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Uveítes
Trato Uveal:
Íris:
❖ É o "colorido" do olho;
❖ Controle da luminosidade;
❖ Atua na regulação da pressão
intraocular (relação com a câmara
anterior do olho);
❖ Inervação sensitiva.
Pupila:
❖ Avaliar formato, cor, margem.
❖ Leucocoria;
❖ Discoria.
Corpo ciliar:
❖ Acomodação visual;
❖ Atua na regulação de pressão
intraocular.
Coroide (túnica vascular):
❖ 70% da circulação ocular está na
coroide;
❖ Maiores capilares do organismo;
❖ Alto fluxo sanguíneo;
❖ Fóvea só é vascularizada pela
coroide;
❖ Nutrição (retina no ⅓ externo e
segmento anterior).
Classificação das Uveítes:
Anatômica:
❖ Uveíte anterior: inflamação na íris;
❖ Uveíte intermediária: inflamação
de corpo ciliar;
❖ Uveíte posterior: inflamação de
coroide;
❖ Uveíte difusa.
Aspecto clínico - reação inflamatória:
❖ Granulomatosas: reação
inflamatória mediada por
macrófagos, epitelióides;
❖ Não-granulomatosas.
Curso clínico:
❖ Agudas: em até 3 meses;
❖ Crônicas: + 3 meses.
Etiológica:
❖ Exógenas (Ex: tuberculose);
❖ Endógenas (Ex: lúpus).
Uveíte Anterior:
Inflamação pode ocorrer na íris e/ou
porção anterior do corpo ciliar (irites ou
iridocilite - associada a inflamação de
corpo ciliar);
Ocorrem de 21 a 26,7% de todas uveítes;
A maior parte tem causa inespecífica
(28,6%);
Casos de uveíte recorrente - pensar em
doenças reumatológicas;
Causas de uveíte refratárias ao tratamento
empírico;
Clínica - aguda:
❖ Baixa da acuidade visual;
❖ Dor;
❖ Fotofobia;
❖ Hiperemia;
❖ Flare;
❖ Células inflamatórias.
Clínica - crônica:
❖ Precipitados ceráticos;
❖ Sinéquias anterior e posterior;
❖ Catarata;
❖ Glaucoma.
Achados:
❖ Hiperemia límbica, hiperemia
peri-cerática ou injeção ciliar;
❖ Turvação visual - extravasamento
de proteínas (flare) / células
inflamatórias / citocinas o humor
aquoso da câmara anterior (sinal
de doença em atividade);
❖ Formação de grumos que se
aderem em estruturas adjacentes
como a córnea (precipitado
cerático);
❖ Esses grupos podem ainda obstruir
a região de drenagem do humor
aquoso no canal de Schlemm na
região trabeculada -> aumento da
pressão (fator de risco para
glaucoma);
❖ Hipópio: formação de nível pela
precipitação de material
inflamatório;
❖ Sinéquias posteriores (aderência
entre íris e cristalino) e anteriores
(aderências entre íris e região
trabeculada onde tem o canal de
Schlemm);
❖ Sinal clínico: discoria (formato
irregular da pupila);
❖ Gonioscopia: permite visualizar o
ângulo da câmara anterior por
meio de espelhinho;
❖ Heterocromia de íris.
Tratamento empírico:
❖ Midriáticos e cicloplégicos tópicos;
❖ Paralisam músculo ciliar;
❖ Evitam formação e tratam as
sinéquias.
❖ Corticoides.
❖ Diminuem a reação
inflamatória.
Uveíte Posterior:
Inflamações ocorrem na retina e coroide
com apresentação focal ou multifocal;
Representam 59% de todas uveítes;
Toxoplasmose (72,9%);
AIDS (5,7%);
Toxocaríase (2,6%).
Toxoplasmose:
Infecção causada pelo protozoário;
Acometimento ocular se dá
principalmente por via sanguínea (forma
livre ou em leucócitos circulantes);
Clínica:
❖ Baixa da acuidade visual;
❖ Iridociclite com precipitados
ceráticos;
❖ Vitreíte / moscas volantes;
❖ Foco exsudativo inflamatório
retiniano (branco-amarelado,
podendo vir com
hiperpigmentação associada);
❖ Vasculite;
❖ Palpilite.
Mecanismo:
❖ Perda de tecido nervoso (acomete
região retiniana de cones e
bastonetes) -> redução da
acuidade visual de forma
irreversível;
❖ Perda reversível da visão ->
inflamação do vítreo;
❖ Vasodilatação pelo processo
inflamatório -> extravasamento de
proteínas/células inflamatórias na
câmara anterior onde tem o
humor vítreo que passa a ficar
opaco -> paciente se queixa de
“moscas volantes”.
Exames complementares:
❖ Sorologia (Ac. anti-toxoplasmose
IgM/IgG);
❖ Mapeamento de retina;
❖ Retinografia e angiografia
fluoresceínica;
❖ USG ocular.
Tratamento:
❖ Não há como erradicar a infecção
(podem permanecer latentes);
❖ Tratar a infecção ativa evitando
danos e sequelas aos tecidos
oculares;
❖ Reduzir o processo inflamatório;
❖ Evitar a disseminação sistêmica a
partir do globo ocular em
imunossuprimidos;
❖ Tratamento oral (não dá pra fazer
tratamento tópico - não chega na
retina).
Tratamento específico:
❖ Mais comum: Pirimetamina +
Sulfadiazina (associação);
❖ Para alérgicos a sulfadiazina:
Clindamicina;
❖ Para gestantes: Espiramicina.
Terapia adjunta:
❖ No caso do tratamento com
Pirimetamina + Sulfadiazina
(associação): repor ácido folínico;
❖ Se tratar com clindamicina ou
espiramicina associar com
corticoide.

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