândulas sudoríparas, pelos, sinóvia, pele. 
(C) sinóvia, tonsilas, derme, tendões. 
(D) pele, unhas, pelos, mamas
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
O esqueleto humano é responsável pela forma do corpo, protege os 
órgãos do corpo e permite o movimento com o apoio dos músculos 
esqueléticos. Além disso, o esqueleto é uma área de armazenamento 
de minerais importantes e o local onde muitas células do sangue são 
formadas. Nesse sentido, explique o que são músculos esqueléticos. 
TREINO INÉDITO
Assunto: Articulações 
Articulações representam conexões que existem entre os vários 
pontos e áreas das superfícies ósseas que compõem o esqueleto 
humano. Nesse sentido, assinale a alternativa que indica correta-
mente a definição de arco de movimento. 
a. É um grau de deslocamento
b. É um grau de realocamento
c. É um grau de desaparecimento
d. É um grau de reaparecimento
e. NDA
NA MÍDIA
QUAL A DIFERENÇA ENTRE FLEXIBILIDADE E ALONGAMENTO?
Ter uma boa flexibilidade previne lesões como torções, estiramentos 
e rupturas. Uma articulação que tem músculos flexíveis assessorando 
nos movimentos é capaz de suportar cargas altas e tensão nos tendões 
e fibras musculares sem romper. Pessoas com pouca flexibilidade ten-
dem a machucar mais frequentemente as articulações e musculatura 
justamente por não fazerem alongamentos. Boa postura: a Flexibilidade 
permite ao corpo manter o equilíbrio dos músculos anteriores (da parte 
da frente da corpo) e posteriores (da parte de trás) resultando numa 
postura mais alinhada. Má postura, geralmente ocorre devidoa tensão 
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de certos músculos, que, ao se contrair, levam as articulações para fora 
do eixo de equilíbrio. Vide figura abaixo.
Fonte: Marcia Novo 
Data: 2019
Leia na íntegra em: https://horadotreino.com.br/flexibilidade-e-alonga-
mento/
NA PRÁTICA
PREVENÇÃO DE LESÕES
Também existe controvérsia quanto à eficácia do alongamento para pre-
venir as lesões. Segundo Turibio, alguns trabalhos científicos não cons-
tataram redução na incidência de lesões como resultado da prática de 
alongar. Por outro lado, também existem estudos que podem comprovar 
o benefício do alongamento para a redução delas.
Fonte: Igor Christ
Data: Sem data
Disponível em: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/guia/alonga-
mento-exercitar-flexibilidade-deve-ser-pratica-regular-de-todo-atleta.html
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: The salon
Peça de teatro: Jardim das delícias
Acesse os links: https://youtu.be/gS4Z22baLAw
https://youtu.be/dRrMr3zUZKI
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ESTRUTURA E FUNÇÃO CELULAR DAS ORGANELAS
Todos os organismos vivos são compostos de células. Alguns 
organismos, como bactérias, podem existir simplesmente como cria-
turas unicelulares. Outros, incluindo humanos, são compostos de um 
número incontável de células trabalhando juntas para organizar o que 
conhecemos como o ser vivo. Os seres humanos são compostos de 
trilhões de células organizadas em tecidos, como músculos e pele, ou 
em órgãos, como o fígado e o pulmão. (ABREU, 2000)
O funcionamento adequado dos corpos humanos depende de 
estruturas ou órgãos menores, como o coração e os pulmões. As minús-
culas células que compõem esses órgãos têm dentro delas estruturas 
ainda menores conhecidas como organelas. 
CITOLOGIA, HISTOLOGIA E
GENÉTICA
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Essas organelas ajudam as células a fazer seu trabalho. Em ter-
mos de câncer, mudanças nessas organelas podem fazer com que todas 
as células e, finalmente, todo o organismo tenha sérios problemas. Para 
entender melhor como funcionam as células, agora vamos examinar al-
gumas dessas estruturas subcelulares. As organelas que vamos discutir 
estão envolvidas no fluxo de informação dentro das células e na produ-
ção de energia. Além disso, veremos a estrutura que dá forma às células 
e permite que elas se reproduzam. Todas as organelas e processos que 
serão discutidos têm relevância direta para o câncer, porque são as ativi-
dades/atividades celulares que são alteradas com a doença. 
As funções desempenhadas pelo corpo humano são divididas 
e realizadas por diferentes órgãos e tecidos. A comida é digerida no es-
tômago e nos intestinos, os ossos dão a força e a estrutura do corpo, e 
o cérebro atua como o lugar central onde todas as informações são pro-
cessadas e os comandos são enviados para todas as partes do corpo. 
Da mesma forma, funções dentro da célula são divididas em 
diferentes combinações de biomoléculas bem organizadas. Essas es-
truturas são análogas aos órgãos do corpo e são chamadas de orga-
nelas. As organelas são suspensas em um líquido à base de água de 
consistência viscosa. Este fluido é conhecido como o citosol. 
O fluido e as organelas que estão fora do núcleo são chama-
dos, em conunto, citoplasma. O citoplasma é altamente organizado e 
as posições das organelas são ativamente controladas. Veja a imagem 
abaixo para uma breve descrição das funções de algumas das organe-
las presentes em uma célula típica.
Figura 01 - Organelas presentes em uma célula típica
 
Fonte: Mundo Educação (2019)
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É possível mencionar que é ver o núcleo como o cérebro da 
célula. Nosso material genético (DNA), na forma de cromossomos, é ar-
mazenado nessa organela. O núcleo é esférico e está rodeado por duas 
membranas. Como estipulado no capítulo anterior, as membranas celu-
lares são constituídas por duas camadas de lipídios, uma contra a outra.
Figura 2 - Núcleo
 
Fonte: Mundo Educação (2019)
Como mostrado na figura, o núcleo é o lar dos cromossomos. 
Os cromossomos são compostos de longas faixas de DNA. Na anima-
ção que está nessas cartas podemos observar que o DNA em um cro-
mossomo é altamente organizado e serpenteado. Os cromossomos po-
dem ser copiados ou replicados para a divisão celular. Um cromossomo 
não replicado consiste em apenas uma molécula de DNA que contém 
milhares de genes. O DNA nos cromossomos atua como um mapa para 
guiar todas as atividades da célula.
Aqui estão alguns pontos-chave da nossa composição genética:
1 ° Temos dois conjuntos de cromossomos; um é contribuído 
por cada par na forma de um gameta (óvulo ou espermatozóide). As 
células humanas geralmente contêm 46 cromossomos, 23 de cada par.
2 ° Os cromossomos são formados por um complexo de DNA e 
proteínas. Este complexo é chamado cromatina.
3 ° Os genes são seções de DNA que contêm informações para 
a produção de moléculas específicas, como proteínas. Eles são importan-
tes no desenvolvimento do câncer, pequenas alterações na sequência de 
nucleotídeos de um gene podem alterar o comportamento de uma célula.
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As mitocôndrias são a fonte de energia das células. Uma gran-
de parte da energia que as células (e, portanto, todos os indivíduos) 
exigem para funcionar vem de biomoléculas, como açúcares e gorduras 
que são obtidos a partir de alimentos. As mitocôndrias tomam as me-
didas finais para transformar alimentos em energia. Como o núcleo, as 
mitocôndrias são cercadas por uma membrana dupla.
Figura 3 - Mitocôndrias
 
Fonte: Mundo Educação (2019)
Como a queima de gasolina em um motor de combustão, o pro-
cesso de produção de energia não é completamente eficiente e produz 
subprodutos que frequentemente têm efeitos indesejáveis. A produção 
de energia nas mitocôndrias leva à produção de substâncias químicas 
que podem danificar o DNA e, portanto, causar alterações genéticas. 
Considera-se que estes subprodutos perigosos podem contribuir para 
mutações observáveis nas células cancerígenas.
Os ribossomos são feitos de dois complexos que contêm RNA e 
proteína. Os ribossomos estão localizados no citosol e são bastante nu-
merosos. Estes são responsáveis por ler o RNA e por usar a informação 
decodificada para produzir proteínas em um processo chamado tradução. 
A tradução será discutida em mais detalhes na seção Gene Function.
Figura 4 - Ribossomos
 
Fonte: Mundo Educação (2019)
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O citoesqueleto é uma rede complicada de proteínas que atra-
vessam o citoplasma das células. O citoesqueleto é composto por uma 
grande variedade de proteínas. Essas proteínas geralmente formam 
longos fios torcidos que parecem um cabo elétrico ou os fios que sus-
tentam as pontes. Como esses componentes feitos pelo homem, as 
proteínas que compõem o citoesqueleto são tão fortes quanto flexíveis.
Figura 5 - Citoesqueleto
 
Fonte: Mundo Educação (2019)
Um tipo importante de filamento, a actina, é composto de lon-
gas cadeias (polímeros) da proteína actina. A imagem abaixo mostra os 
filamentos de actina em uma célula endotelial (vaso sanguíneo) de um 
tecido. Os fios amarelos são as formas polimerizadas da proteína (acti-
na) e o vermelho indica a presença de unidades individuais da proteína. 
Outros filamentos críticos do citoesqueleto são os microtúbulos. Eles tam-
bém são polímeros, e eles são compostos da proteína tubulina. A imagem 
abaixo mostra os microtúbulos em uma célula endotelial bovina.
A imagem abaixo ilustra as fibras de actina e microtúbulos em 
células endoteliais, mostrando sua prevalênciae estrutura. As fibras de 
actina aparecem vermelhas, os microtúbulos são verdes e os núcleos 
das células são azuis.
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Figura 6 - Fibras de actina
 
Fonte: Mundo Educação (2019)
Deste modo, o citoesqueleto tem várias funções principais:
• Fornece a estrutura celular e atua como um andaime para a 
fixação de várias organelas.
• É responsável pela capacidade das células de se moverem.
• É necessário para a divisão adequada das células durante a 
reprodução celular.
As mudanças no citoesqueleto são observadas nas células can-
cerígenas. Várias vezes, as células cancerígenas mostram um aumento na 
sua mobilidade. De fato, a disseminação metastática do câncer depende 
da invasão de tecidos vizinhos pelas células tumorais. Por fim, o papel es-
sencial do citoesqueleto na proliferação de células levou ao uso de drogas 
que inibem o citoesqueleto como drogas anticâncer. (MOORE, 2000).
Por outro lado, através da observação com um microscópio de 
uma central elétrica ou tecido animal, faz-se necessário observar que 
consiste em pequenas unidades semelhantes em conjunto, as células, 
que são a base estrutural e funcional dos seres vivos. A partir de estudos 
por Robert Hooke (1665), a "célula" designa pequenas cavidades da pa-
rede que consiste basicamente de celulose. Todos os organismos vivos 
microscópicos, que têm vida independente, ou seja, corpos colocados 
num ambiente com condições adequadas de oxigênio, CO2, nutrientes, 
pH e o metabolismo das células, são mantidos na temperatura aplicada.
Os organismos podem ser unicelulares e multicelulares. São 
microrganismos unicelulares, tais como bactérias e, multicelular, no en-
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tanto, que consistem em vários tipos de células, cada um dos quais 
executa determinadas funções especializadas.
As células podem ser de dois tipos: procariotas, quando o ma-
terial genético é livre no citoplasma, sem qualquer membrana que isola 
e eucarióticos, quando o material genético é isolado por meio de um 
sistema de membrana que forma o núcleo da célula. (MOORE, 2000).
Já a teoria celular afirma essencialmente que todos os orga-
nismos são compostos de células e elementos que eles produzem. O 
estudo das células é devido ao trabalho científico de muitos pesquisa-
dores, que começou no século 17 com o uso de lentes e com a invenção 
do microscópio. No início do século XIX, com as descobertas de vários 
autores, a teoria celular começou a ser elaborada e definida.
Atualmente, a teoria celular levanta o seguintes hipóteses:
• A célula é a unidade estrutural e funcional dos organismos vivos.
• As células de um organismo determinam suas características 
estruturais e funcionais.
• As células se originam de outras células e a continuidade é 
mantida através da informação contida no material genético celular.
• A célula é, portanto, a unidade da matéria viva.
Já a forma das células é muito variável e existem vários fatores 
que determinam isso. Em geral, a forma depende da função desempe-
nhada pela célula; por exemplo, as células musculares, especializadas 
em contração, têm uma forma alongada e as células nervosas, especia-
lizadas na condução de estímulos, têm extensões longas que se ramifi-
cam. (JUNQUEIRA, 2012).
Outras células, como as células brancas do sangue, assumem 
uma forma esférica devido à tensão superficial dentro dos vasos sanguí-
neos, mas quando as deixam exercitar suas funções de defesa, apresen-
tam uma forma irregular com pequenos prolongamentos ou pseudópodos 
que facilitam seu movimento. As células do epitélio que estão muito próxi-
mas são poliédricas e podem ser achatadas, cúbicas ou cilíndricas.
Este conceito é transferido para cada uma das criações da na-
tureza em particular, tendo em nosso corpo a unidade mínima conhe-
cida como célula, sendo a base da formação de diferentes tecidos e 
formando órgãos e estruturas que permitem o desenvolvimento, rege-
neração e crescimento. Isto é possível devido ao fenômeno conhecido 
como divisão celular, sendo esta a habilidade de uma célula de poder se 
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dividir para dar origem a novas células, e estas, por sua vez, replicam 
novamente para formar um organismo complexo, gerando crescimento 
e desenvolvimento em todos seres vivos, para os quais a energia é re-
querida através da alimentação. (JORDE, 1980)
Por fim, uma das formas mais conhecidas em relação à re-
produção celular é uma metodologia chamada bipartição, em que pela 
célula mãe se pode obter duas que terão um comportamento e uma 
funcionalidade semelhante para a fonte de onde elas saíram.
 A GENÉTICA HUMANA
De acordo com Jorde (1980), a genética é uma disciplina de 
grande projeção para o futuro. De fato, o campo de aplicações para o 
conhecimento que envolve genética é enorme, aplicações que, em mui-
tos casos, servirão para resolver problemas de enorme complexidade. 
A genética se desenvolveu enormemente nas últimas décadas, um de-
senvolvimento que levou ao sequenciamento da informação do genoma 
humano, assim como de outros animais. 
Sem dúvida, esses desenvolvimentos levarão a novos cenários 
que significarão grandes controvérsias em um nível ético e filosófico. Com 
o passar dos anos, certamente veremos um aumento nessas questões 
quando o entendimento do escopo em aplicações específicas aumentar.
A genética hoje tem um amplo relacionamento com a teoria 
evolutiva. Com efeito, estabelece que as variações dentro das espécies 
são devidas a mutações que são realizadas de forma aleatória. Essas 
mudanças estão relacionadas a mudanças nos genes, com a possibili-
dade de supressão de alguns ou aparência de outros. (JORDE, 1980).
Como algumas dessas modificações implicarão em uma adap-
tação ao meio ambiente, ou seja, um aumento nas possibilidades de 
desenvolvimento e reprodução, essas modificações positivas tenderão 
a perdurar ao longo do tempo, passando para as gerações seguintes. 
Pelo contrário, as características menos indicadas em termos de adap-
tabilidade serão desencorajadas.
A genética conseguiu desvendar o genoma humano, a sequên-
cia de informações que explica a evolução do desenvolvimento biológico 
de uma pessoa. Esse conhecimento pode ser vital no futuro, especial-
mente no que diz respeito ao tratamento de doenças ou ao conhecimen-
to mais profundo delas. Essa investigação teve algumas consequências 
imprevistas, como a constatação de que uma parte importante da se-
quência não tinha uma função definida, fato que levou alguns especia-
listas a classificá-la como "lixo". A verdade é que, a este respeito, ainda 
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há muitas questões que hoje são difíceis de resolver. 
A genética pode encontrar algumas soluções em relação a mui-
tos desafios que existem hoje. Algumas dessas soluções já viram a luz. 
Um exemplo desta circunstância pode ser oferecido pela modificação ge-
nética que foi feita a diferentes alimentos, uma modificação que os tornou 
mais resistentes a diferentes pragas, tornando os rendimentos muito mais 
elevados. Este tipo de uso certamente irá percorrer um longo caminho, 
com mais e mais casos de organismos modificados, uma circunstância 
que, sem dúvida, desperta um amplo debate ético. (JORDE, 1980)
Todos os organismos vivos são portadores de informação co-
dificada. Isso, que hoje parece óbvio para nós, na época era chocante 
e anti-intuitivo. A revolução da informação e teoria da informação não 
tinham mostrado a lógica e "intuição" destes aspectos: não há nada nos 
fatos que não vivem senão pelo homem que corresponde aos sistemas 
genótipo. Mendel foi o primeiro a perceber a natureza de organismos, a 
dicotomia entre o genótipo e o fenótipo.
Embora estes conceitos tenham sido subsequentemente in-
troduzidospela dinamarquesa W. Johannsen em 1911. A essência do 
mendelismo era a consciência da ruptura, nunca antes clara, entre o 
processo de herança e o processo de desenvolvimento. Entre transmis-
são e expressão, um conjunto de fatores internos, genes e estado gené-
tico interno de cada indivíduo (genótipo) herdado é uma consequência 
das leis dinâmicas que regula a passagem dessas entidades de pais 
para filhos. As duas leis da herança são leis de transmissão, elas não 
fazem referência à aparência do organismo (o fenótipo).
Segundo Jorden (1980), o fenótipo com respeito à herança, é um 
epifenómeno sem interesse, como este é um processo causal diferente: 
o processo de epigenética ontogenia dependendo do estado de genes, 
mas não as leis da sua herança. O genótipo é transmitido e expresso e 
o fenótipo é a expressão do genótipo. Genótipo e fenótipo são conceitos 
estruturais, são entidades. Transmissão e expressão referem-se a pro-
cessos associados ao genótipo: o genótipo é transmitido e expresso.
Fenótipo: É determinado como qualidades físicas observáveis em 
um organismo, incluindo sua morfologia, fisiologia e comportamento em to-
dos os níveis de descrição. As propriedades observáveis de um organismo.
Genótipo: Esta classe relaciona-se com o estado dos fatores 
hereditários internos de um organismo, seus genes e, por extensão, seu 
genoma. O conteúdo genético de um organismo.
O fenótipo e o genótipo são identificados em apenas um nível: 
o DNA. Pela primeira vez na história, agora o genótipo é também um 
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fenótipo, é um caráter observável, uma expressão da realidade material 
do genótipo. (JORDE, 1980)
Um conhecimento profundo do sistema genético requer conhe-
cimento como genótipo que está associado com o fenótipo, como o fe-
nótipo, por sua vez, está relacionado com o genótipo (por causa das leis 
que variam do genótipo ao fenótipo não necessita de ser o mesmo que 
aqueles fenótipos e genótipos, como mostrado, por exemplo, na exis-
tência de dominância e o código de redundância), e finalmente como o 
genótipo parental cresce em genótipos crianças. Enquanto este último 
processo é praticamente resolvido, existe apenas um conhecimento li-
mitado das rotas causais dos outros processos.
A relação entre fenótipo e genótipo é complexa, onde as rela-
ções entre alelos dentro de um gene (relações de dominância) e intera-
ções entre genes entram em jogo. Estes não são determinados apenas 
pelo estado dos genes, mas também pela sequência de ambientes para 
os quais cada genótipo passa durante o seu desenvolvimento: a norma 
da reação. A descrição do fenótipo de um indivíduo, portanto, tem uma 
dimensão temporal. Quando o fenótipo é descrito em um nível próximo 
ao genótipo, o componente de interação entre os genes e o ruído as-
sociado ao desenvolvimento é menor e as relações entre os dois níveis 
podem ser determinadas mais claramente. 
O caso mais óbvio é o do menor nível de descrição possível: o 
nível do DNA. A sequência de um gene determina completamente o ge-
nótipo desse gene e, como o genótipo pode ser lido, é possível inferir o fe-
nótipo do genótipo que elimina o desenvolvimento. O nível imediatamen-
te superior, o RNA mensageiro, já apresenta componentes de elaboração 
da mensagem, como a edição ou processamento do RNA. O próximo 
nível, a proteína especificada pelos genes, tem uma relação exaustiva 
(de um para muitos) devido à degeneração do código. (MOTTA, 1980)
Por fim, há também uma modificação da estrutura secundária e 
terciária sob a influência de outros genes além daqueles especificados 
pela proteína. A divisão, migração e diferenciação celular que acom-
panha a síntese proteica durante o processo ontogênico introduz um 
número crescente de interações, adicionando uma maior contingência 
às relações entre fenótipo e genótipo.
TECIDO EPITELIAL. PELE E ANEXOS. TECIDO CONJUNTIVO. TE-
CIDO ÓSSEO. TECIDO CARTILAGINOSO. TECIDO NERVOSO. TE-
CIDO MUSCULAR. CÉLULAS DO SANGUE. SISTEMA IMUNITÁRIO 
E ÓRGÃOS LINFÓIDES
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Segundo Lopes (2006), o termo "tecido" refere-se a um grupo 
de células semelhantes que formam um tecido. É caracterizado como 
sendo uma combinação de células iguais, um tecido que tem a mesma 
função em qualquer parte do corpo. A união entre os tecidos molda os 
diferentes órgãos. 
Com base na estrutura física e na função que desempenham, 
os tecidos são divididos em 4 classificações:
• Tecido epitelial;
• Tecido conjuntivo;
• Tecido muscular;
• Tecido nervoso;
Vamos ver informações mais detalhadas sobre cada um deles.
O tecido epitelial
Este é um tecido superior que cobre todos os órgãos e o corpo. 
Está dividido em duas classificações gerais: epitélio simples e epitélio 
estratificado. O epitélio simples refere-se a uma única camada de epi-
télio. Está presente em locais onde a filtração ou difusão é necessária. 
Por exemplo, está presente nos néfrons dos rins para filtrar o sangue, 
ou para a difusão de oxigênio dos pulmões para o sangue. 
Baseado na forma das células nesta camada, pode ser diferen-
ciado como simples epitélio colunar cubóide simples e escamoso sim-
ples. O epitélio estratificado é um epitélio multicamadas. Isso difere com 
base na forma da camada superior e na forma das células nas camadas 
inferiores. As células da camada superior podem ser queratinizadas e 
desidratadas para proteger do calor, micróbios, desgaste, produtos quí-
micos, etc. Este tipo de camada é visto na pele. Considerando a forma 
das células da camada inferior, o epitélio difere como um cuboidal colu-
nar estratificado. Existe outro tipo chamado epitélio de transição. 
Este tipo de tecido está presente na bexiga urinária. As células 
são cuboidais ou colunares em um estado relaxado. Mas quando há 
uma carga, eles se esticam e se acomodam para acomodar a urina. Por 
outro lado, o epitélio glandular é o que está presente nas glândulas.
O tecido conjuntivo
Este tecido, como o próprio nome sugere, está criando cone-
xão entre outros tecidos. Alguns exemplos são tecido adiposo e tecido 
reticular. Este tecido conjuntivo é dividido em:
• Tecido conjuntivo frouxo
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• Tecido conjuntivo denso
• Tecido cartilaginoso
• Tecido ósseo
• Tecido conjuntivo líquido
• Tecido muscular
Como o próprio nome sugere, este tecido dá forma aos múscu-
los do corpo. Está dividido em 3 tipos:
• tecido muscular esquelético
• tecido muscular cardíaco
• tecido muscular liso
O tecido muscular esquelético é anexado ao esqueleto, espe-
cialmente em ossos longos. Eles são músculos voluntários, isto é, estão 
sob o controle da nossa vontade. Eles nos ajudam a nos mover de um 
lugar para outro. O tecido muscular cardíaco está presente no coração. 
Como os músculos esqueléticos, eles têm estrias, mas a diferença é 
que eles têm ramificações. Este tipo de músculo permite que o coração 
bombeie o sangue. Os músculos lisos têm uma estrutura em forma de 
cone. Eles ajudam na contração e relaxamento de órgãos como os pul-
mões, o estômago, o útero, etc. Eles são involuntários em sua natureza 
e são controlados pelo cérebro.
O tecido nervoso
Este tecido está presente principalmente no cérebro e na me-
dula espinhal. Tem dois tipos de tecido, a célula nervosa e a neuroglia. 
As células nervosas são as células mais longas do corpo. Elas transmi-
tem impulsos do cérebro para outras partes do corpo e vice-versa. Este 
tecido opera através do uso de substâncias químicas biomoleculares 
chamadas neurotransmissores. 
A neuroglia é um tecido de ligação em torno dos neurônios que 
ajuda a proteger as células nervosas contra danos. Ao contrário de ou-
tras células, essas células não se multiplicam. Elas se formam durante o 
nascimento e duram até a morte. Se sofrer algum dano, a perda de sua 
função pode ocorrer para sempre.Por outro lado, no que diz respeito às células do sangue, estas 
são responsáveis pelo bom funcionamento orgânico no que tange ao 
fornecimento de oxigênio, controle de hemostasia e indicador infeccio-
so. O sangue é um fluido vital, transporta nutrientes essenciais e oxigê-
nio para todos os tecidos e órgãos do corpo. Cerca de 45% do volume 
total de sangue é composto por células: glóbulos vermelhos ou eritró-
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citos, glóbulos brancos e plaquetas, principalmente. O volume restante 
é o plasma, isto é, a parte líquida na qual as células estão suspensas.
A quantidade total de sangue depende de vários fatores, como 
peso, altura e sexo. Um homem pesando 70 quilos, por exemplo, tem cer-
ca de 5 litros de sangue, enquanto uma mulher de 56 anos tem cerca de 
4 litros. Para cada litro de sangue, uma pessoa saudável tem cerca de 5 
trilhões de glóbulos vermelhos, 375 trilhões de plaquetas e 6 trilhões de 
glóbulos brancos. Essas células são renovadas constantemente, porque 
seu tempo de vida é curto (aproximadamente 120 dias para os glóbulos 
vermelhos, entre 13 e 20 para os brancos e apenas 10 para as plaquetas).
Vale destacar que os glóbulos vermelhos transportam oxigênio 
dos pulmões para todos os tecidos porque contêm hemoglobina, uma pro-
teína que, além de dar ao sangue sua cor vermelha, é responsável pela 
fixação das moléculas de oxigênio. Os glóbulos brancos defendem o corpo 
de doenças infecciosas. Eles formam anticorpos e combatem infecções.
As plaquetas ajudam a controlar o sangramento. Eles aderem 
às superfícies danificadas dos vasos sanguíneos e permitem que os 
fatores de coagulação se acumulem. O plasma é o fluido que transporta 
todas essas células, além de outras substâncias, como proteínas, hor-
mônios e fatores de coagulação.
É bem verdade que o sangue é utilizado como terapia. A terapia 
de transfusão atual procura substituir no paciente apenas o componen-
te de sangue que foi perdido ou não funciona. Em vez de usar sangue 
total doado, como era costume no passado. Transfusões de glóbulos 
vermelhos, plaquetas ou plasma são agora realizadas separadamente.
Os glóbulos vermelhos são usados em pacientes submetidos a 
grandes cirurgias, trauma, sangramento gastrointestinal e parto. As pla-
quetas são transfundidas para pacientes com leucemia, transplantadas 
ou em quimioterapia. Pacientes com câncer necessitam de transfusões 
frequentes e constantes de glóbulos vermelhos e plaquetas. O plasma 
é necessário em pacientes com sangramento ou sangramento devido a 
deficiências dos fatores de coagulação.
Por fim, devemos dar destaque a respeito do sistema imunitário e 
órgãos linfoides. O sistema linfoide é composto por vários tipos de células:
Linfócitos
De acordo com Junqueira (2012), os linfócitos são células aces-
sórias, principalmente macrófagos e outras células apresentadoras de 
antígeno (APC) (em alguns casos) células epiteliais que funcionalmente 
são organizadas em dois tipos de órgãos linfoides:
Órgãos linfoides primários ou centrais são aqueles que forne-
cem o ambiente para a maturação dos linfócitos (linfopoiese), de modo 
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que os linfócitos adquirem seu repertório de receptores específicos para 
cada tipo de antígeno; os linfócitos são selecionados para que possuam 
autotolerância (evitar autoimunidade).
Os órgãos linfoides primários são:
• o timo, onde os linfócitos T amadurecem
• a medula óssea no adulto como um órgão de maturação dos 
linfócitos B
No feto inicial essa função é tomada pelo fígado, embora seja 
gradualmente substituída pela medula. Nas aves, o equivalente funcio-
nal da medula é o saco de tecido.
Órgãos linfoides secundários ou periféricos são aqueles que 
fornecem o ambiente para os linfócitos interajam uns com os outros, ou 
com as APCs e outras células acessórias, e para que eles entrem em 
contato com o antígeno. Eles espalham a resposta imune ao resto do 
corpo. (JUNQUEIRA, 2012)
Os órgãos linfoides secundários são:
• os gânglios linfáticos, que coletam Ag dos tecidos
• o baço, que coleta Ag do sangue
Por fim, nos tecidos linfoides associados a mucosas (MALT), 
coletam Ag em membranas mucosas na resposta secundária, a medula 
óssea também atua como um órgão secundário.
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CAPÍTULO 2 
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2015 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC – 2015 – 
UFF – Técnico de Laboratório/ Histologia
O tecido epitelial é dividido primariamente em epitélios:
(A) simples e compostos.
(B) simples e estratificados.
(C) mórficos e amórficos.
(D) coráveis e não coráveis
(E) glandular e de revestimento.
QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA – PE Prova: 
CESPE – Polícia Científica – Ciências Biológicas e Biomedicina
No que se refere às medidas profiláticas que podem contribuir para 
a prevenção de doenças provocadas por parasitas, assinale a op-
ção correta.
(A) Espécies de parasitas do gênero Fasciola são transmitidas pela in-
gestão de carne de frango, por isso a higienização de granjas é conside-
rada uma medida profilática eficaz no combate a esse parasita.
(B) Para se prevenir de doenças causadas por tênias — popularmente co-
nhecidas como solitárias —, deve-se andar sempre com os pés calçados.
(C) A ingestão de carne bem cozida previne a ancilostomose, doença 
causada pelo parasita Ancylostoma.
(D) Para se prevenir contra a esquistossomose, deve-se evitar o contato 
com água que possa estar contaminada com caramujos infectados por 
esse parasita.
(E) A pele e a mucosa funcionam como barreiras físicas para impedir a 
entrada de larvas do parasita Necator americanus no ser humano, por isso 
andar calçado não constitui uma medida profilática contra esse parasita
QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: COPEV-UFAL Órgão: UFAL 
É constituído por células uninucleadas, núcleos centralizados; o ci-
toplasma apresenta miofibrilas que formam discos claros e escuros; 
além disso, essas células se colocam em continuidade umas com as 
outras através de discos intercalares e apresentam ainda, contrações 
rápidas e involuntárias. Qual tecido apresenta a descrição acima?
(A) Tecido conjuntivo
(B) Tecido epitelial
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(C) Tecido muscular estriado cardíaco
(D) Tecido muscular estriado esquelético
(E) Tecido muscular não estriado
QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IFTO Prova: IFTO – 2019/ Biologia
As células, menores unidades estruturais e funcionais dos seres 
vivos, agrupam-se em tecidos. Os tecidos básicos corporais são 
citados abaixo. Associe-os com suas características básicas:
I. Tecido epitelial
II. Tecido conjuntivo
III. Tecido muscular
IV. Tecido nervoso
( ) Constituído por células alongadas e ricas em filamentos contráteis. 
Permite o movimento de substâncias e líquidos pelo organismo.
( ) Apresenta justaposição das células e pouca matriz extracelular, 
formando a lâmina basal. Essas células realizam vários processos 
metabólicos
como síntese e secreção.
( ) A matriz extracelular regula o comportamento das células, além 
de proporcionar suporte estrutural ao tecido.
( ) Apresenta abundância e variedade de células, mas é pobre em 
matriz extracelular. Possui glicosaminoglicanos que conferem 
uma estrutura de gel ao líquido tissular, permitindo a difusão entre 
capilares e células.
Assinale a alternativa com a sequência correta da correlação:
(A) III – II – I – IV
(B) IV – III – I – II
(C) II – I – IV – III
(D) I – IV – III – II
(E) III – I – II – IV
QUESTÃO 5
Ano: 2017 Banca: IFCE Órgão: IFCE Prova: IFCE – 2017 – Técnico 
de Laboratório - Biologia
Todas as membranas plasmáticas e algumas membranas das orga-
nelas citoplasmáticas contêm carboidratos, que estão localizados 
na superfície externa das membranas e servem como sítios de re-conhecimento celular. Com relação aos carboidratos das membra-
nas, é incorreto afirmar-se que
(A) os carboidratos ligados a proteínas são dissacarídeos.
(B) os carboidratos associados às membranas podem estar ligados co-
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valentemente a lipídeos ou proteínas, formando glicolipídeos ou glico-
proteínas, respectivamente.
(C) as unidades de carboidratos dos glicolipídeos geralmente se es-
tendem no lado externo da membrana, onde servem como sinais de 
reconhecimento entre as células.
(D) as cadeias de oligossacarídeos são adicionadas às proteínas de 
membrana dentro do retículo endoplasmático e são modificadas no 
complexo de Golgi.
(E) as glicoproteínas permitem a uma célula ser reconhecida por outras 
células e por proteínas
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Segundo Lopes (2006), o termo "tecido" refere-se a um grupo de células 
semelhantes que formam um tecido. É caracterizado como sendo uma 
combinação de células iguais, um tecido que tem a mesma função em 
qualquer parte do corpo. A união entre os tecidos molda os diferentes 
órgãos. Nesse sentido, cite as classificações do tecido.
TREINO INÉDITO
Assunto: Mitocôndrias 
Sobre a função das mitocôndrias no organismo, assinale a alterna-
tiva correta:
a. fonte de energia das células
b. fonte de supressão da energia
c. fonte de extinção da energia
d. fonte de liquidação da energia
e. NDA
NA MÍDIA
POR QUE O CIENTISTA CHINÊS QUE DIZ TER EDITADO GENES DE 
BEBÊ CAUSOU REVOLTA ENTRE PESQUISADORES
Um pesquisador chinês levantou dúvidas e repulsa na comunidade cien-
tífica ao afirmar ter trabalhado na criação de bebês humanos genetica-
mente editados. O professor He Jiankui disse que duas meninas gêmeas, 
nascidas há algumas semanas, tiveram seus DNAs alterados enquanto 
ainda eram embriões, para evitar que contraíssem o vírus HIV.A decla-
ração dele - filmada pela agência de notícias Associated Press - não foi 
confirmada por outros pesquisadores. Integrantes da comunidade cien-
tífica disseram que a ideia de editar genes de bebês humanos é "mons-
truosa”. Procedimentos como este são proibidos na maioria dos países.
Fonte: Michelle Roberts
Data: 25/11/2018
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Leia na íntegra em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-46325617
NA PRÁTICA
A GENÉTICA HUMANA NOS LIVROS DIDÁTICOS BRASILEIROS E 
O DETERMINISMO GENÉTICO
O tratamento da genética humana no ensino de genética pode ter por 
objetivo aproximar o assunto da realidade do aluno e ilustrar que os 
mecanismos gênicos não são exclusivos de outras espécies. Sendo os 
livros didáticos um dos principais recursos utilizados na escola, esta 
pesquisa teve por objetivo verificar quais características humanas são 
mencionadas nos livros didáticos brasileiros e como são abordadas, 
propiciando ou não ao aluno a compreensão da complexidade da ex-
pressão de suas características. Foram analisados livros aprovados 
pelo Programa Nacional do Livro Didático, quantificando as caracterís-
ticas humanas citadas e categorizando-as de acordo com o seu modo 
de tratamento. Os resultados demonstram que as características são 
menos priorizadas dentro dos livros didáticos; são em sua maioria des-
critas como monogênicas; e estão pouco relacionadas com informações 
sobre a influência do ambiente em sua expressão, podendo propiciar 
uma visão determinista da genética
Fonte: Luana de Souza Prochazka/ Fernanda Franzolin
Disponível em: Ciênc. Educ., Bauru, v. 24, n. 1, p. 111-124, 2018
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: Splice
Peça de teatro: Everybody
Acesse os links: https://youtu.be/51o8szLbFfI
https://youtu.be/ZVr53Yh0ed8
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REVISÃO ANATÔMICA DA PELE FISIOLOGIA. MEIO INTERNO. 
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE. LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS (DISTRI-
BUIÇÃO E MOVIMENTO DA ÁGUA, EDEMA, REGULAÇÃO DO 
EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO, ATIVIDADE TAMPÃO).
A pele, o maior órgão do corpo humano, é composta por três 
camadas superficiais perfeitamente identificadas como:
Epiderme
Mais conhecida como um epitélio plano estratificado e querati-
nizado que abriga quatro camadas que, por sua vez, compreendem um 
grande número de células e estratos, tais como:
FISIOLOGIA
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• Estrato basal
• Estrato espinhoso
• Estrato granulado
• Estrato córneo (camada corneana)
 
Incluindo a camada córnea, a espessura da epiderme é de 
aproximadamente 0,04 e 04 mm, uma vez que, dependendo da região 
cutânea, esses dados podem variar. Abriga as células de Langerhans 
(sistema imunológico), células de Merkel (sistema nervoso), melanóci-
tos (pigmento natural) e 90% das células epidérmicas (queratinócitos). 
Além de ter três áreas que em um nível funcional são renovadas perma-
nentemente. (JUNQUEIRA, 2012)
I. Zona proliferativa (estrato basal): regeneração celular.
II. Zona de diferenciação (camada espinhosa ou maturação 
granular e diferenciação celular.)
III Zona Funcional (camada corneana): descamação, elimina-
ção de células mortas e formação de uma camada protetora de córnea.
 A pele também resulta em:
• Queratinização - A formação dos estratos da epiderme é a evi-
dência morfológica da fase de maturação e diferenciação das células, cujo 
objetivo é adquirir sua queratinização e obter sua diferenciação terminal.
• Citoqueratina - É conhecido como tonofibrilas ou proteínas fi-
brosas que integram os filamentos intermediários de um cito esquelético 
intracelular peculiar às células epiteliais, unhas e cabelos.
• Querato-hialina - A Querato-hialina é responsável pela forma-
ção dos grânulos compostos por filamentos e células visíveis do estrato 
granuloso do nervo trigeminal. É o iniciador da formação de queratina 
macia que está localizada na epiderme e em algumas partes do cabelo.
• Os corpos laminares são grânulos esféricos com alto teor de 
lipídios e enzimas que são produzidos na camada granulosa e espinho-
sa da pele, que migram para atingir o citoplasma.
• Proteínas para o reforço de membrana. Nós temos dois tipos 
de proteínas. Proteínas Integrais e Proteínas Periféricas e a função de 
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cada uma é determinada pela sua composição natural, elas podem ser:
Transportadoras: são aquelas proteínas com a capacidade de 
assumir várias formas que permitem fornecer acesso a produtos, ativos 
ou substâncias específicas.
Canais: são glicoproteínas integrais que simulam poros que 
permitem a entrada ou saídas de substâncias na célula.
Enzimas: atuam como catalisadores de todas as reações exis-
tentes na superfície da membrana e podem ser periféricas ou integrais.
Receptores: eles têm a qualidade de reconhecer as moléculas 
específicas às quais eles podem se juntar. Estas proteínas são capazes 
de reconhecer um neurotransmissor, um hormônio ou um nutriente que 
é necessário para o desempenho celular.
Âncoras do citoesqueleto: servem para a correta fixação dos 
filamentos do citoesqueleto, conhecidas como proteínas periféricas lo-
calizadas na região do citosol.
Identificador celular: são glicolipídios e glicoproteínas inatas em 
cada indivíduo com a qualidade de reconhecer células de outro organis-
mo. Entre aqueles que destacam o sangue que contêm marcadores ABO 
responsáveis por garantir que o sangue em uma transfusão seja compa-
tível com o sangue em ambos os indivíduos. (JUNQUEIRA, 2012)
Derme
A derme é dividida em:
Estrato papilar
É a camada mais superficial constituída por tecido conjuntivo 
fino, células, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. Em sua superfície, 
encontramos um grande número de capilares que explicam como a nu-
trição é alcançada na epiderme.
Estrato reticular
Além de ser a camada maisprofunda é responsável por forne-
cer a firmeza ao tecido da pele, tem uma profundidade ou tecido sub-
cutâneo semelhante e é por isso que às vezes eles se confundem com 
a variável que a camada reticular possui, ou seja, uma camada menos 
espessa, rica em fibras nas quais vários anexos de pele, como nervos 
e vasos, são alojados. 
As células
As características do tecido conjuntivo são mais conhecidas 
como fibroblastos locais, responsáveis por sintetizar todas as fibras e 
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substâncias essenciais. Existem também células móveis com proprie-
dades para atuar no sistema defensivo. Como mastócitos (células se-
cretoras de histamina, heparina e diminuição da serotonina processos 
inflamatórios), histiócitos ou macrófagos (responsáveis pela presença 
de antigénios para controlar reacções imunes) e, finalmente, as células 
dendríticas e os linfócitos dérmicos.
Fibras
De acordo com Junqueira (2012), as fibras de colágeno, sem 
dúvida, simbolizam o corpo mais importante da derme. Sua firmeza par-
ticular depende deles. Existem diferentes tipos de colágeno. Na pele, 
os colágenos tipo I, III, V e VII predominam no nível intersticial, e dentro 
da membrana basal encontramos os tipos IV e VII. As fibras elásticas 
também fazem parte da derme, graças à sua matriz de elastina e sua 
composição de proteínas microfibrilares que, juntas, criam uma rede, 
são responsáveis por proporcionar a elasticidade da pele.
Substâncias Vitais
Como membros indispensáveis, temos proteoglicanos compos-
tos de polissacarídeos e proteínas. Devido a sua capacidade de capturar 
água, são responsáveis por fornecer a rigidez necessária à pele.
Membrana Basal
A membrana basal protagoniza a junção entre a epiderme e a 
derme. Sua estrutura complexa protege a permeabilidade e, com elas, 
a estabilidade da pele.
Subsídio dermoepidérmico
A epiderme e a derme são unidades morfológicas e funcional-
mente devem manter a estrutura, função e homeostase em perfeitas 
condições fisiológicas, sem descurar a regeneração, a inflamação e cui-
dados de feridas específicas das suas atividades imunológicas como 
estas funções implementam estratégias de cooperação especial e in-
formações a serem integradas ao sistema extracutâneo, aumentando a 
criação febril e a ativação do sistema imunológico. 
 Hipoderme 
Outro elemento importante da pele é o tecido adiposo subcutâ-
neo, entre suas muitas funções é para amortizar o choque para proteger as 
estruturas vitais, além de ser um isolante que é responsável por preservar 
o calor do corpo e ficar como um suporte de backup para a reserva de 
energia. Atua também como suporte para os nervos, vasos sanguíneos e 
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glândulas sudoríparas que são gerados nessa camada. Na região desta 
estrutura hipodérmica são adicionados alguns anexos cutâneos como:
Folículos pilosos
Estas células têm uma enorme capacidade de produzir sínte-
se protéica no tecido, responsável por criar o folículo piloso e produzir 
a queratina existente no cabelo maduro, permitindo-lhe alcançar uma 
taxa de crescimento normal de 0,35 mm por dia. (JUNQUEIRA, 2012)
Unhas
A unha consiste na combinação de queratina, a placa ungueal 
e o tecido que a envolve. Tem um crescimento normal contínuo de 0,1 
mm por dia, que pode ser afetado por vários fatores, como a presença 
de doenças graves, idade avançada e estresse, e intensificados pela 
picada das unhas ou por doenças sistêmicas.
Apêndices glandulares
Glândulas sebáceas - Existente em todo o corpo, com exceção 
das palmas das mãos e das solas dos pés. As glândulas sebáceas pro-
duzem uma secreção que consegue deixar a pele usando os dutos sebá-
ceos e deslizando para baixo pelo folículo piloso. Quando há um aumento 
na temperatura corporal, esta secreção sebácea aumenta com ela.
Glândulas apócrinas - As glândulas apócrinas não estão en-
volvidas na regulação do calor do corpo, normalmente localizadas nas 
regiões axilares, anogenital, pálpebras e ceruminosa (canal auditivo 
externo) e menos são encontradass na face e couro cabeludo. Essas 
glândulas não são importantes a menos que haja uma doença. 
Glândulas Ecrinas - Existentes e abundantes em toda a super-
fície da pele são as únicas glândulas sudoríparas verdadeiras e reco-
nhecidas do corpo humano. Sua função é tornar a produção de nossa 
solução hipotônica mais conhecida como suor. Isso permite facilitar o 
resfriamento do corpo por meio da evaporação.
Devemos destacar que todas as teorias sobre a origem da vida 
concordam que ela foi desenvolvida em meio aquoso; portanto, reações 
enzimáticas, processos celulares e subcelulares evoluíram no referido 
meio. As formas primitivas de vida apareciam em meio aquoso e a evo-
lução dos organismos dependia de sua capacidade de conservar esse 
líquido constantemente. O protoplasma é uma estrutura complexa for-
mada por água, sais inorgânicos e compostos orgânicos. 
A composição do ambiente externo varia significativamente e as 
células têm mecanismos para se adaptar a essas variações. Além disso, 
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os compartimentos intracelulares também possuem diferentes composi-
ções químicas. A única característica comum dos diferentes ambientes 
é a presença de água. A água representa 75 a 85% do peso da maioria 
das células. De todos os componentes de um organismo, a água é a mais 
abundante. Constitui aproximadamente 70% do peso corporal total. Em 
geral, os tecidos e organismos mais jovens têm mais água. 
No embrião da margem do rio, a proporção de água é maior do 
que qualquer estágio mais avançado de desenvolvimento, e nos idosos a 
proporção de água é mínima. O teor de água varia em diferentes tecidos. 
Tecidos de vitalidade mais intensa são mais ricos em água do que tecidos 
inertes. Embora a vida tenha se desenvolvido neste planeta porque a 
água é abundante e os organismos a contêm em grande porcentagem, o 
estudo foi negligenciado por muitos anos como um composto inerte. En-
tretanto, nos últimos anos tem sido objeto de pesquisa e as propriedades 
físico-químicas da água têm sido correlacionadas com suas propriedades 
fisiológicas por hiperventilação e em climas quentes. (ALBERTS, 2010)
A água secretada pelo intestino é o solvente dos resíduos e é 
necessária para garantir a consistência das fezes adequada. A elimina-
ção diária por esta via é de 200 ml, mas pode aumentar em casos de 
vômito ou diarreia. Quando isso acontece, é também perde água, K +, Na 
+, Cl "e HCO. A excreção renal é muito flexível. A grande quantidade de 
água é ingerida, o excesso é excretado pelo rim. Normalmente 1,200 re-
movido para 1.500 ml por dia. Cerca de 170 litros de água filtrada. A partir 
deste volume inferior a dois litros corre, ou 1% do filtrado. Cerca de dois 
terços da água filtrada é reabsorvida isosmóticamente no túbulo proximal, 
intimamente relacionado com a reabsorção de sódio. (ALBERTS, 2010) 
Depois do túbulo proximal, a reabsorção de água é indepen-
dente da reabsorção de soluto assim chamado reabsorção de água livre 
de reservas diárias de água do corpo que pode ser reabastecida de 
várias maneiras:
a) água ingerida como tal ou outras bebidas; 
b) água e alimentares água metabólica, ou que ocorre durante 
a oxidação C6H1206 + 6C02 + 6h20 602. Estima-se que 100 g de hi-
drato de carbonos oxidados produzem 55 ml de água; 100 g de gordura 
produzindo 107 ml e 100 g de proteína, 41 ml de água. 
O volume de água metabólica varia dependendo do metabo-
lismo de cada indivíduo. As necessidades diárias de água estão rela-
cionadas a fatores exógenos, como atividade corporal, clima e hábitos 
alimentares, e fatores endógenos, como atividade secretora, oxidação 
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interna e osmolalidade de líquidosorgânicos. 
O requisito médio seria de 1 ml por caloria de alimentos. Para o 
recém-nascido é de 150 ml por kg de peso corporal lactentes (6 meses), 
125 ml por kg, e crianças com um ano, 100 ml por kg de peso corporal, 
uma vez que a porcentagem de água em cada um é diferente. Ao contrá-
rio dos íons, a água não é ativamente secretada. Seu movimento através 
das membranas é feito por osmose e filtração. (ALBERTS, 2010)
O mecanismo de filtração é devido à pressão hidrostática do 
tecido e a pressão arterial cardíaca de expulsão de solutos proteineos 
de água através de membranas especiais (por exemplo, o glomérulo) 
para dar uma proteína filtrada livre. Este movimento é combatido pela 
pressão osmótica (oncótica ou coloidosmótica) das proteínas e outros 
solutos presentes no plasma. 
Segundo Alberts (2010), por causa disso, há um movimento 
contínuo de um compartimento para outro. Tanto a retenção, quanto a 
distribuição de água entre os diferentes compartimentos, são devidas a 
substâncias dissolvidas nos fluidos corporais. O equilíbrio entre o fluido 
e o fluido intracelular intersticial é governado pelo equilíbrio osmótico, 
enquanto que a transferência de líquido entre o compartimento vascu-
lar ao nível capilar intersticial e é regido pelo equilíbrio entre a pressão 
hidrostática e os gradiaentes cardíacos de pressão oncótica no plasma.
Em se tratando dos eletrólitos, os solutos são classificados em 
três categorias, de acordo com as condutividades elétricas de suas so-
luções aquosas: eletrólitos fortes, fracos e não-eletrólitos. Eletrólito é 
qualquer substância que na solução ou sal fundido conduz a corrente 
elétrica. Eletrólitos fortes. São aqueles que se dissociam em grande 
proporção, existem quase exclusivamente na forma de íons em solução 
aquosa e são bons condutores da corrente elétrica. Neste grupo estão 
ácidos e bases fortes, bem como seus sais. (ALBERTS, 2010)
Por exemplo, HC1, H2S04, NaOH, NaCl, etc. Eletrólitos fracos. 
São aqueles que são ionizados em menor proporção, existem como 
uma mistura em equilíbrio de íons e moléculas e levam menos que a 
corrente elétrica anterior. Neste grupo são ácidos e bases fracos, bem 
como seus sais. Por exemplo, CH3-COOH, NaHCO3, CH3-COONa, 
NaH2P04, lactato de sódio, etc. Sem eletrólitos. São aqueles que não 
ionizam, apenas se dissolvem como moléculas e, portanto, dão solu-
ções que não conduzem a corrente elétrica. 
Neste grupo estão substâncias como glicose, sacarose e sol-
ventes orgânicos não polares. De acordo com essa classificação, a água 
é um mau condutor de eletricidade, quando é destilada ou desionizada. 
A água normalmente usada é um eletrólito fraco. Em solução, os iões 
migram para os eléctrodos de acordo com as suas cargas, iões positi-
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vos migram para o cátodo (pólo negativo) e são chamados de catiões e 
os iões negativos migram para o ânodo (pólo positivo) e são chamados 
aniões . A fonte atual (bateria ou bateria) causa o transporte de elétrons 
através do filamento do ânodo para o cátodo. 
O cátion mais abundante nos fluidos biológicos são: Na +, K +, 
Ca ++ e Mg ++ e os anions mais abundantes são Cl "HCO" HPO ~ SO 
~ proteinatos e ácidos orgânicos (lactato, piruvato, etc). A composição 
iônica do líquido intracelular difere marcadamente da do fluido extrace-
lular. O ambiente interno é rica em K + e Mg + +, e fosfato como anião 
principal, enquanto o líquido extraceiular contém principalmente Na + e 
Ca ++, e Cl ânions principais. 
Pensa-se que esta diferença é devido ao mar primitivo onde a 
vida originou era rica em K + e Mg + +, as reacções enzimáticas e as-
sim outros processos biológicos evolucionaram a partir desse meio. Em 
seguida, quando o mar gradualmente mudado para uma composição 
rica em na + e Ca ++, as células foram confrontadas com uma pres-
são e seleção forte retida a concentração intracelular original é à custa 
de membranas em desenvolvimento e "bombas" de manter o sódio no 
microambiente interno (na +) é o principal cátion extracelular; ele está 
associado com cloreto e bicarbonato a sua função normal, onde o equi-
líbrio ácido-base mantem a pressão osmótica dos líquidos e preserva a 
permeabilidade celular e excitabilidade Potássio (K +). 
O potássio é o principal cátion que tem grande influência na ati-
vidade muscular, principalmente no miocárdio. Como o sódio, participa 
na regulação do equilíbrio ácido-base e da pressão osmótica intracelu-
lar. Cloreto (Cl~). Em combinação com o sódio, é essencial o equilíbrio 
da base e do ácido aquoso; no suco gástrico ele participa na formação 
de ácido clorídrico. Fosfato e amônio (HPO e NH). Eles têm importância 
no equilíbrio ácido-básico, bem como nos mecanismos compensatórios 
que serão vistos mais adiante. (ALBERTS, 2010)
Propriedades coligativas - A presença de solutos dissolvidos 
provoca mudanças na estrutura e nas propriedades da água líquida. 
O efeito de um soluto é manifestado por um conjunto de propriedades, 
chamado coligativo. Das propriedades físicas de uma solução (aditiva, 
constitutiva e coligativa), as coligações são as mais importantes; elas só 
aparecem em soluções e não em solventes puros. 
Estas propriedades dependem do número de moléculas ou 
partículas presentes e não a sua natureza e estão reduzindo a pressão 
de vapor, a congelação ou depressão do ponto de depressão do ponto 
de congelação, e a elevação do ponto ebulioscópica elevação ou au-
mento da pressão osmótica em ebulição. Até o momento, não há teoria 
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que explique as propriedades coligativas. 
Estas propriedades, em particular a pressão osmótica, deter-
minam a dinâmica de líquidos biológicos em diferentes compartimentos, 
os quais já referem-se como elementos iónicos e moleculares envol-
vidos. Para entender esses mecanismos, o fenômeno osmótico será 
explicado. Osmose, ou pressão osmótica (PO) é a força a ser aplicada 
para a solução de concentração mais elevada para prevenir o fluxo de 
solvente através de uma membrana semipermeável. Osmose é a pas-
sagem do solvente da solução menos concentrada para a mais con-
centrada. Quando se fala em pressão osmótica de uma solução, ela se 
refere ao valor relativo contra a água pura. (ALBERTS, 2010)
Cada solução aquosa apresenta alterações em suas proprie-
dades físico-químicas em relação ao solvente puro. Tais mudanças de-
pendem do número de partículas (íons ou moléculas) e são: a) Desci-
da do ponto de congelamento (Te). b) Diminuição da pressão de vapor 
(Pv). c) Aumento no ponto de ebulição (Teb). d) Presença de uma nova 
propriedade: pressão osmótica (PO). A magnitude da mudança no pon-
to de congelamento (A I) por mol de partículas conhecido como cons-
tante crioscópico (Kc = 1,86) e o ponto de ebulição é conhecido como 
ebulioscópica constante (Keb = 0,56). 
Essas mudanças estão inter-relacionadas com a pressão osmó-
tica. Um mol de partículas em solução (1M) exercerá uma pressão osmó-
tica de 22,4 atómos. Para quantificar a pressão osmótica, é utilizado um 
aparelho chamado osmômetro, que realmente mede a mudança no ponto 
de congelamento. Como ambas as propriedades dependem do número 
de partículas, saber a mudança no ponto de congelamento da solução-
-problema (urina, líquido cefalorraquidiano) pode calcular sua pressão os-
mótica e, consequentemente, sua osmolaridade. (GEORGE, 1998)
Osmômetros dão diretamente o resultado em miliosmoles. Um 
mol de um gás em condições normais ocupa um volume de 22,4 litros. 
Se este volume for reduzido para 1 litro, uma pressão de 22,4 atmosfe-
ras deve ser aplicada. Uma solução 1M de qualquer soluto não ionizável 
terá 1 mol do soluto em um litro de solução. Se as mesmas leis são 
aplicadas às soluções diluídas quanto aos gases ideais, pode-se dizer 
que uma solução 1M de qualquer soluto não ionizável terá uma pressão 
osmótica de 22,4 atmosferas. Se a concentração deuma solução é co-
nhecida, o PO pode ser calculado e vice-versa. 
Na terminologia osmótica entende-se por partícula, uma molé-
cula ou um íon, independentemente do seu tamanho. Como a glicose 
não é ionizado, um mol da substância em 1 kg de água (uma solução 
molar) produz uma mol de partículas.
A concentração de moléculas de soluto em solução pode ser 
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expressa de duas maneiras: 
a) em molaridade, número de mol por litro de solução; 
b) em molalidade, número de mol por quilograma de solvente. 
Se as moléculas existem em concentrações muito baixas, como as en-
contradas em líquidos biológicos, a molaridade e a molalidade diferem 
muito pouco. 
Da mesma forma, a pressão osmótica de uma solução também 
pode ser expressa como: 
a) osmolaridade, em mOsm/litro de solução; 
b) osmolalidade, em mOsm/lkg de solvente. No laboratório clí-
nico, para medir a pressão osmótica do plasma, determina-se a diminui-
ção do ponto de congelamento que depende da osmolaridade. 
Em contraste, a pressão osmótica calculada com base na 
quantidade de íons e moléculas dissolvidas é baseada na osmolarida-
de. Este último pode ser calculado com certa precisão, para fins clíni-
cos, se as concentrações plasmáticas de Na +, K +, ureia e glicose em 
moles / litro forem conhecidas.
mOsm = 2 [Na +] + 2 [K +] + [ureia] + [glicose]
O fator 2 que multiplica Na + e K + deve-se ao fato de que os 
ânions associados devem ser considerados, que se comportam como 
partículas, assumindo a ionização completa. Também considerando Ca 
++ e Mg ++ obtém-se um mOsm/kg de 295, o que corresponde a um PO 
de 6,8-7,3 atm e uma diminuição no ponto de congelação de 0,5-0,54 
° C. Como as moléculas do plasma interagem umas com as outras, a 
osmolaridade efetiva é menor que a calculada pela simples adição da 
concentração de todos os íons e moléculas. (ALBERTS, 2010)
Deste modo, as soluções de igual concentração em moles/li-
tro são isosmóticas (a mesma pressão osmótica) se a membrana que 
separa ambas as soluções é perfeitamente semipermeável. Se a mem-
brana é de permeabilidade seletiva, a solução exibe apenas a fração de 
pressão osmótica devido a solutos para os quais a membrana é imper-
meável. Essa fração é conhecida como sua tonicidade.
Portanto, a tonicidade de uma solução não pode ser prevista 
conhecendo sua concentração (como na pressão osmótica), uma vez 
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que as propriedades da membrana limitante estão envolvidas.
FISIOLOGIA DOS SISTEMAS CARDIOCIRCULATÓRIOS. FISIO-
LOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO. FISIOLOGIA DO SISTEMA RES-
PIRATÓRIO. FISIOLOGIA DO SISTEMA ÓSSEO. FISIOLOGIA DO 
SISTEMA MUSCULAR. FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO. FI-
SIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
Segundo Junqueira (2012), o corpo humano é composto de 
sistemas organizados que trabalham para sustentar a vida. Cada sis-
tema é uma parte específica do corpo, mas esses sistemas dependem 
uns dos outros para garantir que o corpo seja capaz de realizar ações 
como mover, pensar e respirar. Embora cada sistema interaja com o 
outro, eles têm funções diferentes que os tornam específicos.
Existem vários sistemas do corpo humano que trabalham juntos 
para ajudar a mantê-lo funcionando normalmente. Estes sistemas são es-
queléticos, digestivos, musculares, respiratórios, circulatórios, urinários, 
endócrinos, linfáticos, imunológicos, reprodutivos e nervosos. Quando 
algo dá errado em um sistema, é provável que afete outro sistema.
Abaixo, veremos de forma sucinta cada um deles:
Fisiologia dos sistemas Cardiocirculatórios
O sistema cardiocirculatório é constituído por um complexo sis-
tema de ductos, os vasos sanguíneos, através dos quais o sangue é im-
pulsionado por uma bomba, o coração; e pelo sistema linfático, formado 
por uma rede de vasos e tecido linfático distribuído por todo o corpo. 
(JUNQUEIRA, 2012)
O sistema cardiocirculatório permite a manutenção da homeos-
tase e desempenha as seguintes funções: 
• Levar a todas as células as substâncias necessárias para seu 
funcionamento adequado, isto é, nutrientes, oxigênio e substâncias re-
guladoras; e coletar os produtos resultantes do metabolismo para levá-
-los aos locais de processamento ou, se for o caso, de eliminação. 
• Transportar os mecanismos de defesa celular de leucócitos 
responsáveis, caso necessário. 
• Distribuir os hormônios que são usados nos processos de 
regulação metabólica. 
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Por outro lado, o sistema linfático desempenha funções imu-
nológicas quando produz e processa linfócitos sanguíneos, e também é 
responsável pelo transporte de gorduras.
Os vasos linfáticos coletam dos tecidos as substâncias que 
não podem ser transportadas pelas veias e as transportam para o cora-
ção. O sistema linfático constitui um circuito aberto. O coração é um ór-
gão constituído por um tipo particular de músculo (o músculo cardíaco) 
estrategicamente localizado no centro do peito, o que torna mais fácil 
para o sangue expelido ascender facilmente ao cérebro (se fosse, por 
exemplo, no abdômen, ele teria dificuldade em fazer o sangue superar a 
força da gravidade em seu caminho até a cabeça). (JUNQUEIRA, 2012)
Para realizar sua função, o músculo cardíaco é involuntário 
e autônomo, pois, não precisa ser estimulado pelo sistema nervoso, 
embora este o regule através do sistema nervoso vegetativo. As veias 
coletam sangue dos capilares dos tecidos e o devolvem ao coração. 
Com as artérias formam um circuito fechado. As artérias são os vasos 
sanguíneos que se originam no coração e distribuem o sangue pelos 
tecidos do corpo, onde são transformados em capilares.
Fisiologia do Sistema Linfático
É um sistema circulatório que é formado pelas seguintes es-
truturas: vasos capilares e linfáticos, gânglios linfáticos, baço, timo e 
amígdalas. O sistema linfático realiza as seguintes funções:
• Mantém um estado de equilíbrio osmótico no espaço entre as 
células e os capilares sanguíneos.
• Recolhe as gorduras absorvidas no intestino delgado (quilo) e 
depois despeja no sangue.
• Maturação de dois tipos de glóbulos brancos (linfócitos B nos 
gânglios linfáticos e linfócitos T no timo).
Ele filtra corpos estranhos e microrganismos que entram no 
corpo e afetam a saúde. Este último permite a passagem de molécu-
las de tamanho maior, como proteínas e remanescentes celulares, que 
não conseguiam fazê-lo através dos capilares sanguíneos. Os capilares 
linfáticos que estão em contato próximo com as vilosidades intestinais 
são chamados de quilíferos e são aqueles que coletam as substâncias 
gordurosas digeridas. Estima-se que 10% do líquido intersticial sejam 
reabsorvidos pelos capilares linfáticos e o restante pelos capilares ve-
nosos. (JUNQUEIRA, 2012)
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Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os teci-
dos do corpo. Os capilares mais finos estão unidos em vasos linfáticos 
maiores, que terminam em duas condutas principais: o canal torácico 
(recebe o bonito da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabe-
ça, braços e partes do tórax esquerdo) e o ducto linfático. Por fim, os 
capilares linfáticos que estão em contato próximo com as vilosidades 
intestinais são chamados de quilíferos e são aqueles que coletam as 
substâncias gordurosas digeridas.
Fisiologia do Sistema Respiratório
O sistema respiratório é vital para todo ser humano. Sem isso, 
não poderíamos viver fora do útero. Vamos começar dando uma olhada 
na estrutura do sistema respiratório e como é vital para a vida. Durante 
a inalação ou exalação, o ar é aspirado para dentro ou para fora dos 
pulmões, através de várias cavidades, tubos e aberturas.
Os órgãos do sistema respiratório garantem que o oxigênio 
entre em nossos corpos e que o dióxido decarbono saia de nossos 
corpos. O trato respiratório é o caminho do ar do nariz para os pulmões. 
Está dividido em duas seções: trato respiratório superior e trato respi-
ratório inferior. Incluídos no trato respiratório superior estão as narinas, 
cavidades nasais, faringe, epiglote e laringe. O trato respiratório inferior 
é composto pela traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões. Conforme 
o ar se move ao longo do trato respiratório, ele é aquecido, umedecido 
e filtrado. (JUNQUEIRA, 2012)
Fisiologia do Sistema ósseo
O tecido ósseo forma a maior parte do esqueleto, a estrutura 
que sustenta nosso corpo e protege nossos órgãos e permite nossos 
movimentos. De grande robustez e leveza, o sistema ósseo é um tecido 
dinâmico, continuamente na fase de remodelação. Osteologia é a ciên-
cia que estuda a estrutura óssea, funções e patologias.
As funções básicas dos ossos e esqueleto são:
Suporte: os ossos fornecem uma estrutura de suporte rígida 
para os músculos e tecidos moles.
Proteção: os ossos formam várias cavidades que protegem os 
órgãos internos de possíveis traumas. Por exemplo, o crânio protege 
o cérebro contra o choque, e a caixa torácica, formada por costelas e 
esterno, protege os pulmões e o coração.
Movimento: graças aos músculos que são inseridos nos ossos 
através dos tendões e sua contração sincronizada, o movimento ocorre.
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Homeostase mineral: o tecido ósseo armazena uma série de 
minerais, especialmente cálcio e fósforo, necessários para a contração 
muscular e muitas outras funções. Quando necessário, o osso libera 
esses minerais no sangue que os distribui para outras partes do corpo.
Produção de células sanguíneas: dentro de cavidades localizadas 
em certos ossos, um tecido conjuntivo chamado medula óssea vermelha 
produz glóbulos vermelhos através do processo chamado hematopoiese.
Reserva de gordura: a medula amarela consiste principalmen-
te de adipócitos com alguns glóbulos vermelhos espalhados. É uma 
importante reserva de energia química. (JUNQUEIRA, 2012)
Fisiologia do Sistema Muscular
O sistema muscular é o sistema biológico dos seres humanos 
que produz movimento. O sistema muscular, nos vertebrados, é contro-
lado pelo sistema nervoso, embora alguns músculos, como o músculo 
cardíaco, possam ser completamente autônomos. O músculo é tecido 
contrátil e é derivado da camada mesodérmica de células germinativas 
embrionárias. Sua função é produzir força e causar movimento, seja 
locomoção ou movimento dentro dos órgãos internos. Grande parte da 
contração muscular ocorre sem o pensamento consciente e é necessá-
ria para a sobrevivência, como a contração do coração ou o peristaltis-
mo, que empurra o alimento através do sistema digestivo. A contração 
voluntária dos músculos é usada para movimentar o corpo e pode ser 
controlada com precisão, como o movimento dos dedos ou movimentos 
espessos como os do bíceps e do tríceps.
O músculo é composto de células musculares (às vezes referi-
das como "fibras musculares"). Dentro das células estão as miofibrilas; 
As miofibrilas contêm sarcômeros compostos de actina e miosina. As 
células musculares individuais são revestidas com miosina. 
As células musculares são unidas pelo endomisio em feixes 
chamados fascículos. Esses feixes são então agrupados para formar o 
músculo e são revestidos com epimisio.
Fisiologia do Sistema Digestório
De acordo com Junqueira (2012), à luz do trato digestivo age 
nas grandes moléculas de alimentos hidrolisado-as em seus monôme-
ros (subunidades). Tais monômeros passam através da camada interna, 
ou mucosa, do intestino delgado para entrar no sangue ou linfa em um 
processo chamado absorção. A digestão e absorção são alcançadas 
graças a especializações do trato digestivo. 
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Ao contrário das plantas, que podem formar moléculas orgâni-
cas a partir de compostos inorgânicos, como dióxido de carbono, água 
e amônia, os seres humanos e os animais devem obter suas moléculas 
orgânicas básicas dos alimentos. Algumas das moléculas alimentares 
ingeridas são necessárias devido ao seu valor energético (calórico) que 
é obtido pelas reações de respiração celular e usado na produção de 
ATP - e o produto é usado na síntese de tecido adicional.
Logo, quase todas as moléculas orgânicas ingeridas são se-
melhantes às moléculas que compõem os tecidos humanos. Geralmen-
te são moléculas grandes (polímeros), que são compostas de subuni-
dades (monômeros).
Fisiologia do Sistema Urinário
O sistema urinário é um grupo de órgãos do corpo que é respon-
sável por filtrar o excesso de líquidos e outras substâncias da corrente 
sanguínea. As substâncias são filtradas para fora do corpo na forma de 
"urina". A urina é um fluido produzido pelos rins, coletado na bexiga e ex-
cretado pela uretra. A urina é usada para extrair o excesso de minerais ou 
vitaminas, bem como as células do sangue do corpo. Os órgãos urinários 
incluem os rins, ureteres, bexiga e uretra. (JUNQUEIRA, 2012)
O sistema urinário trabalha com os outros sistemas do corpo 
para ajudar a manter a homeostase. Os rins são os principais órgãos da 
homeostase, pois, mantêm o equilíbrio ácido-base e o equilíbrio salino 
do sangue. Uma das principais funções do sistema urinário é o processo 
de excreção. Excreção é o processo de eliminar os produtos residuais 
do metabolismo e outros materiais que são inúteis de um organismo. 
Logo, o sistema urinário mantém um volume apropriado de lí-
quido, regulando a quantidade de água que é excretada na urina. Outros 
aspectos de sua função incluem a regulação das concentrações de vários 
eletrólitos nos fluidos corporais e a manutenção do pH normal do sangue.
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CAPÍTULO 3 
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: COMPERVE Órgão: Prefeitura de Parnamirim - 
RN Prova: COMPERVE - 2019 - Prefeitura de Parnamirim - RN - En-
fermeiro
Conhecer o funcionamento normal do sistema respiratório é im-
portante para a identificação das manifestações anormais e imple-
mentação do cuidado de enfermagem adequado a cada situação. 
Na função respiratória normal, segundo Craven e Hirnle (2006), 
(A) o oxigênio e o dióxido de carbono movem-se entre os alvéolos e o 
sangue por osmose, processo em que as moléculas se movimentam de 
uma área de maior pressão ou concentração para uma área de menor 
pressão ou concentração. 
(B) a defesa mais importante é a tosse forte e efetiva, uma vez que ela 
depura as vias aéreas inferiores, prevenido a formação de tampões, e 
mantém os pulmões sem infecção. 
(C) o processo de ventilação é regulado através das vias neurais, onde 
os neurônios localizados no córtex motor geram impulsos regulares que 
são transmitidos até os músculos respiratórios fazendo com que eles se 
contraiam e relaxem. 
(D) os pneumócitos tipo I, que são células removedoras de detritos, 
localizadas em nível alveolar, ajudam a diminuir o risco de infecção 
quando o indivíduo ingere bactérias e qualquer partícula que possa ter 
passado pelo revestimento mucoso.
QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: CESGRANRIO Órgão: UNIRIO Prova: CESGRAN-
RIO - 2016 - UNIRIO - Fisioterapeuta
A fisiologia respiratória do recém-nascido possui características 
individuais que precisam ser conhecidas pela equipe assistencial 
hospitalar e estar inseridas nos protocolos de avaliação e inter-
venção terapêutica. Tais particularidades envolvem a mecânica 
respiratória, as capacidades pulmonares, as trocas gasosas e o 
controle da ventilação. 
Nesse contexto, as principais características da mecânica respira-
tória do neonato são 
(A) alta complacência estática pulmonar; orientação oblíqua das coste-
las; constante de tempo similar ao adulto. 
(B) alta complacência da parede torácica e maior resistência de vias 
aéreas em comparação aos valores do adulto.65
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(C) alta complacência dinâmica do pulmão e baixa resistência total do 
sistema respiratório. 
(D) baixa complacência de parede torácica e costelas alinhadas hori-
zontalmente, com composição óssea já estabelecida e analisada. 
(E) complacência e resistência com valores similares aos dos adultos 
e trabalho respiratório reduzido pela pequena quantidade de alvéolos
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: SESACRE Prova: IBFC - 2019 - SE-
SACRE - Fisioterapeuta
A Drenagem Linfática Manual (DLM) é uma técnica de massagem fun-
damentada na anatomia e fisiologia do sistema linfático utilizada para 
drenar líquidos excedentes do espaço intersticial. Quanto ao efeito 
fisiológico deste procedimento, assinale a alternativa incorreta. 
(A) Aumenta a contração dos linfângions 
(B) Reduz a absorção de proteínas pelos capilares linfáticos 
(C) Reduz a hipertensão micro linfática 
(D) Melhora a capacidade de distensão do tecido cicatricial
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: IF Farroupilha - RS Prova: FCM - 
2016 - IF Farroupilha - RS - Docente - Estética
O texto abaixo descreve, em linhas gerais, as características do 
sistema linfático. “O sistema linfático é constituído por uma rede 
de delicados vasos que drenam o fluído intersticial, compondo 
em conjunto com artérias, veias e capilares o sistema circulatório. 
Tanto os vasos sanguíneos quanto os vasos linfáticos apresentam 
muitas similaridades relacionadas à estrutura e função.” AIRES, M. 
M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Sobre as 
funções dos vasos linfáticos, é INCORRETO armar que: 
(A) São caracterizados por uma rede de vasos em fundo cego e têm 
como função principal transportar a linfa sob baixas pressões em senti-
do unidirecional às veias do sistema circulatório. 
(B) É gerado o gradiente de pressão, quando uma pressão capilar é 
temporariamente mais baixa do que a pressão do fluido intersticial, fa-
vorecendo o influxo de fluido. 
(C) Conduzem o ultrafiltrado capilar em direção à corrente sanguínea, 
através de veias do pescoço e linfonodos, processo que completa a 
circulação extravascular de fluido e de proteínas, assegurando a ho-
meostase do volume tecidual. 
(D) Asseguram um fluxo unidirecional da linfa por meio das válvulas, 
fluxo esse que se move devido à contração rítmica de sua musculatura 
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lisa e pela compressão intermitente, exercida pelos tecidos durante o 
movimento e pela pressão intratorácica negativa. 
(E) Tem como como funções a circulação de gorduras digeridas, na for-
ma de quilomícrons, absorvidas no intestino e que são encaminhadas 
para o plasma, e a defesa do organismo humano pelo transporte de 
antígenos e de microrganismos até os linfonodos, local em que essas 
partículas são filtradas e fagocitadas. 
QUESTÃO 5
Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: SEDS-TO Prova: FUNCAB - 2014 
- SEDS-TO - Assistente Socioeducativo - Técnico em Enfermagem
A função do sistema renal e urinário é fundamental para a vida. Os 
rins desempenham importantes funções, responsáveis pela homeos-
tase. Assinale a seguir a opção em que consta uma função do rim. 
(A) Produção de mediadores de coagulação sanguínea 
(B) Regulação do sistema imunológico. 
(C) Armazenamento da urina. 
(D) Regulação da pressão arterial
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
A pele, o maior órgão do corpo humano, é composta por três camadas 
superficiais perfeitamente identificadas como derme e epiderme. Nesse 
sentido, explique o que vem a ser epiderme, indicando os elementos 
que a compõe.
TREINO INÉDITO
Assunto: Glândulas Ecrinas
As Glândulas Ecrinas são existentes e abundantes em toda a su-
perfície da pele são as únicas glândulas sudoríparas verdadeiras e 
reconhecidas do corpo humano. Nesse sentido, assinale a alterna-
tiva que indica corretamente a forma de excreção do suor.
a. drenado pelo ducto das glândulas sudoríparas.
b. drenado pelo ducto das glândulas degustativas.
c. drenado pelo ducto das glândulas olfativas.
d. drenado pelo ducto das glândulas táteis.
e. N.D.A.
NA MÍDIA
AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS EM PACIEN-
TES OBESOS
A obesidade é considerada grave doença crônica que vem atingindo 
proporções mundiais gerando transtornos sérios para a saúde pública. 
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No Brasil, a prevalência desta doença denota aumento progressivo em 
relação ao número de pessoas com sobrepeso e/ou obesidade. Apesar 
disso, as manifestações dermatológicas da obesidade têm sido pouco 
estudadas. Objetivo - Abordar as dermatoses que mais acometem pa-
cientes obesos e seu tratamento, principalmente na aplicação adequada 
da fisioterapia dermatofuncional. Método - Revisão da literatura, entre 
2000 e 2010, de artigos indexados nas bases Medline/Pubmed, Scielo 
e Lilacs, livros e monografias das bibliotecas da Universidade de Forta-
leza e Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil, cruzando 
os descritores obesidade, dermatose e fisioterapia. Foram reconheci-
das como mais importantes as seguintes situações patológicas: estrias, 
celulite, acanthosisnigricans, acrocórdons, flacidez, úlcera e impetigo. 
Fonte: Rosimeri da Silva Castanho MENDONÇA, GeruzaBaima de Oli-
veira RODRIGUES
Data: 2011
Leia na íntegra em: ABCD ArqBrasCirDig. ;24(1): 68-73
PRÁTICA
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE
A pele é um órgão complexo composto por diversos tecidos, tipos celu-
lares e estruturas especializadas. Constitui a interface do corpo huma-
no com o meio externo, exercendo funções cruciais para a vida, como 
termorregulação, vigilância imunológica, sensibilidade e proteção do 
indivíduo contra agressões exógenas, de natureza química, física ou 
biológica, e contra a perda de água e de proteínas para o exterior.É o 
maior órgão do corpo humano e representa 15% do peso corpóreo, com 
variações estruturais ao longo de sua extensão. É composta por três 
camadas interdependentes: a epiderme, mais externa; a derme, inter-
mediária; e a hipoderme ou panículo adiposo, sobre a qual repousam 
as camadas já citadas, permitindo que a pele se movimente livremente 
sobre as estruturas mais profundas do corpo.
Fonte: Vivianne Lira da Câmara
Data: 2009
Disponível em: 
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2054/anatomia_e_
fisiologia_da_pele.htm
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: Osmose Jones
Peça de teatro: A pele que tenho em mim
Acesse os links: https://youtu.be/wjOo9DtAVKo
https://youtu.be/iigFYu71OwI?t=1
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Como vimos, o corpo humano é uma máquina perfeita que executa uma 
ação imediata, quase sem pensar e antes de qualquer problema ou 
lesões, etc. Todas as partes do nosso corpo, todos os órgãos, tudo tem 
um propósito e é projetado para trabalhar em harmonia. As fortes con-
siderações teóricas e metodológicas como um objeto de conhecimento 
levaram a apresentá-la como uma categoria existente antes da cultu-
ra, cujo essencialismo primário, com base em argumentos biológicos, 
leva a uma visão materialista do corpo, um recipiente de material tipo o 
quadro biológico necessário para que nossas atividades sociais sejam 
definidas no contexto da realidade.
Por outro lado, as considerações do corpo social e cultural, a dimensão 
biológica vai muito além, porque a ação da cultura interage e reconstrói 
o indivíduo constantemente modificando e recriando "essas realidades 
biológicas". 
Deste modo, dentre os principais temas, vemos que as células são a 
principal unidade morfofuncional do organismo, sendo que seu conjunto 
formará um órgão que desenvolverá uma função de extrema importân-
cia e formarão os sistemas. Haja vista que os sistemas são em número 
de dez e são a parte mais complexa e importante do corpo humano.
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GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
Estes músculos são órgãos compactos, com capacidade para se con-
traírem, que se encontram unidos às estruturas ósseas, sendo basica-
mente constituídos por dois tipos de tecidos: o conjuntivo e o muscu-
lar. O tecido conjuntivo, presente em praticamente todos os órgãos e 
sistemas do corpo, proporciona o suporte e proteção aos tecidos mais 
especializados, enquanto o tecido muscular é formado pelo agrupamen-
to paralelo de inúmeras células ou fibras musculares, elementos muito 
finos e longos com a capacidade de se contraírem. MEDIPEDIA (2019)
JUSTIFICATIVA
GABARITO: A
JUSTIFICATIVA
A alternativa “A” está correta, pois arco de movimento é a amplitude de 
movimento (grau de deslocamento) ou deslocamento total angular/axial 
permitido por qualquer parte de segmentos adjacentes do corpo (ou ala-
vancas de osso). As alternativas B, C, D estão erradas, pois apresentam 
uma definição distinta daquela que compreende arco de movimento. A 
alternativa “E” está errada, pois informa que nenhuma das alternativas 
está correta, mas a alternativa “A” está correta e, por isso, descontrói o 
especificado na alternativa. 
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CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
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QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
• Tecido epitelial;
• Tecido conjuntivo;
• Tecido muscular;
• Tecido nervoso;
TREINO INÉDITO
GABARITO: A
JUSTIFICATIVA
A alternativa “A” está correta, pois as mitocôndrias são a fonte de ener-
gia das células. Uma grande parte da energia que as células (e, portan-
to, todos os indivíduos) exigem para funcionar vem de biomoléculas, 
como açúcares e gorduras que são obtidos a partir de alimentos. As 
mitocôndrias tomam as medidas finais para transformar alimentos em 
energia. Como o núcleo, as mitocôndrias são cercadas por uma mem-
brana dupla. As alternativa B,C,D estão erradas, pois indicam uma fun-
ção distinta daquela inerente a condição das mitocondrias. A alternativa 
“E” está errada, pois indica que nenhuma das alternativas estaria corre-
ta, contrariando o especificado na alternativa “A”. 
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CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
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QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO 
DE RESPOSTA
A epiderme é mais conhecida como um epitélio plano estratificado e 
queratinizado que abriga quatro camadas que, por sua vez, compreen-
dem um grande número de células e estratos, tais como:
• Estrato basal
• Estrato espinhoso
• Estrato granulado
• Estrato córneo (camada corneana)
TREINO INÉDITO
GABARITO: A
JUSTIFICATIVA
A alternativa correta é a letra A, pois, o suor (composto de água, sais 
e um pouco de ureia) é drenado pelo ducto das glândulas sudoríparas. 
Deste modo, as alternativas B, C, D e E se tornam incorretas, pois não 
trazem as respostas solicitadas no enunciado da questã.
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