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17
GRUPO SER EDUCACIONAL
GRUPO SER EDUCACIONAL EDUCACIONAL CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – PEDAGOGIA
ANTÔNIA CHERLY ALVES FERNANDES 
O relatório atende aos requisitos, porém destaco a importância de reler sua produção pois identificamos erros de gramática/ortografia, bem como não identificamos os documentos obrigatórios no Anexo.
RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EM GESTAO ESCOLAR
FORTALEZA/ CEARÁ
2023
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EM GESTÃO ESCOLAR
Relatório final apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da faculdade uninassau, como requisito final para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado III.
Fortaleza/ceará 
2023
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ........................................... .................................................................. 4
1.1Histórico da unidade escolar............................................ ...............................................5
1.2Caracterização da comunidade em que a escola está inserida.........................................5
1.3Estrutura administrativa ..................................................... ............................................6
1.4Descrição do ambiente físico ............................................. ............................................7
1.5Recursos tecnológicos disponíveis ..................................................................................7 
2 OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EQUIPE GESTORA ............ 8
2.1Avaliação da participação da comunidade na escola ......................................................9
2.2Relação e articulação com Órgãos Colegiados ...............................................................9
3.A ANÁLISE DOCUMENTAL COMO POSSIBILIDADE DE REFLEXÃO DA IDENTIDADEDAESCOLA ....................................................……………………........11 
4. ENTREVISTA COM MEMBRO DA EQUIPE GESTORA……….........................12
5.COMPETÊNCIA DA EQUIPE GESTORA .............................................................. 14
6.CONCLUSÃO ...............................................................................................................16 
7.REFERÊNCIAS ............................................................................................................18
8.ANEXO ..........................................................................................................................19
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório tem por objetivo de observar e vivenciar a dinâmica de gestão educacional no estágio supervisionado lll para que aproximasse da realidade profissional de um pedagogo, por meio da participação em situações reais de trabalho em ambiente escolar, o qual sabe que o pedagogo deverá ser um profissional com experiências em várias áreas de atuação, que permeia o meio escolar (educação infantil até o ens. Fundamental) que passa por hospitais, empresas, ambientes sociais, entre outros.
Levando em conta o ambiente escolar, a gestão não é totalmente limitado à vida profissional dos professores, diretores, coordenadores, etc., ela vai além da busca a comunidade escolar, pois ela uni valores que se da pelo convívio de pessoas em um determinado espaço. reforça Libânio (2013. Página(105).
“As concepções de gestão escolar refletem diferentes posições politicas e concepções do papel da escola e da formação humana na sociedade. Portanto, o modo como uma escola se organiza e se estrutura tem um caráter pedagógico, ou seja, depende de objetivos mais amplos sobre a relação da escola com a conservação ou transformação social”. O presente relatório é resultado de observação realizada no ambiente escolar com o intuito de expor um trabalho de gestão escolar, suas atribuições e seus desafios. No primeiro momento dar- se-a uma introdução sobre o trabalho desenvolvido na instituição e , posteriormente é apresentado um leve relato do histórico da unidade escolar. A caracterização da unidade escola . a estrutura administrativa, a descrição do ambiente físico e recursos tecnológicos são partes integrantes dos registros contidos no relatório. Dando continuidade ao estudo, no segundo momento foram realizados as observações da prática da equipe gestora, na qual foi desenvolvido de pesquisa nos documentos oficiais como fonte de referência para o trabalho. Para fins de análise e abertura para um debate de estudos futuros, o relatório contará com a entrevista realizada com um momento da equipe gestora.
1.1 Histórico da unidade escolar
A creche CEI Manuel Lima Soares fica localizado na rua 130 N° 60 cep 60744640 no bairro Tupan Mirim em fortaleza ceará com o cnpj 01.697.132/00087 a creche foi fundada no ano de 2009 essa creche foi disponibilizada porque as crianças do bairro tinha que se deslocar para outras creche com uma distância bem longa aí a prefeitura de Fortaleza aproveitou o terreno da escola Manuel lima soares e fez a construção da creche CEI Manuel Lima Soares que hoje atendemos 88 Crianças de 01 ano até 03 anos de idade, com o horário integral de 07:00 as 17:00 com 04 turmas de alunos.	Comment by Conta da Microsoft: Manter a mesma fonte que indica o Template
Mesmo diante dos desafios que o país enfrenta o munícipio de fortaleza não tem medido esforços em adequar os currículos com os documentos norteadores. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Nº 9394/96, Base Nacional Comum Curricular, (BNCC) Proposta Curricular de fortaleza (PCC), e a própria (Re) elaboração do Projeto Político Pedagógico e Regimento interno das Unidades Municipais, pois atende a construção, como fatores que influenciam na qualidade educacional e na formação dos professores.
1.2 Caracterização da comunidade em que a escola está inserida
 A creche está inserida na comunidade do bairro tupan mirim em fortaleza ceará na rua 130 numeração 60. com muitas famílias de muita vulnerabilidade onde não encontramos moradia para todos, pouco pais de famílias que trabalham, a maioria vive de benefício ou ajuda da família. Contamos com vários projetos e contamos também com areninha que as famílias se deslocam para lá para desenvolver suas habilidades de cultura e participar de vários projetos do bairro.	Comment by Conta da Microsoft: Idem
A comunidade da creche caracteriza-se por uma constante busca de diálogo e compromisso efetivo com uma educação igualitária e transformadora. A creche apresenta uma boa localização sendo frequentada por crianças da própria comunidade. É comum encontrar pais que já tenham estudado na escola, portanto, o contato destes com os funcionários é bastante próximo. Ademais, atende uma clientela de nível sociocultural de baixa renda e desprovida de benefícios para lazer, encontrando-se inserida em uma área vulnerável ao uso de drogas, alto nível de violência e criminalidade. Nesse sentido, uma das estratégias da escola é o estabelecimento e a manutenção de vínculos afetivos com alunos e pais, onde se busca trabalhar as potencialidades da comunidade, favorecendo uma educação 
1.3 Estrutura administrativa
A creche tem uma estrutura administrativa muito boa pois os responsáveis são de grande competência para desenvolver seus trabalhos com muito amor e dedicação. Sendo que a escola Manuel lima Soares e a patrimonial e a creche faz parte da escola. sendo que a creche e dentro do terreno da escola. A coordenadora que e responsável pela creche e muito dedicada e bastante responsável com sua obrigações.
De acordo com a coordenadora da creche os gestores tentam resolver todos os conflitos que surgem entre as professoras, alunos, demais funcionários e pais através dos diálogos entre os envolvidos, buscando esclarecer o máximo possível a situação problema. E caso surja algum problema que não é resolvido na instituição, o mesmo é encaminhado para a secretaria de educação.
	Cargo/função
	Quantidade 
	Diretor: Ricardo Martins saraiva
	1 (um)
	Coordenadores: Karine Valesca
	3 (Três)
	Andrea Jean Alencar Martins
	
	Éricocosta Bernardo
	
	Secretario: Eudenio de Sousa da costa
	1 (um)
	Professoras contratadas
	5 (cinco)
	Assistente de professor
	4 ( quatro)
	Monitor de acesso
	1 (um)
	Serviço gerais
	2 (duas)
	Manipuladoras de alimentos
	2 (duas)
1.4 Descrição do ambiente físico
A estrutura da creche é bem pequena e um prédio muito antigo, pois esses modelos de creche que ela está situada e de um antigo mandato de uma antiga gestão da prefeitura. todas essas creches nesse tempo eram construídas nesse modelo, porque já as de hoje em dia são creches bem grandes e amplas. Na creche tem 05 salas de aulas com 06 professoras contratadas pela prefeitura de Fortaleza e 04 assistente de sala 01 monitor de acesso, 02 serviços gerais e 02 manipuladoras de alimentos. Mas com todos os problemas do dia a dia da creche ser pequena e mal estruturada não deixam de fazer os trabalhos com muito amor ao que fazem. Nosso espaço físico em sala de aula é bem reduzido, mais o nosso ambiente externo como pátio parquinho, espaço ateliê e muito diversificado com muito material. Bastante arborizado com bastante brinquedos e muito material pedagógico.Vale ressaltar que as professoras e coordenadora procuram deixar as salas de aulas bem, aconchegante e estimulante, organizando o cantinho da mochila, cantinho dos brinquedos e um ambiente colorido cheio de exposições dos trabalhos das crianças pregados em murais apresentados com temas sobre as atividades.
	Espaço
	Quantidade
	Sala da coordenação
	1 (uma)
	Sala dos professores
	1 (uma)
	Sala de aula
	4 (quatro)
	Cozinha
	1 ( uma)
	Pátio
	1 (um)
	Refeitório
	1 (um)
	Almoxarifado
	1 ( um)
	Área de lazer
	1 (um)
1.5 Recursos tecnológicos disponíveis
Os recursos tecnológicos não são o suficiente para o bem estar deles. Deixando a desejar por conta da internet que é muito lenta, e a tv só temos uma, mas está sendo reduzido o uso de telas devido a nova metodologia da prefeitura. Mas está tudo sob controle pois não modificou a realidade dessa faixa etária.
	Equipamento
	Quantidade
	Televisão
	1 (quatro)
	Caixa de som
	5(cinco)
	Impressora
	1(um)
	Notebook
	1(um)
	Data show
	1(um)
	Tablet
	1 (um)
A escola trabalha com a tecnologia adequada para o desenvolvimento dos alunos, contudo pude observar que precisa de mais equipamentos tecnológicos para se adequar às necessidades nos tempos de hoje e poder ampliar os conhecimentos dos discentes. 
2. OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EQUIPE GESTORA
Durante o estágio supervisionado III foi possível perceber que a Coordenadora Karine é uma verdadeira mediadora do ambiente escolar. Sua atuação se dá pelo fato de ser de confiança da direção da escola, das professoras, das crianças e dos pais. Já na acolhida das famílias sua presença se faz importante, recebendo e acolhendo toda a comunidade, orientando e tirando dúvidas. Perante a equipe pedagógica, acompanha os processos de ensino e aprendizagem, colaborando para o aperfeiçoamento das experiências, sugerindo propostas, ampliando possibilidades, trazendo feedbacks e compartilhando informações, saberes e formações. A mesma tem dentre as suas atribuições, a responsabilidade burocrática de preenchimento de pautas, revisão de registro de classe e planejamentos, relatórios e avaliações de desenvolvimento, entre outros.
 Sendo que a mesma passa 08 horas diária na creche. na dinâmica da creche, sua presença e apoio faz toda a diferença, como alguém capacitado e que vem com o olhar de fora, colabora nas demandas e necessidades que ocorrem diante da rotina, compartilhando propostas e facilitando o fazer pedagógico. Devido suas atribuições serem diversificadas, se divide na coordenação da creche e da participação junto aos órgãos colegiados, de forma a contribuir para uma gestão democrática e respeitando o propósito da educação de qualidade.
 Compreendi que há grande importância da atuação dos órgãos colegiados na gestão democrática, lembrando que o conceito de gestão democrática permeia desde a participação de todos os sujeitos da escola em seus segmentos até na tomada de decisões, tudo está interligado, criando os princípios da gestão democrática. Todos precisam entender a importância da sua participação neste processo democrático, para que todos possam desempenhar melhor a sua função, assim contribuindo para o fortalecimento da escola e de seus órgãos colegiados. Com isso, surge o desafio onde precisamos implementar um processo de planejamento participativo de representantes de todos os segmentos da comunidade escolar
2.1 Avaliação da participação da comunidade na escola
Durante os dias de estágio presenciei que os pais dos alunos e até mesmo os familiares são bem presentes na creche, pois na chegada os responsáveis são bem atencioso em deixa os filhos e passa sempre um tempinho a observar o comportamento dos funcionários. Já a população que vive no entorno da escola não são presentes na creche! E sim na escola pois a população faz vários tipos de projetos na escola que proporciona um lazer e divertimento para a população. Mas sempre que é preciso reunir a comunidade para tratar de algum problema ou até mesmo solução para a população eles são bastante presentes.
2.2 Relação e articulação com Órgãos Colegiados
O conselho escolar da creche municipal cei Manuel lima Soares e o mesmo que o da escola pois são juntos em um documentário só. Existe a partir de outubro de 2009 o da creche pois o da escola já existia pois a escola é mais antiga então o da creche vai até outubro de 2023. Onde será eleito outro conselho junto com a escola. É um conselho formado por pais, funcionários de apoio, técnico e por professores. É eleito de dois em dois anos. Em nome desse conselho a creche recebe as verbas do repasse do poder municipal e do governo federal (PDDE). Essa verba é de três reais por aluno e é mensal, só que a creche recebe acumulado de dois em dois meses. É utilizada para pequenos reparos. O conselho também recebe uma verba do ministério da educação e acordo com o número de alunos da educação infantil e com base em dados do censo escolar do ano anterior. Onde 40% pode ser gasta com material permanente e 60% com material pedagógico. No ano passado esse valor foi de R$ 4.000,00. Tem duas reuniões por ano. O conselho é atuante e vem sempre que convocado.
Ao retomarmos o conceito, o histórico, o amparo legal e as atribuições das instâncias colegiadas, não queremos apenas levar aos leitores uma informação a mais. Pretendemos, sobretudo, levar esse diálogo para dentro das escolas e chamar a atenção para a necessidade de se repensar a gestão democrática, considerando a participação dessas instâncias condição para vivenciar a democracia. .
De acordo com CISESKI e ROMÃO (2004, p. 67), um dos pressupostos da gestão democrática é a “capacitação de todos os segmentos escolares”. Além disso, esses autores afirmam que “a participação exige aprendizado, principalmente quando se trata de uma população – como é o nosso caso – que, historicamente tem sido aliada dos processos decisórios de seu país.” Isso explica, em parte, as dificuldades, inseguranças e limitações que permeiam a participação da comunidade interna e externa. Os motivos que justificam a falta de participação podem ser os mais variados possíveis: desconhecimento do poder de atuação, falta de apoio por parte dos dirigentes escolares, falta de hábito e de experiências participação, nível de esclarecimento da população, indisponibilidade de tempo, entre outros. É preciso, portanto, rediscutir os caminhos, analisar as experiências vividas, os desafios e os avanços e criar novas possibilidades. Esse trabalho terá mais êxito, quando indivíduos politizados e conhecedores do seu poder de atuação tomarem realmente o destino da escola nas mãos. Para isso, precisamos combater as causas que impedem a participação, fazendo um trabalho de envolvimento da comunidade, um trabalho de politização e conscientização que leve à reflexão e à ação.
Segundo ABRANCHES (2003, p. 91),
É por meio da participação efetiva, da compreensão da representatividade,do compromisso com o coletivo e do assumir a responsabilidade pelo bem comum – elementos que vão se constituindo ao longo da experiência – que os atores participantes vão se relacionando, informando e, consequentemente, se politizando.O trabalho é árduo e os resultados podem não ser imediatos, mas virão, com certeza.. 
3. A ANÁLISE DOCUMENTAL COMO POSSIBILIDADE DE REFLEXÃO DA IDENTIDADE DA ESCOLA
O Projeto Político Pedagógico é “um elemento de organização do trabalho pedagógico, cujos princípios estabelecidos fornecem subsídios teóricos, legais e Metodológicos, para que os mecanismos de ensino-aprendizagem se efetivem como vias de autonomia entre os pares envolvidos” (RUY et al, 2020 apud GADOTTI, 1998). 
Sendo assim, ao analisar o PPP da creche CEI Manuel lima soares, tem-se acesso à informações sobre a situação atual da creche, mas também acerca da creche que as pessoas pretendem torná-la, traçando a partir de marcos teóricos, ações em coletivo que valorizem os aspectos da comunidade, o acesso a novos conhecimentos e a articulação destes com o saber já presente. Neste sentido, a creche estabelece seus princípios norteadores com foco na qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, fazendo referências à direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos no Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC), na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). 
Para tanto, os princípios que devem ser vivenciados na prática escolar são: Éticos: respeito à autonomia do aluno; ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, convicção religiosa ou quaisquer outras formas de discriminação; valorização de seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, fazendo-o reconhecer-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer. Políticos: respeito aos direitos e deveres de cidadania; à ordem democrática e ao exercício da criticidade. Direito à oportunidades de exercitar-se no diálogo, na análise de posições divergentes, na solução de conflitos, na participação em processos decisórios, na apropriação de conhecimentos que possibilitem reflexões, argumentação com base em evidências, realização de leitura crítica do mundo e de escolhas alinhadas ao projeto de vida traçado. Estéticos: respeito à sensibilidade; fomento da criatividade como veículo, dentre outros, da resolução de problemas; da ludicidade e da liberdade de expressão; direito à participação em práticas de fruição de bens culturais diversos, à partilha de ideias e sentimentos, a expressar-se em múltiplas linguagens: científicas, tecnológicas, gráficas, artísticas. (CEARÁ, 2019, p.31). Além destes princípios, a creche também se pauta na busca por Equidade, Inclusão e Educação Integral, aspectos ligados ao acesso, permanência e sucesso do aluno na creche. Para tanto, a creche desenvolve para além do currículo regular, projetos pedagógicos. 
O Plano Anual da escola foi elaborado a partir das metas e objetivos traçados em reunião no início do ano de modo a direcionar o ensino. No presente momento, não há realização de atividades envolvendo a comunidade escolar como um todo, apenas as crianças.
4. ENTREVISTA COM MEMBRO DA EQUIPE GESTORA: 
O relato da coordenadora pedagógica aponta a LDB, BNCC, DCNEI e ECA, como as leis mais acessadas por subsidiar o acompanhamento pedagógico realizado com as educadoras. A mesma relatou que em relação à educação inclusiva, a rede Municipal investe periodicamente informação de professores e coordenadores pedagógicos, além de formações em contexto, com base em orientações e sugestões da Secretaria Municipal de Educação surgida das necessidades e interesses do Grupo de Educação que compõem a rede. Perguntei também sobre as formações e ela me respondeu que os momentos de Formação são imprescindíveis para aprimorar a prática da coordenação pedagógica, em atender as demandas e acompanhamentos pedagógicos e formação da equipe de educadores.
 De acordo com a coordenadora pedagógica, na educação infantil o acompanhamento das crianças se dá processualmente. A criança é observada pelo educador, na sua singularidade em seu processo de desenvolvimento. O (a) educador (a) a partir dos registros de observações, planeja experiências que possibilitem o desenvolvimento pleno de todas as crianças. O currículo da Educação Infantil permite que as crianças tenham a oportunidade de se auto conhecerem e conhecerem os mais diferentes aspectos das pessoas que convivem com ela. Esses aspectos são fortalecidos através das experiências cotidianas, bem como através de elementos, objetos e livros de história inseridos na Instituição, permitindo o acesso das crianças à diversidade cultural e étnica. Uma das atribuições do Coordenador pedagógico e formar a equipe pedagógica. a escuta, a observação, o diálogo e o acompanhamento contínuo na prática dos educadores são pontos fundamentais para a promoção de reflexões, leituras e Estudos que auxiliam na mudança de concepção alinhadas com os documentos legais que regem a educação infantil. De acordo com essa prática vivenciada mais instituição, a coordenadora a respeito do tempo de cada educador, suas ideias e concepções, no entanto enfatiza teu movimento de reflexão é contínuo para garantir a qualidade do atendimento das crianças. Partindo do entendimento que a secretaria municipal de Fortaleza orienta os gestores das unidades escolares, e dos estudos formativos vivenciados, e citados que a prática de uma gestão participativa democrática, favorece o fortalecimento do grupo bem como uma atmosfera de bem estar Global dos educadores na Instituição. 
 Relata também que a instituição em que atua, a gestão democrática participativa e vivida através de uma escuta atenta a diálogos, planejamento e decisões coletivas desde as questões pedagógicas, como as organizacionais( formação de comissão, seleção dos materiais a serem adquiridos, relações das prioridades necessárias.). 
5. COMPETÊNCIA DA EQUIPE GESTORA
Diante dessa observação, podemos Ressaltar que a mesma sabe ouvir e estar sempre disposta a nortear o Questionamento do professor. Tem seu ponto de vista formado, no entanto, Encontra no ponto de vista do outro, um ponto de conexão alcançando uma Linha de pensamento juntos.
Lima e Santos (2007),
Quem ocupa cargos de liderança – como diretor ou Coordenador pedagógico – precisa despir-se do Posicionamento predominante autocrático para possibilitar o Desenvolvimento de um clima em que todos contribuam com Ideias, críticas, encaminhamentos, pois a gestão e participação Pedagógica pressupõem uma educação democrática, ou seja, Envolve muito mais do que estabelecer o que é urgente e Prioritário (é claro que isto terá que ser discutido), mas se Assenta nas dimensões do ouvir, sugestionar em benefício do coletivo, revistar posicionamentos, quando necessário, e primar pela análise e desdobramento do que é imprescindível para o processo ensino-aprendizagem discente, da formação do professor nas metas que a creche se propõe em determinada situação ou realidade escolar (p.85).
 Agindo dessa forma, a coordenadora possibilita inúmeras linhas de desenvolvimento dentro da creche em que atua. Se sujeita a ouvir do outro e juntos a se posicionarem num único propósito que é a partir de uma relação estabelecida entre o meio ambiente, a necessidade e o objeto de satisfação. Isso significa que, na base da motivação, está sempre um organismo que apresenta uma necessidade, um desejo, uma intenção, um interesse, uma vontade ou uma predisposição para mudanças difíceis, porém positivas. Aos poucos essa autonomia 
Consistente, desejada e prioritária dentro da creche será algo real Gerando mudanças significativas nas relações para se alcançar os objetivos Traçados pela equipe. Concluiu-se que, na creche se trabalha o processo de gestão Escolar democrática apesar de estar em andamento, de alguma forma Possibilita a promoção da autonomia, principalmentequando a coordenadora Pedagógico assegura-se num trabalho prestado com qualidade e presteza. Quando proporciona um diálogo norteando o caminhar do docente, quando se Posiciona articulando em conjunto com ele, quando tem disposição para ouvir e Andar em consonância com o diretor, abrindo caminhos para a participação ativa dos demais.
A escola também trabalha com a competência de gestão pedagógica mencionada por Heloisa Luck (2009), pois estão sempre intencionados ao PPP (Projeto Político Pedagógico), para realizar um trabalho pedagógico de maneira eficaz, segura e com responsabilidade respeitando as dificuldades de cada aluno. Desenvolvendo ações de cuidar e educar, permeadas por atividades lúdicas.
As práticas dos conhecimentos no ambiente educativo buscam formular valores, atitudes e habilidades importantes para a relação com os outros e consigo mesmo e resolução de desafios fomentando situações criativas e construtivas para a vida em sociedade.
 A escola busca desenvolver um trabalho dinâmico e criativo que atenda às necessidades da comunidade escolar; valorizando os estudantes, oferecendo qualidade e excelência em tudo que fazem e pelo modo que fazem. Trabalha em equipe junto à comunidade, respeitando a dignidade e os direitos de todos;
al. 6.CONCLUSÃO 
Através do Estágio Supervisionado III de Gestão Escolar, foi possível vivenciar e considerar a importância da rotina da coordenadora pedagógica, conhecer as suas principais funções realizadas no ambiente escolar a fim de aprender diferentes atividades que contribuam verdadeiramente para uma educação de qualidade, visando uma gestão democrática.
Pude compreender conceitos que norteiam a atuação do gestor no ambiente escolar. Com essa pandemia, mudaram-se completamente as relações entre os educandos, os educadores e os pais, abrindo novos olhares para a forma de ensino, trazendo enormes reflexões sobre o valor educativo e social dos encontros. O sucesso de qualquer proposta educacional está relacionado á participação dos pais, interesse das famílias pela vida escolar do aluno ao estimulo. 
Durante a intervenção ao presenciar as tomadas de decisões pela equipe de gestão, sempre em busca nos objetivos da organização, todos contribuíam cultivando a livre participação é notável que existam metas a serem traçadas que precisam ser bem definidas, onde requer muita atenção. A gestão é uma dimensão importante em uma instituição de ensino, pensando em todos os detalhes para que não só a educação seja de qualidade, mas o atendimento aos pais, alunos, professores e funcionários da creche.
Segundo Souza:
A gestão democrática é [...] um processo político no qual as pessoas que atuam na/sobre as escolas identificam problemas, discutem, deliberam e planeja desenvolvimento da própria escola na busca de soluções daqueles problemas. Esse processo, sustentado no diálogo, na alteridade e no conhecimento às especificidades técnicas das diversas funções presentes na escola, tem como base participação efetivas de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito às normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola. SOUZA (2009,p.125).
Percebe-se que precisa estar em constante formação os profissionais da educação para não ser um mero distribuidor de conhecimentos, mas sim um sujeito mediador, participativo e que perceba que os educandos são pessoas que pensam, sente e expressa suas ideias com capacidades de resolver situações em seu dia a dia. Durante o estágio procurei acompanhar ativamente as atividades da equipe gestora no que diz respeito a sua rotina e as atividades desenvolvidas dentro da escola, como também procurei conversar com os demais membros da escola procurando saber de que forma a gestão trabalha as dificuldades encontradas no dia a dia, sendo que muitas vezes o que é planejado e discutido na teoria, não funciona como esperado na prática. Dessa forma a prática deve sempre ser avaliada pela equipe gestora com sabedoria para que se possa fazer uma mudança de estratégia corrigindo o que não deu certo. Conhecer a realidade da creche é uma oportunidade única e indispensável para um futuro pedagogo, pois é na pratica que realmente vamos entender a teoria e nos tornar professores competentes e comprometidos com o fazer pedagógico tendo na prática oportunidades de melhorar e ampliar nossos conhecimentos e habilidades. Esse estágio lll me proporcionou uma valiosa experiência que além de adquirir conhecimentos houve uma imensa troca de experiências entre mim e a equipe da gestão, tendo certeza cada vez mais que escolhi o curso certo para minha carreira profissional.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Maria Cristina Munhoz. Gestão escolar. Curitiba: IESDE, 2009.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf> Acesso em: 13 jun. 2018.
BRASIL/CNE. Resolução CNE/CP n. 1, de 15 de maio de 2006.
 ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
CYSNEIROS, Paulo G. (2006). Novas Tecnologias, Informação e Educação e Sociedade. Campinas, São Paulo, Unicamp, CEDES, no prelo.
FERREIRA, A. Antônio, REIS, Ana C. F. e PEREIRA, Maria I. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias. Evolução e Tendências da Moderna Administração de Empresas. São Paulo: Editora Pioneira, 1999.
GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais. Paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997.
LIBÂNEO, José Carlos, Didática. São Paulo. Editora Cortez. 1994.
LÜCK, Heloísa: et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro: DP&A Editora. Coleção Magistério: Formação e trabalho pedagógico. 2000.
LUCKESI, Carlos Cipriano. Gestão democrática da escola, ética e sala de aula. ABC Educativo, n. 64. São Paulo: Criarp, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MEC/SEESP. Políticas Nacionais de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2007.
NOGUEIRA, V.S. O Papel do coordenador pedagógico. Colunista Brasil Escola. 2008. Disponível em: http://pedagogia.brasilescola.com/trabalho-docente/o-papel-coordenador- pedagogico.htm. Acessado em: 06 de novembro de 2017.
NLÜCK, Heloísa. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Curitiba: Positivo, 2009.
8 - ANEXOS

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