Aula 14 Banco de Leite Humano

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Banco de Leite 
Humano
Profª Me. Marília Arantes Rezio
2017
BLH - DEFINIÇÃO
Ações de promoção, proteção e apoio ao AM e execução de
atividades de coleta, seleção, classificação, processamento, controle
de qualidade e distribuição do LH
BLH - DEFINIÇÃO
• Iniciativa: Ministério da Saúde/FIOCRUZ/IFF
• Serviço especializado vinculado a um hospital de atenção
materna e/ou infantil
• Instituição sem fins lucrativos - Proibida a comercialização
REDE BLH – MODELO DE ATUAÇÃO
BLH - CENTRO DE REFERÊNCIA 
NACIONAL
• Banco de Leite Humano do Instituto Fernandes Figueira
Responsável: Franz Reis Novak
Endereço: Av. Rui Barbosa, 716 – Térreo. 
Bairro: Flamengo
Município: Rio de Janeiro - Estado: RJ
CEP: 22250-020
Tel: 21-2554-1703 / 08000-268877
E-mail: blhiff@iff.fiocruz.br
mailto:blhiff@iff.fiocruz.br
BLH - CENTRO DE REFERÊNCIA DO 
ESTADO DE GOIÁS
• Banco de Leite Humano do Hospital Materno Infantil de 
Goiânia
Responsável: Renata Machado Leles
End.: Rua R -7 esq. Av. Perimetral, St. Oeste
Tel: (62) 3956-2928
• Treinamento, consultoria
BLH GOIÂNIA
• Banco de Leite Humano da Maternidade Nascer Cidadão
Responsável: Sebastião Leite
End.: Avenida Oriente, Jd. Curitiba III
Tel.: (62) 3298-1419 r. 240
POSTO DE COLETA 
DE LEITE HUMANO
• PCLH HMDI
Alameda Emílio Póvoa, 151 , Vila 
Redenção - Goiânia 
Tel.: (62) 3956-8887
RECURSOS HUMANOS
• Equipe mínima ideal: médicos, nutricionistas, enfermeiros,
bioquímico, técnico de enfermagem, assistente
administrativo
• Equipe multiprofissional de apoio
ATIVIDADES DO BLH/PCLH
• Público-alvo
 Gestante
 Puérpera
Nutriz
 Lactente
 Família
ATIVIDADES DO BLH/PCLH
 Autocuidado com a mama
 Cuidados ao amamentar
 Pega, posição e sucção
 Cuidados na utilização do LHOC
 Ordenha, coleta e armazenamento do leite ordenhado no
domicílio
 Amamentação e retorno ao trabalho
ATIVIDADES DO BLH/PCLH
• Controle clínico da doadora  repete exames a cada 3 meses
• Coletar, armazenar e repassar o LHO para o BLH
• Registrar as etapas e os dados do processo, garantindo a
rastreabilidade
• BLH: processa e distribui o LH, responde tecnicamente
pelo processamento e controle de qualidade do LH
TRIAGEM 
DAS 
DOADORAS
TRIAGEM DAS DOADORAS
• Nutrizes saudáveis com secreção láctica superior às
exigências de seu filho
• Amamentar ou ordenhar leite para o próprio filho
• Disposição para doação do excedente por livre e espontânea
vontade
• Nutrizes que estão temporariamente impedidas de
amamentar seus filhos diretamente no peito
TRIAGEM DAS DOADORAS
• Avaliar anamnese: pré-natal, intercorrências, doenças
anteriores, uso de cigarro, bebida alcoólica, medicamentos,
transfusão sanguínea nos últimos 5 anos
• Exames: HT/HB, VDRL e sorologias realizadas (HIV,
HBSag, FTAbs)
Manual MS Amamentação e medicamentos, 2010
Critérios de prioridade do receptor
1. Prematuro ou de baixo peso, que não suga
2. RN infectado, especialmente com enteroinfecções
3. RN em nutrição trófica
4. RN portador de imunodeficiência
5. RN portador de alergia a proteínas 
6. Casos excepcionais, a critério médico/nutricionista
DOAÇÃO DE LEITE HUMANO
• Dia Nacional de Doação de Leite Humano 
19 de maio
SEMANA MUNDIAL DO 
ALEITAMENTO MATERNO
• Waba: World Alliance for Breastfeeding Action 
• http://worldbreastfeedingweek.org/
• 1ª Semana de Agosto
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
http://worldbreastfeedingweek.org/
AGOSTO DOURADO
CAMPANHAS DE DOAÇÃO DE LEITE 
HUMANO
REFERÊNCIAS 
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Banco de leite humano:
funcionamento, prevenção e controle de riscos. Brasília-DF. 2008. 160 p
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 171, de 04 de setembro de
2006. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o funcionamento de Bancos de Leite
Humano. 2006.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.193 de 14 de setembro de 2006. Define a
estrutura e a atuação dos Bancos de Leite Humano (BLH). 2006.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Amamentação e uso de medicamentos e outras
substâncias 2. ed. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. 92 p.
LACTÁRIO
DEFINIÇÃO
• Local responsável pela manipulação de 
dietas para bebês (LHP ou FI)
• Não tem legislação específica
• Localização hospitalar: ideal --> próximo às 
unidades de recebimento
• Estrutura física adequada (similar a RDC 
ANVISA nº 216/2004)
DEFINIÇÃO
• Responsabilidade do nutricionista
• Manipuladoras --> lactaristas
(profissão não regulamentada – Ensino 
fundamental ou médio)  Treinamento
• Controle de qualidade das dietas
• Registro de documentos
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL
PREPARO DO MATERIAL
• Pré-limpeza: remoção da sujidade visível presente nos produtos para
saúde --> Imerção em solução de água aquecida com detergente neutro
por 30 minutos
• Limpeza: remoção de sujidades utilizando água, detergentes, produtos e
acessórios de limpeza (esponja, escovas), por meio de ação mecânica
(manual ou automatizada) --> produto seguro para manuseio e
preparado para desinfecção ou esterilização
DESINFECÇÃO
• Hipoclorito
• Diluição a 200 ppm 
20 mL / 1 Litro
• Monitorização da concentração do
pH: no mínimo 1 x/dia, antes do inicio
das atividades
• Validade: 12h (ideal um plantão) ou 24h
PREPARO DO MATERIAL PARA 
ESTERILIZAÇÃO
• Secagem: emborcados para baixo; natural (não pode 
enxugar)
• Embalagem: invólucro que permite a entrada e saída
do ar e do agente esterilizante e impede a entrada de
microorganismos
• Validade: 3 meses
(RDC n 15/2012)
ESTERILIZAÇÃO
• Destruição dos microrganismos
nas formas vegetativas e
esporuladas
• 121 ºC por 15 min
RECEPÇÃO DO LH NO LACTÁRIO
• Proveniente do BLH 
caixa isotérmica com gelo
reciclável
• Conferência da Lactarista
• Planilha com: código do
LHP, caloria, acidez graus
Dornic, volume do frasco,
assinatura da responsável e
data
ARMAZENAMENTO DO LH NO 
LACTÁRIO
• Controle de temperatura
• LHP
 Freezer: 6 meses
 Geladeira: 24 horas
• Separados e identificados por data 
DEGELO e AQUECIMENTO DO 
LEITE HUMANO
• Em banho maria a 40ºC 
• Microondas  não recomendado
• Homogeneizar os frascos conforme for 
descongelando
• Descongelar até se transformar em uma pedra de 
gelo (2 cm) - aproximadamente 5ºC
• Aquecimento: Tº corporal (banho maria 40ºC)
PORCIONAMENTO
Ideal: capela de fluxo 
laminar
Em campo de chama
(bico de Mecker/Bunsen)
Etiqueta dieta:
 Leito
 Nome
 Dieta
 Volume
 Data/horário Paramentação adequada
DISTRIBUIÇÃO DA DIETA
Caixas isotérmicas: manutenção da temperatura e proteção das dietas 
DISTRIBUIÇÃO DA DIETA
Conferência e 
administração da 
enfermagem