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Fundamentos 
de ComuniCação
série AUTOMAÇÃO iNDUsTriAL
série AUTOMAÇÃO iNDUsTriAL
Fundamentos de 
ComuniCação
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
DIRETORIA DE EDuCAÇÃO E TECNOLOgIA
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor de Educação e Tecnologia
SENAI-DN – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAgEM INDuSTRIAL
Conselho Nacional
Robson Braga de Andrade
Presidente
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor-Geral
Gustavo Leal Sales Filho
Diretor de Operações
Série AUTOMAÇÃO iNDUSTriAL
Fundamentos 
de ComuniCação
SENAI
Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial 
Departamento Nacional
Sede
Setor Bancário Norte . Quadra 1 . Bloco C . Edifício Roberto 
Simonsen . 70040-903 . Brasília – DF . Tel.: (0xx61)3317-9190 
http://www.senai.br
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
© 2012. SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, 
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, 
por escrito, do SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Esta publicação foi elaborada pela equipe da Unidade Estratégica de Desenvolvimento 
Educacional – UEDE/Núcleo de Educação a Distância – NEAD, do SENAI do Rio Grande do 
Sul, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os 
Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
SENAI Departamento Nacional
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
SENAI Departamento Regional do Rio Grande do Sul
Unidade Estratégica de Desenvolvimento Educacional – UEDE/Núcleo de Educação a 
Distância – NEAD
FICHA CATALOGRÁFICA
S491f
 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional
 Fundamentos da comunicação / Serviço Nacional de Aprendizagem 
 Industrial Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. 
 Departamento Regional do Rio Grande do Sul. Brasília : SENAI/DN, 2012.
 169 p. : il. ( Série Automação Industrial)
 ISBN 978-85-7519-503-1
 1. Linguagem 2. Comunicação 3. Tecnologia da Informação I. Serviço
 Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional do Rio Grande
 do Sul II. Título III. Série.
CDU – 811.134.3(81)’36
Bibliotecário Responsável: Enilda Hack- CRB 599/10
Lista de ilustrações
Figura 1 - Linguagem culta e linguagem coloquial .............................................................................................17
Figura 2 - Países que falam a língua portuguesa .................................................................................................18
Figura 3 - Exemplos de gírias .......................................................................................................................................20
Figura 4 - Regionalismos ...............................................................................................................................................20
Figura 5 - Etapas do parágrafo ....................................................................................................................................33
Figura 6 - Perguntas para um relatório.....................................................................................................................42
Figura 7 - Capa ..................................................................................................................................................................84
Figura 8 - Folha de rosto ................................................................................................................................................85
Figura 9 - Barras e menus do Word ......................................................................................................................... 110
Figura 10 - Localização da régua ............................................................................................................................. 111
Figura 11 - Ferramentas de tabela .......................................................................................................................... 111
Figura 12 - Guia dinâmica design ............................................................................................................................ 111
Figura 13 - Guia layout (tabela) ................................................................................................................................ 112
Figura 14 - Guia formatar ........................................................................................................................................... 112
Figura 15 - Guia cabeçalho e rodapé ..................................................................................................................... 113
Figura 16 - Adicionar legenda .................................................................................................................................. 114
Figura 17 - Índice de ilustrações .............................................................................................................................. 115
Figura 18 - Caixa do parágrafo ................................................................................................................................. 116
Figura 19 - Barra de status com a opção seção ativa ....................................................................................... 117
Figura 20 - Grupo fonte ............................................................................................................................................... 118
Figura 21 - Grupo páginas ......................................................................................................................................... 119
Figura 22 - Grupo estilos ............................................................................................................................................ 120
Figura 23 - Modificar estilo. ....................................................................................................................................... 120
Figura 24 - Zoom da janela ........................................................................................................................................ 120
Figura 25 - Botão Office, opção imprimir ............................................................................................................. 121
Figura 26 - Tela principal do MS Power Point ...................................................................................................... 123
Figura 27 - Definindo layout da apresentação .................................................................................................. 124
Figura 28 - Escolhendo um design apropriado ................................................................................................. 124
Figura 29 - Salvando um design apropriado ...................................................................................................... 124
Figura 30 - Inserindo caixas de texto na apresentação .................................................................................. 125
Figura 31 - Inserindo imagens na apresentação ................................................................................................ 125
Figura 32 - Inserindo imagens na apresentação ................................................................................................ 126
Figura 33 - Inserir som como elemento de apresentação .............................................................................. 126
Figura 34 - Definindo sequência e configuração dos itens ............................................................................ 127
Figura 35 - Configurando propriedades do som na apresentação ............................................................. 127
Figura 36 - Trabalhando com filmes na apresentação .....................................................................................128
Figura 37 - Alterando plano de fundo .................................................................................................................. 128
Figura 38 - Alterando estilo de plano de fundo ................................................................................................ 129
Figura 39 - Configurando transição de slides .................................................................................................... 132
Figura 40 - Escolhendo opções de animação de slides ................................................................................... 132
Figura 41 - Ampliando opções de animação de slides .................................................................................... 132
Figura 42 - Personalizando uma animação .......................................................................................................... 134
Figura 43 - Opções de animação ............................................................................................................................. 135
Figura 44 - Inserindo sons nas animações ........................................................................................................... 135
Figura 45 - Exemplo de efeitos de animação ..................................................................................................... 135
Quadro 1 - Vocábulos aportuguesados .....................................................................................................................19
Quadro 2 - Mecanismos de coesão gramatical.......................................................................................................26
Quadro 3 - Mecanismos de coesão semântica .......................................................................................................26
Quadro 4 - Características de um texto .....................................................................................................................32
Quadro 5 - Recursos linguísticos..................................................................................................................................33
Quadro 6 - Características dos textos.........................................................................................................................38
Tabela 1: Técnico em Automação Industrial ............................................................................................................14
Figura 46 - Interface do Programa Microsoft Excel ........................................................................................... 136
Figura 47 - Interface do programa OpenOffice.org Calc................................................................................. 137
Figura 48 - Abrindo planilha existente .................................................................................................................. 138
Figura 49 - Abrindo planilha pelo programa iniciar ......................................................................................... 138
Figura 50 - Cabeçalho de planilha Excel ............................................................................................................... 138
Figura 51 - Inserido planilhas de Excel .................................................................................................................. 139
Figura 52 - Renomeando a planilha ....................................................................................................................... 139
Figura 53 - Selecionando células ............................................................................................................................. 140
Figura 54 - Seleção de intervalo de células ......................................................................................................... 140
Figura 55 - Mesclando células .................................................................................................................................. 140
Figura 56 - Alteração do tamanho da célula ....................................................................................................... 141
Figura 57 - Visualizando linhas da planilha .......................................................................................................... 141
Figura 58 - Formatando linhas de grade .............................................................................................................. 142
Figura 59 - Visualizando linhas da tabela pela função Imprimir .................................................................. 142
Figura 60 - Formatando células ............................................................................................................................... 143
Figura 61 - Usando sequenciais ou textuais na planilha ................................................................................. 143
Figura 62 - Inserido fórmulas na planilha ............................................................................................................. 144
Figura 63 - Função Fx para inserir fórmula de cálculo ..................................................................................... 144
Figura 64 - Selecionando Função Soma ............................................................................................................... 145
Figura 65 - Selecionando intervalo de Soma ...................................................................................................... 145
Figura 66 - Cálculo da soma de células ................................................................................................................. 145
Figura 67 - Inserindo gráfico ..................................................................................................................................... 146
Figura 68 - Editando títulos do Gráfico ................................................................................................................. 146
Figura 69 - Passo a passo do cálculo com referência fixa ............................................................................... 147
Figura 70 - Construindo a fórmula de cálculo .................................................................................................... 147
Figura 71 - Cálculo do custo do material elétrico .............................................................................................. 148
Figura 72 - Preenchimento das células com cálculo sem colocarmos a Referência Fixa .................... 148
Figura 73 - Fórmula com referência fixa para travar a célula e utilização da alça para o preenchi-
mento das células seguintes ...................................................................................................................................... 149
Figura 74 - Uso da alça de preenchimento após a aplicação da Referência Fixa ................................... 149
Figura 75 - Utilizando a fórmula Excel e a alça de preenchimento para cálculo de valor por parcela ... 150
Figura 76 - Cálculo do custo dos materiais elétricos em 10x ........................................................................ 150
Figura 77 - Uso da alça de preenchimento para o cálculo dos demais materiais elétricos ................ 151
Figura 78 - Uso da fórmula Excel para o cálculo do valor da parcela em 10x ......................................... 151
Figura 79 - Uso da alça de preenchimento para completar os valores das parcelas em 10x ........... 151
Figura 80 - Protegendo as células da planilha .................................................................................................... 152
Figura 81 - Proteção de planilhas ............................................................................................................................ 152
Figura 82 - Selecionando as permissões ............................................................................................................... 153
Figura 83 - Adicionando senha para a proteção da planilha e confirmando a senha ..........................153
Quadro 7 - Uso do hífen ..................................................................................................................................................62
Quadro 8 - Regras de acentuação ...............................................................................................................................64
Quadro 9 - Palavras homônimas e parônimas ........................................................................................................69
Quadro 10 - Palavras usuais ...........................................................................................................................................74
Quadro 11 - Natureza da pesquisa ..............................................................................................................................78
Quadro 12 - Forma de apresentar um cronograma ..............................................................................................81
1 Introdução ......................................................................................................................................................................13
2 A Língua Portuguesa e as Variedades Linguísticas ..........................................................................................17
2.1 Estrangeirismos ...........................................................................................................................................18
2.2 Neologismos .................................................................................................................................................19
2.3 Gírias ................................................................................................................................................................19
2.4 Regionalismo ................................................................................................................................................20
2.5 Jargão ..............................................................................................................................................................21
2.6 Vocabulário técnico ....................................................................................................................................21
3 Técnicas de Leitura ......................................................................................................................................................23
3.1 Interpretação ................................................................................................................................................23
3.2 Análise Textual .............................................................................................................................................24
3.3 Coesão textual .............................................................................................................................................24
3.4 Coerência textual ........................................................................................................................................27
3.5 Ambiguidade e redundância ..................................................................................................................27
3.6 Análise temática ..........................................................................................................................................28
3.7 Análise interpretativa ................................................................................................................................28
4 Tipologia, Estrutura e Produção Textual ...............................................................................................................31
4.1 Parágrafo ........................................................................................................................................................31
4.1.1 Estrutura interna e tipos de parágrafos ............................................................................31
4.1.2 Unidade interna .........................................................................................................................33
4.2 Texto dissertativo .......................................................................................................................................35
4.3 Esquema e Resumo ....................................................................................................................................36
4.3.1 As etapas de um resumo .......................................................................................................40
4.4 Relatório Técnico .........................................................................................................................................40
4.4.1 Estrutura do Relatório Técnico .............................................................................................40
4.4.2 Tipos de relatórios.....................................................................................................................43
4.5 Currículo profissional .................................................................................................................................45
4.6 Memorial .......................................................................................................................................................47
4.7 Ata ....................................................................................................................................................................48
4.7.1 Modelo de ata ............................................................................................................................50
4.8 Memorando ..................................................................................................................................................50
5 Gramática Aplicada da Língua Portuguesa .........................................................................................................55
5.1 O Acordo Ortográfico ...............................................................................................................................55
5.1.1 Uso do Hífen ...............................................................................................................................57
5.2 Crase ................................................................................................................................................................61
Sumário
5.3 Ortografia.......................................................................................................................................................62
5.4 Formas variantes .........................................................................................................................................63
5.5 Palavras Homônimas e Palavras Parônimas ......................................................................................63
5.6 Pontuação ......................................................................................................................................................65
5.7 Regência Verbal e Nominal .....................................................................................................................68
5.7.1 Regência nominal ....................................................................................................................68
5.7.2 Regência verbal ........................................................................................................................69
5.8 Palavras Usuais .............................................................................................................................................72
6 Projetos e Trabalhos de Pesquisa: Metodologia ................................................................................................75
6.1 Trabalho científico ......................................................................................................................................756.1.1 Finalidades ..................................................................................................................................76
6.1.2 Etapas ............................................................................................................................................76
6.2 Elaboração do Projeto de Pesquisa ......................................................................................................78
7 Metodologia Científica – ABNT ...............................................................................................................................83
7.1 Elementos pré-textuais ............................................................................................................................83
7.1.1 Capa ..............................................................................................................................................83
7.1.2 Folha de Rosto ...........................................................................................................................84
7.1.3 Sumário .......................................................................................................................................85
7.2 Elementos textuais ....................................................................................................................................86
7.2.1 Introdução ..................................................................................................................................86
7.2.2 Desenvolvimento ......................................................................................................................86
7.2.3 Conclusão ...................................................................................................................................86
7.3 Elementos pós-textuais ...........................................................................................................................86
7.3.1 Referências .................................................................................................................................87
7.3.2 Anexos .........................................................................................................................................87
7.4 Regras gerais de Apresentação ..............................................................................................................88
8 Comunicação em Público ..........................................................................................................................................91
8.1 Técnicas de Comunicação em Público ................................................................................................91
8.1.1 Ferramentas de multimídia ...................................................................................................93
8.1.2 Gerenciamento de tempo .....................................................................................................94
8.2 Das Técnicas de Apresentação ...............................................................................................................94
8.2.1 Para uma Apresentação ..........................................................................................................95
8.2.2 Outros recursos também exigem sua atenção ..............................................................96
8.3 Técnicas de Argumentação .....................................................................................................................97
8.3.1 Comunicação Oral: Exposição e Argumentação ...........................................................97
8.3.2 Texto argumentativo oral .......................................................................................................99
8.4 Seminário .......................................................................................................................................................99
8.4.1 Preparação de seminário ........................................................................................................99
8.4.2 Organização e apresentação de seminário .................................................................. 100
8.5 Debate ........................................................................................................................................................ 102
8.5.1 Organização e apresentação do debate ....................................................................... 102
8.5.2 Roteiro para o debate .......................................................................................................... 102
8.6 Argumentação oral ................................................................................................................................ 103
8.7 Depoimento Pessoal ............................................................................................................................... 103
9 Tecnologia da Informação ...................................................................................................................................... 109
9.1 Editor de Textos ........................................................................................................................................ 109
9.2 Digitação de Textos ................................................................................................................................. 109
9.3 Inserções ..................................................................................................................................................... 113
9.4 Parágrafos ................................................................................................................................................... 115
9.5 Formatação ................................................................................................................................................ 118
9.6 Impressão de Arquivo ............................................................................................................................ 120
9.7 Elaboração de Apresentação Multimídia ........................................................................................ 122
9.7.1 Regras de Estruturação ........................................................................................................ 123
9.7.2 Inserção de Figuras e Arquivos ......................................................................................... 125
9.7.3 Formatação .............................................................................................................................. 130
9.8 Planilha Eletrônica ................................................................................................................................... 136
9.8.1 Interface .................................................................................................................................... 137
9.8.2 Estrutura de uma Planilha ................................................................................................... 139
9.8.3 Mesclagem de células .......................................................................................................... 140
9.8.4 Tamanho das células ............................................................................................................. 141
9.8.5 Bordas e Visualização de Impressão ................................................................................ 141
9.8.6 Formato de Células ................................................................................................................ 142
9.8.7 Sequências Numéricas e Textuais .................................................................................... 143
9.8.8 Fórmulas, Cálculos e Funções ............................................................................................ 144
9.8.9 Gráficos ......................................................................................................................................145
9.8.10 Referência Fixa ...................................................................................................................... 146
9.8.11 Proteção de Células e Planilha ........................................................................................ 152
Referências ........................................................................................................................................................................ 157
Anexo .................................................................................................................................................................................. 159
Minicurrículo dos autores ........................................................................................................................................... 170
Índice .................................................................................................................................................................................. 171
Nesta unidade curricular conheceremos os principais assuntos que contribuem para 
o desenvolvimento das competências de um técnico em automação industrial, que pro-
porcionará a aquisição de fundamentos técnicos e científicos necessários à automação 
industrial, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas adequadas a 
diferentes situações profissionais.
“Fundamentos da comunicação” é a unidade curricular em que os alunos ampliam 
suas capacidades comunicativas em suas diferentes formas. Seu caráter transversal re-
força a ideia de que a comunicação é necessária e cada vez mais importante na atividade 
profissional do Técnico em Automação. Desenvolve conhecimentos relacionados à apli-
cação das normas e da linguagem culta na estruturação de textos técnicos, metodologia 
de pesquisa, comunicação oral e tecnologia da informação.(DCN-DN)
Ainda, nesta unidade curricular iremos reconhecer fundamentos de comunicação 
aplicáveis aos fundamentos técnicos e científicos, que são: interpretação de textos 
técnicos em língua portuguesa e língua estrangeira, aplicação dos princípios da reda-
ção técnica, comunicação oral e escrita, inclusive em meio eletrônico, interpretação 
de cronogramas, aplicação das etapas básicas de planejamento, além de utilização de 
recursos de informática, pesquisa de informações técnicas em literatura específica, 
inclusive em meio eletrônico, bem como a organização de dados em formulários ou 
documentos específicos.
A seguir são descritos na matriz curricular os módulos e as unidades curriculares pre-
vistos e as respectivas cargas horárias.
Introdução
1
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL14
Tabela 1: Técnico em Automação Industrial
Módulos denoMInAção unIdAdes CurrICulAres CArgA
HorárIA
CArgA HorárIA
Módulo
Módulo Básico Fundamentos técnicos e 
científicos
• Fundamentos da Comunicação 100h
140h
100h
340h
• Fundamentos da Eletrotécnica
• Fundamentos da Mecânica
Módulo 
Introdutório
Fundamentos técnicos e 
científicos
• Acionamento de Dispositivos 
Atuadores
• Processamento de Sinais
160 h
180 h
340h
Específico I Manutenção e Implemen-
tação de equipamentos e 
dispositivos
• Gestão da Manutenção
• Implementação de Equipamentos 
e Dispositivos
• Instrumentação e Controle
• Manutenção de Equipamentos e 
Dispositivos
34h
136h
102h
68h
340 h
Específico II Desenvolvimento de 
sistemas de controle e 
automação
• Desenvolvimento de Sistemas de 
Controle
• Sistemas Lógicos Programáveis
• Técnicas de Controle
100h
160h
80h
340h
Fonte: SENAI Desenho Curricular Nacional de Técnico de Nível Médio em Automação Industrial
2
A Língua Portuguesa e as 
Variedades Linguísticas
A comunicação é inerente ao convívio social. No trabalho e na sociedade, você convive com 
pessoas e grupos diferentes que exercem papéis e funções distintas e, para cada situação de 
fala, você precisa se comunicar de forma adequada para se fazer entendido.
Há momentos em que você pode utilizar um vocabulário mais simples, informal, porém, 
em determinados momentos, há a necessidade de elaborar melhor o seu discurso, sua fala. 
Por exemplo, em uma entrevista de emprego, é fundamental que você faça uso da linguagem 
formal para causar melhor impressão a quem estiver lhe entrevistando. Já nas conversas de 
“botequim”, você poderá falar de forma mais simples, coloquial. 
Abaixo você encontra algumas informações sobre a história de nossa língua.
Ao conquistar novas regiões, o latim era a língua imposta aos povos conquistados - que aca-
baram por modificar bastante a pronúncia e incorporaram ao vocabulário latino palavras de sua 
língua materna, transformando assim, ao longo de anos de ocupação, a língua imposta. Deram, 
então, origem às línguas neolatinas: português, espanhol, catalão, francês, italiano e romeno.
Sendo assim, a língua portuguesa tem sua origem no latim, que era a língua falada no esta-
do Lácio, região onde atualmente fica a cidade de Roma na Itália. 
Durante o Império Romano, havia dois níveis de expressão do latim: 
- Latim clássico - que era falado e escrito pela elite dominante e escritores; 
- Latim vulgar - que só era falado pelo povo e que deu origem às línguas 
neolatinas
 VOCÊ 
 SABIA?
No Brasil, hoje, há variações da linguagem. Entre as principais, temos a linguagem culta e a 
linguagem coloquial. Conheça as particularidades dessas variações.
Figura 1 - Linguagem culta e linguagem coloquial
Fonte: Autor
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL18
O Brasil não é o único país que fala a língua portuguesa. Segundo o site Mun-
do Educação a língua portuguesa, é a quinta mais falada e a terceira do mun-
do ocidental, superada apenas pelo inglês e o espanhol. Atualmente, aproxi-
madamente 250 milhões de pessoas no mundo falam português, e o Brasil 
responde por cerca de 80% desse total.
Figura 2 - Países que falam a língua portuguesa 
Fonte: Map of Lusophone World (2006) 
No site http://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/paises-
que-falam-portugues.htm há mais informações sobre o 
português falado no mundo.
 SAIBA 
 MAIS
Uma cultura influencia a outra, o que pode ser percebido na maneira de ves-
tir, na culinária, na música, no comportamento e, é claro, na língua. Novas pala-
vras, empréstimo de palavras de outras línguas, acabam sendo aportuguesadas. 
A seguir, damos alguns exemplos destas influências na Língua Portuguesa.
2.1 EStrAngEIrISmoS
Estrangeirismos são palavras de outros idiomas que foram introduzidas na 
Língua Portuguesa. Algumas palavras foram aportuguesadas e outras não. 
No Quadro 1, você encontra exemplos de palavras com aportuguesamento:
2 A LínguA PortuguesA e As VAriedAdes LinguísticAs 19
orIgeM PAlAvrA
Francês Omelete, vitrine, toalete.
Africano Acarajé, jiboia, pajé.
Inglês Recorde, hambúrguer, uísque.
Espanhol Pepita, cavalheiro.
Árabe Álgebra, arroz, alecrim.
Japonês Quimono, samurai, gueixa.
Italiano Lasanha, piano, maestro.
Russo Czar, vodca.
Quadro 1 - Vocábulos aportuguesados
Fonte: Autor
Outras palavras continuam sendo usadas com a mesma grafia da língua de 
origem: mouse, raio laser, software.
2.2 nEoLogISmoS
Os neologismos são usados quando aquele que emite a mensagem não 
encontra uma palavra com significado similar na língua ou quando esse usa 
uma palavra com sentido novo, diferente do original e, após algum tempo, é 
incorporada ao dicionário. Como por exemplo, quando usamos também uma 
palavra já existente em nossa língua, mas com um sentido totalmente dife-
rente. A palavra “gato”, por exemplo, normalmente designa um animal felino. 
Atualmente, também designa uma ligação clandestina. Já a palavra “laranja”, 
que é a denominação de uma fruta cítrica, também é o nome que se dá para 
um falso proprietário. 
São também neologismos as palavras que adaptamos de outras línguas para de-
signar algo que não existia antes. Bons exemplos são termos da informática como:
• deletar - eliminar, apagar;
• lincar - acessar documento de hipertexto por meio de link; e
• logar - fornecer nome do usuárioe senha, permitindo acesso ao computador.
2.3 gírIAS
Gírias são palavras e expressões criadas, geralmente, por um determinado gru-
po social ou profissional, para substituir termos oficiais. Normalmente são substi-
tuídas de tempos em tempos pelas novas gerações.
Veja alguns exemplos de gírias usadas nos anos 50 e atualmente (2012):
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL20
Anos 50
• cafona
• careta 
• joia 
• prafrentex
Atualmente
• parada sinistra
• responsa
• tá ligado 
• da hora
Figura 3 - Exemplos de gírias
Fonte: Autor
2.4 rEgIonALISmo
A influência de várias culturas deixou muitas marcas que acentuaram a riqueza do 
vocabulário brasileiro. O regionalismo linguístico também apresenta diferenças no so-
taque e na pronúncia das palavras, sem necessariamente constituir-se num erro. 
Um objeto pode receber um nome numa região e, em outra, um completa-
mente diferente.
Para compreender melhor o assunto, veja os exemplos:
• Pipa
• Papagaio
• Pandorga
• Semáforo
• Farol
• Sinaleiro
• Sinal
• Sinaleira
• Mandioca
• Aipim
• Macaxeira
Figura 4 - Regionalismos
Fonte: Autor
2 A LínguA PortuguesA e As VAriedAdes LinguísticAs 21
2.5 JArgão
Diferentes grupos profissionais fazem uso de vocabulário e expressões que 
são típicos de sua área de atuação. O jargão – linguagem técnica – é empregado 
por um grupo restrito de profissionais e, na maioria das vezes, o significado é ina-
cessível para as pessoas que não pertencem ao mesmo grupo. Exemplos:
Jargão médico: A alopecia androgênica causa sentimento de inferioridade.
(alopecia androgênica significa calvície)
Jargão jurídico: A materialidade do delito imputado aos acusados está com-
provada estreme de dúvidas, o que pode ser inferido dos documentos juntados 
aos autos, mormente: laudo de exame tanatoscópico.
 FIQUE 
 ALERTA
É importante que você preste atenção ao contexto em 
que você está inserido, para adaptar a sua linguagem à 
situação de fala (culta ou informal). Considere também 
que, nem sempre, as pessoas reconhecem o vocabulário de 
determinadas áreas.
A comunicação se dá por diversas formas de linguagem. A 
cultura de um povo é um fator que contribui muito para as 
transformações da língua.
2.6 VocAbuLárIo técnIco
O ingresso na sociedade da informação exige mudanças profundas em todos 
os perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produ-
ção, coleta, disseminação e uso da informação.
O vocabulário técnico deste material está nos anexos 1 e 2.
 rEcAPItuLAndo
Você percebeu que a origem da língua portuguesa foi o latim, língua falada 
na Itália antiga, e que é a quinta língua mais falada no mundo. Identificou-se 
que há variações de linguagem, como a linguagem culta e a coloquial. A lín-
gua é dinâmica e está sempre se modificando, porque sofre influência de outras 
culturas, de outras línguas, de grupos sociais, de regionalismos, da criação de 
novas palavras (neologismos).
Na próxima etapa, você terá a oportunidade de conhecer o vocabulário téc-
nico, específico da área em estudo.
3
técnicas de Leitura 
Quando você lê, especialmente textos mais extensos ou de difícil compreensão, é importan-
te que, além de ler com muita atenção e com um bom dicionário ao lado, você crie uma manei-
ra para extrair o máximo de informações do texto. Veremos algumas orientações e técnicas que 
podem melhorar sua leitura e compreensão de textos. 
3.1 IntErPrEtAção
A leitura de um texto exige muito mais do que o simples conhecimento da língua. O texto, 
para ser entendido e interpretado, exige que o leitor mobilize uma série de estratégias, tanto 
linguísticas como de aplicação de seus conhecimentos de mundo, para poder levantar hipóte-
ses, validar ou não as hipóteses pensadas e preencher as lacunas que o texto apresenta. O leitor 
exerce o papel de construtor de sentido, utilizando-se de estratégias como seleção, antecipa-
ção, inferência e verificação.
O documento conhecido como Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) orienta a educa-
ção, para os Ensinos Fundamental e Médio, no Brasil. Neste documento, encontramos o signi-
ficado da leitura:
“A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de com-
preensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu 
conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a 
linguagem, etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por 
letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias 
de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível 
proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que 
vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de com-
preensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições 
feitas.” (In: Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos de en-
sino fundamental: língua portuguesa/secretaria de Educação Fundamental 
- Brasilia: mec/sef, 1998,pp.69-70.)
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL24
Um leitor perspicaz, então, questiona o que lê, pensa sobre o que o autor 
está apresentando e decide se os pontos de vista expostos no texto têm o 
suporte de evidências. Para a interpretação de um texto, o leitor vai buscar 
subsídios em sua própria experiência, no seu conhecimento de outras leitu-
ras feitas. Novamente, enfatiza-se a importância de ler – e ler muito e sem-
pre. O foco de sua interpretação, porém, deve estar enraizado no texto em 
si. Transforme a leitura em um prazer, não em uma obrigação sem sentido. 
3.2 AnáLISE tExtuAL
A análise textual tem por objetivo fazer a primeira aproximação do leitor com o 
texto a fim de conhecer o pensamento do autor, visando à análise temática posterior.
A seguir, lembramos alguns passos para realizar essa tarefa:
 1. Leia o texto do princípio ao fim, buscando ter uma noção geral sobre o 
assunto abordado.
 2. Leia o texto novamente, assinalando dúvidas quanto ao vocabulário 
que possam prejudicar a compreensão do texto. Você também vai assinalar pon-
tos de dúvida quanto ao posicionamento do autor.
 3. Busque o significado dos vocábulos assinalados. Lembre-se de ver o 
significado no contexto da leitura.
 4. Faça um esquema provisório daquilo que você leu.
3.3 coESão tExtuAL
Vejamos, a seguir, duas definições de texto. Essas definições nos ajudarão a 
entender melhor o que são coerência e coesão, que veremos posteriormente.
A palavra texto provém do latim textum, que significa tecido, 
entrelaçamento (...). O texto resulta de um trabalho de tecer, 
de entrelaçar várias partes menores a fim de se obter um todo 
inter-relacionado. Daí poder falar em textura ou tessitura de 
um texto: é a rede de relações que garantem sua coesão, sua 
unidade”. (INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto. Curso prático de 
leitura e redação. Editora Scipione. São Paulo. 1991)
3 Técnicas de LeiTura 25
Temos também, outra definição de texto. De acordo com Koch, “Um texto não é 
simplesmente uma sequência de frases isoladas, mas uma unidade linguística com 
propriedades estruturais específicas”. (KOCH, Ingedore G. Villaça. A Coesão Textual. 
São Paulo: Contexto, 1989. p. 11.) Um texto é construído, ou tecido, pelo encadea-
mento de palavras: uma palavra ligada à outra, uma oração à outra, uma ideia à outra, 
“de maneira que nada fica solto e um segmento dá continuidade a outro. O que é dito 
em um ponto se liga ao que foi dito noutro ponto, anteriormente e subsequentemen-
te” (ANTUNES, Irandé. Lutar com Palavras. São Paulo: Parábola Editoria, 2005.)
Fazendo uma analogia do texto com uma máquina, podemos 
dizer que a coesão é a maneira como as peças estão 
interligadas para que a máquina funcione. Se a ligação entre 
cada parte que compõe a máquina não estiver bem feita, ela 
não servirá ao propósito para o qual foi criada. Se um conjunto 
de componentes estiver bem soldado, aparafusado, mas não 
estiver conectado ao conjunto maior de um mecanismo, 
prejudicará ou impossibilitará o funcionamento do mesmo.
 SAIBA 
 MAIS
Podemos entender a coesãotextual como a propriedade de criar e sinalizar 
toda espécie de ligação que dá ao texto unidade de sentido ou unidade temática 
– a continuidade do texto, a sequência interligada de suas partes. Vejamos alguns 
mecanismos de coesão gramatical, no Quadro 2 a seguir:
MeCAnIsMos de Coesão grAMATICAl
Pronomes pessoais são importantíssimos na “amarração” de um texto, já que sempre se 
referem a um substantivo já citado anteriormente ou que está por ser 
citado. (tu, ele, nós, vocês, etc.). Exemplo: vocês, meus amigos, estarão 
sempre em meu coração.
Pronomes possessivos relacionam a ideia de posse a pessoas do discurso (seu, sua, nosso, etc.). 
Exemplo: A escola era antiga, mas sua estrutura resistia bravamente à ação 
do tempo e ao descaso do poder público.
Pronomes relativos além de se referirem a um termo antecedente, introduzem uma oração 
subordinada e desempenham função sintática nessa oração. Exemplo: 
O equipamento cuja liberação já foi providenciada estará funcionando 
em uma semana. Os despachantes que atuaram junto à alfândega foram 
bem sucedidos.
Pronomes 
demonstrativos
relacionam-se a uma pessoa do discurso, fazendo referência ao substan-
tivo que preenche seu significado. Exemplo: A maior vantagem foi do 
time visitante. este marcou o único gol da partida. 
Conectivos conjunções e preposições podem carregar ou não significado 
para as relações que fazem, o que ressalta seu papel de elementos 
conectores. Exemplo: A indústria brasileira vem crescendo. Con-
tudo, devido à crise mundial, esse crescimento desacelerou no 
último ano e tem causado preocupação.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL26
Advérbios indicam a localização no espaço e no tempo dos elementos a que se 
referem. Exemplo: A entrada do centro tecnológico localiza-se no final da 
rua e há um ponto de ônibus a poucos metros dali.
Ordenadores encarregam-se da organização das informações no texto (por um lado... 
por outro lado, em resumo, então, assim sendo, etc). Exemplo: Se por um 
lado o curso universitário está mais focado na teoria, por outro lado o 
curso técnico lhe dá a parte prática em menor espaço de tempo.
Omissão um termo da oração facilmente identificável poderá ser omitido; a essa 
omissão se dá o nome de elipse. Exemplo: Meu pai insiste em fumar; eu, em 
convencê-lo a desistir. (elipse do verbo: eu insisto em convencê-lo a desistir).
Quadro 2 - Mecanismos de coesão gramatical
Fonte: Autor
No quadro 2, foram apresentados os mecanismos de coesão gramatical. Vere-
mos agora, no quadro 3, mecanismos de coesão semântica:
MeCAnIsMos de Coesão seMânTICA
Sinonímia baseia-se na substituição de um termo por outro ou por uma expressão 
que possua equivalência de significado. Exemplo: O avião presidencial 
sofreu uma pane. A aeronave havia sido vistoriada dois dias antes.
Repetição lexical é a reiteração de um termo ou termos de uma mesma família lexical. 
Exemplo: A ecologia deve fazer parte de nosso dia a dia, pois, se não a 
respeitarmos, ecologia poderá ser só mais uma palavra em um mundo 
semidestruído.
Hiponímia e hiperonímia Hiperônimo é uma palavra que apresenta um significado mais abran-
gente do que o do seu hipônimo (vocabulário de sentido mais es-
pecífico). Exemplo: Os jovens foram convidados a entrar no auditório. 
Eram pessoas com os mais diferentes interesses fora da escola, mas 
ali eram todos alunos buscando a profissionalização para um futuro 
mais promissor. No exemplo dado, a palavra pessoas, por ter um 
significado mais abrangente, é um hiperônimo porque contém o 
significado de jovens e de alunos. As palavras jovens e alunos, por sua 
vez, são hipônimos da palavra pessoas.
Campo semântico Emprego de termos que pertencem a um repertório associado 
a uma realidade, uma ciência, um estudo. São termos afins. Se 
pensarmos na palavra “vestibular”, podemos associar os seguintes 
vocábulos do mesmo campo semântico: vestibulando, vaga, teste, 
candidato, curso, estudante, carreira, universidade, faculdade e 
outras mais. Exemplo: Se você é vestibulando buscando uma vaga 
para um dos cursos mais concorridos nas universidades federais, 
prepare-se para estudar muito.
Quadro 3 - Mecanismos de coesão semântica
Fonte: Autor
3 Técnicas de LeiTura 27
3.4 coErêncIA tExtuAL
Um bom texto sustenta-se não só na coesão, mas também no campo das rela-
ções de encadeamento lógico das ideias. A coesão articula estruturas e relações 
gramaticais e semânticas (plano mais material); a coerência articula as relações 
lógicas das ideias (plano mais abstrato). A presença tanto da coesão como da co-
erência garante um texto bem estruturado, bem “amarrado”, ou, num contexto de 
técnicos, “bem soldado e aparafusado”!
Se há contradição entre as ideias, entre os argumentos apresentados em um 
texto, fica destruída qualquer tentativa de apresentar um desenvolvimento lógi-
co, assim como a alteração da ordem de sequências temporais num texto narrati-
vo fará com que fique incoerente.
Para termos um texto coerente, segundo Charolles, é preciso que:
1. O texto comporte em seu desenvolvimento linear elementos de estrita recorrência;
2. Seu desenvolvimento contenha elementos semânticos constantemente renovados;
3. Seu desenvolvimento não introduza nenhum elemento semântico que con-
tradiga um conteúdo posto ou pressuposto anteriormente;
4. Os fatos que ele expressa estejam relacionados entre si no mundo representado. 
(CHAROLLES, M. Introdução aos problemas da coerência dos textos. In: GALVES, C., 
ORLANDI, E.P., OTONI, P. (orgs.). O texto: leitura e escrita. 2ª ed., Campinas: SP, 2002.)
3.5 AmbIguIdAdE E rEdundâncIA
A ambiguidade e a redundância prejudicam um texto. Por isso, é importante 
que você saiba identificar esses dois vícios de linguagem.
• Ambiguidade: ocorre quando podemos entender de duas maneiras a mesma 
frase. Observe o exemplo: “O cachorro do irmão foi visto perambulando pelo 
centro da cidade.” Neste caso, cachorro pode ser entendido como o animal que 
pertence ao irmão, ou como o próprio irmão, com a palavra cachorro sendo 
usada com sentido pejorativo, significando vagabundo, assanhado. Agora veja 
outro exemplo: “Estivemos na escola da cidade que foi destruída pelo incên-
dio.” Fica a dúvida: foi a cidade ou foi a escola destruída pelo incêndio?
• Redundância: é a repetição de ideias na mesma frase. Veja o exemplo: “Subiu 
as escadas para cima.” Neste caso, bastaria dizer: “Subiu as escadas.” Outro 
exemplo: “Terminou o curso há três anos atrás.” Ora, quando digo “há três 
anos”, já estou indicando passado. Então posso dizer: “Terminou o curso há 
três anos”. Ou de outra forma: “Terminou o curso três anos atrás.”
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL28
3.6 AnáLISE tEmátIcA
 O objetivo de se fazer a análise temática é compreender a mensagem veicu-
lada pelo autor na unidade de leitura. Nessa análise, primeiramente buscamos 
responder as seguintes questões:
• De que trata o texto?
• Como está problematizado? Qual a dificuldade a ser resolvida?
• Qual a posição do autor frente ao problema? Que ideia ele defende?
• Como o autor argumenta, raciocina para demonstrar a tese?
• Existem ideias secundárias que apoiam a ideia central?
A análise temática tem por objetivo a apreensão da ideia principal, sem inter-
pretar ainda. Desse modo, a análise temática é a base para a obtenção de resumos 
que sintetizam as ideias do autor.
3.7 AnáLISE IntErPrEtAtIVA
Depois de feita a análise temática, é hora de tomar uma posição própria a respeito 
das ideias, ir além da estrita mensagem do texto, fazer a leitura nas entrelinhas, explo-
rar toda a riqueza das ideias expostas, relacioná-las com a experiência de mundo do 
leitor, construir um diálogo com o autor. Assim a análise interpretativa acontece.
Nesta fase, é muito importante não se deixar levar pelo subjetivismo, permitin-
do que nossas crenças e preconceitos interfiram na interpretação do texto espe-
cificamente. É hora de formular um juízo crítico, avaliando o texto em função de 
sua coerência interna, da originalidade econtribuição à discussão do problema, 
fazendo crítica pessoal às posições defendidas no texto.
 FIQUE 
 ALERTA
A crítica pessoal é a fase mais delicada da interpretação e 
exige maturidade intelectual do leitor, cuja vivência pessoal 
do problema deverá ter alcançado nível que possibilite o 
debate da questão e permita que faça novas proposições. 
Poderá agora elaborar uma síntese pessoal, levando em 
conta os dados coletados nas etapas anteriores e incluindo 
também sua contribuição pessoal para o tema. 
3 Técnicas de LeiTura 29
 rEcAPItuLAndo
Neste capítulo, vimos que o texto é composto de unidades menores, entre-
laçadas e interdependentes. O leitor tem de mobilizar estratégias variadas para 
fazer uma leitura e interpretação eficientes: questionando o que lê, fazendo su-
posições, buscando esclarecimentos, validando no texto as suposições feitas. O 
primeiro passo é a análise textual, quando se faz a primeira leitura, buscando a 
ideia geral do texto, relendo para tirar dúvidas e esclarecer pontos que ficaram 
obscuros, pesquisando o significado das palavras no contexto e fazendo um 
esquema. A seguir é feita a análise temática para a apreensão da ideia principal 
com a síntese da intenção do autor ao escrever o texto. Por fim, a análise inter-
pretativa com a crítica pessoal; é a atividade mais complexa que permite ao 
leitor ser também participante do processo.
4
tipologia, Estrutura e Produção textual
Ao ler um texto, é importante que você identifique, entre outras, a tipologia textual (tipos 
de texto), estrutura, finalidade de linguagem. E para facilitar a leitura, produção e interpretação, 
existem orientações que auxiliam no sentido de extrair todas as informações importantes que 
o texto oferece. Veja a seguir.
4.1 PArágrAfo
O parágrafo7 é composto por vários períodos que apresentam uma única ideia. Ele é uma 
unidade de discurso autossuficiente, composto por uma sequência de frases organizadas em 
um ou mais períodos, que apresentam um ponto de vista ou uma ideia básica. 
Os parágrafos podem ser narrativos, descritivos ou dissertativos, pois acompanham o tipo de 
texto que se está elaborando. Os parágrafos apresentam uma introdução ou tópico frasal, um 
desenvolvimento e uma conclusão com unidade, coerência, concisão e clareza. Nem todos os pa-
rágrafos têm conclusão, especialmente nos parágrafos mais curtos e simples. A conclusão retoma 
a ideia central, levando em consideração os aspectos selecionados no desenvolvimento.
4.1.1 Estrutura intErna E tipos dE parágrafos
Antes de iniciar o estudo do parágrafo, é necessário que você compreenda alguns termos 
que costumam causar confusão. Todo o parágrafo é composto por vários períodos que apre-
sentam uma única ideia. 
O período é composto por uma ou mais orações com sentido completo e termina com um 
sinal de pontuação - ponto final, exclamação ou outro equivalente.
Você sabe qual a diferença entre frase e oração?
A oração é a frase que contém um ou mais verbos. A frase é um enunciado com sentido 
completo que pode ou não conter um verbo.
32 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
O parágrafo pode ser considerado como um pequeno texto e que deve ter um 
tema delimitado (o quê?) e um objetivo claro (para quê?). Como todo o texto, o 
parágrafo pode ser curto ou longo e deve apresentar introdução, desenvolvimen-
to e, muitas vezes, conclusão.
Não se aconselha usar parágrafos demasiadamente longos, 
pois dificultam a transmissão de uma ideia de forma clara 
e objetiva. Os parágrafos longos podem confundir ou 
dispersar a atenção do leitor.
 VOCÊ 
 SABIA?
Os parágrafos são microtextos e podem ser narrativos, descritivos ou dissertativos, 
pois acompanham o tipo de texto que se está elaborando. Confira no quadro a seguir 
características que podem auxiliar você na identificação de cada tipo de texto.
nArrAção - Relato de fatos.
- Presença de narrador, personagens, enredo, cenário, tempo.
- Apresentação de um conflito.
- Uso de verbos de ação.
- Geralmente, é mesclada de descrições.
- O diálogo direto e o indireto são frequentes.
desCrIção - Relato de pessoas, ambientes, objetos.
- Predomínio de atributos.
- Uso de verbos de ligação.
- Emprego frequente de metáforas, comparações e outras figuras de linguagem.
- Resulta em uma imagem física ou psicológica.
dIsserTAção - Defesa de um argumento.
- Apresentação de uma tese que será defendida.
- Desenvolvimento ou argumentação.
- Fechamento.
- Predomínio da linguagem objetiva.
- Prevalece a denotação.
Quadro 4 - Características dos textos
Fonte: Campelli e Souza (2000)
Na narração, o narrador conta uma história vivida por algum personagem, or-
ganizada numa determinada sequência de tempo e lugar. Na narração o principal 
elemento é a história, que deve ter começo, meio e fim. 
Na descrição, são expostas características de pessoas, objetos, situações, luga-
res, etc. A descrição normalmente ocorre dentro de um texto narrativo ou disser-
tativo, pois auxilia o leitor a imaginar a cena ou o local.
Observe que o texto descritivo não tem um narrador, somente um observador. 
A descrição é utilizada, principalmente, em relatórios de experimentos que você 
realiza nos laboratórios.
7PARÁGRAFO
É unidade de discurso 
autossuficiente, composto 
por uma sequência de frases 
organizadas em um ou mais 
períodos, que apresentam 
um ponto de vista ou uma 
ideia básica.
4 Tipologia, EsTruTura E produção TExTual 33
Na dissertação, o autor expõe uma ideia sobre um determinado assunto, que ele 
defende ou questiona, apresentando argumentos que embasam seu ponto de vista.
Observe que na dissertação, o autor tenta convencer o leitor sobre o seu ponto de vista. 
Seja qual for o tipo de texto, você precisa saber usar o parágrafo corretamente, 
para deixar sua ideia clara e objetiva.
4.1.2 unidadE intErna
Ao elaborar um texto, o autor precisa ter claro qual o tema a ser desenvolvido. 
Como o tema do texto não muda, quando se faz um novo parágrafo, não se muda 
de assunto. O que muda é a abordagem e os argumentos apresentados em cada 
parágrafo para explicar, esclarecer ou transmitir as ideias do autor, de tal forma 
que o leitor compreenda o texto.
Os parágrafos devem ter unidade, coerência, concisão e clareza. Normalmente, 
os parágrafos apresentam uma introdução ou tópico frasal, um desenvolvimento 
e uma conclusão. 
Conheça um pouco mais sobre cada uma dessas etapas.
Figura 5 - Etapas do parágrafo
Fonte: Autor
Veja abaixo um exemplo de parágrafo:
Introdução: também designada como “tópico frasal” em parágrafos, consiste, 
geralmente, na frase inicial que expressa de maneira geral e sucinta a ideia central 
do parágrafo.
Muitos termos novos relacionados à automação apareceram nas últimas décadas. 
34 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
desenvolvimento: são as frases que esclarecem essa ideia central, discutindo-
-a em detalhes.
Palavras usadas anteriormente, como mecanização, que indica a utilização da 
máquina ao invés do trabalho humano ou de animais, foram substituídas por 
automação e robótica. Enquanto a automação pode ser definida como a técnica 
de tornar um processo ou sistema automático, e refere-se tanto a serviços exe-
cutados como a produtos fabricados automaticamente, a robótica é um ramo 
da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação em máquinas 
controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, 
controlados manualmente ou por computador. 
Conclusão: nem todo parágrafo apresenta conclusão, como já mencionado 
anteriormente. A conclusão deve retomar a ideia abordada no tópico frasal.
O fato de surgirem palavras novas, como automação e robótica, indica que há 
evolução nos processos industriais, o que é sempre bem-vindo.
Retomando, o parágrafo se apresentaria assim:
Muitos termos novos relacionados à automação apareceram nas últimas dé-
cadas. Palavras usadas anteriormente, como mecanização, que indica a utilização 
da máquina ao invés do trabalho humano ou de animais, foram substituídas por 
automação e robótica. Enquantoa automação pode ser definida como a técnica 
de tornar um processo ou sistema automático, e refere-se tanto a serviços exe-
cutados como a produtos fabricados automaticamente, a robótica é um ramo 
da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação em máquinas 
controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, 
controlados manualmente ou por computador. O fato de surgirem palavras no-
vas, como automação e robótica, indica que há evolução nos processos indus-
triais, o que é sempre bem-vindo.
 FIQUE 
 ALERTA
Nos parágrafos mais curtos, a conclusão nem sempre 
está presente.
Ao passar de um parágrafo para outro é necessário que se tenha atenção espe-
cial. Não se deve fazer essa passagem de maneira abrupta, pois é necessário fazer 
um encadeamento lógico e natural dos mesmos. Em alguns casos, é necessário 
acrescentar um parágrafo de transição, para que a sucessão de ideias seja apre-
sentada de maneira harmoniosa.
4 Tipologia, EsTruTura E produção TExTual 35
O texto deve conter parágrafos que apresentem ideias sobre o tema, para que 
não se torne repetitivo, redundante e cansativo. Outro aspecto que precisa ser 
observado na elaboração de um texto, e principalmente dentro do parágrafo, é 
evitar-se a repetição desnecessária de palavras, o uso de termos chulos ou rebus-
cados demais para o tipo de texto.
4.2 tExto dISSErtAtIVo 
Em nosso cotidiano, somos sempre chamados a dar opiniões, tomar decisões e ex-
por pontos de vista. Para isso, utilizamos nosso poder de persuasão e argumentação. 
É a atitude linguística da dissertação que nos permite fazer uso da linguagem 
a fim de expor ideias, desenvolver raciocínios, encadear argumentos, formar con-
clusões. Os textos dissertativos são produtos dessa atitude e participam ativa-
mente do nosso cotidiano falado e escrito. 
No texto dissertativo, é raro encontrar os elementos tempo e espaço como na 
narração, assim como também não encontramos o detalhamento rico em adjeti-
vos valorizado na descrição. 
O texto dissertativo tem como base a argumentação, já que seu objetivo é, por 
meio da exposição de fatos, ideias e conceitos, exprimir uma ou várias opiniões e/
ou chegar a conclusões. 
Ao redigir um texto dissertativo, é importante seguir os seguintes passos:
• traçar um roteiro (planejamento do que será escrito) com algumas ideias a 
serem apresentadas em uma sequência organizada;
• relacionar palavras e frases importantes, que tenham vínculo com o tema, as 
quais vão se transformar em parágrafos no desenvolvimento do texto;
• definir a tese e fundamentá-Ia com argumentos que a sustentarão;
• apresentar pontos de vista e opiniões diversas que se contrapõem e enfati-
zar seu ponto de vista ou posicionamento crítico;
• verificar se o texto tem as partes principais - introdução, desenvolvi-
mento, conclusão; 
• concluir, retomando o que foi falado no início;
• inserir um título sugestivo. 
Compreenda melhor cada parte do texto dissertativo. 
36 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Introdução
Segundo Infante, “a introdução encaminha o leitor, colocando a orientação 
adotada para o desenvolvimento do texto. Atua, assim, como uma espécie de ‘ro-
teiro’“. A introdução precisa ser clara e ao mesmo tempo breve, trazendo de forma 
resumida as informações que serão desenvolvidas no texto. No texto dissertativo, 
ela deve servir como convite ao leitor, pois traz as informações iniciais e chama o 
leitor à reflexão. A introdução pode apresentar uma tese, que será discutida e pro-
vada no decorrer do texto, ou pode trazer também um questionamento, que fará 
com que o leitor reflita sobre o assunto ou até reveja seus conceitos, buscando no 
texto algumas respostas e/ou justificativas para seu ponto de vista. 
desenvolvimento
Este é o momento da exposição de ideias, apresentação de fatos e argumen-
tos. É importante que você apresente mais de um ponto de vista, considerando 
sempre as diversas opiniões, porém sem perder a convicção na sua própria. É pre-
ciso desenvolver suas ideias e opiniões com organização e obedecendo a critérios 
que foram estabelecidos na introdução. Enquanto na introdução foram apresen-
tados os tópicos de maneira sucinta, no desenvolvimento, as ideias devem ser de-
senvolvidas de forma a dar ao leitor informações suficientes a ponto de auxiliarem 
na tomada de opinião. 
Ainda segundo Infante, “A introdução já anuncia o desenvolvimento, que retoma, 
ampliando e desdobrando, o que lá foi colocado de forma sucinta.” (2000, p. 160). 
O objetivo maior é convencer o leitor do seu ponto de vista, e, para assegurar 
maior chance de êxito nessa tarefa, é importante que as informações estejam cor-
retas e bem organizadas para que façam o leitor refletir sobre o tema. 
Conclusão 
É o fechamento do texto, retoma as ideias principais e traz uma avaliação, de 
preferência pessoal, do assunto tratado. É possível, também, que você possa fa-
zer sugestões de melhorias e/ou planos de ação para a solução de um problema 
discutido no texto.
4.3 ESquEmA E rESumo
O esquema pode ser o ponto de partida para a produção de um texto, ou au-
xiliar o método de estudo para algum assunto, ou traçar uma diretriz sobre um 
ponto de vista a ser defendido. É um recurso de planejamento e organização de 
conceitos/opiniões, que facilita a compreensão da ideia principal do texto lido. 
(Veja “Técnicas de Leitura” acima).
4 Tipologia, EsTruTura E produção TExTual 37
Através desse recurso, é possível identificar com mais facilidade a ideia central 
do texto, organizar e relacionar as informações com clareza e coerência. 
Há várias maneiras de elaborar um esquema, mas é importante ressaltar que 
este deve ser breve e conter o que é mais significativo no texto. Você não precisa 
elaborar frases inteiras e pode eliminar artigos e adjetivos usando expressões mais 
curtas, em tópicos. Se quiser, use setas ou outros recursos visuais para facilitar. 
Observe este exemplo de como fazer um esquema a partir de um texto: 
texto proposto
Como enfrentar a globalização? 
Qual o lugar do ser humano? 
“O jornalista senegalês Alcinou Louis da Costa, representante daquele país jun-
to à Unesco, arrancou entusiasmados aplausos da plateia quando afirmou que “ser 
contra ou a favor da globalização não é o problema. A questão é enfrentar a re-
alidade do fenômeno com uma atitude ativa, recolocando o ser humano no seu 
verdadeiro lugar e, assim, reordenando o debate, buscando privilegiar a dimensão 
humana da globalização”. O jornalista africano enfatizou que o fenômeno planetá-
rio possui uma dinâmica que se assenta sobre um sistema técnico e econômico fun-
dado unicamente no lucro. “O ser humano está relegado ao papel de consumidor”. 
Esta categoria atribuída ao ser humano diante do mundo globalizado foi tam-
bém defendida pelo economista brasileiro Plínio de Arruda Sampaio, conferen-
cista que abriu o congresso em Friburgo. Plínio afirmou que o capitalismo reduz o 
ser humano a mero consumidor de mercadorias. ‘Mesmo valores intelectuais, es-
téticos, éticos e espirituais podem ser mercadorias a serem comercializadas. Isso 
também acaba ocorrendo com a informação. 
Para Plínio, que é diretor do ‘Correio da Cidadania’, jornal publicado semanal-
mente em São Paulo, a informação, transformada em mercadoria, é apresenta-
da como entretenimento a fim de satisfazer curiosidades e despertar ‘sensações’, 
como é denunciada por Chomsky em seu livro ‘Fabricando consensos’. ‘Sentidos, 
não o intelecto, são o alvo do jornalismo. A frívola curiosidade do público, sua 
morbidez, intolerância racial, violência, sexualidade depravada são continuamen-
te excitadas a fim de se vender jornais e revistas, como uma espécie de morfina. 
Tudo isso gera lucro e protege o ‘status quo’ da crítica. ‘Plínio é contundente em 
sua visão do jornalismo atual e acredita que ele tenha se tornado mais e mais um 
apêndice do negócio da publicidade. ‘O real propósito não é informar, mas persu-
adir e induzir ao consumismo.’ “ 
Fonte: CRUZ, Graziela, ln: jornal de Opinião.15•21 out. 2002. 
38 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
esquema do texto proposto
O jornalista senegalês Alcinau L. da Costa
• arrancou: aplausos
• quando 
• falou: sobre globalização
• e afirmou: o ser humano é reduzido a consumidor de mercadorias 
• conforme 
• defendeu: o economista brasileiro Plínio A. Sampaio que 
• considera: a informação como uma mercadoria
• para 
• tornar: o jornalismo atual mais lucrativo com o propósito de persuadir e não 
de informar 
O Resumo, conforme Pereira e Pelachin, “é um texto feito a partir de outro. Sua 
elaboração resulta, de um lado, da seleção e organização das informações que 
se supõe são as mais importantes de um texto e, de outro lado, do abandono de 
informações consideradas menos significativas.” 
Ou ainda, segundo o Dicionário Aurélio, resumo significa ‘’[...] Apresentação, 
em poucas palavras, do conteúdo de artigo, livro, etc. [...]”. 
 FIQUE 
 ALERTA
Um resumo reproduz as informações do texto lido, porém 
de forma sintetizada, extraindo somente o essencial. 
Em síntese, é preciso primeiramente ler o texto selecionado com atenção a 
fim de compreender sua mensagem. Em seguida, numa segunda leitura, deve-se 
destacar as ideias principais e as palavras do texto. É importante, então, transcre-
ver o que foi selecionado para que seja possível organizar o resumo. Mas preste 
atenção: resumo não é cópia. É preciso reescrever o texto de forma sintetizada, a 
partir das ideias destacadas no texto original. Cuidado para não acrescentar co-
mentários, pois eles exprimem opinião, e esse não é o objetivo do resumo. 
De acordo com Amaral et aI. “[...] resumir é interpretar e condensar, ou seja, 
reproduzir o conteúdo do texto, de modo sintético, em poucas palavras. Um resu-
mo deve ter, no máximo, um quarto ou um quinto do texto original, sendo escrito 
de preferência com a nossa própria linguagem.” 
Segundo Serafini, “deve-se utilizar quatro regras para se elaborar bons resumos: 
• cancelamento - é possível cancelar as palavras que se referem a detalhes 
desnecessários à compreensão do texto; 
4 Tipologia, EsTruTura E produção TExTual 39
• generalização - é possível substituir alguns elementos por outros mais gerais 
que os incluem; 
• seleção - é possível eliminar elementos que exprimem detalhes óbvios e nor-
mais no contexto; 
• construção - é possível substituir um conjunto de orações por uma nova que 
inclua todas as demais informações”. 
• Para elaborar esse resumo, como no exemplo do texto do jornalista senega-
lês Alcinau L. da Costa, você precisa:
• ler várias vezes o texto original para identificar a ideia central; 
• identificar suas partes essenciais, grifando ou sublinhando o que é conside-
rado importante; 
• eliminar palavras e frases inteiras, que não interferem na compreensão geral, 
mas manter as ideias fundamentais do original; 
• usar termos e expressões mais curtos no resumo, verificando se esse texto 
forma uma unidade de sentido e se está claro e construído com coesão e 
coerência. 
Para resumir é preciso saber diferenciar a ideia principal das secundárias. Não 
há uma definição da dimensão do texto, mas é fundamental que ele contenha as 
informações necessárias para que o leitor compreenda o que está sendo tratado. 
Como o resumo é a apresentação concisa dos pontos mais importantes de 
um texto, é necessário fazer atentamente várias leituras de todo o original que 
será resumido, para identificar sua ideia central e para assimilar as ideias do 
autor, ou seja, perceber qual é o encadeamento do pensamento do autor, o fio 
condutor usado no texto. 
Para construir, elaborar o resumo é aconselhável: prestar atenção à coesão; 
elaborar os parágrafos bem encadeados e coerentes entre si, na ordem direta e 
na voz ativa; usar a 3ª pessoa do singular; eliminar detalhes que não sejam fun-
damentais para a compreensão do texto; evitar o uso abusivo de adjetivos; subs-
tituir formas mais extensas por outras mais curtas; manter o encadeamento do 
texto através de conectores, para que haja articulações lógicas entre as partes. 
40 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Em geral, o resumo é objetivo, não apresenta uma introdução e não tem cará-
ter opinativo. Indica os pontos principais do texto sem apresentar dados qualitati-
vos ou quantitativos, informa suficientemente o leitor para que ele possa ter uma 
ideia sobre o texto original de forma global, sem expor exemplos, resultados ou 
conclusões que não estejam nesse texto. 
4.3.1 as Etapas dE um rEsumo 
As quatro etapas para uma elaboração adequada de um resumo são:
a) Leitura atenta do texto original para identificar o tema e a finalidade. 
b) Seleção de fatos ou informações mais importantes para a compreensão do original. 
c) Redação do resumo, com expressões menores e simplificadas que remetam 
ao original. 
d) Revisão do trabalho a fim de fazer alterações e correções necessárias para 
que o resumo tenha uma unidade de sentido. 
4.4 rELAtórIo técnIco
O relatório é um tipo de descrição técnica que tem por objetivo apresentar 
os passos de um procedimento, funcionamento de um aparelho, experimento, 
etc. Nas áreas administrativas, o relatório se tornou uma ferramenta por meio 
da qual o administrador ou técnico consegue acompanhar as atividades de-
senvolvidas pelos diversos setores, já que seria quase impossível estar presente 
durante todos os processos. Um relatório deve, obrigatoriamente, levar o leitor 
a chegar a uma conclusão, caso contrário, não atingiu seu propósito. 
Os relatórios podem ser simples, complexos, individuais ou coletivos, parciais ou 
completos, periódicos ou eventuais, técnicos, científicos, econômicos, administrati-
vos, etc. Entre os tipos de relatórios, destacam-se os de pesquisa científica, relatório 
de atividades escolares, relatório comercial, administrativo e de prestação de contas.
4.4.1 Estrutura do rElatório técnico
O relatório, como o próprio nome já diz, tem por objetivo relatar uma se-
quência de fatos ou acontecimentos relacionados a um evento específico, por 
exemplo: uma viagem de estudos, uma palestra, um evento, etc. Para Martins e 
Zilberknop o “Relatório é o documento através do qual se expõem resultados de 
atividades variadas.” 
4 Tipologia, EsTruTura E produção TExTual 41
Segundo Cestari, o relatório normalmente apresenta as seguintes características:
• objetividade;
• ausência de suspense ou expectativa;
• impessoalidade na exposição;
• exposição em ordem cronológica;
• indicação clara das diferentes fases do processo;
• detalhamento das atividades realizadas;
• predominância de orações coordenadas.
Normalmente, a dificuldade na elaboração de um relatório é proporcional à 
complexidade e abrangência do assunto abordado. 
Nas áreas administrativas, o relatório se tornou uma ferramenta por meio da 
qual o administrador ou técnico consegue acompanhar as atividades desenvolvi-
das pelos diversos setores, já que seria quase impossível estar presente durante 
todos os processos. 
Para Martins e Zilberknop, “O relatório constitui um reflexo de quem o redige, 
pois espelha sua capacidade”. Ainda segundo esses autores, é necessário que o 
redator aprimore ao máximo na sua execução e obedeça a algumas normas para 
que ele seja realmente um reflexo da sua competência, com clareza, conteúdo e 
facilidade na consulta.
Um relatório precisa apresentar os fatos obedecendo à sua ordem cronológica, 
ser claro, objetivo, informativo e apresentável. 
Sempre que possível, o relatório deve ser breve, pois se pressupõe que ele foi 
escrito para otimizar o tempo de quem o lê. A linguagem deve ser objetiva, exata, 
precisa, clara e concisa sem, omitir nenhum dado importante. 
Também é necessário observar a pontuação, o emprego adequado das pala-
vras e a ortografia das mesmas. Evite qualquer tipo de rodeio, pois a linguagem 
deve ser simples, clara e os termos devem ser precisos e exatos.
 FIQUE 
 ALERTA
Um relatório deve obrigatoriamente levar o leitor a chegar a 
uma conclusão; caso contrário, esse não atingiu seu propósito.
Paraque um relatório sirva aos objetivos aos quais se propõe, ele deve respon-
der às perguntas seguintes. 
42 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Figura 6 - Perguntas para um relatório
Fonte: Autor
Antes de redigir um relatório técnico, é preciso que essas perguntas estejam res-
pondidas, para então iniciar a organização do mesmo.
Os relatórios podem ser classificados, segundo as suas características, como: 
- Crítico: descreve como uma atividade foi realizada, há a opinião do autor.
- síntese: resume brevemente um fato, experiência, situação, etc. Geralmente, 
este tipo de relatório é elaborado a partir de outros relatórios. 
- Formação: são elaborados durante ou após a realização de um curso ou estágio.
Dependendo da complexidade e extensão da informação, o relatório pode va-
riar sua forma. Quando for curto, podem-se enumerar os parágrafos, exceto o pri-
meiro. Se o relatório for mais extenso, ele deve conter os seguintes elementos:
• capa; 
• folha de rosto;
• sumário; 
• sinopse (ou resumo); 
• introdução; 
• contexto (ou desenvolvimento);
• conclusões; 
• anexos (se houver).
Para redigir esses elementos, é necessário obedecer às normas vigentes estabe-
lecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). São elas:
• Apresentação de trabalhos acadêmicos (NBR 14724).
• Citações (NBR 10520).
4 Tipologia, EsTruTura E produção TExTual 43
• Referências (NBR 6023). 
• Numeração progressiva (NBR 6024). 
• Sumários (NBR 6027). 
• Resumos (NBR 6028). 
• Índice (NBR 6034). 
• Informação e documentação relatório técnico ou científico: apresentação 
(NBR 10719).
Você percebeu como o relatório é uma ferramenta muito importante em várias 
áreas. Identificando sua classificação e tendo a resposta para cada pergunta apre-
sentada anteriormente, você terá propriedade suficiente para elaborar um relatório. 
4.4.2 tipos dE rElatórios
Os principais tipos de relatórios são os de pesquisa científica, de atividades 
escolares, comerciais, administrativos e de prestação de contas.
Prepare-se para conhecer cada um deles.
Relatório de pesquisas científicas
Um documento que apresenta um relatório sobre pesquisa científica deve re-
ceber atenção especial quanto à apresentação gráfica e a metodologia. Como nos 
outros relatórios, a linguagem científica deve ser específica, clara e sem ambigui-
dades. Esse tipo de relatório deve obedecer às normas estabelecidas pela Associa-
ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e conter capa, folha de rosto, sumário, 
resumo, introdução, desenvolvimento, conclusão/considerações finais.
Destaca-se que, na introdução, apresenta-se um resumo do desenvolvimento 
bem como o motivo da elaboração do trabalho apresentado. 
No desenvolvimento, descreve-se, passo a passo, o que foi pesquisado ou rea-
lizado, correlacionando-se com outras pesquisas já realizadas e fundamentando-
-o. Já a conclusão descreve os motivos de, eventualmente, a pesquisa ainda não 
estar concluída e aponta para os caminhos que ainda precisam ser percorridos até 
chegar-se ao termo desejado. 
As referências bibliográficas devem constar em seu relatório, sendo um dos 
itens importantes que dará credibilidade ao mesmo.
44 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
relatório de atividades escolares
Durante sua vivência escolar, já fez algum relatório?
Os relatórios de atividades escolares são textos produzidos por estudantes, e 
englobam atividades como viagens de estudo, visita técnica, experimento, etc. 
Nesse tipo de relatório, observa-se que a linguagem empregada é compatível 
com o tema e com o grau de escolaridade do grupo.
Os termos técnicos não carecem de explicações, pois já foram discutidos am-
plamente em sala e são do conhecimento tanto do autor, quanto do leitor. 
Um relatório escolar deve ter capa, folha de rosto, sumário, resumo, introdu-
ção, desenvolvimento e conclusão. Nesse tipo de relatório, normalmente, não 
são inseridos anexos8, mas, apêndices9 e emprega-se a descrição como forma de 
construção do texto para poder englobar desde as anotações iniciais até as finais.
Nesse tipo de relatório, emprega-se a descrição como forma de construção do 
texto para poder englobar desde as anotações iniciais até as finais.
relatório comercial
O relatório comercial, normalmente, é elaborado pelos funcionários 
que desenvolveram uma atividade fora da empresa e destinam-se ao su-
perior imediato, como forma de relatar o que foi realizado, bem como a 
prestação de contas dos gastos. (notas fiscais, bilhetes de passagens e 
outros documentos são apresentados como apêndice). 
Geralmente são apresentados em forma de carta ou memorando, 
acrescidos de fotografias, filmagens, kit tecnológico, portfólio, etc. Em 
alguns casos, podem ser apresentados em reuniões ou conferências.
Os relatórios comerciais podem ser elaborados tanto pelos setores in-
dustriais, de prestação de serviço quanto pelo comercial. 
A linguagem de um relatório comercial deve ser simples e, se houver 
termos técnicos, devem ser esclarecidos.
relatório administrativo
Os relatórios administrativos são desenvolvidos em administrações 
públicas e contêm todos os itens de um relatório comercial.
Então, o que os diferencia?
8ANExOS
São textos ou outros materiais 
escritos por outrem, mas que 
foram usados no trabalho.
9APêNDICE
É um tipo de documento 
produzido pelo autor do tra-
balho e que, por sua extensão 
ou complexidade, não cabe 
dentro do desenvolvimento.
4 Tipologia, EsTruTura E produção TExTual 45
O que os diferencia é a forma de apresentação que deve ser elaborada 
em forma de ofício, jamais em memorando ou carta. Esse tipo de relatório 
tem o objetivo de comprovar para a posteridade, pois envolve dinheiro 
público e a legalidade deve ser observada com rigor. 
Esse tipo de relatório também objetiva conferir a produtividade de um 
servidor ou setor público visando identificar a sua eficiência.
relatório de prestação de contas
Um relatório de prestação de contas ocorre quando há a necessida-
de de retirar do relatório comercial os documentos fiscais para enviá-los 
para a contabilidade.
4.5 currícuLo ProfISSIonAL
O currículo, podendo-se também usar a forma em latim curriculum vi-
tae (percurso de vida), é seu passaporte para um emprego, já que agrupa 
informações pessoais, formação acadêmica e sua trajetória no mercado de 
trabalho, visando demonstrar suas qualificações, competências e habilida-
des.. A linguagem deve ser objetiva e clara evitando dúvidas ou mal-en-
tendidos. Deve-se dar prioridade aos fatos mais relevantes evitando assim 
currículos muito extensos. 
Que tal aproveitar as informações sobre o currículo e elaborar o seu? 
Ele será de grande ajuda na hora de conseguir um emprego. Observe o 
modelo a seguir. 
modElo dE currÍculo
A seguir você pode observar um exemplo de currículo simplificado. Existem 
outros modelos que você poderá conferir no site fornecido abaixo.
46 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Neste site você encontrará alguns modelos de currículo:
http://www.efetividade.net/2007/09/07/como-fazer-seu-
curriculo-modelos-originais-de-curriculum-vitae-e-dicas-
de-preenchimento/
 SAIBA 
 MAIS
4 Tipologia, EsTruTura E produção TExTual 47
4.6 mEmorIAL 
Segundo Martins e Zilberknop, a característica específica do memorial é que 
o mesmo parte do funcionário, através dos canais competentes, para seus supe-
riores. O funcionário, pois, serve de porta-voz de um grupo. Quanto ao assunto, o 
memorial é o instrumento que se destina a solicitar algo à autoridade competente. 
O memorial distingue-se do ofício, porque traz o destinatário antes do vocativo”.
A seguir um exemplo de memorial.
ASSOCIAÇÃO DO BAIRRO x
Nº 15/98 Porto Alegre, 10 de novembro de 1998
Ao
Sr. Fulano de Tal
Prefeito Municipal
Porto Alegre – RS
Senhor Prefeito:
A Associação do Bairro x vem expor a V. Ex. a as dificuldades que este bairro 
vem enfrentando. 
2. Em primeiro lugar, há o problema da falta de calçamento das Ruas L, P e V.
3. Em segundo lugar, as Ruas A, D e F estão às escuras. 
4. Por último, tendo em vistaa morosidade dos ônibus que servem o bairro, so-
licitamos a V. Ex.a que coloque à nossa disposição mais uma linha de transporte 
coletivo. 
Sendo o que se nos apresenta no momento, e certos da compreensão de V. 
Ex.a, externamos aqui os agradecimentos. 
Atenciosamente,
Fulano de Tal 
PRESIDENTE 
PT/FV
memorial descritivo
Um memorial descritivo é um tipo de texto técnico que serve para explicar 
todo o desenvolvimento de um determinado projeto, que pode ser uma obra 
ou um produto. Nesse documento, são apresentadas as normas que o autor 
utilizou para fundamentar sua exposição e a descrição pormenorizada do pro-
jeto, com todos os elementos técnicos e teóricos que foram utilizados pelo 
autor do memorial descritivo. 
48 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Os memoriais descritivos são utilizados entre a fase de término do projeto e o 
início da execução do projeto, propriamente dito. Desse modo, o memorial des-
critivo serve para orientar a compreensão da produção, da obra ou de determina-
do equipamento, peça, produto. Os interessados em conhecer o projeto terão, no 
memorial descritivo, todas as informações necessárias. 
Com é um documento técnico, o memorial descritivo expõe as informações 
mais relevantes de um projeto de forma detalhada. Os materiais e equipamentos 
empregados, as premissas e os objetivos do projeto, as normas técnicas, enfim, 
todos os detalhes necessários para a compreensão daquele projeto, devem estar 
descritos no memorial descritivo. 
Exemplo de memorial descritivo ver anexo 1.
memorial acadêmico
Imagine um currículo. Pois bem, o memorial acadêmico é semelhante a um 
currículo, mas em vez de apresentar sua experiência profissional, detalha sua vi-
vência acadêmica, científica ou cultural. Ou seja, todas as experiências de um alu-
no, professor, cientista ou artista são informadas no memorial acadêmico. 
Cada instituição, faculdade ou universidade adota um formato de memorial 
acadêmico, definindo os tópicos que deverão ser apresentados e a quantidade de 
páginas, entre 5 a 20 páginas, normalmente. Todavia, o objetivo é o mesmo: um 
resumo comentado de suas atividades. 
Uma característica interessante deste tipo de documento, que difere do formato 
do currículo, é a inclusão de análises reflexivas sobre suas atividades, ou seja, o que 
o levou a decidir por determinada atividade, o relato contextualizado de suas experi-
ências e outras reflexões que ajudam ao leitor compreender sua trajetória acadêmica, 
científica ou artística. Normalmente, a estrutura de um memorial acadêmico é dividi-
da em etapas: resumo (resumo do memorial), introdução, formação escolar, formação 
acadêmica, experiências profissionais, conclusão, publicações e referências.
 FIQUE 
 ALERTA
O formato deve seguir as normas de cada instituição. Os 
tópicos levantados aqui podem mudar também. Procure fazer 
com antecedência e muita calma o seu memorial acadêmico.
4.7 AtA
Ata é o resumo escrito dos fatos e decisões de uma assembleia, sessão ou reu-
nião para um determinado fim. 
4 Tipologia, EsTruTura E produção TExTual 49
normas
Geralmente, as atas são transcritas a mão pelo secretário, em livro próprio, que deve 
conter um termo de abertura e um termo de encerramento, assinado pela autoridade 
máxima da entidade ou por quem receber daquela autoridade delegação de poderes 
para tanto; essa também deverá numerar e rubricar todas as folhas do livro. 
Como a ata é um documento de valor jurídico, deve ser lavrada de tal forma, que 
nada lhe poderá ser acrescentado ou modificado. Se houver engano, o secretário escre-
verá a expressão “digo”, retificando o pensamento. Se o engano for notado no final da 
ata, escrever-se-á a expressão - “Em tempo: Onde se lê ......., leia-se ........
Nas atas, os números devem ser escritos por extenso, evitando-se também as abre-
viações. As atas são redigidas sem parágrafos e sem se deixarem espaço, a fim de se 
evitarem acréscimos. 
O tempo verbal preferencialmente utilizado na ata é o pretérito perfeito do indicativo. 
Quanto à assinatura, deverão fazê-lo todas as pessoas presentes ou, quando delibe-
rado, apenas o presidente e o secretário. 
Permite-se também a transcrição da ata em folhas digitadas, desde que as mesmas 
sejam convenientemente arquivadas, impossibilitando fraude. 
Em casos muito especiais, usam-se formulários já impressos, como os das se-
ções eleitorais. 
O livro de atas possui um termo de abertura e um de encerramento des-
critos a seguir:
• Termo de abertura
Contém este livro 100 (cem) folhas numeradas de 1 (um) a 100 (cem), por mim 
rubricadas, e se destina ao registro das Atas das Reuniões da Diretoria da Sociedade 
_____________________, com sede, nesta capital, na Rua_______, nº _________ A mi-
nha rubrica é a seguinte: _______
Porto Alegre, _______________ 
Presidente:__________________
• Termo de encerramento
Contém este livro 100 (cem) folhas numeradas de 1 (um) a 100 (cem), que, rubrica-
das pelo Presidente, se destinaram ao registro das Atas das Reuniões da Diretoria da 
Sociedade _______________________, conforme se lê no Termo de Abertura. 
Porto Alegre,__________ 
Presidente: ___________
Assinatura
Nome em Letra de forma.
50 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
4.7.1 modElo dE ata
ATA DA DÉCIMA ASSEMBLEIA GERAL ExTRAORDINÁRIA DOS MORADORES 
DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL VERDES COLINAS 
Aos dezesseis dias do mês de março do ano de dois mil e oito, às vinte horas, 
no Salão de Festas do Condomínio Residencial Verdes Colinas, sito na Aveni-
da América, número duzentos e dez, Parati, sob a presidência do Síndico, Sr. 
Ângelo Cândido Cabral, realizou-se a Décima Assembléia Geral Extraordinária 
dos moradores do condomínio, estando presentes, além do síndico, mais cinco 
dos dez moradores, sendo eles: José Simeão, Marilda Locatel, Geraldo Cardoso, 
Carlos Olímpio e Thiago Nunes. O síndico abriu os trabalhos solicitando ao con-
dômino José Simeão que secretariasse a reunião e, de imediato, lesse a ata da 
assembleia anterior, que foi aprovada sem ressalvas. Em seguida, leu correspon-
dência enviada à Prefeitura Municipal, em que se solicitavam melhorias na pavi-
mentação da rua em frente ao condomínio, a qual se encontrava quase intransi-
tável. Depois passou para a pauta da assembleia, que se constituía do seguinte 
assunto: pintura externa do prédio e instalação da piscina no condomínio. 
O síndico abriu os trabalhos (relato dos assuntos tratados e as deliberações) 
O síndico colocou a palavra à disposição para outros assuntos, mas ninguém se 
manifestou. Sendo assim, e nada mais havendo a tratar, foi encerrada a assem-
bleia, e eu, José Simeão, secretário ad hoc (substituto), lavrei a presente ata, que, 
após lida e aprovada, será assinada por todos os presentes. 
Parati, dezesseis de março de dois mil e oito. 
José Simeão, Thiago Nunes, Geraldo Cardoso, Marilda Locatel, Carlos Olímpio.
4.8 mEmorAndo
Também chamado de memo, esse documento pode ser utilizado pelos órgãos 
públicos ou empresas privadas, de maneira interna ou externa. Ele aborda assun-
tos rotineiros. 
O memorando pode conter: 
• número (opcional, mas recomendável); 
• local; 
• data (pode ser abreviada); 
4 Tipologia, EsTruTura E produção TExTual 51
• destinatário; 
• remetente; 
• assunto; 
• vocativo; 
• texto (claro e objetivo); 
• fecho; 
• assinatura; 
• aviso de cópias, anexos, iniciais do redator e digitador. 
No caso de correspondência interna, não é necessário utilizar local, vocativo, 
fecho e aviso de cópias, anexos e iniciais. 
Observe o exemplo abaixo:
SENAI
Memo nº 5/03
Em 2 de março de 2009. 
Para: Gerente comercial 
De: Gerente financeiro 
Assunto: Indaiá Veículos -limite de crédito 
Informo que a empresa Indaiá Veículos Ltda. teve seu crédito reduzido para 
R$ 185.000,00 devido à situação financeira precária por que passa esse conces-
sionário, revelada em seu último balancete. 
Abraços 
Saulo Ferreira 
SS-PL 
C/c: Gerente de vendas 
Anexo: Balancete
 rEcAPItuLAndo
Até este ponto, você estudou que todos os parágrafossão unidades de discurso 
autossuficientes compostos por uma sequência de frases organizadas em um ou 
mais períodos e apresentam um ponto de vista ou uma ideia básica. Um parágrafo 
tem introdução, desenvolvimento e conclusão, mantendo unidade, coerência, con-
cisão e clareza e pode ser curto ou longo.
52 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Os parágrafos são microtextos e podem ser narrativos, descritivos ou disser-
tativos, pois acompanham o tipo de texto que está sendo elaborado. O texto 
deve apresentar parágrafos com assuntos diferentes sobre o tema, para que 
não se torne repetitivo, redundante e cansativo.
Aprendeu que o esquema é um ponto de partida para resumir e elaborar 
um texto. Após ter feito o esquema, você tem as ferramentas necessárias para 
elaborar um resumo, que é uma ferramenta importante para compreensão, in-
terpretação e produção textual.
Nesse capítulo, você também conheceu o relatório, que tem por objetivo 
relatar uma sequência de fatos ou acontecimentos relacionados a um evento 
específico, por exemplo: uma viagem de estudos, uma palestra, um evento etc. 
Normalmente, apresenta objetividade, ausência de suspense ou expectati-
va, impessoalidade na exposição, exposição em ordem cronológica, indicação 
clara das diferentes fases do processo, detalhamento das atividades realizadas 
e predominância de orações coordenadas. 
A linguagem utilizada nos relatórios deve ser objetiva, exata, precisa, clara e 
concisa, sem omitir nenhum dado importante. 
Nas áreas administrativas, o relatório se tornou uma ferramenta através do 
qual o administrador ou técnico consegue acompanhar as atividades desenvol-
vidas pelos diversos setores e permite uma conclusão.
Para que um relatório sirva aos objetivos aos quais se propõe, ele deve 
responder as questões como: O quê? Por quê? Quem? Onde? Quando? 
Como? Quanto? 
Os relatórios podem ser simples, complexos, individuais ou coletivos, par-
ciais ou completos, periódicos ou eventuais, técnicos, científicos, econômicos, 
administrativos, etc. Entre os tipos de relatórios, destacam-se os de pesquisa 
científica, relatório de atividades escolares, relatório comercial, relatório admi-
nistrativo e o relatório de prestação de contas.
A seguir, você obterá informações de outros textos que também são impor-
tantes aos profissionais que atuam em diversas áreas.
4 Tipologia, EsTruTura E produção TExTual 53
Anotações:
5
gramática Aplicada da Língua Portuguesa
A comunicação escrita é, sem dúvida, fundamental para a comunicação humana no 
dia a dia, pois através da língua escrita, expressam-se a cultura e a organização social dos 
povos nas sociedades grafocêntricas. A descoberta da escrita possibilitou ao ser huma-
no registrar a história de pessoas, lugares e civilizações e foi o marco que referendou a 
divisão do período da Pré-História (anterior à escrita) com a História (posterior à escrita). 
Portanto, um texto, para manter seu caráter universal, precisa estar escrito com adequa-
ção às normas vigentes, pois a língua escrita é conservadora.
No mundo contemporâneo, em todas as profissões, reconhece-se a importância do 
profissional que, além de saber falar bem, sabe escrever corretamente, pois, através da 
escrita, o ser humano se faz ouvir sem ser interrompido. Além de permitir uma reflexão 
sobre o que foi escrito e comunicado, o registro escrito permanece no tempo, indepen-
dentemente de seu autor. Graças à escrita, o ser humano passou a ter história, multipli-
cou seus conhecimentos, ideias e crenças, utilizando o texto escrito como instrumento 
de comunicação, de educação, ideação, lazer e arte.
O Novo Acordo Ortográfico foi criado em 1990 para unificar a ortografia 
em todos os países de língua portuguesa. Foi promulgado pelo Decreto 
6.583/2008, em vigor desde janeiro de 2009 no Brasil. Possui um período 
de transição que vigora até dezembro de 2012, ou seja, quando essa forma 
passará a ser oficial.
 SAIBA 
 MAIS
Como você já conhece e usa a língua escrita em nossas atividades, precisa entender como fica 
a Língua Portuguesa após o Novo Acordo Ortográfico.
5.1 o Acordo ortográfIco
O Novo Acordo Ortográfico trouxe mudanças ao português brasileiro; portanto, é importante 
estudarmos as principais modificações.
56 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Alfabeto
O alfabeto é agora formado por 26 letras. O ‘k’, ‘w’ e ‘y’ não eram consideradas 
letras do nosso alfabeto.
Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estran-
geiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano
trema
Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes 
próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
Escrevemos agora: consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequen-
te, eloquência, etc.
Acentuação
1. Ditongos10 abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas: 
assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, para-
noia, jiboia, apoio, heroico,
obs: nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento con-
tinua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
obs2: o acento no ditongo aberto ‘eu’ continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.
2. O hiato11 ‘oo’ não é mais acentuado enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, 
abençoo, povoo.
O hiato ‘ee’ também não é mais acentuado: deem, leem, veem, 
descreem,releem, reveem.
3. Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas: polo, pela, pera
Obs: o acento diferencial ainda permanece no verbo ‘poder’ (3ª pessoa do Pre-
térito Perfeito do Indicativo - ‘pôde’) e no verbo ‘pôr’ para diferenciar da preposi-
ção ‘por’. 
Ex.: Vamos por aqui. Precisamos pôr mais gasolina no tanque.
Obs.2: O acento diferencial na palavra “forma” (substantivo) é facultativo.
A fôrma de bolo tem a forma de coelho!
Ou,
A forma de bolo tem a forma de coelho!
10DITONGO
É o encontro de uma vogal 
mais uma semivogal ou de 
uma semivogal mais uma 
vogal pronunciadas em 
uma só sílaba.
11HIATO
É quando as vogais se encon-
tram em sílabas diferentes, em-
bora estejam em sequência.
5 Gramática aplicada da línGua portuGuesa 57
4. Não se acentua mais a letra ‘u’ nas formas verbais rizotônicas, quando pre-
cedido de ‘g’ ou ‘q’ e antes de ‘e’ ou ‘i’ (gue, que, gui, qui): argui, apazigue, averigue, 
enxague, oblique.
5.1.1 uso do HÍfEn
Infelizmente, o Novo Acordo Ortográfico não simplificou a compreensão 
quanto ao uso de hífen.
O nosso microondas agora é micro-ondas. Pensou que o hífen tinha sido 
banido? Não é bem assim. Este pequeno traço foi empregado para evitar o 
conflito das duas vogais, separando-as, mas vem provocando uma grande 
confusão nas pessoas. No entanto, auto-escola e infra-estrutura agora são 
autoescola e infraestrutura. 
Curiosa ficou a grafia de PARAQUEDAS. Antes do Acordo, escrevia-se com 
o acento agudo no primeiro elemento (“pára“) e com hífen (“pára-quedas”). 
Agora devemos suprimir o acento e unir tudo em PARAQUEDAS.
E aí, você pensa logicamente em... “parachoque”, ERRADO! O problema é 
que isso não vale para outras situações análogas. O “pára-lama”, o “pára-cho-
que” e o “pára-brisa” de ontem perderam o acento no “pára”, mas mantiveram 
o hífen em PARA-LAMA, PARA-CHOQUE e PARA-BRISA. Complicado, não?
Agora, vamos à questão ANTISSOCIAL. Sim, sem hífen e com dois esses. 
O hífen existia antes do Acordo no prefixo anti quando a palavra posterior 
iniciava-se por -h, -r ou -s. Assim, escrevia-se “anti-social”. Agora é uma só 
palavra: antissocial.
O mesmo raciocínio se estende a outros prefixos, quando antecederem 
as letras -s e -r. Portanto, agora se escreve semissoberania e semisselvagem, 
arquirrival, contrarregra, contrassenso, ultrassom, entre outros casos. 
O “co-autor” virou coautor não mais separado por hífen, “co-responsável” 
passou a ser corresponsável, além de perder um hífen dobrou o “erre” e “co-
herdeiro” perdeu o hífen e o h. O caso mais diferente é aquele que é julgado 
com outros réus: o corréu ou a corré.
Para resumir o que vimos, vamos apresentar um quadro geraldo uso do hífen:
58 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
PreFIxo uso do HíFen - A PAlAvrA seguInTe CoMeçA CoM?
seMPre nunCA B H r s vogAl
auto, contra, extra, infra, intra, neo, 
proto, pseudo, semi, supra, ultra x V x/RR x/SS x
ante, anti, aqui, sobre x V x/RR x/SS x
hiper, inter, super x V V x x
entre x V x/RR x/SS x
mal, pan x V x x V
circum x x x x V
além, aquém, bem, co, ex, grã, grão, pára, 
pós, pré, pró, recém, sem
V V V V V
ab, ad, ob, sob x x V x x
sub V O V x x
bio, endo, macro, mini, tetra (formação 
erudita) x V x x x/RR x/SS x
pré, pró, pára, recém, pós (prefixos 
tônicos) V x V V V V V
v - vAI HíFen x - não vAI HíFen o - usA de quIser rr/ss - duPlICA A leTrA
Quadro 5 - Uso do hífen
Fonte: portuguesfacil.net, 2011
Vamos ver no Quadro 8, a seguir, as regras básicas de acentuação que não 
sofreram modificações:
TIPo de 
PAlAvrA ou 
sílABA
quAndo ACenTuAr exeMPlos 
(CoMo erAM)
oBservAções 
(CoMo FICArAM)
Proparoxítonas sempre simpática, 
lúcido, sólido, 
cômodo
Continua tudo igual. ao que era 
antes da nova ortografia. Observe:
Pode-se usar acento agudo ou 
circunflexo de acordo com a 
pronúncia da região: acadêmico, 
fenômeno (Brasil) académico, 
fenómeno (Portugal).
Paroxítonas Se terminadas em: R, 
x, N, L, I, IS, UM, UNS, 
US, PS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS; 
ditongo oral, seguido 
ou não de S
fácil, táxi, tênis, 
hífen, próton, 
álbum(ns), vírus, 
caráter, látex, bí-
ceps, ímã, órfãs, 
bênção, órfãos, 
cárie, árduos, 
pólen, éden.
Continua tudo igual. Observe:
1) Terminadas em ens não levam 
acento: hífens, polens.
2) Usa-se indiferentemente agudo 
ou circunflexo se houver variação de 
pronúncia: sêmen, fêmur (Brasil) ou 
sémen, fémur (Portugal).
3) Não ponha acento nos prefixos 
paroxítonos que terminam em r 
nem nos que terminam em I: inter-
helênico, super-homem, anti-herói, 
semi-internato. 
5 Gramática aplicada da línGua portuGuesa 59
Oxítonas Se terminadas em: A, 
AS, E, ES, O, OS, EM, ENS
vatapá, igarapé, 
avô, avós, refém, 
parabéns
Continua tudo igual. Observe: 
1. terminadas em I, Is, u, us não le-
vam acento: tatu, Morumbi, abacaxi.
2. Usa-se indiferentemente agudo 
ou circunflexo se houver variação de 
pronúncia: bebê, purê (Brasil); bebé, 
puré (Portugal).
Monossílabos 
tônicos (são oxí-
tonas também)
terminados em A, AS, E, 
ES, O,OS
vá, pás, pé, mês, 
pó, pôs
Continua tudo igual.
Atente para os acentos nos verbos 
com formas oxítonas: adorá-lo, 
debatê-lo, etc.
Í e Ú em palavras 
oxítonas e 
paroxítonas
Í e Ú levam acento se 
estiverem sozinhos na 
sílaba (hiato)
saída, saúde, 
miúdo, aí, 
Araújo, Esaú, 
Luís, Itaú, baús, 
Piauí
1. Se o i e u forem seguidos de s, a 
regra se mantém: balaústre, ego-
ísmo, baús, jacuís.
2. Não se acentuam i e u se depois 
vier 'nh': rainha, tainha, moinho.
3. esta regra é nova: nas 
paroxítonas, o i e u não serão mais 
acentuados se vierem depois de um 
ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura, 
maoista, saiinha (saia pequena), 
cheiinho (cheio).
4. Mas, se, nas oxítonas, mesmo com 
ditongo, o i e u estiverem no final, 
haverá acento: tuiuiú, Piauí, teiú. 
Ditongos aber-
tos em palavras 
paroxítonas 
EI, OI, idéia, colméia, 
bóia
esta regra desapareceu (para 
palavras paroxítonas). Escreve-se 
agora: ideia, colmeia, celuloide, boia. 
Observe: há casos em que a palavra 
se enquadrará em outra regra de 
acentuação. Por exemplo: contêiner, 
Méier, destróier serão acentuados 
porque terminam em r.
Ditongos aber-
tos em palavras 
oxítonas 
ÉIS, ÉU(S), ÓI(S) papéis, herói, 
heróis, troféu, 
céu, mói (moer)
Continua tudo igual (mas, cuidado: 
somente para palavras oxítonas).
Verbos arguir e 
redarguir (agora 
sem trema)
arguir e redarguir 
usavam acento agudo 
em algumas pessoas do 
indicativo, do subjun-
tivo e do imperativo 
afirmativo. 
esta regra desapareceu.
Os verbos arguir e redarguir per-
deram o acento agudo em várias 
formas (rizotônicas): eu arguo (fale: 
ar-gú-o, mas não acentue); ele 
argui (fale: argúi), mas não acentue.
60 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Verbos termi-
nados em guar, 
quar e quir
aguar enxaguar, 
averiguar, apaziguar, 
delinquir, obliquar 
usavam acento agudo 
em algumas pessoas do 
indicativo, do subjun-
tivo e do imperativo 
afirmativo. 
Esta regra sofreu alteração. Observe:
Quando o verbo admitir duas 
pronúncias diferentes, usando a 
ou i tônicos, aí acentuamos estas 
vogais: eu águo, eles águam e 
enxáguam a roupa (a tônico); 
eu delínquo, eles delínquem (í 
tônico). tu apazíguas as brigas; 
apazíguem os grevistas.
Se a tônica, na pronúncia, cair so-
bre o u, ele não será acentuado: Eu 
averiguo (diga averi-gú-o, mas não 
acentue) o caso; eu aguo a planta 
(diga a-gú-o, mas não acentue). 
ôo, ee vôo, zôo, enjôo, vêem Esta regra desapareceu.Agora se 
escreve: zoo, perdoo veem, magoo, 
voo.
Verbos ter e vir na terceira pessoa do 
plural do presente do 
indicativo
eles têm,eles 
vêm
Continua tudo igual. 
le vem aqui; eles vêm aqui.
Eles têm sede; ela tem sede.
Derivados de 
ter e vir (obter, 
manter, intervir)
na terceira pessoa do 
singular leva acento 
agudo; na terceira 
pessoa do plural do pre-
sente levam circunflexo 
ele obtém, 
detém, 
mantém;eles 
obtêm, detêm, 
mantêm
Continua tudo igual.
Acento
diferencial
Esta regra desapareceu, exceto para 
os verbos:
Poder (diferença entre passado 
e presente.Ele não pôde ir ontem, 
mas pode ir hoje.
PÔr (diferença com a preposição 
por) Vamos por um caminho novo, 
então vamos pôr casacos;
Ter e vIr e seus compostos (ver 
acima).Observe:1) Perdem o acento 
as palavras compostas com o verbo 
PARAR:Para-raios, para-choque.2) 
FÔrMA (de bolo): O acento será 
opcional; se possível, deve-se evitá-
lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja 
forma de pagamento é parcelada.
Trema: O trema não é acento gráfico.
Desapareceu o trema sobre o u em todas as palavras do português: Linguiça, averiguei, delinquente, 
tranquilo, linguístico.
Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano
Quadro 6 - Regras de acentuação
Fonte: GUIDIN, Márcia Lígia 2011
5 Gramática aplicada da línGua portuGuesa 61
5.2 crASE
Crase é a junção da preposição a – exigida pela palavra que a precede – com 
o artigo definido feminino a. Usa-se o acento grave para marcar a crase. Vamos a 
algumas regras práticas sobre o uso da crase: 
• Ocorre a crase sempre que, ao se substituir a palavra feminina por uma mas-
culina, aparece a combinação ao.
Exemplo:
a) Amanhã iremos ao colégio. – (preposição a exigida pela regência do verbo 
ir+ o artigo definido masculino “o” = ao).
b) Amanhã iremos à escola. – (preposição a + o artigo “a” = à) 
• Para verificar a ocorrência do artigo “a”, transforma-se a palavra (a respeito da 
qual haja dúvida) em sujeito de uma oração qualquer:
Exemplo:
Iremos todos a Brasília (?) ou Iremos todos à Brasília (?)
• Se usarmos a palavra Brasília como sujeito: “Brasília” (e não “A Brasília”) é um 
patrimônio da humanidade. Logo: Iremos todos a Brasília.
 FIQUE 
 ALERTA
Nomes de cidade não admitem, em geral, qualquer artigo. 
Porém modificados por adjunto adnominal, passam a 
admiti-lo. Exemplo: Retornarei a Curitiba no próximo ano 
(refere-se à própria cidade).Retornarei à Curitiba de Poty 
Lazzarotto (no sentido do estilo de um local).
• Usa-se o acento grave sobre o a quando pode-se substituí-lo por: para a, na, 
pela, com a.
Exemplo:
Ofereci ajuda à coordenadora = Ofereci ajuda para a coordenadora.
Mas:
Ofereci ajuda a ela = Ofereci ajuda para ela. Neste caso, o a não é craseado.
Decorrente da regra geral é a fórmula mnemônica abaixo:
“Se vou A e volto DA, crase há.” Exemplo: Se vou à biblioteca 
e volto da biblioteca.
“Se vou A e volto DE, crase para quê?” Exemplo: Se vou a 
Goiânia e volto de Goiânia.
 SAIBA 
 MAIS
62 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
 FIQUE 
 ALERTA
A leitura e o estudo aprofundado da língua portuguesa 
sempre serão importantes para nossa comunicaçãoe 
valorização pessoal e profissional. O seu desafio é pesquisar 
sempre sobre o que escreve e ensina. Por isso, verifique seu 
vocabulário técnico também ao escrever. Vá ao dicionário 
sempre que tiver dúvida. Por falar nisso, como se escreve, 
com o novo acordo, o antigo ULTRA-SOM ?
Um ponto importante: os editores de texto, como o Word, 
possuem corretores ortográficos que sinalizam os possíveis 
erros de grafia (sublinhados em vermelho) e de concordância 
(sublinhados em verde), sendo que muitas palavras são 
corrigidas automaticamente. Portanto, verifique se o seu 
corretor está atualizado conforme o novo Acordo, de modo 
a evitar que seu texto sofra alterações automáticas ou você 
seja induzido a cometer erros que irão prejudicar a qualidade 
de seu trabalho.
Você não pode ficar totalmente dependente do corretor 
ortográfico. Considere, por exemplo, as palavras: princípio 
(substantivo) e principio (verbo principiar). O corretor 
ortográfico não tem capacidade para distinguir qual delas 
você está querendo usar. Portanto, SEMPRE revise seus textos.
 SAIBA 
 MAIS
5.3 ortogrAfIA
A ortografia é a parte da língua responsável pela grafia correta das palavras. 
Essa grafia baseia-se no padrão culto da língua.
Conhecer regras é útil, mas só se aprende a escrever...escrevendo! E para 
escrever, é preciso conhecer o assunto. Assim, chegamos a um ponto crucial: 
leitura, leitura e leitura. O hábito de ler, e ler sempre e muito, é a forma mais 
certa de conseguir expressar na escrita nossos pensamentos, intenções e de-
fender nossos pontos de vista. Qualquer tipo de leitura treina nosso cérebro. 
Até a leitura de um gibi é importante porque aguça nossos sentidos, atiça nossa 
criatividade, surpreende–nos pelas situações inusitadas. O importante é lermos 
textos variados e reconhecidamente bem escritos. Portanto, para escrever bem, 
é preciso ler bem também!
Quando temos o hábito de ler – e nunca é tarde para adquiri-lo – nossa dificul-
dade com ortografia praticamente deixa de existir.
Abaixo apresentamos casos de palavras que podem nos causar dúvidas.
5 Gramática aplicada da línGua portuGuesa 63
5.4 formAS VArIAntES
Formas variantes são formas duplas ou múltiplas, equivalentes, onde ambas 
estão corretas para se referir a uma mesma coisa. Tais variantes morfológicas 
ocorrem em virtude da incerteza na fixação da forma definitiva. A tendência, con-
tudo, é fixar-se uma só forma, com esquecimento da outra ou das outras. Não se 
deve confundir formas variantes com as palavras homônimas e parônimas. 
Veja os exemplos a seguir de algumas formas variantes que coexistem 
na nossa língua:
• Enfarte e infarto
• Abdome e abdômen
• Cota e quota
• Loiro e louro
• Percentagem e porcentagem
• Catorze e quatorze
• Cociente e quociente
5.5 PALAVrAS HomônImAS E PALAVrAS PArônImAS
As palavras homônimas são aquelas que possuem grafia ou pronúncia igual, 
como por exemplo: 
• Sessão (reunião) – seção (divisão, corte) – cessão (ato de ceder).
• Almoço (substantivo) e Almoço (verbo).
No caso das palavras parônimas possuem grafia e pronúncia parecidas, como 
por exemplo: 
• Comprimento (extensão) – cumprimento (saudação). 
• Despercebido (não notado) – desapercebido (despreparado).
Veja a seguir alguns exemplos de palavras homônimas e parônimas de nossa língua:
acender: atear fogo; 
ascender: subir.
acerca de: sobre, a respeito de; 
cerca de: aproximadamente.
arriar: pôr arreios em;
arrear: abaixar.
caçar: pegar animais;
cassar: anular, tirar o direito de.
64 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
cela: pequeno quarto de dormir; 
sela: arreio.
censo: contagem demográfica; 
senso: juízo, discernimento.
cerração: nevoeiro espesso; 
serração: ato de serrar, cortar.
cessão: ato de ceder;
sessão: em reuniões/espetáculos; 
seção ou secção: corte, divisão, setor.
comprimento:. tamanho; 
cumprimento: saudação, realização.
conjectura ou conjetura: hipótese, suposição; 
conjuntura: situação, circunstância, momento.
descrição: ato de descrever, retratar; 
discrição: qualidade de discreto.
dispensa: isenção, licença; 
despensa: lugar para mantimentos.
despercebido: não percebido; 
desapercebido: desprovido.
emergir: vir à tona. 
Imergir: afundar.
emigrar: sair de um país; 
imigrar: entrar em país.
eminente: notável, celebre; 
iminente: prestes a ocorrer.
flagrante: evidente, ato de flagrar; 
fragrante: cheiroso, perfumado.
fluir: correr; 
fruir: desfrutar.
história: narrativa de fatos reais; 
estória: narrativa de ficção.
imoral: contra a moral;
amoral: sem moral.
infligir: aplicar pena;
infringir: transgredir.
mal: advérbio de modo, substantivo (contrário de bem);
mau: adjetivo (ruim, antônimo de bom).
precedente: antecedente;
procedente: que procede, proveniente.
previdência: antevidência;
providência: medida; sabedoria divina.
sobrescrever: escrever sobre; endereçar;
subscrever: assinar.
sustar: Interromper;
suster: sustentar, reprimir.
5 Gramática aplicada da línGua portuGuesa 65
tacha: pequeno prego, tacho grande;
taxa: tributo, imposto.
tráfego: trânsito;
tráfico: comércio, lícito ou não.
vultoso: enorme, volumoso;
vultuoso: inchado e vermelho (na face e lábios).
Quadro 7 - Palavras homônimas e parônimas
Fonte: Autor
5.6 PontuAção
A pontuação correta é imprescindível para a compreensão de um texto. Como po-
demos definir o que seja a pontuação?
Júlio Ribeiro, gramático da língua portuguesa, assim a definiu: “Pontuação é a arte 
de dividir, por meio de sinais gráficos, as partes do discurso que não têm entre si ligação 
íntima, e de mostrar do modo mais claro as relações que existem entre essas partes.”
Outra explicação sobre o que seja pontuação encontramos em Cunha e Cintra na 
Nova Gramática do Português Contemporâneo ( p. 625): “A língua escrita não dispõe 
dos inumeráveis recursos rítmicos e melódicos da língua falada. Para suprir esta carên-
cia, ou melhor, para reconstituir aproximadamente o movimento vivo da elocução oral, 
serve-se da pontuação.” 
Existem, porém, razões lógicas que policiam a pontuação, uma vez que o pensa-
mento tem uma ordem, e assim os termos que o representa.
Para demonstrar a diferença que a pontuação pode fazer no significado de uma fra-
se, contamos a seguinte história:
o Mistério da Herança
Um homem rico estava muito mal, agonizando. Dono de uma grande fortu-
na, não teve tempo de fazer o seu testamento. Lembrou, nos momentos finais, 
que precisava fazer isso. Pediu, então, papel e caneta. Só que, com a ansiedade 
em que estava para deixar tudo resolvido, acabou complicando ainda mais a 
situação, pois deixou um testamento sem nenhuma pontuação. Escreveu assim:
“Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta 
do padeiro nada dou aos pobres.”
 Morreu antes de fazer a pontuação, e isso deixou dúvidas quanto a quem 
seria o herdeiro dos bens. A irmã, o sobrinho, o padeiro e os pobres contrataram 
advogados para ajudá-los a herdar a riqueza.
O advogado do sobrinho foi o primeiro a apresentar-se com a seguinte pon-
tuação do testamento:
“Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a 
conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”
Abaixo você terá mais subsídios para entender o uso dos sinais de pontuação.
66 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Os sinais de pontuação reproduzem na escrita nossas intenções e anseios. A 
pontuação correta permite que nosso texto seja entendido com clareza. A pontu-
ação é um dos recursos que se utiliza para dividir o texto em unidades de sentido, 
dando mais importância a uma informação do que a outra e ajudando o leitor a 
compreender o que o autor quer expressar. São recursos que, quando usados co 
propriedade, têm o poder de dar uma nova dimensão ao que se escreve.
1. Ponto final (.)
Ao chegar ao momento da utilização do ponto final, a melodia da frase apre-
senta um tom descendente, até à pausa absoluta. O ponto final, com o próprio 
nome indica, encerra um pensamento ou uma frase como, por exemplo:
Ontem, cheguei cedo ao trabalho. 
Por favor,peço silêncio.
O ponto final também é utilizado em abreviaturas: Sra. (Senhora); min. (minu-
to); Dr. (Doutor).
Em relação aos títulos e as cabeçalhos, deve-se utilizar o ponto final. Todavia, 
na linguagem publicitária e em manchetes jornalísticas, há liberdade na utiliza-
ção do ponto final. Veja alguns exemplos:
Nas Lojas Prime, você é o primeiro
Mensalão será o julgamento do século
2. Ponto e virgula (;)
A melodia da frase, quando temos o ponto e vírgula, indica um tom ligeira-
mente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou. Indica 
uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto.
Empregamos o ponto e vírgula nos seguintes casos:
• Para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem 
relação entre si.
Os centros tecnológicos têm grandes desafios pela frente; os alunos têm cada 
vez mais confiança nos resultados positivos.
• Para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui 
elementos separados por vírgula.
5 Gramática aplicada da línGua portuGuesa 67
Os índices de desemprego indicam que o mercado está se recuperando, os 
empresários estão mais otimistas, o consumo aumenta aos poucos; as vagas são, 
na maior parte, para aqueles que têm capacitação técnica.
• Para separar itens de uma enumeração.
Os encarregados da manutenção encontraram os seguintes problemas:
- máquinas inoperantes devido ao desgaste natural;
- operadores mal preparados;
- falta de cronograma de manutenção eficiente.
• Para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, to-
davia, entretanto, etc.), substituindo, assim, a vírgula.
As manutenções foram programadas para hoje pela manhã; entretanto, con-
forme solicitado pela supervisão de produção, o serviço só será realizado durante 
a noite.
• Para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção apare-
cer no meio da oração.
Teríamos grande prazer em atendê-los pessoalmente; os compromissos agen-
dados, porém, nos impedem de fazê-lo.
3. dois pontos (:)
O uso de dois pontos marca uma suspensão da voz em uma frase não concluí-
da. Às vezes pode ser entendido como um “suspense”.
Houve dois motivos para o experimento não ter dado certo: em primeiro lu-
gar, o procedimento não foi seguido passo a passo; em segundo lugar, a máquina 
precisa de manutenção.
Usa-se dois pontos para: 
• Anunciar as falas de personagens:
Ao encontrar os colegas de grupo, perguntei:
- Conseguiram terminar o relatório?
• Para anunciar uma citação:
Vinícius de Moraes, falando de amor, escreveu: “que não seja imortal, posto 
que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”
• Para anunciar uma enumeração:
Os alunos selecionados para as olimpíadas são: Roberto Anderson Silveira, 
Maurício Gomes e Alessandra Pedrotti.
• Antes de orações apositivas:
68 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Impôs uma condição: a produção não poderia parar por mais de meia hora.
• Para indicar um esclarecimento, resultado ou resumo do que se disse:
O ajustador das máquinas tinha esse hábito: jamais iniciava o trabalho sem 
antes bater no peito três vezes.
4. Ponto de interrogação (?)
É utilizado no fim de uma palavra, oração ou frase, indicando uma pergunta 
direta. A melodia da frase indica um tom ascendente. 
• Usa-se o ponto de interrogação ao final das perguntas diretas:
Por que você não buscou auxílio dos técnicos mais antigos?
Porém, não usamos ponto final para perguntas indiretas:
Não sei por que você não buscou auxílio com os técnicos mais antigos.
• Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa:
O quê? Isso não pode ter acontecido!
5.Ponto de exclamação (!)
• É usado após interjeições ou locuções e ao final de frases que expressam sen-
timentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, 
espanto: 
Viva! Vamos conseguir mais uma medalha!
• Quando se deseja intensificar a ideia expressa, pode-se repetir o ponto de 
exclamação:
Meu Deus!!!
Observação: Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, 
questionamento e admiração, pode-se usar ponto de interrogação seguido de 
ponto de exclamação.
Quem subirá ao pódio para receber a medalha?!
6. Aspas (“...”)
• São usadas para indicar uma citação, as palavras de outra pessoa no texto: 
Vinícius de Moraes, falando de amor, escreveu: “que não seja imortal, posto 
que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”
• Para indicar que uma palavra está sendo tomada fora de seu sentido usual:
Quem observava de longe, tinha a impressão de que o “xerife” da turma era Josué.
• Para indicar termos de gíria e palavras estrangeiras:
Via-se que a menina estava “caidinha” pelo representante da turma.
5 Gramática aplicada da línGua portuGuesa 69
Esse acessório vai dar um “upgrade” no seu carro.
7. reticências (...)
As reticências indicam uma interrupção na sequência normal da frase, supres-
são de um trecho, ideia de continuidade ao que se estava dizendo:.
A oficina de manutenção está bem equipada, mas a organização...
(... ) na sequência de medidas provisórias editadas pelo governo.
Tiveram a sensação do dever cumprido, da meta alcançada...
8. Parênteses ( )
Usamos parênteses para explicar melhor algo que foi dito ou para fazer sim-
ples indicações.
A meta foi alcançada (com muito esforço, é verdade) e os prêmios serão distri-
buídos no final deste mês. 
Os verbos intransitivos (VI) não precisam de complemento.
9. Travessão ( - )
Usa-se o travessão para:
• Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo¨
- Precisamos rever os conteúdos, disse o assistente.
- Tenho algumas ideias para melhorar o projeto, completou o operador.
• Separar orações intercaladas, desempenhando as funções das vírgulas e dos 
parênteses:
Nossos planos para o ano vindouro – conforme especificado no guia da em-
presa – irão provocar grandes mudanças internas.
• Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra:
Precisamos valorizar aqueles que são mais importantes na empresa – os cola-
boradores.
5.7 rEgêncIA VErbAL E nomInAL
Regência é o modo pelo qual uma palavra rege outra que a complementa e 
pode ser verbal ou nominal. Segundo Sarmento e Tufano “os termos de uma frase 
se complementam numa relação de dependência direta ou indireta. Alguns pe-
dem um complemento - são os termos regentes; outros complementam o senti-
do do termo regente - são os termos regidos”. 
70 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
5.7.1 rEgência nominal 
Alguns substantivos, adjetivos ou advérbios precisam de complemento para 
transmitir uma ideia completa. Esse complemento chama-se complemento no-
minal. Para Sarmento e Tufano, regência nominal é “a relação de dependência 
que se estabelece entre o nome e o termo por ele regido”. Alguns substantivos e 
adjetivos aceitam mais de uma regência. 
Quando você escreve: “João tem medo”, logo se pergunta de que ele tem 
medo, certo? Isso indica que essa frase precisa de complemento. Então, para a fra-
se ter sentido completo, temos de dizer de que João tem medo: “João tem medo 
de acidentes.”
Exemplos de regência nominal: 
• acessível - a, ao; 
• afável – com, para com; 
• antipatia - a, contra, por; 
• devoto - a, de;
• solidário – com;
• acostumado - a, com;
• apto - a, para;
• dúvida - em, sobre.
5.7.2 rEgência vErbal 
Para Sarmento e Tufano, “regência verbal é a relação de dependência que se 
estabelece entre o verbo e o termo por ele regido”.
Alguns verbos exprimem uma ideia completa e não precisam de complemen-
to. São os verbos intransitivos (VI). Ex.: O bebê adormeceu.
Outros verbos precisam de complemento para ter sentido completo. São os 
verbos transitivos que podem ser:
• Verbos transitivos diretos (VTD), quando o complemento vem ligado ao ver-
bo diretamente:
Ex.: Escutamos um barulho estranho.
• Verbos transitivos indiretos (VTI), quando o complemento vem ligado ao 
verbo por preposição:
Ex.: Gostamos de músicas lentas.
5 Gramática aplicada da línGua portuGuesa 71
• Verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI), quando o verbo exige um com-
plementoligado diretamente e outro indiretamente:
Ex.: Entregamos a encomenda ao porteiro.
Existem ainda os verbos de ligação (VL). São aqueles que, expressando estado, 
ligam características ao sujeito.
Ex.: Márcia ficou decepcionada. O resultado foi negativo.
A seguir alguns exemplos de regência verbal 
ABdICAr - Pode significar renunciar, desistir. Pode ser um verbo intransitivo, 
transitivo direto ou transitivo indireto. 
Exemplo: O rei abdicou. VI (não necessita de complemento).
Não abdicarei dos meus direitos. VTI (necessita de complemento, com empre-
go de preposição).
AgrAdAr - No sentido de contentar, satisfazer é transitivo indireto. 
Exemplo: O jogo não agradou ao técnico. 
O convite não lhe agradou. 
Observação: também é possível aparecer com objeto direto. 
AgrAdeCer - Pode aparecer como transitivo direto, transitivo indireto e tran-
sitivo direto e indireto. 
Exemplo: Agradeci as flores. VTD (necessita de complemento, sem preposição).
Agradeci aos diretores. VTI (necessita de complemento, com emprego de pre-
posição).
Agradeci o presente ao amigo. VTDI (tem dois complementos, um sem e outro 
com preposição).
AsPIrAr - Será transitivo direto quando significar sorver, respirar. 
Exemplo: Aspirou gás carbônico. 
É transitivo indireto no sentido de almejar, pretender. 
Exemplo: Os trabalhadores aspiravam ao aumento salarial. 
AJudAr - Aparece como transitivo direto e transitivo direto e indireto. 
Exemplo: Ela ajudava a minha irmã. VTD (necessita de complemento, sem 
preposição).
Nós ajudávamos papai a limpar o quintal. VTDI (tem dois complementos, um 
sem e outro com preposição).
AssIsTIr - Será transitivo direto quando significar prestar assistência, ajudar. 
72 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Exemplo: O médico assistiu o pequeno garoto. 
Será transitivo indireto quando significar presenciar, ver. Nesse sentido o verbo 
ASSISTIR não admite o uso dos pronomes LHE, LHES. 
Exemplo: Nós assistimos ao jogo da seleção. 
Ele assistiu ao espetáculo. 
Será transitivo indireto quando significar caber, pertencer. 
Exemplo: Assiste aos governantes o bem-estar social. 
No sentido de morar, residir – pouco utilizado atualmente – será intransitivo. 
Exemplo: Ele assiste no Recife há muito tempo. 
CHAMAr - Será transitivo direto no sentido de convidar, convocar. 
Exemplo: Nós chamamos todos os presentes. 
No sentido denominar há quatro construções: 
Chamaram-no trambiqueiro. VTD (necessita de complemento, sem preposição).
Chamaram-no de trambiqueiro. VTD ( necessita de complemento, sem preposição).
Chamaram-lhe trambiqueiro. VTI ( necessita de complemento, com emprego 
de preposição).
Chamaram-lhe de trambiqueiro. VTI ( necessita de complemento, com empre-
go de preposição).
CusTAr - No sentido de ser custoso, ser difícil será transitivo indireto. 
Exemplo: Custou ao governo aquela difícil meta. 
No sentido de acarretar será transitivo direto e indireto. 
Exemplo: A insensatez custou-lhe os bens. 
esqueCer /leMBrAr - Serão transitivos diretos se não forem pronominais. 
Exemplo: Esqueci o nome da rua. 
Lembrei um caso antigo. 
Serão transitivos indiretos se forem pronominais. 
Exemplo: Esqueci -me do nome da rua. 
Lembrei -me de um caso antigo. 
Transitivos indiretos quando aparecerem nos sentidos de cair no esquecimen-
to e vir à lembrança. Exemplo: 
Esqueceram-me de alguns fatos marcantes (Eu esqueci de alguns fatos mar-
cantes – frase equivalente) 
5 Gramática aplicada da línGua portuGuesa 73
oBedeCer/desoBedeCer - São transitivos indiretos. 
Exemplo: O jogador desobedeceu ao regulamento. 
Os juristas obedecem ao Código Civil. 
PreFerIr - É um verbo transitivo direto e indireto. 
Exemplo: Preferia o computador ao notebook. 
Preferia o vinho à cerveja. 
5.8 PALAVrAS uSuAIS
Existem algumas dúvidas no uso da Língua Portuguesa que são bem comuns e 
que afligem muitos estudantes. Na maioria das vezes, a solução é simples. Obviamen-
te existem muitas outras dúvidas, principalmente em relação aos homônimos ou pa-
rônimos, que podem ser resolvidas facilmente com o auxílio de um dicionário. Segue 
uma lista de expressões habituais com sua explicação e aplicação correta.
PAlAvrAs/
exPressões
sIgnIFICAdo APlICAção
Há/A Há: tempo passado
A: tempo futuro
Não chove há dias.
Daqui a cinco dias, entraremos em férias.
A fim/afim A fim: finalidade
Afim: semelhante
Estou a fim de vê-la novamente.
Os cursos tinham disciplinas afins.
Ao telefone/no 
telefone
Não se usa no telefone, pois não 
se fica dentro do telefone
João esteve ao telefone durante horas.
Aonde/onde Aonde: movimentoOnde: não 
expressa movimento
Aonde você vai?
onde você mora?
Bebedor/
bebedouro
Bebedor: aquele que bebe
Bebedouro: aparelho que 
fornece água
Paulo tornou-se um bebedor de cerveja 
compulsivo.
O bebedouro da escola está estragado.
Mal/mau Mal: pode ser antônimo de bem, 
erradamente, prejudicial, equiva-
lente a tempo
Mau: pode ser ruim, antônimo de 
bom
O relatório estava mal escrito
Os maus pagadores são informados ao SPC.
Mais/mas Mais: contrário de menos
Mas: idéia contrária
Ele tem dez anos a mais que Flávio.
Ela tem diabetes, mas ainda continua co-
mendo doces.
Por ora/por hora Por ora: por esse momento
Por hora: a cada sessenta minutos
Por ora, não necessito de novos sapatos.
Os flanelinhas cobram 10 reais por hora para 
cuidar do carro.
74 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
À medida que/
na medida em 
que
À medida que: proporção
Na medida em que: equivalente a 
visto que
À medida que o consumo aumenta, 
cresce a necessidade de ativar fontes de 
geração de energia.
O projeto não será concluído na medida 
em que os recursos não forem liberados por 
causa do atraso no repasse das verbas.
Ao invés de/em 
vez de
Ao invés de: oposição, situação 
contrária
Em vez de: em lugar de 
Ao invés de descer, a água subiu com 
mais força.
em vez do Rio, a cidade de São Paulo foi 
escolhida para os jogos principais.
A princípio/em 
princípio
A princípio: inicialmente
Em princípio: em tese
A princípio a idéia dele era fantástica, mas 
depois ela se mostrou inviável.
em princípio todos gostavam dele.
Se não/senão Se não: caso não
Senão: do contrário, exceto
se não chover, faremos um passeio.
Não fazia outra coisa senão trabalhar.
Quadro 8 - Palavras usuais
Fonte: Autor
 rEcAPItuLAndo
Neste capítulo você teve noções de gramática e sua aplicação, bem como o 
Novo acordo Ortográfico com a nova maneira de escrever o português. Revisou 
também o uso da crase e o que são palavras homônimas e parônimas. Ainda neste 
capítulo você reviu o que são e como se utilizam os sinais de pontuação.
5 Gramática aplicada da línGua portuGuesa 75
Anotações:
6
Projetos e trabalhos de 
Pesquisa: metodologia
O sistema de comunicação na vida acadêmica apresenta dois tipos de canais dotados de dife-
rentes funções: o informal e o formal.
• O canal informal de comunicação representa a parte do processo invisível ao público e 
está caracterizado por contatos pessoais (aulas, palestras, apresentações), e-mails, conver-
sas telefônicas, correspondências e similares.
• O canal formal é a parte visível (pública) e está representado pela informação publicada em 
forma de artigos de periódicos, livros, comunicações escritas em encontros científicos, etc.
Tanto os canais formais quanto os informais são importantes no processo de construção do 
conhecimento científico e tecnológico. 
• Os canais informais cumprem sua função como meio de disseminação de informação en-
tre você e seus colegas.
• Os canais formais são responsáveis pela comunicação oficial dos resultados de uma pes-
quisa, cuja publicação proporciona o controle da qualidade de sua área e de sua institui-
ção, confere reconhecimento, dá prioridade ao autor e possibilita o registro e a permanên-
cia do conhecimento.
6.1 trAbALHo cIEntífIco
É o trabalho resultante de uma pesquisa12 e é avaliado pela qualidade de seu conteúdo e 
pela qualidade de sua apresentação que deve estar em conformidade comos ritos acadêmicos.
Seu sucesso como pesquisador está vinculado, cada vez mais, a sua capacidade de captar recursos, 
envolver pessoas para trabalhar em sua equipe e fazer alianças que proporcionem os recursos neces-
sários para o desenvolvimento da pesquisa. Quanto maior for seu prestígio e reconhecimento, maior 
será seu poder de persuasão no processo de fazer aliados, e isso é obtido pelas suas publicações.
Pesquisar é dar divulgação a sua pesquisa, por meio de publicação de 
trabalhos científicos. São atividades importantes para o seu sucesso 
profissional e para o de sua instituição, que terá em seu acervo mais um 
conhecimento formal produzido por seus pesquisadores.
 VOCÊ 
 SABIA?
78 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
A pesquisa, quanto a sua natureza, pode ser:
BásICA: Quando gera conhecimentos novos para a ciência, mas sem a aplicação 
prática prevista a curto prazo.
APlICAdA: Quando gera conhecimentos para a aplicação prática e apresenta soluções 
para os problemas específicos.
Quadro 9 - Natureza da pesquisa
Fonte: Autor
Os procedimentos técnicos mais comuns adotados para os trabalhos de pes-
quisa são:
• Pesquisa bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, 
constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e, atualmente, 
material disponibilizado na internet. 
• Documental: quando elaborada a partir de documentos e registros históri-
cos que não receberam tratamento analítico. 
• Experimental: quando feita através de experimentos. 
• Levantamento: quando a pesquisa envolve a coleta de opiniões e informa-
ções de determinado grupo de pessoas.
• Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de uma si-
tuação de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
• Pesquisa participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pes-
quisadores e membros das situações investigadas.
6.1.1 finalidadEs
Todo projeto de pesquisa pressupõe a existência de uma questão não resolvi-
da e que necessita de discussão, investigação, decisão ou solução, em qualquer 
área do conhecimento. Sendo assim, sua finalidade é buscar respostas para pro-
blemas de interesse científico, tendo como base as seguintes indagações:
• Como são as coisas?
• Como ocorrem os fenômenos?
• Quais as suas causas?
• Quais as suas consequências?
6.1.2 Etapas
O planejamento e a execução de uma pesquisa fazem parte de um processo 
sistematizado e compreende etapas que podem ser detalhadas da seguinte forma:
12PESQUISAR
Significa, de forma bem sim-
ples, procurar respostas para 
indagações propostas, ou 
seja, a pesquisa é realizada 
quando se tem um proble-
ma e não se tem informa-
ções para solucioná-lo.
6 Projetos e trabalhos de Pesquisa: Metodologia 79
•	escolha do tema e formulação do problema – Nessa fase se elege o ob-
jeto da pesquisa. Ele deve ser original, relevante e interessante, além de ser 
oportuno. Depois da escolha do tema, formule o problema e estabeleça uma 
hipótese que sirva de princípio para orientar sua pesquisa.
• glossário - É uma lista de termos que foram usados na obra e o autor acre-
dita ser importante explicar.
•	Hipótese - Juízo, opinião, afirmação, dados que se consideram como válidos 
antes de comprovados ou demonstrados.
•	revisão de literatura – Procure o que já foi escrito a respeito do tema e veja as la-
cunas existentes para não desenvolver um trabalho já realizado por outra pessoa.
•	Justificativa – Pergunte-se: o tema é relevante e, se é, por quê? Quais os 
pontos positivos que você percebe na abordagem proposta? Que vantagens 
e benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá proporcionar? A justificati-
va deverá convencer você e, principalmente, quem for ler o projeto, de que a 
pesquisa proposta é importante e relevante.
•	determinação de objetivos – Os objetivos informam a finalidade da pes-
quisa, isto é, quais os resultados que você pretende alcançar ou qual a con-
tribuição que sua pesquisa irá efetivamente proporcionar, devendo estar 
coerentes com a justificativa e o problema proposto. 
•	Metodologia – Nesta etapa, você irá definir que tipo de pesquisa será rea-
lizado; quais os procedimentos técnicos a adotar; onde e como será desen-
volvida; qual a população (universo da pesquisa), amostragem e que instru-
mentos de coleta, processamento e análise de dados serão aplicados.
•	Coleta de dados – Nesta etapa, você, com paciência e persistência, fará a 
pesquisa de campo propriamente dita.
•	Tabulação de dados – Agora, você fará os cálculos estatísticos, tabelas, qua-
dros e gráficos. Faça os registros e as planilhas. 
• Análise e discussão dos resultados – Interprete e analise os dados que você 
tabulou e organizou na etapa anterior e confronte dados e provas, com o ob-
jetivo de confirmar ou rejeitar a hipótese ou os pressupostos da pesquisa.
•	Conclusão da análise dos resultados – Como você já tem condições de 
sintetizar os resultados obtidos com a pesquisa, explicite se os objetivos fo-
ram atingidos, se a(s) hipótese(s) ou os pressupostos foram confirmados ou 
rejeitados. E, principalmente, ressalte a contribuição da sua pesquisa para o 
meio acadêmico ou para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
•	redação e apresentação do trabalho científico – Redija seu relatório de pesqui-
sa com escrita apurada, agradável e clara. Faça uma rigorosa revisão gramatical.
80 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
 FIQUE 
 ALERTA
Para a apresentação de um trabalho acadêmico é preciso seguir 
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
Na redação do texto final, você deve observar os seguintes 
critérios: objetividade, clareza, precisão, consistência, linguagem 
impessoal e uso do vocabulário técnico. Não se esqueça de citar 
todas as referências das obras e outras fontes consultadas.
 SAIBA 
 MAIS
Para se fazer uma pesquisa, são necessários recursos e, para captá-los, antes 
de tudo, você deve apresentar um projeto que possa despertar o interesse de um 
financiador (órgão do governo, instituição de ensino e pesquisa, alguma organi-
zação não governamental – ONG, investidor ou patrocinador). 
A seguir, você tem informações acerca da elaboração de um projeto de pesquisa.
6.2 ELAborAção do ProJEto dE PESquISA
Não existem regras fixas para elaboração de um projeto de pesquisa. Quando 
o projeto for desenvolvido para ser apresentado a um órgão de financiamento, 
como a Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, um padrão normalmente é 
fornecido para facilitar a aplicação dos critérios de avaliação dos trabalhos.
O que é a FINEP? Empresa pública vinculada ao Ministério 
da Ciência e Tecnologia. Sua missão é promover o 
desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio 
do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em 
empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras 
instituições públicas ou privadas. 
 SAIBA 
 MAIS
No projeto de pesquisa você mostrará o que pretende fazer; que diferença a 
pesquisa trará para a área a qual pertence; que contribuição trará para a socie-
dade, para sua instituição, para o país ou para o mundo; como está planejada a 
execução; quanto tempo levará para a sua execução, quais as pessoas envolvidas 
e os investimentos necessários a sua viabilização.
Um esquema clássico de apresentação de projeto de pesquisa deverá conter:
• Título da Pesquisa – Dê um título de impacto que seja conciso e de fácil 
memorização.
• Evite títulos extensos e com o uso de jargões que só especialistas entendem.
• Introdução (O que se vai fazer? E por quê?) – Nesse capítulo, será apresen-
tado o tema de pesquisa, o problema a ser pesquisado e a justificativa. Aqui 
você deverá apresentar argumentos que indiquem que sua pesquisa é signi-
ficativa, importante e/ou relevante. Indique os resultados esperados.
6 Projetos e trabalhos de Pesquisa: Metodologia 81
• Objetivos (Para quê?) – Nesse item deverá ser indicado claramente o que 
você deseja fazer, o que pretende alcançar. Os objetivos podem ser gerais ou 
específicos, sendo esses um desdobramento, uma resultanteou um comple-
mento do objetivo geral.
• Revisão de literatura (O que já foi escrito sobre o tema?) – Nesse item, 
você deverá fazer uma análise do que já foi produzido sobre o tema de 
sua pesquisa e as contribuições que ela poderá trazer para o conheci-
mento, além do que já foi publicado, incluindo seus pontos de conver-
gência e divergência.
• Alguns órgãos de financiamento preferem uma análise de mercado para os 
produtos resultantes de uma pesquisa aplicada.
• Metodologia (Como? Onde? Com quê?) – Aqui você mostrará como será exe-
cutada a pesquisa e o desenho metodológico que pretende adotar:
 - Será do tipo quantitativo, qualitativo, descritivo, explicativo ou exploratório?
 - Será um levantamento, um estudo de caso, uma pesquisa, experimental?
 - Em que população, ou universo, será aplicada a pesquisa?
 - Como será selecionada a amostra e o quanto essa corresponde, per-
centualmente, em relação à população ou universo estudado?
 - Como irá coletar os dados e quais instrumentos de pesquisa pretende 
usar: observação, questionário, formulário ou entrevista? Qual o instrumento 
de pesquisa? (Anexe-o ao projeto).
 - Como irá tabular os dados e como eles serão analisados?
 - Quais os passos de desenvolvimento do modelo ou produto, caso a 
dissertação ou tese esteja direcionada para tal finalidade?
• Cronograma (Quando? Em quanto tempo?) – O cronograma identifica 
cada etapa da pesquisa e suas datas de início e término, como: elabora-
ção do projeto, coleta de dados, tabulação e análise de dados, elaboração 
do relatório final. O uso do Gráfico de Gantt é a forma mais comum de se 
apresentar um cronograma.
ATIvIdAde durAção seMAnAs
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Elaboração do Projeto 6 x x x x x x
Coleta dos Dados 10 x x x x x x x x x x
Tabulação e Análise de dados 2 x x
Elaboração do relatório Final 2 x x
Quadro 10 - Forma de apresentar um cronograma
Fonte: Autor
82 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
• Orçamento (Quanto vai custar?) – Nesse capítulo, você elaborará um orça-
mento com a estimativa dos investimentos necessários, isto é, se a realização 
da pesquisa é viável. A utilização da planilha eletrônica é recomendável. O 
orçamento deverá ser dividido por rubricas, nas quais serão agrupadas as 
despesas com a aquisição de materiais de consumo, aluguéis, viagens etc.; 
os investimentos em equipamentos, instrumentos e softwares; os serviços 
de terceiros; impostos e outros encargos. Arrole quantidades e valores em 
reais. Apresente um somatório com o valor global.
• Participantes do Projeto (Quem vai fazer?) – Indique o nome e a função de 
cada um no projeto, por exemplo: coordenador, pesquisador, auxiliar de pes-
quisa. No caso de teses e dissertações, indique o nome do orientador, coo-
rientador, linha de pesquisa e nome do mestrando ou doutorando. 
• Referências (Que materiais foram citados?) – Cite os documentos dos quais 
você extraiu as citações feitas no projeto, seguindo a norma NBR 6023:2000 
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Anexos – Anexe cópias do instrumento de coleta de dados que pretende 
usar: questionário, formulário, roteiro de entrevista e outros documentos ci-
tados como prova no texto.
Quando se requer um financiamento, conheça bem os 
procedimentos do órgão financiador, bem como o roteiro 
de projeto adotado (que poderá ser diferente desse 
apresentado) e o modelo de planilha a ser preenchido. 
Normalmente, além do projeto, diversos outros documentos, 
como declarações, currículo dos participantes, documentos 
pessoais, são solicitados.
 SAIBA 
 MAIS
 FIQUE 
 ALERTA
Sempre que você tiver dúvidas na hora de apresentar um 
trabalho, consulte as normas de ABNT para que seu trabalho 
seja apresentado conforme os padrões estabelecidos.
6 Projetos e trabalhos de Pesquisa: Metodologia 83
 rEcAPItuLAndo
O seu trabalho publicado é uma comunicação e, portanto, exige pla-
nejamento para uma boa execução e uma redação que siga os padrões da 
língua formal. Seu trabalho dirige-se à comunidade científica e ao público 
interessado e contribui para a ciência, para a educação e para o desenvol-
vimento de nosso país. 
No momento de elaborar o trabalho científico, é necessário que você 
observe o conteúdo e a apresentação que deve estar de acordo com a As-
sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A publicação do trabalho 
será importante para seu sucesso profissional e para a instituição.
Todo projeto de pesquisa pressupõe a existência de uma questão não 
resolvida e que necessita de discussão, investigação, decisão ou solução, 
em qualquer área do conhecimento. Para elaborá-lo, há procedimentos e 
etapas que devem ser seguidos.
Normalmente, cada instituição tem um esquema próprio para a elabo-
ração do projeto. No entanto, independente do esquema solicitado, sem-
pre deverá constar: o que se pretende fazer; que diferença a pesquisa trará 
para a área a qual pertence; que contribuição trará para a sociedade, para 
a instituição, para o país ou para o mundo; como está planejada a execu-
ção; quanto tempo levará para a sua execução, quais as pessoas envolvidas 
e os investimentos necessários a sua viabilização.
Metodologia Científica – Abnt
A estrutura dos trabalhos acadêmicos obedece a uma ordem lógica de apresentação, que se 
divide em: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
7.1 ELEmEntoS Pré-tExtuAIS 
Os elementos pré-textuais são os que antecedem o texto com informações que iden-
tificam o trabalho.
7.1.1 capa 
A capa é a proteção física externa do trabalho. Deve conter dados que permitam a correta 
identificação do trabalho, na seguinte ordem: 
• Instituição (Nome da Instituição, Área e Curso); 
• Nome do autor; 
• Título do trabalho – subtítulo, se houver; 
• Local (cidade); 
• Data (ano da entrega).
As informações devem ser dispostas centralizadas e com letras maiúsculas, sem emprego 
do ponto final, a cada linha.
7
86 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Figura 7 - Capa
Fonte: Autor
7.1.2 folHa dE rosto 
A folha de rosto deve conter os mesmos elementos da capa, acrescidos de in-
formações complementares, necessárias à perfeita identificação do trabalho: 
• Nome do autor; 
• Título do trabalho – subtítulo se houver; 
• Número de volumes (se houver mais de um, deve constar, na capa, a identi-
ficação do respectivo volume); 
• Natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso) e objetivo (apro-
vação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é 
submetido; área de concentração; 
• Nome do orientador, precedido da palavra “Orientador”; 
• Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; 
• Data (ano de depósito/ou da entrega).
7 Metodologia CientífiCa – aBnt 87
Figura 8 - Folha de rosto
Fonte: Autor
7.1.3 sumário 
Elemento obrigatório. Trata-se da enumeração dos principais capítulos (se-
ções) e subcapítulos (subseções) e outras partes de uma publicação, na mesma 
ordem e grafia em que aparecem no trabalho. 
Regras de Apresentação do Sumário
• A palavra sumário deve ser centralizada, escrita com letras maiúsculas, em 
negrito;
• Deve figurar como último elemento pré-textual; 
• As seções devem ser numeradas em algarismos arábicos, da introdução 
até a conclusão;
• Os elementos pré-textuais NÃO DEVEM aparecer no sumário;
• Os indicativos das seções (capítulos) e subseções (subcapítulos) com seus 
respectivos títulos, devem ser alinhados à esquerda;
• Para numerar as seções (capítulos) e subseções (subcapítulos) de um traba-
lho, você deve usar a numeração progressiva. 
88 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
7.2 ELEmEntoS tExtuAIS 
Um trabalho acadêmico apresenta três partes fundamentais: introdução, de-
senvolvimento e conclusão. 
7.2.1 introdução 
É a parte inicial do trabalho e fornece uma visão global da pesquisa realizada, 
apresentando o tema, a delimitação do assunto abordado e a justificativa. Deve 
incluir a apresentação do problema específico da pesquisa, seus objetivos e a(s) 
hipótese(s) e outros elementos necessários para situar otema do trabalho. 
7.2.2 dEsEnvolvimEnto
O desenvolvimento ou corpo do trabalho é a parte mais extensa e visa a 
apresentar os resultados da pesquisa. Divide-se, geralmente, em capítulos 
(seções) e subcapítulos (subseções), que variam em função da natureza do 
conteúdo. Deve conter a revisão de literatura sobre o assunto, resumindo os 
resultados de estudos feitos por outros autores (as obras citadas e consulta-
das devem constar na lista de referências). 
O método da pesquisa deve apresentar os procedimentos usados para realizar 
cientificamente o estudo, ou seja, o propósito do trabalho, o método de delinea-
mento, as técnicas de coleta de dados e a técnica de análise.
7.2.3 conclusão 
A conclusão apresenta, de forma sintética, os resultados do trabalho, sa-
lientando a extensão e os resultados de sua contribuição, bem como seus 
méritos. Deve basear-se em dados comprovados e fundamentar-se nos re-
sultados e na discussão do texto, contendo deduções lógicas corresponden-
tes aos objetivos do trabalho. 
7.3 ELEmEntoS PóS-tExtuAIS 
Os elementos pós-textuais são as referências, o glossário, os apêndices, os ane-
xos e os índices.
13REFERêNCIAS
Conjunto padronizado de 
elementos que permitem 
a identificação de um 
documento, no todo ou em 
parte, nos diversos tipos de 
formato (livro, artigo de pe-
riódico, CD, DVD, fotografia, 
mapa, documento on-line, 
ebooks, entre outros).
7 Metodologia CientífiCa – aBnt 89
7.3.1 rEfErências 
As referências13 são elementos obrigatórios.
• A referência pode aparecer no rodapé, no fim de texto ou de capítulo, em 
lista de referências e antecedendo resumos, resenhas. 
• Os elementos da referência são retirados, normalmente, da folha de rosto 
(verso e anverso) e capa do documento. Inclui-se, entre colchetes, a informa-
ção tirada fora das fontes prescritas. 
• A pontuação deve ser uniforme para todas as referências. A separação das 
várias áreas deve ser com ponto final, seguido de um espaço. 
• O título deve ser destacado, de forma uniforme, em todas as referências de 
um mesmo documento, utilizando-se os recursos tipográficos (negrito, itáli-
co ou grifo). Essa regra não se aplica a documentos sem indicação de autoria 
ou responsabilidade que devem ter a entrada pelo próprio título, com a pri-
meira palavra escrita em letras maiúsculas. 
• Nas listas, as referências são alinhadas somente à margem esquerda do 
texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em 
espaço simples, e separadas entre si por um espaço duplo (ou dois es-
paços simples).
Veja, a seguir, alguns exemplos:
SOBRENOME, Nome (s) do(s) autor(es) (pessoa, entidade). Título. Edição. Local 
de publicação: Editora, Data de publicação. 
Veja, a seguir, alguns exemplos:
SOBRENOME, Nome (s) do(s) autor (es) (pessoa, entidade).ØTítulo.ØEdição.Ø Lo-
cal de publicação:ØEditora,ØData de publicação. 
VERISSIMO, Luís Fernando. o analista de Bagé. 93. ed. Porto Alegre: L&PM, 
1992. Disponível em: <http://www.arquiteturarevista.unisinos.br/pdf/43.pdf>. 
Acesso em: 06 jan. 2010.
7.3.2 anExos 
Elementos opcionais destinam-se à inclusão de materiais não elaborados pelo 
próprio autor, como cópias de artigos, manuais, folders, balancetes e não precisam 
estar em conformidade com o modelo. 
O termo ANExO deve ser escrito em letras maiúsculas, centralizado e em 
negrito. Identifica-se por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos 
respectivos títulos.
90 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
7.4 rEgrAS gErAIS dE APrESEntAção
 FIQUE 
 ALERTA
A NBR estabelece algumas regras para a apresentação 
gráfica; entretanto, de acordo com o texto da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas “[...] o projeto gráfico é de 
responsabilidade do autor do trabalho [...]”, ou seja, o que 
não consta no texto da norma, o autor pode definir da 
melhor forma, usando o bom senso. 
Para a apresentação de um trabalho de pesquisa, há algumas dicas que devem 
ser seguidas: 
• Papel 
 - folha branca, formato A4 (21cm x 29,7cm), digitado somente o anverso das 
folhas, com exceção da folha de rosto, cujo verso deve conter a ficha catalográfica; 
 - impressão em cor preta, podendo utilizar cores somente para as ilustrações. 
• Margens 
 - superior e esquerda: 3,00 cm; 
 - inferior e direita: 2,00 cm 
• Fonte 
 - tamanho: 12 para o texto; 
 - tamanho menor: sugere-se 10 para citação de mais de três linhas, legen-
das, notas de rodapé. 
• Texto 
 - deve ser digitado com espaço 1,5; 
 - recuo do parágrafo: a norma NÃO especifica; sugere-se 1,25 cm (1 tab.) 
• Título dos capítulos/seções 
 - é indicado por número arábico, a partir do 1 (um) e seguido de seu título; 
 - alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere; 
 - capítulos são sempre iniciados em uma nova folha; 
 - títulos devem iniciar na parte superior da página e serem separados dos 
textos que os sucede por dois espaços de 1,5 entrelinhas. 
• Títulos dos subcapítulos/subseções
 - são indicados por número arábico; 
 - alinhamento de título das subseções à esquerda, separado por um espa-
ço de caractere; 
7 Metodologia CientífiCa – aBnt 91
 - separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços 
de 1,5 entrelinhas. 
• Título sem indicação de seção 
 - errata, agradecimentos, listas de ilustrações, lista de abreviaturas e si-
glas, resumos, sumário, referências, glossário, apêndices, anexos; 
 - digitados centralizados, em letras maiúsculas e em negrito.
 FIQUE 
 ALERTA A capa é apenas a proteção do trabalho, não deve ser contada.
• Paginação
 - todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequen-
cialmente, mas não numeradas. 
 - a numeração é impressa a partir da introdução, em algarismos arábicos 
até a última folha do trabalho, incluindo os anexos. 
 - o número deve ser colocado no canto superior direito da folha, a 2 cm da 
borda superior. 
• Numeração Progressiva 
 - deve-se adotar a numeração progressiva para os capítulos e subcapítu-
los de um documento, visando à exposição lógica do tema e à rápida localização 
das partes que o compõem. 
• Citação com mais de três linhas
 - recuo de parágrafo para citação direta (ou longa): 4 cm da margem esquerda; 
 - espaçamento simples; 
 - texto justificado; 
 - sem parágrafo; 
 - sem aspas. 
• Legendas, ilustrações, tabelas e notas de rodapé 
 - devem ser digitados em espaço simples e com uma fonte menor. 
• Referências
 - digitadas em espaço simples e separadas entre si por dois espaços simples; 
 - ordenadas em ordem alfabética, por sobrenome de autor ou título. 
• Ilustrações
 - as ilustrações compreendem imagens visuais (gráficos, fotografias, mapas, qua-
dros, plantas, organogramas e outros) que servem para complementação de um texto. 
92 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
 - sua identificação sempre é na parte inferior, precedida da palavra de-
signativa (gráficos, fotografias, mapas, quadros, plantas, organogramas e outros), 
seguida do número de ordem de ocorrência no texto (em algarismos arábicos) e 
do respectivo título. 
 - devem ser incluídas próximo ao trecho a que se referem. 
Segundo o site oficial, a ABNT foi fundada em 1940. A 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão 
responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a 
base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. 
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida 
como único Foro Nacional de Normalização através da 
Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. 
É membro fundador da ISO (International Organization 
for Standardization), da COPANT (Comissão Panamericana 
de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de 
Normalização). A ABNT é a representante oficial no Brasil 
das seguintes entidades internacionais: ISO (International 
Organization for Standardization), IEC (International 
Eletrotechnical Comission); e das entidades de normalização 
regional COPANT (Comissão Panamericana de Normas 
Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização). 
Endereço do site da ABNT: http://www.abnt.org.br/SAIBA 
 MAIS
 rEcAPItuLAndo
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela 
normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento 
tecnológico brasileiro. A NBR estabelece algumas regras para a apresentação gráfi-
ca, entretanto, de acordo com o texto da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
“[...] o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”.
A estrutura dos trabalhos acadêmicos obedece a uma ordem lógica de apresen-
tação, que se divide em: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os elemen-
tos pré-textuais, capa, folha de rosto e sumário, são os que antecedem o texto com 
informações que identificam o trabalho. 
Os elementos textuais são três partes fundamentais, a introdução, o desenvolvi-
mento e a conclusão. Os elementos pós-textuais são as referências, o glossário, os 
apêndices, os anexos e os índices.
Elementos opcionais destinam-se à inclusão de materiais não elaborados pelo 
próprio autor, como cópias de artigos, manuais, folders, balancetes, etc. e não preci-
sam estar em conformidade com o modelo. 
7 Metodologia CientífiCa – aBnt 93
A estrutura dos trabalhos acadêmicos obedece a uma ordem lógica de apresen-
tação, que se divide em: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os elemen-
tos pré-textuais, capa, folha de rosto e sumário, são os que antecedem o texto com 
informações que identificam o trabalho. 
Os elementos textuais são três partes fundamentais, a introdução, o desenvolvi-
mento e a conclusão. Os elementos pós-textuais são as referências, o glossário, os 
apêndices, os anexos e os índices.
Elementos opcionais destinam-se à inclusão de materiais não elaborados pelo 
próprio autor, como cópias de artigos, manuais, folders, balancetes, etc. e não preci-
sam estar em conformidade com o modelo.
comunicação em Público
Atualmente, os profissionais são convidados, com mais frequência, a fazer algum tipo de 
apresentação, quer seja em uma reunião, quer seja uma palestra.
Muitos profissionais não sabem como preparar uma boa apresentação e, por isso, é de 
extrema importância saber como fazê-la adequadamente. As apresentações não devem ser 
decoradas, mas compreendidas pelo apresentador, que além de fazer a apresentação, deve 
preparar-se para responder eventuais perguntas da plateia. 
Para ter sucesso nas apresentações, o orador pode lançar mão das ferramentas de multi-
mídia, uma combinação das mídias estáticas e dinâmicas, que permitem transmitir uma ideia 
através da visão, da audição ou do tato.
8.1 técnIcAS dE comunIcAção Em PúbLIco
As apresentações orais de trabalhos também requerem certos cuidados para que os 
objetivos sejam alcançados.
Oratória14 é o termo que designa a arte de falar bem em público. Muitas pessoas têm 
medo de falar em público pelas mais diferentes razões, porém a sociedade tem exigido 
cada vez mais o desenvolvimento dessa competência. 
Todo orador, do mais experiente ao menos, sente certa tensão ao enfrentar uma pla-
teia. Algumas pessoas superam essas sensações com rapidez e outras, porém, se deixam 
dominar pelos sentimentos. É possível superar essa dificuldade com prática e com domí-
nio do assunto a ser apresentado. Um orador só sentirá confiança se dominar o assunto 
. Para tanto, é preciso preparar-se e treinar.
Além disso, o mundo do trabalho tem exigido um fluxo de informações acelerado e, por 
isso, muitos profissionais são convidados a fazer algum tipo de apresentação, seja em uma 
reunião de trabalho para poucas pessoas, seja em uma palestra para um público bem maior.
8
96 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
 cASoS E rELAtoS
Marcos Paulo destacou-se no seu Curso Técnico em Automação e é um 
colaborador em quem a empresa pode confiar para resolver os casos 
mais difíceis que se apresentam. Apesar de sua indiscutível capacidade 
técnica, Marcos não consegue se relacionar bem com seus colegas de 
trabalho, principalmente porque ele não consegue repassar os passos a 
serem seguidos para cumprir um programa. As tarefas não são realizadas 
a contento na primeira tentativa, e a insatisfação se instalou no ambiente 
de trabalho. Devido à sua comunicação truncada, ainda não pôde ser 
provido a chefe de seu setor.
Conversando com um amigo a quem não via há muito tempo, Marcos 
conseguiu falar de seu problema e de sua frustração pelo fato de as pes-
soas não conseguirem entender o que ele tenta repassar aos outros para 
a concretização de tarefas técnicas.
O amigo recomendou que Marcos procurasse um curso de oratória – cur-
so esse que poderia ajudá-lo a organizar-se para falar e transmitir suas 
ideias de maneira clara e precisa.
Após os dois meses de curso, Marcos Paulo começou a sentir a diferença 
no trabalho. Os colegas escutam atentamente quando ele fala, entendem 
os passos a seguir e o cumprimentavam pela eficiência. O ambiente de 
trabalho foi melhorando, Marcos se sente mais realizado, feliz... e acaba 
de receber a notícia de sua promoção!
Além de saber escrever bem um texto, digitá-lo e formatá-lo, elaborar uma 
apresentação, é preciso também preparar-se para apresentar seu trabalho oral-
mente. A seguir, vamos lhe dar algumas informações importantes para que você 
seja bem sucedido em mais esta etapa!
A grande maioria dos especialistas afirma que uma plateia 
é capaz de prestar atenção por no máximo 45 minutos, 
absorvendo apenas 1/3 de toda a informação repassada.
 VOCÊ 
 SABIA?
Preparar uma apresentação é estruturar a explanação que será realizada. Para 
isso é necessário:
• elaborar um bom resumo do assunto, selecionando as informações mais im-
portantes;
14 ORATÓRIA
É um método de discurso e 
era estudada como um com-
ponente da retórica.
8 ComuniCação em PúbliCo 97
• criar os slides; 
• desenvolver a apresentação;
• treinar a apresentação.
Para elaborar o resumo, é necessário selecionar algumas frases introdutórias 
e que são impactantes para despertar a atenção do público. Na preparação da 
sua apresentação, é importante definir claramente os objetivos (dizer a que veio), 
qual a metodologia utilizada para se chegar aos resultados que serão apresenta-
dos, os resultados em si e as conclusões sobre a pesquisa realizada. 
 FIQUE 
 ALERTA
Uma apresentação precisa de tempo para ser preparada. 
Nunca prepare a sua apresentação alguns minutos antes 
de entrar em cena e nem na noite anterior. Faça isso 
com alguns dias de antecedência. Isso dará tempo para 
você fazer as revisões e incluir alguns itens que foram 
eventualmente esquecidos. 
Os slides necessitam de atenção especial. Existem algumas dicas preciosas que 
podem auxiliar a fazer excelentes apresentações. Acompanhe atentamente essas 
dicas, porque você também precisará elaborar uma apresentação.
• Um ou dois slides para apresentar os motivos da apresentação.
• De um a três slides para delinear o problema, o tema apresentado, a abran-
gência/ restrições da pesquisa ou assunto, quais foram os critérios usados 
para delimitar o assunto e os métodos que foram empregados para o levan-
tamento das informações.
• Entre três e quatro slides para apresentar os resultados da pesquisa.
• De um a dois slides para apresentar as conclusões, que devem estar relacio-
nados aos objetivos apresentados.
Um bom recurso audiovisual é importante, essencial para que haja um dire-
cionamento da informação e atraia a atenção dos envolvidos. Portanto, essa apre-
sentação deve seguir alguns padrões e ter objetividade.
8.1.1 fErramEntas dE multimÍdia
Você sabe o que são ferramentas multimídias? 
As ferramentas de multimídia são uma combinação das mídias estáticas 
(gráfico, texto, fotografia, mapa, desenhos etc.) e dinâmica (filmes, músi-
cas, desenhos animados etc.) controladas por computador e que permitem 
transmitir uma ideia através da visão, da audição ou do tato. São tecnologias 
disponíveis para criar, manipular, armazenar e pesquisar conteúdos como 
98 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
CDs, DVDs, pendrive e computadores, bem como os softwares disponíveis 
para a criação dosmais diversos formatos de apresentações pessoais que 
garantem agilidade, rapidez e aspecto diferenciado. Esses recursos permi-
tem que a plateia aumente a capacidade de processamento e retenção das 
informações repassadas.
Especialistas afirmam que o percentual de retenção de 
informação é 55% visual, 38% vocal e apenas 7% é textual.
 VOCÊ 
 SABIA?
Dessa maneira, quando vários sentidos humanos são estimulados ao mesmo 
tempo, maiores são as chances de compreensão e retenção da informação.
Portanto, com os recursos multimídias bem utilizados a informação que está 
sendo transmitida tem mais chance de convencer e encantar a plateia.
8.1.2 gErEnciamEnto dE tEmpo
Você já parou para pensar no tempo que gastamos para fazer as coisas?
É muito importante saber com antecedência o tempo disponível para fazer a apre-
sentação. Estime um slide para cada minuto de apresentação. Ao iniciar a preleção, 
o orador deve falar qual é o assunto da palestra ou reunião e resumir os tópicos que 
serão abordados, deixando claros os motivos da apresentação. 
O orador deve falar cada tópico de forma clara, objetiva, com calma, ênfase, 
segurança e confiança. As apresentações não devem ser decoradas, mas trans-
mitidas com naturalidade pelo apresentador. Assim que tiver apresentado todo 
o assunto, é necessário fechar a apresentação. Para isso, a sugestão é repetir de 
forma breve os principais pontos apresentados, para que fiquem claros na mente 
da plateia. A conclusão deve ser objetiva e impactante.
 FIQUE 
 ALERTA
Falar além do previsto não é a melhor estratégia, já que a 
plateia poderá perder o interesse em lhe ouvir. Pessoas que 
falam pouco recebem mais atenção do que as prolixas.
8.2 dAS técnIcAS dE APrESEntAção
Falar em público, seja na sala de aula, seja em pequenas reuniões de trabalho 
ou em grandes eventos, tornou-se tarefa quase corriqueira, independentemente 
da função exercida pelo profissional na organização. 
8 ComuniCação em PúbliCo 99
As técnicas de apresentação podem ser aprendidas e praticadas visando o 
aprimoramento das habilidades de comunicação, de modo que você possa ter 
sucesso em suas explanações.
8.2.1 para uma aprEsEntação
O planejamento constitui-se como um elemento essencial para produzir uma 
boa apresentação. Ao planejar deve-se:
• Dar atenção ao perfil de sua audiência, suas necessidades e expectativas - 
para definir o tema, o objetivo a alcançar e, assim, reunir as informações es-
senciais ao desenvolvimento do conteúdo.
• Conhecer o local onde o evento será realizado, o tamanho da plateia, com 
que equipamentos e recursos audiovisuais se pode contar.
• Saber o tempo disponível para a exposição - pensar que uma boa apresen-
tação deve acontecer no tempo previsto, assim como uma aula planejada, 
para não cansar o público-alvo, nem desrespeitá-lo.
• Preparar o material a ser exposto à plateia - Esse merece uma atenção espe-
cial, pois, além de fazer parte da apresentação, sua aparência e seus recursos 
completam a imagem pessoal do apresentador.
Assim, se o material usado for composto por um conjunto de slides, deve apre-
sentar as seguintes características mínimas:
• Ter um visual agradável e harmônico, com cores discretas e contrastes entre 
o que se quer apresentar e o fundo.
• Utilizar imagens nítidas e de bom gosto relacionadas ao tema. Não abusar de 
imagens em um só slide.
• Ter em mente que um slide deve apenas apresentar tópicos para nos guiar 
na exposição das ideias e fixá-las para a plateia. Textos longos devem ser 
evitados ao máximo.
• Usar tamanhos de fonte que permitam a leitura de qualquer lugar da plateia.
• Usar fontes legíveis e comuns, como Arial, Tahoma ou Calibri
• Seguir um padrão estético de alinhamento, disposição e apresentação de 
textos e imagens. 
Padronizar marcadores.
• Fazer uma revisão ortográfica e gramatical.
• Evitar muito conteúdo em um só slide para não causar poluição visual.
100 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
8.2.2 outros rEcursos também ExigEm sua atEnção
Se for escrever em quadro branco, flip chart ou transparência faça-o com organiza-
ção e capricho, usando letras claras e visíveis, preferindo as de forma.
Certifique-se sobre a qualidade do som. Quando utilizado, deve estar sem ruídos ou 
microfonias e estabeleça um volume audível e confortável para os ouvidos da plateia.
Dicas importantes para uma boa apresentação:
8 ComuniCação em PúbliCo 101
 FIQUE 
 ALERTA
- Chegue sempre antes dos participantes.
- Prepare o ambiente para receber os participantes.
- Prepare seu material na véspera e arrume-o antes de 
começar a apresentação.
- Teste e regule todos os equipamentos antes da 
apresentação.
O mais importante de tudo: tenha sempre em mente que, 
se você se preparar adequadamente para falar em público, 
não haverá o que temer. Você estará em frente a um público 
porque é capaz e tem algo interessante a transmitir. As 
técnicas anteriormente descritas são apenas ferramentas que 
irão ajudá-lo em sua performance.
 SAIBA 
 MAIS
8.3 técnIcAS dE ArgumEntAção
A argumentação busca convencer, influenciar, persuadir alguém, defender ou 
repudiar uma tese ou ponto de vista. E sendo a argumentatividade fundamental 
para a interação social por intermédio da língua, é fundamental que você desen-
volva essa habilidade tão necessária para que você se torne um cidadão capaz de 
atuar plenamente na sociedade. 
Argumentar, defender uma tese (um ponto de vista) pode ser simples quando 
você o faz oralmente, porque pode corrigir ao mesmo tempo em que fala. Além 
disso, pode utilizar outros recursos paralinguísticos para tornar mais claro o pen-
samento, tais como gestos, expressões faciais e tom de voz.
8.3.1 comunicação oral: Exposição E argumEntação 
Fala e escrita constituem duas formas do emprego da língua, e cada uma é 
articulada de maneira distinta. Na língua escrita, envia-se a mensagem por meio 
de sinais gráficos que constituem o alfabeto de uma língua. Já na língua oral, a 
mensagem é processada por meio da reprodução de sons. 
A língua oral é comumente associada a situações informais (conversa entre 
amigos ou parentes, locução esportiva etc.), porém, também se podem obser-
var situações formais em que ela é empregada (palestra, entrevista de empre-
go, narração de notícias sobre política ou economia etc.). Uma das características 
marcantes da língua oral é a possibilidade de interação com o interlocutor, o que 
permite ao emissor saber se está sendo bem-sucedido ao elaborar seu discurso. 
102 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Diferentemente da comunicação escrita, na comunicação oral o falante conta 
com o auxílio de pausas e ritmo na fala, expressões faciais, repetições e posturas 
corporais como indicadores que facilitam o entendimento da mensagem.
Exemplos de formas de oralidade 
Uma mesma notícia transmitida por emissoras de televisão e de rádio pode ser apre-
sentada em uma linguagem mais formal ou menos formal, dependendo do seu público. 
O apresentador de um telejornal em horário nobre, em geral, segue um texto 
narrado em norma culto, escrito com frases curtas e construções mais elaboradas. 
Já em um telejornal ou programa de rádio mais popular, a linguagem é menos 
formal e as frases e construções mais simples. 
A notícia pode ser a mesma, mas o enfoque é diferente e, consequentemente, o vo-
cabulário muda. Enquanto o acusado de um crime pode ser mencionado em um jornal 
como “o acusado”, “o assaltante”, no outro pode ser citado como “o marginal”, “o safado”. 
Em uma rádio voltada para o público jovem, a gíria é uma constante na lingua-
gem dos locutores. Termos e expressões como “galera”, “curtir”, “sair fora” são fre-
quentes. Radialistas que transmitem jogos de futebol empregam uma linguagem 
bastante informal, em que há muitos termos específicos do esporte. 
Observe o trecho a seguir em que uma partida de futebol está sendo narrada.
“Lá vai pra esquerda. O time do Gama tenta arrancar ali pela canhota com Lu-
ciano Fonseca, ele volta a bola recuada, dá pra Rochinha, dominou aqui pelo lado 
esquerdo,enfiou na canhota pra Gueber, levantou pra entrada da área, tentou Leo-
nardo, lança e rasga Jean, o zagueiro tiiiiira o perigo da boca do gol do time tricolor.” 
Partida de futebol entre São Paulo e Gama, transmitida pela rádio CBN, São Paulo.
Leia agora, em linguagem formal, a transcrição da transmissão de uma notícia 
sobre o surto da pneumonia asiática. 
“Os 25 jornalistas que tiveram contato com a repórter inglesa estão sendo ob-
servados. Segundo o Ministério da Saúde, esta síndrome ainda está sendo investi-
gada, e o índice de mortalidade é de aproximadamente 3,5%.A cada 100 pessoas 
que contraem a doença, entre 3 e 4 morrem. Até aqui, mais de 1.800 pessoas no 
mundo contraíram a doença.” 
Jornal CBN 3ª edição, rádio CBN, São Paulo, 2 abril 2003, 17h. 
Muitas vezes, os depoimentos de pessoas envolvidas nas notícias são apre-
sentados em telejornal ou jornal transmitido pela rádio. Nesse caso, não há um 
texto previamente preparado para ser narrado, e a linguagem, embora possa até 
ser formal, apresenta características como repetições, hesitações e inversões dos 
termos da frase. Veja um exemplo: 
16TExTO ARGUMENTATIVO
É um texto exposto oral-
mente em que o emissor 
apresenta uma intenção 
de persuadir, de convencer 
o receptor por meio de 
argumentos e dados con-
vincentes. Suas caracterís-
ticas principais são: marcas 
de oralidade, linguagem 
persuasiva, que pode ser 
mais ou menos formal de 
acordo com a intenção dos 
interlocutores.
17SEMINÁRIO 
É uma exposição oral de um 
tema, com apresentação de 
argumentos por um ou mais 
oradores. O principal objeti-
vo é fazer com que todos os 
participantes reflitam sobre 
um determinado assunto.
8 ComuniCação em PúbliCo 103
“Não há razão para pânico nesse momento. A população sabe claramente que os 
casos é ... é ... é ... suspeitos são aqueles de pessoas que vieram do Vietnã, que vieram 
da China, do Canadá é ... é ... é ... de Hong Kong e Cingapura e é ... é ... é ... tenham esses 
sintomas. Então, portanto, não há razão para que haja qualquer tipo de pânico.” 
Fala do ministro da Saúde, Jornal CBN. 3ª edição, rádio CBN, São Paulo, 2 abril 
2003, 17h. 
8.3.2 tExto argumEntativo16 oral
Na comunicação oral, é importante que você não negligencie o destina-
tário da mensagem, ou seja, que saiba algumas informações a respeito do 
público (número de pessoas, grupo social, idade, etc.) para adequar a lingua-
gem a ser empregada, o tempo disponível para a apresentação e o tipo de 
mensagem a ser transmitida. 
Na transmissão de um texto falado, são admitidos elementos expressivos 
próprios da língua oral: repetições, pausas, entonação, acentos e marcas de 
oralidade (pois é, bem, etc.), mas não o uso de formas vulgares ou gírias. A 
exposição oral deve ser dita e não deve ser lida, pois é importante estabelecer 
um bom contato com o público com olhares, gestos e expressões corporais. 
Você verá três exposições orais - o seminário, o debate e o depoimento.
 FIQUE 
 ALERTA
Em um debate, o participante usa o texto argumentativo 
oral, fundamentando-o com argumentos (razões que 
convençam o interlocutor). No seminário também se usa o 
texto argumentativo oral, quando o orador vai explicar ou 
convencer o público de seu ponto de vista. 
8.4 SEmInárIo17
O seminário não é apenas uma aula apresentada por um colega e comentada 
pelo professor. É uma exposição oral em que todos devem estar bem preparados 
para trocar ideias.
8.4.1 prEparação dE sEminário
Antes de apresentar um seminário, é muito útil que você se prepare. Primeira-
mente, estude bem o assunto – pois só você pode explicar algo claramente e enfa-
tizar os pontos principais a serem abordados quando, de fato, entender o que vai 
expor; depois, pense no tipo de público e planeje o que vai ser dito e como fazê-lo. 
104 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Você pode treinar falando o que pretende expor no seminário. Escutar 
a própria voz pode ser cansativo, mas esse recurso ajuda a saber o que 
pode ser melhorado e a verificar o tempo que levará a apresentação. Se 
for preciso, elimine alguns pontos que não são relevantes e podem com-
prometer seu trabalho. 
Treine quantas vezes for necessário; depois, peça a um amigo que assis-
ta ao seu seminário e lhe faça perguntas e críticas como se fosse o público. 
Você pode não perceber a velocidade com que está falando, o tom de voz, 
ou se está repetindo excessivamente uma mesma palavra ou expressão 
(por exemplo, né?). 
Prepare-se também para as dúvidas do público e procure pensar nas per-
guntas mais prováveis que poderão ser feitas e nas possíveis respostas. Seu 
amigo perceberá e lhe indicará onde você deslizou! Se preferir, uma outra op-
ção é filmar sua apresentação e assisti-la para depois fazer uma autocrítica. 
8.4.2 organização E aprEsEntação dE sEminário
Você se preparou? Agora é só organizar e apresentar o seminário. Algumas 
pessoas têm mais facilidade de falar em público do que outras; no entanto, isso 
pode ser aprendido e aperfeiçoado com treino e prática. 
Veja como você pode realizar um seminário: 
seminário passo a passo
•	defina o tema do seminário e a composição do grupo.
•	elabore um roteiro escrito indicando os pontos 
importantes do conteúdo que deverão constar na 
apresentação. Trace um plano com as tarefas que 
precisarão ser definidas, distribuídas, organizadas e 
executadas pelos participantes do seminário, para 
manter uma sequência lógica e progressiva no de-
senvolvimento do assunto. (Qual pesquisa deverá ser 
feita? Em que fontes há dados? Com quais pessoas 
conversar para obter informações? Como apresentar 
o seminário?).
8 ComuniCação em PúbliCo 105
•	distribua tarefas para cada participante, que de-
verá ser responsável pela organização e execução 
das tarefas já estabelecidas no plano. 
•	elabore um texto escrito, selecionando o que in-
teressará para o desenvolvimento do tema. É im-
portante que você lembre que esse texto escrito 
servirá de base para a exposição oral.
•	Prepare a apresentação e defina como será o semi-
nário. (Para que público será apresentado o trabalho? 
Como será essa exposição oral? Qual material será usado 
na apresentação? O que cada um fará na apresentação?).
•	Apresente o seminário em que cada participante po-
derá expor oralmente uma parte do trabalho. O grupo 
poderá usar elementos de comunicação visual ou ou-
tros recursos (vídeo, slide, transparência, painel, cartaz, 
música, projeção de animações por computador, etc.). 
•	reserve um tempo para o público fazer pergun-
tas, dar opiniões, pedir esclarecimentos. As pergun-
tas podem ser feitas durante a apresentação, ou 
o público pode ser convidado a fazê-las somente 
quando terminar a apresentação dos oradores.
A apresentação do seminário costuma ser dividida da seguinte 
forma: 10% de introdução, 80% de desenvolvimento e 10% 
para conclusões; mas isso não é uma regra. O mais importante 
é fazer-se entender. Um bom título também é importante. 
 SAIBA 
 MAIS
O nervosismo nessas horas pode atrapalhar um pouco. É preciso ficar atento 
à sequência da apresentação de ideias. Se você interromper uma frase no meio e 
falar de outra coisa, as pessoas poderão se perder. 
Gírias e palavrões não são bem-vindos, a não ser que o seminário trate disso! Re-
correr a essas formas de expressão em uma situação comunicacional formal pode, 
em um primeiro momento, provocar risos no público. Mas, em geral, isso não fun-
ciona e depõe contra o orador, pois ele corre o risco de ser mal interpretado, ou o 
público pode achar que ele tem vocabulário restrito para transmitir uma ideia. 
Para terminar a apresentação do seminário, é importante que você exponha 
algumas conclusões sobre o tema escolhido.
106 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
8.5 dEbAtE 
Debate é uma exposição oral de um tema realizada por vários participantes 
cujo objetivo é trocar ideias, apresentar argumentos que fundamentem o próprio 
ponto de vista mas também escutar opiniões diferentes. Os debatedores, em ge-
ral, apresentam o texto argumentativo oral, em defesa ou contraalgum assunto. 
O debate, também chamado mesa-redonda, envolve sempre debatedo-
res (dois ou mais participantes que argumentam, discutem, tentam conven-
cer uns aos outros). Nele, as pessoas expressam oralmente suas opiniões 
sobre um determinado assunto e pode haver divergências que devem ser 
respeitadas. A linguagem apresenta marcas de oralidade, bem como expres-
sões indicadoras de opinião pessoal, e pode variar dependendo de quem vai 
participar do debate. 
Os temas são, em geral, polêmicos, por isso, há necessidade de um moderador 
ou mediador que coordene os trabalhos, garantindo o andamento do debate, a 
participação de todos os debatedores e a interação com o público. 
8.5.1 organização E aprEsEntação do dEbatE 
Os debates espontâneos, ou improvisados são comuns, mas, se a intenção é 
organizar um debate, algumas regras devem ser definidas: 
• Definição do número de participantes: Quantos irão participar? (Em geral, 
recomenda-se menos de seis).
• Escolha do mediador: Quem irá mediar e coordenar o andamento do deba-
te? Como fará isso? 
• Exposição das ideias: Cada debatedor vai expor ou não sua opinião antes de 
iniciar propriamente a discussão? 
• Distribuição do tempo: Quanto tempo será reservado para as falas iniciais? E 
para as respostas? 
• Ordem das questões: Quem pergunta para quem? 
• Participação do público: Participará com perguntas ou apenas acompanhará 
os debatedores? As perguntas serão orais ou escritas? 
Depois de definir previamente as regras, você pode organizar o debate seguin-
do o roteiro abaixo: 
8.5.2 rotEiro para o dEbatE 
Cumprimento ao público pelo moderador e exposição do motivo do debate. 
Apresentação do tema escolhido e dos pontos de vista sobre o assunto. 
8 ComuniCação em PúbliCo 107
Definição das normas do debate: tempo do debate e de cada participante; di-
reito de resposta; participação de debatedores e do público. 
Conclusão com um breve comentário de cada debatedor, síntese do debate e 
agradecimento aos participantes feitos pelo moderador.
8.6 ArgumEntAção orAL 
Argumentar significa fundamentar, justificar, explicar, demonstrar, expor o 
ponto de vista sobre um assunto, tentando convencer o outro de que se tem ra-
zão. A técnica de argumentação usa o raciocínio lógico, em que se investigam 
causas e consequências daquilo que se afirma. 
Como debatedor, você deve assumir um ponto de vista e expor suas ideias de 
forma clara e objetiva, com argumentos consistentes. 
Você pode convencer o interlocutor ou ser convencido por ele, pois é possível re-
ver a própria posição. A troca de argumentos é válida. Mesmo que ninguém mude de 
opinião, serve para conhecer pontos de vista diferentes sobre um assunto. O debate, 
portanto, é interessante tanto para quem participa como para quem presencia. 
O que você deve fazer para ser um bom debatedor? 
•	Assista a um debate para acompanhar os debatedores e perceba suas es-
tratégias, suas táticas para convencer os outros. 
•	estude o tema antes do debate, recorra a materiais de consulta variados 
(livros, jornais, sites na internet), a fim de selecionar argumentos. 
•	Participe ativamente, escute e anote a fala do outro; preste atenção na plateia; 
solicite réplica (resposta à argumentação de outro debatedor); fale em voz alta, 
com clareza, sem atropelos, expondo as ideias uma a uma; evite ideias repetidas. 
•	Fale e ouça respeitando pontos de vista diferentes, aqueles que podem cau-
sar divergência; não interrompa a exposição do outro; fale quando for sua vez. 
•	respeite o andamento do debate, não ultrapasse o tempo estipulado; 
atenda ao mediador que conduzirá o debate.
8.7 dEPoImEnto PESSoAL
O depoimento pessoal apresenta a estrutura de um texto narrativo, pois possui 
personagens, enredo, espaço e tempo. Os fatos reais costumam ser relatados pelo 
narrador (que pode ser o protagonista) ou por um dos personagens secundários, e os 
verbos podem estar no presente ou no passado. 
108 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
No depoimento pessoal, há em geral uma lição de vida, que é transmitida a outras 
pessoas como ensinamento ou troca de experiências. Alguns depoimentos passam 
a ser importantes documentos históricos, pois constituem testemunhos verdadeiros 
de algo que foi vivido. 
Mas nem sempre o depoimento pessoal é exato; assim, pode-se precisar compro-
var o que foi afirmado checando os acontecimentos, os nomes das pessoas citadas. 
Depoimento pessoal é uma exposição oral em que uma 
pessoa relata fatos de sua vida pessoal.
 SAIBA 
 MAIS
Depoimento de uma escritora e jornalista 
Leia este depoimento público que Dinorath do Yalle deu para o Projeto Memo-
rial São José, no dia 12 de abril de 2002, transcrito no primeiro volume da coleção 
Cadernos de história oral: 
“Escrevi e notei que, quando fazia literatura, acabava embrulhando o que 
tinha de depoimento pessoal, o que tinha de depoimento de outras pessoas, 
até das que não depuseram (porque há muitas maneiras de depor; pode-se 
fazer depoimento vivendo. O tipo de vida, a maneira como a pessoa se com-
porta diante das coisas, as soluções que ela dá, suas opiniões e tendências são 
formas de depoimento). [...] 
[...] Aprendi que o depoimento é uma boa coisa, mas perigosa. Por que 
perigosa? É que a pessoa que fornece o depoimento tem inconscientemente 
tendência em dourar a pílula: a família dela foi maravilhosa, o irmão fez isto 
e aquilo, o pai dela foi o herói das galáxias. Não que a pessoa queira mentir, 
apenas mistura amor e respeito à responsabilidade de estar passando infor-
mações que serão publicadas, passarão ao domínio de todos. Sentem pesar a 
responsabilidade, e o ideário come solto. 
Descobri que o depoimento nem sempre é exato. As pessoas mais velhas, por 
exemplo, as que em geral são solicitadas a depor, erram uma margem de 10 a 
15 anos. Quanto mais idoso, tanto maior a margem do erro. Isso porque viveram 
muito e se expressam por longos períodos, tipo: ‘foi nos anos 40.’ Verificando, o 
fato se deu em 52, 54”. Aprendi na prática que o registro da história através de 
depoimentos necessita ser comprovado, procurar fontes, checar locais, nomes de 
pessoas, causas e efeitos.” 
Disponibilidade: http://www.museudapessoa.com.br (acesso em 1º abril 2003). 
8 ComuniCação em PúbliCo 109
 rEcAPItuLAndo
Você estudou que a oratória é o termo que designa a arte de falar bem em 
público. Ser um bom orador não significa que você fale muito, mas sim que fale 
corretamente e no momento certo.
Muitas pessoas têm medo de falar em público pelas mais diferentes razões, 
porém, a sociedade tem exigido cada vez mais o desenvolvimento dessa com-
petência, porque as pessoas precisam trabalhar em grupo.
Todo orador sente tensão ao enfrentar uma plateia. Algumas pessoas su-
peram essas sensações com rapidez, porém, outras se deixam dominar pelos 
sentimentos e, muitas vezes, nem sequer conseguem falar. Para superar essa 
dificuldade é preciso que você acredite em si, pois falar bem é falar confiante.
Além da preparação técnica, você também precisa observar a postura. Po-
rém, muitos oradores se preocupam apenas com o conteúdo e com a roupa que 
vão vestir para a apresentação, mas a colocação da voz é muito importante. Para 
isso, você precisa observar o tom, o timbre e a intensidade da voz.
Outro aspecto que você deve observar é a dicção. Para ter uma boa dicção é 
necessário que aprender a controlar a respiração que não deve ser ruidosa ou 
forçada. A higiene e apresentação pessoal também merecem atenção especial.
Vale lembrar que toda a vez que alguém se dirige a um grupo de pessoas, 
ocorre uma preleção e, por isso, é um tipo de discurso em que existe um orador 
e uma plateia. Isso acontece tanto na vida social quanto na profissional.
Ao iniciar a preleção, você deve falar o assunto e resumir os tópicos que se-
rão abordados, deixando em evidências os motivos da apresentação. A conclu-
são deve ser objetiva e impactante. Além disso, você deve estar preparado para 
responder a eventuais perguntas da plateia.
As ferramentas demultimídia são combinações das mídias estática e dinâmi-
ca, controladas por computador, e permitem que a plateia aumente a capacida-
de de processamento e retenção das informações repassadas.
Fala e escrita constituem duas formas do emprego da língua, e cada uma é 
articulada de maneira distinta. A língua oral pode ser informal, mas também 
formal, dependendo da intencionalidade do discurso. Diferentemente da co-
municação escrita, na comunicação oral, você conta com o auxílio de pausas e 
ritmo na fala, expressões faciais, repetições e posturas corporais como indica-
dores que facilitam o entendimento da mensagem. 
110 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Há três exposições orais - o seminário, o debate e o depoimento. 
Seminário é uma exposição oral de um tema, com apresentação de argu-
mentos por um ou mais oradores. O principal objetivo é fazer com que todos os 
participantes reflitam sobre um determinado assunto. 
Debate é uma exposição oral de um tema realizada por vários participantes 
cujo objetivo é trocar ideias, apresentar argumentos que fundamentem o pró-
prio ponto de vista, mas também escutar opiniões diferentes. 
Depoimento pessoal é uma exposição oral em que uma pessoa relata fatos 
de sua vida pessoal, geralmente há algo a ser aprendido por outras pessoas. 
8 ComuniCação em PúbliCo 111
Anotações:
tecnologia da Informação
Tecnologia da Informação, comumente chamada de TI, pode ser definida como a área de co-
nhecimento responsável por criar, administrar e manter a gestão da informação através do con-
junto de atividades e soluções providas por recursos computacionais que otimizam o armazena-
mento, o acesso e o uso das informações.
Abaixo você terá breves noções sobre as ferramentas utilizadas para criar e gerenciar 
as informações.
9.1 EdItor dE tExtoS
Neste capítulo, você conhecerá diversos recursos sobre editores de texto, em especial o Mi-
crosoft Word 2007, que é um dos editores mais conceituados no mercado atual, desde inser-
ções e digitação de textos e elementos diversos, até a manipulação, formatação e impressão 
de documentos.
Nada melhor do que unir teoria e prática para concretizar o aprendizado. Por isso, você terá 
a oportunidade de experimentar paralelamente à busca de informações. Utilize o editor reco-
mendado para que, no decorrer dos seus estudos, você possa digitar um texto de acordo com 
as orientações disponíveis. Mas antes de partir para a viagem do conhecimento, resgate suas 
habilidades de aluno para que o trajeto seja prazeroso.
9.2 dIgItAção dE tExtoS
Você conhecerá um pouco mais sobre o editor de texto, que faz parte do pacote de aplica-
ções do Office, focando-se nos principais recursos em formatação de textos.
O Word 2007 apresenta mudanças significativas em relação a sua versão anterior, tendo 
como principal novidade a sua nova interface gráfica, substituindo os tradicionais menus por 
guias de acesso rápido, com ícones maiores e bem definidos, visando desenvolver tarefas de 
maneira mais fácil e intuitiva.
9
114 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
 Ao iniciar o Word, um novo documento vazio é iniciado, por padrão. Ob-
serve na figura a seguir, as barras e menus superiores.
Ao iniciar o Word, um novo documento vazio é iniciado, por padrão. Observe 
na figura a seguir, as barras e menus superiores.
Figura 9 - Barras e menus do Word
Fonte: Autor
O botão Office possui as operações de manipulações dos arquivos do Word como: 
criar um novo documento, abrir, salvar, imprimir ou fechar, além das opções gerais. 
A barra de inicialização rápida possui alguns comandos, utilizados no dia-a-dia 
com mais frequência como: salvar, desfazer ou repetir.
 FIQUE 
 ALERTA
Você pode adicionar mais comandos, clicando na seta ao 
lado dessa barra, e ativar o recurso que deseja dentre a lista 
de recursos que será exibida.
Por padrão existem sete guias que substituíram os menus.
• início;
• inserir;
• layout da página;
• referências;
• correspondências;
• revisão;
• exibição.
Cada guia apresenta uma faixa de opções, dividida em grupos de opções com 
as ferramentas de acesso rápido aos principais comandos. Para acessar o menu, 
no canto inferior direito do grupo, existe uma opção (seta), que ao clicar, abre o 
menu completo de opções.
Novas guias poderão aparecer, como por exemplo, após inserir uma imagem 
e clicar sobre ela, automaticamente aparecerá a guia Formatar, com grupos de 
opções referentes à formatação da imagem.
A régua é um recurso muito útil para ajustes de texto na folha. Você poderá 
definir visualmente como ficará o texto com tabulações, recuo do texto, posição 
de imagens, tabelas, entre outros objetos.
 FIQUE 
 ALERTA
A régua encontra-se oculta, a fim de deixar a área de 
trabalho do Word mais limpa e visível ao se trabalhar com 
textos. Para ativá-la, basta clicar no ícone entre a faixa de 
opções e a barra de rolagem, na extremidade direita da 
janela do Word.
9 Tecnologia da informação 115
Figura 10 - Localização da régua
Fonte: Autor
O grupo tabelas possui o comando Tabela, que permite inserir ou traçar uma 
tabela no documento. Ao clicar sobre o comando, irá aparecer um esboço, onde 
você poderá escolher o tamanho da tabela, ou seja, o número de linhas e colunas. 
É possível adicionar uma tabela pré-formatada pelo Word, selecionando a última 
opção: tabelas rápidas.
Na guia Formatar, que aparece automaticamente quando uma imagem é se-
lecionada, ao clicar sobre uma tabela, as guias Design e Layout, que fazem parte 
das ferramentas da tabela, irão surgir automaticamente. Confira na figura a seguir.
Figura 11 - Ferramentas de tabela
Fonte: Autor
Na guia Design, o grupo estilos de tabela traz estilos de formas e cores para tabe-
las pré-formatadas. Passe o mouse sobre estilo, e a formatação é aplicada tem-
porariamente à tabela. Caso não goste, procure nas demais, visualizando uma a 
uma. No canto inferior direito, o botão Mais abre um menu deslizante, que permi-
te a você escolher a formatação desejada.
Figura 12 - Guia dinâmica design
Fonte: Autor
E para alterar a cor? Quer saber como proceder? Acompanhe a seguir.
Para alterar a cor de fundo da tabela ou células, clique no comando sombreamen-
to, que exibirá uma paleta de cores. Logo abaixo, outro recurso muito útil, os co-
mandos Bordas. Esse recurso permite inserir ou remover bordas na tabela, que está 
selecionada, permitindo a você escolher dentre várias opções, o lado que deseja 
aplicar ou retirar uma borda, contorno da tabela, somente interna, entre outros.
116 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
 FIQUE 
 ALERTA
O grupo Desenhar bordas permite alterar características 
da borda como: estilo, espessura e cor da linha. Para abrir 
a caixa de diálogo completa para formatação de bordas 
e sombreamento, clique no botão Mais no canto inferior 
direito do grupo Desenhar Borda.
Outra guia que está disponível é a Layout, que permite visualizar, selecionar, adi-
cionar ou excluir linhas e colunas da tabela e exibe propriedades da tabela. O 
grupo Mesclar permite mesclar células, ou seja, unir duas ou mais células selecio-
nadas em uma única. Para dividir, o comando dividir células permite separar essa 
única célula que foi anteriormente mesclada.
Figura 13 - Guia layout (tabela)
Fonte: Autor
O grupo Tamanho da célula permite definir tamanhos como: largura da coluna 
ou altura da linha. Para ajustar automaticamente a distribuição da largura das co-
lunas, você deverá utilizar o botão Autoajuste.
O grupo Alinhamento permite alinhar o texto, que se encontra dentro da célu-
la, ou no, caso de seleção, o texto das várias células selecionadas. 
Lembre-se de que ao passar o mouse sobre o botão, você irá visualizar um 
texto explicativo sobre cada botão ou recurso.
Em vários documentos de utilização no dia a dia, você já deve ter se deparado 
com imagens ou ilustrações alinhadas junto ao texto. 
Na guia Inserir, o grupo Ilustrações, que visa inserir objetos gráficos ao docu-
mento, apresenta como a primeira opção adicionar uma imagem ou figura. Vá-
rios tipos de arquivos são suportados,como bmp, jpeg, gif, png, clip-art, que são 
imagens, desenhos, filmes, fotos de catálogo que estão instalados junto ao Word. 
Formas são objetos de desenhos prontos, como linhas, formas básicas, setas, 
textos explicativos, entre outros. 
Ao clicar sobre uma imagem ou elemento gráfico, será aberta, automatica-
mente, a guia Formatar, onde você poderá ajustar opções visuais da imagem, criar 
efeitos de sombra, borda, alinhamento ou a posição junto ao texto. Caso você 
queira alterar o tamanho da imagem, o objetivo do último grupo é exatamente 
isso, configurar sua altura e largura, além de poder cortar a imagem.
Figura 14 - Guia formatar
Fonte: Autor
9 Tecnologia da informação 117
Aprendendo a utilizar todos os recursos do editor de texto, você pode aplicar 
várias formatações de acordo com a necessidade e público.
9.3 InSErçõES
Um recurso muito interessante é a inserção de cabeçalho ou rodapé, que pode ser 
um texto ou elemento gráfico inserido numa área especial, diferente do local onde 
está o corpo do texto (documento). Como ativar o cabeçalho?
Para você ativar o cabeçalho, basta dar um duplo clique no espaço em branco, entre 
o início da página e a primeira linha, ou na guia Inserir, Cabeçalho, editar cabeçalho.
Com o cabeçalho selecionado, será aberta uma nova guia, a Design, onde será 
possível definir a formatação do cabeçalho ou rodapé, inserir número de página, data 
e hora, partes rápidas, imagens, clip-arts, entre outros.
Figura 15 - Guia cabeçalho e rodapé
Fonte: Autor
Para deslocar rapidamente do cabeçalho para o rodapé, no grupo Navegação, 
você irá encontrar os comandos Ir para rodapé, ou Ir para cabeçalho (para re-
tornar ao cabeçalho).
No grupo Posição, você pode definir o tamanho do cabeçalho ou do rodapé, 
em centímetros.
 FIQUE 
 ALERTA
Para sair do cabeçalho ou do rodapé, basta clicar sobre 
o botão Fechar cabeçalho e rodapé. Você retornará ao 
corpo do texto.
Mais um recurso extremamente importante na formatação de um texto é a 
numeração de páginas, que permite o controle ordenado das páginas do docu-
mento, de forma automática e dinâmica. 
A numeração de página estará na parte superior do documento, portanto, 
dentro do cabeçalho. Com o cabeçalho ativo, você irá clicar em número da pá-
gina, e, em seguida, escolher qual o alinhamento da numeração (direita, centra-
lizada ou esquerda).
A opção Formatar os números da página permite selecionar o formato do 
número, estilos de algarismos e se a numeração vai continuar da página/seção 
anterior ou iniciar com outro valor.
118 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Lembre-se de que é necessário ativar quebras de seções no documento.
Muitos documentos que você digitará, precisarão de sumário. Como organizá-
-lo? Veja como criar automaticamente o sumário.
Sumário ou índice analítico é uma lista de títulos de um documento, que 
possui numeração de itens, e estará vinculando os títulos do documento ao 
número da página.
O sumário é construído automaticamente, ou seja, não se cria um sumário de 
forma manual. Durante a formatação do documento, selecione os títulos do do-
cumento e aplique-os, ou seja, onde será o título nível 1, título nível 2, etc. 
Para abrir a janela Estilos, selecione o título e clique no botão Mais, que está no 
canto inferior direito do grupo Estilo. 
Para aplicar, por exemplo, um título principal ao documento, selecione o texto 
e clique em Título1.
 FIQUE 
 ALERTA
É possível alterar a formatação de um título: basta clicar 
com o botão direito do mouse sobre o nome do estilo, em 
seguida Modificar. 
Para adicionar o sumário ao documento, você deve ir até a página onde o su-
mário será inserido, e na guia Sumário, clique em sumário Automático 1.
Há também a legenda, um nome numerado de um objeto como: figura ou ta-
bela. É muito importante adicionar legendas de forma correta no Word, pois será 
baseado na legenda a construção automática do Índice de figuras ou tabelas.
Na guia Referências, clique sobre o botão Inserir legenda. Será aberta uma 
caixa de diálogo, conforme a figura a seguir.
Figura 16 - Adicionar legenda
Fonte: Autor
Você deve associar o rótulo da legenda, escolhendo entre figura ou tabela. É 
possível também adicionar novos rótulos, na opção novo rótulo ou ainda alterar 
o formato da numeração, ao clicar sobre o botão numeração.
9 Tecnologia da informação 119
Uma vez que todas as legendas foram adicionadas, de forma correta ao docu-
mento, é possível adicionar o índice.
Ainda na guia Referências, grupo Legendas, a opção Inserir índice de ilus-
trações será utilizado para adicionar o índice. Na caixa de diálogo Índice de ilus-
trações, conforme figura a seguir, você deve escolher qual índice irá criar, sele-
cionando o rótulo correto em nome da legenda (figuras ou tabelas). No botão 
Modificar, é possível modificar o estilo de formatação padrão do índice, que será 
adicionado automaticamente ao documento.
Figura 17 - Índice de ilustrações
Fonte: Autor
Muitos são os recursos que você acabou de conhecer para formatar um texto de 
maneira adequada, padronizado e apresentável dentro das regras de comunicação 
escrita. Basta você praticar constantemente, pois assim poderá testar os recursos por 
diversas vezes e deixar seu texto cada vez mais bem elaborado. Vamos em frente?
9.4 PArágrAfoS
Você sabe como os parágrafos fazem a diferença em um texto. Ou seja, sem 
eles o texto fica cansativo e poluído. É possível formatar parágrafo no Word. Con-
fira a seguir, como isso pode ser feito.
Os textos são estruturados geralmente em unidades 
menores, os parágrafos, identificados por um ligeiro 
afastamento de sua primeira linha em relação à margem 
esquerda da folha. 
 VOCÊ 
 SABIA?
Um parágrafo no Word é um texto contínuo, podendo ter uma ou várias linhas, seguido 
de um retorno de parágrafo (ENTER). A formatação de parágrafo é um elemento funda-
mental para modificar o aspecto visual do documento de texto. 
120 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
A formatação de parágrafo está disponível na guia Início, grupo Parágrafo.
Com os recursos de alinhamento de texto, você poderá alinhar o texto selecionado, ba-
seado na margem esquerda (padrão do Word), centralizado, alinhado à margem direita, ou 
ainda, justificado. Assim, o texto estará alinhado à margem esquerda e direita, o que confe-
rirá uma aparência organizada ao documento. 
E o recurso espaçamento?
O recurso espaçamento permite alterar o espaçamento entre as linhas do texto, alteran-
do entre espaço simples, duplo ou personalizar esse espaço. Além disso, é possível alterar 
a quantidade de espaços antes e depois do parágrafo, através das caixas Antes e Depois.
 FIQUE 
 ALERTA
Quando você precisa deslocar um parágrafo em relação a 
uma margem, o recurso recuo deverá ser utilizado.
Na caixa de diálogo Parágrafo, você terá opções para criar um recuo à direita e/ou 
à esquerda, ou ainda, um recuo especial na primeira linha do parágrafo, também cha-
mado de entrada de parágrafo. Visualize um exemplo de formatação na figura a seguir.
Figura 18 - Caixa do parágrafo
Fonte: Autor
Para inserir marcadores ou listas, selecione a lista e clique nos botões Marca-
dores ou numeração. É possível alterar o estilo do marcador, clicando na seta 
para baixo ao lado do botão, e escolhendo o tipo do marcador, assim como no 
recurso numeração, é possível definir vários estilos de numeração. 
Outro recurso muito interessante, principalmente em listas, é o Classificar, 
que permite ordenar em ordem alfabética ou numérica, uma lista selecionada.
O Word 2007 apresenta mudanças significativas em relação a sua versão ante-
rior, tendo como principal novidade a sua nova interface gráfica, substituindo os 
tradicionais menus por guias de acesso rápido, com ícones maiores e bem defini-
dos, visando desenvolver tarefas de forma mais fáceis e intuitivas.
Ao iniciar o Word, um novo documento vazio é iniciado por padrão. 
9 Tecnologia da informação 121
Por padrão, um documento possui apenas uma seção, ou seja, um formato 
único de formatação do texto. Sóque em algum momento, você necessitará in-
serir, por exemplo, uma página com alinhamento diferenciado (forma paisagem) 
ou numeração de páginas, onde algumas páginas iniciais não poderão ter nume-
ração e outras deverão ter. 
O que fazer nessa situação?
Nessa situação, você precisará inserir quebras de seção. Esse recurso permite 
dividir certas partes do documento, aplicando uma formatação diferenciada ao 
texto ou estilos.
Para inserir uma quebra de seção ao documento, posicione o cursor onde de-
seja inserir a quebra, clique na guia Layout de página, e em quebras.
Existem vários tipos de quebras.
•	quebra de página: determina o ponto que o texto em uma página termina 
e começa em outra. 
•	quebra de coluna: determina, que após, a quebra, o texto iniciará em outra 
coluna, permitindo trabalhar com várias colunas no documento. 
•	quebra automática de texto: separa o texto ao redor do objeto nas páginas Web.
•	quebras de seção próxima página: o Word quebra o texto em uma nova 
página e inicia uma nova seção.
Figura 19 - Barra de status com a opção seção ativa
Fonte: Autor
 FIQUE 
 ALERTA
Por padrão, o número da seção na barra de status vem 
desativado. Clique com o botão direito do mouse sobre a 
barra de status e, em seguida, na segunda opção Seção, 
conforme na figura a seguir.
Uma vez com uma nova seção criada no documento, é possível aplicar um 
novo estilo de formatação ou aplicar um estilo de página diferente da seção an-
terior, que será aplicado, automaticamente, até o final dessa seção (se for a última 
seção, o estilo será aplicado até a última página do documento).
Para remover uma seção, você terá que ir à última linha da seção anterior, e, 
em seguida, pressionar a tecla delete. Isso removerá a quebra de seção que foi 
inserida. Para ter certeza, verifique na barra de status, deslocando o cursor para as 
linhas abaixo e observando o campo seção.
122 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Percebeu que no decorrer desta etapa, outros novos recursos foram apresen-
tados a você, para facilitar a digitação de textos. Veja que para, aprender como 
utilizá-los, você precisa praticar. Explore essas ferramentas, busque tutoriais que 
oferecem passo a passo, converse com seus colegas, pois talvez alguns deles te-
nham mais experiência e possa dar dicas.
9.5 formAtAção
O Word, como editor de texto, permite acrescentar, substituir e excluir textos. 
Quando se digita um texto, uma preocupação constante é a sua formatação 
como: troca da fonte, aumento da letra, troca de cor.
A formatação de fonte é realizada na guia Início, no grupo Fonte, conforme 
figura a seguir.
Figura 20 - Grupo fonte
Fonte: Autor
Os principais recursos deste grupo são: fonte - onde é possível alterar o tipo 
de letra; aumentar fonte e diminuir fonte - tamanho da fonte; limpar formatação 
- remove toda a formatação aplicada ao texto selecionado, retornando ao padrão. 
Você encontra, também, os recursos negrito, itálico e sublinhado. 
Efeitos de fonte são facilmente aplicados ao texto, utilizando os botões:
• tachado; 
• subscrito;
• sobrescrito; 
• maiúsculas/minúsculas.
 FIQUE 
 ALERTA
Para saber o que significa um botão ou uma breve 
descrição do comando, basta posicionar o mouse em cima 
do botão, aguardar, e será exibido automaticamente um 
texto explicativo. 
Para o menu completo de formatação de fonte, você deve clicar no ícone do can-
to inferior direito, dessa forma irá aparecer uma tela com várias opções. Selecione 
um texto, e faça testes com cada recurso/efeito desse menu.
9 Tecnologia da informação 123
Ao selecionar um texto, é possível abrir um mini menu de opções, des-
locando o cursor do mouse para cima, ativando dessa forma recursos de 
formatação. Esse recurso é muito útil, pois visa um melhor aproveitamento 
do tempo e melhor produtividade.
Se você deseja trabalhar com imagens, elementos gráficos ou tabelas, a guia 
Inserir é o ponto de partida. Nessa guia, é possível inserir elementos como: tabe-
las, imagens, formas, clip-arts, além de páginas, links, e vários elementos.
Figura 21 - Grupo páginas
Fonte: Autor
•	Páginas: insere páginas.
•	Folha de rosto: permite escolher uma página de folha de rosto pré-formata-
da pelo Word, e adicioná-la ao documento.
•	Página em branco: para adicionar uma nova página ao documento.
•	quebra de página: permite inserir uma quebra de página, ou seja, o próxi-
mo parágrafo estará na próxima página, independente de quantas linhas ou 
o espaço que ainda resta na atual.
 FIQUE 
 ALERTA
A quebra de linha para o próximo parágrafo, ou a tecla 
ENTER, só deverá ser utilizado uma única vez. Se você 
deseja inserir um novo parágrafo na próxima página, 
não clique várias vezes em ENTER, pois, caso alterar a 
formatação, a posição do parágrafo, na nova página, 
também será alterado.
Um estilo reúne um conjunto de formatação pronto para ser aplicado ao texto. 
A vantagem de utilização de estilos é que você não precisa ficar se preocupando a 
todo o momento em formatar o seu texto, ou seja, ficar reaplicando a formatação 
de texto, parágrafo, páginas etc. Basta criar um estilo que contenha todas essas op-
ções de formatação, aplicar ao texto, obtendo a formatação rapidamente.
O Word 2007 traz vários estilos prontos. Selecione um texto, e na, guia Início, 
você verá o grupo Estilo. Ao passar o mouse sobre os principais estilos, estes serão 
aplicados temporariamente. 
É possível visualizar mais estilos?
Você poderá visualizar mais estilos, clicando no botão Mais, no canto inferior direito.
124 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Figura 22 - Grupo estilos
Fonte: Autor
Você pode modificar um estilo, clicando com o botão direito sobre o nome do 
estilo, e em seguida Modificar. Na caixa de diálogo, Modificar estilo, clique no 
botão Formatar, e você verá todos os itens que poderão ser modificados (forma-
tação) como: fonte, parágrafo, tabulação etc.
Figura 23 - Modificar estilo.
Fonte: Autor
9.6 ImPrESSão dE ArquIVo
Antes de solicitar a impressão, você pode configurar o documento para visuali-
zar o formato da impressão. No canto inferior direito, da janela do Word, fica a bar-
ra de zoom. Clicando nas setas + e -, é possível alterar o zoom da janela de texto.
Figura 24 - Zoom da janela
Fonte: Autor
9 Tecnologia da informação 125
Na guia Exibição, estão disponíveis todos os comandos para exibição comple-
ta do documento. É possível alterar o modo de exibição por meio dos grupos 
Modos de exibição de documento, 
Mostrar ou ocultar a régua, Linhas de grade, Mapa do documento, Alterar o 
zoom da página, Abrir nova janela, entre outros.
A impressão ou a visualização do documento para impressão é realizada por 
meio do botão Office, opção Imprimir.
Figura 25 - Botão Office, opção imprimir
Fonte: Autor
Um recurso importante é a Visualização de impressão, que permite verificar 
como ficará o documento ao ser impresso.
Quando se necessita imprimir um arquivo, este deve estar completo e forma-
tado adequadamente, permitindo uma visualização legível. Você talvez já tenha 
recebido um material ou documento impresso com legibilidade prejudicada, fal-
tando informação e isso é muito desagradável.
Consulte o livro de MORAZ, Eduardo. Treinamento Prático 
em Word 2007. São Paulo: Digerati Books, 2006. Explore os 
recursos que estão disponíveis.
 SAIBA 
 MAIS
Conhecendo todos os recursos do Word, você pode formatar seu tex-
to de diversas maneiras. Foi isso que aconteceu com dona Marta. Conheça 
essa bela história.
126 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
 cASoS E rELAtoS
É POSSÍVEL APRENDER 
Marta, uma senhora muito humilde, de, aproximadamente, 39 anos, hav-
ia sido demitida de seu trabalho depois de 20 anos colaborando em uma 
grande empresa de malharia, desenvolvendo sempre a mesma função: cos-
tureira. Não sabia fazer outra coisa além de costurar. 
Para Marta, a rotina se resumia em ir à empresa, costurar e fazer o jantar para 
seus dois filhos. Apesar da rotina, Marta não reclamava de seu trabalho, gos-
tava do que fazia. 
Mas, e agora? O que fazer para encontrar um novo trabalho?Foi aí que Marta teve uma ideia: retornar aos estudos, fazer um curso téc-
nico de modelagem a fim de se aperfeiçoar mais na área. Matriculou-se e 
começou a frequentar as aulas, porém o que Marta não imaginava é que teria 
de escrever textos no computador. Ela mal sabia ligar e desligar o monitor. 
Marta conseguiu superar mais este obstáculo; hoje, digita e formata trabal-
hos no editor de textos de seu computador, conhece as normas de trabalhos 
acadêmicos e cria pastas para melhor organizar suas produções técnicas.
Realmente o editor de texto mudou a vida de uma senhora simples. Ela se 
dedicou, experimentou todas as ferramentas disponíveis e obteve sucesso. Você 
deve fazer o mesmo: experimente na prática utilizar todos os recursos que você 
acabou de conhecer e deixe seu texto com uma ótima formatação. Depois de 
tudo pronto, você ainda tem a possibilidade de imprimir.
9.7 ELAborAção dE APrESEntAção muLtImídIA
Você conhecerá diversos recursos sobre apresentação multimídia. O Mi-
crosoft Power Point 2007 é um dos melhores programas existentes no mer-
cado. Você está convidado a navegar e utilizar todos os recursos disponíveis 
nesse programa. 
Você verá desde as regras básicas de layout e estruturação de slides, até a in-
serção e formatação de elementos gráficos e textuais que vão deixar suas apre-
sentações muito melhores.
9 Tecnologia da informação 127
Sua efetiva participação contribuirá para o sucesso da aprendizagem. Por isso, 
mergulhe no conteúdo, percorra todos os caminhos de conhecimento disponí-
veis, faça do aprendizado um grande desafio.
9.7.1 rEgras dE Estruturação
A ferramenta de apresentação de slides é muito utilizada nos mais variados 
meios, desde apresentações simples para trabalhos escolares até grandes propos-
tas de projetos.
Saber utilizar esse recurso, com domínio e sabedoria, com certeza é algo 
que trará muitos benefícios a você, pois, além de textos e imagens, você 
também conta com recursos de sons, vídeos, filmes, movimentos de anima-
ção, formas de transição etc.
Combinando todos esses itens com criatividade você produzirá excelentes 
apresentações, independente de sua área de atuação. 
Aqui você aprenderá a utilizar o Power Point, que é parte integrante do pacote 
Microsoft Office®, na versão 2007.
Ao abrir o aplicativo, você terá acesso à seguinte tela: 
Figura 26 - Tela principal do MS Power Point
Fonte: Autor
• 1 - Tela que você trabalhará cada slide individualmente.
• 2 - Slide em miniatura, ao clicar em cima de quaisquer deles, aparecerá am-
pliado na tela de trabalho com slide individual.
• 3 - Espaço reservado para anotações sobre o slide que está sendo trabalhado.
128 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
É importante aprender o recurso de layout, que pode lhe oferecer algumas for-
mas de organização dos slides pré-definidos. Para ter acesso, clique na guia Início, 
em seguida no grupo “Slides”, clique no item Layout. Um menu aparecerá e você 
terá várias opções de layout oferecidas pelo aplicativo. 
Cada layout oferece uma forma de organização diferente. Após fazer sua es-
colha, basta clicar nos itens que estarão dispostos na tela para utilizar o recurso.
Figura 27 - Definindo layout da apresentação 
Fonte: Autor
Clique na guia Design, então no grupo Temas. Você terá acesso a uma varieda-
de de opções para definir como slide mestre. Mas você pode construir seu próprio 
slide mestre. Para isso, ainda no grupo Temas, clique no botão drop down, e na 
opção Salvar tema atual; feito isso, seu slide personalizado está pronto para ser 
utilizado como slide mestre.
Figura 28 - Escolhendo um design apropriado 
Fonte: Autor
Figura 29 - Salvando um design apropriado 
Fonte: Autor
9 Tecnologia da informação 129
O termo slide mestre é utilizado quando todos os demais slides seguem um 
mesmo modelo.
Slides são quadro de apresentações de fotos, trabalhos, 
gráficos, piadas. Você o divide como se fossem arquivos 
diferentes para ter uma sequência, podendo utilizar 
recursos como músicas e apresentações automáticas. 
 VOCÊ 
 SABIA?
Já teve contato anteriormente com o Power Point? Não? Então, agora é hora de 
experimentar o programa.
9.7.2 insErção dE figuras E arquivos
Para inserir textos em uma apresentação de slides, clique na guia Inserir, no 
grupo Texto, escolha a opção Caixa de texto, conforme figura a seguir. Em se-
guida, clique e mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse sobre o slide 
que está sendo trabalhado. Arraste o mouse para a área onde o texto será escrito. 
Pronto, você já pode inserir seu texto.
Figura 30 - Inserindo caixas de texto na apresentação 
Fonte: Autor
Para utilizar imagens em seus slides, clique na guia Inserir; em seguida, no grupo 
Ilustrações, clique em Imagens. Feito isso, aparecerá uma tela onde você terá que 
escolher a imagem que será inserida. Clique sobre a imagem escolhida, e depois 
em Inserir, dê um clique com o botão esquerdo para acesso ao grupo de opções de 
manipulação da imagem e uma nova guia aparecerá com o nome Formatar.
Figura 31 - Inserindo imagens na apresentação
Fonte: Autor
130 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Figura 32 - Inserindo imagens na apresentação
Fonte: Autor
Você terá várias opções de manipulação de imagem, que se dividem em qua-
tro grupos. Acompanhe:
•	Ajustar: alterar características da imagem com contraste e brilho ou até 
mesmo fazer a alteração (troca) da imagem selecionada.
•	estilos de imagem: mudar o ângulo, a borda, forma da imagem, sombra, 3D etc.
•	organizar: alterar a disposição da imagem como girar, alinhar, enviar para 
traz, trazer para frente etc.
•	Tamanho: configurar a área que a imagem ocupará como largura, altura, 
efetuar cortes na imagem, etc.
 FIQUE 
 ALERTA
Para ter o domínio sobre os recursos de manipulação de 
imagens, você deve fazer testes, utilizando todos os recursos. 
Com isso, você terá conhecimento da ferramenta como um 
todo e poderá aplicar os melhores efeitos em suas imagens.
Com esse recurso, você poderá colocar músicas em sua apresentação, escolhen-
do o início e o término da execução ou configurar um loop (repetição) da música.
Para isso, clique na aba Inserir; em seguida, clique na opção som, conforme 
mostra a figura a seguir:
Figura 33 - Inserir som como elemento de apresentação
Fonte: Autor
Após clicar na opção som, uma nova janela aparecerá. Escolha a música e logo 
outra janela surgirá, solicitando que você opte em Iniciar Automaticamente ou 
quando Clicado. Um novo item aparecerá na janela de animações personaliza-
das o qual se refere à música inserida na apresentação. Clique com o botão direito 
do mouse e vá à opção opções de efeito.
9 Tecnologia da informação 131
Figura 34 - Definindo sequência e configuração dos itens
Fonte: Autor
Faça várias configurações na música inserida, como:
• quando a música começará a tocar; 
• quando a música irá parar de tocar;
• o volume da música;
• as repetições da música etc.
Figura 35 - Configurando propriedades do som na apresentação
Fonte: Autor
Só para relembrar, à medida que você for construindo sua apresentação, 
execute-a com a tecla F5 para visualizar se o efeito foi aplicado corretamen-
te. Salve sua apresentação constantemente.
Outra possibilidade é inserir filmes. Veja como proceder.
132 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Para inserir filmes/vídeos em sua apresentação, você deve ir à aba Inserir; em 
seguida, no grupo Clipes de mídia, clique no item Filme; escolha o filme e insira-o 
na apresentação. Feito isso, dê um clique sobre o filme para selecioná-lo. Você terá 
acesso ao grupo Opções de filme, manipule seus filmes/vídeos, ou seja, quando o 
filme começará sua execução, quando irá parar, volume, animações, etc.
Figura 36 - Trabalhando com filmes na apresentação
Fonte: Autor
Essa opção possibilita você a mudar a cor de fundo de sua apresentação de slides. 
Plano de fundo é algo importante em uma apresentação, porém, deve-se ter mui-
to cuidado com essa escolha.
Um dos principais cuidados é que um plano de fundo não deve ter a mesma cor 
do texto nem tonalidades próximas,pois isso dificulta a leitura e torna a apresentação 
cansativa. Para ter acesso a esse recurso, clique na guia Design. No grupo Planos de 
fundo, clique no item estilos de plano de fundo
Figura 37 - Alterando plano de fundo 
Fonte: Autor
Caso nenhuma das opções estiver de acordo com sua apresentação, você 
poderá criar seu próprio plano de fundo. Para isso, após clicar em Estilos de 
plano de fundo, clique em Formatar plano de fundo; então, você terá aces-
so opções, como: 
• cor; 
• preenchimento;
• preenchimento com textura; 
• gradiente;
• transparência etc.
9 Tecnologia da informação 133
Figura 38 - Alterando estilo de plano de fundo 
Fonte: Autor
Agora que você já conhece tantos recursos do programa, fica fácil utilizá-los. 
Explore cada um desses recursos.
Se você desejar ampliar ainda mais seus conhecimentos 
sobre o assunto, leia, CINTRA, Jose Carlos A. Técnica de 
Apresentação oratória aplicada às apresentações com data-
show. São Carlos, SP: Rima, 2007.
 SAIBA 
 MAIS
Os slides necessitam de atenção especial. Existem algumas dicas pre-
ciosas que podem auxiliar o profissional a fazer excelentes apresentações. 
Acompanhe atentamente essas dicas porque você também precisará elabo-
rar uma apresentação.
Um ou dois slides para apresentar os motivos da apresentação.
De um a três slides para delinear o problema, o tema apresentado, a 
abrangência/restrições da pesquisa ou assunto, quais foram os critérios usa-
dos para delimitar o assunto e os métodos que foram empregados para o 
levantamento das informações.
Entre três e quatro slides para apresentar os resultados da pesquisa.
De um a dois slides para apresentar as conclusões, que devem estar rela-
cionados aos objetivos apresentados.
Realmente não é possível se apresentar em público sem um bom recurso 
audiovisual, para que haja um direcionamento da informação e atraia a aten-
ção dos envolvidos. Portanto, essa apresentação deve seguir alguns padrões 
e ter objetividade.
134 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
 cASoS E rELAtoS
UMA APRESENTAÇÃO DE SUCESSO
Márcia trabalha em uma rede de supermercados como gerente geral de 
atendimento. Ela é responsável por 30 lojas distribuídas no estado de Mi-
nas Gerais. Recentemente, foi convidada a fazer uma apresentação para 
os gerentes dos outros estados brasileiros para compartilhar as boas 
práticas que foram implantadas em sua região e que resultaram em um 
aumento das vendas em cerca de 30%.
Márcia ficou apreensiva, pois nunca havia feito uma apresentação dessa 
natureza para um grupo de gestores tão conceituado. Ela sentiu o peso 
dessa responsabilidade e pensou em como deveria agir para fazer uma 
boa apresentação.
Ela separou todas as informações que precisaria apresentar. Revisou com 
cuidado todos os assuntos, elaborou um bom resumo e selecionou as in-
formações importantes que colocaria nos slides. Depois de selecionar as 
informações criou os slides e treinou a apresentação para verificar se ela 
conseguiria fazê-la dentro do tempo de que dispunha.
No dia marcado, Márcia fez sua apresentação e se saiu muito bem. Foi 
aplaudida por seus pares e elogiada por seu desempenho e iniciativa. Ela 
saiu satisfeita da reunião e orgulhosa do trabalho realizado. Na saída, o 
diretor geral da empresa a abordou e disse-lhe que era exemplo de dedi-
cação e profissionalismo para toda a companhia. Esse reconhecimento 
da empresa fez com que ela se motivasse ainda mais para o trabalho. 
Tempo e organização são fundamentais na elaboração de uma apresen-
tação, concorda? Com todas as informações disponíveis você deve explorar 
esse conteúdo.
9.7.3 formatação
Antes de iniciar os estudos sobre mais uma ferramenta importante do apre-
sentador de slides: as animações e transições, você verá uma situação que permi-
tirá identificar a importância do uso correto da ferramenta.
9 Tecnologia da informação 135
 cASoS E rELAtoS
UM DESASTRE
José, Jonas, César e Marcos fazem parte de uma equipe de melhoria de pro-
cessos produtivos na empresa onde trabalham e são conhecidos como “es-
quadrão solução”. Todos os anos as equipes que desenvolveram bons trabal-
hos de melhoria são convidados a participar de seminário para divulgação 
dos mesmos e os melhores são premiados. 
Neste ano, a equipe foi selecionada para apresentar o seu trabalho neste sem-
inário. Todos estavam felizes com o convite e agora precisavam preparar a 
apresentação. O projeto de melhoria desenvolvido pelo “esquadrão solução” 
era excelente porque reduziu os custos de produção em 48%. O gerente da 
área disse-lhes que tinham chances de serem premiados porque o projeto 
era muito bom e tinha gerado uma economia considerável para a empresa. 
Eles preparam a apresentação. Chegou o dia marcado e a equipe se posi-
cionou no palco para fazê-la. Infelizmente, a apresentação dos slides era pés-
sima. O fundo da tela e a cor da fonte não permitiam uma leitura adequada 
do texto. Além disso, a cada transição de slides, o som de um carro de cor-
ridas fazia com que a plateia se distraísse. O tempo de apresentação também 
ultrapassou o limite estipulado pela comissão julgadora. 
Infelizmente, o excelente projeto de melhoria não foi classificado 
porque a apresentação dos slides não foi adequada. Preparar as apre-
sentações adequadamente pode contribuir de forma significativa para 
o sucesso de uma atividade.
Avaliando o caso citado anteriormente fica claro que formatar corretamente 
uma apresentação é extremamente importante.
Comece pela parte de transição de slides. Clique na aba Animações e apare-
cerão os recursos de animações. Um deles é Formas de transição para este slide.
Passe o cursor para visualizar o efeito causado pela animação. Após escolher a 
opção desejada, você pode optar se esta animação se aplicará apenas ao slide se-
lecionado ou em todos os demais. Caso a segunda opção seja a escolhida, clique 
em Aplica a todos.
136 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Figura 39 - Configurando transição de slides 
Fonte: Autor
Para ter acesso a mais opções de transição de slides, você terá de clicar no 
menu drop down.
Figura 40 - Escolhendo opções de animação de slides
Fonte: Autor
Figura 41 - Ampliando opções de animação de slides
Fonte: Autor
Aqui, você aprenderá a utilizar um recurso muito importante na área de apre-
sentadores de slides. São as animações personalizadas, que dão mais vida a sua 
apresentação e a torna mais vistosa e plausível.
Tal recurso trata cada item de sua apresentação, como um item independente, 
onde cada um poderá receber sua própria animação.
Para acessar essa ferramenta, clique no menu Animações. Selecione um item 
qualquer em seu slide (imagem, texto etc.), aplique uma animação, clique no bo-
tão Adicionar efeito.
9 Tecnologia da informação 137
 FIQUE 
 ALERTA
O botão Adicionar efeito só poderá ser acessado se um 
item no seu slide for pré-selecionado.
Após você ter selecionado um item e ter clicado no botão Adicionar efei-
to, algumas opções aparecerão:
•	entrada: é utilizado para inserir uma animação, para entrar (aparecer) 
o item selecionado. 
•	saída: é utilizado para inserir uma saída no item selecionado. 
•	Ênfase: é utilizado para inserir um movimento extra ao item selecionado. 
•	Trajetória de animação: é utilizado para criar seus próprios movimen-
tos de animação.
 FIQUE 
 ALERTA
Essa ferramenta deve ser utilizada com cautela. Você não 
deve exagerar nas animações. Isso pode causar a impressão 
de que sua apresentação está desorganizada e causar 
um cansaço visual nas demais pessoas que estiverem 
prestigiando sua apresentação. 
Dentro das animações, você poderá encontrar as seguintes possibilidades: 
movimentos e sons. Acompanhe!
movimento de entrada
Esse movimento é inserido toda vez que você deseja que um item execute 
algum movimento antes que ele apareça em seu slide. Após você escolher o tipo 
de efeito de entrada, algumas opções estarão disponíveis. A opção Início apre-
sentará algumas alternativas para definir o momento em que a sua animação de 
entrada será executada. Por exemplo:será após um clique do mouse; será exe-
cutada juntamente ou após a animação anterior. 
Outra opção é a direção, onde você poderá definir o sentido que sua ani-
mação será executada (direita, esquerda, horizontal, vertical etc.). A última op-
ção é a Velocidade, que determina se a animação será executada de maneira 
lenta, média ou rápida. 
Dependendo da animação escolhida, algumas dessas opções não 
estarão disponíveis.
138 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Figura 42 - Personalizando uma animação
Fonte: Autor
movimento de saída
O movimento de saída é inserido toda vez que você deseja que um item execute 
algum movimento de saída de seu slide. 
Os princípios para o uso dessa opção são os mesmos do movimento de entrada, pois 
aqui você também pode escolher a forma como o item selecionado sairá do seu slide.
movimento de ênfase
Uma ênfase é um movimento que ocorre depois que um item já executou seu 
movimento de entrada. 
Veja o exemplo:
Uma imagem entra em sua apresentação com uma velocidade média, após 
um clique do mouse. Em seguida, esta imagem executa uma rotação de 360° sen-
tido anti-horário. Este giro de 360° é o movimento de ênfase.
trajetórias de animação
Com as trajetórias de animação você, pode definir as trajetórias para os itens 
do seu slide. 
Para facilitar o trabalho com animações, leia as dicas.
•	Primeira dica- Você deve conhecer bem as sinalizações dispostas na janela 
Personalizar animação:
9 Tecnologia da informação 139
•	segunda dica- À medida que as animações forem inseridas, pressione a te-
cla F5 para visualizar se a animação foi aplicada corretamente.
inserindo sons nas animações
Para utilizar esse recurso, um efeito de animação deve ser inserido. Feito isso, clique 
com o botão direito sobre um dos efeitos; em seguida, na opção opção de efeitos. 
Figura 43 - Opções de animação
Fonte: Autor
Figura 44 - Inserindo sons nas animações
Fonte: Autor
Na aba Efeitos, você poderá atribuir efeitos sonoros aos de animação.
Figura 45 - Exemplo de efeitos de animação 
Fonte: Autor
 FIQUE 
 ALERTA
Você deverá ter cautela ao utilizar o recurso de sonorização, pois, 
se utilizado em excesso, poderá tirar o foco do tema principal.
140 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Uma apresentação com animação faz toda a diferença, desperta a atenção de 
quem acompanha, fica mais atrativa, porém, precisa ser bem produzida.
Para que você possa aprofundar seus conhecimentos sobre 
o que foi estudado neste capítulo, temos uma opção de 
leitura à disposição: BRITO, Ronaldo Paes. Curso essencial de 
PowerPoint 2007. São Paulo: Digerati Books, 2006.
 SAIBA 
 MAIS
9.8 PLAnILHA ELEtrônIcA
As planilhas eletrônicas são utilizadas para relacionar informações, gerar esta-
tísticas e, principalmente, apontar resultados. Os cálculos são feitos pelo sistema 
automaticamente e podem ser resultados de fórmulas inseridas pelo usuário. 
Dentre essas ferramentas se destacam:
Microsoft office excel
Ferramenta desenvolvida pela Microsoft, essa se tornou o programa de planilha 
eletrônica mais utilizado do mercado, pois agiliza muito o processamento e a com-
paração de informações que envolvem cálculos. A extensão padrão do software na 
versão 2010 é xLSx e para utilizá-lo devemos adquirir licenças do mesmo.
Figura 46 - Interface do Programa Microsoft Excel
Fonte: Autor
9 Tecnologia da informação 141
OpenOffice.org Calc
Esse software de planilha eletrônica gratuito é bastante similar ao Microsoft 
Excel. O programa possui tratamentos exclusivos para geração de gráficos, utili-
zando os dados dispostos na planilha. Com ele é possível criar a folha de cálculo 
em formato PDF e a extensão utilizada é ods.
Figura 47 - Interface do programa OpenOffice.org Calc
Fonte: Autor
Neste material iremos explorar, a seguir, algumas das configurações e dos re-
cursos do Microsoft Office Excel 2010. 
9.8.1 intErfacE
As guias do Microsoft Office Excel são muito semelhantes às guias do Micro-
soft Word, havendo a variação, no Excel, das guias de Fórmulas e de Dados.
• Acesso ao Programa 
O Programa Excel pode ser iniciado de duas maneiras: a primeira é abrindo uma 
Planilha do Excel já existente e a segunda é abrindo o programa pelo seu atalho.
1ª
Figura 48 - Abrindo planilha existente
Fonte: Autor
142 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
2ª
Figura 49 - Abrindo planilha pelo programa iniciar
Fonte: Autor
Quando aberto, o Excel exibe como cabeçalho o nome do arquivo ou a suges-
tão para o nome do arquivo, nesse caso “Pasta1”.
Figura 50 - Cabeçalho de planilha Excel
Fonte: Autor
No Excel trabalhamos com “pastas de trabalho” e cada pasta pode conter vá-
rias planilhas. Identificamos uma planilha no Excel pelo nome e sua ordenação na 
pasta de trabalho. Exemplo:
Figura 51 - Inserido planilhas de Excel
Fonte: Autor
Temos na figura acima (fig. 51), uma pasta de trabalho chamada “Pasta1” con-
tendo três planilhas: Plan1, Plan2 e Plan3.
Cada planilha é independente da outra e pode ser renomeada pelo usuário, 
basta clicar com o botão direito do mouse no nome e escolher a opção renomear.
9 Tecnologia da informação 143
Figura 52 - Renomeando a planilha
Fonte: Autor
Para criar novas planilhas basta clicar em ou na combinação de teclas 
Shift+F11.
Cada planilha possui linhas e colunas, as linhas são numeradas de 1 a 1.048.576 
e as colunas seguem ordem alfabética chegando ao total de 16.384 combinações.
9.8.2 Estrutura dE uma planilHa
A intercessão entre uma linha e uma coluna forma uma célula e cada célula 
leva o nome da coluna em combinação com o número da linha. Exemplo:
Figura 53 - Selecionando células
Fonte: Autor
Temos neste momento a coluna A1 selecionada e confirmamos isto através da 
informação contida na caixa de nome.
Quando selecionamos um intervalo de células como o da figura (fig.53), abaixo 
o, nome mostrado na caixa de nome é sempre da célula que foi selecionada por 
primeiro, e podemos “ler” este intervalo como:
A2:B3 (A2 “até” B3)
Figura 54 - Seleção de intervalo de células
Fonte: Autor
144 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
9.8.3 mEsclagEm dE células
Podemos fazer com que duas ou mais células se tornem uma só; para isso, 
utilizamos a ferramenta Mesclar Células. Primeiramente selecione o intervalo de 
células que se deseja mesclar, em seguida clique em Mesclar e Centralizar. 
 
 
Figura 55 - Mesclando células
Fonte: Autor
9.8.4 tamanHo das células
Quando digitamos as informações nas células, não há necessidade de nos pre-
ocuparmos com a altura ou largura das mesmas. Após a digitação do conteúdo 
desejado, basta clicar entre a identificação das colunas ou linhas e arrastar o mou-
se até o tamanho desejado.
 
Figura 56 - Alteração do tamanho da célula
Fonte: Autor
9.8.5 bordas E visualização dE imprEssão
As linhas de grade do Excel por padrão não são impressas, servem apenas para 
melhorar a visualização das informações digitadas. Para conferir se as bordas es-
tão ou não ativadas, podemos clicar no menu Arquivo no canto superior esquer-
do da janela, em seguida clicamos em imprimir.
9 Tecnologia da informação 145
Figura 57 - Visualizando linhas da planilha
Fonte: Autor
Para adicionar bordas às células, selecionamos as células desejadas e em segui-
da acessamos as opções de bordas presente na guia Página Inicial, no grupo Fonte.
Figura 58 - Formatando linhas de grade
Fonte: Autor
146 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Figura 59 - Visualizando linhas da tabela pela função Imprimir
Fonte: Autor
9.8.6 formato dE células
Podemos configurar antecipadamente a característica do conteúdo de cada 
célula ou intervalo. Isso facilita a digitação e o formato do conteúdo. Para isso, se-
lecionamos a célula ou um intervalo de células e na guia Página Inicial, no grupo 
Número, temos uma lista com os principais formatos de células.
Figura 60 - Formatando células
Fonte: Autor
9.8.7 sEquências numéricas E tExtuais
Quando pretendemos usar sequências numéricas ou textuais em uma planilha, po-
demos digitar parte dessas sequências e depois acionar sua continuação automática.
Para isso usamos a alça de preenchimento.9 Tecnologia da informação 147
 
 
Figura 61 - Usando sequenciais ou textuais na planilha
Fonte: Autor
9.8.8 fórmulas, cálculos E funçõEs
No Excel podemos realizar cálculos estatísticos, trigonométricos, financeiros, ló-
gicos, entre outros, manualmente ou utilizando o assistente de funções pré-defini-
das.Para inserir fórmulas de maneira manual, utilizamos os seguintes operadores:
operadores Matemáticos:
* Multiplicação
/ Divisão
+ Soma
- Subtração
operadores lógicos:
< Menor
> Maior
148 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
<= Menor ou Igual
>= Maior ou Igual
<> Diferente
=Igual
Também podemos utilizar as funções pré-definidas. Como exemplo, vamos 
calcular o tempo Total de horas (C22) do cronograma utilizando uma função cha-
mada de SOMA.
Figura 62 - Inserido fórmulas na planilha
Fonte: Autor
Para isso, selecionamos a célula desejada a receber o resultado, e acionamos o 
assistente de funções do Excel através do botão Fx.
Figura 63 - Função Fx para inserir fórmula de cálculo
Fonte: Autor
Selecionamos na Guia Fórmulas o nome da função ou a operação que se de-
seja realizar.
Figura 64 - Selecionando Função Soma
Fonte: Autor
Selecionamos o intervalo de células que se deseja somar. Em seguida cli-
camos em OK.
9 Tecnologia da informação 149
Figura 65 - Selecionando intervalo de Soma
Fonte: Autor
Figura 66 - Cálculo da soma de células
Fonte: Autor
9.8.9 gráficos
Para criar gráficos no Excel, basta selecionar os dados que se deseja relacionar 
e em seguida acionar a opção com o estilo do gráfico na guia Inserir.
Figura 67 - Inserindo gráfico
Fonte: Autor
150 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Para editar o título do gráfico, basta clicar sobre o mesmo e digitar o título 
desejado.
Figura 68 - Editando títulos do Gráfico
Fonte: Autor
9.8.10 rEfErência fixa
Em muitas situações nas tabelas, não podemos usar a maneira automática 
para realizar os cálculos sem utilizar a Referência Fixa, que consiste em definir qual 
célula será utilizada para todos os cálculos da coluna ou linha correspondente. 
A seguir temos um exemplo de utilização de referência fixa em uma planilha 
de venda de materiais elétricos, com os seguintes critérios para pagamento:
Além do valor a vista, a loja aceita pagamentos parcelados em 6 ou 10 vezes 
com acréscimos de 5% e 11% respectivamente.
Para esses cálculos, após a montagem da planilha, inserimos as fórmulas com 
base nos critérios já informados.
Figura 69 - Passo a passo do cálculo com referência fixa
Fonte: Autor
9 Tecnologia da informação 151
Passo 1: 
Para calcular o preço do material elétrico vendido em 6 parcelas, precisamos 
acrescentar 5% do valor do jogo ao preço a vista. 
A fórmula matemática seria:
(26,60x5%)+26,60=
(1,33)+26,60= 27,93
Começamos a fórmula com o sinal de = (Igual), substituímos os valores pelas 
células que contém esses valores na planilha, e a fórmula em Excel seria:
=(B6*B2)+B6
Figura 70 - Construindo a fórmula de cálculo
Fonte: Autor
Figura 71 - Cálculo do custo do material elétrico
Fonte: Autor
Figura 72 - Preenchimento das células com cálculo sem colocarmos a Referência Fixa
Fonte: Autor
152 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
O valor da maioria dos materiais elétricos não corresponde aos valores corretos.
Conferindo a fórmula através da barra de fórmulas observamos:
Linha 6 =(B6*B2)+B6 Correto
Linha 7 =(B7*B3)+B7 errado
Linha 9 =(B8*B4)+B8 errado
A fórmula inserida para calcular o valor dos materiais elétricos com parcela-
mento em 6x está correta, porém ao usarmos a alça de preenchimento para co-
piar a fórmula para os demais jogos, nos deparamos com um erro:
Neste caso, todos os cálculos da coluna C serão o preço do material elétrico mul-
tiplicado pelo acréscimo de 5%, somado ao preço do material elétrico novamente.
Percebe-se que o acréscimo de 5% contido na coluna B2 é uma Referência Fixa nas 
fórmulas em todas as linhas desta coluna. Sendo assim, quando uma fórmula contém 
Referência Fixa devemos “travar” a célula da Referência Fixa com o símbolo $.
Reescrevemos a fórmula, travando a Referência Fixa =(B6*$B$2)+B6. Durante 
a edição da fórmula na barra de fórmula, digite o símbolo $ antes da letra da 
coluna e do número linha ou simplesmente pressione a tecla F4 sobre a posição 
que deseja fixar.
Agora poderemos usar a alça de preenchimento para copiarmos a fórmula 
para as outras linhas.
Figura 73 - Fórmula com referência fixa para travar a célula e utilização da alça para o preenchimento das células seguintes
Fonte: Autor
Figura 74 - Uso da alça de preenchimento após a aplicação da Referência Fixa
Fonte: Autor
9 Tecnologia da informação 153
Passo 2:
Para calcularmos o valor da parcela para pagamento em 6x na coluna d. Para o 
primeiro material elétrico na linha 6, a fórmula matemática seria: 27,93/6
Reescrevendo a fórmula para o Excel: =C6/6
Embora o número de parcelas, que no caso é 6, seja uma Referência Fixa, não 
precisamos travar esse valor na fórmula porque o valor está sendo digitado na 
fórmula, não está sendo utilizado o conteúdo de uma célula.
Temos na célula A2 o texto “Preço em 6 x adicionar”, mas não podemos usar 
essa célula porque o número 6 está inserido nela junto com um texto, portanto o 
Excel não pode realizar um cálculo usando esta célula.
Usamos a alça de preenchimento:
Figura 75 - Utilizando a fórmula Excel e a alça de preenchimento para cálculo de valor por parcela
Fonte: Autor
Passo 3:
Para o cálculo do preço do jogo para pagamento em 10x, seguindo os critérios 
estabelecidos, o preço a vista do jogo terá um acréscimo de 11%, portanto:
Fórmula Matemática: 
(26,60*11%)+26,60=
(2,93)+26,60=
=29,53
Fórmula no Excel
=(B6*$B$3)+B6
Travamos (F4) a célula B3 que contém o valor 11% como Referência Fixa.
154 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Figura 76 - Cálculo do custo dos materiais elétricos em 10x
Fonte: Autor
Utilizamos a alça de preenchimento:
Figura 77 - Uso da alça de preenchimento para o cálculo dos demais materiais elétricos
Fonte: Autor
Passo 4:
Para calcularmos o valor de cada parcela para pagamento em 10x
Fórmula Matemática: 29,53/10=2,95
Fórmula no Excel: =e6/10
O valor 10, embora Referência Fixa, est á sendo digitado na fórmula, portanto 
não deve ser travado.
Figura 78 - Uso da fórmula Excel para o cálculo do valor da parcela em 10x
Fonte: Autor
Usamos a alça de preenchimento:
9 Tecnologia da informação 155
Figura 79 - Uso da alça de preenchimento para completar os valores das parcelas em 10x 
Fonte: Autor
9.8.11 protEção dE células E planilHa
Após a conclusão da construção da planilha, é recomendado protegermos as 
células que contém as fórmulas para que essas não sejam modificadas aciden-
talmente. Para isso selecionamos apenas as células onde os valores poderão ser 
alterados, conforme exemplo a seguir:
Figura 80 - Protegendo as células da planilha
Fonte: Autor
Após a seleção, acesse a guia Página Inicial, no grupo Fonte clicamos em For-
matar, em seguida em Formatar Células.
Na janela que segue, clicamos na aba Proteção e desmarcamos a caixa Blo-
queadas e clicamos no oK.
Figura 81 - Proteção de planilhas
Fonte: Autor
156 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Para concluir a proteção, devemos acessar a guia Revisão, no grupo Altera-
ções, no item Proteger Planilha e definir uma senha de proteção.
Selecionamos as permissões desejadas, inserimos e confirmamos a senha:
Figura 82 - Selecionando as permissões
Fonte: Autor
Figura 83 - Adicionando senha para a proteção da planilha e confirmando a senha
Fonte: Autor
Ao tentar editar uma célula bloqueada, o usuário recebe a seguinte mensagem:
Para alterar ou desbloquear a planilha, o Excel irá solicitar a senha cadastrada 
anteriormente.
9 Tecnologia da informação 157
 rEcAPItuLAndo
Você pôde conferir como um editor de textos funciona, em específico 
o Word, um editor de textos muito conhecido no mercado. Foram apre-
sentadas a você as ferramentas de edição de textos para ajudá-lo a criar 
documentos de alta qualidade.
O Word permite a manipulação de objetos como: figuras, tabelas, for-
masgeométricas, textos animados, colunas, estilos, parágrafos, cabeça-
lhos, notas de rodapé e várias outras opções básicas e avançadas, que es-
tão à sua disposição para explorar e conhecer.
Todas essas ferramentas, que estão inseridas em um editor de textos, 
vão permitir que você possa aprimorar ainda mais seus relatórios, reda-
ções e outros documentos diversos em sua função.
Você viu nesse capítulo, como o programa Microsoft PowerPoint pode 
facilitar sua vida na hora de criar a apresentação.
Alguns dos recursos mais básicos do PowerPoint podem ser considera-
dos como a definição de estruturas de layout, que permitirão incluir ima-
gens, tabelas, texto, gráficos, escolher o design mais apropriado para o 
perfil de sua apresentação.
Ainda, é possível modificar a sequência da apresentação com recursos 
de transição e animação dos componentes de cada slide, mas também se 
deve cuidar para não abusar dos recursos, pois pode provocar uma sensa-
ção de cansaço visual ou desorganização!
Além disso, podemos animar uma apresentação colocando filmes ou 
sons, o que caracteriza o programa como multimídia, pois trabalha com 
diferentes tipos de mídia, que são combinações de mídias estáticas, como 
textos, fotos, mapas e desenhos, com mídias dinâmicas, que podem in-
cluir, entre outros, filmes, músicas, desenhos animados.
rEfErêncIAS
ANDRADE, Maria Margarida; HENRIQUES, Antônio . redação prática: planejamento, estruturação e 
produção de textos. São Paulo: Atlas, 1999. 
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Inglaterra: Pearson Education, 2007.
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gem: curso de redação. 2 ed. São Paulo, SP: Saraiva, 1999. 288 p.
CEGALLA, Domingos Paschoal. novíssima gramática da língua portuguesa. 43 ed. São Paulo: 
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SEVERINO, Joaquim Antônio. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: 
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WIDDOWSON, H. G. . Aspects of language teaching. New York: Oxford,1990.
AnExo
ANExO 1
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL162
ANEXOS 163
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL164
ANEXOS 165
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL166
ANEXOS 167
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL168
ANEXOS 169
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL170
ANEXOS 171
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL172
ANExO 2
glossário automação
Este glossário reúne os termos e as siglas mais utilizados na área de Automa-
ção Industrial, em língua portuguesa e inglesa. Os termos e siglas em língua ingle-
sa têm suas respectivas traduções entre parênteses. 
a
Agv (Automated guided vehicle, veículo guiado Automaticamente) 
Robô de transporte que se locomove no ambiente de produção, sem necessi-
tar de trilhos para definir a sua trajetória.
Análise de agrupamento
Método que examina a similaridade entre cada par de objetos formando gru-
pos altamente similares. A análise de agrupamento requer a formação de uma 
matriz (componente-máquina), que pode ser rearranjada pelo método manual 
ou por meio de algoritmos de agrupamento.
APT (Automatic Programmed Tools, Ferramentas Programadas Automa-
ticamente)
Linguagem de programação usada por computador, a qual gera um programa 
em fita ou similar para operar máquina-ferramenta numericamente controlada.
ArM (significa “braço” em inglês)
Use: Braço articulado
Arquitetura de robô
Estrutura física composta por diversos elementos, mecanismos, dispositivos e 
subsistemas que caracterizam os tipos de robôs.
AutoCad
Tipo de programa de projeto de computador desenvolvido pela Autodesk e 
largamente utilizado em aplicações profissionais de CAD.
Automação
Use: Automação Industrial
Automação fixa
Automação aplicada nos sistemas de manufatura, cujo volume de produção é 
muito elevado, caracteriza-se por não permitir alteração do processo após a defi-
nição do sistema e seus componentes.
ANEXOS 173
Automação flexível
Automação aplicada nos sistemas de manufatura que capacita robôs ou má-
quinas-ferramenta a executarem multitarefas, adaptarem-se e autorreprograma-
rem-se por meio de sistemas tecnológicos.
Automação industrial
Tecnologia aplicada em sistemas complexos, com princípios mecânico, elétrico, 
eletrônico, baseada no uso de computadores na operação e controle da produção.
Automação programada
Tipo de automação flexível - na qual a sequência de operações é determi-
nada por programa - utilizada em sistemas de manufatura em que a produ-
ção é relativamente baixa e os produtos são variados, exigindo equipamen-
tos com alto grau de adaptabilidade.
Automação programável
Use: Automação programada
Automatic guided vehicle
Use: AGV
Automatically Programmed Tools
Use: APT
Automatização
Use: Automatização industrial
b
Braço articulado
Parte da arquitetura do robô, que permite sua articulação por meio de graus 
de liberdade, formada pela conexão de elos e juntas.
Bridges(Pontes)
Dispositivo que permite a interconexão de redes de computadores, cujos ca-
beamento e/ou método de acesso sejam completamente distintos, ou que sirva 
para segmentar uma rede com a finalidade de isolar o tráfego entre segmentos.
c
CAd (Computer-Aided design, desenho / Projeto Auxiliado por Computador)
Software aplicado aos sistemas gráficos para auxiliar na criação, elaboração e/
ou modificação de desempenho de projeto.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL174
CAd 2d
Tipo de CAD que permiti definire manipular representações geométricas so-
bre um sistema de coordenadas cartesianas.
CAd/CAM (Computer-Aided design / Computer-Aided Manufacturing, 
desenho/Projeto Auxiliado por Computador / Manufatura Auxiliada por 
Computador) 
Software com recursos, integrados ou não, de CAD e CAM que possibilita a imple-
mentação de processos automatizados de desenho de projetos e produção de peças.
CAdd (Computer-Aided design and drafting, desenho e Anotações Auxi-
liados por Computador)
Tipo de CAD com recursos adicionais para ser aplicado na criação de um pro-
duto e na produção da documentação de um projeto.
CAdP (Computer-Aided dimensional Planning, Planejamento dimensio-
nal Auxiliado por Computador)
Software de planejamento que pode ser usado para melhorar a eficiência di-
mensional, ajustar tolerâncias economicamente e racionalizar cada operação do 
processo de fabricação. Este sistema pode ser incorporado a um sistema CAD/CAM.
CAe (Computer-Aided engineering, engenharia Auxiliada por Computador)
Software que permite simular as condições físicas de trabalho ou de processo 
a que será submetido o modelo, possibilitando análise de seu comportamento.
CAM (Computer-Aided Manufacturing, Manufatura Auxiliada por Com-
putador)
Software aplicado no processo de manufatura para gerar o caminho da ferra-
menta na operação de usinagem de peças e controlar, de maneira informatizada, 
o transporte e armazenagem de itens de produção.
Camada de aplicação
Constitui-se numa sub-rotina que identifica o sistema de memórias no qual o 
programa de usuário aloca a mensagem a ser transferida.
Camada de apresentação
É responsável pela forma de apresentação do código da mensagem, ou seja, 
possui a função de converter os códigos dentro da especificação lógica do sistema.
Camada de enlace
Assegura que o conteúdo da mensagem gerado em sua origem seja exata-
mente igual ao conteúdo no local de destino. Para tal, essa camada possui uma 
sub-rotina, muitas vezes constituída por um algoritmo especial, que permite a 
detecção de erros de comunicação, em nível de camada física, mantendo a inte-
gridade da mensagem.
ANEXOS 175
Camada de rede
Cuida da rede, achando um meio melhor de transportar a mensagem. Agrega ou mo-
difica endereços, na mensagem, ao longo da rede. Possui, portanto, a função de ende-
reçamento, de forma a promover todo o roteamento da rede por meio de seus recursos.
Camada de sessão
Responsável pelo estabelecimento da conexão é ela que maneja e sincroniza 
as conexões entre dois processos, estabelecendo uma senha ou ficha de acesso 
para pronto estabelecimento da sessão de comunicação.
Camada de transporte
Possui como função principal o controle de fluxo, estabelecendo a melhor ma-
neira de transportar as mensagens da rede.
Camada física
Esta é uma camada necessária em todos os protocolos de comunicação, pois é 
nesta camada que se incluem as funções de ativar, manter e desativar a conexão física.
CAPP (Computer-Aided Process Planning, Planejamento de Processo Au-
xiliado por Computador)
Software aplicado no planejamento de processos utilizado na fabricação de um pro-
duto, determinando o melhor número de combinações e sequências a serem utilizadas.
CAPP interativo
Tipo de CAPP que tem a característica de permitir a geração de qualquer plano 
de processo; porém o tempo de sua confecção não é muito satisfatório.
CAPP variante
Tipo de CAPP que permite encontrar e copiar um plano semelhante para servir 
de base para o novo plano de processo. Este plano pode ser obtido com base num 
produto com geometria próxima à do produto original, ou através da parame-
trização de planos de produtos semelhantes em famílias. Com isso se consegue 
uma padronização maior de processo em uma elevada velocidade de geração de 
planos de processo.
CATC (Computer Assist to Technical Control, Técnica de Controle Assistida 
por Computador)
Software desenvolvido por análises de cadeia de tolerâncias que funciona indepen-
dentemente de um sistema CAD, que apenas automatiza o procedimento de análise.
CIM (Computer Integrated Manufacturing, Manufatura Integrada por 
Computador)
Tecnologia que permite a integração de toda a cadeia produtiva, incluindo clien-
te e fornecedor, pela utilização e redes de computadores e softwares específicos, em 
que todas as informações são compartilhadas por todos os elementos do processo.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL176
Cn (Controle numérico)
Equipamento capaz de controlar e operar automaticamente máquinas operatrizes 
através de programas e funções implementadas por meios de código alfanumérico.
CnC (Computer numerical Control – Controle numérico Computadorizado)
Tipo de CN implementado por meio de recursos computacionais com capaci-
dade de cálculo de interpolações das trajetórias e de compensação do desgaste 
da ferramenta, permitindo, ainda, a entrada e modificação de programas ou parâ-
metros remota ou localmente, armazenando em mídia magnética, comunicação 
digital de dados, diagnósticos e mensagens de estado ou erro.
Comando numérico
Use: CN
Comando numérico computadorizado
Use: CNC
CoMPACT II
Linguagem usada para programação auxiliada por computador, visando à 
operação de máquina-ferramenta controlada por CN.
Computer Aided design
Use: CAD
Computer Aided design and drafting
Use: CADD
Computer Aided engineering
Use: CAE
Computer Aided Manufacturing
Use: CAM
Computer Aided Process Planning
USE: CAPP
Computer Integrated Manufacturing
Use: CIM
Computer numerical Control
Use: CNC
Controle numérico distribuído
Use: DCN
ANEXOS 177
Controlador de robô
Microcomputador industrial ou CLP (Controlador Lógico Programável) que 
permite por meio de instruções carregadas que o robô realize tarefas através de 
movimentos com trajetória controlada.
CsMA-Cd (Carrier sense Multiple Access with Collision detection, Acesso 
Múltiplo para Identificar ocorrência de Transmissão com detector de Colisão)
Tipo de método de acesso múltiplo, ou seja, todos os participantes possuem a 
mesma hierarquia dentro da rede com relação ao método de acesso, isto é, todos 
podem transmitir para todos. Para que isso aconteça, porém, o meio deve estar 
vazio (sem mensagem).
d
dCn (data Communication network, rede de Comunicação de dados)
Tecnologia de comunicação que executa a interligação entre os sistemas de 
geração de programas e as máquinas CNCs, como o emprego de coletores de da-
dos de programação fina do chão-de-fábrica que enviam dados sobre trabalhos a 
serem executados e recebem informações sobre o status da fabricação. 
design for Assembly (desenho/Projeto para Montagem)
Use: DFA
dFA
Método computacional que visa fornecer informações fundamentais de mon-
tagem de produtos para a fase de projeto conceitual
direct numerical Control (Controle numérico direto)
Use: DCN
dispositivo de rede de computador
Equipamentos ou componentes de redes de computadores que possibilitam a 
criação de caminhos entre os segmentos da rede.
E
edM (entreprise data Management)
Software para gerenciamento de documentação CAD e de arquivos vincula-
dos, como tabelas, textos e bancos de dados. 
engenharia auxiliada por computador
Use: CAE (Computer-Aided Engineering)
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL178
engenharia simultânea
Metodologia para desenvolvimento de projetos que propõe a realização de 
muitos processos dos ciclos de desenvolvimento do produto de forma simultânea
engineering Workstation
Use: EWS
entreprise data Management (Administração de dados do empreendimento)
Use: EDM
estação de supervisão
Equipamento ligado a uma rede de computadores com a finalidade de super-
visionar, controlar ou monitorar variáveis do processo de produção.
eWs
Tipo de computador de alto desempenho otimizado para aplicações gráficas 
como o CAD e o CAE, podendo ter periféricos diversos, conforme a aplicação. 
f
Fabricação assistida por computador
Use: CAM (Computer-Aided Manufacturing)
Field Bus
Tipo de rede industrial de computadores utilizada no chão-de-fábrica para co-
nectar atuadores, sensores,dispositivos de medicação de controles, possibilitan-
do a integração e supervisão do sistema como um todo.
Flexible Manufacturing Cell (Célula Flexível de Manufatura)
Use: FMC
FMC
Unidade de produção composta por máquinas controladas, sistema de ali-
mentação automatizado com capacidade limitada de operação sem operador 
humano.
FMs (Flexible Manufacturing system, sistema Flexível de Manufatura)
Sistema de produção que utiliza uma variedade de máquinas-ferramenta, com 
alta capacidade de processamento, controladas numericamente e que estão co-
nectadas a sistemas automatizados de transporte, estações de carga e descar-
ga, locais de armazenagem e outros, integrados sob o controle de computador. 
É capaz de processar simultaneamente vários tipos de peças de modo aleatório e 
com diferentes volumes.
ANEXOS 179
Formação de célula de manufatura
Use: Análise de agrupamento.
g
garra
Órgão terminal do robô utilizado para segurar, soldar, perfurar, cortar, manipu-
lar e mover objetos.
garra adesiva
Use: Órgão terminal adesivo
garra magnética
Use: Órgão terminal magnético
gateway (Porta de ligação)
Dispositivo que funciona como uma espécie de conversor de protocolos de 
redes de arquiteturas diferentes.
grau de liberdade
Capacidade de alcance que o órgão terminal de robe possui de realizar movi-
mentos articulados.
i
ICAds (Integrated Computer Aided design system, Projeto de sistema 
Auxiliado por Computador Integrado)
Software que se aplicam à fase inicial do projeto do produto.
Iges (Initial graphics exchange specification, especificação Inicial de In-
tercâmbio de gráficos)
Padrão de formato de arquivo de CAD que possibilita o intercâmbio de infor-
mação entre sistemas de diferentes fornecedores.
Initial graphics exchange specification
Use: IGES
Inteligência Artificial
Técnica de computador para executar funções da inteligência humana, como: 
aprendizagem, adaptação, reconhecimento, classificação, raciocínio e autocorre-
ção. Estes programas permitem emular os procedimentos de solução de proble-
mas por especialistas em sua área específica de conhecimento.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL180
Inter bus
Padrão de rede de comunicação de dados utilizados em aplicações industriais, 
mais especificamente na área de automação-controle de sistema no chão-de-
-fábrica. Está normatizado pela norma DIN E 19258 e EN 50254.
Interconexão de sistemas abertos
Use: OSI (Open Systems Interconnection)
l
lAn (local Area network, rede de área local)
Tipo de rede de computador cuja característica é a extensão de sua ligação ser 
limitada a uma área geográfica de até 3km.
linguagem de programação
Conjunto dos diferentes tipos de linguagem auxiliada por computador. 
lIsP (list Programming)
Linguagem de programação utilizada em sistemas de inteligência artificial, 
cujos dados são criados com base em listas. Podem criar ou modificar outros pro-
gramas em LISP.
local Area network
Use: LAN
m
MAn (Metropolitan Area network, rede da área metropolitana)
Tipo de rede de computador cuja característica é a extensão de sua ligação, 
para distâncias intermediárias, entre 30 e 60 km.
Manipulador
Use: Garra
Manufacturing Automation Protocol (Protocolo de Automação de Manu-
fatura)
Use: MAP
Manufatura assistida por computador
Use: CAM (Computer Aided Manufacturing)
Manufatura integrada por computador
Use: CIM (Computer Integrated Manufacturing)
ANEXOS 181
Manufatura virtual
Integração de modelos computacionais que representam a estrutura comple-
ta e precisa dos sistemas de manufatura e a simulação de seus comportamentos 
lógicos e físicos referentes a uma determinada operação.
Mão destra
Tipo de garra semelhante, com a mesma versatilidade da mão humana, que ma-
nipula objetos industriais e ferramentas projetadas para trabalhadores humanos.
MAP (Manufacturing Automation Protocol)
Tipo de protocolo usado em rede industrial de computadores cuja caracte-
rística é o desempenho. Utilizada em processos de manufatura, abrange todas 
as etapas de gerenciamento de produção, podendo ser utilizada em processos 
discretos ou contínuos.
Message Manufacturing specification (especificação da Mensagem de 
Manufatura)
Use: MMS
Método de acesso
Modelos de acesso a interconexões (topologia) que proporcionam uma comu-
nicação em rede computadores.
Método PFA (Production Flow Analysis, Análise do Fluxo de Produção)
Método para proceder à análise de um determinado sistema de fabricação e 
saber se é possível sua subdivisão em sistemas menores, permitindo a implanta-
ção da manufatura celular.
Metodologia de integração de manufatura
Use: MIM (Manufacturing Integrated Methodology)
Metropolitan Area network
Use: MAN
MIM
Tecnologia de automação que busca a adequação das mudanças ocorridas no 
ambiente industrial em que operam, procurando apropriar a implementação de 
ações pela modernização do sistema de produção, baseada em soluções compu-
tacionais, considerando a estratégica da empresa e o bom atendimento ao clien-
te. Combina técnicas da qualidade total e engenharia simultaneamente.
MnI-MAP
Tipo de MAP simplificado que se caracteriza por utilizar um menor número de 
camadas de transmissão para a diminuição do tempo entre as trocas de mensagens.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL182
MMs 
Serviço na camada de aplicação de protocolo da OSI para comunicação de sis-
temas inteligentes no nível da fábrica. Possibilita a interligação de redes de com-
putadores de diferentes fornecedores na área de manufatura.
Modelagem geométrica
Use: CAD 3D
Movimento de robô
Orientação e posicionamento que o órgão terminal do robô pode desenvolver.
Movimento ponto a ponto
Use: MPP
Movimento por interpolação de junta
Tipo de movimento em que o controlador do robô terminal ao longo de uma 
trajetória reta definida em coordenadas cartesianas.
MPP
Tipo de movimento do braço do robô do ponto A para o B em que cada eixo se 
desloca rapidamente da posição inicial para a final, com aceleração e desaceleração.
n
numerical control
Use: CN
o
open system Interconnection
Use: OSI
órgão terminal adesivo
Tipo de garra para manusear materiais leves, como tecidos, cuja ação de pega 
é obtida pela utilização de substância e materiais adesivos.
órgão terminal magnético
Tipo de garra para manusear materiais ferrosos cuja ação de pega é feita pela 
utilização de elementos ferromagnéticos, como eletroímãs e/ou ímãs permanentes.
osI
Especificação definida pela ISO que apresenta um modelo de referência para 
interconexão de sistemas computacionais por meio da divisão de todo o proces-
so de comunicação e interação de sete camadas funcionais.
ANEXOS 183
p
Painel de controle manual
Use: Teaching
PCP
Use: Planejamento e Controle da Produção
PdM
Use: EDM
Planejamento de manufatura assistido por computador
Use: CAPP
Planejamento e controle da produção
Sistemas que visam à organização da produção de modo a atender aos pedi-
dos de forma econômica e eficiente, considerando os prazos estabelecidos.
Product data Management
Use: EDM
Production Flow Analysis
Use: Método PFA
Profibus
Principal sistema aberto de barramento de campo de padrão internacional. Ao 
contrário de um sistema proprietário, qualquer dispositivo desenvolvido para o 
padrão Profibus dispensa a necessidade de ajustes de interface.
Programação
Conjunto de operações ligadas à definição, escrita, preparação e execução de 
programas de computador.
Programação de comando numérico assistida por computador
Operação que auxilia na elaboração dos programas para máquinas de coman-
do numérico.
Programação de robô
Sequência de comandos que definem um processo de transmissão de tarefas a 
um robô, em que podem ser utilizados dois métodos: o método direto, ou progra-
mação por aprendizagem, e o método indireto, ou programação por linguagem.
Programação fina
Operação que permite visualizar na tela do computador, via interface gráfica, 
toda a passagem do produto pelo processo produtivo.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL184
Programação multidirecional
Fluxo dedados multidirecional que, tendo um comportamento dinâmico, 
apresenta complicações inesperadas. Não há camadas discretas de neurônios e 
todos estão ligados entre si, havendo total integração entre os dados de entrada 
e os resultados obtidos.
Programação por aprendizagem
Tipo de programação de robô em que o órgão terminal é deslocado manual-
mente através da trajetória desejada, enquanto o controlador registra esse cami-
nho em sua memória.
Programação por linguagem textual
Tipo de programação de robô realizada através de uma linguagem de alto nível.
Projeto assistido por computador
Use: CAD
Projeto e desenho auxiliado por computador
Use: CADD
Propriedade do robô
Capacidades próprias do robô no desempenho de suas atividades.
Protocolo assíncrono
Protocolo orientado a bot. Caracteriza-se pela simplicidade e economia, uma 
vez que estabelece uma conexão entre um servidor e um terminal de acesso.
Protocolo de comunicação
Procedimentos e leis que determinam a troca de informação entre dois ou 
mais processos, incluindo o formato e ações a serem executadas quando do envio 
e do recebimento desses dados.
Protocolo síncrono
Protocolo orientado a byte. Oferece maior segurança por parte do transporte 
da informação, sendo o mais rápido e mais eficiente.
r
rAIl
Use: RGV (Rail Guided Vehicle, Veículo Guiado por Trilho)
realidade virtual
Parte da ciência da computação que trata das simulações em três dimensões, 
em tempo real, imitando o mundo real ou fictício, criando um ambiente virtual 
passível de interação humana.
ANEXOS 185
rede centralizada
Use: Rede de Topologia Centralizada
rede de chão-de-fábrica
Use: Field Bus
rede de computador
Sistema interativo para transportar informações entre computadores diferen-
tes e entre e computadores e periféricos.
rede de comunicação por computador
Use: Rede de Computador
rede de topologia centralizada
Tipo de rede de computadores cuja característica é a sua topologia (distribui-
ção da conexão dos nós). Neste tipo, a interconexão prevê um servidor (centrali-
zador) e outras estações com mais espaço em memória.
rede de topologia de barramento
Tipo de rede de computadores cuja característica é a sua topologia (distribui-
ção da conexão dos nós). Neste tipo, as mensagens irão tramitar na rede sem a 
participação dos nós intermediários.
rede de topologia em anel (Tokenring)
Tipo de rede de computadores cuja característica é a sua topologia (distribui-
ção da conexão dos nós). Neste tipo, a interconexão é fechada, formando um anel.
rede de topologia em estrela
Tipo de rede de computadores cuja característica é a sua topologia (distribui-
ção da conexão dos nós). Neste tipo, a sua estrutura está vinculada a um nó cen-
tral, em que são tomadas todas as decisões de roteamento, ligado aos nós secun-
dários, no formato de uma estrela.
rede de topologia irregular
Tipo de rede de computadores cuja característica é a sua topologia (distribui-
ção da conexão dos nós). Neste tipo, há interconexão de diversos nós dispostos 
irregularmente, de tal forma que cada nó se comunica com outro ou com vários, 
dependendo da necessidade de tráfego de informação.
rede de topologia não linear
Tipo de rede de computadores cuja característica é a sua topologia (distribui-
ção da conexão dos nós). Neste tipo, as mensagens são transmitidas pela rede 
pelo caminho mais curto.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL186
rede em anel
Use: Rede de Topologia em Anel
rede estrela
Use: Rede de Topologia em Estrela
rede industrial de computador
Tipo de rede de computador que utiliza tecnologia específica para conexões 
de máquinas e dispositivos em ambientes fabris.
rede neural
Tipo de rede industrial de computadores, cuja característica é o seu desempe-
nho, inspirada no modelo do sistema nervoso biológico, considerando-se princi-
palmente as características comportamentais, estruturais e os funcionários. 
rede não linear
Use: Rede de topologia não linear
repetibilidade do robô
Capacidade de um robô em realizar a mesma tarefa seguidamente, sem desvio.
retrofitting
Técnica na qual é possível transformar uma máquina convencional em uma 
máquina CNC, ou modernizar uma máquina CNC existente.
rgv (rail guided vehicle)
Tipo de robô de transporte que se locomove sobre trilhos em trajetória pre-
definida. É utilizado no transporte de carga e descarga de paletes em armazéns 
verticais.
robô
Manipulador automático com servossistema de posicionamento, reprogra-
mável, polivalente, capaz de posicionar e orientar materiais e peças, e que utiliza 
dispositivo especial com movimentos variados e programados para execução de 
tarefas variadas.
robô cartesiano
Tipo de robô no qual os três primeiros graus de liberdade são totalmente prismáticos.
robô cilíndrico
Tipo de robô que processa uma rotação e dois níveis lineares de liberdade.
robô de medição
Tipo de robô industrial utilizado na aferição da qualidade e controle dimensio-
nal em sistemas de fabricação mecânica e processamento de materiais.
ANEXOS 187
robô de sequência fixa
Tipo de robô industrial que prescinde de servocontrole, sendo utilizado em 
operações simples do tipo pega-e-põe.
robô de soldagem
Tipo de robô industrial utilizado em soldagem de peças metálicas.
robô de transporte
Tipo de robô industrial utilizado para transportar peças entre máquinas, pos-
tos de trabalho ou ilhas de produção, na alimentação de matéria-prima ou no 
controle de magazines e estoques. Possui a forma de veículo autônomo teleguia-
do ou com dispositivos de alimentação.
robô esférico
Tipo de robô que possui dois níveis de rotação e um nível linear de liberdade.
robô industrial
Robô cuja robustez permite efetuar tarefas em ambientes de trabalho alta-
mente controlados ou agressivos.
robô inteligente
Tipo de robô industrial capaz de modificar seu comportamento em tempo 
real, baseado no contexto em que atua, possui uma elevada capacidade sensorial 
e de processamento de dados.
robô interventor
Tipo de robô industrial que substitui o operador humano em atividades de ris-
co, principalmente em indústrias químicas, refinarias, usinas, fornos de fundição, 
manutenção submarina, etc.
robô pega-e-põe
Use: Robô de sequência fixa.
robótica
Ciência em que se baseiam os projetos, construção e aplicação industrial 
de robôs.
roteador
Dispositivo que consegue reconhecer diferentes tipos de protocolos e efetuar 
o mapeamento de toda a rede, escolhendo, assim, o melhor caminho para o trá-
fego de informação na rede de computadores.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL188
s
sCAdA (supervisory Control and data Acquisition, Controle supervisório 
e Aquisição de dados)
Sistema de supervisão e controle de processos composto de partes remotas 
para simples interfaceamento com o processo (entrada e saída de sinais digitais e 
analógicos), interligadas a uma unidade central de processamento, controle, ge-
renciamento de dados e interface homem-máquina.
sCArA (selective Compliant Assembly robot Arm ou selective Compliant 
Articulated robot Arm) 
Tipo de robô com movimentos circulares, utilizado em áreas reduzidas de tra-
balho, com alta velocidade.
sdCd (distributed Control digital system)
Tipo de sistema de controle baseado em sistemas microprocessados capaz de 
implementar diversos laços de controle simultâneos integrados por uma rede de 
computadores.
seAMeF
Tipo de sistema especialista de apoio à modelagem por elementos finitos.
simulação por computador
Técnica que permite a análise de processos ou produtos através de protótipos 
(modelos), virtuais, com a finalidade de otimizar e verificar as falhas, antes da ope-
ração ou fabricação.
simulador
Software que tem a capacidade de admitir entradas de dados e processar esses 
dados como se fosse um dispositivo real, produzindo um determinado resultado.
sistema Computacional de Auxílio ao Planejamento de Processo
Use: CAPP
sistema de Controle e Aquisição de dados
Use: SCADA
sistema digital de Controle distribuído
Use: SDCD
sistema especialista
Programas que armazenam conhecimentosna forma de fatos e de experiên-
cias diversas. Eles simulam o processo de raciocínio, para reagir com perícia na 
solução de tarefas relativamente difíceis.
ANEXOS 189
sistema Flexível de Manufatura
Use: FMS
sistema rígido de automação
Use: Automação fixa
software de CAd
Conjunto de instruções executadas numa sequencia lógica, com ou sem tomada 
de decisão, utilizado na solução de problemas e no controle de processos diversos.
software de simulação
Use: Simulador
software especialista
Use: Sistema especialista
sTeP software Technology and engineering Practice
Conjunto de padrões internacionais (ISO) que possibilitam a troca de informa-
ções sobre modelos eletrônicos de produtos.
switch
Dispositivo que segmenta a rede de computadores em diversos grupos físicos 
e permite a comunicação de vários participantes ao mesmo tempo.
t
TCP / IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol )
Conjunto de protocolo de comunicação que torna possível serviços de acesso 
entre computadores que não pertençam à mesma rede.
Teaching
Teclado ou caixa de controle que normalmente é conectado ao robô, permitin-
do que este receba e demonstre instruções.
Topologia centralizada
Use: Rede de topologia centralizada
Topologia de barramento
Use: Rede de topologia de barramento
Topologia em anel
Use: Rede de topologia em estrela
Topologia irregular
Use: Rede de topologia irregular
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL190
Topologia não linear
Use: Rede de topologia não linear
Tv CAPP (Computer-Aided Process Planning)
Tipo de CAPP em que as tolerâncias são divididas em duas áreas básicas: tole-
râncias de projeto, para dividir os custos de manufatura, e tolerâncias de controle, 
que apresentam a garantia de existirem máquinas para produzir a peça dentro 
das tolerâncias especificadas.
v
veículo autoguiado
Use: AGV
veículo guiado por trilhos
Use: RGV
ventosa
Órgão terminal pneumático do robô que realiza a ação de pega através do vácuo 
formado entre o objeto e a ventosa. Utilizado para manusear objetos planos e lisos.
veículo guiado automaticamente
Use: AGV
W
WAn (Wide Area network, rede de área Ampla)
Tipo de rede de computador cuja característica é a extensão de sua ligação, 
sem limites geográficos.
mInIcurrícuLo doS AutorES
JustinE KoppE 
Formada em licenciatura Plena em Letras Português/Alemão com suas respectivas Literaturas, 
desde de 1997, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Atua como professora da 
disciplina de Português e Literatura de Ensino Médio, Literatura em Magistério e Redação Técnica no 
Técnico Judiciário do Colégio Santa Catarina, de Novo Hamburgo, desde 2006.
vEra scHlÖssEr
Formada em Licenciatura Plena em Letras Alemão/Português, desde 1999, pela Universidade do 
Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS . Atua como professora na disciplina de Português no Ensino Mé-
dio, do Colégio Sinodal Tiradentes, de Campo Bom, desde 1999, e no Colégio Santa Catarina, de 
Novo Hamburgo, desde 2006
índIcE
A
ABNT 85
Acentuação 60, 166
Acordo ortográfico 59, 61, 166
Ambiguidade 9, 27, 34, 166
Análise 9, 24, 28, 31, 34, 79, 81, 166
Argumentação 99
Argumentação oral 105
Ata 52
C
Coerência 24, 27, 28, 31, 32, 37, 39, 42, 44, 55
Coesão 9, 24, 25, 33, 166
Comunicação em público 93
Crase 65
Currículo profissional 9, 50, 166
d
Debate 104
Depoimento pessoal 105
Ditongos abertos 60
e
Elaboração do projeto de pesquisa 80
Esquema 24, 29, 42, 56, 80, 83
Estrangeirismos 9, 18, 166
Estrutura 37
Exposição 99
F
Ferramentas de multimídia 95
g
Gerenciamento de tempo 96
Gírias 9, 19, 103, 166
Glossário 79, 166
Gramática 59
H
Hífen 61
I
Interpretação 9, 23, 31, 167
J
Jargão 9, 21, 167
M
Memorando 54
Memorial 9, 51, 52, 106, 141, 167
Metodologia científica 85
n
Neologismos 9, 19, 167
o
Ortografia 66
P
Palavras homônimas 67
Palavras parônimas 67
Parágrafo 5, 31, 37, 38, 39, 40, 55, 89, 90, 117, 118, 121, 122
Pontuação 69
Produção textual 37
r
Redundância 9, 27, 33, 34
Regência nominal 70
Regência verbal 70
Regência verbal e nominal 70
Regionalismo 9, 20, 167
Relatório técnico 9, 45, 46, 167
Resumo 9, 26, 43, 44, 45, 47, 48, 49, 52, 56, 95, 132
s
Seminário 101, 102
T
Técnicas de apresentação 96
Técnicas de argumentação 99
Tecnologia da informação 111
Texto argumentativo 101
Texto dissertativo 9, 40, 168
Tipologia 37
Trabalho científico 77
Trema 60, 64, 168
v
Vocabulário técnico 9, 21, 168
Vogais 60, 61, 64, 168
W
Word 5, 66, 111, 112, 113, 114, 116, 117, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 138, 168
senAI – dePArTAMenTo nACIonAl
unIdAde de eduCAção ProFIssIonAl e TeCnológICA – unIeP
Rolando Vargas Vallejos
Gerente Executivo
Felipe Esteves Morgado
Gerente Executivo Adjunto
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
senAI – dePArTAMenTo regIonAl do rIo grAnde do sul
Claiton Oliveira da Costa
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional
Justine Koppe
Vera Schlösser
Elaboração
Fátima De Bastiani
Revisão Técnica
Enrique S. Blanco
Fernando R. G. Schirmbeck
Maria de Fátima R.de Lemos
Design Educacional
Justine Koppe
Revisão Ortográfica e Gramatical
Aurélio Athayde Rauber
Bárbara V. Polidori Backes
Camila J. S. Machado
Rafael Andrade
Ilustrações
Bárbara V. Polidori Backes
Tratamento de imagens e Diagramação
Enilda Hack
Normalização
i-Comunicação
Projeto Gráfico
9 788575 195031
ISBN 978-85-7519-503-1

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