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Nesta webaula, vamos conhecer a microgalvanopuntura, um tratamento que visa à atenuação de rugas e de
linhas de expressão e que é baseado nos efeitos �siológicos da corrente galvânica.
Microgalvanopuntura
A microgalvanopuntura também é uma forma que alguns autores utilizam para denominar a galvanopuntura.
O tratamento com a aplicação da técnica de microgalvanopuntura tem como objetivo promover um processo
in�amatório que culminará em uma regeneração tecidual. Para isso é necessária a geração de um trauma, o qual
é provocado pela agulha associada aos efeitos da corrente galvânica, aumentando, dessa maneira, a atividade
metabólica e a formação de colágeno, o que preencherá a área degenerada e trará de volta a sensibilidade ao
local afetado.
Essa técnica é muito utilizada no tratamento das rugas e das linhas de expressão. A mobilização eletroiônica
da água e das células sanguíneas e a eletroendosmose que possibilita o abrandamento de lesões dérmicas
no polo negativo são as bases para o tratamento das rugas (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
De acordo com os mesmos autores, o uso da microgalvanopuntura promove um acentuado aumento no número
de �broblastos jovens, uma neovascularização e o retorno da sensibilidade dolorosa após algumas sessões de
estimulação elétrica.
KKiitt ppaarraa mmiiccrrooggaallvvaannooppuunnttuurraa
Fonte: acervo da autora.
Eletrotermofototerapia
Corrente contínua, ionização, eletrolifting
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre que
possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
Para a realização da microgalvanpuntura, existe a necessidade de um eletrodo ativo especial, o qual consiste em
uma �na agulha, necessária para que haja a concentração da corrente. Ela é sustentada por uma haste do tipo
caneta e o eletrodo passivo é do tipo placa de alumínio, coberto com esponja vegetal, a qual deve ser umedecida
com água e colocada em contato com um membro superior ou membro inferior do paciente.
Um ponto importante a destacar é que a técnica utilizada para fazer a introdução da agulha pode gerar
desconforto principalmente nos clientes com sensibilidade maior, uma vez que poderá ser sentida a
introdução da agulha assim como a passagem da corrente.
Após o emprego da microgalvanopuntura, pode ser observada uma regeneração tecidual, a qual é consequência
dos efeitos da corrente contínua que promoverá processo in�amatório agudo seguido de recuperação tecidual
com uma maior integridade cutânea.
Na aplicação da microgalvanopuntura, podem ser realizadas as técnicas (GUIRRO; GUIRRO, 2002):
Deslizamento da agulha dentro do canal da ruga.
Penetração da agulha em pontos adjacentes e no interior da ruga.
Escari�cação, semelhante ao método de deslizamento, porém a agulha é posicionada a noventa graus,
ocasionando uma lesão do tecido.
Como a corrente usada é de baixa intensidade, isto é, microamperada, não existe o risco de efeitos sistêmicos, de
modo que não é necessário, no momento da aplicação, a retirada de objetos metálicos do cliente como anéis,
relógios, brincos ou pulseiras.
Quanto à intensidade, esta é de�nida pela sensibilidade que o cliente relatar. Ou seja, será ele quem direcionará
o pro�ssional para o aumento da intensidade. É importante lembrar também que esse aumento deverá
acontecer de maneira gradual.
Mecanismo de ação do eletrolifting
De acordo com Matiello et al. (2018), na técnica do eletrolifting, associa-se o uso da corrente microgalvânica aos
efeitos promovidos pela ação de uma agulha de 5 mm que será acoplada ao equipamento no eletrodo negativo,
gerando sutis agressões na camada super�cial da epiderme, com o intuito de gerar uma lesão controlada e de
incentivar a produção de novas células, de colágeno e de elastina, aumentando a circulação e a nutrição tecidual,
além de agir sobre tecidos que se encontrem com redução das atividades �siológicas.
O eletrolifting propicia, para o local, uma atração de inúmeras células in�amatórias e de mediadores químicos
que vão trabalhar para “consertar” aquela lesão, formando um tecido epitelial novo na região das rugas, das
cicatrizes e das estrias.
Neste esquema você observará os efeitos no tecido após a aplicação dessa técnica:
Fonte: elaborado pela autora.
Nesta webaula, você pode compreender o procedimento de microgalvanopuntura e os mecanismos de ação do
eletrolifting – ambas a técnicas são importantes para o seu desenvolvimento pro�ssional.
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A aplicação de uma corrente elétrica fraca para transferir substâncias carregadas através de membranas
biológicas, ou seja, a iontoforese, não é uma técnica nova. Ela foi primeiramente descrita por Veratti, em
1748, e vem sendo modi�cada ao longo dos anos de acordo com as necessidades e com a capacidade
tecnológica.
No início do século XX, Le Duc mostrou que a iontoforese poderia ser usada para levar princípios ativos
através da pele usando dois coelhos conectados em série a um gerador de corrente. Soluções de estricnina e
de cianeto foram colocadas em contato com a pele dos animais e uma corrente elétrica foi aplicada.
No artigo a seguir você encontrará informações referentes à corrente elétrica e à permeação cutânea.
GRATIERI, T.; GELFUSO, G. M.; LOPEZ, R. F. V. Princípios básicos e aplicação da iontoforese na penetração
cutânea de fármacos. QQuuíímmiiccaa NNoovvaa, São Paulo, v. 31, n. 6, p. 1490-1498, 2008.

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