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Teoria Geral dos Sistemas: Teoria e Aplicações
Michele da Silva Rodrigues
Bacharel em Ciências da Computação - UFSC
micheledasilva.rodrigues@hotmail.com
Renata de Jesus Silva
Bacharel em Sistemas de Informação - UFSC
renatadej.silva@hotmail.com
Resumo: Com o crescente e definitivo fenômeno da globalização não é mais possível 
tratas as áreas do conhecimento de forma isolada. Elas interagem entre si e com seus 
próprios elementos de forma tão intensa que não há mais como estudá-las 
separadamente. A Teoria Geral dos Sistemas tem, justamente, o propósito de criar 
teorias conceituais que possam viabilizar estas relações na prática. O presente artigo 
tem como finalidade apresentar os conceitos que definem a Teoria Geral dos Sistemas e 
algumas de suas aplicações.
Abstract: With the growing and final phenomenon of globalization is no longer 
possible to handle the areas of knowledge in isolation. They interact with each other and 
with their own elements so intense that there is more ways to study them separately. The 
Theory of General Systems has, rightly, the purpose of creating conceptual theories that 
can enable these relations in practice. This article aims to present the concepts that 
define the General Theory of Systems and some of its applications. 
Palavras-chave: Teoria Geral dos Sistemas, Sistemas de Informação, Administração, 
Educação, Geografia, Inteligência Artificial.
1. Teoria Geral dos Sistemas
 Apesar das diferentes áreas do conhecimento serem divididas e estudadas 
separadamente, há algum tempo observa-se um certo padrão em atividades de ramos 
diferentes. Baseado nisso, o biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy começa seus 
estudos sobre a Teoria Geral dos Sistemas (TGS) na década de 30, mas só os publica em 
1948, quando o clima intelectual era mais receptivo.
 Bertalanffy descreve sistema como sendo uma “totalidade que se baseia na 
competição entre os seus elementos e pressupõe a luta entre as suas partes” 
(BERTALANFFY, 1968, p.66). A TGS pressupõe que eventos de natureza 
completamente diferentes podem se relacionar se forem analisados com uma 
abordagem global. Esses eventos tendem a uma integração direcionada a teoria dos 
sistemas. O seu objetivo é identificar as propriedades, princípios e leis característicos 
dos sistemas, independentemente da sua natureza.
 Essa teoria foi reforçada e bastante utilizada na II Guerra Mundial, quando era 
necessário que as equipes trabalhassem com assuntos diversos e problemas complexos, 
com profissionais de diversas áreas do conhecimento. Nesse contexto, a TGS emergiu 
como uma ferramenta propícia à gestão das grandes dificuldades da época e das 
alternativas de resolução comuns em diferentes ramos.
 A TGS trabalha seguindo dois modelos: o reducionismo e o holismo ou 
sistêmico. O modelo reducionista procura identificar cada peça isolada em um sistema e 
sua respectiva função. A soma desses elementos posteriormente desempenhará um 
resultado no sistema maior. Já no modelo sistêmico não existem elementos isolados, 
mas sim subsistemas inter-relacionados, fazendo com que o sistema em si não consiga 
ser explicado de forma fragmentada, somente de maneira globalizada. A visão holística 
é caracterizada pela frase “O todo é maior que a soma das partes”.
1.1. Características dos sistemas
Todo sistema possui três características básicas: elementos, relações entre estes 
elementos, objetivo e um meio ambiente onde está inserido.
Os elementos são subsistemas de um sistema maior e interagem entre si para 
atingir 
o objetivo comum. O meio ambiente é o que não pode ser controlado pelo sistema. 
Porém, o 
sistema pode permutar elementos com o meio, havendo influência mútua entre estes. 
Essa interação pode ser tão grande que torna-se difícil distinguir o que é elemento do 
meio e o que elemento do sistema. Uma forma de diferenciá-los é verificando se o 
sistema pode controlar este elemento. Se sim, ele será um elemento do sistema, caso 
contrário será do meio ambiente. 
Quanto maior a fragmentação, ou seja, o número de subsistemas, maior será a 
necessidade de coordenar as partes. É mais fácil visualizar menos sistemas e entender 
sua integração, por esta razão as pessoas procuram agrupar os elementos em 
subsistemas.
Há constante sinergia nos sistemas, isto é, as partes de um sistema podem 
interagir para gerar algo maior ou para atingir a homeostase, ou seja, o equilíbrio. Assim 
como na visão holística, tal princípio pode ser entendido através da frase: “O todo não é 
a mera soma das partes”.
1.2. Tipos de sistemas
Existem várias classificações para os sistemas. Algumas delas são:
a. Concretos ou abstratos: Sistemas concretos são aqueles que existem 
fisicamente, através de equipamentos, maquinaria, objetos e coisas reais. Abstratos são 
modelos, conceitos, representações do mundo real, por exemplo planos, idéias, 
softwares. Há uma complementariedade entre esses sistemas, já que os sistemas físicos 
precisam de um sistema abstrato para funcionar e os abstratos somente se realizam 
quando aplicados a algum sistema concreto.
b. Naturais ou artificiais: Os sistemas naturais são aqueles que existem na 
natureza, já os artificiais foram criados ou inventados pelo homem.
c. Abertos ou fechados: Sistemas abertos apresentam relações de intercâmbio 
com o meio ambiente por meio de entradas e saídas, trocam matéria e energia 
regularmente e para sobreviver devem ajustar-se as condições do meio. Sistemas 
fechados não recebem nem fornecem influência sobre o meio.
1.3. Abordagem sistêmica
A abordagem sistêmica tem sua origem na Teoria Geral dos Sistemas. Muitas 
soluções surgem quando observamos um problema como um sistema, sendo formado 
por elementos, relações, objetivos e um meio ambiente.
Este tipo de enfoque propõe que é necessário dividir o problema em partes 
menores, assim a solução de uma pequena parte pode mostrar o caminho para a dos 
maiores; utilizar modelagens simples, o modelo deve conduzir os dados, não o 
contrário; identificar tudo o que faz parte do sistema, pois algumas partes podem 
possuir detalhes que fazem a diferença; atentar para estes detalhes, os analistas 
geralmente se preocupam só com as coisas grandes; fazer analogias, saber adaptar 
soluções que foram eficazes em problemas anteriores e a abordagem holística, que 
concebe o sistema como um todo integrado e não como uma coleção de partes 
dissociadas.
Uma das ferramentas que procuram fornecer a visão de conjunto dos fatores 
críticos de sucesso chama-se balanced scorecard, ou balanced business scorecard. Sem 
tradução em português, o significado é painel ou placar que mostra resultados 
balanceados ou combinados. (KAPLAN,R., NORTON,D. 1992) Esta técnica focaliza 
quatro dimensões (chamadas perspectivas) importantes do desempenho da empresa, 
cada uma das quais desdobra-se em medidas específicas, que podem dividir-se em 
indicadores.
Dentre as abordagens da teoria administrativa, o pensamento sistêmico 
coloca que a empresa deve ser entendida e tratada como um sistema aberto, que permite 
interações com o meio, com isto a previsibilidade fica cada vez mais fraca. Sendo 
assim, para se conseguir efetiva eficácia nas tomadas de decisão deve-se ter uma visão 
transdisciplinar, que transcenda as barreiras de seus subsistemas, suas áreas do 
conhecimento, assim como a própria fronteira da empresa com o ambiente externo. 
Uma das formas de fazer isto, é aplicando conceitos da Teoria do Caos na 
administração.
Um dos conceitos mais utilizados para modelar os mercado de capitais é o da 
Teoria do Caos (LORENZ, 1963a). De forma sintética, segundo Gleick (1991), o Caos 
nada mais é do que estabelecer um padrão organizado para adesordem aparente. As 
equações que caracterizam estas teorias são conhecidas como equações não lineares, 
onde uma leve alteração nas condições iniciais do sistema poderá levar a um estado 
final completamente diferente daquele previsto por equações lineares.
1.4. Parâmetros dos sistemas
Os parâmetros de um sistema são entrada, saída, controle por feedback e uma 
restrição. Eles serão caracterizados por sua funcionalidade na operação do sistema, 
quais entidades, operações, relações e sua descrição objetiva esclarecer o que seja um 
sistema, como operam estes sistemas dentro das limitações funcionais que tenham sido 
estabelecidas.
A função de entrada é a primeira informação a ser processada, o ponto de partida 
do sistema. Os resultados de um processo são as saídas. Estas podem ser definidas 
como a finalidade para a qual se uniram objetos, atributos e relações do sistema. A 
eficácia de qualquer sistema de controle também depende da maneira como o feedback 
é fornecido. Feedback é o processo de avaliar, informar e reforçar ou corrigir o 
desempenho. Para ser eficaz, o feedback precisa ser rápido. O intervalo entre a 
observação do desempenho e a aplicação do reforço ou correção deve ser o menor 
possível. Um comportamento avaliado muito tempo depois do ocorrido já terá sido 
esquecido, neste caso a correção será ineficaz.
Entre as parâmetros de entrada e saída, estão os estados do sistema. Estado é 
definido com uma ou mais variáveis que estão entre os momentos tinicial e tfinal. Em um 
determinado instante, existe apenas um estado. Cada vez que há mudança em alguma 
variável o estado também se altera, quando um sistema possui mais de uma variável, 
elas podem ou não estar relacionadas umas com as outras.
Ao chegar a uma determinada posição, esta não será necessariamente seu estado 
final, pois a estabilidade de um estado está associada a fatores externos, por exemplo: 
um corpo permanecerá estático quando a resultante das forças que atuam nele se igualar 
a zero, então o estado do sistema estará em equilíbrio.
2. TGS em diferentes ramos de atuação
2.1. Sistemas de Informação
Para Alter(1996, p.61) “Um Sistema de Informação é um sistema que usa a 
Tecnologia da Informação para capturar, transmitir, armazenar, recuperar, manipular ou 
expor informações usadas em um ou mais processos de negócios”. Para Campbell 
(1997, p.47) “o propósito de um SI é a coleta e interpretação de dados para o tomador 
de decisão”. Fica claro, então, que os Sistemas de Informação são subsistemas de um 
sistema maior que é a empresa. Esta, por sua vez, é um subsistema de seu ambiente. 
Geralmente, um SI é composto de um subsistema social e um automatizado. O 
primeiro inclui as pessoas, processos, informações e documentos. O segundo abrange os 
meios automatizados, como máquinas, computadores e redes de comunicação que 
interligam os elementos do subsistema social. O SI é algo maior que um software, pois 
além de incluir o hardware e o software, também inclui os processos que são executados 
fora das máquinas.
Uma empresa é um sistema organizacional no qual os recursos são 
transformados por vários processos organizacionais em bens e serviços. Os SIs 
fornecem para o administrador informações (feedback) sobre as operações do 
sistema para sua direção e manutenção, enquanto ele interage com o seu ambiente.
Porém, para que o uso da TI apresente efetivo resultado, deve haver constante 
sinergia entre essa ferramenta e o as pessoas que a utilizam. De nada adiantam novos 
recursos tecnológicos se as pessoas dos diversos níveis gerenciais não estiverem 
comprometidos com os resultados almejados, familiarizados com o processo de 
mudança proposto e motivados para o uso da nova tecnologia.
É responsabilidade do analista de sistemas definir os objetivos do sistema que 
está desenvolvendo, isto inclui quais tipos de informação o sistema manipulará, os 
processos, pessoas e máquinas que serão utilizados, além de como será feita a interação 
entre o SI em desenvolvimento e os já existentes no meio.
2.2. Administração 
Uma empresa precisa de informações para executar suas atividades como, por 
exemplo, vendas, compras, produção. Assim como também precisa de informações para 
elaborar planos, avaliar resultados. À medida que as empresas crescem, elas têm 
necessidade de estruturar sistemas para produzir as informações requeridas de forma 
adequada, para fins operacionais e gerenciais.
Os sistemas de informações permitem a coleta dos dados, o armazenamento, o 
processamento e a disseminação das informações. Eles utilizam um banco de dados que 
deve agrupar os dados e informações, permitindo o atendimento das necessidades da 
empresa. Estes sistemas apóiam as funções operacionais, gerenciais e de tomada de 
decisão existentes na empresa. De acordo com Furlan (1991, p. 4), “os Sistemas de 
Informação podem auxiliar as empresas a aperfeiçoar os seus serviços e operações, a 
aumentar os seus lucros e crescimento e a melhorar a sua atuação no mercado”. É, 
também, “um conjunto de elementos interdependentes (subsistemas), logicamente 
associados, para que de sua interação sejam geradas informações necessárias à tomada 
de decisões.” (CAUTELA, POLLONI, 1991, p. 23)
Estes sistemas processam informações, produzindo também informações as 
quais abrangem desde os sistemas de informações operacionais, voltados para o 
processamento de transações, até sistemas de suporte a decisões, inclusive com recursos 
de inteligência artificial e tem como objetivo gerar informações para tomadas de 
decisão.
Um sistema de informações eficaz deve satisfazer os seguintes requisitos, conforme 
Vidal (1995):
• Produzir informações necessárias, confiáveis, em tempo hábil, atendendo aos 
requisitos operacionais e gerenciais de tomada de decisões.
• Assegurar o atendimento dos objetivos de maneira direta e eficiente.
• Integrar-se à estrutura da organização.
• Ter um fluxo de procedimentos (internos e externos ao processamento) integrado e 
rápido.
• Ter dispositivos de controle interno que garantam a confiabilidade das informações 
de saída e adequada proteção aos dados controlados pelo sistema.
• Ser simples, seguro e rápido em sua operação.
2.3. Educação
O sistema educacional atual é baseado na faixa etária e nas necessidades de 
desenvolvimento pessoal e social do aluno.
Segundo Ribeiro (1990), a sistema escolar é dividido nos seguintes subsistemas:
a. curricular e pedagógico: referente a planos de estudos, programa de ensino, 
métodos, organização pedagógica e avaliação do ensino-aprendizagem.
b. recursos humanos: designadamente pessoas e demais agentes educativos
c. recursos físicos: referentes à rede, instalações e equipamentos escolares
d. de administração, organização e gestão escolares
e. de apoio e complemento educativo: orientação educacional, saúde, apoios sócio-
educativos e serviços complementares. 
2.4. Geografia
No início do século XX, com o avanço do conhecimento científico, a geografia é 
fragmentada em duas: a Geografia Física e a Humana. Caberia à Geografia Física o 
estudo da natureza, porém sem influências sócio-econômicas. Entretanto, 
principalmente após à Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento tecnológico, 
político e econômico tornou impossível não haver interações entre as duas partes.
A organização do espaço é o objeto de estudo da geografia. Este espaço é 
constituído da união do geossistema natural com o sistema antrópico e as suas relações. 
Nessa perspectiva a TGS, através do modelo de análise sistêmico, propicia ao geógrafo 
apreender seu objeto de estudo. 
A análise dos diversos fenômenos da natureza de ordem econômica, ambiental, 
cultural, social e política deve estar focada nas suas inter-relações para o conhecimento 
da realidade de uma sociedade, poisos conhecimentos globais e históricos são 
importantes para a análise local de um local específico.
Para a perspectiva ambiental, os conceitos de ecossistema, da Ecologia, e 
geossistema, da Geografia, constituem derivações da influência da TGS, além de 
constituírem uma sólida estrutura conceitual para os estudos e modelos ambientais em 
geral.
2.5. Inteligência Artificial
Tem como objetivo projetar computadores com comportamentos humanos, isso 
se torna bastante complexo porque não podemos definir nossa própria inteligência ao 
ponto de construir uma máquina que faça algo similar.
Algumas vantagens do computador são: capacidade de armazenar muita 
informação; fazer cálculos complexos e resolvê-los com rapidez e precisão.
Existem diferentes tipos de Inteligência Artificial:
 a. Sistemas especialistas: são como os conceitos de heurística, que usamos 
quando temos que tomar decisões em situações que contêm várias saídas. Escolhemos a 
melhor solução para aquele momento, o que não significa que foi tomada a melhor 
decisão. O especialista deve ter como atributos: conhecimento do problema em questão, 
ter um caminho que seja capaz de chegar a uma solução, ter a teoria do assunto, 
relacionar o contexto com fatos passados e estabelecer prioridades.
 b. Robótica: são máquinas que possuem os sentidos de visão e tato, essas 
máquinas tendem a imitar nossa vida. Envolve mecânica, eletricidade, eletrônica e 
computação, totalizando um robô. A idéia de robótica teve início no século XX que se 
deu como objetivo principal o aumento da produtividade, em contrapartida a robótica 
acabou criando o desemprego estrutural que tem como conseqüência a troca do trabalho 
humano por máquinas.
 c. Linguagem natural: é algo que está sendo estudado ainda. Consiste em fazer o 
computador interagir com a nossa linguagem, fazer com que a máquina consiga analisar 
textos e formar frases escritas em algum idioma.
 d. Rede neural: trabalha semelhante ao nosso cérebro, inclusive no seu 
comportamento. As redes neurais possuem nós e múltiplos caminhos, cada unidade 
recebe e envia sinais simulando os neurônios humanos (recebendo e transmitindo 
informações).
 e. Realidade virtual: é a tentativa de aproximar o usuário e máquina e fazer com 
que esses cheguem mais perto possível da nossa realidade. São usados sensores para 
colocar o usuário em um ambiente virtual e de três dimensões realizados pelo 
computador, essa interação é feita em tempo real.
3. Conclusões
O uso da Teoria Geral dos Sistemas aplicada às áreas administrativas surge, 
principalmente, pela falta de integração das teorias clássicas até então utilizadas e pela 
inserção da Tecnologia da Informação nas empresas.
Estamos vivenciando a era da tecnologia, onde o sucesso é alcançado pela 
rapidez com que as informações são assimiladas. Os Sistemas de Informação devem 
atender todas as áreas da empresa, pois os históricos gerados pelos dados processados 
serão de vital importância para a tomada de decisão.
É notório que as informações compõem um dos maiores e mais valiosos bens 
das empresas. Podemos afirmar que uma empresa será mais dinâmica, agressiva e 
atuante do que outras na medida em que possua melhores sistemas de informações e, 
evidentemente, pessoal capacitado e motivado a utilizar estas informações para suas 
tomadas de decisão. 
As organizações administrativas são os exemplos mais claros de sistemas, mas 
não os únicos. Quaisquer fenômenos que tenham um objetivo comum são designados 
sistemas e podem fazer uso das diretrizes estabelecidas pela TGS. Na geografia o 
principal foco são as interações entre o homem e o meio ambiente. Em uma época onde 
os problemas ambientais não mais podem ser descartados, encontrar maneiras de 
diminuir o impacto das grandes cidades meio à natureza é essencial para a manutenção 
do ecossistema.
Quanto à educação ainda há de se encontrar uma nova maneira de avaliar o 
sistema ensino-aprendizagem dos alunos e formas mais eficazes de se repassar o 
conhecimento pelos professores. No Brasil, as crianças passam doze anos na escola e 
muito pouco apreendem neste tempo, não é a toa que temos um índice tão vergonhoso 
no ranking mundial de aprendizagem.
4. Referências
ALBANO, Claudio Sonaglio. Problemas e Ações na Adoção de Novas Tecnologias de 
Informação: Um estudo em Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul. 
GESID/PPGA/EA/UFRGS, Porto Alegre, 2001.
ALTER, S. Information Systems: a Management Perspective. Menlo Park, California: 
Benjamin Cummings, 2. ed., 1998.
ALVES, Flamarion Dutra; SILVEIRA, Vicente Celestino Pires. A metodologia 
sistêmica na geografia agrária: um estudo sobre a territorialização dos assentamentos 
rurais. Sociedade & Natureza, Uberlândia, 20 (1): 125-137, jun. 2008
 CAUTELA, Alciney L., POLLONI, Enrico Giulio F. Sistemas de informação na 
administração de empresas. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1991.
 FURLAN, José D. Como elaborar e implementar planejamento estratégico de sistemas 
de informação. São Paulo: Makron Books, 1991.
GATTI, Fábio Garcia. Administração e Caos: uma estreita relação.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru, Introdução à Administração, 2000, Editora Atlas
OPTNER, Stanford L. Análise de Sistemas Empresáriais, 1973, Livros Técnicos e 
Científicos Editora S.A.
RIBEIRO, Antônio Carrilho, Desenvolvimento Curricular, 1990, Lisboa, Texto Editora.
SILVA, José Manuel. Tecnologia Educativa, Teoria Geral dos Sistemas e Teoria da 
Comunicação:Uma simbiose perfeita. 20 de Janeiro de 2006
 VIDAL, Antônio Geraldo. Informática na pequena e média empresa. São Paulo: 
Pioneira, 1995.
VIEIRA, Eleonora Milano Falcão; SCHUELTER,Giovana; KERN,Vinícius Medina; 
ALVES João Bosco da Mota. A Teoria Geral de Sistemas, Gestão do Conhecimento e 
Educação a Distância: revisão e integração dos temas dentro das organizações. Revista 
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<pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_geral_de_sistemas> Acesso em: 27/08/2008
<atlas.ucpel.tche.br/~loh/apo-si1.htm#_Toc118552930> Acesso em: 27/08/2008
<linguistica.insite.com.br/nlp.phtml> Acesso em: 29/08/2008
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%20tgs%20aula%2012%20ia.doc> Acesso em: 12/09/2008
<www.facomp.edu.br> Acesso em 12/09/2008

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