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• A maioria dos fármacos que afetam o sistema 
nervoso central (SNC) atua alterando alguma etapa 
do processo de neurotransmissão 
• Houve um aumento crescente no uso de 
medicamentos que atuam sob SNC 
• O SNC funciona como uma máquina química, por 
modular as interações neuronais. 
• Atualmente, compreende-se muito sobre os efeitos 
dos fármacos nos eventos da extremidade distal do 
espectro – transmissão sináptica e 
neuromodulação –, porém muito menos sobre os 
processos adaptativos a longo prazo, embora esteja 
bastante evidente que estes últimos são de grande 
importância nas alterações neurológicas e 
psiquiátricas suscetíveis a tratamento 
medicamentoso. 
 
CONCEITOS EM SNC: 
Neurotransmissores: são moléculas químicas liberadas 
por neurônios pré-sinápticos, atuando de forma a inibir 
ou potencializar um impulso pós-sináptico, quando 
associados a seus receptores específicos. AS 
neurotransmissões podem ser rápidas ou lentas, isso 
vai depender de qual receptor o neurotransmissor vai 
ser ligas (ex: gaba e glutamato são canais iônicos – onde 
ocorre passagem de íons e eles modulam respostas 
 
 
mais rápidas; já respostas lentas estão associadas a 
dopamina e neuropeptídeos, que se acoplam a 
receptores associados a proteína G,) 
Neuromoduladores podem ser também 
neurotransmissores; são substâncias químicas 
liberados por neurônios ou astrócitos, e desencadeiam 
suas respostas neurológicas tanto numa membrana 
pós-sináptica, quanto pré-sinápticas. Eles têm como 
características desencadear respostas mais lentas, 
associadas a receptores acoplados a proteína G. 
Fatores neurotróficos: podem ser liberados por células 
não neuronais e atuam sob receptores tirosinoquinases 
(de caráter enzimático), diferentemente dos outros que 
agem sob receptores iônicos e sob receptores 
acoplados a proteína G 
Todos esses mediadores químicos operam em 
diferentes escalas de tempo no SNC, dependendo de 
sua função e ligação aos seus respectivos receptores. 
ETAPAS DA TRANSMISSAO SINÁPTICA: 
É necessário que haja um potencial de ação, para que 
ocorra uma mudança de polarização no terminal 
axônico. Essa despolarização leva a uma alteração no 
equilíbrio eletrolítico, levando a abertura de canais de 
cálcio, com maior influxo de cálcio para o neurônio pós 
sináptico. O aumento da concentração de cálcio no 
neurônio pós-sináptico leva a exocitose das vesículas 
que armazenam mediadores químicos sintetizados 
anteriormente. O neurotransmissor se difunde através 
da fenda sináptica e se liga aos receptores na célula pós 
sináptica. A ligação do neurotransmissor inicia uma 
resposta na célula pós-sináptica. 
PALESTRA 4: FARMACOLOGIA 
Fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central 
 sistema nervoso central 
 
 
 
MEDIADORES QUE ATUAM NO SNC: 
 
 
 
 
 
 
A imagem abaixo tem como objetivo apresentar as 
interconexoes neurologicas, logo, um medicamento 
que atua sob o neuronio 2 não influencia apenas na 
atividade do neuronio 2, mas sim no 1 tambem, devido 
a sua correlancao neuronal. 
 
 
LOCAIS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS NO SNC: 
Os locais de ação podem ser em neurônios pré-
sinápticos ou pós-sinápticos, ou seja, podem atuar na: 
1. Pré-sináptica: 
• Propagação do potencial de ação 
• Síntese dos neurotransmissores 
• metabolismo dos neurotransmissores 
• armazenamento dos neurotransmissores 
• Liberação dos neurotransmissores 
• captação dos neurotransmissores 
• degradação dos neurotransmissores 
 
2. Pós-sinápticas: 
• ligação do neurotransmissor com seu receptor 
• sinalização retrograda 
• condutância iônica 
 
 
 
 
 
CLASSES FARMACOLÓGICAS: 
 
 
Esses fármacos podem atuar em: 
• Receptores de canais ionicos rergulados por 
voltagem 
• Receptores de canair ionicos regulados por 
ligante 
• Receptores metabotrópicos (associados a 
proteina G) 
Esses mediadores após a introducao de um fármaco 
podem atuar de forma inibitoria ou excitatória (influxo 
de sódio e calcio). 
 
TOLERANCIA X DEPENDENCIA: 
• Dependência: estado fisiologico de adaptacao 
produzido pela administracao repetida de 
determinadas substancias, com alcool, heroina, 
benzodiazepinicos, quando são abruptamente 
interrompidas. Tais substancias estao associadas a 
abstinencia fisica, distinta das alteracoes que 
motivam a abstinencia aguda, protraida ou adição. 
 
• Tolerância: ocorre tolerancia quando o 
emdicamento após administracao repetida produz 
menos efeito ou, ao contrario, quando doses 
progressivamente maiores precisam ser 
administradas para que se tenha os mesmos 
efeitos observados com o uso inicial do 
medicamento. 
Os opioides são exemplso de medicamentos que 
causam tanto dependencia quanto tolerância. 
REPRESENTANTES FARMACOLÓGICOS: 
• Hipotese monoaminérgica: pessoas que possuem 
quantidades normais de neurotransmissores seria 
caracterizado como não depressivo, ou seja, 
ausencia de depressao. A diminuicao desses 
neurotransmissores (monoaminas) justificaria 
biologicamente o desenvolvimento da depressao. 
• Hipotese dos receptores monoaminegicos: ocorre 
a suprarregulacao dos receptores devido a 
ausencia de monoaminas, ou seja, a diminuicao 
dos neurotrasmissores leva a dimiuicao dos 
receptores. 
CLASSES FARMACOLÓGICAS: 
 
 
 
 
 
• CLASSE DOS INIBIDORES DA RECEPTAÇÃO DA 
MONOAMINAS (ANTIDEPRESSIVOS 
TRICÍCLICOS, INIBIDORES DA RECEPTAÇÃO DE 
SEROTONINA, INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE 
SEROTONINA E NOREPINEFRINA - ICSN): 
➢ Inibidores Seletivos Da Recaptação De 
Serotonina: atuam bloqueando o 
transportador da serotonina, aumentando 
a concentração da mesma, assim há a 
regularização de receptores pós-sinápticos, 
aumentando a concentração no 
neurotransmissor na fenda sináptica e 
melhorando os sintomas da depressão. O 
efeito começa a partir de 2 semanas de 
administração. (ex: fluoxetina, sertralina). 
Também atuam sob receptores 
muscarínicos, alfa-adrenérgicos e H¹-
histamínicos. 
 
➢ Tricíclicos E Inibidores De Serotonina E 
Norepinefrina: Essa classe pode também 
inibir além da serotonina a recaptação da 
noradrenalina, fazendo com que esses 
neurotransmissores permaneçam dentro 
da fenda sináptica. São usados quando os 
ISCS não foram eficazes. (Ex: venlafaxina e 
duloxetina). Alguns fármacos dessa classe 
como a amoxapina tem o mecanismo 
associado ao receptor da serotonina 
(5HT2A) e com isso controla as ações 
associadas a serotonina melhorando os 
sintomas depressivos e altera a qualidade 
do sono do paciente; os tricíclicos ainda 
podem atuar ao receptor (5HT2C) 
promovendo melhora da depressão. 
➢ Inibidores Da Monoaminoxidase (MAO): a 
enzima monoaminoxidase é responsável 
por catalisar uma amina em aldeído. Esses 
fármacos formam complexos estáveis com 
a enzima causando inativação irreversível, 
o que resulta em aumento dos estoques de 
neurotransmissores como norepinefrina, 
serotonina e dopamina o interior dos 
neurônios, e posterior difusão do excesso 
de neurônios para a fenda sináptica. (ex: 
selegilina) 
 
MECANISMO DE AÇÃO: 
Alteram a frequência de abertura dos canais iônicos 
(cloreto) permitindo a entrada de cloro através do poro; 
esse influxo de cloreto permite a hiperpolarização do 
neurônio diminuindo a neurotransmissão e inibindo a 
formação de potenciais de ação. Influenciando assim no 
potencial excitatório. 
Os receptores GABA são compostos de 5 subunidades ( 
α, β e γ na membrana pós-sináptica), os 
benzodiazepínicos se ligam a um local especifico de alta 
afinidade modulando os efeitos do GABA. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
MECANISMO DE AÇÃO: 
Todos os antipsicóticos atuam de forma a bloquear os 
receptores de D2 da dopamina no cérebro e na 
periferia. Esse bloqueio tem o efeito de reduzir a 
hiperatividade dessa via, que se acredita ser a causa 
dos sintomas positivos da psicose 
 
1ª geração/típicos: são inibidores competitivos dos 
receptores D2 da dopamina,dessa forma impedem a 
ligação da mesma com seus receptores no neurônio 
pós-sináptico (Ex: haloperidol) 
2ª geração: atividade singular ao bloqueio dos 
receptores de serotonina e dopamina. São usados como 
tratameto de primeira escolha contra esquizofrenia. A 
maioria dos farmacos de segunda geracao exerce parte 
de sua acao na inibição de receptores de serotonina. 
Não é conhecia a acao que esses farmacos tem sob o 
alivio dos sintomas de psicose. 
 
 
REPRESENTANTES FARMACOLÓGICOS: 
 
MECANISMO DE AÇÃO: 
Atuam sobre os receptores μ (mi - principalmente), mas 
também aos receptores k (capa) e δ (delta) 
Sua ação está associada aos receptores dos opioides. A 
morfina e os demais representantes, atuam 
promovendo alteração na condutância de íons de 
canais de cálcio e potássio, ou seja, promovem 
diminuição na abertura do canal de cálcio levando ao 
menor influxo para o neurônio pré-sináptico, e 
promovem o aumento do efluxo de potássio do 
neurônio pós-sináptico, isso causa diminuição da 
liberação de mediadores químicos como o glutamato, 
que está associado ao processo de dor. 
Referências: 
• WHALEN, Karen; FINKELL, Ricardo; PANAVELIL, 
Thomas A. Farmacologia ilustrada . [Digite o Local 
da Editora]: Grupo A, 2016. E-book. ISBN 
9788582713235. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/book
s/9788582713235/. Acesso em: 24 mar. 2023. 
• STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia - Bases 
Neurocientíficas e Aplicações Práticas . [Digite o 
Local da Editora]: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN 
978-85-277-2629-0. Disponível em: 
 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/book
s/978-85-277-2629-0/. Acesso em: 24 mar. 2023. 
KATZUNG, Bertram G.; 
 
• VANDERAH, Todd W. Farmacologia básica e clínica 
. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2023. E-book. 
ISBN 9786558040194. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/book
s/9786558040194/. Acesso em: 24 mar. 2023.

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