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2ANO MANUAL DO PROFESSOR Língua Portuguesa Ana Trinconi Terezinha Bertin Vera Marchezi Ensino Fundamental Anos Iniciais PNLD2023_FUND1_CPA_2ºANO_LP 7 17/08/21 14:11 PNLD2023_FUND1_CPA_2ºANO_LP 5 17/08/21 14:11 Língua Portuguesa Ensino Fundamental • Anos Iniciais Ana Trinconi Licenciada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) Licenciada em Pedagogia pela Unifai-SP Mestra em Letras pela USP Pós-graduada em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP Especialista em “Práticas da leitura na sociedade da informação” pelo Instituto de Estudos Avançados da USP Professora de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental nas redes particular, municipal e estadual de São Paulo Terezinha Bertin Licenciada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) Mestra em Ciências da Comunicação pela USP Pós-graduada em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Ex-professora de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental na rede municipal e de Ensino Médio na rede estadual de São Paulo Ex-professora universitária Assessora e palestrante em escolas das redes pública e particular, especialmente na área de Práticas e Metodologias para o Ensino de Língua Portuguesa Vera Marchezi Licenciada em Letras pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp-SP, campus Araraquara) Mestra em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) Pós-graduada em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP Professora de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental nas redes municipal e particular de São Paulo 1 edição, São Paulo, 2021 2ANO MANUAL DO PROFESSOR PNLD2023_FUND1_CPA_2ºANO_LP 8 17/08/21 14:11 Direção editorial: Lauri Cericato Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel Gestão de área: Alice Ribeiro Silvestre Coordenação de área: Rosangela Rago Edição: Alice Vasques de Camargo e Esther Herrera Levy Planejamento e controle de produção: Vilma Rossi e Camila Cunha Revisão: Mariana Braga de Milani (ger.), Alexandra Costa da Fonseca, Ana Maria Herrera, Ana Paula C. Malfa, Carlos Eduardo Sigrist, Flavia S. Vênezio, Gabriela M. Andrade, Heloísa Schiavo, Hires Heglan, Luciana B. Azevedo, Luís M. Boa Nova, Luiz Gustavo Bazana, Patricia Cordeiro, Patrícia Travanca, Sandra Fernandez, Sueli Bossi e Vanessa P. Santos Arte: Claudio Faustino (ger.), Erika Tiemi Yamauchi (coord.), Young Lee Kim (edição de arte), Texto e Forma (diagramação) Iconografia e tratamento de imagens: Roberto Silva (coord.), Douglas Cometti e Fernanda Gomes (pesquisa iconográfica), Emerson de Lima (tratamento de imagens) Licenciamento de conteúdos de terceiros: Fernanda Carvalho (coord.), Erika Ramires e Márcio Henrique (analistas adm.) Ilustrações: Alberto De Stefano, Camila de Godoy Teixeira, Dnepwu, Fabiana Faiallo, Ilustra Cartoon, Lelis, Lucas Reis Pereira e Silvana Rando Cartografia: Mouses Sagiorato Design: Tatiane Porusselli (proj. gráfico), Luis Vassallo (capa e Manual do Professor) Foto de capa: Addictive Creative/Shutterstock Todos os direitos reservados por Editora Ática S.A. Avenida Paulista, 901, 4o andar Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200 Tel.: 4003-3061 www.edocente.com.br atendimento@aticascipione.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua - CRB-8/7057 2021 Código da obra CL 720018 CAE 775423 (AL) / 775517 (PR) 1a edição 1a impressão De acordo com a BNCC. Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo. Impressão e acabamento 2 2APISPort_g23At_002_Iniciais_MPG.indd 2 8/16/21 5:12 PM Caro professor, Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento dos trabalhos em sala de aula, o Manual do Professor desta coleção apresenta: • os fundamentos teórico-metodológicos que nortearam a elaboração dos cinco volumes; • os fundamentos específicos para o processo de alfabetização proposto na coleção; • reflexões sobre avaliação, com ênfase nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1o a 5o anos); • a estrutura geral da proposta de trabalho da coleção; • quadro com plano de desenvolvimento anual; • referências bibliográficas comentadas, que serviram de apoio para a elaboração desta coleção. • reprodução das páginas do Livro do Estudante em tamanho reduzido, acompanhada de orientações específicas no Manual do Professor diagramadas em formato em U. Cada unidade do Livro do Estudante apresenta uma Introdução, em que são apresentados os objetivos pedagógicos a serem abordados, conteúdos, conceitos e atividades e como elas se relacionam com o objetivo e os pré-requisitos pedagógicos para sua realização. Cada unidade apresenta também uma Conclusão, voltada para a avaliação formativa e para o monitoramento da aprendizagem dos estudantes. Bom trabalho! As autoras A p re se n ta ç ã o 3 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 3 17/08/21 17:32 Sumário Orientações gerais Princípios gerais.......................................... 6 Fundamentos teórico-metodológicos .... 6 Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Política Nacional de Alfabetização (PNA) ............................................................. 6 Sequência didática.................................................. 7 Gêneros textuais e ensino: centralidade do ensino de Língua Portuguesa ...........................................................7 Ênfase nos gêneros literários ...................................................8 Alfabetização ........................................................... 8 Alfabetização e literacia ........................................................8 O sistema alfabético de escrita ........................................9 Traçado de letras .................................................................... 10 Práticas de linguagem e componentes essenciais para a alfabetização .......................... 11 Leitura e escuta de textos .................................................11 Fluência em leitura ................................................................13 Oralidade .....................................................................................13 Produção de escrita e de textos ................................... 14 Análise linguística/semiótica (alfabetização e ortografização) ........................................................................ 16 Interdisciplinaridade e intertextualidade ........ 16 Formação de atitudes e valores: temas contemporâneos ................................................... 17 Ludicidade .............................................................. 17 Avaliação ................................................................. 17 Avaliação diagnóstica ......................................................... 18 Avaliação processual/formativa .................................... 18 Avaliação de resultados ......................................................19 Autoavaliação............................................................................19 Portfólios ...........................................................................................19 Avaliação em Língua Portuguesa .................................19 Avaliação em fluência em leitura oral ............................20 Avaliação em leitura e compreensão de textos .......20 Avaliação em produção de textos ....................................21 Avaliação em análise linguística/semiótica (alfabetização e ortografização) .........................................21Avaliação e exames em larga escala .......................... 22 Atendimento/remediação de defasagens ............. 22 Estrutura geral da coleção ...................... 22 Organização dos volumes ................................... 22 Meu ponto de partida ........................................................ 22 Introdução ................................................................................. 23 Unidades ..................................................................................... 23 Seções das unidades ........................................................... 23 Aberturas de unidade do 1o ano – Para iniciar ..........23 Aberturas de unidade de 2o a 5o anos ............................23 Para iniciar (2o a 5o anos) ..........................................................23 Leitura e compreensão do texto/Interpretação do texto .....................................................................................................23 Hora de organizar o que estudamos ..............................24 Prática de oralidade ...................................................................24 Ampliação de leitura (interdisciplinaridade e intertextualidade) ........................................................................24 Produção textual ..........................................................................25 Conhecimentos linguísticos/semióticos (alfabetização e ortografização) .........................................25 Autoavaliação.................................................................................26 Uso de dicionário impresso e digital e enciclopédia ..................................................................................26 Projeto de leitura: projeto de trabalho ...........................26 Meu ponto de chegada ...........................................................26 Plano de desenvolvimento para o ano letivo ........................................................... 26 Referências bibliográficas comentadas ............................................... 37 4 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 4 17/08/21 17:32 Orientacões Específicas Meu ponto de partida ........ ......................48 Introdução: Ler e escrever é sempre um presente! ................................................................. 52 Introdução das unidades .............................................60 Introdução da unidade 1 ..................................... 61 Unidade 1: Poema ................................................................ .62 Conclusão da unidade 1 .................................. 84 Introdução da unidade 2 ................................. 85 Unidade 2: Lenga-lenga ...................................................86 Conclusão da unidade 2 ....................................106 Introdução da unidade 3 ................................... 107 Unidade 3: História em quadrinhos .........................108 Conclusão da unidade 3..................................... 132 Introdução da unidade 4 ................................... 133 Unidade 4: Relato pessoal .............................................134 Conclusão da unidade 4 .................................... 154 Introdução da unidade 5 ................................... 155 Unidade 5: Verbete e curiosidade ............................156 Conclusão da unidade 5 .................................... 178 Introdução da unidade 6 ................................... 179 Unidade 6: Fábula ................................................................180 Conclusão da unidade 6 ....................................204 Introdução da unidade 7 ...................................205 Unidade 7: Relato de experiência ............................. 206 Conclusão da unidade 7 ....................................228 Introdução da unidade 8 ...................................229 Unidade 8: Poema .............................................................. 230 Conclusão da unidade 8 ....................................252 Introdução da unidade 9 ...................................253 Unidade 9: Carta pessoal ............................................... 254 Conclusão da unidade 9 ................................................272 Introdução da unidade 10 ..............................................273 Unidade 10: Letra de canção ........................................274 Conclusão da unidade 10 ..................................294 Introdução da unidade 11 .................................295 Unidade 11: Notícia ............................................................ 296 Conclusão da unidade 11 .................................. 312 Introdução da unidade 12 ................................. 313 Unidade 12: Gráfico informativo .................................314 Conclusão da unidade 12 .................................. 332 Conclusão do volume ......................................... 333 Tramas e traçados ............................................................... 334 Aí vem .........................................................................................338 Projeto de leitura ................................................................. 344 Meu ponto de chegada ...................................................353 Referências bibliográficas comentadas ..................357 Recorte .......................................................................................359 5 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 5 17/08/21 17:32 Princípios gerais Nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1o a 5o anos), o estudo/ ensino da Língua Portuguesa, dentre outros componentes e outras áreas do conhecimento, assume papel importante ao empenhar-se para ampliar, consolidar e aprimorar os processos de alfabetização, de leitura e de escrita, fortalecendo o desenvolvimento da literacia. O estudo/ensino da Língua Portuguesa constitui um dos ins- trumentos essenciais para a mobilização das habilidades e com- petências necessárias para o desenvolvimento pessoal, social e cognitivo do indivíduo na sociedade contemporânea, pois con- tribui para mais autonomia da pessoa em relação à apropriação de saberes organizados na e pela língua e, consequentemente, oferece a ela mais condições de apropriação do conhecimento organizado. A formação do leitor proficiente e do usuário Orientações gerais competente da língua em diversas situações de comunicação – orais ou escritas – é especificamente uma das condições para essa apropriação de saberes. Deve-se levar em conta as demandas crescentes das sociedades, contextualizadas em ambientes que empregam, cada vez mais, tecnologias e linguagens diversificadas e multissemióticas (verbais e não verbais), que apontam para a necessidade de uma formação consistente da criança em relação ao domínio de novas formas de acesso ao conhecimento. A seguir, apresentam-se os fundamentos teórico-metodológicos sobre os quais se baseiam as propostas de práticas pedagógicas. O objetivo é auxiliar o professor na tarefa de formar leitores e escrito- res fluentes e competentes em língua portuguesa. Fundamentos teórico-metodológicos Esta coleção foi elaborada para atender ao desafio de formação de leitores e produtores de texto proficientes. Dentre outros aspec- tos da obra, destacam-se atividades para o desenvolvimento de processos que sistematizem essa formação, enfatizados tanto pela Base Comum Curricular (BNCC) como pela Política Nacional de Al- fabetização (PNA). • Ênfase na alfabetização inicial, com foco no desenvolvimen- to e na apropriação sistemática do sistema de escrita, com base em princípios teóricos e, inclusive, em evidências cientí- ficas publicadas em documentos recentes. • Propostas para que os estudantes desenvolvam habilidades de leitura fluente, escrita, escuta e fala em diversas situações de comunicação. • Proposta didático-pedagógica que permita interfaces com diferentes linguagens (verbal, visual, corporal, midiática,artís- tica, etc.), por meio de práticas que envolvam textos multis- semióticos e multimidiáticos – colaborando para os multiletramentos –, tendo em vista as transformações dessas práticas ocorridas em função das novas tecnologias de comu- nicação e informação. • Valorização da literatura, possibilitando aos estudantes que leiam, conheçam e apreciem diferentes textos literários, de modo a desenvolver a sensibilidade estética e o senso crítico e a ampliar seu universo cultural. • Estabelecimento de relações com outras áreas e componen- tes do saber (interdisciplinaridade) e diversas facetas do universo cultural. Para alcançar esses propósitos, a coleção enfatiza a realização de atividades em torno de gêneros textuais diversificados – textos de circulação social real –, pontos de partida para o desenvolvimen- to de práticas de leitura/escuta, produção de textos, alfabetização, análise linguística e semiótica e oralidade. [...] Os conhecimentos sobre os gêneros, sobre os textos, sobre a língua, sobre a norma-padrão, sobre as diferentes linguagens (semioses) devem ser mobiliza- dos em favor do desenvolvimento das capacidades de leitura, produção e tratamento das linguagens, que, por sua vez, devem estar a serviço da ampliação das possibilidades de participação em práticas de diferen- tes esferas/campos de atividades humanas. Ao componente Língua Portuguesa cabe, en- tão, proporcionar aos estudantes experiências que contribuam para a ampliação dos letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e crítica nas diversas práticas sociais permeadas/ constituídas pela oralidade, pela escrita e por ou- tras linguagens. Base Nacional Comum Curricular (BNCC), 2018. p. 67-68, grifo do autor. Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Política Nacional de Alfabetização (PNA) Esta coleção de Língua Portuguesa alinha-se à proposta de desen- volvimento de competências, habilidades, práticas de linguagem e objetos de conhecimento expressos nos textos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e aos princípios e às orientações da Polí- tica Nacional de Alfabetização (PNA), que detalha aspectos funda- mentais para o desenvolvimento dos processos de alfabetização inicial. 6 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 6 17/08/21 17:32 Há uma importante complementaridade entre os dois documentos, como poderá ser visto ao longo desta coleção. Deve ser salientado o desafio nacional em torno da alfabetização plena dos estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental, também um dos focos desta obra, motivo pelo qual será dado um destaque inicial a ela. Além disso, como a organização da coleção é feita também com base nos campos de atuação e nas práticas de linguagem da BNCC em consonância com os seis componentes essenciais para a alfabetização estabelecidos pela PNA (consciência fonêmica, instrução fônica sis- temática, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita), haverá a seguir um desenvolvimento específico para abranger todos esses aspectos. Nesta coleção, essas práticas são encaminhadas em consonância com as práticas de linguagem, especialmente as voltadas para a alfabetização inicial, pois constituem instrumento importante para o desenvolvimento dos processos de apropriação do sistema de escrita. Essas práticas estão também em sintonia com os eventos de letramento destacados na BNCC (p. 89). Sequência didática Um dos princípios norteadores do projeto didático que estrutu- rou esta obra partiu da concepção de organização por meio de sequências didáticas,1 que propõem um percurso para cada uni- dade, que, por sua vez, deve estar subordinado ao desenvolvimen- to sequencial do volume. Em cada unidade, a sequência didática é estruturada em torno de um gênero textual principal (texto), que atua como eixo organizador da sequência de conteúdos de leitura e interpretação, da produção de textos, das reflexões e estudos sobre a língua, bem como de estímulo de temas para conversas, debates e outras práticas de oralidade. As sequên- cias didáticas contribuem para garantir uma gradação por meio da progressão em espiral dos conteúdos no decorrer da coleção. Essa progressão implica que conceitos e conteúdos sejam retomados sempre que necessário para consolidar conhecimentos e/ou atender a possíveis necessidades de remediação de defasagens dos estudantes. Gêneros textuais e ensino: centralidade do ensino de Língua Portuguesa A BNCC ressalta: [...] a centralidade do texto como unidade de trabalho e as perspectivas enunciativo-discursivas na abordagem, de forma a sempre relacionar os 1. Sequências didáticas são “um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Devem ser organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos; elas envolvem atividades de aprendizagem e de avaliação.” AMARAL, Heloísa. Sequência didática e ensino de gêneros textuais. Escrevendo o Futuro. Disponível em: https://tedit.net/IeiehI. Acesso em: 28 jul. 2021. 2. “Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/ gênero textual.” Competências Específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental, item 5. BNCC, p. 87 (grifo nosso). 3. “A utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana. O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma dessas esferas, não só por seu conteúdo (temático) e por seu estilo verbal, ou seja, pela seleção operada nos recursos da língua – recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais –, mas também, e sobretudo, por sua construção composicional. Esses três elementos (conteúdo temático, estilo e construção composicional) fundem-se indissoluvelmente no todo do enunciado, e todos eles são marcados pela especificidade de uma esfera de comunicação. Qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso.” BAKHTIN, 1997, p. 279 (grifo nosso). 4. “Quando um gênero textual entra na escola, produz-se um desdobramento: ele passa a ser, ao mesmo tempo, um instrumento de comunicação e um objeto de aprendizagem. [...] Desse ponto de vista, os gêneros escolares podem ser considerados variantes dos gêneros de referência, que visam ser acessíveis ao aluno. De fato, a iniciação aos gêneros textuais complexos, como os gêneros orais públicos, não pode ser feita sem que se levem em conta as possibilidades dos aprendizes. [...] ele [o gênero] não é mais o mesmo, pois corresponde a um outro contexto comunicativo; somente ficcionalmente ele continua o mesmo, por assim dizer, sendo a escola, de um certo ponto de vista, um lugar onde se finge, o que é, aliás, uma eficiente maneira de aprender. Para controlarmos o melhor possível essa transformação necessária do gênero quando este se torna objeto a ser ensinado, dele construímos um modelo didático que evidencia suas dimensões ensináveis.” SCHNEUWLY; DOLZ et al., 2004, p. 179-180 (grifo nosso). textos a seus contextos de produção e o desen- volvimento de habilidades ao uso significativo da linguagem em atividades de leitura, escuta e pro- dução de textos em várias mídias e semioses. BNCC, p. 67. Ao ganhar centralidade no desenvolvimento das práticas de estudo/ensino em Língua Portuguesa, o texto/gênero textual pre- cisa ser compreendido na relação com os campos de atuação e situações comunicativas2 – vida pública; vida cotidiana; práticas de estudo e pesquisa; artístico-literário – que os contextualizam. Esses campos de atuação são apresentados na BNCC como uma categoria organizadora do currículo que se articula com as práticas. As práticas delinguagem, em Língua Portuguesa, se organizam pelos campos de atuação (BNCC, p.84). O estudo dos gêneros textuais (ou gêneros do discurso)3 pas- sa necessariamente por um processo de didatização por meio do qual o estudante precisa organizar, paulatinamente, um conhecimen- to sobre a estrutura e os elementos que constituem os gêneros.4 Esse conhecimento será essencial para o melhor desenvolvimento de uma leitura fluente e compreensiva e de uma produção escrita mais competente. Observe esses elementos didatizados no esquema: Gêneros do discurso Esfera da circulação social: campos de atuação Vida pública e profissional Vida cotidiana Jornalístico- -midiático Esfera da comunicação Público-alvo Contexto Intenção/ finalidade Conteúdo temático/assunto Escolhas de linguagem Construção composicional Recursos estilísticos Esfera do enunciado (texto) Circunstância comunicativa Artístico-literário 7 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 7 17/08/21 17:32 Cada um dos itens no esquema é objeto de reflexão e estudo por meio de propostas de atividades e das práticas de linguagem: leitura/ escuta, produção de textos, oralidade e análise linguística e semiótica (ortografização e alfabetização inicial). A seleção de textos/gêneros textuais na coleção foi pautada principalmente pela forma de agrupar os gêneros em função de capacidades envolvidas nas práticas de uso da linguagem, sugeridas por Schneuwly, Dolz e colaboradores, com inserções e adaptações feitas pelos tradutores do livro para língua portuguesa. A seguir, o quadro com uma proposta de distribuição dos gêneros textuais por domínios sociais de comunicação: Domínios sociais de comunicação/ Aspectos tipológicos/Capacidades de linguagem dominantes Exemplos de gêneros orais e escritos Cultura literária ficcional Narrar Mimeses de ação por meio da criação da intriga no domínio do verossímil Conto maravilhoso, conto de fadas, fábula, lenda, narrativa de aventura, narrativa de ficção científica, narrativa de enigma, narrativa mítica, esquete, biografia romanceada, romance, novela, crônica literária, adivinha, piada... Documentação e memorização das ações humanas Relatar Representação pelo discurso das experiências vividas, situadas no tempo Relato de experiência vivida, relato de viagem, diário íntimo, testemunho, caso, autobiografia, curriculum vitae, notícia, reportagem, crônica social, crônica esportiva, relato histórico, ensaio, biografia... Discussão de problemas sociais controversos Argumentar Sustentação, refutação, negociação de tomadas de posição Textos de opinião, diálogo argumentativo, carta do leitor, deliberação formal, debate regrado, assembleia, discurso, resenha crítica, artigos de opinião, editorial... Transmissão e construção de saberes Expor Apresentação textual de diferentes formas de saberes Texto expositivo (em livro didático), exposição oral, seminário, conferência, comunicação oral, palestra, entrevista com especialista, verbete, tomada de notas, resumo de textos expositivos, relatório científico (oral ou escrito)... Instruir e prescrever Descrever ações Regulação mútua de comportamentos Instruções, receita, regulamento, regras de jogo, comandos diversos, textos prescritivos... SCHNEUWLY; DOLZ et al., 2004. Em função da circulação social e dos campos de atuação é mais facilmente visualizável o que é proposto pela BNCC (EF15LP01), que contribui para o desenvolvimento das competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental – Itens 1 e 2 (BNCC, p. 65) e as competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental – Itens 1 e 2 (BNCC, p. 87). O estudo de gêneros textuais permite também o exercício sobre o que deve ser procurado em um texto, o que implica tanto a mobi- lização de conhecimentos anteriores como a atitude de antecipações significativas para a leitura. Por exemplo, se o leitor sabe o que é um poema, terá mais facilidade para perceber escolhas próprias desse gênero (sonoridades, rimas, ritmos, jogos de palavras); se conhece a organização geral de uma notícia, terá mais possibilidades de buscar e identificar elementos fundamentais para compreensão desse gê- nero, por exemplo: que fato ocorreu, quem participou do fato, quan- do, onde, por que motivo ocorreu o fato veiculado. O estudo da língua baseado nos gêneros discursivos contribui para situar e contextualizar os aspectos linguísticos a serem anali- sados, pois os vincula às escolhas de linguagem realizadas pelo autor na consecução de suas intenções. O estudo linguístico-gra- matical ganha sentido, pois não é uma reflexão apenas para domí- nio de normas, como também para o domínio das possibilidades de escolha de linguagem adequadas aos propósitos do usuário da língua em cada situação comunicativa em que ele se encontra. Ênfase nos gêneros literários A formação do leitor de textos literários é enfatizada nesta co- leção por meio de um número significativo de textos dessa 5. “[...] a leitura literária também é fundamental. É à literatura, como linguagem e como instituição, que se confiam os diferentes imaginários, as diferentes sensibilidades, valores e comportamentos através dos quais uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus impasses, seus desejos, suas utopias. Por isso a literatura é importante no currículo escolar: o cidadão, para exercer plenamente sua cidadania, precisa apossar-se da linguagem literária, alfabetizar- se nela, tornar-se seu usuário competente, mesmo que nunca vá escrever um livro: mas porque precisa ler muitos.” LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 4. ed. São Paulo: Ática, 1999. p. 105-106. (grifo nosso). natureza: poemas, contos, letras de canção, histórias em quadri- nhos, etc. Além de enriquecer sobremaneira a compreensão e a apro- priação de recursos linguísticos e estilísticos, o estudo e a inter- pretação dos textos literários contribuem para o processo de ensino-aprendizagem no que se refere ao estímulo à sensibili- dade, à afetividade e ao autoconhecimento do estudante. Torna o estudo mais significativo, desenvolve a fruição e o senso es- téticos e enriquece relações de pensamento e imaginação. O gênero literário também deve ser valorizado como manifes- tação artístico-cultural (BNCC, competência geral n. 9). A leitura literária justifica-se também pelo fato de os textos des- sa natureza favorecerem a inferência, a percepção de subentendidos, a compreensão e a interpretação da linguagem figurada, metafóri- ca, dos jogos de palavras e das escolhas de linguagens estéticas mais comuns nos textos literários.5 Alfabetização Alfabetização e literacia Nesta coleção, o desenvolvimento de práticas de alfabetização merece especial atenção, considerando-se que tanto a BNCC como a PNA enfatizam que esse é um dos focos principais das ações pe- dagógicas do ensino da Língua Portuguesa nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, 8 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 8 17/08/21 17:32 a fim de garantir amplas oportunidades para que os estudantes se apropriem do sistema de escrita alfabé- tica de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvi- mento em práticas diversificadas de letramentos. BNCC, p. 59. Além disso, sabe-se que a apropriação plena do sistema de es- crita poderá determinar maior ou menor grau de sucesso do estu- dante em sua vida escolar – pois é uma das condições de desenvolvimento em todas as áreas de estudo – e, consequente- mente, tem forte influência em futuros desenvolvimentos pessoais dos estudantes na sociedade contemporânea. Nos processos de alfabetização inicial, destacam-se o conheci- mento do alfabeto e a mecânica da escrita/leitura: [...] processos que visam a que alguém (se) tor- ne alfabetizado, ou seja, consiga “codificar e de- codificar” os sons da língua (fonemas) em material gráfico (grafemas ou letras), oque envolve o de- senvolvimento de uma consciência fonológica (dos fonemas do português do Brasil e de sua organi- zação em segmentos sonoros maiores como sílabas e palavras) e o conhecimento do alfabeto do por- tuguês do Brasil em seus vários formatos (letras imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas), além do estabelecimento de relações grafofônicas entre esses dois sistemas de materialização da língua. BNCC, p. 89-90. Esse princípio é reiterado pela PNA, que chama a atenção para a necessidade de desenvolvimento da consciência fonêmica e da instrução fônica sistemática (PNA, p. 33). Nesta coleção, o foco sobre esses conteúdos está presente em atividades voltadas espe- cificamente para esse fim, que são mais intensas nos volumes iniciais (1o a 3o anos), mas retomadas sistematicamente para consolidação também nos volumes de 4o e 5o anos. A PNA destaca, no processo de alfabetização, o papel fundamen- tal das práticas de literacia: Literacia é o conjunto de conhecimentos, habi- lidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, bem como sua prática produtiva. PNA. p. 21. 6. “As habilidades metalinguísticas que parecem mais associadas à leitura e à escrita são a consciência fonológica e a consciência morfológica. Consciência fonológica é a habilidade de refletir sobre os sons da fala. Por exemplo, mesmo antes de ser alfabetizado, o aluno pode brincar com rimas, sílabas ou fonemas (esse último mais após a aprendizagem da leitura), saber as palavras que começam ou terminam da mesma forma, descobrir como ficam as palavras sem uma parte, etc. Assim, ao ser exposto ao ensino formal da leitura, esse jogo de recombinação faria mais sentido, e a criança pode perceber que ler não é memorização (apesar da memória fazer parte do processo). A consciência morfológica diz respeito à habilidade de refletir e manipular morfemas, que são as menores unidades de sentido de uma língua. Isso possibilita ao estudante usar esse conhecimento na estruturação e reconhecimento das palavras”. RENABE, p. 175-176. 7. “Gostaríamos que os alunos chegassem a dominar a escrita para resolver questões práticas, ter acesso à informação e às formas superiores de pensamento e desfrutar da literatura. Além dos usos sociais da escrita, os alunos deveriam chegar a dominar os usos sociais das distintas formas notacionais que se utilizam em nossa sociedade: gráficos, esquemas e ícones convencionais. As duas tendências concorrentes na comunicação visual, a iconização crescente e a tendência à esquematização obrigam a ampliar os conteúdos de alfabetização.” TEBEROSKY, A.; TOLCHINSKY, L. (Org.) Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica, ortográfica, textual e matemática. Trad. de Stela Oliveira. São Paulo: Ática, 1996. p. 7-8 (grifo nosso). 8. “O desenvolvimento da consciência fonológica parece estar relacionado ao próprio desenvolvimento simbólico da criança, no sentido de ela vir a atentar para o aspecto sonoro das palavras (significante) em detrimento de seu aspecto semântico (significado). [...] A noção de recorte ou de segmentação (analisar a fala) é fundamental na aquisição do sistema alfabético de escrita. É preciso fazer com que a criança se dê conta de que aquilo que ela percebe como um todo na língua oral, um ‘bololô’, vai ser dividido em unidades menores (em palavras, sílabas, fonemas). [...] As sílabas são unidades naturalmente isoláveis no contínuo da fala. Esse parece ser o fator responsável pela elaboração de uma hipótese silábica anterior à hipótese alfabética no processo de aquisição da língua escrita. [...]”. MACIEL; BAPTISTA; MONTEIRO (Org.). A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos. 1. ed. Brasília, DF: MEC, Secretaria de Educação Básica, 2009. p. 60-62 (grifo nosso). Na PNA, as práticas de literacia são consideradas em consonância com as práticas de linguagem voltadas para a alfabetização inicial, pois constituem instrumento importante para o desenvolvimento dos processos de apropriação do sistema de escrita. Essas práticas estão em sintonia com os eventos de letramento destacados na BNCC (p. 89). Dada a importância do processo de alfabetização inicial – com ênfase nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental –, esse tó- pico ganha destaque em relação às demais práticas de linguagem, pois constitui-se em suporte para as demais práticas ao ampliar e consolidar o processo de apropriação do sistema de escrita – es- sencial para o desenvolvimento do estudante. [...] no eixo Análise Linguística/Semiótica, sistematiza-se a alfabetização, particularmente nos dois primeiros anos, e desenvolvem-se, ao longo dos três anos seguintes, a observação das regula- ridades e análise do funcionamento da língua e de outras linguagens e seus efeitos nos discursos [...]. BNCC, p. 89. Segundo a PNA, há evidências científicas que apontam o desen- volvimento da consciência fonológica (habilidade de refletir sobre os sons da fala) como um dos componentes essenciais para que o estudante se aproprie do sistema de escrita (PNA, p. 32-33).6 O sistema alfabético de escrita Conhecer as características do nosso sistema de escrita – alfa- bético – direciona o ensino para determinadas formas de aprendi- zagem: necessariamente ter o alfabeto como referência para a escrita, compreender a relação som-letra na formação das palavras e a função de algumas notações, etc. Se o nosso sistema fosse ideo- gráfico, como é o chinês, seriam esperados outros tipos de capaci- dade e habilidade. Além da característica alfabética de nossa língua, os estudantes têm ainda de adquirir noções claras sobre as formas notacionais7 e as relações de interdependência morfológica e sintática (morfos- sintaxe) nos enunciados. Há profunda relação de interdependência entre a fala e a escrita no sistema da Língua Portuguesa. Na alfabetização as relações entre sons e letras (fonemas e grafemas) representam um momento de percepção fundamental para que o estudante compreenda parte das relações entre o que se fala e o que se escreve. É parte do de- senvolvimento da consciência fonológica.8 9 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 9 17/08/21 17:32 Identificar a aproximação ou distinção entre a língua falada e a língua escrita é essencial para que a criança desenvolva outras per- cepções, como a aquisição da consciência fonológica: equivalências fonemas-grafemas ou, mais simplesmente, sons-letras e reconhe- cimento de palavras escritas. [...] dois fatores parecem ser importantes para as crianças que aprendem a ler em ortografias alfabéticas: exposição suficiente à instrução explícita em consciên- cia fonológica e codificação alfabética com o objetivo de engendrar uma firme compreensão do princípio alfabético; e o uso de processos indutivos/construtivos necessários para o desenvolvimento do conhecimento implícito acerca dos padrões de relação letra-som. TUNMER, William E. In: MALUF; CARDOSO-MARTINS, 2013, p. 135. Assim, a compreensão e a apropriação do sistema alfabético devem ser objeto de ações planejadas e intencionais na escola, mediadas pelo professor, inclusive para que sejam percebidas as dificuldades apresentadas pelos estudantes no decorrer do proces- so e que possam ser objeto de atividades para atendimento às defasagens de aprendizagem. Nesta coleção, a proposta de alfabetização inicial é organizada com a finalidade de instrumentalizar o professor para que as ações sejam planejadas e sistemáticas, e não meramente intuitivas. Principalmente nos dois primeiros volumes da coleção, o de- senvolvimento da consciência fonológica e o desenvolvimento da escrita têm aspectos de sistematização que contribuem para a intencionalidade e a consciência sobre o processo por parte do estudante. É nesse sentido que algumas práticas são reiteradas, especialmente na seção Palavras em jogo, cuja finalidade prin- cipal é que o estudante se aproprie do sistema alfabético. Nessa sistematização são apresentados ao estudante momentos de aná- lise sobre a relaçãografema-fonema (letra-som), a configuração das sílabas, a organização de palavras, a comutação de letras e sons para percepção de unidades de sentido, além de atividades orais diversificadas para distinção de sons, configurações silábicas, relações entre a língua falada e a língua escrita. Essa seção – Palavras em jogo – acompanhará o estudante ao longo dos cinco volumes para estimular a apropriação tanto do sistema alfabético da escrita como das convenções ortográficas que devem suceder o estudo da base alfabética. Traçado de letras Considera-se como parte da apropriação do sistema alfabético o domínio sobre as formas de representação da escrita. Assim, faz- -se necessário que o estudante identifique e concretize os traçados das letras – de imprensa e cursiva, maiúscula e minúscula – como parte do processo de alfabetização. O traçado das letras é fruto de convenções da escrita. Conhecer as di- versas convenções da escrita que circulam na sociedade é parte dos obje- tivos que visam levar o estudante a se apropriar do sistema de escrita da língua portuguesa. É importante ressaltar que o domínio do traçado das letras é um instrumento, entre outros, que auxiliará na aquisição de uma escrita mais autônoma, isto é, da capacidade de escrever sem a intervenção de um mediador. Traçar letras – em qualquer formato – é fruto do 9. CAGLIARI, 1989, p. 98, 116. domínio de técnicas, as quais necessitarão da mediação do professor para que o estudante consiga identificar vários formatos de letra que circulam na sociedade, traçar letras de acordo com convenções do sistema de escrita da Língua Portuguesa, dominar o sentido da escrita em nossa língua, dar legibilidade ao que escreve, aumentar gradativa- mente a rapidez na escrita, etc. É importante ressaltar que essas habili- dades são resultado da apropriação de um conjunto de “técnicas” que se concretizam por meio de habilidades para grafar: movimentos, preensão do lápis ou caneta, pressão sobre o lugar em que se escreve, postura corporal... Assim sendo, tais habilidades devem ser ensinadas e exercitadas por meio da mediação do professor, e não de forma in- tuitiva ou espontânea. O professor, nesse processo, atuará como mo- delo (por exemplo, ao atuar como escriba dos estudantes que ainda não sabem grafar as letras), assumindo uma função essencial de con- duzir a observação e os exercícios no sentido de o estudante se apro- priar da “gestualidade” para traçar letra. A apropriação dessas técnicas pode demandar que os estudan- tes dos anos iniciais do Ensino Fundamental tenham de ser orien- tados em aspectos, muitas vezes, desconsiderados no dia a dia da sala de aula, tais como: • forma de pegar o lápis ou a caneta; • utilização dos materiais de escrita (lápis – de escrever ou de pintar –, caneta), borracha, régua; • modo de folhear páginas do caderno e utilizar os espaços da folha de papel; • modo de escrever com pauta ou sem pauta; • modo de sentar-se para ter mais conforto durante a escrita; • modo de posicionar o caderno para facilitar os movimentos; • por vezes, modo de organizar o material no espaço que tem para escrever. Além disso, para a realização dos movimentos adequados ao traçado correto das letras, especialmente as letras cursivas em língua portuguesa, o movimento da esquerda para a direita e de cima para baixo é condição do sistema e não simplesmente uma esco- lha. É, portanto, um conteúdo a ser aprendido.9 Constitui conteúdo de ensino que, como outros, deve ser objeto de planejamento e desenvolvimento em progressão. São habilidades que, se bem de- senvolvidas, mediadas e orientadas, vão se tornar um suporte im- portante para apropriação do sistema de escrita. Nesta coleção, foi feita uma diferença de abordagem entre o 1o ano e o 2o ano. No 1o ano, são apresentados os vários formatos de letras (maiús- culas, minúsculas, de imprensa ou cursiva) e oportunidades para o exercício do traçado das letras. Assim, os estudantes deverão iden- tificar e distinguir os formatos, mas a maior sistematização incidirá, nesse primeiro momento, sobre a letra de imprensa maiúscula, considerando-se que parte dos estudantes pode não ter tido o exercício prévio necessário para realizar os vários formatos e que esse formato de letra oferece menos dificuldade para aqueles que estejam iniciando a representação escrita. Há grande foco na escri- ta de nomes – do próprio estudante e de outros nomes próprios – para reiterar o alfabeto e de palavras com sílabas simples estuda- das na unidade e colocadas de modo lúdico. Propõe-se que a pauta em que o estudante escreverá siga o tamanho que hoje está no livro, pois se considera que ele precisa soltar os movimentos com mais amplitude, não devendo limitá-los a linhas estreitas. Isso acontecerá também na proposta do 2o ano. 10 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 10 17/08/21 17:32 No 2o ano, o exercício de sistematização deverá progredir grada- tivamente para o traçado da letra cursiva – maiúscula e minúscula –, iniciando com palavras, passando por pequenas frases e, finalmen- te, escrevendo pequenos trechos de texto, com palavras simples. É importante ressaltar que cabe ao professor, se achar conve- niente, antecipar a sistematização dos diversos formatos de letras. Para isso, devem ser observadas as condições dos estudantes que, inclusive, podem estar em estágios distintos de desenvolvimento, apresentando diferenças de conhecimentos prévios e de experiên- cias de escrita. Assim, a definição do momento para iniciar a siste- matização do traçado das letras é uma decisão do professor e/ou do Projeto Pedagógico da escola, resguardando-se o desenvolvi- mento individual dos estudantes. Outro desafio é tornar significativo esse aprendizado, tanto de técnicas específicas como de convenções. Esta coleção dá especial atenção ao desenvolvimento das habilidades necessárias para o do- mínio dos traçados em atividades sistemáticas também desenvolvidas na seção Palavras em jogo, nos dois primeiros volumes, com exer- cícios em que o traçado é encaminhado a partir de trovinhas rimadas e brincadeiras, para que a atividade seja mais lúdica e significativa. Sugere-se que a iniciação dos estudantes, especialmente daqueles que não apresentam conhecimentos prévios para traçar, seja realiza- da de forma lúdica – por exemplo, com traçados feitos no ar, em caixinhas de areia, na lousa e até no chão –, sempre com a orientação de fazer movimentos amplos, da esquerda para a direita e de cima para baixo. Outra sugestão é pedir aos estudantes que façam movi- mentos de forma ritmada com palmas ou música, traçando brinca- deiras em folhas sem pauta, inicialmente, e depois com pautas, sempre lembrando que as pautas não devem ser estreitas, pois, de início, muitos estudantes apresentam insegurança de movimentos se muito limitados por linhas estreitas. Paralelamente, tendo em vista a formação plena do estudante para que se torne um usuário competente da língua, a coleção propõe a organização das unidades de estudo em torno de gê- neros textuais reais desde o 1o ano; assim, o processo de alfabe- tização inicial pode tornar-se mais significativo e contextualizado em situações reais de uso da língua, tendo textos como centro das unidades de ensino. Esse processo da alfabetização inicial não impede que, desde o 1o ano, e ao longo da coleção, o estudante tenha a possibilidade de refletir sobre relações morfossintáticas e estilísticas, mesmo que inicialmente apenas de forma oral. Magda Soares. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo: Contexto, 2016. A autora, em perspectiva histórica, apresenta e discute os vários métodos para o ensino da escrita em diferentes contextos. Leitura complementar Práticas de linguagem e componentes essenciais para a alfabetização Leitura e escuta de textos A leitura e a escuta de textos é uma das práticas de linguagem destacadas pela BNCC. 10. “Se considerarmos que as estratégias de leitura são procedimentos de ordem elevada que envolvemo cognitivo e o metacognitivo no ensino, elas não podem ser tratadas como técnicas precisas, receitas infalíveis ou habilidades específicas. O que caracteriza a mentalidade estratégica é sua capacidade de representar e analisar os problemas e a flexibilidade para encontrar soluções.” SOLÉ, 1998, p. 70 (grifo nosso). O foco dessa prática é a compreensão e a interpretação de tex- tos, consideradas como conteúdos de ensino. Tais conteúdos de- vem se organizar em torno de procedimentos e estratégias específicas de leitura10 que fortaleçam e ampliem processos de sistematização na formação do leitor e que não podem prescindir de mediação intensa por parte dos professores. A ciência cognitiva da leitura afirma que, ao con- trário do que supõem certas teorias, a aprendizagem da leitura e da escrita não é natural nem espontânea. Não se aprende a ler como se aprende a falar. A leitu- ra e a escrita precisam ser ensinadas de modo explí- cito e sistemático, evidência que afeta diretamente a pessoa que ensina (DEHAENE, 2011). [...] PNA, p. 20. Com o objetivo de consolidar a prática de leitura e escuta de textos, os seguintes aspectos são considerados nesta coleção: • Formação do leitor fluente e competente: a leitura é o foco e o ponto de partida para as práticas de ensino da Língua Portuguesa na coleção. A partir da leitura de textos de dife- rentes gêneros – centro das práticas de linguagem – contex- tualizados em situações comunicativas reais, desenvolvem-se a compreensão e a interpretação, a fluência em leitura oral, a escuta, a produção de textos, a apropriação do sistema alfa- bético e dos processos de alfabetização inicial e propiciam-se reflexões sobre fatos da língua. • Literacia: a alfabetização é um dos principais objetivos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Segundo a PNA (p. 21-22), o avanço dos processos de alfabetização está intimamente relacionado ao nível de literacia – ou seja, o grau de experiên- cias com a escrita e a leitura – que o estudante apresenta nos anos iniciais e que pode proporcionar-lhe maior ou menor dificuldade em sua formação como leitor. A PNA aponta, pa- ra os anos iniciais do Ensino Fundamental, a progressão da literacia emergente para a literacia básica e, depois, para a intermediária. Tal progressão deve seguir em sintonia com o desenvolvimento de todas as práticas de linguagem. Esse princípio pode ser depreendido também da BNCC, que considera as diversas práticas letradas em que os estudantes já se inseriram (por exemplo: cantar, recitar, ouvir e recontar histórias, seguir regras de jogo e receitas, relatar experimentos, etc.), bem como os eventos de letramento que devem ser progressivamente intensificados e complexificados na direção de gêneros secundários com textos mais complexos (BNCC, p. 89). • Leitura e práticas de linguagem que envolvem textos em várias modalidades – verbal e não verbal (visual, gestual, sonoro), multissemiótico e multimidiático. De acordo com a BNCC: “As práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multisse- mióticos e multimidiáticos, como também novas formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir” (BNCC, p. 68, grifo nosso). 11 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 11 17/08/21 17:32 • Apreciação e leitura de obras em outras linguagens – como fotografias e pinturas – em seção específica (Outras linguagens, nos volumes do 4o ano e do 5o ano). Nessa seção, há propostas de atividades em que o estudante tem a oportunidade de apreciar e refletir sobre obras em outras linguagens, o que favorece o esta- belecimento de relações entre Língua Portuguesa e Arte. • Valorização da cultura digital como parte do contexto de for- mação do leitor e produtor de textos competente. Deve-se des- tacar que a importância de o estudante vivenciar práticas que envolvam as linguagens e as novas tecnologias favoreceu o de- senvolvimento de propostas que ampliam a reflexão sobre gêne- ros midiáticos com as correspondentes tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC). (Competências Gerais da Edu- cação Básica – Item 4; Competências Específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental – Itens 3 e 6). • Formação do leitor literário, predispondo-o para a fruição e apreciação de textos literários tanto da cultura local como da lite- ratura universal. Para isso, a coleção, além da diversidade de gê- neros literários, traz antologias para desenvolvimento de projetos de leitura (Competência Geral da Educação Básica – Item 3; Com- petência Específica de Língua Portuguesa para o Ensino Funda- mental – Item 9, reiterada pela habilidade EF15LP15. BNCC, p. 9, 87). A coleção destaca essa prática dos princípios da PNA, que associa a leitura literária ao desenvolvimento da literacia: Constituem diretrizes para a implementação da Política Nacional de Alfabetização: [...] V. estímulo aos hábitos de leitura e escrita e à apreciação literária por meio de ações que os inte- grem à prática cotidiana das famílias, escolas, bi- bliotecas e de outras instituições educacionais, com vistas à formação de uma educação literária; PNA, Art. 5, p. 52. O Relatório Nacional de Alfabetização (Renabe) amplia o rol de necessidades para o ensino da leitura: Embora o objetivo da alfabetização seja o ensi- no das habilidades de decodificação e codificação, essas habilidades não são suficientes para que uma pessoa seja um bom leitor e escritor. É necessário ensinar outras habilidades e conhecimentos, como o vocabulário e o conhecimento sobre o mundo. RENABE, p. 34. • Compreensão de texto, cujo processo é amplo e, sem dúvida, o “propósito da leitura”. “Trata-se de um processo intencional e ativo mediante o emprego de estratégias de compreensão” (PNA, p.34). No intuito de operacionalizar esse processo com- plexo, foram didatizadas, nesta coleção, etapas que podem constituir estratégias mais eficazes tendo em vista a necessida- de de sistematização nas relações de ensino-aprendizagem. A compreensão de textos é o propósito da leitura. Trata-se de um processo intencional e ati- vo, desenvolvido mediante o emprego de estratégias de compreensão. [...] PNA, p. 34. Nos volumes de 1o, 2o e 3o anos, há apenas uma seção destinada à compreensão, denominada Compreensão do texto. Nela há predomínio de questões de localização de informações no texto e questões de inferência mais simples – por exemplo, de significados de palavras contextualizados no texto, favorecendo o desenvolvi- mento de vocabulário. Para sistematizar esse desenvolvimento há a seção Vocabulário em foco, com propostas que não apenas estimulam um vocabulário receptivo, como também concorrem para a apropriação de um vocabulário ativo e expressivo. Um vocabulário pobre constitui um obstáculo para a compreensão de textos. PNA, p.34. Quando necessário, sugere-se que as inferências mais complexas sejam feitas por meio de conversas, com registros coletivos das respostas, para que aos poucos os estudantes se apropriem dessa forma de compreender e interpretar os textos. Nos volume de 4o e 5o anos, a seção é denominada Interpreta- ção do texto e abrange dois momentos: • Compreensão do texto, em que se empregam estratégias que têm a finalidade de uma compreensão mais imediata do que o texto apresenta: estudo de vocabulário que contextualize o sig- nificado no uso mais imediato do texto – também por meio das atividades propostas na seção Vocabulário em foco –; identifi- cação de momentos/unidades significativas do texto; localização de informações e/ou dados presentes no texto; identificação de usos de linguagem com intencionalidade explícita. São estratégias essenciais, pois, à medida que aumenta a com- plexidade dos textos, as atividades de dedução de significados, de localização de informações e de levantamento de dados tornam-se mais necessárias. São questões aparentemente mais simples do estudo do texto, mas imprescindíveispara uma compreensão do texto mais segura. Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. A obra apresenta as principais estratégias para o leitor construir um sentido que seja compatível com o do autor de um texto. Leitura complementar • Linguagem e construção do texto, em que se concretiza a interpretação propriamente dita, envolvendo: – inferências/deduções a partir de elementos implícitos, rela- ções estabelecidas entre esses elementos e o contexto em que se inserem. A realização de inferências é um dos desafios da prática de leitura, principalmente no caso de se esperar que sejam justificadas e/ou fundamentadas no próprio tex- to. Sugere-se que essa habilidade seja implementada no decorrer de todo o Ensino Fundamental – Anos Iniciais, prin- cipalmente por meio de conversas e trocas entre os pa- res no momento da leitura e das atividades de interpretação; – reconhecimento dos efeitos de sentido produzidos tanto pelas escolhas composicionais como pelas escolhas es- pecíficas da organização e seleção de linguagem, por exemplo, sonoridade no texto poético, repetições enfáticas na argumentação, escolha e vocabulário expressivo, etc.; – reordenação de fatos ou ideias do texto e análise das rela- ções possíveis entre os elementos que o compõem; 12 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 12 17/08/21 17:32 – relação dos elementos com outros textos (intertextualida- de) e do texto com os dados do universo do leitor; – identificação do gênero a que o texto pertence a partir das condições de produção e de recepção (elementos de orga- nização, finalidade, intencionalidade, escolhas de linguagem, situação comunicativa em que se insere, suporte, etc.); – verificação dos processos discursivos utilizados (argumen- tativos, informativos, estéticos, etc.); – extrapolação e crítica: posicionamento do leitor diante do texto com base nas interpretações realizadas e em decor- rência da apreciação crítica do texto. Fluência em leitura Uma das condições para o desenvolvimento do leitor pleno é a fluência em leitura, “habilidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia” (PNA, p. 33). O desenvolvimento da fluência propicia a autonomia para ler, de- codificando, compreendendo e interpretando textos. Isso demanda que se incluam práticas sistemáticas de leitura de textos de diferentes extensões, tanto silenciosamente como em voz alta. Há de se conside- rar também que, para a formação do leitor fluente, é necessário que o estudante se aproprie com segurança do sistema de escrita da língua portuguesa. Caso isso não aconteça adequadamente, o estudante pode ser comprometido em sua formação como leitor pleno. Além do domínio do sistema de escrita, para que o estudante avance como leitor fluente, é necessário que se intensifiquem os momentos de leitura, a serem propostos para as atividades tanto em sala de aula como fora da escola, a fim de envolvê-lo em hábitos de leitura. É o que é esperado pela PNA ao refletir sobre literacia familiar – “experiências relacionadas à linguagem, à leitura e à escri- ta que [as crianças] vivenciam com seus pais, familiares ou cuidado- res, mesmo antes do ingresso no ensino formal” (WASIK, 2004; SÉNÉCHAL, 2008. In: PNA, p. 23). Em diversos momentos, esta coleção propõe atividades de lei- tura oral para serem feitas fora da escola. É uma forma de também estimular o gosto pela leitura. O desenvolvimento da fluência em leitura na coleção ocorre por meio de estratégias diferentes: • leitura silenciosa: um momento do estudante com o texto e de estímulo a solicitar ajuda do professor, ou de colegas, sempre que necessário. É essencial que o estudante seja in- centivado a estar sozinho com o texto, a ser desafiado pelo texto, a formular suas hipóteses de leitura e antecipações e posterior interpretação do texto. Isso contribuirá para sua maior autonomia no processo de leitura; • leitura oral em voz alta: estímulo para a leitura oral expres- siva (com entonação expressiva, padrão rítmico) com atribui- ção de sentidos. Geralmente, recomenda-se que essas atividades sejam feitas depois das atividades de compreensão e de interpretação, pois assim o estudante poderá mais facil- mente atribuir significados à leitura que fará. É preciso ressal- tar que não se deve obrigar o estudante a ler em voz alta, para um público em geral, sendo importante sempre consi- derar as características emocionais de cada um: timidez, não gostar de se apresentar em público, ter alguma dificuldade de articular palavras. A leitura pode ser feita apenas para o professor, por exemplo, para ajudar a resolver dúvidas e even- tuais dificuldades. A leitura em voz alta favorece o exercício de articulação e da prosódia de palavras. Deve-se destacar que, para essas atividades, em muitos momentos, “modelos” de boas leituras expressivas podem significar pontos de referência para o estudante. Entre essas leituras (de histórias, poemas, textos informativos, enuncia- dos de atividades, notícias, comunicados, entre outros textos), aquelas feitas pelo professor são fundamentais para a formação do estudante no que se refere ao desenvolvimento de habilidades de leitura. Insere-se nessa proposta a necessidade de desenvolvi- mento da habilidade de escuta de textos, como parte da forma- ção do leitor. A escuta também será desenvolvida em outras atividades da prática de oralidade. • leitura compartilhada de textos e acompanhamento da leitura feita pelo professor: um mediador faz a leitu- ra principal enquanto se observa se os estudantes estão acompanhando a leitura. Essa observação pode ser enri- quecida pelo estímulo à participação do estudante com dúvidas, antecipações, formulação de hipóteses de leitura, comentários, apreciações. A PNA destaca a importância dessa prática para o desenvolvimento da literacia familiar: Uma das práticas que têm impacto no futuro escolar da criança é a leitura partilhada de histó- rias, ou leitura em voz alta feita pelo adulto para a criança; essa prática amplia o vocabulário, de- senvolve a compreensão da linguagem oral, intro- duz padrões morfossintáticos, desperta a imaginação, incute o gosto pela leitura e estreita o vínculo familiar. CARPENTIERI et al., 2011. In: PNA, p. 23. Certamente, pode-se afirmar que essa prática deve ser incorpo- rada pelas práticas escolares de leitura e escuta de textos, pois tem se mostrado muito produtiva para a formação do leitor pleno. • leitura coletiva, em duplas ou leitura dramatizada: trata- -se de outra forma de estimular a leitura oral. Essa modalida- de deve ser orientada pelo professor, para que as vozes possam acontecer em uníssono. Favorece o desenvolvimento da articulação de palavras, prosódia, entonação expressiva dos textos lidos. Essa leitura pode variar, por exemplo, na or- ganização de um jogral desenvolvido sobre poemas, quadri- nhas, trava-línguas, em que o professor orienta e organiza a distribuição de vozes. O canto coletivo pode ser uma forma de o estudante participar da leitura coletiva de uma letra de canção, por exemplo. A leitura dramatizada é outra alter- nativa para envolver os estudantes em uma leitura significa- tiva, pois, além da fluência, eles terão de ficar atentos à distribuição das falas e à entonação expressiva a ser dada a cada fala. Oralidade O desenvolvimento da oralidade envolve a compreensão e a produção de textos orais de diversas práticas sociais; incluídos os gêneros da tradição oral e os midiáticos, assim como os contextos em que foram produzidos (BNCC, p. 79). Para o desenvolvimento da oralidade, deve-se considerar como condição intrínseca a prática de escuta: parte fundamental para 13 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 13 17/08/21 17:32 desenvolver a competência comunicativa dos estudantes e exigên- cia essencial para melhor interagir – inclusive para resolução de conflitos – em um mundo pautado pelas mais diversas modalidades decomunicação. Ouvir e analisar o que é ouvido é um exercício para aprimorar habilidades mais reflexivas. Saber expressar-se oralmente com os mais diversos propósitos significa não apenas conhecer os diferentes gêneros orais mais comuns da comunicação na sociedade como também reconhecer as distinções entre aspectos da língua falada e da língua escrita.11 Na coleção, as atividades de oralidade estão distribuídas ao lon- go das unidades, em diversos momentos. Entretanto, optou-se por uma sistematização maior na seção Prática de oralidade, com atividades que envolvem os estudantes em situações reais de inter- câmbio oral e sequências didáticas em que têm a oportunidade de participar de atividades diversas de fala e de escuta, que serão de- talhadas mais adiante. A seção Prática de oralidade contribui para o desenvolvimento de atividades orais recorrentes na sala de aula, favorecendo a sistema- tização de procedimentos mediada pelo professor. A seção envolve: • o exercício da oralidade espontânea e da escrita oraliza- da,12 apresentando também atividades para gêneros orais mais específicos; • o trabalho com práticas orais de linguagem voltadas para os gêneros da comunicação pública formal,13 desde o início do Ensino Fundamental (conversas, discussões sobre temas específicos, apresentações de leituras feitas, etc.), com amplia- ção gradativa para situações com prevalência de aspectos mais formais de uso da língua nos volumes de 4o e 5o anos. Além das atividades na seção Prática de oralidade, o exercício das habilidades inerentes às atividades orais de linguagem está implícito nos trabalhos efetivos de escuta e de compreensão de textos presentes em outras seções, voltadas para o desenvolvimen- to da prática de leitura/escuta (compartilhada e autônoma), como está referido no texto da BNCC, e em diferentes situações reais de interlocução: nos momentos de interação professor-estudante; no uso estimulado da fala; no compartilhamento de descobertas e de conhecimentos; nas estratégias orais ou de leitura compartilha- da de textos, incluindo leitura e compreensão de enunciados; em situações em que o estudante precise perceber as diferenças entre as modalidades oral e escrita da língua (articulação de palavras, uso de gestos, entonação expressiva, etc.). Produção de escrita e de textos Tendo em vista a formação do estudante para que se torne um produtor de textos proficiente e autônomo e levando em conside- ração a complexidade dessa prática pedagógica, apresentam-se na 11. “Parece consenso que a língua falada deve ocupar um lugar de destaque no ensino de língua. A motivação para que essa modalidade seja trabalhada com tal relevo se dá, de um lado, porque o aluno já sabe falar quando chega à escola e domina, em sua essência, a gramática da língua. Por outro, a fala influencia sobremaneira a escrita nos primeiros anos escolares, principalmente no que se refere à representação gráfica dos sons.” FÁVERO, Leonor Lopes et al. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino da língua materna. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002, p. 10-11 (grifo nosso). 12. “O oral espontâneo, geralmente pensado como fala improvisada em situações de interlocução conversacional, que, numa das extremidades, constitui um ‘modelo’ relativamente idealizado, a respeito do qual, às vezes, à primeira vista, sublinha-se o aspecto aparentemente fragmentário e descontínuo que, com frequência, esconde regularidades a serviço da comunicação. Situado na outra extremidade em relação a esse estilo oral espontâneo, temos as produções orais restringidas por uma origem escrita que identificamos ou descrevemos como a ‘escrita oralizada’. Esta é considerada uma vocalização, por um leitor, de um texto escrito. Trata-se, portanto, de toda palavra lida ou recitada.” SCHNEUWLY; DOLZ et al., 2004, p. 157. 13. “[...] é preciso que nos concentremos no ensino dos gêneros da comunicação pública formal. Por um lado, aqueles que servem à aprendizagem escolar em português e em outras disciplinas (exposição, relatório de experiência, entrevista, discussão em grupo, etc.), e, por outro lado, aqueles da vida pública no sentido lato do termo (debate, negociação, testemunho diante de uma instância oficial, teatro, etc.).” SCHNEUWLY; DOLZ et al., 2004, p. 175. coleção estratégias para sistematização de propostas de produção de textos de diferentes gêneros textuais com distintos objetivos de escrita, escolhas de registros, adequação de linguagem e estilo, revisão, reescrita e edição. Proficiência e autonomia na produção de textos – orais ou escri- tos – são alguns dos grandes objetivos do ensino da Língua Portu- guesa, em todos os níveis. Agregue-se a essa reflexão o que foi comentado anteriormente em relação aos gêneros orais públicos: debates, discussões em grupo, exposições orais. Atualmente, é preciso considerar ainda – com bastante atenção – as transformações de linguagem resultantes da cultura digital e o consequente uso das tecnologias digitais de informação e de co- municação (TDIC). É importante ressaltar que se trata de transfor- mações que afetam não apenas plataformas ou suportes, mas alteram substancialmente as formas de organizar a linguagem nes- ses novos contextos: associação da linguagem verbal com imagens em movimento, sonorização, rapidez com que as mensagens devem ser transmitidas nos meios de comunicação, aplicativos de celular, tablets, computadores. Tais fatores têm exigido dos usuários pron- tidão até então não prevista. A escola não pode ficar alheia a essas transformações. A BNCC, em relação à produção de textos, aponta para essa necessidade: [...] comentar e indicar diferentes produções cul- turais por meio de resenhas ou playlists comentadas; descrever, avaliar e recomendar (ou não) um game em uma resenha, gameplay ou vlog; escrever verbetes de curiosidades científicas; sistematizar dados de um estudo em um relatório ou relato multimidiático de campo; divulgar conhecimentos específicos por meio de verbete de enciclopédia digital colaborativa; [...] carta do leitor, artigo de opinião; denunciar situações de desrespeito aos direitos por meio de fotorreporta- gem, fotodenúncia, poema, lambe-lambe, microrro- teiro, dentre outros. BNCC, p. 76. Alteram-se as plataformas e suportes (suporte em que o texto será veiculado: livro, jornal, mural, blog, TV, etc.), alteram-se as fina- lidades, as intencionalidades; consequentemente, alteram-se as formas de organizar a linguagem e as formas de ler, escutar e com- preender essas novas linguagens. A formação tanto do leitor como do produtor de textos tem de considerar essas transformações. A produção de textos deverá incorporar estratégias e orientações para que os estudantes possam abranger os novos propósitos de comunicação. É importante ressaltar que essas novas formas trouxeram novos compromissos com a informação, a fim de evitar a leitura, a produ- ção e a disseminação de fake news ou de textos que não tenham 14 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 14 17/08/21 17:32 credibilidade por terem fontes de informação não confiáveis ou intenções de prejudicar algo ou alguém. Nesse contexto, a escola deverá reservar muitos momentos de reflexão sobre a responsabi- lidade de quem produz conteúdo para as novas mídias. Nesta co- leção, orienta-se enfaticamente o professor a alertar os estudantes em relação às fontes de informação, sobretudo nas unidades des- tinadas a gêneros jornalísticos (campo da vida pública e campo das práticas de estudo e pesquisa). O foco na leitura, a análise e a reflexão sobre a língua, as práticas variadas desenvolvidas em aulas de Língua Portuguesa devem co- laborar para o objetivo de tornar o estudante sujeito de sua fala e de sua produção de escrita em situações informais ou formais de comunicação. Nesse sentido, a proposta da coleção é estimular a produção de textos, de modo gradativo e adequado à fase de apren- dizado e à situação de produção, com base nos gêneros tex- tuais estudadosnas unidades. Essa concepção norteará a organização de sequências que privilegiem as condições de produção de textos, que podem ser assim didatizadas: • sobre o que escrever (tema/assunto); • por que escrever, com que intenção/finalidade; • para quem escrever (destinatário, público-alvo); • em que circunstância comunicativa; • com que escolhas de linguagem. A sistematização desses tópicos com os estudantes fortalecerá o desenvolvimento de importante habilidade, que abre o rol de habilidades de Língua Portuguesa e é base para todos os estudos textuais apresentados na coleção: Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais [o estudante] par- ticipa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressas, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circu- lam, quem os produziu e a quem se destinam. BNCC, p. 93. Essas condições orientarão o planejamento do texto a ser elabo- rado pelo estudante. Reitera-se, então, que os gêneros lidos e inter- pretados nas unidades serão o ponto de partida para os estudos e, consequentemente, para as propostas de produção de texto. Importante destacar que, para que o estudante produza textos com autonomia crescente, se faz necessário dar condições para uma crescente ampliação do repertório textual, de formas de expressão e de organização de textos por meio de leituras diversificadas e sistematicamente desenvolvidas. Ao estabelecer o gênero textual como eixo para a produção, po- de-se considerá-lo um modelo textual, uma referência para que os estudantes produzam os próprios textos e para a ampliação de seu repertório textual. O gênero textual poderá servir de fonte de escolhas tanto de estruturas composicionais como de escolhas lin- guísticas específicas para ajudar o estudante a delinear o estilo de sua escrita. A ideia de modelo é calcada na concepção de gênero como uma “forma relativamente estável” (BAKHTIN, 1997) de texto. Nesta coleção, a produção de texto envolve o gênero do texto que foi objeto de leitura e de interpretação na unidade com o de- talhamento das diversas etapas envolvidas na produção, desde a motivação até a revisão, reescrita e edição ou apresentação. Para isso, cada proposta de produção é acompanhada de deta- lhamento das etapas. Sugere-se que esse detalhamento seja sempre lido de forma compartilhada com os estudantes, permitindo que se expressem para dizer como compreenderam a proposta e, prin- cipalmente, se têm dúvidas quanto à consecução. Durante a leitura das orientações e a produção, o professor deve estar atento às ne- cessidades e/ou dificuldades dos estudantes e atuar como mediador constante durante todo o processo – lembrando que, até o final do Ensino Fundamental, os estudantes estarão se apropriando ainda de estratégias que lhes permitam uma produção de escrita mais autônoma. Durante a produção de texto, a avaliação processual/formativa deve ser constante para observar se há estudantes que não produ- zem seus textos por apresentar dificuldades em relação ao domínio do sistema de escrita. Nesse caso, deverão ser planejadas atividades de retomada e consolidação do sistema (decodificação de palavras, registro escrito, convenções de escrita como sinais de pontuação, espaçamento, uso de maiúsculas) a serem programadas sempre que necessário. Para o desenvolvimento da autonomia para a produção de es- crita, deve-se considerar como condição essencial o desenvolvi- mento da autoconfiança para escrever textos de autoria. Para isso, é essencial a atuação do professor no sentido de motivar o estu- dante mesmo diante de dificuldades de expressão e de acolher suas inseguranças e dúvidas. Essa reflexão deve ser ampliada considerando-se os estudos trazidos pela PNA, que agregam aspectos a serem sistematizados, tendo em vista o objetivo de alfabetizar plenamente o estudante. Nesse documento, são apresentados níveis de produção para orien- tar o processo de produção de escrita: [...] a produção de escrita diz respeito tanto à habilidade de escrever palavras, quanto à de pro- duzir texto. O progresso nos níveis de produção escrita acontece à medida que se consolida a alfa- betização e se avança na literacia. Para as crianças mais novas, escrever ajuda a reforçar a consciência fonêmica e a instrução fônica. Para as crianças mais velhas, a escrita ajuda a entender diversas tipologias e gêneros textuais. Conforme Silva (2013), Zesiger (1995) e Ajuria- guerra et al. (1979), a produção escrita abrange di- ferentes níveis: Nível da letra: caligrafia; envolve planificação, programação e a execução de movimentos da escrita. Nível da palavra: ortografia, envolve opera- ções mentais que permitem saber, por exemplo, que /mãw/ se escreve “mão” (e não “maum”). Nível da frase: consciência sintática; envolve a ordem das palavras, as combinações entre as palavras e a pontuação. Nível do texto: escrever e redigir; refere-se à organização do discurso e envolve processos que não são específicos da língua escrita, como 15 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 15 17/08/21 17:32 memória episódica (memória de fatos vivenciados por uma pessoa), o processo sintático e semântico. PNA, p. 34. Na coleção, para o professor, em orientações específicas para diversas atividades, por exemplo, de estudos sobre a língua, ressal- ta-se o nível de produção enfocado – da letra, da palavra, da frase, do texto – tanto para facilitar a explicitação da habilidade que está sendo desenvolvida como para orientar possíveis registros de observação de avanços ou dificuldades dos estudantes. Análise linguística/semiótica (alfabetização e ortografização) Os estudos sobre a língua ocupam lugar importante na formação dos estudantes ao se considerar que, para muitos, a escola é o único espaço em que terão a oportunidade de refletir sobre os usos que fazem da língua de forma sistemática. Essa sistematização envolve a experiência com diversas circunstâncias em que a língua – oral ou escrita – é empre- gada e envolve também a necessidade de se analisar aspectos – descri- tivos e metalinguísticos – que auxiliam a pensar sobre a língua, levando os estudantes a se apropriar de um repertório mínimo para isso. O desenvolvimento das propostas de atividades voltadas para essa necessidade e seus respectivos tópicos é apresentado de for- ma situada (KLEIMAN, 2012) em textos/gêneros e com uma meta- linguagem mínima que ampare o estudantes a “falar sobre” a língua.14 Nesse aspecto, os textos/gêneros textuais são o ponto de partida para os estudos sobre a língua e os estudos voltados para os conteúdos de alfabetização inicial. A seguir, são destacadas algumas ênfases presentes nesta coleção. • Consolidação de processos de alfabetização inicial, bem como da sistematização de práticas para apropriação do sistema alfabético, para que o estudante compreenda os princípios básicos que regem o sistema de escrita da língua portuguesa de forma gradual, progressiva e sistemática ao longo dos cinco volumes e se aproprie deles. Para fortalecer a apropriação do sistema alfabético, enfatizam-se atividades que intensificam o desenvolvimento da consciência fonê- mica e da instrução fônica sistemática (PNA, p. 33). • Reflexão sobre conteúdos linguísticos e gramaticais – se- mânticos, sintáticos e morfológicos – que auxiliem na apropriação de recursos e de estratégias para a leitura fluen- te, para a compreensão de textos (BNCC, p. 80-83), para a escrita, escuta e fala. • Explicitação de conceitos gramaticais construídos com ba- se nos gêneros textuais e em situações reais e consolidados por meio de exercícios de uso e em mapas conceituais. A análise de aspectos específicos da alfabetização inicial foi de- senvolvida em separado em razão de sua importância para o do- mínio do sistema de escrita pelo estudante. A fase de alfabetização inicial deve ser ampliada e consolidada por outros estudos sobrea língua (sobre o que falaremos mais adiante). A proposição de uma prática de análise linguística/semiótica torna necessária a ampliação de estratégias para que o estudante possa refletir sobre usos expressos em diferentes modalidades de textos: orais, escritos e multissemióticos (que envolvem múltiplas 14. KLEIMAN, Angela; SEPÚLVEDA, Cida. Oficina de gramática: metalinguagem para principiantes. Campinas: Pontes, 2012. Nesse livro, as autoras apresentam considerações sobre como e por que uma metalinguagem pode auxiliar estudantes na apropriação de formas de utilizar a língua. linguagens). Assim, o estudo linguístico/gramatical é ampliado pa- ra que possa envolver outros aspectos e formas de composição presentes nos diferentes textos. Como a coleção enfatiza a diversidade de gêneros textuais, os “conhecimentos grafofônicos, ortográficos, lexicais, morfológicos, sintáticos, textuais, discursivos, sociolinguísticos e semióticos” são sempre situados no contexto dos gêneros textuais/textos abordados (BNCC, p. 81). Nesse sentido, os estudos gramaticais supõem muito mais do que o simples domínio de regras, apresentando uma reflexão sobre os usos da língua – falada e escrita. Isso ocorre em diferentes momentos, explicitados a seguir: • Nas seções Compreensão do texto (1o a 3o anos) e Interpretação do texto (4o e 5o anos), quando a compreensão de efeitos de sen- tido produzidos exige a identificação do fato linguístico. • Na seção Língua: usos e reflexão, a partir do 2o ano, em que são propostas atividades com base nos textos lidos que desta- cam circunstâncias reais de uso da língua. Além disso, há ativi- dades para identificação, incorporação e sistematização de alguns conceitos linguístico-gramaticais, elaboradas não só para o entendimento do modo de organização dos enunciados, como também para a reflexão sobre como funcionam as regras e convenções de uso que darão suporte às práticas de leitura, escrita e oralidade. Conta-se ainda com os mapas conceituais – diagramas em que o estudante pode visualizar e/ou organizar, de forma simples, os conceitos estudados – presentes na seção Hora de organizar o que estudamos. • Na seção Palavras em jogo, em que são sistematizados co- nhecimentos para apropriação tanto do sistema alfabético da escrita como das regularidades e irregularidades que consti- tuem as convenções ortográficas. A incorporação da norma ortográfica é consequência de um processo de ensino que se inicia com a apropriação da escrita alfabética para, posterior- mente, chegar à compreensão da ortografia como objeto de reflexão e de estudo sistemático. É necessário que se com- preenda que a ortografia é fruto de norma/convenção. Rodolfo Ilari. Introdução à semântica: brincando com a gramá- tica. São Paulo: Contexto, 2001. A obra propõe reflexões sobre o uso da língua e sobre os re- cursos linguísticos em seu funcionamento. Leitura complementar Interdisciplinaridade e intertextualidade A interdisciplinaridade está presente no cotidiano das práticas escolares, principalmente ao se estabelecer relações entre textos e entre diferentes áreas do saber. O exercício de mediar o estabeleci- mento de relações entre as diferentes leituras e os múltiplos leitores exige do professor uma postura interdisciplinar diante dos conteúdos. Nesta coleção, há vários momentos que favorecem as relações interdisciplinares, como: • nas propostas de atividades da subseção Conversa em jogo (que é parte da seção Prática de oralidade); 16 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 16 17/08/21 17:32 • em atividades de interpretação que exigem relações com diferentes áreas do saber; • em atividades lúdicas ao longo das unidades que demandam o envolvimento de práticas de outras áreas. De forma explícita, na seção Tecendo saberes, a partir do 2o ano, há estímulos para que o estudante inter-relacione conhecimen- tos de diferentes áreas. A intertextualidade15 – isto é, interação e inter-relação entre textos, ou o diálogo possível entre eles –, é outro princípio sistema- tizado na coleção. A intertextualidade – que pode ser também uma forma de interdisciplinaridade – é uma maneira de apropriação de textos. Enfatiza-se o diálogo intertextual na interpretação de texto sempre que for pertinente para as relações de compreensão e de inferências significativas. Na coleção, a intertextualidade é garantida pelas atividades para estabelecer relações entre textos de mesmo gênero, entre textos de gêneros diferentes e entre textos de diferentes linguagens – oral, escrito, verbal, não verbal. Isso contribui para garantir o exercício de relações interdisciplinares, fundamental no desenvolvimento de novos paradigmas de conhecimento. A seção Outras linguagens, a partir do 3o ano, favorece a inter- textualidade por meio de leituras sobre textos diversos e, muitas vezes, em diferentes linguagens ao mesmo tempo – textos multimo- dais. Nessa seção, relaciona-se o gênero textual estudado com ativi- dades orais para a percepção de diferentes formas de expressão, principalmente das linguagens não verbais. Em alguns gêneros tex- tuais, como os da esfera publicitária, para se compreender as intenções e os múltiplos sentidos produzidos nas circunstâncias e nos contextos em que se apresentam, é necessário o exercício de habilidades rela- cionais que envolvem as escolhas de recursos variados de linguagem, como a utilização de diagramação específica do texto no suporte escolhido, a tipografia de letras ou o uso do espaço e das cores. Formação de atitudes e valores: temas contemporâneos É fundamental que os estudantes sejam imersos em reflexões que contribuam para o desenvolvimento dos princípios éticos, de autovalorização e de valorização e respeito pelo entorno em que vivem e convivem. Assim, um tema contemporâneo sobre a rea- lidade que cerca o estudante (BNCC, p. 19-20) pode ser objeto de reflexão, troca de opiniões, argumentação, posicionamento em relação ao proposto relato de fatos exemplares de atitudes e de procedimentos vivenciados na comunidade ou mesmo ilustrados por alguma narrativa conhecida. Busca-se uma contribuição para o desenvolvimento de competências que devem perpassar os com- ponentes curriculares (BNCC, p. 20). Nesta coleção, a subseção Conversa em jogo, cujo foco é, em geral, uma reflexão sobre aspectos éticos, da convivência e do com- portamento das pessoas, favorece a formação integral do estudan- te por meio desses temas. Ludicidade Nesta coleção, repensamos as peculiaridades das crianças de 6 a 10 anos, suas especificidades e necessidades, de modo a assegurar 15. “A presença de vestígios de outros assuntos dá sustentação à tese de que a intertextualidade constitutiva do texto é eminentemente interdisciplinar. O conjunto de relações com outros textos do mesmo gênero e com outros temas transforma o texto num objeto tão aberto quantas sejam as relações que o leitor perceber.” KLEIMAN, Ângela: MORAES, Silvia. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras, 1999. p. 81. seu desenvolvimento físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo no contexto do Ensino Fundamental. Quando são delineadas as sin- gularidades que caracterizam esse período da infância, um aspecto se apresenta como fundamental nas reflexões que devem envolver as práticas pedagógicas destinadas a essa faixa etária: o brincar como parte da natureza da criança. Assim, a ludicidade está presente: • na forma de desafios/brincadeiras em atividades de apropria- ção do sistema alfabético da escrita (em todos os volumes); • na forma de diversão e entretenimento; • em momentos de antecipação da leitura e/ou mobilização de conhecimentos prévios, para que o estudante ative suas habilidades e seus saberes ao construir objetos, resolver que- bra-cabeças, jogar, fazer dobraduras, participar de brincadei- ras coletivas, dramatizar ou teatralizar histórias, imitar, etc.; • em sugestões de brincadeiras, recitações, leituras expressivase jograis que tenham a musicalização e o ritmo como contexto; • nas propostas das oficinas do Projeto de leitura, que envol- vem sempre a ludicidade como estímulo, a fim de tornar mais significativa a atividade de ler. Na elaboração desta coleção, considerou-se também que esses momentos representam oportunidades para o desenvolvimento de habilidades de atenção, observação e interação. Avaliação As formas de conceber a avaliação na escola passaram por trans- formações e, atualmente, há clareza de que ela não constitui um mero processo de aferição de domínio de conteúdo. As avaliações devem ser abrangentes e direcionar as ações pedagógicas para que os estudantes possam ser acompanhados e atendidos em suas necessidades de formação e receber apoio em dificuldades que tenham em seu desenvolvimento escolar. [...] o papel da avaliação é acompanhar a relação ensino e aprendizagem para possibilitar as infor- mações necessárias para manter o diálogo entre as intervenções dos docentes e dos educandos. HOFFMAN; JANSSEN; ESTEBAN, 2008, p. 11. É fundamental que a avaliação seja constituída de instrumentos diversificados, a fim de que a visão sobre os estudantes possa ser ampla e os “percursos de aprendizagem” possam ser revistos pela escola e pelo professor: Segundo Cronbach (1982), quanto mais infor- mação se tenha sobre o objeto avaliado, mais con- dições de compreendê-lo e tomar os vários tipos de decisão necessários à trajetória do fazer avaliativo e do trabalho educativo docente em sua totalidade. Idem, p. 16. Considerando-se a abrangência que as avaliações devem ter, é necessário que os objetivos das formas de avaliar e dos momentos em que a avaliação se processa sejam planejados e diversificados para atender a propósitos diferentes. A avaliação auxilia na descrição de pontos fortes e fracos do desempenho de cada criança, no 17 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 17 17/08/21 17:32 encaminhamento, planejamento e análise da efetivi- dade das instruções/intervenções, assim como no pla- nejamento da continuidade do processo de avaliação. RENABE, p. 242. A seguir, são apresentadas propostas de avaliação com objetivos distintos para subsidiar o professor e a escola na definição de per- cursos a serem estruturados no dia a dia escolar. Avaliação diagnóstica A avaliação diagnóstica é um dos instrumentos de que o profes- sor e/ou a escola podem lançar mão com o objetivo de dimensionar, em momentos determinados, “o que o estudante sabe” e “o que ele precisa saber”, para avançar em seu processo de aprendizagem. Nesse sentido: [...] a avaliação é concebida como processo/ins- trumento de coleta de informações, sistematização e interpretação das informações, julgamento de valor do objeto avaliado através de informações tratadas e decifradas, e, por fim, tomada de decisão (como intervir para promover o desenvolvimento das aprendizagens significativas). HOFFMANN; JANSSEN; ESTEBAN, 2008, p. 14. Assim, a avaliação diagnóstica precisa ser estruturada com cla- reza em relação a objetivos/conhecimentos principais a serem afe- ridos, pois, sempre associada a outras observações, será um dos instrumentos fundamentais na elaboração de um perfil do estudan- te, da turma e, consequentemente, da escola, pontuando aspectos da aprendizagem que deverão ser mais enfatizados no planejamen- to e nos Projetos Pedagógicos. É importante destacar que a avalia- ção diagnóstica ajuda a identificar, com mais precisão, estudantes que necessitam de um acompanhamento individualizado. Na coleção, a avaliação diagnóstica, formalmente, é proposta para ser aplicada no início do ano letivo, antes de serem iniciados os trabalhos das unidades, como um ponto de partida que contribui para o planejamento de ações a serem desenvolvidas no decorrer do ano. No sentido de torná-la mais efetiva, a avaliação diagnóstica foi elaborada a partir de objetivos de aprendizagem relacionados a conteúdos e habilidades esperados, conhecimentos prévios e con- dições que o estudante pode apresentar no momento em que é avaliado. Adiante há um quadro em que se pode registrar as obser- vações e os resultados da avaliação aplicada e que pode auxiliar o professor no mapeamento de ações como: • identificar conteúdos estudados e habilidades desenvolvidas pelos estudantes no ano anterior, contribuindo para que o professor e a escola possam estruturar seus projetos político- -pedagógicos e planejamento, visando desenvolver processos de ensino-aprendizagem adequados à realidade dos estudan- tes da turma e da escola; • prever intervenções de apoio para estudantes com defasa- gens de aprendizagem; • identificar possíveis causas das dificuldades e/ou defasagens detectadas, enriquecendo a análise sobre as necessidades dos estudantes. Nome do estudante: Turma: Data da realização da avaliação: Questão Componente(s) PNA Habilidade(s) BNCC Critérios de avaliação Observações Acertou totalmente a questão. Acertou parcialmente a questão. Não acertou a questão. Pontos relevantes para compor o diagnóstico 1 Nesta coleção, acompanham a avaliação diagnóstica no início de cada volume os critérios de avaliação e algumas sugestões de enca- minhamentos para subsidiar o planejamento e as retomadas no processo de aprendizagem. Avaliação processual/formativa A característica fundamental da avaliação formativa ou avaliação processual (de processo) é o fato de essa forma de avaliar permitir acompanhar o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem de forma contínua, sistemática, observando o dia a dia do estu- dante e possibilitando um levantamento mais consistente de aspectos a serem revistos e/ou replanejados. A avaliação formativa ou processual deve incidir sobre o fazer contínuo do estudante: momentos ou atividades realizadas em sala de aula ou em casa que permitem ao professor observar avanços e defasagens apresentadas pelo estudante. Tais momentos ou ativi- dades permitem também considerar aspectos pontuais no contínuo do processo de ensino-aprendizagem que possam estar interfe- rindo na maior ou menor apropriação de conhecimentos e/ou habilidades pelos estudantes: condições emocionais, socioambientais, contextuais, enfim, condições e circunstâncias que afetam mais ou menos o estudante na escola. Nesta coleção, no Livro do Estudante, algumas atividades são identificadas com ícone específico para sinalizar momentos sugeridos para essa avaliação, a fim de propiciar uma observação mais acurada sobre um conhecimento específico e/ou sobre deter- minada habilidade que possa representar uma condição a ser considerada para o avanço no processo de aprendizagem. Nesses momen- tos há também sugestões de critérios para avaliar. Por exemplo, na coleção sugerem-se vários momentos, com sinalização, de avaliação do desenvolvimento da fluência em leitura oral pelo estudante, dada a importância desse componente essencial para a alfabetização. Paralelamente, há sugestões de encaminhamentos para remediação de defasagens na aprendizagem. 18 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 18 17/08/21 17:32 Além da sinalização com ícones ao longo do Livro do Estudante, há orientações específicas e sugestões de avaliação formativa na Conclusão de cada unidade. Mais adiante, neste Manual, serão detalhados alguns aspectos próprios de avaliação em Língua Portuguesa. Avaliação de resultados No esforço de diversificar as formas de avalia- ção que contribuam para melhor entender o que é avaliado e planejar percursos de ensino-aprendi- zagem, agrega-se a forma de avaliação de resulta- dos – também chamada de avaliação somativa. Ela geralmente é aplicada em momentos específicos (final de uma sequência didática, final de um bi- mestre ou final do ano) e contribui para dar: [...] o resultado integral e final, em tempo pe- dagógico determinado, da interação entre docen- tes/conteúdos/objetivos/metodologias/educandos. HOFFMANN; JANSSEN; ESTEBAN, 2008, p. 19. (grifo nosso). A avaliaçãode resultados tem um caráter mais objetivo, poden- do, inclusive, ser estruturada com a organização de mensuração quantitativa de dados sobre cada estudante e/ou turma. [...] a avaliação somativa, também chamada de “Assessments of Learning”, ou, em tradução livre, avaliação da aprendizagem, mensura o domínio do aprendizado pelo aluno, ocorrendo frequentemente ao final da unidade de conteúdo estudada (SPEAR- -WERLING, 2015). RENABE, p. 243. Essa é uma das formas de avaliação empregadas, por exemplo, nas avaliações em larga escala (PISA, SAEB, ANA, avaliações seto- riais feitas por órgãos governamentais) com dados/resultados que podem até ser objeto de mensurações conclusivas baseadas em percentuais ou quantitativos de desempenho em relação a objetivos específicos de aprendizagem. Na coleção, a sugestão de avaliação de resultados encontra-se ao final de cada volume. Cuida-se para que os objetivos dessa ava- liação de um ano estejam em consonância com os objetivos da avaliação diagnóstica do ano seguinte, permitindo a complemen- taridade entre os dados avaliados. Para registro dos avanços, dificuldades e outras observações indi- ca-se utilizar o mesmo quadro proposto anteriormente na avaliação diagnóstica. A comparação de registro entre os dois momentos será um apoio muito importante para a análise do desenvolvimento dos estudantes, inclusive, para subsidiar elementos a serem enfatizados no planejamento para o ano seguinte. Autoavaliação É fundamental que o estudante se envolva processo de avaliação, refletindo sobre seus avanços e dificuldades e participando de de- cisões/ações em seu processo de aprender. Isso contribui para de- senvolver autonomia crescente e reflexiva em relação ao próprio desenvolvimento. A autoavaliação deve ser frequente instrumento de apoio para a avaliação formativa/processual, permitindo que o estudante fale sobre seus avanços ou dificuldades. Nesta coleção, a partir do 2o ano, há uma seção específica, ao final de cada unidade, para auxiliar nesse processo, O que estudamos. Nela, o estudante tem a oportunidade de delimitar e avaliar seus avanços em determinados conhecimentos e processos trabalhados na unidade: leitura, produção de texto, usos e reflexão sobre a língua e participação em atividades coletivas de escuta e oralidade. Sugere-se que seja sempre reservado um momento em sala de aula para que os estudantes conversem sobre a autoavaliação e tenham a oportunidade de se expressar com espontaneidade, sen- tindo-se respeitados em sua análise. Em Língua Portuguesa, é comum os estudantes não conseguirem delimitar os saberes estudados, muitas vezes por não terem o há- bito de nomear o que foi feito. Nesta seção, de forma simplificada, o estudante poderá rever e perceber que tudo o que foi visto teve um propósito e refere-se a um conteúdo específico. Essa é uma forma de organizar os conhecimentos construídos durante as aulas. Portfólios Como parte do processo de autoavaliação, uma atividade tem se mostrado eficiente: a produção de portfólios. Trata-se de um registro sequenciado de trabalhos produzidos pelo estudante. Esse registro contribui tanto para auxiliar o professor na elaboração de um diagnóstico e no planejamento de intervenções no processo de ensino-aprendizagem como para o próprio estudante refletir sobre seu percurso. Do 1o ano ao 3o ano, uma das sugestões de produção de port- fólios ocorre na seção Memória em jogo. Sugere-se também que portfólios sejam feitos para a Produção de texto e para outras atividades em que haja registro de escrita espontânea do estudan- te. Essa coleta pode revelar a progressão em relação à aquisição do sistema de escrita e à autonomia nos processos de produção de pequenos textos. No decorrer do ano, essas atividades, associadas a outras desenvolvidas pelo professor, mesmo em outras áreas do conhecimento, constituem documentos/registros essenciais para o processo de avaliação. A sugestão de portfólios pode ser aproveitada em todos os anos, mas, em especial, do 1o ano ao 3o ano constitui valioso instrumento de avaliação e acompanhamento do desenvolvimento de processos de alfabetização específica do estudante. Avaliação em Língua Portuguesa No ensino da Língua Portuguesa, a centralidade da ação sobre o texto como unidade de ensino se consolida no papel desem- penhado pelos gêneros textuais na formação do leitor proficien- te e do produtor de textos consciente das escolhas de linguagem para efetivação de seus objetivos comunicativos. A leitura e interpretação de textos e a produção de escrita são propostas com base em princípios que organizam os gêneros textuais. Os estudos linguísticos/semióticos (alfabetização e ortografização) têm seu papel ressignificado, pois, com base em textos/gêneros, facilitam-se a compreensão e a apropriação de recursos linguísticos de que o usuário poderá dispor para seus propósitos de comunicação: compreender melhor os efeitos de sentido produzidos na e pela língua e descrever minimamente os processos que têm à disposição para suas necessidades podem ajudar em escolhas de linguagem mais conscientes e consistentes. O universo textual propiciado pelos gêneros textuais mostra a necessidade de se incorporar aos estudos sobre a língua portuguesa 19 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 19 17/08/21 17:32 o universo de outras linguagens presentes em textos multissemióticos. Por essa razão, nesta coleção, há oferta sistemática de seções voltadas para a leitura de textos em linguagens não verbais, que amplia as experiências de leitura e subsidia o desenvolvimento de práticas que podem incluir os gêneros midiáticos, ou textos híbridos. Essa centralidade no texto será responsável por gerar possibili- dades também para as formas de avaliação. Considerando que a avaliação deve acompanhar o processo pedagógico para o estudo e o ensino da língua portuguesa, é ne- cessário levar em conta as práticas de linguagem presentes nesse processo para que se organizem as avaliações: leitura, compreensão e produção de textos orais e escritos, escuta de textos orais, reflexão sobre recursos e escolhas linguísticas envolvidos nesses processos, efeitos de sentido produzidos nortearão a produção de instrumen- tos de avaliação. Na PNA (p. 33-34), são apresentados tópicos abrangentes que per- mitem visualizar e organizar as avaliações de forma sistemática: • desenvolvimento da consciência fonológica (consciência fo- nêmica e instrução fônica sistemática); • fluência em leitura oral, com proposta de critérios para pro- sódia e velocidade de leitura; • desenvolvimento de vocabulário; • compreensão de textos; • produção escrita, com especificação de diferentes níveis de desempenho. Dos vários tópicos, podemos destacar alguns que vão corroborar para uma estruturação de instrumentos de avaliação mais significativos. Avaliação em fluência em leitura oral Na coleção, com a finalidade de enfatizar a observação do de- senvolvimento do estudante, principalmente em relação ao 16. Cf. EHRI et al. 2001; OLIVEIRA, 2008; RASINSKI; PADAK, 2005. In: PNA, p. 34. processo de alfabetização plena, consideram-se os seguintes aspec- tos para a avaliação em fluência em leitura oral: • Decodificação de palavras durante a leitura e domínio dos sistemas de escrita. • Aumento crescente da fluência em leitura oral, com articula- ção clara de palavras, ritmo, prosódia. Para esse tópico, a PNA apresenta uma tabela baseada em estudo de especialistas para que se leve em consideração um número médio de pa- lavras lidas com fluência ao final de cada ano do Ensino Fun- damental.16 Essa avaliação deve somar-se a outras verificações que analisem a apropriação de mecanismos de leitura pelo estudante. Ano do Ensino Fundamental Número médio de palavras lidas por minuto 1o 60 2o 80 3o 90 4o 100 5o 130 • Uso de expressividade e entonação adequadas durante a lei- tura oral de textos. • Domínio crescente de vocabulário receptivo e ativo na falaao compreender e produzir textos. Sugere-se o quadro a seguir como instrumento adicional a se juntar a outros quadros e observações sobre o estudante. Aferição de fluência em leitura oral Nome do estudante: Turma: Data da realização da avaliação: Número de palavras do texto Tempo de leitura esperado para o ano Tempo de leitura real Número esperado de palavras lidas com imprecisão ou dificuldade Número real de palavras lidas com imprecisão ou dificuldade Lista de palavras lidas com imprecisão ou dificuldade Observações Avaliação em leitura e compreensão de textos A estruturação de um instrumento que avalie a compreensão de texto deve considerar os mesmos procedimentos e estratégias em- pregados para a sistematização desse processo em sala de aula, no sentido de verificar se o estudante se apropriou das habilidades es- peradas nos diversos momentos de leitura e compreensão de textos. Para isso, os instrumentos de avaliação em leitura e compreen- são de texto poderão distribuir as questões e/ou atividades sobre um texto considerando os aspectos mencionados a seguir. • Questões com o objetivo de verificar se o estudante localiza informações, se faz inferências simples de sentido de palavras ou expressões situadas nos textos, se reconhece o gênero predominante e suas condições de produção (tema/assunto, intenção, público-alvo, escolhas de linguagem, etc.), se reco- nhece os elementos fundamentais que constituem o gênero textual estudado (por exemplo: tempo, espaço, personagem, narrador ou as etapas do enredo em um gênero narrativo), se consegue identificar o assunto principal de um texto informa- tivo, se distingue fatos de opiniões, etc. Além disso, a depen- der do momento de aprendizagem em que o estudante se 20 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 20 17/08/21 17:32 encontra, pode-se acrescentar gradativamente questões mais complexas para verificar se avançou. • Atividades e/ou questões que avaliem se o estudante já infere efeitos de sentido mais evidentes produzidos por es- colhas de linguagem presentes nos textos lidos (rimas, so- noridades, repetição de palavras, pontuação, escolhas de linguagem mais evidentes, etc.) e o levem a utilizar esses recursos como forma de verificação e de justificativa de in- ferências realizadas. • Questões ou atividades com o objetivo de verificar se o es- tudante faz inferências mais complexas de significado ou de intencionalidades implícitas em um texto e se já consegue elaborar breves justificativas pertinentes para suas inferên- cias, com base em elementos do próprio texto. • Propostas para encaminhamento de resumos ou esquema- tizações simples de textos lidos como forma de avaliar se o estudante entende o sentido global do texto e se consegue fazer uma apresentação oral do conteúdo lido. Para auxiliar na elaboração deste item, sugerem-se que sejam apresen- tadas propostas similares às que estão presentes na coleção. Avaliação em produção de textos Uma vez que nesta coleção se optou pelo desenvolvimento de conteúdos e atividades com base no estudo de gêneros textuais, a produção de texto foi orientada pela reflexão, com os estudantes, sobre as condições de produção do texto: • o quê (tema/assunto); • por quê/para quê (finalidade/intenção); • para quem (público-alvo/destinatário); • circunstância comunicativa em que o texto se insere (pa- lestra, jornal falado, etc.); • como (escolhas de linguagem e de recursos estilísticos adequados aos propósitos de quem produz, considerando a adequação do léxico às intenções e ao gênero textual a ser desenvolvido e o uso de variedade linguística adequada ao contexto, às intenções e ao público-alvo); • suporte utilizado (caderno, livro, jornal, mural, computador/ internet, etc.). Essas condições poderão orientar a avaliação do texto produzido pelo estudante e constituir parte dos critérios de avaliação do texto, ao lado de critérios que considerem o domínio do sistema da escrita (convenções de escrita), as normas de uso da língua ade- quadas a determinados gêneros e as situações sociais. Destacam-se alguns aspectos para a elaboração de critérios de avaliação dos textos produzidos pelos estudantes a serem observados com base nos objetivos trabalhados em cada momento ou em cada ano: • produção de escrita com autonomia crescente para elabora- ção de textos com mais unidade, coerência, uso de 17. “Atividades de retextualização são rotinas usuais altamente automatizadas, mas não mecânicas, que se apresentam como ações aparentemente não problemáticas, já que lidamos com elas o tempo todo nas sucessivas reformulações dos mesmos textos numa intrincada variação de registros, gêneros textuais, níveis linguísticos e estilos. Toda vez que repetimos ou relatamos o que alguém disse, até mesmo quando produzimos as supostas citações ipsis verbis, estamos transformando, reformulando, recriando e modificando uma fala em outra. [...] É fácil imaginar vários eventos linguísticos quase corriqueiros em que atividades de retextualização, reformulação, reescrita e transformação de textos estão envolvidas. Por exemplo: (1) a secretária que anota informações orais do/a chefe e com elas redige uma carta; [...] (3) uma pessoa contando a outra o que acabou de ler no jornal ou na revista; [...] (6) o/a aluno/a que faz anotações escritas da exposição do/a professor/a; (7) o/a juiz/juíza ou o/a delegado/a que dita para o escrevente a forma final de um depoimento, e assim por diante. Na realidade, nossa produção linguística diária, se analisada com cuidado, pode ser tida como um encadeamento de reformulações, tal o imbricamento dos jogos linguísticos praticados nessa interdiscursividade e intertextualidade.” MARCUSCHI, 2008, p. 46-49. mecanismos linguísticos apropriados a propósitos e circuns- tâncias de comunicação; • uso adequado de convenções de escrita: traçado de letra, ortografia, uso de maiúsculas, espaçamento, parágrafos, for- matações adequadas a determinados gêneros; • uso de princípios morfossintáticos básicos de concordância nomi- nal e verbal entre elementos da frase na produção escrita ou oral; • avanços na autonomia para realizar atividades solicitadas, tanto de forma oral como por meio de enunciados escritos. Reiteramos que o estudante deve se apropriar desses índices paula- tinamente, para que consiga desenvolver também critérios para autoa- valiação dos textos produzidos. Deve-se destacar ainda que há aspectos mais complexos da produção escrita, como uso de elementos que con- ferem unidade, coerência e coesão aos textos, que devem ser incorpo- rados aos poucos como critérios sistemáticos de avaliação textual. É importante lembrar que, para que o estudante produza textos com autonomia crescente e criatividade, se faz necessário que sejam dadas condições para que ele obtenha repertório de textos, formas de expressão e formas de organização de textos por meio de leitu- ras diversificadas e sistematicamente desenvolvidas. Sem isso, o estudante terá dificuldade para avançar em produções escritas mais consistentes. Outro aspecto a ser considerado para avaliação em produção escri- ta são as atividades de reescrita ou retextualização de textos. As atividades de transposição de um texto de certa organização ou de determinada linguagem para outra organização ou linguagem podem ser denominadas retextualização.17 Isso pode ocorrer, por exemplo, nas atividades de reconto – oral ou escrito – e na criação de continuidades para textos lidos. As atividades de retextualização podem constituir momentos não apenas de sistematização e reflexão sobre os gêneros, como também de avaliação das condições de uso, adequação e manejo da língua falada e escrita. Segundo Marcuschi (2008), essas atividades podem ser repre- sentadas por reordenação ou reelaboração de linguagem dos tex- tos lidos com propósitos específicos, como parodiar, parafrasear, transpor da linguagem formal para a informal, da língua falada pa- ra a escrita, ou vice-versa,alterar propósitos de comunicação em- pregando a mudança do gênero textual. Ainda de acordo com o autor, a expressão retextualização foi empregada pela primeira vez por Neusa Travaglia (1993) ao tratar da tradução de uma língua para outra. Avaliação em análise linguística/ semiótica (alfabetização e ortografização) A avaliação a que se refere este item deve estar, necessariamen- te, contemplada nos momentos de avaliação de leitura e compreen- são de textos e de produção de escrita, pois os conteúdos 21 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 21 17/08/21 17:32 desenvolvidos em análise linguística/semiótica (alfabetização e ortografização) são sistematicamente situados com base nos textos estudados. É possível inserir questões específicas sobre metalinguagem (por exemplo, substantivos, verbos, adjetivos, pronomes, etc.), porém, deve-se ter clareza de que o objetivo não é a memorização da ter- minologia, mas a reflexão sobre as condições de uso. Assim, reitera-se o que deve ser avaliado nas questões de leitura e compreensão e nas propostas de produção de escrita: • uso adequado de convenções de escrita: traçado de letra, ortografia, uso de maiúsculas, espaçamento, parágrafos, for- matações adequadas a determinados gêneros; • uso de princípios morfossintáticos básicos de concordância nomi- nal e verbal entre elementos da frase na produção escrita ou oral; • uso de elementos de ligação que permitam estabelecer a unidade e a coesão de sentidos mínima nos textos produzidos. Avaliação e exames em larga escala As avaliações organizadas devem considerar sistematicamente os objetivos e metas traçados no projeto pedagógico, levando sem- pre em conta a própria realidade e as condições dos estudantes. Entretanto, os objetivos e metas traçados pela escola podem agre- gar às reflexões os resultados oriundos de avaliações nacionais e internacionais aplicadas em escala mais ampla. Entre tais avaliações se destaca o Programa Internacional de Ava- liação de Estudantes (Pisa), aplicado a vários países, incluindo o Brasil, em que são avaliados estudantes de 15 anos, desde 2000. Nos resultados alcançados pelo Brasil, um dos aspectos que mais cha- maram a atenção foi o da proficiência em leitura, apontando para o desenvolvimento do estudante na fase da alfabetização inicial: Ainda que o Brasil esteja próximo da erradica- ção do analfabetismo absoluto na população mais jovem, a aprendizagem segue muito limitada – a maioria dos alunos não consegue compreender o que lê, conforme revelam as provas padronizadas nacionais e internacionais. A edição mais recente do Programme for Interna- tional Student Assessment (Pisa), de 2018, ao fazer uma retrospectiva dos escores dos países participantes, mostra que os alunos brasileiros com idade entre 15 e 16 anos não apresentaram, no quesito leitura, ne- nhuma mudança significativa de desempenho des- de a primeira edição, em 2000. Mantiveram-se em um patamar de proficiência muito baixo [...]. RENABE, 2020. p. 7. Avaliações em âmbito nacional constatam: Segundo os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), de 2016, 54,73% de mais de 2 milhões de alunos concluintes do 3o ano do ensino fundamental apresentaram desempenho insuficien- te no exame de proficiência em leitura. [...] PNA, p. 10. Esses resultados corroboram que a escola deve organizar pro- cessos de avaliação sistemáticos e diversificados, cuidando para que haja organização de registros de resultados e de observação dos estudantes. É preciso amparar com evidências mais objetivas a ela- boração de projetos pedagógicos, o planejamento de atividades e os planos de aula, para remediação e/ou atendimento de defasagens apresentadas pelos estudantes e para propostas que estimulem o avanço mais rápido dos estudantes em seu processo de aprendiza- gem, verificando a necessidade de acompanhamento especial da escola. Atendimento/remediação de defasagens Ao longo da coleção, paralelamente aos momentos de avaliação, há várias sugestões de atividades – preparatórias e complemen- tares – com a finalidade de fornecer suporte para o atendimento de defasagens em momentos específicos da aprendizagem. Por exemplo, no volume do 1o ano, após momentos de avaliação for- mativa/processual, há propostas complementares de ampliação e remediação de defasagens detectadas, especialmente no processo de alfabetização inicial, para sistematizar a distinção entre letras e sons e a apropriação mais efetiva do alfabeto; atividades orais para percepção de sílabas como impulsos sonoros; atividades prepara- tórias para apresentação de novas letras ou fonemas. São propostos jogos com o uso de alfabetário, formação de palavras em duplas para que os estudantes possam interagir, ditados sob formatos va- riados (palmas, bingo, imagens para que digam com que letra vogal começa o que está sendo representado visualmente, etc.), listagens de palavras contextualizadas por temas/campos semânticos (ani- mais, alimentos, objetos, sentimentos). Essas propostas de atendi- mento e/ou remediação de defasagens estão presentes em todos os anos na coleção. Estrutura geral da coleção Os volumes de 1o e 2o anos desta coleção organizam e sistema- tizam os processos iniciais de apropriação do sistema de escrita, enfatizando a inserção do estudante em práticas sociais letradas de forma lúdica e participativa. O volume do 3o ano amplia o grau de complexidade desses processos iniciados nos dois primeiros volumes, preparando os estudantes para o que será desenvolvido nos volumes de 4o e 5o anos nos quais se intensifica o exercício das habilidades de leitura e de escrita, bem como a reflexão sobre fatos linguísticos mais complexos, com a abordagem de estudos gramaticais específicos. Organização dos volumes Meu ponto de partida Na abertura de todos os volumes, a seção Meu ponto de par- tida traz uma sugestão de avaliação diagnóstica composta de questões que abrangem aspectos importantes para uma análise inicial das condições dos estudantes em relação a avanços ou dificuldades no aprendizado da língua portuguesa. Esse levanta- mento inicial contribuirá para subsidiar a elaboração do planeja- mento ou Projeto Pedagógico, com destaque para ações que atendam às necessidades de alguns estudantes em relação a de- fasagens de aprendizagem. 22 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 22 17/08/21 17:32 As questões para essa avaliação foram estruturadas com base nos aspectos a seguir: • leitura e compreensão de textos; • domínio de vocabulário; • produção de escrita; • consciência fonêmica e instrução fônica; • fluência em leitura oral; • seleção de habilidades (BNCC) do ano anterior, consideradas importantes para prosseguimento da aprendizagem – no caso do 1o ano foram selecionadas habilidades da Educação Infantil que sinalizam condições de aprendizagem nesse ano. Cada avaliação é acompanhada de um conjunto de orientações, inclusive para aplicação, com o objetivo de facilitar o processo. Neste Manual, no tópico referente às avaliações, há sugestão de quadro para registro de observações resultantes da avaliação. Introdução Os volumes da coleção são iniciados por uma Introdução, se- guida das unidades efetivas de estudo. A Introdução se estrutura sobre um tema que tem por finalidade: • motivar o estudante para a utilização do livro didático em sala de aula, relacionando-o sempre com a valorização da leitura e da escrita; • estimular a fruição da leitura e o encantamento do leitor com o universo da literatura e de outras artes, oferecendo ao es- tudante atividades de caráter lúdico para iniciar o ano letivo de forma prazerosa. Nos volumes de 2o e 3o anos, a Introdução é ampliada com uma retomada da base alfabética por meio da inserção de atividades de revisão da relação entre fonemas e grafemas estudados em ano anterior. Essa revisão para consolidação se estenderá pelas unidades iniciais de cada um desses volumes. Nos volumes de 4o e 5o anos, a revisão é distribuída por unidades,principalmente na seção Palavras em jogo, que tem a finalidade de retomar esses aspectos e ampliá-los para apropriação da base ortográfica, como será detalhado mais adiante. Unidades Cada uma das unidades dos volumes representa uma sequên- cia didática estruturada em torno de um gênero textual, que serve de base para as atividades de leitura e de reflexão sobre a língua e para as propostas de produção de texto. Os volumes da coleção não foram organizados com um mesmo número de unidades, pois se levou em conta: • a especificidade do trabalho de alfabetização e consolidação desses processos de letramento nos três primeiros anos do Ensino Fundamental; • a necessidade de ampliação gradativa da sistematização das atividades para aprofundamento de leitura e compreensão de texto, assim como das atividades de produção textual e de reflexão sobre a língua nos dois últimos anos, o que re- sulta em um número menor de unidades nos volumes de 4o e 5o anos. São considerados também o aumento gradual da capacidade do estudante e o aumento gradativo de ta- manho e complexidade dos textos. Seções das unidades Aberturas de unidade do 1º ano – Para iniciar No volume de 1o ano, a seção Para iniciar abre a unidade. Ela apresenta momentos para antecipação de leitura, mobilização de conhecimentos prévios e socialização por meio de atividades lúdi- cas. No 1o ano, essas atividades têm a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de habilidades importantes na fase inicial da alfabetização: recortes, colagens, pinturas, brincadeiras, jogos, de- safios, leitura de outras linguagens, leitura de textos da cultura po- pular, etc. Aberturas de unidade de 2o a 5o anos As aberturas, em páginas duplas, são ilustradas e apresentam uma situação que busca estimular uma antecipação do gênero textual a ser estudado na unidade. Para que o estudante participe mais ativamente de seu processo de aprendizagem, há um quadro com o elenco dos temas e das atividades principais da unidade por meio do qual poderá formular antecipações em relação ao que vai estudar. Sugere-se que o estudante retome esse quadro no mo- mento da autoavaliação, na seção O que estudamos, ao final de cada unidade. Nessa abertura, são propostas também questões de antecipação e mobilização de conhecimentos prévios voltadas pa- ra observação da imagem e aspectos do gênero textual a ser estu- dado na unidade. Para iniciar (2º a 5º anos) Seção com propostas lúdicas que antecedem a leitura do texto. É destinada a mobilizar conhecimentos prévios e formular questões que possibilitem a elaboração de antecipações e hipóteses de lei- tura pelo estudante. Leitura e compreensão do texto/ Interpretação do texto Do 1o ano ao 3o ano, os estudos sobre o texto são abrangidos apenas por uma seção denominada Compreensão do texto. Isso ocorre porque, para esses anos, optou-se por atividades centradas na compreensão mais imediata dos textos lidos por meio de pro- postas que sistematizem a localização de informações e/ou dados. As inferências esperadas são simples, relacionadas a dados mais evidentes do texto. No 4o ano e no 5o ano, a seção para estudo do texto é denomi- nada Interpretação do texto e se divide em duas subseções: • Compreensão do texto: para atividades imediatas de lo- calização de informações/dados do texto e inferências sim- ples de significados, além de reconhecimento de aspectos básicos do gênero; • Linguagem e construção do texto: atividades para infe- rências mais complexas e estudo dos elementos que estru- turam o gênero em foco na unidade, o que inclui análise das condições de produção do gênero; há ainda questões de extrapolação que estimulam posicionamentos em relação ao texto lido. Com o objetivo de fortalecer as propostas de leitura, compreen- são e interpretação de textos, há tópicos específicos para desen- volvimento do vocabulário em três momentos: 23 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 23 17/08/21 17:32 • subseção Vocabulário em foco: em que são propostas ques- tões sobre termos do texto para que o estudante depreenda o significado imediato com base no contexto da leitura; • seção Coleção de palavras: ao final de cada unidade, em que se ampliam as acepções de algumas palavras para que o estudante se aproprie da concepção de que, além de pode- rem ter um valor polissêmico, as palavras expressam sentidos diferentes quando empregadas em contextos diferentes; • ao final dos volumes de 4o e 5o anos há um apêndice que propõe um trabalho específico para uso do dicionário. Isso fortalecerá a autonomia do estudante para o desenvolvimen- to de um vocabulário mais ativo. Em relação à fluência em leitura oral, um dos componentes essenciais da PNA, além das atividades de leitura propostas no de- correr das unidades, são oferecidos momentos específicos para o desenvolvimento e a avaliação das condições de fluência do estu- dante. Isso é apresentado na subseção Leitura oral em foco, em muitos momentos com uma sugestão de avaliação processual/ formativa para o professor – nesse caso, há um ícone específico no Livro do Estudante sinalizando que esse pode ser um momento de avaliação. Sugere-se que níveis inferenciais mais complexos sejam consi- derados sempre inicialmente por meio de atividades orais e peque- nos debates, privilegiando o caráter dialogal, até que os estudantes tenham mais autonomia para níveis mais complexos de produção de inferências ou deduções. As respostas escritas para esse nível de compreensão, de início, podem ser produzidas de forma coletiva para que os estudantes se apropriem gradativamente dessa habili- dade. Hora de organizar o que estudamos Esta seção apresenta, a partir do 2o ano, esquema, diagrama, ou mapa conceitual18 como forma de organizar visualmente o que foi estudado. Essa ferramenta, desenvolvida ao longo da vida escolar, constitui estratégia metacognitiva,19 contribuindo para que o estudante elabore uma metodologia de estudo que se insere no objetivo de “aprender a aprender”. Na coleção, os mapas conceituais estruturam conceitos estudados em dois momentos: • ao final do estudo do gênero trabalhado na unidade, organi- zando os elementos principais que o estruturam; • no fechamento de conceitos linguístico-gramaticais da seção Língua: usos e reflexão. Quando os estudantes entrarem em contato com esse tipo de representação, sugere-se que seja sempre feita a leitura conjunta, com mediação do professor, para que, aos poucos, se apropriem da forma de ler textos dessa natureza. 18. “Um mapa conceitual é um recurso esquemático para apresentar um conjunto de significados conceituais incluídos em uma estrutura de proposições. [...] Os mapas conceituais proporcionam um resumo esquemático do que foi aprendido e ordenado de maneira hierárquica.” PEÑA, Antônio Ontoria. Mapas conceituais. São Paulo: Loyola, 2005. p. 41-42 (grifo nosso). 19. “Os mapas mentais estão incluídos nas estratégias cognitivas, pois servem para aprender, compreender, codificar e recordar a informação orientada para uma classe de aprendizagem proposta. Dentre estas, os mapas mentais estão mais sintonizados com as estratégias de elaboração e organização: com as de elaboração, porque uma das funções dos mapas mentais é integrar e unir a nova informação às estruturas de conhecimento interiorizadas e armazenadas na memória; e com as estratégias de organização, porque procuram combinar todas as ideias pessoais e as novas selecionadas para a obtenção de uma estrutura ou organização. Nessa linha de pensamento, os mapas mentais podem ser integrados a uma aprendizagem significativa, no mesmo nível que os mapas conceituais, uma vez que representam um processo de participação dos alunos na seleção de informação relevante, na organização coerente e na integração ou reorganização das estruturas existentes.” PEÑA, Antônio Ontoria et al. Aprender com mapas mentais. 3. ed. São Paulo: Madras, 2008. p. 48. (grifo nosso). À medida que avança o estudo, alguns desses diagramas têm lacunaspara que os estudantes completem com dados/informações ou exemplos do que foi estudado. Prática de oralidade Este item engloba propostas de atividades orais e, na maioria das unidades, ocorre em dois momentos: • Conversa em jogo: momento em que os estudantes podem interagir sobre um tema motivados pelo assunto do texto, com a finalidade de conversar e/ou debater com base em conhecimentos prévios para ampliar os próprios conhecimen- tos ou se apropriar de novos; estimular a reflexão sobre valo- res e atitudes por meio temas ligados à convivência entre diferentes, identidade e autoconhecimento, respeito ao meio ambiente, saúde, entre outros; oferecer um momento de dis- cussão a respeito de assuntos que fazem parte do dia a dia. • Gêneros orais: propostas de trabalho que envolvem o estudo e a produção de gêneros orais, especialmente para favorecer a iniciação dos usos públicos da linguagem por meio de gêneros orais e/ou oralização da escrita. Apresenta atividades para conhecimento e apropriação de condições de produção de gêneros orais (relatos, notícias faladas, exposição oral, dramati- zação, jogral, jornal falado, vlog, atuação em vídeo para apre- sentação de receita ou resenha...) e atividades para a expressão oral espontânea e expressiva (canto, recitação, conversação). Envolve também momentos de oralização expressiva do texto escrito, por exemplo, leitura expressiva de poemas, leitura dra- matizada ou dramatização com distribuição de papéis, de tex- tos produzidos pelos próprios estudantes, etc. A seção Prática de oralidade tem também o objetivo de de- senvolver habilidades necessárias para a convivência em grupo, estimulando a produção de “combinados” para a organização dos momentos de fala e escuta (esperar a vez para falar, ouvir com aten- ção, respeitar ideias alheias, falar de forma clara, entre outros). Nes- sa seção podem ser ressaltados também aspectos paralinguísticos, como tom de voz, movimentos do olhar e postura do corpo ao falar em público, gestualidade, etc. As atividades propostas favore- cem o desenvolvimento da autoconfiança do estudante ao ter sua palavra ouvida e respeitada, e o professor tem papel essencial como mediador no desenvolvimento dessas práticas. Ampliação de leitura (interdisciplinaridade e intertextualidade) Este item é contemplado na coleção em três seções: • Aí vem... (1o e 2o anos): textos, em geral, do mesmo gênero do texto estudado na unidade, apresentados para fruição e 24 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 24 17/08/21 17:32 ampliação do universo textual dos estudantes. A seção pres- ta-se a: – ampliar possibilidades de prática de letramento com base em textos de circulação social real, favorecendo o enrique- cimento do universo cultural; – ampliar repertório de textos do gênero estudado, formas de composição e de comunicação expressiva próprias do gênero; – favorecer a fruição de textos. • Outras linguagens (3o, 4o e 5o anos): leitura de textos princi- palmente em linguagem não verbal ou mistos (textos multi- modais ou multissemióticos), em diferentes formatos: pinturas, fotos, cartuns, tirinhas, infográficos, mapas e outros. Esta seção visa desenvolver a habilidade de estabelecer rela- ções entre o texto do gênero textual estudado e textos em outras linguagens e ampliar a experiência do estudante, inse- rindo-o no mundo de formas de comunicação variada. • Tecendo saberes (a partir do 2o ano): seção destinada à am- pliação de conhecimentos que favorecem as relações inter- disciplinares e à ampliação do repertório cultural do estudante por meio de texto de gênero diferente (em geral, informativos) do texto estudado na unidade, a fim de que sejam consideradas as possíveis relações (intertextualidade). • Sugestões para ampliação da leitura (a partir do 2o ano): outros textos, áudios e vídeos relacionados ao gênero textual estudado na unidade são sugeridos nesta seção, que cumpre ainda objetivo de mobilizar a habilidade de “Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios digitais para leitura individual, justifi- cando a escolha e compartilhando com os colegas sua opi- nião, após a leitura” (BNCC). Produção textual Este item é contemplado na seção Produção de texto, que traz proposta de produção de escrita/texto vinculado ao gênero textual em foco na unidade. É uma das ênfases tanto da BNCC como da PNA, e tem como objetivos: • favorecer que o estudante se aproprie de “modelos” e/ou referências tanto de expressão escrita/verbal como de formas de expressão não verbais, representados pelos diversos gê- neros textuais; • estimular o estudante a desenvolver a expressão escrita como palavra pessoalizada, tornando-se hábil em registrar ideias, opiniões, sentimentos e lembranças; • favorecer que o processo de produção de textos seja um momento de interação entre estudantes e professor; • estimular que a produção se vincule às condições de pro- dução do gênero enfocado, considerando tema ou assunto (o quê), destinatário (para quem), finalidade (para quê ou com que intenção), suporte ou portador em que o texto será transmitido ou veiculado e escolhas de linguagem, de variedades linguísticas ou de recursos expressivos para dar conta dos propósitos de comunicação; • alternar produções orais e escritas; individuais, em grupo e coletivas; • favorecer o desenvolvimento paulatino de mecanismos de autoavaliação do texto; • desenvolver atitudes de escuta, respeito e avaliação do texto do outro, bem como respeito por visões de mundo distintas; • desenvolver a autoconfiança do estudante em suas represen- tações simbólicas, verbais e não verbais. Conhecimentos linguísticos/semióticos (alfabetização e ortografização) Este item é contemplado nas seguintes seções: • Língua: usos e reflexão (a partir do 2o ano): sequências didá- ticas fundamentadas nos textos estudados com a finalidade de: refletir sobre fatos linguísticos dos textos apresentados pa- ra melhor compreensão das escolhas de linguagem; refletir sobre usos da língua no dia a dia; fazer uso mais eficiente dos recursos de que a língua portuguesa dispõe; instrumentalizar o estudante, inclusive aparelhando-o com metalinguagem mínima (nomes dos conceitos estudados), para a escrita de textos com emprego e adequação de elementos coesivos e relações básicas de concordância que contribuam para o de- senvolvimento de coerência e unidade textuais; construir conceitos com base em análise e reflexão sobre os usos reais; conhecer as variedades de linguagem adequadas a determi- nadas situações (formais, informais, familiares, etc.). • Hora de organizar o que estudamos: descrita anteriormen- te, oferece um esquema/mapa conceitual do conteúdo lin- guístico estudado. • Palavras em jogo: no 1o ano, esta seção se destina às ativi- dades de alfabetização inicial com foco na apropriação do sistema de escrita, enfatizando o desenvolvimento da cons- ciência fonológica, consciência fonêmica e instrução fônica sistemática (PNA, p. 33). Paralelamente à sistematiza- ção e à consolidação do sistema alfabético de escrita, já se inicia o estudante na apropriação de formas notacionais, apresentando atividades para prepará-lo para a assimilação do sistema de convenções da escrita e regularidades ortográ- ficas. Com a finalidade de sistematizar aspectos do sistema alfabético, algumas atividades vão além do contexto textual e procuram ao máximo apresentar listagens que sejam cons- truídas com palavras de campos semânticos semelhantes. Os principais conteúdos desenvolvidos nesta seção são: as rela- ções fonemas/grafemas (sons e letras); o valor posicional das letras e dos sons; a decodificação e distinção de sinais gráficos; o reconhecimento de outros sistemas notacionais que não usam letras: números, sinais de pontuação, símbolos diversos; o reconhecimento de outras formas de codificar mensagens: relação entre símbolos, letras e imagens; o reconhecimento da formação das sílabas e das palavras;a percepção de espa- çamento, segmentação de palavras e frases. • Pesquisa: no sentido de fortalecer a apropriação da escrita de palavras com as peculiaridades estudadas, propõe-se, ge- ralmente como atividade a ser realizada em casa, esta seção para que o estudante pesquise palavras em diversos suportes (jornais, revistas, folhetos) e, assim, se aproprie da escrita e representação de palavras em outros contextos. Do 2o ano ao 4o ano, a seção se destina a consolidar conhecimentos inicia- dos no 1o ano sobre o sistema de escrita, mas com progressão para normas e convenções, com ênfase na ortografia. Desta- cam-se nessa atividade conteúdos mais diretamente ligados ao domínio de normas utilizadas no cotidiano da escrita e a 25 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 25 17/08/21 17:32 dedução de regras ortográficas por meio da compreensão das regularidades da escrita (MORAIS, 2000). • Mesma letra, outro som: subdivisão da seção Palavras em jogo que ocorre em algumas unidades dos volumes do 1o ano e do 2o ano para desenvolver trabalho de ampliação dos estu- dos sobre o sistema alfabético de escrita. Tem como finalidade sistematizar condições do sistema alfabético de escrita em que as relações fonema-grafema (som-letra) não são diretas ou em que não há uma “correspondência biunívoca” entre os sons da fala e as letras do alfabeto. A nasalização de vogais e os sons da letra R ou da letra S são alguns tópicos desta seção. • Memória em jogo (1o a 3o anos): seção composta de textos curtos (parlendas, trovas, trava-línguas, trechos de poemas, trechos de letras de música, entre outros), pertencentes ou não à cultura popular, em que se propõe ao estudante um texto para leitura e memorização com a finalidade de: esti- mular o exercício da memória na escrita; instrumentalizar o professor para analisar o estágio de apropriação de escrita em que o estudante se encontra e, assim, realizar intervenções qualificadas no processo; estimular o uso de hipóteses e convenções da escrita (relação fala/escrita, representação fo- nema/grafema, espaçamento, uso de representações gráficas, etc.); contribuir para a sistematização de princípios textuais (sequência, unidade, encadeamento, etc.); favorecer práticas de reescrita de textos; favorecer práticas relacionadas ao de- senvolvimento da psicomotricidade (dançar, bater palmas, acompanhar o ritmo com o corpo e outros movimentos cor- porais associados aos textos). Nos volumes de 1o e 2o anos, os registros desta seção são feitos no complemento Tramas e traçados, presente no final do Livro do Estudante. Autoavaliação Este item é contemplado nos seguintes momentos: • O que estudamos: quadro com tópicos estudados na unida- de para que o estudante possa refletir sobre seus avanços, inclusive sobre a participação em atividades em sala de aula. Tem também a finalidade de organizar o conhecimento, pois nomeia o que foi estudado. No volume do 1o ano, a seção não é apresentada em forma de quadro a cada unidade, mas sim em forma de seção ao final do Livro do Estudante. Uso de dicionário impresso e digital e enciclopédia A partir do 4o ano, esta seção propõe atividades no final do Livro do Estudante voltadas para o exercício da ordem alfabética e uso do dicionário e de enciclopédia com a finalidade de: exercitar a ordem alfabética como uma das formas de organização das palavras; orien- tar progressivamente o estudante quanto ao uso desse instrumento de pesquisa de informações centradas em palavras-guia, organizadas em ordem alfabética; desenvolver habilidades necessárias para o uso 20. “Os projetos de trabalho constituem um planejamento de ensino e aprendizagem vinculado a uma concepção da escolaridade em que se dá importância não só à aquisição de estratégias cognitivas de ordem superior, mas também ao papel do estudante como responsável por sua própria aprendizagem. Significa enfrentar o planejamento e a solução de problemas reais e oferece a possibilidade de investigar um tema partindo de um enfoque relacional que vincula ideias-chave e metodologias de diferentes disciplinas.” HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos e trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 88-89 (grifo nosso). mais ágil desse material de consulta; complementar o processo de aprendizagem da leitura e do domínio do sistema de escrita (base ortográfica); ampliar as possibilidades de uso do vocabulário da língua materna; reconhecer a consulta a esses materiais como uma possibi- lidade útil de construção do conhecimento necessário em todas as áreas e que atende às múltiplas necessidades do dia a dia; produzir verbetes como forma de apropriação de habilidades a serem desen- volvidas em práticas de estudo e pesquisa. Projeto de leitura: projeto de trabalho20 Proposto para ser desenvolvido coletivamente com base em textos da antologia presente no final do Livro do Estudante, a cons- trução desse projeto é uma atividade que vai colaborar para a for- mação do leitor, ampliando propostas de leitura por meio de oficinas de trabalho. Em algumas unidades, há sugestões para o professor de momentos adequados para a inserção dos projetos, que têm como finalidade: • desenvolver atividades de leitura compartilhadas, interativas e lúdicas; • ampliar a reflexão sobre o tema apresentado na Introdução do volume; • favorecer a reflexão sobre o ato de ler e sobre atitudes e va- lores envolvidos nas atividades e/ou temáticas dos textos; • elaborar o produto final – texto individual ou coletivo que marca a culminância do projeto; • tornar públicos as etapas do projeto e o produto final. Meu ponto de chegada No final de todos os volumes, a seção Meu ponto de chegada traz uma sugestão de avaliação de resultados, que tem a finali- dade de ampliar os dados para análise dos avanços e das dificulda- des que os estudantes possam apresentar. O resultado dessa avaliação poderá ser cotejado com o de outras realizadas ao longo do ano, visando acompanhar o desempenho do estudante. A aná- lise dessas avaliações também é um subsídio para instrumentalizar o planejamento e o projeto pedagógico do ano seguinte, inclusive com propostas de acompanhamento de estudantes com defasa- gens de aprendizagem. Assim como na seção Meu ponto de partida (avaliação diagnós- tica), as questões da seção Meu ponto de chegada (avaliação de re- sultados) foram estruturadas a partir de leitura e compreensão de texto; domínio de vocabulário; produção de escrita; consciência fonê- mica e instrução fônica; fluência em leitura oral; seleção de habilidades (BNCC) do ano em curso, consideradas importantes para prossegui- mento da aprendizagem. É importante reiterar que os estudantes devem ser avaliados por meio de instrumentos diversificados, com o cuidado de não se desconsiderar a observação de aspectos que levem em conta a pessoalidade de cada um. 26 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 26 17/08/21 17:32 Evolução sequencial sugerida dos conteúdos no ano letivo – 2o ano 1o semestre/1o bimestre Sugestão de cronograma semanal Conteúdo do Livro do Estudante BNCC/PNA Práticas de linguagem/Componentes essenciais para a alfabetização/Habilidades Semana 1 Aulas 1 a 9 Semana 2 Aulas 1 a 9 Recepção e acolhimento dos estudantes Atividades para recepção dos estudantes propostas pelo professor. Para o 2o ano, talvez seja necessário estender um pouco mais o período inicial. Avaliação diagnóstica - Meu ponto de partida (p. 10-13) Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário, consciência fonológica EF15LP18, EF01LP26, EF12LP04, EF35LP05, EF12LP05, EF01LP25, EF12LP19, EF01LP10, EF01LP07, EF01LP08, EF01LP02, EF01LP05 Introdução (p. 14-21) Ler e escrever é sempre um presente Na Introdução são trabalhados: distinção entre letras e outras representações, alfabeto para iniciar o desenvolvimento da base alfabética e desenvolvimento da consciência fonológica. Oficina 1 do Projeto de leitura Leitura/escuta(compartilhada e autônoma), fluência em leitura oral, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário EF15LP09, EF15LP10, EF12LP04, EF01LP10, EF02LP06, EF12LP07, EF02LP15, EF15LP15, EF12LP01, EF12LP19, EF02LP26, EF12LP04 Unidade 1 – Poema Semana 3 Aulas 1 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização. Ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 24) Leitura: poema (p. 25) “Coisas esquisitas”, de Elias José Compreensão do texto (p. 26-29) Identificação de sentidos com base em imagens Localização de informações no texto Hora de organizar o que estudamos (p. 29) Leitura/escuta (compartilhada), fluência em leitura oral, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário Produção de escrita (professor escriba) EF15LP04, EF02LP15, EF15LP02, EF12LP01, EF12LP18, EF12LP19, EF12LP17, EF15LP03, EF12LP03, EF15LP18, EF15LP15, EF02LP12, EF12LP17, EF15LP01 Leitura oral em foco (p. 30) Avaliação processual/formativa: Fluência em leitura oral Tecendo saberes (p. 30) Pintura Aí vem... poema (p. 30) “A história engatada”, de Sylvia Orthof Leitura/escuta de texto, fluência em leitura, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário EF15LP04, EF12LP02, EF01LP01 (retomada), EF02LP26 Prática de oralidade (p. 31) Conversa em jogo Versos divertidos Poema recitado Oralidade F15LP09, EF15LP10, EF15LP11, EF15LP12, EF15LP13, EF12LP02, EF12LP07, EF01LP09 (retomada), EF02LP15 Produção de texto (p. 32) Completar versos Registro coletivo (professor escriba) Estimular a cópia do texto produzido da forma que o estudante conseguir Produção de escrita: nível da frase e nível de texto, desenvolvimento de vocabulário, fluência em leitura oral EF12LP05, EF02LP01, EF01LP13 Plano de desenvolvimento para o ano letivo A evolução sequencial dos tópicos de estudo no ano letivo su- gerida nos quadros a seguir busca facilitar o planejamento do pro- fessor. Tendo em vista o ano letivo com quarenta semanas e a previsão de nove aulas semanais destinadas ao componente curri- cular Língua Portuguesa, o plano apresenta os itens do Livro do Estudante e informações relativas à BNCC e à PNA. No cronograma são previstas ainda algumas aulas para que o professor realize, a seu critério, atividades extraclasse, por exemplo, avaliações planejadas ou projetos pedagógicos da escola ou de sua autoria, e avaliações processuais/formativas. Porém, como as aulas são apresentadas como sequências didá- ticas, propostas específicas de encaminhamento em cada uni- dade constam na reprodução das páginas comentadas do Livro do Estudante. Por fim, cabe ressaltar que esta proposta pode (e deve) ser adap- tada à realidade de cada escola e/ou região. 27 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 27 17/08/21 17:32 Semana 4 Aulas 1 a 9 Palavras em jogo (p. 33-42) Alfabeto Letras e sons O som das letras vogais E e O no final de palavras Ordem alfabética Letras B e P – relação grafema (letra) e fonema (som) Traçado de letras Letras F e V – relação grafema (letra) e fonema (som) Traçado de letras Pesquisa (p. 42) Avaliação processual/formativa: Apropriação do sistema de escrita Consciência fonológica: consciência fonêmica e instrução fônica sistemática EF01LP10 (retomada), EF02LP06, EF15LP14, EF02LP03, EF12LP03, EF02LP12 Memória em jogo (p. 42) Leitura/escuta de texto, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário Coleção de palavras (p. 43) Desenvolvimento de vocabulário Autoavaliação Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos/habilidades trabalhados no decorrer da unidade. Unidade 2 – Lenga-lenga Semana 5 Aulas 1 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização. Ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 46) Leitura: lenga-lenga (p. 47-48) “A casa do seu Damião”, domínio público Compreensão do texto (p. 48-51) Vocabulário em foco Hora de organizar o que estudamos (p. 51) Sugestões (p. 51) Leitura/escuta compartilhada e autônoma, fluência em leitura oral, compreensão de textos e desenvolvimento de vocabulário EF15LP04, EF12LP02, EF12LP07, EF15LP01, EF02LP10, EF12LP18, EF02LP01, EF02LP26, EF12LP03 Tecendo saberes (p. 52) Tatu-canastra e tatu-bola Leitura compartilhada, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário EF12LP17 Prática de oralidade (p. 53) Conversa em jogo: “Com ou sem manha” Aí vem... poema (p. 53) “A velha a fiar”, domínio público Leitura oral em foco (p. 53) Oralidade, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11, EF15LP12 Produção de texto (p. 53-54) Criação de lenga-lenga (em dupla) Planejamento, escrita, revisão, reescrita, apresentação Produção de escrita, fluência em leitura oral EF15LP05, EF12LP05, EF15LP07 Língua: usos e reflexão (p. 55-57) Singular e plural Hora de organizar o que estudamos (p. 57) Produção de escrita: nível da frase Semana 6 Aulas 1 a 9 Palavras em jogo (p. 58-62) Letras D e T Ordem alfabética Traçado de letras Sílabas Consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral EF02LP03, EF02LP06, EF02LP02, EF02LP08 Memória em jogo (p. 62) Fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário EF12LP01 Coleção de palavras (p. 63) Desenvolvimento de vocabulário O que estudamos (p. 63) Autoavaliação Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos/habilidades trabalhados no decorrer da unidade. 28 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 28 17/08/21 17:32 Unidade 3 – História em quadrinhos Semana 7 Aulas 1 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização. Ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 66) Leitura: história em quadrinhos (p. 67-68) “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo Compreensão do texto (p. 69-72) Vocabulário em foco (p. 72) Leitura oral em foco (p. 72) Hora de organizar o que estudamos (p. 72) Leitura/escuta compartilhada e autônoma, fluência em leitura oral, compreensão de textos e desenvolvimento de vocabulário EF15LP09, EF15LP10, EF15LP02, EF15LP16, EF15LP14, EF15LP01, EF12LP17, EF15LP03, EF02LP28, EF02LP10, EF15LP12, EF01LP22 (retomada) Prática de oralidade (p. 73) Conversa em jogo Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço Leitura dramatizada (em grupo) Oralidade, fluência em leitura oral EF15LP02, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP12, EF02LP21 Semana 8 Aulas 1 a 9 Tecendo saberes (p. 74) História em quadrinhos – texto informativo Avaliação processual/formativa: Fluência em leitura oral Leitura/escuta de texto, leitura compartilhada, fluência em leitura oral EF12LP17, EF12LP09, EF12LP14, EF12LP01 Produção de texto (p. 75) Balões de fala para história em quadrinhos Escrita, revisão, apresentação Produção de escrita, fluência em leitura oral EF15LP06, EF12LP03, EF02LP01, EF12LP05 Semana 9 Aulas 1 a 9 Língua: usos e reflexão (p. 76-77) Sinais de pontuação Hora de organizar o que estudamos (p. 76) Produção de escrita: nível da frase Fluência em leitura oral: expressividade e prosódia EF02LP09, EF15LP04, EF02LP17, EF02LP20 Palavras em jogo (p. 78-85) Letra L em início de sílaba Letra L intrometida (bl, cl, fl) Letra L em final de sílaba Traçado de letras Consciência fonêmica, instrução fônica sistemática EF02LP02, EF02LP06, EF12LP01, EF01LP09 (retomada), EF01LP13 (retomada), EF02LP02, EF02LP04, EF02LP08, EF02LP01 Memória em jogo (p. 86) Coleção de palavras (p. 86-87) Fluência em leitura oral: expressividade e prosódia EF12LP07 Desenvolvimento de vocabulário O que estudamos (p. 87) Autoavaliação Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos/habilidades trabalhados no decorrer da unidade. Semana 10 Aulas 1 a 9 Atividades a critério do professor Evolução sequencial sugerida dos conteúdos no ano letivo – 2o ano 1o semestre/3o bimestre Sugestão de cronograma semanal Conteúdo do Livro do Estudante BNCC/PNA Práticasde linguagem/Componentes essenciais para a alfabetização/Habilidades Unidade 4 – Relato pessoal Semana 11 Aulas 1 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização. Ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 90) Leitura: relato pessoal – diário (p. 91) “Serafina sem rotina”, de Cristina Porto e Michele Iacocca Compreensão do texto (p. 92-93) Localização de informações no texto Vocabulário em foco (p. 93) Leitura oral em foco (p. 93) Hora de organizar o que estudamos (p. 94) Leitura/escuta (compartilhada), fluência em leitura oral, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário Produção de escrita EF15LP02, EF15LP01, EF12LP01, EF15LP03, EF02LP17, EF02LP10, EF15LP18, EF02LP16 Tecendo saberes (p. 94) Avaliação formativa/processual: Fluência em leitura oral Sugestões (p. 95) Leitura/escuta de texto, fluência em leitura, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário EF35LP02, EF12LP17 29 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 29 17/08/21 17:32 Semana 12 Aulas 1 a 9 Prática de oralidade (p. 95) Relato pessoal Eu nunca vou me esquecer daquele dia Relato de experiência Oralidade EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11 Produção de texto (p. 96-97) Relato oral Do relato oral ao relato escrito Preparação, escrita, revisão, reescrita, edição Produção de escrita: nível de texto, desenvolvimento de vocabulário, fluência em leitura oral EF12LP14, EF02LP17, EF15LP05 Semana 13 Aulas 1 a 9 Língua: usos e reflexão (98-99) Pontuação e parágrafo Fluência em leitura oral Produção de escrita: nível da frase EF01LP14, EF02LP01, EF02LP09 Palavras em jogo (p. 99-105) Letra N em início de sílaba Letra N no final de sílaba Traçado de letras Letra N Mesma letra, outro som Traçado de letras Letra M Til (~) Consciência fonológica: consciência fonêmica e instrução fônica sistemática EF02LP04, EF01LP09, EF01LP13, EF02LP05, EF01LP13 (retomada), EF01LP03 (retomada), EF02LP15 Semana 14 Aulas 1 a 3 Memória em jogo (p. 106) Leitura/escuta de texto Fluência em leitura oral: articulação de palavras e prosódia Desenvolvimento de vocabulário EF02LP07 Coleção de palavras (p. 106-107) Desenvolvimento de vocabulário EF02LP10 O que estudamos (p. 107) Autoavaliação (p. 107) Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos/habilidades trabalhados no decorrer da unidade. Unidade 5 – Verbete e curiosidade Semana 14 Aulas 4 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização. Ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 110) Leitura 1: Verbete (p. 111) “Tigre” Compreensão do texto (p. 111) Leitura 2: curiosidade (p. 112) “Por que os tigres têm listras?” Compreensão do texto (p. 112-113) Vocabulário em foco (p. 113) Hora de organizar o que estudamos (p. 114) Leitura oral em foco (p. 114) Avaliação formativa/processual: Fluência em leitura oral Leitura/escuta compartilhada e autônoma/ fluência em leitura oral, compreensão de textos e desenvolvimento de vocabulário EF01LP19, EF02LP04, EF02LP17, EF02LP21, EF12LP02, EF15LP03, EF02LP20, EF15LP01, EF12LP17, EF01LP22 Semana 15 Aulas 1 a 9 Tecendo saberes (p. 114-115) Verbete de curiosidade sobre tigres Sugestões (p. 115) Leitura compartilhada, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário EF12LP17, EF02LP23, EF12LP02 Prática de oralidade (p. 116) Exposição oral em duplas (texto informativo) Preparo, exposição Aí vem... verbete (p. 116) Verbete de enciclopédia digital Oralidade, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11, EF15LP13, EF02LP23, EF02LP20, EF02LP21, EF12LP17 Produção de texto (p. 117) Produção de texto informativo Planejamento, escrita, revisão, edição, exposição Produção de escrita, fluência em leitura oral EF15LP05, EF12LP05, EF15LP07, EF02LP22, EF15LP06, EF02LP20, EF02LP25, EF15LP08, EF02LP24 Semana 16 Aulas 1 a 9 Língua: usos e reflexão (p. 118-122) Parágrafo e pontuação Hora de organizar o que estudamos (p. 119) Masculino e feminino Hora de organizar o que estudamos (p. 122) Produção de escrita: nível da frase EF12LP17, EF15LP09, EF15LP14, EF12LP03, EF01LP22 30 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 30 17/08/21 17:32 Semana 16 Aulas 1 a 9 Palavras em jogo (p. 123-127) Letra R (início de palavra) Letra R intrometida Traçado de letras Consciência fonológica: consciência fonêmica e instrução fônica sistemática EF02LP04, EF01LP19 (retomada), EF12LP01, EF02LP07 Memória em jogo (p. 127) Fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário EF02LP15 Coleção de palavras (p. 128-129) Desenvolvimento de vocabulário EF02LP04, EF02LP10 O que estudamos (p. 129) Autoavaliação Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos/habilidades trabalhados no decorrer da unidade. Unidade 6 – Fábula Semana 17 Aulas 1 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização. Ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 132) Leitura: fábula (p. 133) “O corvo e o jarro”, Esopo Compreensão do texto (p. 134-136) Vocabulário em foco (p. 137) Hora de organizar o que estudamos (p. 138) Leitura oral em foco (p. 138) Avaliação processual/formativa: Fluência em leitura oral Leitura/escuta compartilhada e autônoma, fluência em leitura oral, compreensão de textos e desenvolvimento de vocabulário EF15LP01, EF12LP04, EF15LP02, EF15LP04, EF02LP26, EF12LP12, EF15LP16, EF12LP17, EF02LP28, EF15LP03, EF02LP08, EF02LP10, EF12LP02 Semana 17 Aulas 1 a 9 Prática de oralidade (p. 137) Conversa em jogo “Quando faltam forças, a inteligência pode vencer” Reprodução oral da história (em dupla) Oralidade, fluência em leitura oral EF15LP02, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11, EF15LP12, EF15LP13, EF02LP21, EF02LP27 Semana 18 Aulas 1 a 9 Tecendo saberes (p. 138 ) “Corvos sabem fazer planos como humanos e macacos”. Jornal O Estado de S. Paulo Leitura/escuta de texto, leitura compartilhada, fluência em leitura oral EF12LP02, EF02LP21, EF12LP08 Produção de texto (p. 139-141) Reprodução de fábula (em grupo) “O leão e o ratinho”, de Esopo Planejamento, escrita, registro, revisão Avaliação processual/formativa: A cópia como atividade de aferição da escrita Aí vem... fábula: “A lebre e a tartaruga”, de Esopo (p. 141) Produção de escrita, leitura compartilhada, fluência em leitura oral EF01LP26, EF02LP27, EF02LP28, EF02LP07, EF02LP08, EF02LP17, EF15LP06, EF12LP03 EF02LP26 Semana 19 Aulas 1 a 9 Língua: usos e reflexão (p. 142-145) Parágrafo e pontuação Hora de organizar o que estudamos (p. 144) Sinônimos e antônimos Produção de escrita: nível da frase Fluência em leitura oral: expressividade e prosódia EF02LP27, EF12LP19, EF02LP09, EF01LP14, EF02LP09, EF02LP01, EF02LP26, EF02LP05 Palavras em jogo (p. 146-151) Letra R Mesma letra, outro som: R ou RR? R em final de sílaba Traçado de letras Letra R Consciência fonêmica, instrução fônica sistemática EF01LP09 (retomada), EF01LP13 (retomada), EF02LP02, EF02LP04, EF02LP07 Memória em jogo (p. 152) Coleção de palavras (p. 152-153) Fluência em leitura oral: expressividade e prosódia EF01LP19, EF02LP04, EF12LP07 Desenvolvimento de vocabulário O que estudamos (p. 153) Autoavaliação Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos/habilidades trabalhados no decorrer da unidade. Semana 20 Aulas 1 a 9 Atividades a critério do professor 31 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 31 17/08/21 17:32 Evolução sequencial sugerida dos conteúdos no ano letivo – 2o ano 2o semestre/3o bimestre Sugestão de cronograma semanal Conteúdo do Livro do Estudante BNCC/PNA Práticas de linguagem/Componentes essenciais para a alfabetização/Habilidades Unidade 7 – Relato de experimento Semana 21 Aulas 1 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização. Ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 156) Leitura: relato de experimento (p. 157-158) “O ovo saltador”.Tradução de Mônica Alves Compreensão do texto (p. 159-160) Vocabulário em foco (p. 159) Hora de organizar o que estudamos: Síntese e comentários sobre relato de experimento (p. 160) Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), fluência em leitura oral, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário EF15LP01, EF15LP02, EF15LP04, EF12LP17, EF02LP25, EF15LP18, EF02LP20, EF15LP03, EF15LP09, EF15LP10 Sugestões (p. 160) Literacia Tecendo saberes (p. 161) Pequeno cientista: experimento com flor Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), compreensão de textos, interdisciplinaridade (Ciências) EF02LP21 Leitura oral em foco (p. 161) Avaliação processual/formativa: Fluência em leitura oral Fluência em leitura oral EF02LP23 Semana 22 Aulas 1 a 9 Prática de oralidade (p. 161) Conversa em jogo: Relato oral de experimento Oralidade Leitura/escuta (compartilhada e autônoma) EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11, EF15LP13 Produção de texto (p. 162-163) Relato de experimento Planejamento Escrita Revisão Produção de escrita EF02LP22, EF02LP23, EF02LP24, EF02LP25, EF15LP06 Semana 23 Aulas 1 a 9 Língua: usos e reflexão (p. 164-166) Uso de letras maiúsculas e de letras minúsculas Alfabeto de letras maiúsculas e de letras minúsculas Hora de organizar o que estudamos: Síntese e comentários sobre letra inicial (p. 166) Análise linguística e semiótica EF02LP01, EF12LP17 Palavras em jogo (p. 166-173) Letra H no início de palavras Traçado de letras Letra H Duas letras, um som: LH Duas letras, um som: NH Memória em jogo (p. 174) Consciência fonêmica e instrução fônica sistemática EF02LP11 Coleção de palavras (p. 174-175) Desenvolvimento de vocabulário O que estudamos (p. 175) Autoavaliação Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos, componentes e habilidades trabalhados no decorrer da unidade Unidade 8: Poema Semana 24 Aulas 1 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização. Ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 178) Leitura 1: poema visual (p. 179) “Zigue-zague”, de Sérgio Capparelli Compreensão do texto (p. 180-181) Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), fluência em leitura oral, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário EF12LP04, EF15LP18, EF15LP17, EF12LP01, EF15LP03, EF15LP01, EF02LP29, EF15LP04, EF12LP03, EF12LP19, EF02LP26, EF15LP02, EF12LP18 32 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 32 17/08/21 17:32 Semana 24 Aulas 1 a 9 Vocabulário em foco (p. 181) Leitura 2: poema (p. 182) “Sopa de letrinhas”, de Lalau Compreensão do texto (p. 183-184) Vocabulário em foco (p. 185) Leitura oral em foco (p. 185) Avaliação processual/formativa: Fluência em leitura oral Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), fluência em leitura oral, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário EF12LP04, EF15LP18, EF15LP17, EF12LP01, EF15LP03, EF15LP01, EF02LP29, EF15LP04, EF12LP03, EF12LP19, EF02LP26, EF15LP02, EF12LP18 Sugestões (p. 185) Literacia EF12LP02 Hora de organizar o que estudamos: Síntese e comentários sobre poema (p. 186) Tecendo saberes (p. 186) “Lêmure aye-aye, salamandra axoloti – Os 10 animais mais esquisitos do mundo (e ameaçados)”, de Vanessa Barbosa Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), compreensão de textos, interdisciplinaridade (Geografia) EF02LP20 Semana 25 Aulas 1 a 9 Aí vem... poema (p. 187) Prática de oralidade (p. 187) Conversa em jogo: Palavras amáveis Troca-troca de palavras Oralidade Leitura/escuta (compartilhada e autônoma) EF02LP29, EF15LP17, EF15LP09, EF15LP11, EF15LP10 Produção de texto (p. 188 -189) Ampliação de poema Planejamento e escrita, revisão, leitura Produção de escrita EF15LP05, EF15LP06, EF15LP07, EF02LP01 Semana 26 Aulas 1 a 9 Palavras em jogo (p. 189-196) Sílabas Desafio Agora você Letra X Traçado de letras Letra X Duas letras, um som: CH Mesmo som, outras letras: CH e X Memória em jogo (p. 196) Consciência fonêmica e instrução fônica sistemática EF02LP06, EF02LP02 Coleção de palavras (p. 197) Desenvolvimento de vocabulário O que estudamos (p. 197) Autoavaliação Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos, componentes e habilidades trabalhados no decorrer da unidade Unidade 9 – Carta pessoal Semana 27 Aulas 1 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização. Ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 200) Leitura: carta pessoal (p. 201) “Viviana, Rainha do Pijama”, de Steve Webb Compreensão do texto (p. 202-204) Vocabulário em foco (p. 203) Hora de organizar o que estudamos: Síntese e comentários sobre carta (p. 205) Leitura oral em foco (p. 205) Avaliação processual/formativa: Fluência em leitura oral Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), fluência em leitura oral, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário EF15LP02, EF12LP01, EF02LP13, EF02LP16, EF15LP01, EF15LP03, EF02LP10, EF15LP04, EF15LP01, EF02LP01, EF12LP03, EF02LP07, EF12LP17 Sugestões (p. 205) Literacia Tecendo saberes (p. 206) Mapa-múndi: caminhos que as cartas percorrem Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), compreensão de textos, interdisciplinaridade (Geografia) EF02LP21 Semana 28 Aulas 1 a 9 Prática de oralidade (p. 206-207) Conversa em jogo: Mensagens instantâneas pelo celular E-mail Oralidade Leitura/escuta (compartilhada e autônoma) EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11 Produção de texto (p. 207-208) Carta pessoal Planejamento, escrita, revisão e apreciação Produção de escrita EF15LP05, EF15LP07, EF15LP06, EF15LP08 33 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 33 17/08/21 17:32 Semana 29 Aulas 1 a 9 Língua: usos e reflexão (p. 208-210) Uso de letras maiúsculas Atividades Hora de organizar o que estudamos: Síntese e comentários sobre uso de letra maiúscula Análise linguística/semiótica EF02LP01, EF15LP03, EF12LP03, EF01LP11, EF02LP07, EF02LP20, EF12LP17 Palavras em jogo (p. 210-214) Letra S Mesma letra, outro som: S com som de Z S ou SS? Traçado de letras Letra S Memória em jogo (p. 214) Consciência fonêmica e instrução fônica sistemática EF01LP07, EF01LP09, EF01LP03, EF01LP13, EF01LP08 (retomada), EF12LP01, EF02LP04, EF03LP01 (antecipação), EF02LP08, EF12LP04, EF02LP07, EF12LP19 Coleção de palavras (p. 215) Desenvolvimento de vocabulário O que estudamos (p. 215) Autoavaliação Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos, componentes e habilidades trabalhados no decorrer da unidade Semana 30 Aulas 1 a 9 Atividades a critério do professor Evolução sequencial sugerida dos conteúdos no ano letivo – 2o ano 2o semestre/4o bimestre Sugestão de cronograma semanal Conteúdo do Livro do Estudante BNCC/PNA Práticas de linguagem/Componentes essenciais para a alfabetização/Habilidades Unidade 10 – Letra de canção Semana 31 Aulas 1 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização e ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 218) Leitura: letra de canção (p. 219) “Feira”, de Rita Rameh Compreensão do texto (p. 220-221) Hora de organizar o que estudamos: Síntese e comentários sobre letra de canção (p. 222) Vocabulário em foco (p. 222) Leitura oral em foco (p. 222) Avaliação processual/formativa: Fluência em leitura oral Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), fluência em leitura oral, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário EF15LP02, EF15LP14, EF15LP18, EF12LP02, EF12LP07, EF12LP19, EF02LP15, EF12LP17, EF15LP13, EF01LP17 (retomada), EF02LP13, EF12LP03, EF12LP17, EF02LP10 Sugestões (p. 223) Literacia Tecendo saberes (p. 223) “Quais frutas são originais do Brasil?”, de Renata Costa Feira livre, de Aracy de Andrade Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), compreensão de textos Interdisciplinaridade (Ciências, Geografia, Arte) EF15LP18 Semana 32 Aulas 1 a 9 Prática de oralidade (p. 224) Conversa em jogo Alimentação saudável Oralidade EF15LP11 Produção de texto (p. 224-225)Versos para uma letra de canção Planejamento e escrita, revisão, apresentação Produção de escrita EF15LP05, EF02LP01, EF16LP06, EF15LP06, EF15LP07 Semana 33 Aulas 1 a 9 Língua: usos e reflexão (p. 226) Uso da vírgula na enumeração Análise linguística/semiótica EF02LP09, EF12LP03 34 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 34 17/08/21 17:32 Palavras em jogo (p. 227-234) Letra C Traçado de letras Letra C Mesma letra, outro som: QUE e QUI Traçado de letras Letra Q Mesma letra, outro som: CE e CI Letra Ç Memória em jogo (p. 234) Consciência fonêmica, instrução fônica sistemática EF02LP03, EF01LP08, EF01LP09, EF01LP13, EF02LP06, EF02LP02 Coleção de palavras (p. 235) Desenvolvimento de vocabulário O que estudamos (p. 235) Autoavaliação Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos, componentes e habilidades trabalhados no decorrer da unidade Unidade 11 – Notícia Semana 34 Aulas 1 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização. Ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 238) Leitura: notícia (p. 239) “Picolé e ar-condicionado viram armas contra o calor dos animais do Zoo na Rio”, G1 Compreensão do texto (p. 240-241) Hora de organizar o que estudamos: Síntese e comentários sobre notícia (p. 241) Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), fluência em leitura oral, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário EF15LP18, EF12LP08, EF15LP03, EF12LP14, EF15LP01 Tecendo saberes (p. 242) “Entenda como a baleia jubarte foi encontrada em área de mata no Pará”, de Mayara Dias Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), compreensão de textos Interdisciplinaridade EF15LP02, EF12LP01, EF12LP08 Sugestões (p. 243) Literacia Leitura oral em foco (p. 243) Avaliação processual/formativa: Fluência em leitura oral Oralidade Semana 35 Aulas 1 a 9 Prática de oralidade (p. 243) Notícia falada Oralidade Produção de texto (p.244-245) Manchete Planejamento, registro Notícia Planejamento, registro, revisão e reescrita Produção de escrita EF12LP11, EF15LP02, EF15LP04, EF02LP19, EF12LP14, EF15LP06 Semana 36 Aulas 1 a 9 Palavras em jogo (p. 245-250) Letra G Traçado de letras Letra G Mesma letra, outro som: GE e GI Letra J Traçado de letras Letra J GUE e GUI Memória em jogo (p. 250) Consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, leitura/escuta de textos EF02LP04 Coleção de palavras (p. 250-251) Desenvolvimento de vocabulário O que estudamos (p. 251) Autoavaliação Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos, componentes e habilidades trabalhados no decorrer da unidade 35 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 35 17/08/21 17:32 Unidade 12 – Gráfico informativo Semana 37 Aulas 1 a 9 Para iniciar: Atividade lúdica para contextualização e ativação/ mobilização de conhecimentos prévios (p. 254-255) Leitura: gráfico informativo (infográfico) (p. 256-257) “Crescimento”, de Jon Richards e Ed Simkins Compreensão do texto (p. 258-261) Hora de organizar o que estudamos: Síntese e comentários sobre gráfico informativo (p. 261) Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), fluência em leitura oral, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário EF12LP04, EF12LP17, EF15LP04, EF02LP21, EF15LP13, EF15LP02, EF15LP01, EF02LP10, EF15LP18, EF15LP03, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11, EF02LP20 Tecendo saberes (p. 262) “Abre o bocão”, de Nicholas Blechman e Simon Rogers Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), compreensão de textos multissemióticos EF15LP18 Semana 38 Aulas 1 a 9 Prática de oralidade (p. 262) Exposição oral Ciclo de vida Oralidade EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11 Produção de texto (p. 263) Gráfico informativo Linha do tempo de vida Planejamento e elaboração, revisão, exposição Produção de escrita EF02LP22, EF15LP05, EF02LP20, EF02LP21, EF15LP06 Semana 39 Aulas 1 a 9 Língua: usos e reflexão (p. 264-265) Aumentativo e diminutivo Agora você Hora de organizar o que estudamos: Síntese e comentários sobre aumentativo e diminutivo (p. 265) Análise linguística/semiótica EF02LP11 Palavras em jogo (p. 266-268) Traçado de letras Letra Z Duas letras, mesmo som: Z e S em final de sílaba Memória em jogo (p. 268) Consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, leitura/escuta de textos EF12LP01, EF02LP06, EF02LP07, EF02LP04, EF02LP02, EF12LP19 Coleção de palavras (p. 268-269) Desenvolvimento de vocabulário O que estudamos (p. 269) Autoavaliação Atividade para cada estudante refletir e registrar o resultado da sua aprendizagem em relação a cada um dos conteúdos, componentes e habilidades trabalhados no decorrer da unidade Semana 40 Aulas 1 a 9 Avaliação de resultado - Meu ponto de chegada (p. 289) Atividades a critério do professor 36 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 36 17/08/21 17:32 Referências bibliográficas comentadas ADAMS, Marilyn Jager et al. Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006. Além de apresentar fundamentos teóricos, os autores dão exemplos e propõem atividades com jogos, rimas, canções infantis, poemas e parlendas. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução de Maria Ermantina G. Pereira. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. Obra fundamental para compreender o desenvolvimen- to dos estudos sobre gêneros textuais no Brasil e os des- dobramentos nas práticas didáticas. BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 39. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019. Obra de referência para estudar conceitos e fatos da lín- gua, abordando tanto aspectos descritivos quanto refle- xivos sobre usos contemporâneos do português brasileiro. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: https:// tedit.net/XPaUGC. Acesso em: 1o jul. 2021. Documento com habilidades, competências e aprendi- zagens essenciais para a Educação Básica, além dos pres- supostos para elaboração de currículos e planejamento de ações educativas. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetiza- ção. Política Nacional de Alfabetização. Brasília, DF: MEC: SEALF, 2019. Documento que apresenta princípios norteadores ba- seados em evidências científicas para o desenvolvimen- to, a consolidação e a avaliação de propostas de alfabetização. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evi- dências (Renabe). Brasília, DF: MEC: SEALF, 2020. Disponível em: https://tedit.net/ZU5tra. Acesso em: 1o jul. 2021. O relatório traz experiências desenvolvidas em dife- rentes países, com foco em debates recentes sobre evidências científicas referentes à alfabetização. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Ensino fundamental de nove anos: orien- tações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, DF: MEC, 2006. Documento que marcou transformações e mudanças de práticas pedagógicas no processo de inserção da criança de 6 anos no Ensino Fundamental. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, DF: MEC: SEF, 1998. v. 1, 2 e 3. Esse documento propõe alterações substanciais no aco- lhimento e no desenvolvimento de processos pedagó- gicos em relação à criança de 0 a 5 anos. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística. São Pau- lo: Scipione, 1989. O autor analisa e revisa processos de alfabetização e faz propostas que podem fundamentar as práticas pa- ra alfabetizar nos Anos Iniciais, referendando-as em bases da ciência linguística. DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura: como a ciên- cia explica nossa capacidade de ler. Tradução de Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso, 2012. Em uma abordagem científica do funcionamento das co- nexões neurais, o cientista orienta o leitor para a com- preensão de como se desenvolve a leitura e de como orientar as criançasnesse processo. DIONÍSIO, Ângela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A. Gêneros textuais e ensino. 4. ed. Rio de Janeiro: Lu- cerna, 2005. Obra que apresenta reflexões e propostas de práticas para o desenvolvimento de estudos sobre os gêneros textuais na escola. EQUIPA DOS ESTUDOS INTERNACIONAIS. Metodologia PIRLS 20162016. Lisboa: Instituto de Avaliação Educativa, 2017. Disponível em: https://tedit.net/FO0LxV. Acesso em: 1o jul. 2021. Documento sobre avaliação da literacia com quadro de referências que contemplam finalidades e processos de compreensão da leitura. HOFFMANN, Jussara; JANSSEN, Felipe da Silva; ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do currículo. 6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2008. Apresenta estudos, reflexões e implicações sobre formas e momentos de se desenvolver a avaliação na escola, bem como de se considerarem os resultados para o de- senvolvimento de planejamentos. 37 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 37 17/08/21 17:32 KOCH, Ingedore Villaça; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência tex- tual. São Paulo: Contexto, 1990. Livro que traz didaticamente exemplos selecionados de coerência textual. LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 16. ed. rev. e atual. São Paulo: Ática, 2004. De forma sucinta, a autora apresenta as bases dos prin- cípios fonológicos e fonéticos para fundamentar o pro- cesso de alfabetização. MALUF, Maria Regina; CARDOSO-MARTINS, Cláudia (org.). Alfabetização no século XXI: como se aprende a ler e a escrever. Porto Alegre: Penso, 2013. Em artigos de diversos autores, é discutida uma das prin- cipais necessidades da educação brasileira: o ensino da leitura e da escrita. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. Nessa obra, a linguagem é vista como um conjunto de atividades e uma forma de ação. MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. 4. ed. São Paulo: Ática, 2000. Por meio de situações de aprendizagem, o autor apre- senta princípios norteadores para o ensino da ortografia. MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Minha Editora/Manole, 2013. Ao abordar as dificuldades da alfabetização, o autor ex- plora as origens e as dificuldades encontradas e sugere formas de intervenção e estratégias para evitá-las ou superá-las. ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo (org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. O livro trata da necessidade de articulação de diferen- tes modalidades de linguagem e os desafios inerentes ao desenvolvimento de linguagens híbridas. SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e org. Roxane Rojo e Glaís Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004. Os autores trazem a base para o estudo de gêneros orais e escritos e suas variantes escolares, fazendo uma análise que abarca as dimensões da proposta de tra- balho com esse foco. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Tradução de Cláudia Schilling. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. Nesse livro são apresentados os processos que envolvem a compreensão leitora, orientando o professor com téc- nicas para auxiliar os estudantes na construção dos senti- dos do texto. THOMAS, Gary; PRING, Richard et al. Educação baseada em evidências: a utilização dos achados científicos para a qualificação da prática pedagógica. Tradução de Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2007. O livro explora os argumentos sobre a educação basea- da em evidências científicas, apresentando casos com- provados do que funciona em sala de aula. 38 2APISPort_g23At_003a038_MPG.indd 38 17/08/21 17:32 2ANO Língua Portuguesa Ensino Fundamental • Anos Iniciais Ana Trinconi Licenciada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) Licenciada em Pedagogia pela Unifai-SP Mestra em Letras pela USP Pós-graduada em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP Especialista em “Práticas da leitura na sociedade da informação” pelo Instituto de Estudos Avançados da USP Professora de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental nas redes particular, municipal e estadual de São Paulo Terezinha Bertin Licenciada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) Mestra em Ciências da Comunicação pela USP Pós-graduada em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Ex-professora de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental na rede municipal e de Ensino Médio na rede estadual de São Paulo Ex-professora universitária Assessora e palestrante em escolas das redes pública e particular, especialmente na área de Práticas e Metodologias para o Ensino de Língua Portuguesa Vera Marchezi Licenciada em Letras pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp-SP, campus Araraquara) Mestra em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) Pós-graduada em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP Professora de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental nas redes municipal e particular de São Paulo 1 edição, São Paulo, 2021 39 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Direção editorial: Lauri Cericato Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel Gestão de área: Alice Ribeiro Silvestre Coordenação de área: Rosangela Rago Edição: Alice Vasques de Camargo e Esther Herrera Levy Planejamento e controle de produção: Vilma Rossi e Camila Cunha Revisão: Mariana Braga de Milani (ger.), Alexandra Costa da Fonseca, Ana Maria Herrera, Ana Paula C. Malfa, Carlos Eduardo Sigrist, Flavia S. Vênezio, Gabriela M. Andrade, Heloísa Schiavo, Hires Heglan, Luciana B. Azevedo, Luís M. Boa Nova, Luiz Gustavo Bazana, Patricia Cordeiro, Patrícia Travanca, Sandra Fernandez, Sueli Bossi e Vanessa P. Santos Arte: Claudio Faustino (ger.), Erika Tiemi Yamauchi (coord.), Young Lee Kim (edição de arte), Texto e Forma (diagramação) Iconografia e tratamento de imagens: Roberto Silva (coord.), Douglas Cometti e Fernanda Gomes (pesquisa iconográfica), Emerson de Lima (tratamento de imagens) Licenciamento de conteúdos de terceiros: Fernanda Carvalho (coord.), Erika Ramires e Márcio Henrique (analistas adm.) Ilustrações: Alberto De Stefano, Camila de Godoy Teixeira, Dnepwu, Fabiana Faiallo, Ilustra Cartoon, Lelis, Lucas Reis Pereira e Silvana Rando Cartografia: Mouses Sagiorato Design: Tatiane Porusselli (proj. gráfico), Luis Vassallo (capa e Manual do Professor) Foto de capa: Addictive Creative/Shutterstock Todos os direitos reservados por Editora Ática S.A. Avenida Paulista, 901, 4o andar Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200 Tel.: 4003-3061 www.edocente.com.br atendimento@aticascipione.com.br Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Angélica Ilacqua - CRB-8/7057 2021 Código da obra CL 720018 CAE 775423 (AL) / 775517 (PR) 1a edição 1a impressão De acordo com a BNCC. Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo. Impressão e acabamento 2 40 APRESENTAÇÃO CARO ESTUDANTE, NÓS, AUTORAS DESTA COLEÇÃO, ESPERAMOS QUE OS MOMENTOS DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA PROPOSTOS NESTE LIVRO CONTRIBUAM PARA MARCAR DE MANEIRA PRAZEROSA SUA TRAJETÓRIA NA ESCOLA. TEMOS UM ENCONTRO EM CADA UM DOS DESAFIOS E EM CADA UMA DAS CONQUISTAS QUE, COM CERTEZA, FARÃO PARTE DE SEU PERCURSO ESTE ANO. VAMOS COMEÇAR? AS AUTORAS Camila de Godoy/Arquivo da editora 3 41 2APISPort_g23At_041a047_Iniciais_MP.indd41 17/08/21 16:26 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. CONHEÇA SEU LIVRO UM LIVRO É COMO UMA CASA: APRESENTA DIFERENTES PARTES QUE FORMAM O TODO. ESTE LIVRO TAMBÉM É ASSIM. A SEGUIR, VOCÊ VAI CONHECER ALGUMAS DESSAS PARTES. VAMOS COMEÇAR? MEU PONTO DE PARTIDA ANTES DE INICIARMOS AS ATIVIDADES DESTE ANO, VAMOS VER O QUE VOCÊ JÁ SABE E O QUE SERÁ PRECISO REVER EM SEUS ESTUDOS. O TEXTO A SEGUIR É O TRECHO DE UM POEMA. OUÇA E ACOMPANHE COM ATENÇÃO A LEITURA DA PROFESSORA. O CAPITÃO SEM FIM NO MAR TEM UM NAVIO, NO NAVIO, UM CAPITÃO. O CAPITÃO DESCE A ESCADA, A ESCADA VAI AO PORÃO; NO PORÃO TEM UMA CAIXA, CAIXINHA E NÃO CAIXÃO, DENTRO DELA, UM ANEL, DE UM MÁGICO DO JAPÃO. [...] SERGIO CAPPARELLI. TIGRES NO QUINTAL. SÃO PAULO: GLOBAL, 2014. 1. NO POEMA, EM QUE LUGAR SE PASSA A HISTÓRIA? MARQUE A RESPOSTA NO QUADRADINHO. A) EM UM AVIÃO. B) EM UM CAMINHÃO. C) EM UM NAVIO. s k o ch ii/ S h u tt e rs to ck Il u s tr a C a rt o o n A rq u iv o d a e d it o ra C h u b a ro v A le x a n d r/ S h u tt e rs to ck M y P ro /S h u tt e rs to ck 10 MEU PONTO DE PARTIDA É O MOMENTO DE FAZER UMA AVALIAÇÃO PARA SABER O QUE VOCÊ JÁ SABE E O QUE É PRECISO REVER DURANTE O ANO. PARA INICIAR VAMOS FAZER UMA DOBRADURA? MATERIAL • COLA • 2 FOLHAS DE PAPEL: UMA BRANCA OU PRETA E UMA COLORIDA • LÁPIS • LÁPIS DE COR OU CANETAS HIDROCOR • TESOURA DE PONTAS ARREDONDADAS • FIGURAS GEOMÉTRICAS FOCINHOORELHAS MODO DE FAZER 1. COPIE AS FORMAS GEOMÉTRICAS EM UMA FOLHA DE PAPEL COLORIDA. 2. RECORTE AS FORMAS GEOMÉTRICAS COM A TESOURA. 3. COLE-AS NA FOLHA DE PAPEL BRANCA OU PRETA DE ACORDO COM O MODELO. 4. COMPLETE O DESENHO COM LÁPIS DE COR OU CANETA HIDROCOR. O QUE SERÁ QUE FAZ UM RATINHO POR AQUI? TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS. CORPO CABEÇA Il u s tr a ç õ e s : C a m ila d e G o d o y /A rq u iv o d a e d it o ra 46 PARA INICIAR NESTA SEÇÃO, VOCÊ ENCONTRA DESAFIOS E BRINCADEIRAS PARA INICIAR SEUS ESTUDOS. Il u s tr a ç õ e s : S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra NA HISTÓRIA QUE VOCÊ VAI LER COM A PROFESSORA, TAMBÉM HÁ UM RATINHO, ALÉM DE OUTROS ANIMAIS. ESSA HISTÓRIA É UMA LENGA-LENGA. VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM LENGA-LENGA? LEITURA: LENGA-LENGA O PINTE NO TEXTO AS PALAVRAS QUE VOCÊ JÁ SABE LER E AGUARDE A LEITURA COM A PROFESSORA. A CASA DO SEU DAMIÃO AQUI ESTÁ A CASA DO SEU DAMIÃO. AQUI ESTÁ O SACO DE GRÃO DE FEIJÃO QUE ESTAVA NA CASA DO SEU DAMIÃO. AQUI ESTÁ O RATO QUE FUROU O SACO DE GRÃO DE FEIJÃO QUE ESTAVA NA CASA DO SEU DAMIÃO. AQUI ESTÁ O GATO QUE PEGOU O RATO QUE FUROU O SACO DE GRÃO DE FEIJÃO QUE ESTAVA NA CASA DO SEU DAMIÃO. AQUI ESTÁ O CÃO QUE MORDEU O GATO QUE PEGOU O RATO QUE FUROU O SACO DE GRÃO DE FEIJÃO QUE ESTAVA NA CASA DO SEU DAMIÃO. 47 LEITURA OS TEXTOS DESTA SEÇÃO SÃO O PONTO DE PARTIDA PARA O QUE VOCÊ VAI DESCOBRIR NA UNIDADE. INTRODUÇÃO LER E ESCREVER É SEMPRE UM PRESENTE APRENDER A LER E A ESCREVER PODE SER MUITO DIVERTIDO! ESTE LIVRO VAI SER IMPORTANTE PARA ISSO. A PROFESSORA VAI AJUDAR VOCÊ NESSA AVENTURA! C a m ila d e G o d o y T e ix e ir a /A rq u iv o d a e d it o ra 14 INTRODUÇÃO É UM CONVITE PARA AS DESCOBERTAS QUE VOCÊ FARÁ AO LONGO DO LIVRO. COMPREENSÃO DO TEXTO ATIVIDADE ORAL E ESCRITA 1. FAÇA UM CÍRCULO NA IMAGEM QUE REPRESENTA O PERSONAGEM DA FÁBULA QUE VOCÊ LEU. B ill io n P h o to s /S h u tt e rs to ck D a rl e n e H e w s o n /S h u tt e rs to ck E d w in B u tt e r/ S h u tt e rs to ck 2. POR QUE O CORVO ESTAVA FRACO E SEM FORÇAS PARA VOAR? CONVERSEM E, JUNTOS, ESCREVAM UMA RESPOSTA. COPIEM NAS LINHAS A SEGUIR. 3. CONVERSEM SOBRE COMO VOCÊS IMAGINAM O LUGAR POR ONDE O CORVO ANDAVA. DEPOIS, FAÇAM UM CÍRCULO SOBRE A IMAGEM QUE MAIS SE APROXIMA DO LUGAR IMAGINADO. A) B) C) AS IMAGENS NÃO ESTÃO REPRESENTADAS EM PROPORÇÃO. Y s b ra n d C o s ijn /S h u tt e rs to ck Il u s tr a ç õ e s : C a m ila d e G o d o y /A rq u iv o d a e d it o ra 134 COMPREENSÃO DO TEXTO AS ATIVIDADES ORAIS E ESCRITAS AJUDAM VOCÊ A ENTENDER MELHOR OS TEXTOS LIDOS. NESTA UNIDADE VOCÊ VAI... O ler e interpretar um gráfico informativo; O produzir um gráfico informativo; O estudar sobre aumentativo e diminutivo de palavras; O recordar a letra Z e o som que ela representa; O reconhecer duas letras que representam um mesmo som: S e Z; O estudar as letras Z e S em final de sílaba; O participar de atividades orais. O As crianças da cena estão montando um gráfico. Você sabe o que é um gráfico? O O gráfico que as crianças estão montando é sobre qual assunto? O Como você descobriu? 12 UNIDADE Gráfico informativo Fabiana Faiallo/Arquivo da editora 252 253 ABERTURA DE UNIDADE O LIVRO É DIVIDIDO EM UNIDADES. NA ABERTURA DE CADA UMA DELAS VOCÊ ENCONTRA PISTAS DO QUE VAI ESTUDAR NA UNIDADE. 4 42 2APISPort_g23At_041a047_Iniciais_MP.indd 42 17/08/21 16:26 LÍNGUA: USOS E REFLEXÃO SINGULAR E PLURAL 1. VEJA OS BICHOS QUE APARECEM NA LENGA-LENGA “A CASA DO SEU DAMIÃO”. CONTE OS BICHOS E ESCREVA O NÚMERO PARA INDICAR A QUANTIDADE. 2. E SE, EM VEZ DE 1 BICHO DE CADA VEZ, APARECESSEM VÁRIOS? COMO FICARIA? COMPLETE. A) 1 RATO 2 B) 1 GATO 3 C) 1 TATU MUITOS Il u s tr a ç õ e s : S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra 55 O AS PALAVRAS A SEGUIR APARECERAM AO LONGO DESTA UNIDADE. VAMOS CONHECER O SIGNIFICADO DELAS? AS IMAGENS NÃO ESTÃO REPRESENTADAS EM PROPORÇÃO. COLEÇÃO DE PALAVRAS O QUE ESTUDAMOS AUTOAVALIAÇÃO O PINTE OU FAÇA UM X NA COLUNA QUE MOSTRA COMO VOCÊ SE SAIU NESTA UNIDADE. UNIDADE 2 AVANCEI PRECISO ESTUDAR MAIS • PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES ORAIS • LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE UMA LENGA-LENGA • PRODUÇÃO DE LENGA-LENGA • ESTUDO DE SINGULAR E PLURAL DAS PALAVRAS • REVISÃO DO USO DAS LETRAS D E T E DOS SONS QUE ELAS REPRESENTAM • REVISÃO DA SEPARAÇÃO DAS SÍLABAS EM PALAVRAS 1. FALE E COPIE NO CADERNO AS PALAVRAS DA LISTA. 2. ESCREVA NO CADERNO UMA FRASE COM UMA PALAVRA DA LISTA. TUBA: INSTRUMENTO MUSICAL COM UM TUBO QUE TERMINA EM FORMA DE SINO. ″LUCAS APRENDEU A TOCAR TUBA.″ TUBO: CANO OCO. ″O PEDREIRO TROCOU O TUBO DE ÁGUA.″ A rt e m A ve ti sy an / S h u tt e rs to ck Igor Kovalchuk/Shutterstock 63 PALAVRAS EM JOGO LETRAS D E T 1. PINTE NO ALFABETO AS LETRAS D E T. A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 2. OBSERVE AS FIGURAS E ESCREVA O NOME DESTES PERSONAGENS DA LENGA-LENGA “A CASA DO SEU DAMIÃO”. 3. EM DUPLA. PALAVRAS NO LUGAR CORRETO. A) LEIAM AS PALAVRAS DO QUADRO EM VOZ ALTA. TIA DOMINÓ TUBO DEDAL DADO DEDO TOMADA TELA TAPETE DELEGADO B) ESCREVAM NOS TATUS APENAS AS PALAVRAS DO QUADRO QUE COMEÇAM COM A LETRA T. Il u s tr a ç õ e s : S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra Il u s tr a ç õ e s : S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra 58 COMPARTILHE COM A PROFESSORA A LEITURA DO TEXTO A SEGUIR E DESCUBRA UM POUCO MAIS SOBRE HISTÓRIA EM QUADRINHOS NO BRASIL. SABERESTECENDO ZIRALDO FOI O AUTOR DA PRIMEIRA REVISTA DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS, TODA COLORIDA, INTEIRAMENTE FEITA NO BRASIL. O NOME DESSA REVISTA PARA CRIANÇAS É PERERÊ. EM MEADOS DE 1960, ZIRALDO FOI CONVIDADO PARA FAZER UMA REVISTA DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS NACIONAL. ELE APROVEITOU A PERSONAGEM SACI-PERERÊ, QUE APARECIA EM CENAS MUDAS NA REVISTA O CRUZEIRO, E CRIOU UMA TURMA PARA ACOMPANHÁ-LO NESSA AVENTURA. ASSIM , CONSEGUIU ATINGIR UM SONHO DE INFÂNCIA: TORNOU-SE DESENHISTA DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COM O LANÇAMENTO DA REVISTA PERERÊ, EM OUTUBRO DE 1960. LUIS SAGUAR. ALMANAQUE DO ZIRALDO. SÃO PAULO: MELHORAMENTOS, 2007. P. 30-31. R e p ro d u ç ã o /E d it o ra M e lh o ra m e n to s R e p ro d u ç ã o /E d it o ra G lo b o ANÚNCIO DO LANÇAMENTO DA REVISTA DA TURMA DO PERERÊ NA REVISTA O CRUZEIRO, 1960. CAPADA REVISTA A TURMA DO PERERÊ DE 2007. O TREINE A LEITURA DO TEXTO EM VOZ ALTA. A PROFESSORA PODE PEDIR A VOCÊ QUE LEIA O TEXTO PARA ELA EM SALA DE AULA. 74 LÍNGUA: USOS E REFLEXÃO ESTE É O MOMENTO PARA O ESTUDO DA LÍNGUA, PARA APRENDER COMO ELA É USADA EM CADA SITUAÇÃO. COLEÇÃO DE PALAVRAS ESTE É O MOMENTO DE CONHECER NOVAS PALAVRAS E NOVOS SIGNIFICADOS. O QUE ESTUDAMOS ESTE É O MOMENTO DE REFLETIR SOBRE O QUE VOCÊ ESTUDOU. PRÁTICA DE ORALIDADE NESTA SEÇÃO, VOCÊ VAI CONVERSAR, TROCAR IDEIAS, DAR OPINIÃO, DECLAMAR E OUVIR COM ATENÇÃO. TUDO DE MODO ORGANIZADO. PALAVRAS EM JOGO AQUI VOCÊ APRENDE A ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS COM ATIVIDADES INTERESSANTES E, MUITAS VEZES, DIVERTIDAS! TECENDO SABERES ESTE É O MOMENTO DE VOCÊ AMPLIAR CONHECIMENTOS E RELACIONAR O QUE ESTÁ ESTUDANDO COM OUTROS ASSUNTOS. Leitura oral em foco • Você leu duas notícias: uma sobre os animais do zoológico e outra sobre a baleia. Escolha uma delas para treinar a leitura em voz alta em casa. Você será chamado para ler em voz alta em sala de aula. Prática de oralidade Notícia falada • Você achou interessante a notícia da baleia jubarte? Que tal pesquisar com um colega outra notícia interessante? • Escolham uma notícia e leiam devagar. • Na sua vez, leiam ou falem a notícia em voz alta, olhando para os colegas. • Ouçam com atenção as notícias trazidas pelos colegas. SUGESTÕES • Você gostou de ler as notícias? Você pode encontrar mais notícias interessantes para ler. Seguem algumas sugestões. Jornal Joca. Disponível em: https://tedit.net/Qe6eIT. Acesso em: 30 jul. 2021. Qualé. Disponível em: https://tedit.net/VyBO1R. Acesso em: 30 jul. 2021. B N P D e s ig n S tu d io /S h u tt e rs to ck 243 PRODUÇÃO DE TEXTO NESTE MOMENTO, VOCÊ VAI PRODUZIR TEXTOS ORAIS E ESCRITOS. 1. VOCÊ ACHA QUE O FINAL DA FÁBULA “O CORVO E O JARRO” PODERIA SER ALTERADO DEPOIS DE LER ESSA INFORMAÇÃO? POR QUÊ? 2. VOCÊ CONHECE OUTROS ANIMAIS QUE TAMBÉM AGEM DE FORMA INTELIGENTE? CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ISSO. PRODUÇÃO DE TEXTO REPRODUÇÃO DE FÁBULA O ACOMPANHEM A LEITURA QUE A PROFESSORA VAI FAZER DESTA OUTRA FÁBULA DE ESOPO. O PROBLEMA: ELE PASSOU A ENCHER O TUBO COM PEDAÇOS DE CASCA DE ÁRVORE E BICÁ-LOS ATÉ QUE A COMIDA CAÍSSE DO OUTRO LADO. FÁBIO DE CASTRO. CORVOS SABEM FAZER PLANOS COMO HUMANOS E MACACOS. O ESTADO DE S. PAULO, 14 JUL. 2017. DISPONÍVEL EM: HTTPS://TEDIT.NET/2TCALD. ACESSO EM: 30 JUL. 2021. O LEÃO E O RATINHO UM LEÃO, CANSADO DE TANTO CAÇAR, DORMIA ESPICHADO DEBAIXO DA SOMBRA BOA DE UMA ÁRVORE. VIERAM UNS RATINHOS PASSEAR EM CIMA DELE E ELE ACORDOU. TODOS CONSEGUIRAM FUGIR, MENOS UM QUE O LEÃO PRENDEU DEBAIXO DA PATA. TANTO O RATINHO PEDIU E IMPLOROU QUE O LEÃO DESISTIU DE ESMAGÁ-LO E DEIXOU QUE FOSSE EMBORA. ALGUM TEMPO DEPOIS O LEÃO FICOU PRESO NA REDE DE UNS CAÇADORES. NÃO CONSEGUINDO SE SOLTAR, FAZIA A FLORESTA INTEIRA TREMER COM SEUS URROS DE RAIVA. NISSO APARECEU O RATINHO, E COM SEUS DENTES AFIADOS ROEU AS CORDAS E SOLTOU O LEÃO. MORAL: UMA BOA AÇÃO GANHA OUTRA. ESOPO. FÁBULAS DE ESOPO. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 1994. P. 38. C a m ila d e G o d o y /A rq u iv o d a e d it o ra 139 MEMÓRIA EM JOGO É MAIS FÁCIL LER E ESCREVER O QUE TEMOS NA MEMÓRIA. AQUI VOCÊ VAI LER E REGISTRAR CONFORME LEMBRAR! 3. Traçado. Não vale trocar: cama chamapor P ro s to ck -s tu d io /S h u tt e rs to ck J e w e B e w e /S h u tt e rs to ck Copie as palavras em letra cursiva Memória em jogo • Leia, pratique e memorize. Chove chuva chuvisquinho Minha calça tem furinho. Chove chuva chuvarada Minha calça está furada. Lenice Gomes. Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu. São Paulo: Cortez, 2009. p. 11. Na página 272, há uma atividade com esse texto. Confira! S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra As imagens não estão representadas em proporção. 196 5 43 2APISPort_g23At_041a047_Iniciais_MP.indd 43 17/08/21 16:26 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. ÍCONES ATIVIDADE EM DUPLA ATIVIDADE EM GRUPO ATIVIDADE NO CADERNO ÍCONES PARA CASA PARA AVALIAÇÃO TRAMAS E TRAÇADOS PARA REFLETIR SOBRE O QUE VOCÊ ESTUDOU, VOCÊ DEVE ESCREVER O QUE MEMORIZOU NA SECÃO MEMÓRIA EM JOGO. MEMÓRIA EM JOGO UNIDADE 1 – POEMA • COMPLETE COM AS PALAVRAS QUE FALTAM. BARATA TONTA QUE PIADA ESSA ELA PENSA QUE É BARATA GIRA GIRA PARADA NO LEO CUNHA. PIOLHO NA RAPUNZEL. PORTO ALEGRE: PROJETO, 2013. P. 6. UNIDADE 2 – LENGA-LENGA • COMPLETE COM AS PALAVRAS QUE FALTAM. TUBA CABE , NUMA , CABE UM . UM SINO, UM SAPATO E UM . [...] LEO CUNHA. CLAVE DE LUA. SÃO PAULO: PAULINAS, 2001. P. 20. UNIDADE 3 – HISTÓRIA EM QUADRINHOS • AGORA É POR SUA CONTA. COMPLETE A LENGA-LENGA. TÁ DE COME DEIXA PENDURADO NO PRA COMER NO ! Tramas e traçados UNIDADE 4 – RELATO PESSOAL • COMPLETE OS VERSOS COM AS PALAVRAS QUE FALTAM. A MENINA NO SALTO DA FEITO CORDA . LEO CUNHA. HAICAIS PARA FILHOS E PAIS. RIO DE JANEIRO: GALERINHA RECORD, 2013. P. 23. UNIDADE 5 – VERBETE E TEXTO INFORMATIVO • COMPLETE OS VERSOS COMO LEMBRAR. BATE-BOCA […] É , É TRINCA-DENTE, É , É . […] EDU LOBO E PAULO CÉSAR PINHEIRO. BATE-BOCA. DISPONÍVEL EM: https://www.letras.mus.br/edu-lobo/439584/. ACESSO EM: 19 JUL. 2021. UNIDADE 6 – FÁBULA • ESCREVA O NOME DE CADA DESENHO. Il u s tr a ç õ e s : S ilv a n a R a n d o / A rq u iv o d a e d it o ra S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra DOMÍNIO PÚBLICO. O RÓI A ROUPA DO DE ROMA. O DERRUBA O . O ARRANHA A . A VIRA FERA. A FERA FERE O . QUE CORRE E DÁ NO PÉ... M e ln ik o v a A n a s ta s ia /S h u tt e rs to ck Texto escrito pelas autoras. 270 271 AÍ VEM... ESTA SECÃO APRESENTA UMA NOVA LEITURA PARA CONHECER E REFLETIR. S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra A HISTÓRIA ENGATADA ERA UMA VEZ UM GATO, DOIS GATOS... QUE VIRARAM TRÊS! UM GATO ERA ASSIM: BONITO E LISTRADO, AS LISTRAS DEITADAS DO FOCINHO PRO RABO. O OUTRO ERA GATA, LISTRADA ASSIM: DE BAIXO PRA CIMA. SEU NOME ERA MINA. O GATO E A GATA SE VIRAM E MIARAM, SUBIRAM NAS CASAS, MIANDO... E GOSTARAM. CASARAM DE NOITE, COMO OS GATOS SE CASAM. E NASCEU UM GATINHO DOS GATOS LISTRADOS. AS LISTRAS DEITADAS E AS LISTRAS PRA CIMA FORMARAM UM GATINHO, O NÚMERO TRÊS: QUE GATO ENGRAÇADO, É UM GATO XADREZ SYLVIA ORTHOF. A HISTÓRIA ENGATADA. RIO DE JANEIRO: RIO GRÁFICA, 1986. P. 3-23. UNIDADE 1 – AÍ VEM… POEMA COLETÂNEA DE TEXTOS A HISTÓRIA ENGATADA, 275 A VELHA A FIAR, 276 GIRAFA, 277 A TARTARUGA E A LEBRE, 278 VELOCIDADE, 279 A PETECA DO PINTO, 279 AÍ VEM... 274 275 PROJETO DE LEITURA UM PROJETO QUE VAI TORNAR A LEITURA AINDA MAIS PRAZEROSA. Projeto de leitura Convite Alberto De Stefano/Arquivo da editora QUADRAS TODAS AS COISAS QUE DIZES AFINAL NÃO SÃO VERDADE. MAS, SE NOS FAZEM FELIZES, ISSO É FELICIDADE. CAIU NO CHÃO A LARANJA E ROLOU PELO CHÃO FORA. VAMOS APANHÁ-LA JUNTOS, E O MELHOR É SER AGORA. DEPOIS DO DIA VEM NOITE, DEPOIS DA NOITE VEM DIA E DEPOIS DE TER SAUDADES VÊM AS SAUDADES QUE HAVIA. TODAS AS COISAS QUE DIZES AFINAL NÃO SÃO VERDADE. MAS, SE NOS FAZEM FELIZES, ISSO É FELICIDADE. COMPREENDER UM AO OUTRO É UM JOGO COMPLICADO, POIS QUEM ENGANA NÃO SABE SE NÃO ESTAVA ENGANADO. FERNANDO PESSOA. OBRA POÉTICA. RIO DE JANEIRO: COMPANHIA JOSÉ AGUILAR, 1969. P. 649-665. A lb e rt o D e S te fa n o /A rq u iv o d a e d it o ra LETRAS, PALAVRAS... POEMA DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À TOA QUE DEIXAM A GENTE FELIZ [...] BARQUINHO NA ENXURRADA QUEIJO COM GOIABADA BEIJINHOS DA NAMORADA [...] ALGUÉM SEMPRE POR PERTO UM SACO DE BOMBOM ABERTO UMA RIMA QUE DEU CERTO OTAVIO ROTH. DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À TOA QUE DEIXAM A GENTE FELIZ. 8. ED. SÃO PAULO: ÁTICA, 2000. CARO LEITOR,VOCÊ JÁ SABE LER E ESCREVER E É POR ISSO QUE ESTÁ RECEBENDO DE PRESENTE, EM SEU LIVRO DE ESTUDOS, UM CONJUNTO DE TEXTOS PARA SUA LEITURA. VOCÊ JÁ DESCOBRIUQUE, COMPALAVRAS, PODEMOS FAZERMUITAS COISAS: PODEMOS NOS COMUNICAR, NOS INFORMAR, CONVENCER AS PESSOAS DE NOSSAS IDEIAS, CRIAR HISTÓRIAS, VIAJAR PELO DESCONHECIDO, SONHAR... CONVIDAMOS VOCÊ PARA UMA VIAGEM CHEIA DE EMOÇÃO: COM SEUS COLEGAS, COM MUITA IMAGINAÇÃO, COM E PELAS PALAVRAS... AGUARDE AS INSTRUÇÕES DA PROFESSORA PARA COMEÇAR A VIAGEM POR ESTRADAS COBERTAS DE PALAVRAS. LER E ESCREVER... QUE ALEGRIA, QUE PRAZER! BOA VIAGEM! AS AUTORAS. 280 281 MEU PONTO DE CHEGADA ESTE É O MOMENTO DE FAZER UMA AVALIAÇÃO PARA VERIFICAR O QUE VOCÊ JÁ SABE E QUANTO AVANÇOU DURANTE O ANO. MEU PONTO DE CHEGADA Antes de concluirmos as atividades deste ano, vamos fazer uma avaliação para ver o que você já sabe, o quanto avançou em seus estudos neste ano. Siga as orientações da professora. 1. O texto a seguir é uma tirinha da Turma da Mônica. Acompanhe a leitura da professora. Mauricio de Sousa. O amor está no ar. Porto Alegre: L&PM, 2018. p. 15. 2. Com a professora, leia o que Mônica disse para a mãe: Ele me seguiu, mãe! Pinte o quadradinho em que está escrita a palavra que pode substituir a palavra destacada sem mudar o significado da frase. RESPEITOU LEVOU ACOMPANHOU 3. Assinale a alternativa que indica o que Mônica fez para o patinho segui-la: A) Chamou o patinho e fez carinho. B) Chamou o patinho e lhe deu comida. C) Apenas deu comida ao patinho. © M a u ri c io d e S o u s a /M a u ri c io d e S o u s a E d it o ra L td a . 289 6 44 2APISPort_g23At_041a047_Iniciais_MP.indd 44 17/08/21 16:26 SUMÁRIO MEU PONTO DE PARTIDA ...............................................10 INTRODUÇÃO: LER E ESCREVER É SEMPRE UM PRESENTE...................................................... ..............................14 UNIDADE 1 POEMA ...........................................................22 PARA INICIAR ..............................................................................24 LEITURA: POEMA............................... ...................................... ....25 COMPREENSÃO DO TEXTO................. .............. ..................26 TECENDO SABERES......................... ............................... ..........30 AÍ VEM... POEMA............................. ....................................... ......30 PRÁTICA DE ORALIDADE............... ..................... ....................31 CONVERSA EM JOGO.... ............................................................31 PRODUÇÃO DE TEXTO........................................................ ....32 COMPLETAR VERSOS... ........................................................... .32 PALAVRAS EM JOGO.... ............................................................33 ALFABETO............................. .................................................... ......33 LETRAS E SONS.... .......................................................................34 OS SONS DAS LETRAS VOGAIS E E O NO FINAL DE PALAVRAS............ .................................................... .......................35 ORDEM ALFABÉTICA......... .............................. ..........................36 LETRAS B E P............................ .............................................. .......38 TRAÇADO DE LETRAS....... ........................... ............................39 LETRAS F E V.......................... .......................................................40 TRAÇADO DE LETRAS........... ............................ ........................41 MEMÓRIA EM JOGO................. ......................... ..................42 COLEÇÃO DE PALAVRAS......... ............. ..........................43 O QUE ESTUDAMOS.. ........................................................ ..43 UNIDADE 2 LENGA-LENGA ....................................44 PARA INICIAR.............................. ........................................... .....46 LEITURA: LENGA-LENGA.... .....................................................47 COMPREENSÃO DO TEXTO........... ............... .......................48 TECENDO SABERES........................... ............................... ........52 PRÁTICA DE ORALIDADE.............. .................... .....................53 CONVERSA EM JOGO... ..................................................... .53 AÍ VEM... LENGA-LENGA................ ...................... ...................53 PRODUÇÃO DE TEXTO......................................... ...................53 LENGA-LENGA.... ..........................................................................53 LÍNGUA: USOS E REFLEXÃO............. ............ ......................55 SINGULAR E PLURAL.... .............................................................55 PALAVRAS EM JOGO... ............................................................ .58 LETRAS D E T............................. .............................................. ......58 TRAÇADO DE LETRAS................ ..............................................60 SÍLABAS.......................... ......................................................... .........61 MEMÓRIA EM JOGO ........................................................ ....62 COLEÇÃO DE PALAVRAS... ............. ................................63 O QUE ESTUDAMOS......... ......................... ..........................63 UNIDADE 3 HISTÓRIA EM QUADRINHOS ........................................................................64 PARA INICIAR. .......................................................................... ...66 LEITURA: HISTÓRIA EM QUADRINHOS........................ ............................................. ...........67 COMPREENSÃO DO TEXTO.......... .............. .........................69 PRÁTICA DE ORALIDADE..... .................... ..............................73 CONVERSA EM JOGO............ ............................ .......................73 LEITURA DRAMATIZADA........ ....................... ...........................73 TECENDO SABERES.......... .........................................................74 PRODUÇÃO DE TEXTO.............................. ..............................75 BALÕES DE FALA PARA HISTÓRIA EM QUADRINHOS........................... ............................................ ........75 LÍNGUA: USOS E REFLEXÃO........ ............ ...........................76 SINAIS DE PONTUAÇÃO......... ....................... ..........................76 PALAVRAS EM JOGO.......... ............................. .........................78 LETRA L EM INÍCIO DE SÍLABA.............................. ...............78 LETRA L INTROMETIDA........... .................................................80 L EM FINAL DE SÍLABA.. ......................................................... ..83 TRAÇADO DE LETRAS.... ..........................................................85 MEMÓRIA EM JOGO........................... ......................... ........86 COLEÇÃO DE PALAVRAS.. ............................................ ..86 O QUE ESTUDAMOS............................. ........................ .......87 UNIDADE 4 RELATO PESSOAL ..........................88 PARA INICIAR........................ ......................................................90 LEITURA: RELATO PESSOAL – DIÁRIO ..........................91 COMPREENSÃO DO TEXTO................ .............. ...................92 TECENDO SABERES............. ............................... ......................94 PRÁTICA DE ORALIDADE............. .................... ......................95 RELATO ORAL............. ............................................ ......................95 PRODUÇÃO DE TEXTO...................................... ......................96 RELATO PESSOAL............. .................................... ......................96 LÍNGUA: USOS E REFLEXÃO............. ..................................98 PONTUAÇÃO E PARÁGRAFO............. .............. ......................98 PALAVRAS EM JOGO............. ............................. ......................99 7 45 2APISPort_g23At_041a047_Iniciais_MP.indd 45 17/08/21 16:26 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. LETRA N EM INÍCIO DE SÍLABA ............................................99 LETRA N NO FINAL DE SÍLABA ...........................................100 TRAÇADO DE LETRAS............. ...............................................102 MESMA LETRA, OUTRO SOM: LETRA M NO FINAL DE SÍLABA...............................................................102 TRAÇADO DE LETRAS ............................................................103 TIL (~) ................................................................................................104 MEMÓRIA EM JOGO ..........................................................106 COLEÇÃO DE PALAVRAS ..............................................106 O QUE ESTUDAMOS ..........................................................107 UNIDADE 5 VERBETE E CURIOSIDADE ......................................................................108 PARA INICIAR .............................................................................110 LEITURA 1: VERBETE ..................................................................111 COMPREENSÃO DO TEXTO .................................................111 LEITURA 2: CURIOSIDADE ....................................................112 COMPREENSÃO DO TEXTO ................................................112 TECENDO SABERES .................................................................114 PRÁTICA DE ORALIDADE ......................................................116 EXPOSIÇÃO ORAL EM DUPLAS ..........................................116 AÍ VEM... VERBETE .....................................................................116 PRODUÇÃO DE TEXTO...........................................................117 TEXTO INFORMATIVO ..............................................................117 LÍNGUA: USOS E REFLEXÃO ..............................................118 PARÁGRAFO E PONTUAÇÃO ................................................118 MASCULINO E FEMININO .......................................................121 PALAVRAS EM JOGO ..............................................................123 LETRA R ..........................................................................................123 LETRA R INTROMETIDA ..........................................................123 TRAÇADO DE LETRAS ............................................................126 MEMÓRIA EM JOGO .......................................................... 127 COLEÇÃO DE PALAVRAS ..............................................128 O QUE ESTUDAMOS ..........................................................129 UNIDADE 6 FÁBULA ....................................................130 PARA INICIAR ............................................................................132 LEITURA: FÁBULA ......................................................................133 COMPREENSÃO DO TEXTO ...............................................134 PRÁTICA DE ORALIDADE .....................................................137 CONVERSA EM JOGO ....................................................... 137 RECONTO ORAL DA HISTÓRIA ...........................................137 TECENDO SABERES ................................................................138 PRODUÇÃO DE TEXTO..........................................................139 REPRODUÇÃO DE FÁBULA ..................................................139 AÍ VEM... FÁBULA ........................................................................141 LÍNGUA: USOS E REFLEXÃO .............................................142 PARÁGRAFO E PONTUAÇÃO ...............................................142 SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS .................................................144 PALAVRAS EM JOGO ..............................................................146 LETRA R ..........................................................................................146 MESMA LETRA, OUTRO SOM: R OU RR ................... 147 R EM FINAL DE SÍLABA ...........................................................150 TRAÇADO DE LETRAS .............................................................151 MEMÓRIA EM JOGO ..........................................................152 COLEÇÃO DE PALAVRAS ..............................................152 O QUE ESTUDAMOS ..........................................................153 UNIDADE 7 Relato de experimento ............154 Para iniciar ....................................................................................156 Leitura: Relato de experimento .........................................157 Compreensão do texto. ..........................................................159 Tecendo saberes .........................................................................161 Prática de oralidade ...................................................................161 Conversa em jogo ................................................................161 Produção de texto ......................................................................162 Relato de experimento ............................................................162 Língua: usos e reflexão ...........................................................164 Uso de letras maiúsculas e de letras minúsculas ........164 Alfabeto de letras maiúsculas e de letras minúsculas .....................................................................................165 Palavras em jogo.........................................................................166 Letra H no início de palavra.............. ....................................166 Traçado de letras ........................................................................167 Duas letras, um som: LH .........................................................168 Duas letras, um som: NH ........................................................170 Memória em jogo ................................................................... 174 Coleção de palavras ........................................................... 174 O que estudamos. .................................................................175 UNIDADE 8 Poema .........................................................176 Para iniciar ....................................................................................178 Leitura 1: Poema visual ............................................................179 Compreensão do texto ...........................................................180 Leitura 2: Poema .........................................................................182 Compreensão do texto ...........................................................183 Tecendo saberes ........................................................................186 Aí vem... Poema ...........................................................................187 Prática de oralidade ..................................................................187 Conversa em jogo ............................................................... 187 Troca-troca de palavras ...........................................................187 Produção de texto ......................................................................188 Ampliação de poema ...............................................................188 Palavras em jogo.........................................................................189 Sílabas .............................................................................................189 Letra X .............................................................................................192 8 46 2APISPort_g23At_041a047_Iniciais_MP.indd 46 17/08/21 16:26 Traçado de letras ........................................................................193Duas letras, um som: CH ........................................................193 Mesmo som, outras letras: CH e X...... ...............................195 Memória em jogo ...................................................................196 Coleção de palavras ........................................................... 197 O que estudamos .................................................................. 197 UNIDADE 9 Carta pessoal .....................................198 Para iniciar ...................................................................................200 Leitura: Carta pessoal ..............................................................201 Compreensão do texto ..........................................................202 Tecendo saberes .......................................................................206 Prática de oralidade .................................................................206 Conversa em jogo .....................................................................206 Produção de texto .....................................................................207 Carta pessoal ..............................................................................207 Língua: usos e reflexão ..........................................................208 Uso de letras maiúsculas .......................................................208 Palavras em jogo.........................................................................210 Letra S .............................................................................................210 Mesma letra, outro som: S com som de Z ..................211 S ou SS? ..........................................................................................211 Traçado de letras ........................................................................213 Memória em jogo ...................................................................214 Coleção de palavras ...........................................................215 O que estudamos ..................................................................215 UNIDADE 10 Letra de canção ............................216 Para iniciar ....................................................................................218 Leitura: Letra de canção.........................................................219 Compreensão do texto ..........................................................220 Tecendo saberes .......................................................................223 Prática de oralidade .................................................................224 Conversa em jogo .............................................................. 224 Produção de texto .....................................................................224 Versos para uma letra de canção.... ..................................224 Língua: usos e reflexão ..........................................................226 Uso da vírgula na enumeração ...........................................226 Palavras em jogo........................................................................ 227 Letra C ............................................................................................ 227 Traçado de letras ....................................................................... 227 Mesma letra, outro som: QUE e QUI ............................229 Traçado de letras .......................................................................229 Mesma letra, outro som: CE e CI............ ..........................231 Letra Ç ............................................................................................232 Memória em jogo ..................................................................234 Coleção de palavras ..........................................................234 O que estudamos .................................................................235 UNIDADE 11 Notícia......................................................236 Para iniciar ...................................................................................238 Leitura: Notícia .............................................................................239 Compreensão do texto ..........................................................240 Tecendo saberes .......................................................................242 Prática de oralidade .................................................................243 Notícia falada ..............................................................................243 Produção de texto .....................................................................244 Manchete ......................................................................................244 Palavras em jogo........................................................................245 Letra G ............................................................................................245 Traçado de letras .......................................................................246 Mesma letra, outro som: GE e GI ........................ ............246 Letra J ..............................................................................................247 Traçado de letras .......................................................................248 GUE e GUI ....................................................................................248 Memória em jogo ..................................................................250 Coleção de palavras ..........................................................250 O que estudamos ..................................................................251 UNIDADE 12 Gráfico informativo ................252 Para iniciar ...................................................................................254 Leitura: Gráfico informativo .................................................256 Compreensão do texto ..........................................................258 Tecendo saberes .......................................................................262 Prática de oralidade .................................................................262 Exposição oral ............................................................................262 Produção de texto .....................................................................263 Gráfico informativo ...................................................................263 Língua: usos e reflexão ..........................................................264 Aumentativo e diminutivo ......................................................264 Palavras em jogo........................................................................266 Traçado de letras .......................................................................266 Letra Z ............................................................................................266 Duas letras, mesmo som: Z e S em final de sílaba .....266 Memória em jogo ..................................................................268 Coleção de palavras ..........................................................268 O que estudamos .................................................................269 Tramas e traçados ........................................... 270 Aí vem… ..............................................................274 Projeto de leitura .............................................280 Meu ponto de chegada ..................................289 Referências bibliográficas comentadas ......293 Recorte ..............................................................295 9 47 2APISPort_g23At_041a047_Iniciais_MP.indd 47 17/08/21 16:26 Meu ponto de partida A avaliação diagnóstica é apenas um dos instrumentos de que o profes- sor e/ou a escola podem lançar mão para dimensionar os avanços ou as dificuldades dos estudantes em rela- ção aos processos de aprendizagem: [...] a avaliação é concebida como processo/instrumento de coleta de informações,sistema- tização e interpretação das in- formações, julgamento de valor do objeto avaliado através de informações tratadas e decifra- das, e, por fim, tomada de de- cisão (como intervir para pro- mover o desenvolvimento das aprendizagens significativas).” DA SILVA, Janssen Felipe; HOF- FMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do currículo. 6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2008. Essa avaliação é indicada para ser aplicada no início do ano letivo. É um ponto de partida que tem como ob- jetivo a previsão de ações a serem desenvolvidas ao longo do ano. Trata-se de um instrumento que contribui para o professor analisar algumas habilidades e conhecimen- tos prévios essenciais para os estu- dantes, identificando mais facilmente aqueles que necessitarão de um acompanhamento mais específico no decorrer do ano letivo. Complementa-se essa avaliação com avaliações processuais/for- mativas, indicadas ao longo deste livro, para acompanhar e verificar os avanços dos estudantes durante o ano, e pela avaliação de resultado (Meu ponto de chegada), presente no final do volume, a ser aplicada ao final do ano letivo. Essa avaliação diagnóstica está re- ferenciada especialmente: • no desenvolvimento de habilidades e conteúdos abordados no ano an- terior (inclusive nesta Coleção); • nas práticas de linguagem, objetos de conhecimento, competências e habilidades de Língua Portuguesa para os Anos Iniciais da BNCC. • na PNA, instituída pelo Decreto n. 9.765, de 11/04/2019, com foco nos seis componentes destacados co- mo base para o amplo processo de alfabetização: consciência fonêmica; instrução fônica sistemática; desenvolvimento de voca- bulário; fluência em leitura oral; compreensão de textos; produção de escrita. Os conteúdos e habilidades, objeto desta avaliação, foram selecionados dentre os que estão presentes até o final do 1° ano, tanto no volume anterior desta coleção quanto no rol de práticas de linguagem, objetos de conhecimen- to, competências, habilidades e componentes essenciais para a alfabetização indicados pela BNCC e pela PNA. Orientações para a aplicação da avaliação Esta avaliação é prevista para ocupar uma aula de 50 e mais uma aula de 50 minutos para a atividade de reconto, que deve ser realizada individualmente com os estudantes. Logo, de- pendendo da quantidade de estudantes da turma, esse tempo pode ser menor ou maior. Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. MEU PONTO DE PARTIDA ANTES DE INICIARMOS AS ATIVIDADES DESTE ANO, VAMOS VER O QUE VOCÊ JÁ SABE E O QUE SERÁ PRECISO REVER EM SEUS ESTUDOS. O TEXTO A SEGUIR É O TRECHO DE UM POEMA. OUÇA E ACOMPANHE COM ATENÇÃO A LEITURA DA PROFESSORA. O CAPITÃO SEM FIM NO MAR TEM UM NAVIO, NO NAVIO, UM CAPITÃO. O CAPITÃO DESCE A ESCADA, A ESCADA VAI AO PORÃO; NO PORÃO TEM UMA CAIXA, CAIXINHA E NÃO CAIXÃO, DENTRO DELA, UM ANEL, DE UM MÁGICO DO JAPÃO. [...] SERGIO CAPPARELLI. TIGRES NO QUINTAL. SÃO PAULO: GLOBAL, 2014. 1. NO POEMA, EM QUE LUGAR SE PASSA A HISTÓRIA? MARQUE A RESPOSTA NO QUADRADINHO. A) EM UM AVIÃO. B) EM UM CAMINHÃO. C) X EM UM NAVIO. s k o ch ii/ S h u tt e rs to ck Il u s tr a C a rt o o n A rq u iv o d a e d it o ra C h u b a ro v A le x a n d r/ S h u tt e rs to ck M y P ro /S h u tt e rs to ck 10 48 P3_2APISPort_g23At_048a051_AD_MP.indd 48 17/08/21 09:28 Atividade 2 O objetivo da atividade é avaliar a compreensão de textos, componen- te essencial para a alfabetização, por meio da leitura de um poema, já com certa autonomia ou com a ajuda do professor e a habilidade de reorganizar a sequência dos fatos cronologica- mente. (Referências: PNA e BNCC – EF12LP04). 2. VAMOS REVER COMO O POEMA FOI ORGANIZADO. PINTE O QUADRADINHO: • DE VERMELHO, O QUE VEM PRIMEIRO. • DE AZUL, O QUE VEM EM SEGUNDO LUGAR. • DE VERDE, O QUE VEM POR ÚLTIMO. DENTRO DELA, UM ANEL NO PORÃO TEM UMA CAIXA O CAPITÃO DESCE A ESCADA. 3. PINTE O QUADRINHO DOS LUGARES ONDE A HISTÓRIA NÃO PODERIA ACONTECER: Resposta: os estudantes devem pintar de verde o verso “DENTRO DELA, UM ANEL”, de azul, “NO PORÃO TEM UMA CAIXA”, de vermelho, “O CAPITÃO DESCE A ESCADA”. so o hy u n k im /S h u tt e rs to ck W A L E E D P D /S h u tt e rs to ck A le xZ ai ts ev /S h u tt e rs to ck E L E N K S /S h u tt e rs to ck p o ck yg al le ry /S h u tt e rs to ck A F s tu d io /S h u tt e rs to ck 11 As questões devem ser lidas uma a uma, diri- mindo eventuais dúvidas sobre algum termo que cause estranhamento ou, se necessário, dando mais orientações para a realização de cada uma. Ao dar um tempo para que os estudantes façam cada atividade, garante-se que o proces- so de avaliação seja finalizado de forma conjun- ta, com melhor acompanhamento e observação do processo. Lembrar que são crianças em sua maioria na faixa dos 6 aos 7 anos, que ainda não têm total autonomia de leitura e compreensão de textos. Atividade 1 O objetivo da atividade é avaliar a compreen- são de textos, componente essencial para a alfabetização, por meio do estabelecimento de relações entre informações do texto e ilustrações, e pela identificação de elementos de uma narra- tiva lida ou escutada, no caso o espaço. (Referên- cias: PNA e BNCC – EF15LP18 e EF01LP26). 49 P3_2APISPort_g23At_048a051_AD_MP.indd 49 17/08/21 09:29 Atividade 4 O objetivo desta atividade é avaliar o desenvolvimento de vocabulário, componente essencial para a alfabe- tização, e a habilidade de compreen- der o sentido de palavras ou ex- pressões, substituindo-as por palavras adequadas. (Referências: PNA e BNCC – EF35LP05) Um vocabulário pobre cons- titui um obstáculo para a com- preensão de textos. [...] [...] Um amplo vocabulário, aliado à capacidade de reconhe- cer automaticamente palavras, é a base para uma boa compreen- são de textos. PNA, p. 34. Atividade 5 O objetivo desta atividade é mo- bilizar a habilidade do estudante de contar oralmente alguma coisa, atendo-se ao contexto: “O que ele faria com um anel mágico?”. A ativi- dade deve avaliar se o estudante tem a percepção da situação comu- nicativa atendo-se ao tema/assun- to/finalidade do texto (Referências: PNA e BNCC – EF12LP05, EF01LP25). Estimular os estudantes a falar com espontaneidade. Poderá ser verifi- cado se eles articulam uma breve narrativa (“O que faria, o que pode- ria fazer...”), se pronunciam as pala- vras com certa clareza, se mantêm uma sequência de ideias. Registrar em ficha de observação individual aspectos que possam conduzir prá- ticas e/ou planejamento de ativida- des que ajudem os estudantes que apresentarem muita dificuldade ao articular uma pequena narrativa. Procurar identificar se há necessida- de de ampliação do repertório de narrativas, se há dificuldade na arti- culação de frases para expressar ideias e/ou em outras particularida- des, como excessiva timidez para expressar dados imaginados. Atividade 6 O objetivo dessa atividade é son- dar um aspecto relacionado à cons- ciência fonológica dos estudantes, ou seja, a habilidade de reconhecer rimas em textos versificados. (Refe- rências: PNA e BNCC – EF12LP19). Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Atividade 7 O objetivo dessa atividade é aferir a habi- lidade dos estudantes de identificar, na repre- sentação sequencial do alfabeto, as letras que faltam. Deve-se considerar que o reconheci- mento do alfabeto possibilita à criança atingir a fase alfabética completa. (Referências: PNA e BNCC – EF01LP10) Atividade 8 O objetivo dessa atividade é aferir a habilidade dos estudantes de levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de pa- lavras e textos, e assim relacionar os elementos sonoros das palavras com sua representação escrita. (Referências: PNA e BNCC – EF01LP07, EF01LP08)4. A EXPRESSÃO “MÁGICO DO JAPÃO” PODERIA SER SUBSTITUÍDA POR: A) X MÁGICO JAPONÊS. B) MÁGICO PORTUGUÊS. C) MÁGICO CHINÊS. 5. O CAPITÃO VAI ACHAR NA CAIXINHA O ANEL DE UM MÁGICO JAPONÊS. TALVEZ ESSE ANEL POSSA FAZER UMA MÁGICA. SE VOCÊ ACHASSE ESSE ANEL, QUE MÁGICA GOSTARIA DE FAZER COM ELE? CONTE PARA SUA PROFESSORA O QUE GOSTARIA DE FAZER COM UM ANEL MÁGICO. ESPERE SUA VEZ PARA FALAR COM A PROFESSORA. 6. NO POEMA, O SOM FINAL DAS PALAVRAS CAPITÃO E PORÃO COMBINAM, OU SEJA, AS PALAVRAS RIMAM. PINTE NOS QUADROS A SEGUIR OUTRAS PALAVRAS DO POEMA QUE RIMAM COM ESSAS DUAS. CAIXÃO ESCADA ANEL JAPÃO CAIXA 7. COMPLETE O ALFABETO A SEGUIR COM AS LETRAS QUE FALTAM NOS QUADRINHOS. A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 8. ESCOLHA O NOME DE UM COLEGA DE SUA CLASSE E ESCREVA NA PLAQUINHA DA FORMA QUE SOUBER. Resposta pessoal. 12 50 P3_2APISPort_g23At_048a051_AD_MP.indd 50 17/08/21 09:29 Atividade 9 O objetivo dessa atividade é avaliar aspectos relativos ao desenvolvimento da consciência fonológica dos estu- dantes, ou seja, a habilidade de relacio- nar fonemas/letras e de representar fonemas por letras, isto é, de reconhe- cer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. (Refe- rências: PNA e BNCC – EF01LP02, EF01LP05, EF01LP07, EF01LP08) Atividade 10 O objetivo dessa atividade é mo- bilizar a habilidade do estudante de remontar palavras segmentadas em sílabas, de modo a relacionar um ele- mento sonoro (sílaba) com sua repre- sentação escrita. Avalia também o desenvolvimento da consciência fonológica, pois demanda que o es- tudante estabeleça relações entre fonemas e letras. (Referências: PNA e BNCC – EF01LP02, EF01LP07, EF01LP08) Atividade 11 O objetivo desta atividade é o de avaliar a fluência em leitura oral, mo- nitorando o grau de apropriação do sistema alfabético. Foi escolhido o campo semântico de animais para que o estudante contextualize a listagem e esta se torne mais significativa. Na PNA, a referência para aferir a fluên- cia em leitura oral é de em torno de 60 palavras por minuto, em média (p. 33- 34). Nesta atividade, selecionaram-se 10 palavras, nomes de animais com os quais os estudantes tiveram contato ao longo do ano. Assim, espera-se que eles leiam as palavras em menos de 1 minuto. O estudante poderá lançar mão de estratégias como “predição, analogia, decodificação e até mesmo o reconhecimento automático” (PNA, p. 27). Caberá ao professor observar a estratégia predominante empregada pelo estudante. Se achar conveniente, pode-se indicar palavras alternadas para a leitura. 9. COMPLETE COM AS LETRAS QUE FALTAM O NOME DAS FIGURAS ABAIXO. PA TO BO CA TA PETE CA VA LO 10. ESCOLHA SÍLABAS E FORME AS PALAVRAS DE ACORDO COM AS IMAGENS. ESCREVA NAS LINHAS A SEGUIR. BA LA LI MA NA RAN MÃO ÇÃ NA JA 11. LEITURA ORAL. LEIA EM VOZ ALTA O NOME DE ALGUNS ANIMAIS: LOBO GIRAFA RATO TIGRE GALO GORILA RÃ LEBRE POMBA TATU p o ck y g a lle ry /S h u tt e rs to ck P ix e l E m b a rg o /S h u tt e rs to ck S a b e ls k a y a /S h u tt e rs to ck P ix e l E m b a rg o /S h u tt e rs to ck iv e lly /S h u tt e rs to ck S u p re m e G ra p h ic s /S h u tt e rs to ck S v it la n a H o lo v e i/ S h u tt e rs to ck ro b u a rt /S h u tt e rs to ck 13 51 P3_2APISPort_g23At_048a051_AD_MP.indd 51 17/08/21 09:29 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Competências da BNCC Principais competências abordadas na introdução Competências gerais: 8 e 9 Competência específica de Linguagens: 3 Competências específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3 e 9 Habilidades da BNCC Principais habilidades abordadas na introdução EF01LP10 EF15LP02 EF15LP09 EF15LP10 EF15LP15 EF12LP01 EF12LP04 EF12LP07 EF12LP19 EF02LP06 EF02LP16 EF02LP26 Componentes essenciais para a alfabetização abordados na introdução • Consciência fonêmica • Instrução fônica sistemática • Desenvolvimento de vocabulário • Fluência em leitura oral; • Compreensão de textos • Produção de escrita PNA Introdução Ler e escrever é sempre um presente Um dos objetivos desta introdução é propiciar a retomada das relações entre grafemas e fonemas já apren- didas no 1o ano, antes da consolidação e abordagem de relações mais comple- xas que serão apresentadas nas unida- des deste volume. Ao chegar ao 2o ano, os estudantes já demonstram avanços no que se re- fere ao princípio alfabético, às primei- ras regras de correspondência entre fonemas/grafemas e à decodificação. Da mesma forma, já apresentam um nível de literacia básica no que se re- fere à aquisição de habilidades para a alfabetização, desenvolvimento de vocabulário e consciência fonoló- gica. (Referência: PNA) Também se espera que o estudante empregue maneiras mais precisas de ler e de escrever palavras, por analogia (associação com rimas ou com palavras familiares), por reconhecimento automático (pa- lavras armazenadas na memória) ou por codifica- ção (quando envolve o conhecimento das relações fonema/grafema). (Referência: PNA) Essa retomada será feita na parte intitulada Eu escrevo, que apresenta atividades com re- lações entre fonemas e grafemas. Vale lembrar que essas relações serão retomadas nas unida- des do volume, de modo mais sistemático e com vistas à ampliação. Atividade complementar • Sugere-se realizar uma roda de apresentação da turma, para que os estudantes possam expressar as características pessoais. • Produzir com os estudantes crachás de iden- tificação para favorecer a interação entre eles. • Apresentar o livro para que o manuseiem, des- tacando partes como a capa, o nome das auto- ras, as ilustrações, o sumário e sua finalidade. INTRODUÇÃO LER E ESCREVER É SEMPRE UM PRESENTE APRENDER A LER E A ESCREVER PODE SER MUITO DIVERTIDO! ESTE LIVRO VAI SER IMPORTANTE PARA ISSO. A PROFESSORA VAI AJUDAR VOCÊ NESSA AVENTURA! C a m ila d e G o d o y T e ix e ir a /A rq u iv o d a e d it o ra 14 52 2APISPort_g23At_52a59_INT_MP.indd 52 17/08/21 13:40 EU SOU... NOSSO NOME É A PRIMEIRA COISA QUE FALAMOS AO NOS APRESENTAR A ALGUÉM. MAS SOMOS MUITO MAIS QUE UM NOME. VAMOS NOS CONHECER MELHOR? O ESCREVA SEU NOME NO QUADRO A SEGUIR. EU GOSTO... O ESCREVA OU DESENHE O QUE VOCÊ MAIS GOSTA. COR COMIDA BRINQUEDO BICHO RODA DE APRESENTAÇÃO O MOSTRE UM POUCO COMO VOCÊ É: • FALE SEU NOME. • MOSTRE COMO COMPLETOU OS QUADROS E FALE SOBRE ELES. Resposta pessoal. Respostas pessoais. 15 Aproveitar o momento de apresen- tação para destacar no calendário os meses de aniversários dos estudantes. Sugere-se um quadro, feito em carto- lina ou papel pardo, para colar uma tira com o nome dos estudantes no mês correspondente ao aniversário. Na frente de cada nome, acrescentar o dia em ordem crescente. Outra possibilidade é construir, com a participação dos estudantes, um calendário de aniversários para o ano todo. Materiais necessários: • 1 tira de madeira fina ou de pape- lão grosso de 60 cm. • Canetinhas hidrocor. • Prendedores de roupa de madeira (um para cada estudante). Como fazer: 1. Dividir uma tira de papelão em 12 partes e escrever o nome dos meses em cada uma das partes. 2. Entregar a cada estudante um prendedor de roupa, para que es- crevam nele o nome e o dia do aniversário. 3. Auxiliar os estudantes a fixar o prendedor no mês de seu aniver- sário, em ordem crescente. Retoma-se aqui o desenvolvimento da habilidade de ler e compreender com autonomia calendários, conside- rando a situação comunicativa, o assun- to e a finalidade do texto. (Referência: BNCC – EF12LP04) Eu sou... Sugere-se ler os enunciados para os estudantes de modo claro, dei- xando-os confortáveis para o mo- mento da escrita do nome. Pode-se iniciar a atividade escrevendo o seu próprio nome no quadro. Eu gosto... Auxiliar os estudantes que queiram escrever em vez de desenhar. Eles tam-bém podem colar fotos ou ilustrações recortadas de revistas ou de outros materiais impressos. Propiciar um momento para que mostrem aos colegas seus desenhos ou fotos e falem de seus gostos. Roda de apresentação Fazer um círculo para que os estudantes pos- sam se olhar e interagir. Aproveitar o momento para pedir a participação dos estudantes no esta- belecimento dos combinados que, ao longo do ano, deverão organizar a interação em sala de aula, tais como: • ouvir os colegas com atenção; • pedir a palavra para falar; • falar pausadamente, olhando para os colegas; • utilizar a voz em altura suficiente para que todos ouçam. Se achar conveniente, os combinados po- dem ser registrados em papel pardo ou carto- lina, a ser afixada na sala de aula. A discussão e a montagem de combinados atendem ao desenvolvimento de habilidades do eixo de oralidade. (Referências: BNCC – EF15LP09 e EF15LP10) 53 2APISPort_g23At_52a59_INT_MP.indd 53 17/08/21 13:41 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Já sei... Alfabeto e ordem alfabética Este é um momento de retomada do exercício de uma das habilidades destacadas na BNCC e reiterada pela PNA: reforçar a recitação do alfabeto e a pronúncia dos sons das letras, com articulação, preparando para o desenvolvimento da habilidade que diz respeito à percepção do princípio acrofônico, que opera nos nomes das letras do alfabeto. (Referências: PNA e BNCC – EF01LP10 e EF02LP06) A recitação do alfabeto ajuda o es- tudante a perceber que os fonemas são unidades de fala que são represen- tados pelas letras. O conhecimento das letras é essencial para a compreen- são do sistema alfabético. Ao ler e re- citar o alfabeto, o estudante tem oportunidade de distinguir letras, no- meá-las e reconhecê-las visualmente ao observar características de seus traçados, bem como relacionar seus sons aos grafemas. O que estabelece, dentro de um sistema de escrita, o valor de cada letra? Ao recitarmos o nosso alfabeto (quando di- zemos em ordem o nome das letras que usamos) percebe-se que cada letra possui um nome e que, no nome de cada letra, já está representado um dos sons que essa letra pode representar, dentro do sistema – é chamado “princípio acrofônico”. Cagliari (1999), p. 36. Conversar com os estudantes a respeito do alfabeto (o que é, quais são as letras, quais os sons, qual é a importância para a leitura e escrita das palavras e sua utilização en- quanto meio de comunicação). Atividade preparatória Atividade complementar Veja sugestões de atividades para fazer em sala de aula: ler o alfabeto conjuntamente; esclarecer as possíveis dúvidas; apontar para o desenho das letras; preparar as letras do al- fabeto recortadas em pedaços de papel para que os estudantes sorteiem e digam palavras que começam com a letra sorteada; fazer uma relação dos nomes dos estudantes, escrita em papel pardo, para que observem as letras iniciais dos nomes da lista; fazer um levanta- mento dos nomes das letras (be, ce, de, ge, pe, que, te, ve, ze) e sua variação (efe, agá, jota, ele, eme, ene, erre, esse, dáblio, ypsilon), considerando que há modos regionais que consi- deram a sequência fe, le, me, ne. Há livros que apresentam o alfabeto de mo- do lúdico e podem ser usados em sala de aula ou em uma visita à biblioteca: • O batalhão das letras, de Mario Quintana, Companhia das Letrinhas, 2016. • ABC e numerais, de Tatiana Belinky, Editora Cortez, 2010. • Uma letra puxa a outra, de José Paulo Paes e Kiko Farkas, Companhia das Letrinhas, 1992. A B C D E F G H I J K L M A B C D E F G H I J K L M a b c d e f g h i j k l m a b c d e f g h i j k l m N O P Q R S T U V W X Y Z N O P Q R S T U V W X Y Z n o p q r s t u v w x y z n o p q r s t u v w x y z ALFABETO E ORDEM ALFABÉTICA O OBSERVE A ORDEM ALFABÉTICA. DEPOIS, COMPLETE OS ESPAÇOS COM AS LETRAS QUE ESTÃO FALTANDO NA SEQUÊNCIA. A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z JÁ SEI... O VOCÊ JÁ CONHECE O ALFABETO. RELEMBRE-O, LENDO COM OS COLEGAS E A PROFESSORA. 16 54 2APISPort_g23At_52a59_INT_MP.indd 54 17/08/21 13:41 EU LEIO... VOCÊ CONHECE ESTA MÚSICA? O SAPO NÃO LAVA O PÉ NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER DOMÍNIO PÚBLICO. NA HISTÓRIA A SEGUIR, O SAPO LAVA O PÉ E FICA BEM BONITO. POR QUE SERÁ? 1. VAMOS LER? Im ag e n s: F u rn ar i, E va . A ss im A ss ad o / E va F u rn ar i; ilu st ra çõ e s d a au to ra . - 3 . e d . - S ão P au lo : M o d e rn a, 2 01 0 . (S é ri e m io lo m o le ). ASSIM ASSADO ERA UMA VEZ UM SAPO CABELUDO PARA VER A NAMORADA, PUNHA ROUPA DE VELUDO EVA FURNARI. ASSIM ASSADO. 3. ED. SÃO PAULO: MODERNA, 2010. P. 18-19. 2. CIRCULE NOS VERSOS AS PALAVRAS QUE RIMAM. 3. VAMOS RIMAR? O SAPO NÃO LAVA A MÃO PORQUE NÃO TEM SABÃO . O SAPO NÃO LAVA O CABELO PORQUE DÓI SEU COTOVELO . 17 A canção escolhida é bastante co- nhecida. Assim, sugere-se perguntar aos estudantes se a conhecem para que a cantem: “O sapo não lava o pé/ Não lava porque não quer/Ele mora lá na lagoa/Não lava o pé porque não quer/Mas que chulé”. Ao cantar, des- tacar as rimas, propondo que cantem mais alto as palavras: pé/quer – pé/ chulé”. Em seguida, propor que cantem substituindo as vogais da letra (exemplo: “A sapa na lava a pá...”), para que percebam a estrutura so- nora das palavras, identificando que a fala não tem apenas significado e mensagem, mas também uma for- ma. O resultado da brincadeira é a produção de pseudopalavras, co- laborando para o desenvolvimento da consciência fonológica. (Refe- rência: PNA) É importante que o estudante re- cite as quadrinhas com ritmo. Este é o momento para desenvolver habili- dades relacionadas ao ritmo e à me- lodia das músicas. (Referências: BNCC – EF12LP07 e EF02LP15) Atividade 1 Além do jogo de linguagem, su- gere-se a apresentação da história em versos. Ela começa com a expres- são “Era uma vez” , que mostra o per- tencimento ao mundo do imaginário e sua dimensão lúdica. Perguntar aos estudantes do que se trata a história apoiando-se apenas nas ilustrações. Convidar quem gostaria de ler, con- siderando que pode haver estudan- tes que já conseguem ler por decodificação. (Referências: BNCC – EF15LP02 e EF15LP15) Atividade 2 Verificar nesta atividade a habilidade de reconhecer, em textos versificados, rimas e sonoridades, além de palavras e expressões, relacionando-as com sensações e associações. (Referência: BNCC – EF12LP19) Atividade 3 A atividade tem por objetivo de- senvolver a atenção para os sons da fala, passo importante para o desen- volvimento da consciência fonoló- gica. (Referência: PNA). Eu leio... Esta parte da introdução tem por objetivo focar um dos princípios que norteiam a PNA: a literacia. O estímulo aos hábitos de leitura e escrita é também uma das principais diretrizes da PNA. [...] O hábito da leitura é fundamen- tal para que a criança venha a se tornar um leitor hábil. Devem atentar para isso sobretudo pais, cuidadores e professo- res, que estão em condição privilegiada de estimulá-lo. [...] PNA, p. 41. 55 2APISPort_g23At_52a59_INT_MP.indd 55 17/08/21 13:41 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Eu escrevo... As atividades têm o objetivo de retomar as relações fonema/grafema e estão baseadas nas seis variáveis relativas ao desempenho em leitura e escrita nos anos iniciais: conheci- mento alfabético (nome das letras, formas e sons representados por elas), consciência fonológica (palavras, síla- bas e fonemas), nomeação automáti- ca rápida (nomeação de sequência aleatória de letras), nomeação auto- mática rápida de objetos, escrita do nome (escrita de letras isoladas ou do próprio nome), memória fonológica (memorização de informação dada oralmente). (Referência: PNA) Optou-se pela leitura oral e produ- ção escrita no nível da palavra, deixan- do de lado, neste momento, os níveis de frase e de texto. (Referência: PNA) Essa abordagemse justifica porque as relações entre fonema e grafema estu- dadas serão retomadas de modo mais abrangente e sistemático em cada uma das unidades deste volume. Atividade 1 A atividade retoma a identificação de fonemas e sua representação por letras. Solicitar aos estudantes que identifiquem as imagens dos bichos e falem seus nomes em voz alta. Pedir que observem os nomes escritos em que faltam letras. Deixar que escre- vam individualmente. Atividade 2 Sugere-se dar um tempo para que os estudantes tenham um primeiro contato com o texto. Pedir a eles que pintem as palavras que conseguem ler. Possivelmente alguns notarão a falta do til em palavras mais comuns, como avião ou João. Proceder a lei- tura pronunciando as palavras sem a nasalização para que os estudantes percebam a pronúncia em desacor- do. Deixar que coloquem o sinal indi- vidualmente nas palavras. Fazer a leitura conjunta, evidenciando os sons nasalizados. Atividade complementar Listar coletivamente outras palavras que rimem com João. Sugestão: pião, balão, mamão, coração, mão, colchão, chão, irmão, limão, fogão, cão, pão... Atividade 3 Essa atividade retoma o que foi construído no ano anterior sobre as Atividade complementar Como a troca dessas letras pode provocar distinções profundas de significado (Bote-Pote), sugere-se montar com os estudantes uma lista de palavras que mudem de significado com a troca da letra inicial. Sugestão: bule/pule, bolo/ polo, bata/pata, bato/boto, bico/pico, picada/ bicada, etc. regularidades diretas – notação dos sons re- presentados pelas letras P/B. A atividade priori- za as diferenças entre sons desses dois fonemas que são muitas vezes sutis, pois o ponto de articulação é o mesmo, diferindo no fato das cordas vocais vibrarem (/b/) e não vibrarem (/p/). Pedir que falem as palavras com articula- ção adequada para circular as letras solicitadas, observando que há palavras sem a ocorrência da letra em questão. EU ESCREVO... 1. FALEM O NOME DE CADA UM DOS BICHOS. ESCREVA A LETRA QUE FALTA EM CADA NOME. S ilv an a R an do /a rq ui vo d a ed ito ra 2. ACOMPANHE A LEITURA DA PROFESSORA. AVIAO, AEROPLANO [...] HOJE EM DIA. QUALQUER JOAO, ADAO OU SIMAO, FILHO DE UM DAMIAO, ABRAO OU BRANDAO, TAMBÉM LEVA UM TEMPAO PARA APRENDER A PILOTAR UM AVIAO. CIÇA. TRAVATROVAS. RIO DE JANEIRO: NOVA FRONTEIRA, 1993. COLOQUE O QUE FALTA EM ALGUMAS PALAVRAS DO TEXTO PARA ELE SER LIDO CORRETAMENTE. ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ PER U B O I BEM-TE-V I A R A R AJACAR É Ilu st ra çõ es : S ilv an a R an do /a rq ui vo d a ed ito ra 18 56 2APISPort_g23At_52a59_INT_MP.indd 56 17/08/21 13:41 3. CIRCULE AS LETRAS INDICADAS NOS NOMES DOS QUADROS. LETRA B BEATRIZ CAIOALEX BÁRBARA ABIGAIL LETRA P PAULO PENÉLOPEPALOMA PEDRO BRUNO 4. ESCOLHA A LETRA E COMPLETE AS PALAVRAS: T OU D, F OU V. V ACAF OCA D INOSSAUROT ATU 5. LEIA AS PALAVRAS A SEGUIR. LOBO GALOGATO RATO SAPO A) LIGUE CADA PALAVRA AO DESENHO CORRESPONDENTE. B) ESCREVA A PALAVRA QUE FICOU SEM DESENHO PARA LIGAR: RATO . 6. FALE O NOME DOS ANIMAIS. QUAL É A SÍLABA QUE FALTA EM CADA NOME? COMPLETE. CA ME LOCA VALO JA CARÉJABU TI K a th e ri n e 8 4 /S h u tt e rs to ck ja y z/ S h u tt e rs to ck T IS H IC /S h u tt e rs to ck o p e n e y e d / S h u tt e rs to ck D E E M K A S T U D IO / S h u tt e rs to ck H e n n a d ii H /S h u tt e rs to ck Ta rt ila / S h u tt e rs to ck J u n g le O u tT h e re / S h u tt e rs to ck S a ra w u t P a d u n g k w a n / S h u tt e rs to ck /G lo w I m a g e s P u s h k in /S h u tt e rs to ck / G lo w I m a g e s M ile n a V u ck o v ic / S h u tt e rs to ck /G lo w Im a g e s S a ra w u t P a d u n g k w a n / S h u tt e rs to ck /G lo w Im a g e s 19 Atividade 5 Na atividade são retomadas letras em início de sílaba em que o som se afigura como sílaba simples, canônica (sons: /l/, /g/, /r/, /s/). O item a tem por objetivo que o estudante leia as palavras por analo- gia (associação), por decodificação ou por reconhecimento automático (me- morizada), relacionando palavra e imagem. O item b pressupõe a escri- ta de forma alfabética de palavra de uso frequente, em situação de corres- pondência regular fonema/grafema. Atividade 6 Na atividade são retomadas letras em início de sílaba em que o som se afigura como sílaba simples, canônica (sons: /c/, /m/, /t/, /j/). A consciência silábica é um passo importante para o desenvolvimento da consciência fonêmica. Pedir aos estudantes que identifiquem os ani- mais pelas imagens antes de comple- tarem as palavras . Atividade complementar Providenciar alguns cartões com sílabas. Apresentar a palavra e mudar a sílaba de lugar para que os estudan- tes falem a palavra formada. Sugestão: BOLO > LOBO, LAMA > MALA. Atividade 7 Nessa atividade são retomadas as letras C e G que representam outros sons quando seguidas das vogais E e I. É importante que os estudantes percebam que a mesma letra pode representar outro som como parte da consciência fonológica sobre o siste- ma da língua. Embora a sistematiza- ção e a consolidação dessa percepção sejam realizadas no 2o ano, são sons presentes em palavras de uso fre- quente. Se considerar que pode haver dificuldade, ler conjuntamente as pa- lavras, em voz alta. A atividade tam- bém poderá ser realizada em duplas produtivas. Atividade complementar Os estudantes deverão bater palmas toda vez que a palavra falada pela pro- fessora tiver o som /s/ em vez do som /k/ para a letra C. Sugestão: Carmem, Celina, céu, couve, caracol . Proceder do mesmo modo para as palavras que tragam o som /j/ em vez do som /g/ para a letra G. Sugestão: galo, gibi, gema, guloso, galinha . Atividade 4 Do mesmo modo que a atividade anterior, o objetivo é retomar a notação dos sons repre- sentados pelas letras F/V e T/D. No lugar de identificar a letra, o estudante deverá fazer a escolha da letra inicial para cada palavra, consi- derando que a troca da letra incide em mudan- ça de significado. Atividade complementar Listar palavras em que a troca T/D muda o sig- nificado. Sugestão: dado/tato, pote/pode. Dividir o quadro em duas colunas: Letra F e Letra V. Falar o nome dos animais de forma clara e vagarosa. Os estudantes devem indicar a coluna de cada animal. Sugestão: foca – formiga – cavalo – girafa – falcão – gavião – avestruz – búfalo – vaca – corvo. 57 2APISPort_g23At_52a59_INT_MP.indd 57 17/08/21 13:41 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Atividade 8 No item a é retomada a letra Q no dígrafo QU, seguido de E e I, repre- sentando o som /k/. Os estudantes deverão escolher a palavra correta. Sugere-se que a ati- vidade seja feita em duplas para a identificação da palavra. Foram esco- lhidas palavras com sons finais que rimam, incluindo uma pseudopalavra (maniquito). No item b é retomada a letra H inicial que é apenas uma letra sem valor sonoro (irregularidade). O objetivo da atividade é que os estudantes observem que o H inicial não representa som, mas que na ter- ceira palavra sugerida a letra H tem som no conjunto NH, o que será sis- tematizado no decorrer do 2o ano. Atividade complementar 1. Listar palavras com sugestões dadas pelos estudantes. Sugestão: coqueiro, leque, basquete, máquina, caqui, es- queleto, esquilo, queijo, quiabo... 2. Por se tratar de irregularidade, uma vez que não há regra de uso para o H inicial, sugere-se afixar lista de pa- lavras de uso frequente para consul- ta dos estudantes. Sugestão: hora, hoje, homem, hospital, herói, hiena, hipopótamo. Atividade 9 A atividade retoma a letra M com som /m/ em sílaba produtiva para formação de palavras. O objetivo é retomar a habilidade de formar palavras a partir de uma sílaba em diferentes posições, relacio- nando sílabas, fonemas e partes de palavras com a representação escrita.Se achar conveniente, a atividade poderá ser feita em duplas. Deixar que os estudantes experimentem possibilidades e apresentem as solu- ções encontradas. 7. ESCOLHA A PALAVRA CORRETA PARA ESCREVER OS NOMES DOS BICHOS: 8. PINTE A PALAVRA CORRETA. A) B) 9. FORME PALAVRAS. DICA: CADA SÍLABA FICA EM UM QUADRADO. A) B) C) D) MANIQUITO PEPITO PERIQUITO HIPOPÓTAMO HIENA FOCINHO Sugestões de resposta: camada, tomate, pomada, tomada. MA MA Sugestões de resposta: macaco, maluco, maroto. MA Sugestões de resposta: cama, mama, fama, lama. MA Sugestões de resposta: mala, mapa, mata, mato. GIRAFA CIGARRA Il u s tr a ç õ e s : S ilv a n a R a n d o / A rq u iv o d a e d it o ra N a d zi n /S h u tt e rs to ck B lu e R in g M e d ia /S h u tt e rs to ck GALINHA GIRAFA CIGARRA CARACOL 20 58 2APISPort_g23At_52a59_INT_MP.indd 58 17/08/21 13:41 Ilustrações: Camila de Godoy/Arquivo da editora LER E ESCREVER É UM PRESENTE PORQUE... VOCÊ ESTÁ COMEÇANDO O 2O ANO. ACEITE NOSSO CONVITE: HÁ MUITO PARA LER E ESCREVER, HÁ MUITO PARA OUVIR E FALAR, HÁ MUITO PARA ENSINAR E APRENDER, HÁ MUITO PARA VIAJAR E SONHAR... VAMOS COMEÇAR? TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS. ... APRENDE-SE O TEMPO TODO DENTRO, FORA, PELO AVESSO, COMEÇANDO PELO FIM, TERMINANDO NO COMEÇO! PEDRO BANDEIRA. MAIS RESPEITO, EU SOU CRIANÇA!. SÃO PAULO: MODERNA, 2009. 10. AGORA É SUA VEZ DE ESCREVER: PEIXE ZEBRA BURRO G lin s k a ja O lg a /S h u tt e rs to ck o k ili 7 7 /S h u tt e rs to ck S p re a d th e s ig n /S h u tt e rs to ck 21 A atividade fornece um diagnósti- co para verificar a habilidade de es- crever palavras apresentadas pelos estudantes em fase alfabética com- pleta (que conhecem relações grafe- ma/fonema e decodificam com mais autonomia) ou em fase alfabética parcial (escrita por analogia ou pista fonológica). Assim, é possível planejar intervenções para ajudar no avanço ou corrigir defasagens. Sugere-se que seja promovida uma conversa sobre a importância da leitu- ra e da escrita no mundo de hoje. So- licitar aos estudantes que contem suas experiências com a leitura e a escrita. (Referência: BNCC – EF02LP26) Estimulá-los a falar sobre: • o que eles costumam ler: placas de avisos como entrada/saída, gibis, livros de história ou livros sobre animais, palavras na tela do com- putador (jogos, sites), cartazes, da- dos em documentos pessoais, etc.; • o que eles costumam escrever: o próprio nome em objetos pessoais, fichas de identificação pessoal, bi- lhetes, anotações, etc. Após essa conversa inicial, apresen- tar alguns exemplos de textos do cotidiano que podem ser encontra- dos na sala de aula, como listas com os nomes dos estudantes, avisos na agenda, calendário com os aniversa- riantes de cada mês, etc. Ajudar os estudantes a ler esses textos e con- versar sobre a situação comunicativa associada a cada um. Verificar se con- seguem identificar o tema ou assunto dos textos e a relação entre a organi- zação das informações e a finalidade comunicativa. (Referência: BNCC – EF12LP04) Para o desenvolvimento do gosto pela leitura de livros, há o Projeto de Leitura, com oficinas no Manual do Professor – Parte específica. É importante ler a coletânea de textos, disponível a partir da página 344, antes dos estudantes, para co- nhecê-los e explorar as potencialida- des dos textos. As Oficinas 1 e 2 podem ser realizadas neste momen- to. Por meio delas, é possível motivar a leitura explorando as hipóteses dos estudantes, além de mediar a leitura e a produção de textos de modo pra- zeroso e interativo. Atividade 10 A atividade retoma a letra X com som /x/ e a letra Z com som /z/ (regularidades diretas). Outras possibilidades de sons para as letras X e Z serão trabalhadas neste volume. Retoma tam- bém a letra R com uso de RR (regularidade contextual, “R forte” entre vogais). O objetivo é a escrita de forma alfabética, identificando fonemas e sua representação por letras. Sugere-se que os estudantes, apoiados nas imagens, falem os nomes dos bichos e tentem escrevê-los de modo autônomo. Foi incluída a palavra BURRO porque o R entre duas vogais necessita ser grafado com RR para indicar que, na fala, o som é semelhan- te ao indicado pelo R inicial. Embora essa rela- ção seja sistematizada ao longo do 2o ano, é um som comum em palavras de uso frequente, como carro, morro, berro, barriga. 59 2APISPort_g23At_52a59_INT_MP.indd 59 17/08/21 13:41 Introdução das unidades Esta Introdução das unidades tem por finalidade apresentar ao professor, de forma sintética, os objetivos a serem desenvol- vidos em cada unidade, bem como indicar sugestões para que ocorra uma melhor operacionalização das propostas. Para isso, é apresentada uma breve análise dos conhecimen- tos prévios a serem observados pelo professor a fim de que possa mobilizar o que os estudantes já conhecem e/ou as habi- lidades que já dominam, de forma que tenham a oportunidade tanto de consolidar o que já estudaram como de se apropriarem mais profundamente dos conceitos e das habilidades apresen- tados durante a unidade. Os estudantes construirão melhor seu aprendizado e tornarão seus estudos mais significativos se lhes for possibilitada a opor- tunidade de sempre lançar mão do que já conhecem – com base em estudos anteriores e/ou na experiência que já trazem para a escola. A ativação desses conhecimentos prévios fornece a chance de os estudantes ressignificarem, ampliarem e facilita- rem seu aprendizado. É através dessa ativação de conhecimen- tos prévios que eles ancoram os novos conteúdos trabalhados durante as aulas. Nesses momentos, é importante que o professor estimule a formulação de hipóteses a respeito do que será lido ou estuda- do. Quanto mais hipóteses forem criadas, mais relações os estu- dantes conseguirão fazer e mais significativo será o aprendizado. Caso haja estudantes que não apresentem os conhecimentos prévios necessários para o desenvolvimento da proposta da uni- dade, será fundamental que sejam feitas retomadas, com revisões de conteúdos tanto de forma coletiva quanto com orientações individuais, se necessário com atividades de retomada específi- cas para as dificuldades apresentadas. Isso se faz essencial prin- cipalmente para aqueles que neste ano ainda apresentarem dificuldades de leitura e de apropriação do sistema de escrita, em descompasso com o que se considera esperado e adequado para o ano letivo em que se encontram. É importante frisar que, em todas as unidades, a leitura e a compreensão e/ou a interpretação de textos e dos gêneros ao quais pertencem são sempre os focos iniciais para os outros estudos desenvolvidos na unidade. Assim, a partir da leitura do texto, são propostas atividades de compreensão, de análises de sentido e de ampliação de vocabulário ativo e receptivo que consideram aspectos do tex- to e/ou do gênero estudado. É também a partir de textos que são realizados trabalhos com foco em fluência de leitura, em desenvolvimento da ex- pressão oral e da expressão escrita, bem como todas as ativi- dades relacionadas às práticas de análise linguística/semiótica (alfabetização/ortografização) e ao desenvolvimento da cons- ciência fonológica. Isso contribui para que os estudantes per- cebam que todos os estudos e todas as atividades realizados estão relacionados a situações sociais de comunicação. É também fundamental que, concomitantemente ao desen- volvimento das práticas de linguagem apresentadas na unida- de, o professor considere, sistematicamente, os processos de avaliação – diagnóstica e formativa/processual –, uma vez que esses processos contribuirão de forma efetiva para a elaboração de propostas de acompanhamento e de planejamento de ati- vidades que se relacionam às demandas reais dos estudantes, visando à remediação e/ou ao atendimento das dificuldades encontradas. Os instrumentos usados para as avaliaçõesdevem ser diver- sificados para que atinjam os mais diversos estilos de aprendiza- gem dos estudantes. Dessa forma, podem ser usadas atividades individuais, podem ser realizados trabalhos em grupos, podem ser propostas atividades de expressão oral e escrita, podem ser criados jogos e brincadeiras. Para auxiliar o desenvolvimento desse processo, nas pági- nas do Manual do Professor, destinadas à Introdução das unidades, há a apresentação dos objetivos da unidade. Esses objetivos são seguidos de conhecimentos prévios destacados como importantes para que os estudantes possam mobilizar o que já sabem e avançar para a consecução dos objetivos apresentados. Há também sugestões de atividades para auxiliar tanto na identificação dos conhecimentos prévios dos estudantes como para subsidiar atividades de remediação a partir de conhecimen- tos prévios ainda não alcançados por alguns estudantes. É importante frisar que cabe ao professor definir os melhores encaminhamentos para a realidade dos estudantes, aceitando ou não as sugestões da Introdução das unidades. Por isso, é importante manter registros de observações sobre o desempe- nho e o progresso dos estudantes durante as aulas, o que pos- sibilitará não apenas conhecer de forma ampla cada um deles e a turma como um todo, como também facilitar o dia a dia na sala de aula, tornando-o mais organizado e proveitoso. 60 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 60 17/08/21 09:39 • Ler e interpretar poemas. • Completar versos. • Recitar poema ou cantar cantiga. • Relembrar o alfabeto e a ordem alfabética. • Relembrar as letras P/B e F/V e os sons que elas representam. • Participar de atividades orais. OBJETIVOS DA UNIDADE Conhecimentos prévios para conceitos trabalhados na unidade Introdução da unidade 1 Para o desenvolvimento dos conteúdos e das habilidades pro- postos nesta unidade, espera-se que os estudantes consigam fazer a leitura de imagens e de palavras comuns, que tenham noções básicas sobre poemas, cantigas e rimas e sobre o alfabeto e sua sequência. É importante também que consigam localizar, mini- mamente, informações no texto e que relacionem imagens a pa- lavras escritas. Para mobilizar conhecimentos prévios, sugere-se que tomem contato com diferentes cantigas populares selecio- nadas pelo professor e que conversem a respeito do que sabem sobre esse gênero textual. O estímulo à ampliação do vocabulário deve ser visto como essencial para que possam aumentar suas possiblidades de compreensão dos textos lidos e incrementar suas produções textuais orais ou escritas. No trabalho com análise linguística/semiótica, os estudantes devem ser capazes, previamente, de reconhecer o alfabeto e sua sequenciação, de distinguir vogais de consoantes, de ler palavras comuns, de reconhecer sons e de diferenciar fonemas e grafemas. Sugere-se retomar coletivamente os conhecimentos prévios ne- cessários para que o trabalho com o alfabeto e sua sequenciação possa ocorrer e para que consigam diferenciar letras as letras P e B, F e V, os sons que representam e seus diferentes traçados. A ampliação da consciência fonêmica requer o exercício cons- tante do reconhecimento das unidades fonológicas da fala e o estabelecimento de relações entre grafemas e fonemas, o que auxiliará a identificação de encontros vocálicos, conteúdo pro- posto nesta unidade. O estímulo à leitura deve ser constante e os, estudantes que apresentarem dificuldades devem ser acompanhados sistematicamente. É fundamental avaliar se há problemas as- sociados à falta de apropriação da base alfabética e das con- venções do sistema de escrita, à falta de convívio com textos diversificados (baixo grau de literacia), à dificuldade de leitu- ra relacionada a vocabulário limitado, a fim de se buscar es- tratégias para solucioná-los. Relação entre atividades/conteúdos com os objetivos pedagógicos Nesta Unidade, a leitura e a compreensão de poemas são os focos que visam ao aprimoramento da compreensão textual. As atividades enfatizam a identificação de elementos próprios desse gênero, como as noções de verso, estrofe e rima; a percepção da finalidade do texto; o reconhecimento do significado de palavras em função do contexto; o estabelecimento de relação entre imagens e palavras. Todas elas têm por objetivo o desenvolvimento da au- tonomia dos estudantes para leitura e compreensão de textos. A expressão oral e escrita é estimulada por meio de atividades que estimulam a recitação de poemas e a elaboração de versos rimados. O desenvolvimento das práticas de análise linguística/ semiótica, constituída nos estudos sobre a língua, está sempre vinculado a textos e retoma, inicialmente, conceitos já estudados. Nesta Unidade, as atividades propostas visam, especialmente, à retomada o alfabeto e de sua sequência, e à revisão das letras P/B e F/V e dos sons que elas represen- tam, buscando a autonomia em leitura e escrita. A ampliação da consciência fonológica e do domínio de convenções or- tográficas ocorre também por meio de atividades relaciona- das à identificação dos sons das vogais E e O em final de palavras. Há ênfase em atividades orais individuais e coletivas que ex- ploram tanto a clareza na apresentação de ideias, a desenvoltu- ra, a expressividade e a fluidez, como a escuta atenta. 61 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 61 17/08/21 09:39 Competências da BNCC Principais competências abordadas na unidade Competência geral: 3 Competência específica de Linguagens: 5 Competência específica de Língua Portuguesa: 9 Componentes essenciais para a alfabetização abordados na unidade • consciência fonêmica; • instrução fônica sistemática; • desenvolvimento de vocabulário; • fluência em leitura oral; • compreensão de textos; • produção de escrita. PNA Práticas de linguagem Leitura/escuta (compartilhada e autônoma) Oralidade Conteúdos • Gênero: poema (campo artístico-literário), “Coisas esquisitas” • Identificação da função sociocomunicativa • Reconhecimento e localização dos elementos do poema: verso, estrofe, rima e sonoridade • Extrapolação: apreciação de poemas • Fluência na leitura de poemas • Acompanhamento de leitura compartilhada de textos • Fluência na leitura oral expressiva de poemas - com ênfase na articulação de palavras e prosódia • Canto: ritmo, melodia, sonoridade. • Interação oral em atividade em grupo • Participação no acompanhamento da leitura compartilhada dos textos da unidade Habilidades da BNCC Principais habilidades abordadas na unidade EF02LP01 EF02LP02 EF02LP03 EF02LP04 EF02LP06 EF02LP12 EF02LP15 EF02LP26 EF12LP01 EF12LP02 EF12LP03 EF12LP05 EF12LP07 EF12LP09 EF12LP17 EF12LP18 EF12LP19 EF15LP01 EF15LP02 EF15LP03 EF15LP04 EF15LP06 EF15LP09 EF15LP10 EF15LP11 EF15LP12 EF15LP13 EF15LP14 EF15LP15 EF15LP18 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. 1 UNIDADE POEMA NESTA UNIDADE VOCÊ VAI... O LER E INTERPRETAR POEMAS; O COMPLETAR VERSOS; O RECITAR POEMA OU CANTAR CANTIGA; O RELEMBRAR O ALFABETO E ORDEM ALFABÉTICA; O RELEMBRAR AS LETRAS P/B E F/V E OS SONS QUE ELAS REPRESENTAM; O PARTICIPAR DE ATIVIDADES ORAIS. 22 62 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 62 17/08/21 09:39 Orientações didáticas Motivar os estudantes a observar a ilustração, pedindo que descrevam o ambiente, as posições e expressões das pessoas. Fazer as perguntas do boxe e ler o nome do livro que o me- nino tem nas mãos (Rimas para brin- car). Questionar que textos costumam ter rimas e de que modo é possível brincar com elas. A observação das imagens e a relação com significados desenvolve a habilidade de ler textos multissemióticos. (Referência: BNCC – EF15LP04) Práticas de linguagem Produção de textos (escrita compartilhada ou autônoma) Análise linguística/ semiótica e Ortografização Conteúdos • Seleção de palavras para completar os versos • Alfabeto e ordem alfabética • Correspondências regulares diretas entre as letras B/Pe F/V • Distinção entre letras e sons/fonemas • Sílabas e formação de palavras O O QUE AS PESSOAS DA IMAGEM ESTÃO FAZENDO? O QUAL É O ASSUNTO DO LIVRO QUE ESTÁ NAS MÃOS DO MENINO? O VOCÊ GOSTA DE LER LIVROS SOBRE ESSE ASSUNTO? Lendo um livro. Rimas para brincar. Resposta pessoal. L u c a s R e is P e re ir a /A rq u iv o d a e d it o ra 23 63 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 63 17/08/21 09:39 Para iniciar Essa atividade privilegia o desen- volvimento da habilidade de cantar cantigas obedecendo ao ritmo e à melodia. (Referência: BNCC – EF02LP15) Estimular os estudantes a estabele- cer expectativas em relação ao texto que irão cantar, perguntar sobre outras cantigas que conhecem (por exemplo, a cantiga “A barata diz que tem”) e destacar que esse tipo de cantiga é de fácil memorização. É importante que eles reconheçam a função das canti- gas – entretenimento – onde circulam, a quem se destinam. Informar que as cantigas nem sempre tem um autor específico, pois são passadas de gera- ção a geração, podendo, por isso, apresentar variações na letra. Pelo fato de ser uma cantiga popu- lar, geralmente conhecida pelo públi- co infantil, a atividade favorece o desenvolvimento de leitura por pre- dição, por analogia com palavras co- nhecidas (por exemplo, barata/ batata) ou pela leitura global de pa- lavras. Por apresentar repetição das estruturas, ritmo, melodia, brincadei- ra com palavras e ludicidade, ajuda os estudantes no esforço de ler. Favore- ce igualmente o exercício de articu- lação de palavras com ritmo e prosódia. A atividade de cantar estimula a ludicidade: os estudantes podem cantar em roda, batendo palmas, dan- çando para acompanhar o ritmo da música, inventando novas palavras para rimar. “Não há portanto nenhum sentido em opor aprendizagem sis- temática e prazer de ler. Não se trata de dois métodos opostos entre os quais se deve escolher um, mas de duas condições que o pedagogo de- ve levar em conta para um ensino bem-sucedido.” (GOMBERT, Jean-Émile. In: PNA, p. 28) A cantiga popular pode ser relacio- nada de modo interdisciplinar com a área de Arte, ampliando o universo cultural e a relação com outras mani- festações da cultura popular. “Eu vi uma barata” é uma cantiga originária de Campina Grande, na Pa- raíba, frequente em brincadeiras can- tadas em todo o país. A melodia assemelha-se à conhecida “do, ré, mi, fá-fá-fá / do, ré, do, ré-ré-ré / do, sol, fá, mi-mi-mi / do, ré, mi, fá-fá-fá”. Pa- ra tornar mais lúdico, estimular os estudantes a bater palmas na repetição das síla- bas Joaquim-quim-quim, na segunda estrofe. Explorar a palavra valsa e seu significado com os estudantes. Perguntar se há outras palavras no texto que eles não conhecem. Em caso positivo, pedir a eles que indiquem quais são elas, questionando se é possível inferir o sentido delas com base no contexto. Se for necessário, apresentar a eles o signifi- cado das palavras desconhecidas, recorrendo a um dicionário. Pedir aos estudantes que leiam em voz alta e formem frases com a palavra lis- tada. Esse processo deve ser repetido todas as vezes que for apresentado o glossário de um texto. O objetivo desta atividade é promover o desenvolvimento de vocabulário, compo- nente essencial para a alfabetização, e mobilizar a habilidade de inferir o sentido de palavras ou expressões com base no contexto. (Referências: PNA e BNCC – EF35LP05) Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. VOCÊ CONHECE ESTES VERSOS EM QUE MARICOTA RIMA COM PERNA TORTA? SÃO OS VERSOS DE UMA CANTIGA. VAMOS CANTAR? S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra PARA INICIAR EU VI UMA BARATA EU VI UMA BARATA NA CARECA DO VOVÔ ASSIM QUE ELA ME VIU, BATEU ASAS E VOOU. SEU JOAQUIM-QUIM-QUIM DA PERNA TORTA-TA DANÇANDO VALSA-SA COM A MARICOTA-TA. DOMÍNIO PÚBLICO. VALSA: DANÇA EM COMPASSO BASTANTE RITMADO. 24 64 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 64 17/08/21 09:39 É importante que os estudantes façam ante- cipações, levantem hipóteses antes da leitura, confirmando-as ou não. (Referência: BNCC – EF15LP02) Sugere-se uma leitura compartilhada, in- centivando os estudantes a fazer comentários ou expressar dúvidas. Estimular que leiam a primeira estrofe apoiados na memorização da cantiga da seção Para iniciar. Esse apoio fa- vorece a leitura por predição. Incentivá-los a se há outras palavras no texto que eles não conhecem. Em caso positivo, pedir a eles que indiquem quais são elas, questionando se é possível infe- rir o sentido delas com base no con- texto. Se for necessário, apresentar a eles o significado das palavras desco- nhecidas, recorrendo a um dicionário. Leitura: poema Gênero: poema (campo artístico- -literário). Texto geralmente escrito em versos e caracterizado pelo ritmo, pela sonoridade, pelas rimas, por jo- gos de palavras. Conversar com os estudantes sobre o fato de que todo texto pertence a um gênero e que os diversos textos que leem no dia a dia podem corresponder a diferentes gêneros – histórias, notícias, receitas, entre outros. Nesta unidade, a escolha do gênero poema privilegia o desen- volvimento de habilidades como: apreciação/fruição de textos de cará- ter literário, pois apresenta recursos voltados para a expressividade esté- tica (sonoridades, rimas, ritmo, jogos de palavras); expressão de percep- ções sobre o texto relacionadas a sensações; associação de imagens. (Referências: BNCC – EF12LP18 e EF12LP19) Ressaltar a musicalidade constituída pela sonoridade produzi- da pela presença de rimas, ritmo, ca- dência e jogos de palavras. Assim, em relação a poemas, uma das atividades a serem sistematica- mente desenvolvidas com os estu- dantes é a leitura expressiva, em voz alta, estimulando-se a recitação – in- dividual ou coletivamente. Isso ajuda- rá os estudantes a atribuir sentidos ao texto, enriquecendo a formulação de hipóteses de sentido a partir de ele- mentos não apenas verbais. Estimular a leitura conjunta, bem como a memorização do poema pa- ra posterior recitação – em sala de aula ou em casa – podem ser formas de encantar os estudantes para a frui- ção desse gênero textual. CONHEÇA UM POEMA QUE FOI ESCRITO A PARTIR DA CANTIGA “EU VI UMA BARATA”. E SE, EM VEZ DE UMA BARATA NA CARECA, FOSSE UMA COBRA NO PÉ? SERIA ESQUISITO? O QUE PODERIA ACONTECER? LEIA PARA SABER. C a m ila d e G o d o y /A rq u iv o d a e d it o ra LEITURA: POEMA O OBSERVE COMO O POEMA ESTÁ ESCRITO. LEIA SILENCIOSAMENTE, PINTANDO AS PALAVRAS QUE VOCÊ JÁ CONHECE. PEÇA AJUDA PARA LER AS PALAVRAS QUE AINDA NÃO CONHECE. EM SEGUIDA, ACOMPANHE A LEITURA DA PROFESSORA E CONVERSE SOBRE O QUE VOCÊ OBSERVOU AO LER SOZINHO. COISAS ESQUISITAS EU VI A BARATA NA CARECA DO VOVÔ. ASSIM QUE ELA ME VIU, BATEU ASAS E VOOU. EU VI A ABELHA NO NARIZ DA VOVÓ A ABELHA OLHOU, OLHOU, NÃO PICOU, POIS TEVE DÓ. EU VI A COBRA PERTO DO PÉ DA TITIA. A COBRA VIA, MAS A TIA NÃO VIA A COBRA, E RIA, RIA. EU VI UM JACARÉ DEITADO NA REDE. O BOCÃO NÃO ME MORDEU PORQUE ERA QUADRO DE PAREDE. ELIAS JOSÉ. LUA NO BREJO. PORTO ALEGRE: EDITORA PROJETO, 2007, P. 12. 25 acompanhar a leitura procurando ler com o professor e marcar as palavras de cuja decodi- ficação já tenham domínio. (Referência: BNCC – EF12LP01) Aproveitar para consolidar a direção de leitura: da esquerda para a direita, de cima para baixo, chamando a atenção para o movi- mento dos olhos ao acompanhar a mudança de linha a cada verso. Explorar a palavra listada no glossário e seu significado junto com os estudantes. Perguntar 65 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 65 17/08/21 09:39 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Compreensão do texto Atividade oral e escrita O objetivo desta seção é promover a compreensão de textos, compo- nente essencial para a alfabetização. (Referência: PNA) As atividades oportunizam a loca- lização de informações explícitas no texto, habilidade frequentementemais desenvolvida nos estudantes nessa fase. Em textos posteriores, es- sa habilidade apoiará o desenvolvi- mento da habilidade de inferência e apreensão dos sentidos. Isso facilitará, em leituras posteriores, que seja mais bem desenvolvida a habilidade de inferir informações implícitas. A loca- lização de informações explícitas e a realização de inferências são habilida- des essenciais na formação do leitor. Como alguns estudantes desta fa- se ainda não têm autonomia de lei- tura, sugere-se que o enunciado de todas as atividades seja objeto de leitura compartilhada, pois a com- preensão do que deve ser feito é es- sencial para que o estudante avance em processos de conhecimento. Per- mitir que eles intervenham para ex- pressar suas dúvidas. Considerar ainda que os enunciados das ativida- des são gêneros textuais que perten- cem ao campo das práticas de estudo e pesquisa. (Referência: BNCC – EF12LP17) Atividade 1Atividade 1 Esta atividade supõe a localização de informações explícitas no texto (Referência: BNCC - EF15LP03), e tem o objetivo principal de iniciar o estu- dante no levantamento das caracte- rísticas do gênero: versos e estrofes. O reconhecimento do que compõe o “desenho” do texto – versos e estro- fes – é fundamental para que o estu- dante, posteriormente faça a distinção entre textos em verso e textos em prosa. Atividade 2 A atividade tem por finalidade le- vá-los a localizar informações explíci- tas no texto, e estimular a leitura por predição e analogia. (Referências: PNA e BNCC – EF15LP03) Atividade 3, item a Essa atividade tem o objetivo de fazer os estudantes exercitarem a cópia de textos breves, observando o espaça- mento entre as palavras. (Referência: BNCC – EF12LP03) Atividade 3, item b O desenvolvimento de vocabulário ativo e expressivo é uma das condições para que o ato de ler se torne mais compreensivo. Um vocabu- lário limitado pode se constituir um obstáculo para a compreensão de textos. (Referência: PNA) COMPREENSÃO DO TEXTO ATIVIDADE ORAL E ESCRITA 1. O TEXTO QUE VOCÊ LEU É UM POEMA. O POEMA FOI ESCRITO EM VERSOS. CADA LINHA DO POEMA É UM VERSO. A) CONTEM AS LINHAS DO POEMA E COMPLETEM: NESTE POEMA HÁ 16 VERSOS. B) UM CONJUNTO DE VERSOS CHAMA-SE ESTROFE. NESTE POEMA HÁ 4 ESTROFES. 2. PINTE NO POEMA OS VERSOS DE CADA ESTROFE QUE FALAM DOS BICHOS QUE SÃO VISTOS. 3. RELEIA O TÍTULO DO POEMA: COISAS ESQUISITAS. A) COPIE O TÍTULO DO POEMA NA LINHA A SEGUIR: COISAS ESQUISITAS. B) MARQUE COM UM X O QUE INDICA A OPÇÃO QUE PODE SUBSTITUIR A PALAVRA ESQUISITO NO TÍTULO DO POEMA: INTERESSANTES X ESTRANHAS ASSUSTADORAS SOBRE O AUTOR ELIAS JOSÉ (1936-2008) NASCEU EM SANTA CRUZ DA PRATA, MINAS GERAIS. FOI PROFESSOR E ESCREVEU CONTOS, ROMANCES, POEMAS E LIVROS DIDÁTICOS. FOI AUTOR DE MAIS DE CEM LIVROS PARA CRIANÇAS. R e p ro d u ç ã o /A rq u iv o p e s s o a l R e p ro d u ç ã o /E d it o ra P ro je to 26 66 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 66 17/08/21 09:39 C) ESCREVA, COMO SOUBER, ALGUMA COISA ESQUISTA QUE VOCÊ JÁ VIU. SE PRECISAR, PEÇA AJUDA À PROFESSORA. Resposta pessoal. Acatar as hipóteses de escrita que o estudante apresentar, sempre solicitando que diga o que quis escrever. D) ESCOLHA UM DOS BICHOS DO POEMA E FAÇA EM CASA UMA FRASE SOBRE ELE. ESCREVA NO CADERNO. 4. ESCREVA O NOME DO BICHINHO QUE APARECE TANTO NA CANTIGA QUANTO NO POEMA. BARATA. 5. PINTE OS QUE MOSTRAM OS BICHOS QUE FAZEM PARTE DO POEMA. Resposta pessoal. Os estudantes poderão fazer frases sobre barata, abelha, cobra ou jacaré. Il u s tr a ç õ e s : C a m ila d e G o d o y /A rq u iv o d a e d it o ra X BARATA X JACARÉ MOSCA X ABELHA TARTARUGA X COBRA 27 Pode-se desenvolver o vo- cabulário indiretamente, por meio de práticas de linguagem oral ou de leitura em voz alta, feita pelo mediador ou pela própria criança; ou diretamen- te, por meio de práticas inten- cionais de ensino, tanto de pa- lavras individuais, quanto de estratégias de aprendizagem de palavras. Um amplo voca- bulário, aliado à capacidade de reconhecer automaticamente palavras, é a base para uma boa compreensão de textos. PNA, p. 34. Atividade 3, item c Essa atividade tem o objetivo de o estudante desenvolver a habilidade de produzir textos breves, iniciando pela produção de frases. Antes de tentarem o registro escrito, é impor- tante que eles sejam estimulados a falar as frases que pensaram. Verificar se há voluntários que queiram regis- trar suas frases na lousa. Dessa forma, você poderá fazer observações sobre algumas convenções, como o espa- çamento entre as palavras. Estimular que observem em outros textos os sinais de pontuação e reflitam qual o sinal adequado para a frase que pro- duziram: “É uma afirmação?”, “Expres- sa admiração ou espanto?”, “É uma pergunta?”. Acatar registros, mesmo que a partir de hipóteses de escrita, e considerar que talvez eles ainda não tenham se apropriado de algumas convenções. Para os estudantes que ainda fazem seus registros apenas em letra de imprensa maiúscula, pode-se escrever, abaixo da frase deles, como ficaria se empregasse maiúsculas ou minúsculas. Se julgar oportuno, apre- sentar a frase escrita em letra cursiva. Atividade 5 Trata-se de uma atividade que pos- sibilita o exercício da habilidade de localizar informações explícitas no texto. (Referência: BNCC – EF15LP03) Exercita também a habilidade de ler palavras que possam ser novas para alguns estudantes. Para os que tiverem dificuldade, o professor po- derá auxiliar na leitura. (Referência: BNCC – EF12LP01) 67 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 67 17/08/21 09:40 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Atividade 7 O objetivo dessa atividade é exerci- tar a habilidade de inferir informações de fácil identificação, contribuindo para que o estudante, paulatinamente, desenvolva a habilidade de produzir inferências a partir de dados do texto e de antecipações feitas antes e duran- te a leitura. (Referência: BNCC – EF15LP02) Atividade 8 Essa atividade tem o intuito de le- var os estudantes a exercitar a habili- dade de copiar textos breves, observando espaçamento e escrita das palavras. (Referência: BNCC – EF12LP03) Atividade 9 Trata-se de uma atividade que pos- sibilita o exercício da habilidade de localizar informações explícitas no texto. (Referência: BNCC – EF15LP03) Atividade 10 Espera-se que os estudantes repre- sentem visualmente o que está pro- posto no texto verbal, demonstrando compreensão. Aceitar diferentes so- luções desde que o essencial esteja expresso: quadro de parede com ja- caré deitado na rede. Essa atividade contribui para que o estudante de- senvolva habilidades para relacionar texto com ilustrações, pois ele pró- prio terá de refletir sobre uma repre- sentação visual a ser feita. (Referência: BNCC – EF15LP18) Atividade 11 Questionar os estudantes sobre o sentido de esquisito para que ex- pressem possíveis motivos da escolha do título. Espera-se que associem a palavra a “estranho, fora do comum”. Sugestão: abelha não picar por ter dó, cobra sem ser vista pela tia, jacaré deitado na rede. É importante que eles concluam que o texto faz parte do mundo do imaginário, apresen- tando uma dimensão lúdica. (Refe- rência: BNCC – EF15LP15) Atividade 12 O objetivo dessa atividade é levar os estudantes a identificar a função social do texto: intencionalidade con- cretizada pelo caráter lúdico. (Refe- rência: BNCC – EF02LP12) Atividade 13 Os estudantes devem ser orienta- dos para a cópia de textos breves. É uma oportunidade para observar aqueles que já apresentam autonomia para a leitura e cópia e os que ainda apresentam difi- culdades, e o grau de dificuldade (decodificação de palavras, dificuldades para o traçado na transposição do texto impresso para o caderno, etc.). A atividade contribui para o desenvolvi- mento da habilidade para copiar textos breves. (Referência:BNCC – EF12LP03) 6. ESCREVA O NOME DO BICHO QUE, NO POEMA, NÃO ERA DE VERDADE: JACARÉ. 7. MARQUE A ALTERNATIVA QUE INDICA POR QUE A ABELHA NÃO PICOU A VOVÓ: A) ELA BATEU ASAS E VOOU. B) ELA RIA, RIA. C) X ELA TEVE DÓ. D) ELA ERA UM QUADRO. 8. CIRCULE NO POEMA AS PALAVRAS QUE RIMAM E COPIE A SEGUIR: VOVÔ/VOOU, VOVÓ/DÓ, TITIA/RIA, REDE/PAREDE. 9. LIGUE DE ACORDO COM O POEMA. ABELHA NO PÉ DA TITIA COBRA NA REDE JÁCARÉ NO NARIZ DA VOVÓ BARATA NA CARECA DO VOVÔ 10. RELEIA: EU VI UM JACARÉ DEITADO NA REDE. O BOCÃO NÃO ME MORDEU PORQUE ERA QUADRO DE PAREDE. DESENHE NO CADERNO COMO VOCÊ IMAGINA ESSES VERSOS. 28 68 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 68 17/08/21 09:40 11. CONVERSE COM OS COLEGAS E EXPRESSE O QUE VOCÊ PENSA: POR QUE O TÍTULO DO POEMA É “COISAS ESQUISTAS”? FALE SUA OPINIÃO E OUÇA COM ATENÇÃO O QUE SEUS COLEGAS PENSAM. 12. MARQUE QUAL É A INTENÇÃO DESSE POEMA. A) INFORMAR. B) X DIVERTIR. C) DAR INSTRUÇÕES. 13. NO CADERNO, COPIE UM VERSO DE QUE VOCÊ GOSTOU. SE PREFERIR, COPIE UMA ESTROFE. HORA DE ORGANIZAR O QUE ESTUDAMOS 1. MARQUE COM UM X OS QUADRADINHOS DAS PALAVRAS QUE INDICAM O QUE TEM UM POEMA. HISTÓRIAS X VERSOS DESENHOS X ESTROFES X RIMAS 2. COMPLETEM O ESQUEMA A SEGUIR COM AS PALAVRAS QUE VOCÊ ASSINALOU. Resposta pessoal. Resposta pessoal. POEMA TEXTO QUE PODE APRESENTAR ESTROFESVERSOS RIMAS 29 Hora de organizar o que estudamos Este esquema é apenas um modo de organizar o conteúdo estudado. Ele aparecerá em algumas unidades para que os estudantes se familiari- zem com esquemas e com a necessi- dade de sintetizar os conhecimentos estudados. São representações sim- ples, que objetivam uma progressão até que se chegue a quadros concei- tuais nos anos seguintes. Essa forma de organizar o conhecimento pode ser chamada mapa conceitual ou diagrama. Por ser a primeira vez que os estu- dantes se defrontam com esse tipo de esquema, é fundamental que haja uma conversa sobre a importância de organizar o aprendizado para com- preender melhor e não esquecer. A atividade deve ser feita passo a passo com os estudantes, como uma leitu- ra compartilhada, observando se to- dos compreendem sua finalidade. Terminada a cópia das palavras no esquema, ler conjuntamente, expli- cando a função das setas: fazer as li- gações/relações entre as partes, muitas vezes substituindo palavras (coesão subentendida pelas setas). Por exemplo, uma possibilidade de ler o esquema depois de pronto pode ser: “poema é um tipo de texto que tem versos que podem estar reunidos em estrofes. Pode ter rimas ou não”. Essa forma de expressar e a represen- tação do esquema nesta unidade são simplificadas, considerando-se o seg- mento a que se destina, mas já de- mandam dos estudantes algumas abstrações e memorização do que foi visto. Progressivamente, espera-se que eles se habituem a fazer registros conceituais, mesmo que de forma bem simples. Esta atividade de leitura e com- preensão do diagrama, em colabora- ção com os colegas e com a ajuda do professor, insere-se no campo das práticas de estudo e pesquisa, moda- lidade em que também é importante considerar a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (Referência: BNCC – EF12LP17) Atividade complementar Ao final da leitura do diagrama, é importante conversar com os estudantes sobre a intencio- nalidade desse gênero: entreter, divertir e até conhecer a variedade de textos que existem na literatura e na cultura popular. Essas considerações com os estudantes são fundamentais para que eles desenvolvam paulatinamente a percepção da função social dos textos – essencial para a compreensão e relação dos textos com outros textos. A atividade contribuirá para o desenvolvimento da habilidade EF15LP01, que permeará a leitura e interpretação de todos os textos até o final do Ensino Fundamental I. Essa habilidade é fundamental também no momen- to de o estudante produzir os próprios textos. Ao identificar a função social do texto, terá mais condições de fazer escolhas pertinentes no momento de produzir. 69 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 69 17/08/21 09:40 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Leitura oral em foco O objetivo desta seção é promover a fluência em leitura oral, compo- nente essencial para a alfabetização. (Referência: PNA) Sugere-se que seja providenciado um espaço para que os estudantes possam treinar a leitura em voz alta. Se na escola não for possível, orientá-los a treinar em casa, lendo para algum familiar ou responsável. Estimular aqueles que já se sentirem mais autô- nomos a selecionar pequenos poe- mas em outras fontes: livros da biblioteca da escola, da sala ou de casa. Caso seja possível, o site http:// alfabetizacao.mec.gov.br/contapra- mim (acesso em: 28 jul. 2021), no qual há diversas sugestões de textos para leitura oral na escola ou com os fami- liares, em áudio e vídeo. Pode ser um recurso para a diversificação de textos para ouvir, reproduzir e cantar. (Refe- rência: BNCC – EF12LP02) Tecendo saberes Wander Melo é um pintor premiado, nascido em Rondonópolis, Mato Gros- so. Suas obras retratam cenas do Pan- tanal Mato-Grossense com um colorido alegre e um traço singular. Se houver possibilidade, acessar com os estudan- tes a página do autor para que obser- vem sua obra e conheçam o artista. Sobre a pintura, motivar os estu- dantes a observar a posição do jacaré em semicírculo, mergulhando, ainda com o rabo de fora, cercando com seu corpo grande um cardume de peixes. Apontar para o círculo criado com a interação das duas espécies de animais, que concede à obra coesão visual e beleza. Chamar a atenção para a boca aberta do jacaré, para o movimento da água em azul-claro, próximo do corpo do réptil, e em azul-escuro, no espelho d’água. Res- saltar o uso de cores, que cria a dis- tinção entre água, terra e céu. Na parte superior do quadro, veem-se o céu, a terra, as plantas. Destacar como o desenho da pele do jacaré, em tons de verde, se assemelha às folhas dos arbustos em formato de gomo. Esse conteúdo pode ser relaciona- do de modo interdisciplinar com a área de Arte, exercitando a habilidade de identificar o efeito de sentido pro- duzido pelo uso de recursos gráfico- -visuais. (Referência: BNCC – EF15LP04) Avaliação processual/formativa “O monitoramento do progresso dos estudan- tes na fluência permite ao professor conhecer com mais detalhes os problemas de leitura de cada um e assim oferecer-lhe ajuda necessária.” (PNA, p. 33) Para isso, sugere-se que seja feita uma ficha de acompanhamento de cada estudante para registrar estes avanços e dificuldades, entre outros: • Domina o movimento de leitura de um texto – esquerda para a direita, de cima para baixo? (BNCC – EF01LP01 - Retomada) • Lê palavras mais comuns com facilidade? • decodifica palavras desconhecidas e as articula? • Apresenta autonomia para treinar a leitura? • Atribui significado ao que leu, expressando qual é o assunto do texto lido? AÍ VEM... POEMA VOCÊ VAI LER UM POEMA QUE CONTA UMA HISTÓRIA. O TÍTULO É “A HISTÓRIA ENGATADA”. VOCÊ IMAGINA SOBRE O QUE PODE SER? VÁ PARA A PÁGINA 275 E ACOMPANHE A LEITURA DA PROFESSORA. LEITURA ORAL EM FOCO • AGORA É SUA VEZ DE LER EM VOZ ALTA. ESCOLHA UMA ESTROFE DO POEMA “COISAS ESQUISITAS” E TREINE PARA LER EM VOZ ALTA. • SE QUISER, PESQUISE EM OUTROS LIVROS UM POEMA E TREINE PARA LER PARA OS COLEGAS. PEÇA AJUDA A UM COLEGA OU À PROFESSORA SE TIVER DIFICULDADE PARA LER AS PALAVRAS DO TEXTO. • PRONUNCIE BEM AS PALAVRAS E LEIA COM BASTANTE EXPRESSIVIDADE. NO POEMA, O JACARÉ NÃO MORDEU NINGUÉM PORQUE ERA UMA PINTURA. VEJA ESTA PINTURA QUE RETRATA UM JACARÉ. SABERESTECENDO R e p ro d u ç ã o /A c e rv o d o a rt is ta CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE O TÍTULO ATAQUE DO JACARÉ. Wander Melo. ATAQUE DO JACARÉ, 2013. Acrílico sobre tela. Dimensões: 90 cm 3 70 cm. WANDER MELO, ATAQUE DO JACARÉ, 2013. 30 70 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd70 17/08/21 09:40 PRÁTICA DE ORALIDADE CONVERSA EM JOGO VERSOS DIVERTIDOS • VOCÊ GOSTOU DO POEMA BASEADO NA CANTIGA “EU VI UMA BARATA”? QUE OUTROS POEMAS VOCÊ CONHECE? ESCOLHA UM E, SE QUISER, RECITE. OUÇA AS ESCOLHAS FEITAS PELOS COLEGAS. POEMA RECITADO Il u s tr a ç õ e s : S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra • ESCOLHAM UM POEMA DIVERTIDO. A) COMBINEM COMO VÃO APRESENTAR AOS COLEGAS. B) USEM GESTOS, PALMAS E MOVIMENTOS. C) ENSAIEM E CAPRICHEM NA APRESENTAÇÃO! D) CONVIDEM OS COLEGAS A PARTICIPAR COM VOCÊS. E) FIQUEM ATENTOS À APRESENTAÇÃO DOS COLEGAS E PARTICIPEM COM ELES. 31 Prática de oralidade Conversa em jogo Versos divertidos A finalidade desta seção é estimu- lar a interação e a socialização por meio de um processo dialógico em que os estudantes terão a oportuni- dade de conversar, expressar senti- mentos e desenvolver a competência comunicativa, exercitando a alternân- cia de turnos de fala e a consequente atitude de respeito às falas dos interlocutores. Estimular os estudantes a opinar, expressar-se livremente e valorizar as opiniões e associações apresentadas. O estímulo à oralidade possibilita se expressar em situações de inter- câmbio oral com autoconfiança, liber- dade e desenvoltura, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocu- tor, além de desenvolver no estudan- te o reconhecimento de características da conversação espontânea presen- cial. (Referências: BNCC – EF15LP09, EF15LP10, EF15LP11, EF15LP12 e EF15LP13) Poema recitado Organizar os estudantes em gru- pos não muito numerosos, a fim de facilitar a interação entre os envolvi- dos. A atividade tem por objetivo estimulá-los a pensar em formas de apresentar um poema (ou uma can- tiga) com bastante ritmo, usando palmas, gestos, indicando as ações, atribuindo significado a aspectos não linguísticos, como movimentos do corpo, expressão facial, tom de voz, etc. A atividade propicia não só um momento de descontração, mas a troca entre os estudantes e a aceita- ção das opiniões do outro. (Referên- cias: BNCC – EF01LP19 e EF02LP15) Ao observar esses aspectos, segundo a PNA (Política Nacional de Alfabetização, p. 33), deve-se levar “em consideração, no pro- cesso de alfabetização, as pesquisas que indicam o número médio de palavras lidas com fluência ao final de cada ano do ensino fundamental”. Segundo essas pesquisas, pa- ra o 2o ano é esperado um número médio de 80 palavras por minuto. (Referência: PNA) Por esse motivo, é sugerido que, no de- correr do ano, esses momentos de leitura oral sejam gravados, pois constituirão im- portante material para uma avaliação pro- cessual/formativa que, aliados com as observações da ficha de cada estudante, possibilitará que sejam feitas intervenções no processo de aprendizagem, especial- mente em relação aos estudantes que apresentam maior grau de defasagens na aprendizagem. A leitura oral de poemas ou gêneros de caráter literário favorece que os estudantes desenvolvam o gosto pela leitura, especial- mente a partir do momento que começam a atribuir sentidos. (Referência: BNCC – EF02LP26) 71 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 71 17/08/21 09:40 Produção de texto O objetivo desta seção é promover a produção de escrita, componente essencial para a alfabetização. (Refe- rência: PNA) Completar versos Aceitar as diferentes hipóteses le- vantadas pelos estudantes, desde que as rimas e o ritmo sejam manti- dos entre os versos. Sugere-se que haja registro coleti- vo das possibilidades apresentadas pelos estudantes. Há mais de uma possibilidade de encaixe de verso. Chamar a atenção deles para a estru- tura repetitiva das estrofes. Estimular a escrita autônoma das palavras que completam os versos. Promover a revisão e a reescrita das palavras, chamando a atenção dos estudantes para o espaçamento entre palavras e o traçado das letras, desen- volvendo a habilidade de grafar cor- retamente palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas enquanto planejam e produzem, com a ajuda do professor, um texto versi- ficado. (Referências: BNCC – EF15LP06, EF12LP03, EF12LP05 e EF02LP01) Ler pausadamente, evidenciando as palavras coloridas dos versos. A primeira estrofe é simples e não apre- senta grande variedade de resposta. Poderá servir de modelo para que os estudantes escolham as demais pala- vras. Recomenda-se fazer uma lista com as sugestões dos estudantes na lousa para que escolham a que me- lhor se encaixe em cada estrofe. É importante que a turma compare palavras, identificando semelhanças entre sons de sílabas finais. (Referên- cia: BNCC – EF01LP13) A atividade enfatiza a produção escrita como habilidade de escrever palavras, tendo em vista a produções escritas mais amplas. Nesta atividade, a escrita das palavras não é aleatória, mas palavras vinculadas a um contex- to, o que favorece a consolidação de processos da alfabetização inicial. É uma produção relacionada ao “nível da palavra”, mas com atribuição de sentidos, preparando para a produ- ção relacionada ao “nível do texto”. (Referência: PNA) Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Atividade complementar Estimular os estudantes a pesquisar com a família, numa biblioteca pública, na biblioteca de sala ou até mesmo pela internet – se possível – livros com poemas infantis. (Referên- cia: BNCC – EF12LP02). Sugere-se também que busquem por cantigas e, nesse caso, indicar para os estudantes que pes- soas da família e/ou comunidade podem ajudar. Desenvolver atividade em que possam apresentar o resultado da busca e a apresentação das cantigas. (Referências: BNCC – EF12LP02 e EF12LP07) PRODUÇÃO DE TEXTO COMPLETAR VERSOS • OUÇAM A LEITURA DAS ESTROFES FEITA PELA PROFESSORA. VOCÊS VÃO COMPLETAR OS VERSOS COM OUTROS BICHOS. AS PALAVRAS ESCOLHIDAS DEVEM RIMAR COM AS PALAVRAS COLORIDAS. EU VI UM Possibilidades: coelho/(animal) vermelho. SENTADO NO MEU JOELHO. ELE CORREU E DERRUBOU O ESPELHO. EU VI UM Possibilidades: sabiá, tamanduá, lobo-guará. NO PÉ DA ELOÁ. ELE FUGIU E SUBIU NO SOFÁ. EU VI UMA Possibilidades: andorinha, joaninha, doninha ou diminutivos, como gatinha, por exemplo. NO CABELO DA MADRINHA. ELA ESCAPOU ESCONDEU-SE NA COZINHA. EU VI UM Possibilidades: leão, gavião, camaleão ou aumentativos, como sapão, por exemplo. DO LADO DO JOÃO. ELE SE ESCONDEU EMBAIXO DO FOGÃO. 32 72 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 72 17/08/21 09:40 Palavras em jogo O objetivo desta seção é promover a consciência fonêmica e a instru- ção fônica sistêmica, componentes essenciais para a alfabetização. (Refe- rência: PNA) Alfabeto Atividade oral e escrita A apropriação do sistema alfabéti- co de escrita faz parte do eixo de análise linguística/semiótica da BNCC. Nesta coleção, as habilidades são exercitadas em duas seções: Língua: usos e reflexão e Palavras em jogo. Enquanto na primeira a sistematiza- ção das reflexões é visualizada no quadro Hora de organizar o que estudamos, na segunda isso não acontece, pois a consolidação da consciência grafofonêmica envolve questões ortográficas que serão con- solidadas ao longo dos outros anos de estudo, como fruto do exercício, e não da apropriação de conceitos for- mais. Atividade 1 Ler o alfabeto com os estudantes e aproveitar para esclarecer as dúvi- das apresentadas em relação aos no- mes ou desenhos das letras. Orientar os estudantes a pintar a letra do nome no formato de imprensa e no forma- to cursivo. Durante a atividade, retomar o princípio acrofônico que pode ser identificado nos nomes das letras. (Referência: BNCC – EF02LP06) É importante que os estudantes leiam e recitem o alfabeto antes de pintar a letra inicial de seu nome. (Re- ferência: BNCC – EF01LP10) A observação do desempenho dos estudantes neste momento pode facilitar a verificação do conhecimen- to prévio deles sobre esse conteúdo. Atividade complementar Conversar com os estudantes sobrea relação existente entre o nome de algu- mas letras e o som que elas representam. Essa sugestão contribui para o desenvol- vimento da habilidade. (Referência: BNCC – EF02LP06) PALAVRAS EM JOGO ALFABETO ATIVIDADE ORAL E ESCRITA 1. VOCÊ JÁ CONHECE O ALFABETO. RELEMBRE-O, LENDO COM OS COLEGAS E A PROFESSORA. A B C D E F G H I J K L M A B C D E F G H I J K L M a b c d e f g h i j k l m a b c d e f g h i j k l m N O P Q R S T U V W X Y Z N O P Q R S T U V W X Y Z n o p q r s t u v w x y z n o p q r s t u v w x y z PINTE NO ALFABETO A LETRA QUE COMEÇA SEU NOME. 2. MARQUE COM UM X O DO LIVRO QUE TEM O ALFABETO COMO ASSUNTO. Resposta pessoal. x R e p ro d u ç ã o /E d it o ra W M F M a rt in s F o n te s R e p ro d u ç ã o /E d it o ra M e lh o ra m e n to s R e p ro d u ç ã o /E d it o ra V ia L e it u ra 33 73 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 73 17/08/21 09:40 Letras e sons Um dos objetivos desse conteúdo é de que os estudantes consolidem a distinção entre letra/grafema e som/ fonema. É importante lembrar que vogal e consoante são termos que definem tipos de fonemas e não le- tras. Por esse motivo, em vários mo- mentos na coleção, os enunciados se referem a letras que representam as vogais, ou letras que representam consoantes. Em algumas atividades – como a 2 – para simplificar usam-se as expressões “letra vogal” ou “letra consoante”. Acredita-se que nesta fase não se- ja necessário detalhar esses aspectos para os estudantes, mas é importante que você, professor, tenha esses con- ceitos em mente para os momentos em que, por exemplo, tiver de classi- ficar a letra H: sozinha em palavras como hora e hoje, é apenas uma letra e não um fonema, o que impede que seja classificada como consoante, pois o termo consoante refere-se apenas a um tipo de som/fonema. Isso valerá também para a letra W que ora representará uma vogal (Wil- son), ora representará uma consoante (Wagner). Assim, é pertinente que se diga “letra que representa...”. Atividade 3 Fazer a leitura dos quadrinhos jun- to com os estudantes, motivando-os a considerar, na produção de sentidos do texto, tanto os elementos verbais quanto os não verbais. Chamar a atenção deles, por exemplo, para a expressão de espanto do atendente no segundo quadrinho e para o con- tentamento no rosto de Magali, con- tradição que ajuda a criar o efeito de humor na tirinha. A atividade contri- bui para desenvolver a habilidade de o estudante “construir sentidos para histórias em quadrinhos ou tirinhas, relacionando imagens e palavras [...]”. (Referência: BNCC – EF15LP14) Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. LETRAS E SONS 1. COMPLETE O NOME DE CADA BICHO. Ilu st ra çõ es : C am ila d e G od oy /A rq ui vo d a ed ito ra B A R A T A J A C A R É C O R U J A G A I V O T A 2. AS LETRAS QUE VOCÊ USOU PARA COMPLETAR O NOME DE CADA BICHO NA ATIVIDADE 1 SÃO CHAMADAS DE: X LETRAS VOGAIS. LETRAS CONSOANTES. AS LETRAS QUE REPRESENTAM VOGAIS SÃO: A, E , I , O , U . 3. LEIA OS QUADRINHOS COM A AJUDA DA PROFESSORA. © M au ric io d e S ou sa /M au ric io d e S ou sa E di to ra L td a. A) AGORA COPIE AS PALAVRAS SORVETE E BOLAS NA LINHA A SEGUIR. PINTE AS LETRAS QUE REPRESENTAM VOGAIS. SORVETE; BOLAS. B) AS LETRAS QUE VOCÊ NÃO PINTOU NA ATIVIDADE ANTERIOR SÃO CHAMADAS DE: LETRAS VOGAIS. X LETRAS CONSOANTES. 34 74 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 74 17/08/21 09:40 Os sons das letras vogais E e O no final de palavras Atividade oral Esse conteúdo deve ser trabalhado oralmente para que as variações de som possam ser observadas pelo es- tudante. A depender da região, po- derá haver variações de pronúncia. As variantes regionais devem ser respei- tadas entre os estudantes. Esse conteúdo contribui para o desenvolvimento da habilidade de ler e escrever palavras com correspon- dências regulares contextuais, como é o caso de E e O, em final de palavra. (Referência: BNCC – EF02LP03) Atividades 1 e 2 Lembrar que em algumas regiões do Brasil o /e/ átono final é pronun- ciado como /e/ e não como /i/. Nesse caso, deve-se apenas observar que existe essa possibilidade de variações de pronúncia de acordo com a região em que moram. 4. COMPLETE A SEQUÊNCIA COM AS LETRAS CONSOANTES QUE ESTÃO FALTANDO. A, B, C, D , E, F, G , H, I, J , K, L , M , N, O, P , Q, R, S , T, U, V , W, X , Y, Z . OS SONS DAS LETRAS VOGAIS E E O NO FINAL DE PALAVRAS ATIVIDADE ORAL 1. LEIA EM VOZ ALTA AS PALAVRAS DO QUADRO. PEIXE ABACATE TOMATE CHOCOLATE COMO VOCÊ PRONUNCIOU A LETRA E NO FINAL DESSAS PALAVRAS? 2. LEIA EM VOZ ALTA O NOME DOS ALIMENTOS, OBSERVANDO O SOM NO FINAL DE CADA PAR DE PALAVRAS. As respostas podem variar. Mas, em muitos lugares, pode ser observado que, em vez de ser pronunciada como /e/, a letra é pronunciada como /i/. AS IMAGENS NÃO ESTÃO REPRESENTADAS EM PROPORÇÃO. Nas palavras doce e sorvete, o som da letra E pode variar; na palavra café, a letra E tem som /é/; na palavra pavê, a letra E tem som /ê/. DOCE PAVÊ SORVETE CAFÉ CONVERSEM SOBRE O QUE OBSERVARAM. S e rg e y C h a y k o /S h u tt e rs to ck M . U n a l O zm e n /S h u tt e rs to ck M . U n a l O zm e n /S h u tt e rs to ck G e ff R e is /A G B P h o to L ib ra ry 35 75 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 75 17/08/21 09:40 Atividade 3 Se achar conveniente, fazer um registro coletivo com as observações feitas pelos estudantes: “A letra E e a letra O no final de algumas palavras podem ser pronunciadas como I e U.” Ordem alfabética Para facilitar a escrita dos nomes em ordem alfabética, sugere-se que os estudantes pintem a primeira letra de cada nome. Solicitar, em seguida, que leiam os nomes de modo a veri- ficar se leem com precisão na deco- dificação. Auxiliá-los nos nomes Alex, que pode trazer alguma dificuldade, e Éder, que pressupõe observação do acento sinalizando vogal aberta. Na etapa da escrita dos nomes em ordem alfabética, observar se os es- tudantes copiam os nomes manten- do suas características. (Referência: BNCC – EF12LP03) A atividade estimula decodifica- ção e leitura de palavras. Ressaltar com os estudantes a pronúncia clara e a prosódia. Atividade complementar Propor aos estudantes a seguinte atividade: 1. Leia os nomes dos peixes e pinte cada um deles de acordo com as regras a seguir. • Use vermelho para o nome com 2 letras vo- gais e 3 letras consoantes. (BONITO) • Use azul para o nome com 2 letras consoan- tes. (PIABA) • Use rosa para o nome com a maior quantidade de letras consoantes. (PIRARUCU) PIABA PIRARUCU BONITO DOURADO 2. Copie o nome do peixe que você não pintou. (DOURADO) Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. D I A 6 D E M A I O APRESENTAÇÃO B A N D A A I - O L É ! COM OS ESTUDANTES: 1. ALEX 2. BETINA 3. CAMILA 4. DÉBORA 5. ÉDER 6. FELIPE Ilu st ra çõ es : S ilv an a R an do / A rq ui vo d a ed ito ra ALEX DÉBORA BETINA CAMILA ÉDER FELIPE O QUE VOCÊS OBSERVAM COM O SOM DA LETRA O NAS PALAVRAS REPOLHO E MORANGO? CONVERSEM. ORDEM ALFABÉTICA • UM GRUPO DE ESTUDANTES FORMOU UMA BANDA NA ESCOLA. ELES VÃO APRESENTAR A CANTIGA “EU VI UMA BARATA”. COLOQUE OS NOMES EM ORDEM ALFABÉTICA NO CARTAZ. REPOLHO JILÓ MORANGO ROBÔ 3. LEIA EM VOZ ALTA ESTES OUTROS PARES DE PALAVRAS, AGORA OBSERVANDO O SOM INDICADO PELA LETRA O NO FINAL DELAS. Assim como ocorre com a letra E, a letra O em posição átona no Énal de palavra pode ser pronunciado como /u/. AS IMAGENS NÃO ESTÃO REPRESENTADAS EM PROPORÇÃO. ja m ak os y/ S hu tt er st oc k Le o Fe rn an de s/ S hu tt er st oc k M ak s N ar od en ko /S hu tt er st oc k ch ar le s ta yl or /S hu tt er st oc k 36 76 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 76 17/08/21 09:40 Atividade oral e escrita As atividades desta seção têm a finalidade de sistematizare consolidar o conhecimento sobre o alfabeto: “Já conseguem falar ou identificar as le- tras na ordem em que são apresenta- das?”, “ Compreenderam o princípio da organização de palavras em or- dem alfabética, considerando, neste momento, apenas a primeira letra?”. Antes de fazer a verificação das atividades feitas em casa, é importan- te sondar se os estudantes tiveram dificuldades, por exemplo, em com- preender o que pedia o enunciado, ou ainda outras dificuldades, como materiais, espaço ou condições onde moram para fazer as atividades, etc. Atividade 1 Verificar se os estudantes reconhe- cem as primeiras letras destacadas nas palavras e concluem que a orga- nização ocorre em ordem alfabética. Aqui pode ser retomada a reflexão sobre os nomes das letras e o princí- pio acrofônico. (Referência: BNCC – EF02LP06) Atividade 3 É importante sempre verificar se os estudantes reconhecem e nomeiam as primeiras letras das palavras para poder organizar as palavras em or- dem alfabética. Sugere-se novamen- te o destaque para o princípio acrofônico. (Referência: BNCC – EF02LP06) ATIVIDADE ORAL E ESCRITA 1. OBSERVE A CAPA E O SUMÁRIO DO LIVRO DOS BICHOS. Ilu st ra çõ es : S ilv an a R an do /A rq ui vo d a ed ito ra ANTA BOI CABRA DONINHA ELEFANTE LIV RO DO S AL IM EN TO S COMO ESSE SUMÁRIO ESTÁ ORGANIZADO? EM ORDEM ALFABÉTICA. 2. ESCREVA NO CADERNO NOMES DE ALIMENTOS EM ORDEM ALFABÉTICA. Resposta pessoal. Possibilidades: arroz, abacate, abacaxi, alface; banana, beterraba, berinjela; cenoura, caqui, couve, carambola. 3. ESCREVA EM ORDEM ALFABÉTICA OS NOMES DO QUADRO. 1. AVESTRUZ 2. BAGRE 3. CROCODILO 4. DRAGÃO CROCODILO BAGRE AVESTRUZ DRAGÃO 37 77 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 77 17/08/21 09:40 Letras B e P Esse conteúdo trabalha a distinção letra/grafema e som/fonema. Vogais e consoantes são sons/fonemas. Le- tras/grafemas são os sinais que repre- sentam esses sons/fonemas. Portanto, fonemas não são letras. As atividades têm o objetivo de retomar tanto a identificação das le- tras quanto os sons correspondentes ao par B/P, considerando o contexto de palavras. Esse par apresenta o fato de oporem o elemento distintivo (som/fonema) surdo /p/ e fonema sonoro /b/. Antes que os estudantes façam registros escritos, é importante que essas atividades sejam realizadas oral- mente para que eles se apropriem da articulação dos sons. Nesta seção e na próxima, os pares mínimos que oferecem certa dificul- dade aos estudantes, B/P e F/V, são retomados. Sugere-se que as ativida- des sejam feitas de modo a contem- plar a reflexão dos estudantes com base na identificação e na diferencia- ção sonora desses pares. Caso eles ainda apresentem dificuldade, demo- rar-se um pouco mais nas atividades, sobretudo nas orais (ouvir a palavra e bater palmas diferenciadas para uma letra e para outra, distinguindo-as no início ou no meio da palavra). Neste momento, tem-se por ob- jetivo retomar e sistematizar o par B/P. As primeiras atividades também exploram a distinção dos sons /b/ e /p/, geralmente confundidos pelos estudantes. O conteúdo dessa seção favorece o desenvolvimento da consciência fonológica no que se refere à cons- ciência fonêmica – conhecimento consciente das menores unidades fonológicas da fala (fonemas) e a ca- pacidade de manipulá-las intencio- nalmente – e da instrução fônica sistemática para o aprendizado das relações entre letras (grafemas) e os menores sons da fala (fonemas). (Re- ferência: PNA) Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. LETRAS B E P 1. ESCREVA AS PALAVRAS QUE COMPLETAM OS VERSOS. EU VI A BARATA NA CARECA DO VOVÔ. EU VI A COBRA PERTO DO PÉ DA TITIA. 2. PALAVRAS NA BARATA. LEIAM AS PALAVRAS DO QUADRO A SEGUIR EM VOZ ALTA. DEPOIS, ESCREVAM AS PALAVRAS NA BARATA SEGUINDO ESTA DICA: SÓ VALEM OS NOMES DE BICHOS QUE COMEÇAM COM A LETRA B. BOI BATATA LOBO BANANA BALEIA BULE BURRO BOLO BÚFALO RABO BENGALA Silvana Rando/Arquivo da e dito ra BOI BALEIA BÚFALO BURRO 38 78 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 78 17/08/21 09:40 movimentos. Se possível, há outros materiais de apoio para esses exercí- cios: realizar com giz no chão, caixinhas de areia para trabalhar movimentos de escrita. Enfatizar para os estudan- tes os movimentos da esquerda para a direita e de cima para baixo. É bom momento para retomar alguns aspec- tos que se configuram com técnica para a escrita: como pegar no lápis, como sentar-se para escrever melhor. No 1o e no 2o anos, sugere-se que os exercícios de traçado sejam feitos em pautas maiores, para não limitar os movimentos. Se achar conveniente, retomar o traçado da letra maiúscula, de im- prensa e cursiva: Atividade complementar Ditado de palmas. Orientar os estudantes a bater palmas: uma vez para os vocábulos que tenham o som /b/ e 2 vezes para os que têm o som /p/. A realização da atividade por escrito, deve sempre suceder a atividade oral. Se achar conveniente, o ditado de palmas pode ser desenvolvido como atividade preparatória. A LETRA P SE FAZ ASSIM: UMA GRANDE DESCIDA E UMA PEQUENA E REDONDA BARRIGA! TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS. BORBOLETA ESCORREGA, MAS NÃO CAI. NASCE UMA ASA, NASCE OUTRA ASA E SAI. TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS. BBB PPP Atividade 3 É fundamental que os estudantes leiam as palavras sozinhos para identificar possíveis difi- culdades. Em conjunto, sugere-se que as pala- vras sejam lidas uma a uma. Traçado de letras Sugere-se que o traçado seja retomado por meio de atividades na lousa, em folhas de papel grandes, pois os estudantes precisam “soltar” os B P 3. LEIAM AS PALAVRAS DO QUADRO A SEGUIR EM VOZ ALTA. DEPOIS, ESCREVAM AS PALAVRAS SEGUINDO ESTA DICA: SÓ VALEM OS NOMES DE ALIMENTOS QUE COMEÇAM COM A LETRA P. PIPOCA TAPIOCA PETECA PURÊ BATATA BOLO PEPINO PERA ABÓBORA PAREDE PIPOCA, PEPINO, PERA, PURÊ. TRAÇADO DE LETRAS LETRAS B E P • LEIAM JUNTOS A QUADRINHA E TRACEM AS LETRAS. BORBOLETA DÁ UM GIRO, PARECE QUE VAI CAIR. MAS LOGO SE AJEITA E VOLTA A SUBIR. TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS. HÁ UM NÚMERO NA LETRA P. TRACE O 1 PARA VER. DEPOIS DÊ UMA VOLTINHA. A LETRA P VAI APARECER. TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS. B b P p B B b b B bb b B B P P p p P pp p P P 39 79 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 79 17/08/21 09:40 Letras F e V Atividade 1 O objetivo desta atividade é reto- mar e sistematizar o par F/V. Ler em voz alta com os estudantes toda a atividade, antes de eles fazerem os registros escritos. Atividade 2 Atividade preparatória Orientar os estudantes a bater pal- mas durante um ditado: uma vez para os vocábulos que tenham o som /f/ e 2 vezes para os que têm o som /v/. A rea- lização da atividade por escrito, deve sempre suceder a atividade oral. Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Depois de realizar a atividade 2, pedir aos estudantes que copiem do quadro apresentado as palavras que começam com a letra F, assim como família (fada, filé, faca, fita, figo e fivela). A atividade também é uma forma de sistematizar a apropriação da for- mação de sílabas, estimulando os estudantes a observarem a presença de vogais na formação das sílabas. (Referência: BNCC – EF02LP04) Para melhor sistematizar a forma- ção das sílabas, sugere-se utilizar o alfabetário para que os estudantes formem as palavras na carteira antes de registrá-las por escrito. Se considerar oportuno, após a escrita, propor uma atividade oral. Ler todas as palavras da lista em voz alta para os estudantes, sem seguir a or- dem originalmente proposta. LETRAS F E V 1. VOVÓ OU FAMÍLIA? COMPLETE O VERSO COM A PALAVRA QUE FALTA. VÍDEO VACA FADA FILÉ FACA FITA VELA FIGO FIVELA VÔLEI VÍDEO VACA VELA VÔLEI S ilv an a R an do A rq ui vo d a ed ito ra FAMÍLIA VOVÔ VOVÓ Ilu st ra çõ es : C am ila d e G odoy /A rq ui vo d a ed ito ra EU VI A ABELHA NO NARIZ DA VOVÓ . 2. PALAVRAS NO VASO DA VOVÓ. LEIAM AS PALAVRAS DO QUADRO A SEGUIR EM VOZ ALTA. DEPOIS, ESCREVAM NAS LINHAS ACIMA DO VASO SEGUINDO A DICA: SÓ VALEM AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA V. 40 80 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 80 17/08/21 09:40 Traçado de letras Sugere-se que o traçado seja reto- mado por meio de atividades na lousa, em folhas de papel grandes, pois os estudantes precisam “soltar” os movi- mentos. Se possível, há outros mate- riais de apoio para esses exercícios: realizar com giz no chão, caixinhas de areia para trabalhar movimentos de escrita. Enfatizar para os estudantes os movimentos da esquerda para a direi- ta e de cima para baixo. É bom mo- mento para retomar alguns aspectos que se configuram com técnica para a escrita: como pegar o lápis, como sentar-se para escrever melhor. O F É FÁCIL DE MONTAR: UMA LINHA QUE DESCE E DUAS DO LADO PARA ACABAR. TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS PRO MEIO DESÇO, PARO, OLHO E SUBO. COMO VOCÊ VÊ, VIRO A LETRA V. TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS FFF VVV F V 3. FRASES MALUCAS. AGORA VOCÊ ESCOLHE COM QUAIS PALAVRAS DO QUADRO QUER COMPLETAR CADA UM DOS TEXTOS A SEGUIR. A) FILA VILA ARGILA MOCHILA CUIDADO COM O CÃO DA VILA E COM O TAMANHO DA FILA ! B) VACA PLACA FACA JACA CUIDADO COM O CORTE DA FACA E COM O COICE DA VACA ! TRAÇADO DE LETRAS LETRAS F E V • LEIAM JUNTOS A QUADRINHA E TRACEM AS LETRAS. PARECE UM LONGO LAÇO EM QUE A FITA CAI NO CHÃO. E O F FICA FEITO LOGO EM PRIMEIRA MÃO. TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS. F f F F f f F ff f F F 41 81 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 81 17/08/21 09:40 Pesquisa Esta atividade tem a finalidade de o estudante consolidar o reconheci- mento das letras (grafemas) no início de palavras. A leitura e consequente relação da letra com o som/fonema correspondente deve ser feita con- juntamente. Sugere-se que cada estudante apresente e tente ler as palavras sele- cionadas, com a ajuda do professor ou dos colegas. Se possível, registrar as palavras mais comuns em uma lis- ta na lousa para que seja relida com os estudantes, enfatizando-se a arti- culação clara e a prosódia das pala- vras, e destacando-se a letra inicial em todas as palavras. Se achar conveniente, podem ser selecionadas algumas palavras mais comuns para compor um ditado. Isso contribuirá para que se possa acom- panhar o grau de apropriação dos estudantes. Além disso, a atividade se reveste de caráter lúdico e pode contribuir para o desenvolvimento da habilida- de e ler e compreender com certa autonomia cantigas e letras de can- ção identificando sua finalidade: entreter, divertir. (Referência: BNCC – ED02LP12) Avaliação processual/formativa A apropriação das relações letras (grafemas) e sons (fone- mas) é fundamental para que o estudante se aproprie do sistema alfabético, condição para o desenvolvimento da leitura fluente e, consequentemente, da escrita. Assim, o acompanhamento dos estudantes no que se refere ao grau de apropriação, passo a passo da retomada desse conteúdo no 2o ano, é muito importante. Sugere-se que haja um tópico específico (apropriação do sistema de escrita) na ficha de acompanhamento do estudante – já sugerida para acompanhar o desenvolvimen- to da fluência em leitura. Nesse item, devem ser registradas observações sobre as dificuldades dos estudantes no decorrer do processo: iden- tificação das letras, domínio do alfabeto e ordem alfabética, bem como articulação clara e correta de palavras aprendidas. Devem ser anotados também resultados de atividades como: ditado de palavras já estudadas e leitura de palavras já vistas. Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. • PESQUISE EM JORNAIS, REVISTAS OU FOLHETOS 6 PALAVRAS COMEÇADAS COM AS LETRAS ESTUDADAS: B, P, F E V. RECORTE E COLE AS PALAVRAS NO CADERNO. NA SALA, ACOMPANHE O QUE DEVERÁ SER FEITO COM A PROFESSORA. MEMÓRIA EM JOGO • LEIAM JUNTOS O TRECHO DE UM POEMA. PESQUISA BARATA TONTA QUE PIADA ESSA BARATA, ELA PENSA QUE É PIÃO. BARATA GIRA PARADA, GIRA PIRADA NO CHÃO. [...] LÉO CUNHA. PIOLHO NA RAPUNZEL. PORTO ALEGRE: ED. PROJETO, 2013. P. 6. A) PINTE AS PALAVRAS BARATA E PIÃO NO POEMA. B) PROCURE MEMORIZAR PARA FALAR SEM OLHAR. C) NA PÁGINA 270, ESCREVA COMO SOUBER O QUE VOCÊ MEMORIZOU E TREINE FALAR EM VOZ ALTA. D) FALE A QUADRINHA PARA ALGUÉM DE SUA CASA. E) NA PÁGINA 270, HÁ UMA ATIVIDADE COM ESSE TEXTO. CONFIRA! O V É LETRA QUE PASSEIA SEM PARAR. DESCE E SOBE A MONTANHA E COM UM LAÇO VAI ACABAR TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS. V V v v V vv v V V Vv M e ln ik o v a A n a s ta s ia /S h u tt e rs to c k 42 82 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 82 17/08/21 09:40 Coleção de palavras O objetivo desta seção é promover o desenvolvimento de vocabulário, componente essencial para a alfabe- tização. (Referência: PNA) Sugere-se que a leitura das pala- vras e dos significados seja feita de forma conjunta, permitindo-se que os estudantes façam intervenções com dúvidas ou com experiências que envolvam essas palavras. Isso contribuirá não apenas para amplia- ção do vocabulário, mas para tornar o sentido das palavras mais significa- tivo para eles. O QUE ESTUDAMOS O A LISTA A SEGUIR TRAZ ALGUMAS PALAVRAS QUE APARECERAM AO LONGO DESTA UNIDADE. LEIA CADA UMA DELAS E SEU SIGNIFICADO. AUTOAVALIAÇÃO O PINTE OU FAÇA UM X NA COLUNA QUE MOSTRA COMO VOCÊ SE SAIU NESTA UNIDADE. Respostas pessoais. UNIDADE 1 AVANCEI PRECISO ESTUDAR MAIS • LER E COMPREENDER POEMA. • CONHECER NOVAS PALAVRAS E SEU SIGNIFICADO. • LER EM VOZ ALTA. • COMPLETAR POEMA COM RIMAS. • RECITAR ORDEM ALFABÉTICA. • SEPARAR AS LETRAS VOGAIS DAS LETRAS CONSOANTES. • RELEMBRAR AS LETRAS B/P E F/V E SEUS SONS. • PARTICIPAR DE ATIVIDADES EM GRUPO. VOCÊ JÁ CONHECIA ESSAS PALAVRAS? VOCÊ PODE USÁ-LAS QUANDO PRECISAR, AGORA QUE JÁ SABE O SIGNIFICADO DE CADA UMA. AS IMAGENS NÃO ESTÃO REPRESENTADAS EM PROPORÇÃO. COLEÇÃO DE PALAVRAS DÓ: SENTIMENTO DE PENA, COMPAIXÃO. CARLINHOS SENTIU DÓ QUANDO VIU O GATINHO COM A PATA MACHUCADA. DÓ: NOTA MUSICAL. EU TOQUEI UM DÓ NO MEU VIOLÃO. ESQUISITO: ESTRANHO. NO FILME APARECEU. UM MONSTRINHO MUITO ESQUISITO! O N Y X p rj /S h u tt e rs to ck V ic to r B ra v e /S h u tt e rs to ck S ilv e r K it te n /S h u tt e rs to ck 43 83 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 83 17/08/21 09:40 Conclusão da unidade 1 Monitoramento/Acompanhamento das aprendizagens Turma: Estudante: Professor: Critérios de avaliação: D = dificuldades EA = em avanço A = avançado Objetivos Atividades sugeridas Avaliação Observações Ler e interpretar poemas. Leitura: poema Compreensão do texto Completar versos. Produção de texto – Completar versos Recitar poema. Prática de oralidade – Conversa em jogo Relembrar alfabeto e a ordem alfabética. Palavras em jogo – Alfabeto Palavras em jogo – Letras e sons Palavras em jogo – Os sons das vogais E e O no final das palavras Palavras em jogo – Ordem alfabética Relembrar as letras B/P e F/V e os sons que elas representam. Palavras em jogo – Letras B e P Palavras em jogo – Traçado de letras Palavras em jogo – Letras F e V Memória em jogo Participar de atividades orais. Compreensão do texto – atividade oral e escrita Leitura oral em foco Tecendo saberes Ao longo da unidade, é possível selecionar momentos para o monitorar o desenvolvimento dos estudantes e/ou de toda a turma propostos por meio de atividades para a avaliação pro- cessual/formativa como, por exemplo, as propostas em Pesqui- sa. Tal avaliação permite identificar estudantes com defasagens e/ou dificuldades, o que favorece a elaboração de um plano para rever o que necessita ser consolidado ou retomado. Conversar comos estudantes sobre as observações feitas e/ou registradas para que participem de forma ativa do processo é indica- do, estimulando-os a expressar suas dificuldades, para que percebam que é possível encontrar estratégias para enfrentá-las e eliminá-las. É importante anotar suas observações em momentos de ava- liação processual/formativa. A seguir, há um quadro como su- gestão para o acompanhamento e o registro de aprendizagens. Se julgar adequado, ele pode ser usado para marcar os resultados do monitoramento/acompanhamento das aprendizagens e as observações pontuais, o que poderá ajudar a verificar eventuais objetivos que não tenham sido alcançados e a planejar novas atividades de remediação e de atendimento de defasagens. Tais registros, assim como os de outras atividades avaliativas desen- volvidas, são ferramentas importantes para acompanhar do de- senvolvimento da turma. Caso haja defasagens, sugerem-se atividades para remediação e/ou atendimento de dificuldades. Em leitura e produção textual: leitura compartilhada; leitura e escuta de poemas e cantigas para localização de informações e a identificação de elementos como verso, estrofe, título e rima; leitura oral colaborativa, com intervenções do professor, de palavras estudadas; estímulo à leitura de poemas em casa; produção de versos rimados. Para dificuldades nos estudos sobre a língua e apropriação das con- venções ortográficas: jogos e brincadeiras para a identificação dos sons das vogais E e O em final de palavras; escrita e formação de palavras com B/P e V/F; atividades para montagem de listas em ordem alfabética. 84 P3_2APISPort_g23At_060a084_U1_MP.indd 84 17/08/21 09:40 Introdução da unidade 2 • Participar de atividades orais. • Ler e interpretar uma lenga-lenga. • Produzir uma lenga-lenga. • Estudar singular e plural das palavras. • Relembrar as letras D e T e os sons que elas representam. • Relembrar separação de sílabas em palavras. OBJETIVOS DA UNIDADE Conhecimentos prévios para conceitos trabalhados na unidade Para o desenvolvimento dos conteúdos e das habilidades propostos nesta unidade, espera-se que os estudantes com- preendam a distinção entre texto em verso e texto em prosa e tenham noção dos conceitos de verso, estrofe e rima e persona- gem. É importante também que consigam, minimamente, loca- lizar informações no texto. Para mobilizar conhecimentos prévios, sugere-se contato com diferentes textos em versos e comparti- lhamento oral de pressupostos sobre o gênero. O estímulo à ampliação do vocabulário já dominado pelos estudantes deve ser visto como uma preocupação para que possam incrementar suas possiblidades de compreensão de textos e para que melhor desenvolvam suas produções escritas e orais. Em estudos sobre a língua, os estudantes devem ser capazes, previamente, de compreender os conceitos de singular e de plural. Sugere-se um trabalho com imagens para reforçar esses conceitos, antes de se iniciar o estudo. Para uma compreensão eficiente de textos, espera-se que haja um avanço na leitura, com autonomia e fluidez na decodi- ficação de palavras mais comuns. Os estudantes que apresenta- rem dificuldades devem ser acompanhados de forma mais sistemática. É fundamental avaliar se há problemas associados à falta de apropriação da base alfabética e das convenções do sistema de escrita, à falta de convívio com textos diversificados (baixo grau de literacia), ou ainda, à dificuldade de leitura rela- cionada a vocabulário limitado, a fim de se buscar estratégias para solucioná-los, por meio de atividades de leitura e de escri- ta constantes e significativas. Para o desenvolvimento do trabalho com ortografia, sugerem- -se atividades iniciais de leitura de listagens de palavras com as escritas a serem sistematizadas para um levantamento de possíveis dificuldades. É importante também reforçar o traçado correto de letras e a noção de sílaba, para o trabalho com divisão silábica. Relação entre atividades/conteúdos com os objetivos pedagógicos Os focos desta Unidade são a leitura e o estudo de lenga- -lenga, tendo em vista o aprimoramento da compreensão de textos desse gênero do campo artístico-literário. Para isso, as atividades enfatizam, além da compreensão, a identificação de recursos estruturais próprios de poemas e de personagens. É dado destaque para a identificação de versos, estrofes e rimas. As atividades desenvolvidas têm por objetivo promover a au- tonomia dos estudantes para a leitura e a compreensão de textos. A expressão escrita é explorada a em atividades de pro- dução, em dupla, de lenga-lenga. O trabalho oral proposto vincula-se à leitura expressiva e clara, de forma individual ou compartilhada. Os estudos sobre a língua têm como foco a diferenciação de singular e plural, com vistas ao desenvolvimento da expressão escrita e oral. O desenvolvimento da consciência fonológica e do domínio de convenções ortográficas, condição importante para os estudantes ampliarem gradativamente o domínio das bases da ortografia, é retomado nas atividades de revisão de escrita e de leitura de palavras grafadas com D e T. Há também preocupação com a divisão silábica e a formação de palavras, buscando-se am- pliar e aperfeiçoar a expressão escrita dos estudantes. Paralelamente, há ênfase em atividades orais que exploram não apenas a clareza, a fluência, a expressividade e a desenvol- tura, como também a escuta atenta. 85 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 85 17/08/21 09:41 Competências da BNCC Principais competências abordadas na unidade Competência geral: 3 Competência específica de Linguagens: 5 Competência específica de Língua Portuguesa: 9 Habilidades da BNCC Principais habilidades abordadas na unidade EF15LP01 EF12LP01 EF02LP03 EF15LP04 EF12LP03 EF02LP06 EF15LP05 EF12LP05 EF02LP08 EF15LP07 EF12LP07 EF02LP10 EF15LP09 EF12LP17 EF02LP12 EF15LP10 EF12LP18 EF02LP26 EF15LP11 EF02LP01 EF15LP12 EF02LP02 Componentes essenciais para a alfabetização abordados na unidade • consciência fonêmica; • instrução fônica sistemática; • desenvolvimento de vocabulário; • fluência em leitura oral; • compreensão de textos; • produção de escrita. PNA Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Práticas de linguagem Leitura Oralidade Conteúdos • Gênero: lenga-lenga, “A casa do seu Damião” (campo da vida cotidiana) • Localização de informações explícitas • Inferências de significado • Extrapolação • Fluência: leitura oral; jogral • Recursos rítmicos e sonoros da lenga-lenga • Expressividade e articulação de palavras • Apreciação estética do texto • Conversas espontâneas e dirigidas (direcionamento de atitudes e de temas específicos) • Participação no acompanhamento da leitura compartilhada de textos da unidade • Escuta de textos e participação em combinados 2 UNIDADE LENGA-LENGA NESTA UNIDADE VOCÊ VAI... O PARTICIPAR DE ATIVIDADES ORAIS; O LER E INTERPRETAR UMA LENGA-LENGA; O PRODUZIR UMA LENGA-LENGA; O ESTUDAR SINGULAR E PLURAL DAS PALAVRAS; O REVER O USO DAS LETRAS D E T E DOS SONS QUE ELAS REPRESENTAM; O REVER A SEPARAÇÃO DAS SÍLABAS EM PALAVRAS. 44 86 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 86 17/08/21 09:42 F a b ia n a F a ia llo /A rq u iv o d a e d it o ra O NO LUGAR ONDE VOCÊ VIVE, É COMUM VER UMA PAISAGEM COMO A DESSA CENA? O VOCÊ CONHECE UM LUGAR ASSIM, CERCADO DE ANIMAIS? O COMO DEVEMOS TRATAR OS ANIMAIS? Respostas pessoais. Espera-se que os estudantes respondam que os animais devem ser tratados com respeito, sem crueldade. 45 Práticas de linguagem Produção de textos (escrita compartilhada ou autônoma) Análise linguística/ semiótica e Ortografização Conteúdos • Produção coletiva: versos para lenga- -lenga • Registro coletivo de texto produzido • Singular e plural de palavras e expressões • Consciência fonêmica: - correspondência regular direta entre as letras e sons/fonemas: D/T - sílabas como impulso sonoro 87 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 87 17/08/2109:42 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Para iniciar Sugere-se a leitura compartilhada dos enunciados, estimulando os estudantes a antecipar sentidos com base nas figuras geométricas a serem utilizadas. Lembrar que nesta fase os estudantes, em sua maioria, ainda não têm a autonomia de leitura necessária para fazer a dobradura. Esta atividade contribui para a leitura de textos de caráter multissemiótico, organizados com recursos de linguagem verbal e não verbal. (Referência: BNCC – EF15LP04) Leitura: Lenga-lenga Pedir aos estudantes que pintem as palavras que já conseguem ler por predição, por analogia ou por memo- rização. Fazer conjuntamente a rela- ção de palavras que foram lidas de modo a motivar todos para a leitura. Sugere-se fazer a leitura comparti- lhada com os estudantes, acrescen- tando gestos a cada novo elemento que vai sendo introduzido na lenga- -lenga. A associação do texto com os movimentos pode auxiliar os estudan- tes a memorizar a sequência que vai crescendo, além de tornar a leitura lúdica e envolvente. Sugestão para gestos: casa – jun- ção das pontas dos dedos das duas mãos, inclinadas, formando um triân- gulo, que pode ser apoiado sobre a cabeça; saco de grão de feijão – mãos abertas e esticadas, uma paralela à outra, posicionadas à frente do peito e com dedos apontando para a frente (sentido oposto ao do corpo), como se segurassem um saco de feijão; rato – mãos em forma de concha à frente do peito, como se fossem as patinhas do rato, e nariz franzido; gato – mãos em concha no alto da cabeça como se fossem as orelhinhas do gato; cão – movimento com o quadril como o cão chacoalhando o rabo; vaca – dois dedos indicadores sobre a cabeça, como chifres da vaca; tatu – mãos si- mulando garras. Se considerar opor- tuno, convidar os estudantes a escolher os gestos que representarão cada elemento da lenga-lenga duran- te a leitura. Atividade preparatória Aproveitar a natureza do gênero para: • dar continuidade ao trabalho com fluência em leitura oral, exercitando a articulação de al- gumas palavras e a entonação expressiva do texto (Referência: PNA); • estimular a memorização, a recitação coletiva; • explorar a ludicidade com a exploração dos sons. Pelo caráter narrativo da lenga-lenga, é possível também que os estudantes façam o levantamento de personagens e ações do texto lido. PARA INICIAR VAMOS FAZER UMA DOBRADURA? MATERIAL • COLA • 2 FOLHAS DE PAPEL: UMA BRANCA OU PRETA E UMA COLORIDA • LÁPIS • LÁPIS DE COR OU CANETAS HIDROCOR • TESOURA DE PONTAS ARREDONDADAS • FIGURAS GEOMÉTRICAS FOCINHOORELHAS MODO DE FAZER 1. COPIE AS FORMAS GEOMÉTRICAS EM UMA FOLHA DE PAPEL COLORIDA. 2. RECORTE AS FORMAS GEOMÉTRICAS COM A TESOURA. 3. COLE-AS NA FOLHA DE PAPEL BRANCA OU PRETA DE ACORDO COM O MODELO. 4. COMPLETE O DESENHO COM LÁPIS DE COR OU CANETA HIDROCOR. O QUE SERÁ QUE FAZ UM RATINHO POR AQUI? TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS. CORPO CABEÇA Il u s tr a ç õ e s : C a m ila d e G o d o y /A rq u iv o d a e d it o ra 46 88 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 88 17/08/21 09:42 Il u s tr a ç õ e s : S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra NA HISTÓRIA QUE VOCÊ VAI LER COM A PROFESSORA, TAMBÉM HÁ UM RATINHO, ALÉM DE OUTROS ANIMAIS. ESSA HISTÓRIA É UMA LENGA-LENGA. VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM LENGA-LENGA? LEITURA: LENGA-LENGA O PINTE NO TEXTO AS PALAVRAS QUE VOCÊ JÁ SABE LER E AGUARDE A LEITURA COM A PROFESSORA. A CASA DO SEU DAMIÃO AQUI ESTÁ A CASA DO SEU DAMIÃO. AQUI ESTÁ O SACO DE GRÃO DE FEIJÃO QUE ESTAVA NA CASA DO SEU DAMIÃO. AQUI ESTÁ O RATO QUE FUROU O SACO DE GRÃO DE FEIJÃO QUE ESTAVA NA CASA DO SEU DAMIÃO. AQUI ESTÁ O GATO QUE PEGOU O RATO QUE FUROU O SACO DE GRÃO DE FEIJÃO QUE ESTAVA NA CASA DO SEU DAMIÃO. AQUI ESTÁ O CÃO QUE MORDEU O GATO QUE PEGOU O RATO QUE FUROU O SACO DE GRÃO DE FEIJÃO QUE ESTAVA NA CASA DO SEU DAMIÃO. 47 Gênero: parlenda, lenga-lenga ou, ainda, conto cumulativo (campo da vida cotidiana). Esse é um tipo de histó- ria em que o que importa é o efeito sonoro do que é contado, e não a his- tória em si. A utilização de muitas repe- tições que se sucedem conferindo ritmo ao texto – que, no final, volta ao ponto de partida –, entre outros ele- mentos sonoros, são características marcantes da lenga-lenga. Enfatizar para os estudantes que cada texto pertence a um gênero tex- tual e que os diferentes textos que eles leem no dia a dia são de diferentes gêneros. O gênero lenga-lenga traz como uma de suas características a brincadeira com a linguagem: a sono- ridade e as repetições, das quais os estudantes costumam gostar muito. A leitura desse texto estimula a ha- bilidade de ler e compreender com certa autonomia gêneros do campo da vida cotidiana considerando a situa- ção comunicativa e o assunto/tema e relacionando sua forma de organiza- ção à sua finalidade. Exercita também a habilidade de identificar e reproduzir parlendas relacionando o ritmo da fala ao ritmo e melodia do texto. (Re- ferências: BNCC – EF02LP12 e EF12LP07) É importante que os estudantes saibam a função sociocomunicativa desse gênero (divertir, entreter, etc.), porque a lenga-lenga circula na vida cotidiana deles. Sua autoria é desco- nhecida (visto que uma das caracterís- ticas do gênero é ser transmitido de geração em geração), por isso costu- mam ser textos de domínio público. (Referência: BNCC – EF15LP01) O acesso a lenga-lengas ajuda os estudantes a desenvolver o senso es- tético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas. Es- timular os estudantes a conversar com membros da comunidade ou da famí- lia para conhecer outras lenga-lengas que fizeram parte da infância de pes- soas mais velhas. 89 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 89 17/08/21 09:42 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Compreensão de texto Vocabulário em foco O objetivo desta seção é promover o desenvolvimento de vocabulário e a compreensão de textos compo- nentes essenciais para a alfabetiza- ção. (Referência: PNA) A atividade desenvolve a habili- dade de identificar sinônimo de palavras de texto lido, determinan- do a diferença de sentido entre eles. (Referência: BNCC – EF02LP10) S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra AQUI ESTÁ A VACA QUE PISOU NO CÃO QUE MORDEU O GATO QUE PEGOU O RATO QUE FUROU O SACO DE GRÃO DE FEIJÃO QUE ESTAVA NA CASA DO SEU DAMIÃO. AQUI ESTÁ O TATU QUE ARRANHOU A VACA QUE PISOU NO CÃO QUE MORDEU O GATO QUE PEGOU O RATO QUE FUROU O SACO DE GRÃO DE FEIJÃO QUE ESTAVA NA CASA DO SEU DAMIÃO... DOMÍNIO PÚBLICO. COMPREENSÃO DO TEXTO VOCABULÁRIO EM FOCO NESSA HISTÓRIA, TUDO COMEÇOU COM O RATO ROENDO O SACO DE GRÃO DE FEIJÃO. GRÃO: SEMENTE DE ALGUNS VEGETAIS, COMO FEIJÃO, ERVILHA, GRÃO-DE-BICO, LENTILHA. N e w A fr ic a /S h u tt e rs to ck 48 90 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 90 17/08/21 09:42 ATIVIDADE ORAL E ESCRITA 1. AGORA QUE VOCÊS JÁ CONHECERAM A HISTÓRIA, RESPONDAM: O QUE VOCÊS OBSERVARAM NA FORMA DO TEXTO? 2. EM QUE LUGAR SEU DAMIÃO PARECE MORAR? MARQUE COM X A RESPOSTA CORRETA. A) CIDADE GRANDE B) PRAIA C) X CAMPO D) FLORESTA NO QUE VOCÊ PENSOU PARA DAR SUA RESPOSTA? CONVERSE COM OS COLEGAS E A PROFESSORA. Resposta pessoal. 3. A LENGA-LENGA QUE VOCÊ LEU ESTÁ ORGANIZADA EM CONJUNTOS DE VERSOS CHAMADOS DE ESTROFES. QUANTAS SÃO AS ESTROFES DA LENGA-LENGA “A CASA DO SEU DAMIÃO”? SÃO 7 ESTROFES. 4. COMPARE A PRIMEIRA ESTROFE COM A ÚLTIMA. FAÇA UM X NO QUE VOCÊ NOTOU. A) OS VERSOS NÃO TÊM RIMAS. B) X OS VERSOS TÊM REPETIÇÕES. C) X O NÚMERO DE VERSOS AUMENTOU. D) O NÚMERO DE VERSOS NÃO MUDOU. Sugestão: É importante que os estudantes percebam a repetição. Lenga-lenga é uma história em versos, os quais se juntam e se repetem. 49 Atividade oral e escrita Atividade1 É muito importante que os estu- dantes tenham levantado hipóteses no início da leitura sobre o gênero lenga-lenga para poder responder a esta questão. Espera-se que eles reconheçam no texto características da lenga-lenga, como a repetição e a acumulação. Atividade 2 É esperado que os estudantes infi- ram se tratar do cenário do campo, associando as pistas dadas pelo texto, como a presença da vaca e do tatu. Atividades 3 e 4 Motivar os estudantes a perceber que a quantidade de versos corres- ponde à quantidade de elementos que vão compondo a lenga-lenga: a cada novo elemento introduzido, um novo verso é acrescentado. Apoiar-se na quantidade de versos/elementos também pode ajudá-los a memorizar a sequência. Estas atividades objetivam desen- volver a habilidade de apreciar textos versificados observando rimas, sono- ridades e jogos de palavras. O exercício com rimas favorece o desenvolvimen- to da consciência fonêmica. (Refe- rências: PNA e BNCC – EF12LP18) Atividade complementar Para motivar mais os estudantes em relação à lenga-lenga lida e ao desen- volvimento da psicomotricidade deles, estimular a produção de dobraduras simples dos animais presentes no tex- to. Eles poderão fazer um jogral, ao fi- nal das atividades, com as dobraduras dos animais nas mãos. Existem diver- sos sites que disponibilizam modelos de dobraduras simples de animais. 91 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 91 17/08/21 09:42 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Atividade 6 Esta é uma questão de inferência, a qual exige que os estudantes dedu- zam que o animal seguinte é sempre um potencial perigo ao anterior. Atividade 7 Aceitar diferentes possibilidades de resposta: no primeiro espaço, nome de um animal e, no segundo espaço, o que o animal escolhido faz com o tatu. A escrita espontânea dos estu- dantes nesta atividade permite a prá- tica da habilidade de utilizar a grafia correta de palavras conhecidas ou com estrutura silábica já dominadas. (Referência: BNCC – EF02LP01) 5. SEU DAMIÃO E OS BICHOS SÃO OS PERSONAGENS DESSA LENGA-LENGA. NUMERE OS PERSONAGENS NA ORDEM EM QUE APARECEM NO TEXTO. 1 3 6 4 5 2 6. POR QUE OS BICHOS APARECEM NA ORDEM QUE VOCÊ INDICOU? CONVERSE COM OS COLEGAS A RESPEITO. DEPOIS, REGISTREM A RESPOSTA. Respostas pessoais. 7. PARA CONTINUAR A LENGA-LENGA, QUE PERSONAGEM VOCÊ COLOCARIA DEPOIS DO TATU? COMPLETE AS FRASES. AQUI ESTÁ QUE O TATU QUE ARRANHOU A VACA [...] Respostas pessoais. Il u s tr a ç õ e s : S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra 50 92 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 92 17/08/21 09:42 8. VOCÊ GOSTOU DA LENGA-LENGA? MARQUE COM UM X. A) SIM. B) SÓ PARA BRINCAR. C) SÓ PARA LER. D) NÃO. 9. COPIE O TÍTULO DA LENGA-LENGA. A CASA DO SEU DAMIÃO HORA DE ORGANIZAR O QUE ESTUDAMOS • LEIAM O ESQUEMA A SEGUIR COM A PROFESSORA. LENGA-LENGA HISTÓRIA EM VERSOS QUE SE JUNTAM E SE REPETEM VERSOS ESTROFES RIMAS Resposta pessoal. LIVRO SUGESTÕES • VOCÊ CONHECE OUTRA LENGA-LENGA? PROCURE OUTRAS NA BIBLIOTECA DA ESCOLA OU NA SALA DE INFORMÁTICA. VEJA ESTAS SUGESTÕES. LENGA LA LENGA: JOGOS DE MÃOS E COPOS, DE SÉRGIO P. R. DE FREITAS E VIVIANE BEINEKE, PUBLICADO PELA EDITORA CIRANDA CULTURAL. A VELHA A FIAR – QUINTAL DA CULTURA. DISPONÍVEL EM: HTTPS://TEDIT.NET/5NLHS8. ACESSO EM: 15 AGO. 2021. R ep ro du çã o/ E di to ra C ira nd a C ul tu ra l VÍDEO 51 Atividade 8 Estimular a apreciação do texto e o posicionamento do estudante. (Re- ferência: BNCC – EF02LP26) Atividade 9 A cópia de textos breves exercita a habilidade de o estudante observar as características do texto: distribuição gráfica, espaçamento entre palavras, escrita das palavras. É também um bom momento para avaliar a fase de desenvolvimento em que se encon- tram e seus conceitos sobre a escrita no que diz respeito ao conhecimento de convenções (esquerda-direita, em cima-embaixo, decodificação e codi- ficação). (Referências: PNA e BNCC – EF12LP03) Hora de organizar o que estudamos O mapa conceitual deve ser lido com os estudantes para que as rela- ções de sentido subentendidas sejam preenchidas durante a leitura. Ler, por exemplo, da seguinte forma: “Lenga- -lenga é uma história em versos que se juntam e se repetem; costuma apresentar versos, estrofes e rimas”. Sugestões Em momento oportuno, acompa- nhar os estudantes em uma visita à biblioteca, ao cantinho de leitura ou ao laboratório de informática da es- cola para que eles possam selecionar textos ou vídeos para apreciação individual. Pedir que justifiquem a escolha dos materiais e, após a leitu- ra, compartilhem a opinião deles com os colegas. (Referência: BNCC – EF35LP02) 93 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 93 17/08/21 09:42 Sugere-se a leitura compartilhada dos enun- ciados, estimulando os estudantes a antecipar sentidos com base nas figuras geométricas a serem utilizadas. Lembrar que nesta fase os es- tudantes, em sua maioria, ainda não têm a au- tonomia de leitura necessária para fazer a dobradura. Esta atividade contribui para a leitu- ra de textos de caráter multissemiótico, organi- zados com recursos de linguagem verbal e não verbal. (Referência: BNCC – EF15LP04) Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Tecendo saberes Aproveitar a natureza interdiscipli- nar desse texto sobre tatus, que se relaciona com conteúdo de Ciências. Atividade 1 O objetivo desta atividade é possi- bilitar que os estudantes acompa- nhem a leitura e compreendam curiosidades considerando a situação comunicativa e o assunto do texto. (Referência: BNCC – EF12LP17) Ressaltar que a intenção do gêne- ro textual curiosidade é apresentar uma informação inesperada, inco- mum ou surpreendente sobre deter- minado assunto utilizando linguagem clara e objetiva. Atividade preparatória Perguntar aos estudantes: “Vocês já viram um tatu?”, “Onde?”, “Como ele era ?”. Conduzir uma conversa em que os estudantes exponham seus conhe- cimentos prévios sobre o assunto. Perguntar se conhecem a palavra insetívoros (que comem insetos) e o que ela significa, fazendo associação com carnívoros (que comem carne), que é um termo mais conhecido. Questionar se já viram um tatu enro- lado e se imaginam como isso é pos- sível. Todas essas indagações predispõem o estudante a fazer an- tecipações sobre o texto a ser lido. Atividade complementar Será oportuno sugerir uma pesqui- sa sobre outros tipos de tatus (tatu- -galinha, tatupeba...), relacionando-os com os tipos conhecidos de tatu de diferentes regiões. Pesquisar caracte- rísticas que diferem os tatus de outros mamíferos. Atividade 2 É importante que o estudante vol- te ao texto para buscar informações explícitas, observando a escrita das palavras necessárias para completar a atividade. NA LENGA-LENGA “A CASA DO SEU DAMIÃO”, O TATU USOU SUAS GARRAS PARA ARRANHAR A VACA. VOCÊ JÁ VIU UM TATU? SABE COMO ELE É? ONDE ELE VIVE? O QUE ELE COME? 1. ACOMPANHEM A LEITURA DA PROFESSORA E CONHEÇAM DOIS TIPOS DIFERENTES DE TATU. 2. ESCREVA: A) QUAL É O MAIOR TATU? TATU-CANASTRA B) QUAL É O TATU QUE SE DOBRA? TATU-BOLA SABERESTECENDO AS IMAGENS NÃO ESTÃO REPRESENTADAS EM PROPORÇÃO. TATU-CANASTRA É A MAIOR ESPÉCIE DE TATU CONHECIDA, MEDINDO ENTRE 1,20 E 1,50 METROS E PESANDO ATÉ 60 KG. [...] ALIMENTAÇÃO: INSETÍVORO (CUPINS, FORMIGAS E OUTROS INVERTEBRADOS). TATU-CANASTRA. FUNDAÇÃO JARDIM ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA. DISPONÍVEL EM: HTTPS://TEDIT.NET/T24VHN. ACESSO EM: 15 AGO. 2021. TATU-CANASTRA. K e v in S ch a fe r/ P ro je to T a tu -C a n a s tr a / IC A S ( In s ti tu to d e C o n s e rv a ç ã o d e A n im a is S ilv e s tr e s ) TATU-BOLA ESTA É A MENOR ESPÉCIE BRASILEIRA DE TATU CONHECIDA, MEDINDO CERCA DE 30 CM E PESANDO ENTRE 1 E 1,8 KG. POSSUI GERALMENTE TRÊS BANDAS MÓVEIS NA CARAPAÇA, QUE PERMITEM AO ANIMAL CURVÁ-LA E FECHAR-SE EM FORMATO DE “BOLA”, SENDO ESTE UMMECANISMO DE DEFESA. [...] TATU-BOLA. FUNDAÇÃO JARDIM ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA. DISPONÍVEL EM: HTTPS://TEDIT.NET/9BNJZN. ACESSO EM: 14 AGO. 2021. TATU-BOLA. L u iz C la u d io M a ri g o /N a tu re P L /F o to a re n a 52 94 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 94 17/08/21 09:42 PRÁTICA DE ORALIDADE CONVERSA EM JOGO COM MANHA OU SEM MANHA? • LENGA-LENGA TAMBÉM É O NOME QUE SE DÁ AOS CHORAMINGOS OU ÀS MANHAS DE QUEM NÃO QUER FAZER ALGUMA COISA. VOCÊ É CHEIO DE LENGA-LENGA OU É RÁPIDO? QUANDO VOCÊ FAZ LENGA-LENGA? CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ISSO. AÍ VEM... LENGA-LENGA • A PROFESSORA VAI LER OUTRA LENGA-LENGA BASTANTE CONHECIDA: “A VELHA A FIAR”, QUE ESTÁ NA PÁGINA 276. OUÇA COM ATENÇÃO. LEITURA ORAL EM FOCO • PREPARE A LEITURA EM VOZ ALTA DA LENGA-LENGA “A VELHA A FIAR”. ASSIM, VOCÊ PODERÁ LER ESSE TEXTO PARA OUTRAS PESSOAS. AGUARDE AS INSTRUÇÕES DA PROFESSORA SOBRE A PARTE QUE VOCÊ VAI LER. PRODUÇÃO DE TEXTO LENGA-LENGA • EM DUPLA. VOCÊS VÃO CRIAR UMA LENGA-LENGA. PLANEJAMENTO • SERÁ UMA LENGA-LENGA DE OBJETOS QUE VÃO SE JUNTANDO E JUNTANDO SEUS BARULHOS. LEMBRETES • OS VERSOS SE REPETEM 2 VEZES. • OS SONS DOS OBJETOS SE REPETEM 2 VEZES EM CADA VERSO. • QUANDO ACRESCENTAREM UM NOVO OBJETO, REPITAM O NOME DO OBJETO ANTERIOR E O SOM QUE ELE FAZ. 53 Prática de oralidade Conversa em jogo Com manha ou sem manha? Estimular os estudantes a relatar vivências em que costumam adiar as ações consideradas “cha- tas” e exercitar um olhar crítico sobre essa atitude. Incentivar que se expressem com clareza, escutem com atenção a fala de colegas e res- peitem os turnos de fala utilizando formas de tratamento adequadas. (Referências: BNCC – EF15LP09, EF15LP10 e EF15LP11) Aí vem... Lenga-lenga É fundamental que o professor leia em voz alta, como modelo de leitura para os estudantes. Cada gênero demanda expressividade e entonação específicas, daí a necessidade de haver leitores- -modelo, especialmente na fase inicial de escola- ridade do estudante. Orientar a participação dos estu- dantes, sugerindo os trechos que cada um deverá ler. Acatar se a leitura ocor- rer inicialmente apenas de forma me- morizada, pois essa é uma forma de repertoriação de textos. O National Reading Panel considera que a fluência em leitura é um com- ponente da aprendizagem de escrita, além do desenvolvimento da cons- ciência fonêmica e da aquisição das correspondências fonema-grafema. A fluência diz respeito não só à leitu- ra oral, mas à leitura silenciosa, e à compreensão de textos, de que é parte integrante o vocabulário. (Refe- rência: PNA) Leitura oral em foco Fazer a leitura compartilhada da lenga-lenga “A velha a fiar” com os estudantes, acrescentando gestos a cada novo elemento que vai sendo introduzido. Convidá-los a escolher os gestos que representarão cada elemento do texto durante a leitura. O objetivo desta seção é promover a fluência em leitura oral, compo- nente essencial para a alfabetização. (Referências: PNA e BNCC – EF15LP12) Produção de texto Lenga-lenga Marcar uma apresentação das len- ga-lengas. Pedir aos estudantes que pratiquem a leitura de seus textos. orientar uma leitura expressiva para a reprodução dos sons das onomato- peias. Os estudantes ouvintes pode- rão colaborar na hora da emissão dos sons. Se considerar interessante, jun- tar os estudantes em pequenos gru- pos para que reúnam as lenga-lengas produzidas em uma sequência só, eliminando o que se repete. Repro- duzir em uma folha de papel grande a lenga-lenga de cada grupo. Planejamento Ajudá-los no planejamento da produção de escrita, componente essencial para a alfabetização, consi- derando a finalidade, a circulação, a organização, o suporte e a estrutura do texto a ser produzido. (Referências: PNA e BNCC – EF15LP05 e EF12LP05) 95 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 95 17/08/21 09:42 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Escrita Sugestões de continuidade: tren- zinho, tambor, caminhão, carro e seus respectivos sons – piuí-piuí; bum- -bum; fom-fom; rum-rum. Revisão e reescrita Registrar as sugestões dos estu- dantes na lousa, estimulando refle- xões sobre a pertinência de cada uma. Estimular a participação de to- dos nas sugestões de reescrita. Orientar a cópia da versão final pa- ra registro no caderno e em uma fo- lha à parte para exposição em um painel. (Referência: BNCC – EF15LP07) Apresentação Orientar a apresentação oral do texto final para outras turmas. VEJAA O EXEAPLO A SEGUIR. MINHA CAIXA NA --N-A -A-XA --N-A -- S-NO NA --N-A -A-XA --N-A -- S-NO O S-NO --------- O S-NO --------- NA --N-A -A-XA --N-A -- --O-A--O NA --N-A -A-XA --N-A -- --O-A--O O --O-A--O ----- ------ O --O-A--O ----- ------ O S-NO ---- ----- O S-NO ---- ----- -EX-O ES-R--O -E-AS A--ORAS. ESCRITA O CONTINUEA ESCREVENDO NO CADERNO A LENGA-LENGA “AINHA CAIXA”, JUNTANDO UA OBJETO AO OUTRO. NA --N-A -A-XA --N-A… NA --N-A -A-XA --N-A… REVISÃO E REESCRITA 1. RELEIAA O QUE FOI ESCRITO. 2. REESCREVAA O QUE FOR NECESSÁRIO. SOLICITEA O AUXÍLIO DA PROFESSORA, SE TIVEREA DÚVIDAS. APRESENTAÇÃO 1. PREPAREA-SE PARA FAZER A LEITURA PARA OS COLEGAS DA SALA. 2. DEPOIS, PREPAREA-SE PARA LER PARA OUTRAS PESSOAS – FAAILIARES, AAIGOS, ETC. – PARA QUE ELAS SE DIVIRTAA COA AS IDEIAS QUE VOCÊS TIVERAA. 3. OUÇAA A LEITURA DOS COLEGAS COA ATENÇÃO. S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra 54 96 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 96 17/08/21 09:42 LÍNGUA: USOS E REFLEXÃO SINGULAR E PLURAL 1. VEJA OS BICHOS QUE APARECEM NA LENGA-LENGA “A CASA DO SEU DAMIÃO”. CONTE OS BICHOS E ESCREVA O NÚMERO PARA INDICAR A QUANTIDADE. 5 2. E SE, EM VEZ DE 1 BICHO DE CADA VEZ, APARECESSEM VÁRIOS? COMO FICARIA? COMPLETE. A) 1 RATO 2 RATOS B) 1 GATO 3 GATOS C) 1 TATU MUITOS TATUS Il u s tr a ç õ e s : S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra 55 Língua: usos e reflexão Singular e plural A partir desta unidade a seção Lín- gua: usos e reflexão tratará de con- teúdos referentes aos estudos gramaticais. Atividade 2 Este conteúdo refere-se à concor- dância nominal de número. Será am- pliado em anos posteriores, mas consta nesse momento por ser im- portante para a produção de peque- nos textos e de frases pelo estudante. Assim, inicialmente, serão trabalha- das as relações de concordância em pequenas expressões, para a percep- ção da alteração das palavras quando o número é alterado. 97 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 97 17/08/21 09:42 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Atividade 4 Este é um breve fechamento con- ceitual, com o objetivo de o estudante, aos poucos, organizar o conhecimen- to sobre a língua. O conteúdo será retomado em anos posteriores, mas espera-se que, gradativamente, ele vá se apropriando de formas de descre- ver o funcionamento da língua. 3. OBSERVE AS FIGURAS E COMPLETE AS FRASES PARA CONTINUAR INDICANDO “MAIS DE 1”. A) AS 2 CASAS DO SEU DAMIÃO. B) AS 3 VACAS DO SEU DAMIÃO. C) OS 5 SACOS DE FEIJÃO. 4. QUE LETRA VOCÊ COLOCOU NO FINAL DE CADA PALAVRA QUE ESCREVEU NA ATIVIDADE 3? A letra S. Il u s tr a ç õ e s : S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra QUANDO A PALAVRA INDICA SOMENTE 1 ELEMENTO, DIZEMOS QUE ESSA PALAVRA ESTÁ NO SINGULAR. QUANDO A PALAVRA INDICA “MAIS DE 1”, DIZEMOS QUE A PALAVRA ESTÁ NO PLURAL. 56 98 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 98 17/08/21 09:42 5. LEIA AS PALAVRAS A SEGUIR. ÔNIBUSLÁPIS A) PINTE A LETRA FINAL DE CADA UMA DELAS. B) ESSAS PALAVRAS INDICAM “MAIS DE 1”? NÃO. 6. MARQUE UM X NAS PALAVRAS QUE TERMINAM COM A LETRA S E INDICAM “MAIS DE 1”. X GATOS TÊNIS PIRES X PÁSSAROS ÔNIBUS X TATUS 7. MARQUE UM X NAS PALAVRAS QUE ESTÃO NO SINGULAR, ISTO É, AQUELAS QUE INDICAM 1 ELEMENTO. X A VACA OS TATUS X O TÊNIS HORA DE ORGANIZAR O QUE ESTUDAMOS • LEIAM O ESQUEMA A SEGUIR COM A PROFESSORA. SINGULAR 1 ELEMENTOO GATO O TÊNIS PLURAL MAIS DE 1 ELEMENTO OS GATOS OS TÊNIS Ilu st ra çõ e s: S ilv an a R an d o / A rq u iv o d a e d it o ra 57 Atividade 7 Chamar a atenção dos estudantes para o fato de que nem sempre o s final indica plural. Algumas palavras da atividade terminam em s, mas es- tão no singular. Nesses casos, é neces- sária a presença do artigo para definir. Se achar conveniente, colocar as pa- lavras em frases para que o singular fique caracterizado. Hora de organizar o que estudamos É importante fazer com os estudan- tes a leitura dos elementos do quadro para que fiquem objetivamente estru- turadas as relações de número estabe- lecidas entre as palavras. 99 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 99 17/08/21 09:42 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Palavras em jogo Letras D e T O conteúdo desta seção favorece o desenvolvimento tanto da cons- ciência fonológica no que se refere à consciência fonêmica “conheci- mento consciente das menores uni- dades fonológicas da fala (fonemas) e a capacidade de manipulá-las inten- cionalmente” – quanto da instrução fônica sistemática para o aprendi- zado das relações entre letras (grafe- mas) e os menores sons da fala (fonemas). (Referência: PNA) Estas atividades têm por finalidade a retomada e a sistematização do par D/T, exercitando a habilidade de ler e escrever palavras com correspondên- cias regulares diretas entre letras e fo- nemas. (Referência: BNCC – EF02LP03) Relembrar com os estudantes o princípio acrofônico das letras D e T, para auxiliar na compreensão da re- lação entre as letras e os fonemas. (Referência: BNCC – EF02LP06) Atividade complementar Se considerar oportuno, propor uma atividade oral. Falar todas as pa- lavras do quadro para os estudantes, misturando as iniciadas com t e as iniciadas com d. Eles deverão bater palmas uma vez para as palavras ini- ciadas com t e duas vezes para as ini- ciadas com d. Retomar o exercício da habilidade de comparar palavras, iden- tificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais. PALAVRAS EM JOGO LETRAS D E T 1. PINTE NO ALFABETO AS LETRAS D E T. A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 2. OBSERVE AS FIGURAS E ESCREVA O NOME DESTES PERSONAGENS DA LENGA-LENGA “A CASA DO SEU DAMIÃO”. DAMIÃO TATU 3. EM DUPLA. PALAVRAS NO LUGAR CORRETO. A) LEIAM AS PALAVRAS DO QUADRO EM VOZ ALTA. TIA DOMINÓ TUBO DEDAL DADO DEDO TOMADA TELA TAPETE DELEGADO B) ESCREVAM NOS TATUS APENAS AS PALAVRAS DO QUADRO QUE COMEÇAM COM A LETRA T. TELA TAPETE TIA TUBO TOMADA Ilu st ra çõ e s: S ilv an a R an d o /A rq u iv o d a e d it o ra Ilu st ra çõ e s: S ilv an a R an d o /A rq u iv o d a e d it o ra 58 100 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 100 17/08/21 09:42 4. ESCOLHA TRÊS PALAVRAS DO QUADRO DA ATIVIDADE ANTERIOR QUE COMEÇAM COM A MESMA LETRA DO NOME DAMIÃO. ESCREVA-AS ABAIXO. 5. ESCOLHA AS PALAVRAS DO QUADRO A SEGUIR PARA COMPLETAR AS PERGUNTAS. TIA PENTE TELA DIA DENTE DELA DICA: PRESTE ATENÇÃO NAS RIMAS. A) QUEM DIZ BOM DIA PARA A TIA ? B) QUEM COMPRA A TELA QUE É DELA ? C) QUEM ARRUMA OS CABELOS COM UM PENTE E ESCOVA O DENTE ? Possibilidades: dominó, dedal, dado, dedo, delegado. S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra 59 Atividade 5 Aceitar outras possibilidades de resposta, já que a atividade é para formar frases desde que sejam rima- das. Abrir espaço para o compartilha- mento das perguntas formadas. 101 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 101 17/08/21 09:42 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Traçado de letras Acompanhar os estudantes no tra- çado das letras D e T, auxiliando-os quanto ao sentido e aos movimentos específicos da escrita. Demonstrar na lousa os movimentos indicados no livro para o traçado de cada letra. Sugerem-se ainda algumas ativida- des permanentes para sistematização de escrita: • Oferecer textos conhecidos de me- mória para que os estudantes des- cubram o que está escrito. • Apresentar aos estudantes textos escritos em letras de estilos varia- dos. • Motivá-los a elaborar oralmente textos para serem registrados pelo professor de modo a construir con- ceitos, procedimentos e atitudes relacionados ao ato de escrever. • Propor atividades em duplas ou grupos para que os estudantes conversem sobre a escrita das pa- lavras, levantem dúvidas e deci- dam sobre essa escrita. Atividade complementar A atividade de ditado é importante para a apropriação grafofonêmica das palavras. Deve- -se, entretanto, evitar que essa atividade se torne mecânica, pois, caso isso aconteça, deixa de ser significativa. Sugerem-se algumas formas de ditado que podem envolver os estudantes em situações lúdicas e mais desafiadoras. Se- guem algumas sugestões. 1. Ditado do “circule”. Entregar um quadro de palavras para cada estudante e pedir que cir- culem apenas as palavras que serão ditas. PADRE PEDRO PEDRA BERRA FERRA TERRA NOVA COVA SOVA LUA RUA TUA Sugere-se ditar: Pedro; terra; nova; rua. 2. Ditado do “adivinhe”. Propor as adivinhas pa- ra os estudantes e pedir que escrevam apenas a resposta. Dar a dica: são animais. a) É bravo, vive na água e tem boca grande. Resposta: Jacaré. b) Constrói teia. Resposta: Aranha. c) Gosta de alpiste e voa. Resposta: passarinho. TRAÇADO DE LETRAS O T SOBE A MONTANHA E DESCE PELO MESMO LUGAR. DEPOIS É SÓ COLOCAR O TRAÇO PARA A SUBIDA CORTAR. TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS. t Tt Dd T T t t T tt t T T DD d d D dd d D D O FORMATO DO D PARECE UM A DISFARÇADO, MAS DÁ UM GRANDE SALTO E DESCE PARA O LADO. TEXTO ESCRITO PELAS AUTORAS. d tia dia 2. AGORA COPIEM AS PALAVRAS DIA E TIA EM LETRA CURSIVA. 1. LEIAM, JUNTOS, AS QUADRINHAS E TRACEM AS LETRAS. LETRAS T E D 60 102 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 102 17/08/21 09:42 SÍLABAS ATIVIDADE ORAL E ESCRITA 1. LEIA E CANTE. SEU JOAQUIM SEU JOA QUIM, QUIM, QUIM OLHOU PRA MIM, MIM, MIM PEDIU UMA SOPA, PA, PA E UM PUDIM, DIM, DIM. DOMÍNIO PÚBLICO. A) EM QUANTOS PEDAÇOS É FALADA A PALAVRA JOAQUIM? 3 . CADA PEDAÇODA PALAVRAOU IMPULSODA VOZ É UMA SÍLABA. B) PINTE, NO NOME DE SEU JOAQUIM, O PEDAÇO, ISTO É, A SÍLABA QUE SE REPETE NO VERSO. SEU JOAQUIM, QUIM, QUIM C) PINTE, EM CADA VERSO DA QUADRINHA, AS SÍLABAS QUE SE REPETEM. 2. COMPLETE A BRINCADEIRA ESCREVENDO A ÚLTIMA SÍLABA DE CADA VERSO, PARA QUE ELA SE REPITA. LÁ VEM SEU JUCA LÁ VEM SEU JUCA, CA DA PERNA TORTA, TA DANÇANDO A VALSA, SA COM A MARICOTA, TA . DOMÍNIO PÚBLICO. S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra 61 Sílabas Atividade oral e escrita As atividades têm por objetivo de- senvolver a habilidade de segmentar palavras em sílabas, removendo e substituindo sílabas iniciais, mediais e finais a fim de criar novas palavras. (Referência: BNCC – EF02LP02) A princípio, essa segmentação de- ve ser percebida pelos estudantes como impulsos de voz, pela sonori- dade das palavras. Posteriormente é que se deve passar para a segmenta- ção escrita. (Referência: BNCC – EF02LP08) Lembrar que a separação de síla- bas na escrita segue convenções específicas que nem sempre corres- pondem à segmentação realizada pelos impulsos de voz na oralidade. Por exemplo, a separação dos dígra- fos RR e SS: na escrita, devem ser separados e escritos em sílabas dife- rentes, o que não ocorre do ponto de vista sonoro. É importante que o estudante vá percebendo aos pou- cos essas diferenças entre a língua falada e a língua escrita. Atividade 1 Nessa quadrinha, a última sílaba é sempre repetida uma ou duas vezes, dando o ritmo da brincadeira. Fazer a leitura enfatizando essa repetição e dando o ritmo. 3. Ditado das duplas. Ditar duplas de palavras e pedir aos estudantes que as escrevam. Sugere-se ditar: mala/mola; caneca/boneca; bola/bala; pato/rato. 4. Umdita, outro escreve. Fornecer uma lista de palavras a cada dupla de estudantes. Explicar que um colega deve escolher uma palavra e lê-la em voz alta. O outro colega vai registrá-la. 5. Ditado para pintar. Entregar aos estudantes cartelas com palavras escritas e lê-las em voz alta. Eles devem pintar apenas as palavras ouvidas. Exemplo de cartela: BOLO LATA LÁPIS PIPOCA BALA GALINHA CADEADO COCADA 103 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 103 17/08/21 09:42 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Atividade 4 O objetivo desta atividade é que os estudantes pratiquem a habilidade de ler e escrever palavras com corres- pondências regulares diretas entre letras e fonemas (F, V, T, D, P, B). Faz parte do desenvolvimento da cons- ciência fonêmica. (Referências: PNA e BNCC – EF02LP03) Memória em jogo Esta atividade contribui para que o estudante desenvolva a habilidade de ler palavras novas com precisão na decodificação e palavras de uso fre- quente de maneira global, por memo- rização, ampliando a fluência em leitura oral, componente essencial para a alfabetização. (Referências: PNA e BNCC – EF12LP01) Atividade complementar Para ampliar o trabalho com a percepção das sílabas das palavras sugerem-se algumas atividades: 1. Orientar os estudantes a mudar as sílabas de lugar para formar outras palavras. BOLO LOBO LAMA MALA CABO BOCA LEVA VALE CABELO SEM CA BELO CABELO SEM BE CALO CABELO SEM LO CABE 2. Orientar os estu- dantes a tirar uma sílaba para formar outra palavra.. 3. ESCREVA CADA SÍLABA DAS PALAVRAS EM UM . JUCA MARICOTA JU CA MA RI CO TA 4. JUNTE AS SÍLABAS ESCRITAS NO SACO DE FEIJÃO PARA FORMAR PALAVRAS. ESCREVA AS PALAVRAS AQUI: Possibilidades de resposta: Beba, bata, bafo, pede, fita, vota, devo, dedo, tuba, tudo, tubo, pata, fada, fado, vivo, vida, taba, tatu, tapa, boba, bode, bota, pipa, dado, data, fofa. LEIA PARA OS COLEGAS AS PALAVRAS FORMADAS E OUÇA AS QUE ELES FORMARAM. MEMÓRIA EM JOGO • LEIA, PRATIQUE E MEMORIZE O TEXTO. BA PE FI VO DE TU BE FO FA VI DO TA BO PI DA PA TUBA CABE TUDO, NUMA TUBA, CABE UM GATO. CABE UM SINO, UM SAPATO E UM MENINO. [...] LEO CUNHA. CLAVE DE LUA. SÃO PAULO: PAULINAS, 2001. P. 20. Ilsutrações: Silvana Rando/Arquivo da editora PINTE NO TEXTO A PALAVRA SAPATO E ESCREVA A PALAVRA QUE RIMA COM ELA: GATO NA PÁGINA 270, HÁ UMA ATIVIDADE COM ESSE TEXTO. CONFIRA! 62 104 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 104 17/08/21 09:42 Coleção de palavras O objetivo desta seção é promover o desenvolvimento do vocabulário, componente essencial para a alfabe- tização. (Referência: PNA) A atividade exercita a habilidade de identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferen- ça de sentido entre eles. (Referência: BNCC – EF02LP10) O AS PALAVRAS A SEGUIR APARECERAM AO LONGO DESTA UNIDADE. VAMOS CONHECER O SIGNIFICADO DELAS? AS IMAGENS NÃO ESTÃO REPRESENTADAS EM PROPORÇÃO. COLEÇÃO DE PALAVRAS O QUE ESTUDAMOS AUTOAVALIAÇÃO O PINTE OU FAÇA UM X NA COLUNA QUE MOSTRA COMO VOCÊ SE SAIU NESTA UNIDADE. Respostas pessoais. UNIDADE 2 AVANCEI PRECISO ESTUDAR MAIS • PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES ORAIS • LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE UMA LENGA-LENGA • PRODUÇÃO DE LENGA-LENGA • ESTUDO DE SINGULAR E PLURAL DAS PALAVRAS • REVISÃO DO USO DAS LETRAS D E T E DOS SONS QUE ELAS REPRESENTAM • REVISÃO DA SEPARAÇÃO DAS SÍLABAS EM PALAVRAS 1. FALE E COPIE NO CADERNO AS PALAVRAS DA LISTA. 2. ESCREVA NO CADERNO UMA FRASE COM UMA PALAVRA DA LISTA. TUBA: INSTRUMENTO MUSICAL COM UM TUBO QUE TERMINA EM FORMA DE SINO. ″LUCAS APRENDEU A TOCAR TUBA.″ TUBO: CANO OCO. ″O PEDREIRO TROCOU O TUBO DE ÁGUA.″ A rt e m A ve ti sy an / S h u tt e rs to ck Igor Kovalchuk/Shutterstock 63 O que estudamos O quadro-síntese tem o objetivo de apresentar os conceitos abordados nesta unidade para que os estudantes se apropriem da organização dos con- teúdos, atribuindo também nomes a eles. Ler o quadro-síntese dos conteú- dos para eles, orientando-os sobre as colunas que o compõem. A coluna Avancei indica o que eles já sabem ao final da unidade. A coluna Preciso es- tudar mais indica o que eles precisam retomar e estudar um pouco mais. Motivá-los a fazer comentários so- bre o próprio desempenho e ajudá-los a reconhecer a necessidade de revisão. Especialmente para estudantes des- ta fase, é importante que a atividade seja conduzida pelo professor, tanto na leitura dos enunciados e dos itens, como na orientação sobre o que sig- nifica fazer uma autoavaliação: um momento bastante pessoal em que os estudantes devem se sentir livres para voltar-se um pouco para si mesmos e considerar de que conteúdos realmen- te conseguiram se apropriar. Permitir que se expressem com es- pontaneidade, mesmo que não haja muita precisão de análise neste momen- to. É uma realização que amadurecerá com o passar do tempo, mas cujo exer- cício deve ser iniciado nesta fase. Consi- derar também que é um momento oportuno para que os estudantes “no- meiem” o que foi aprendido. É uma for- ma de apropriação de conhecimentos. Atividade complementar Sugere-se estimular, como atividade para casa, que cada estudante leia em voz alta para seus familiares e/ou res- ponsáveis a listagem feita em sala de aula e registre no caderno uma frase com algumas das palavras. Oportunizar momento para que leiam suas frases para os colegas. 105 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 105 17/08/21 09:42 Conclusão da unidade 2 Monitoramento/Acompanhamento das aprendizagens Turma: Estudante: Professor: Critérios de avaliação: D = dificuldades EA = em avanço A = avançado Objetivos Atividades sugeridas Avaliação Observações Participar de atividades orais. Leitura: lenga-lenga Prática de oralidade Produção de texto Ler e interpretar uma lenga-lenga. Compreensão de texto Produzir uma lenga-lenga. Atividades de Produção de texto Estudar singular e plural das palavras. Língua: usos e reflexão - Singular e plural Relembrar as letras D e T e os sons que elas representam. Palavras em jogo – Letras D e T Palavras em jogo – Traçado de letras Relembrar separação das sílabas em palavras. Sílabas Nesta unidade, há momentos para o monitoramento do de- senvolvimento dos estudantes individualmente e/ou de toda a turma propostos por meio de atividades que podem ser empre- gadas para a avaliação processual/formativa como, por exemplo, a proposta em Sílabas. Isso permite identificar estudantes com defasagens e/ou dificuldades e elaborar planos para rever con- teúdos e habilidades. Sugere-se conversar com os estudantes sobre as obser- vações feitas e/ou registradas para que participem de forma ativa do processo. O quadro Autoavaliação, no final da uni- dade do livro do estudante, pode ser o ponto de partida para a conversa, pois apresenta tópicos para os eles refleti- rem sobre o próprio desempenho e sobre seu processo de aprendizagem. Sugere-se também fazer anotações de suas observações em momentos de avaliação processual/formativa. A seguir, há outro quadro como sugestão para o acompanhamento e o registro de aprendizagens. É possível usá-lo para marcar os resultados do monitoramento/acompanhamento das aprendizagens e obser- vações pontuais, facilitando o planejamento de novas atividades de remediação e de atendimento de defasagens. Tais registros, assim como os de outras atividades avaliativas desenvolvidas, são ferramentas importantes para acompanhar do desenvolvi- mento da turma. Diante do diagnóstico que constate a existência de defasa- gens, sugerem-se atividades para remediação e/ou atendimen- to de dificuldades. Em leitura e produção: leitura compartilhada com estímulo às intervenções dos estudantes, leitura de lenga- -lenga para a localização de informações e identificação de ele- mentos estruturaisdo gênero; leitura oral expressiva, com intervenções do professor; estímulo à leitura de lenga-lenga em casa; criação de versos rimados e de lenga-lenga. Para di- ficuldades nos estudos sobre a língua: brincadeiras com singu- lar e plural. Para apropriação de convenções ortográficas: jogos ortográficos com palavras escritas com D e T e com divisão silábica. 106 2APISPort_g23At_085a106_U2_MP.indd 106 17/08/21 09:42 Introdução da unidade 3 • Participar de atividades orais. • Ler e interpretar história em quadrinhos. • Produzir texto para balões de fala. • Diferenciar o uso dos sinais de pontuação: ponto final (.), ponto de interrogação (?) e ponto de exclamação (!). • Relembrar o som da letra L em início de sílaba em palavras. • Observar o som da letra L no meio e no final de sílaba em palavras. OBJETIVOS DA UNIDADE Conhecimentos prévios para conceitos trabalhados na unidade Para o desenvolvimento dos conteúdos e das habilidades pro- postos nesta unidade, espera-se inicialmente que os estudantes tenham noção do papel dos balões em HQs e da ordem de leitura das falas presentes em quadrinhos. Para mobilizar conhecimentos prévios, sugere-se que haja conversas sobre o que os estudantes já conhecem a respeito de histórias em quadrinhos e que tenham contato com exemplos desse gênero textual em sala de aula. Outro cuidado relaciona-se à constante ampliação do vocabulário já do- minado, fator essencial para tornar a compreensão dos textos lidos uma tarefa mais simples e para incrementar as produções textuais. Em estudos sobre a língua, os estudantes devem ser capazes de diferenciar letras de sinais de pontuação. Além disso, suge- re-se explorar coletivamente diferentes sentimentos expressos na fala e por meio de expressões faciais para que o trabalho com pontuação seja mais efetivo. O avanço para uma leitura com mais autonomia e fluidez é esperado, principalmente na decodificação de palavras mais comuns, uma das condições necessárias para a compreensão dos textos. Os estudantes que apresentarem dificuldades de- vem ser acompanhados de forma mais sistemática. É funda- mental avaliar se há problemas associados à falta de apropriação da base alfabética e das convenções do sistema de escrita, à falta de convívio com textos diversificados (baixo grau de lite- racia), ou ainda, à dificuldade de leitura relacionada a vocabu- lário limitado, a fim de buscar estratégias para solucioná-los por meio de atividades de leitura e de escrita constantes e significativas. Para o desenvolvimento do trabalho com ortografia, sugerem- -se a leitura de listagens de palavras com as escritas a serem siste- matizadas e o levantamento inicial de possíveis dificuldades. Relação entre atividades/conteúdos com os objetivos pedagógicos Os focos desta unidade são a leitura e o estudo de histórias em quadrinhos, buscando-se aprimorar a compreensão de tex- tos desse gênero do campo artístico literário. As atividades pro- postas destacam a identificação de assunto, personagens e balões de fala. Todas elas têm por objetivo o desenvolvimento de maior autonomia dos estudantes para a leitura e a compreen- são de textos. Procura-se também desenvolver a expressão es- crita dos estudantes por meio de atividades organizadas para que criem falas para balões de histórias em quadrinhos, o que demandará coerência com as imagens apresentadas. Além disso, há oportunidades para que a expressão oral seja incrementada em de leituras individuais e compartilhadas. Nesta unidade, estudos sobre a língua dão continuidade à identificação de sinais de pontuação e ao reconhecimento de seu papel expressivo. O desenvolvimento da consciência fono- lógica e do domínio de convenções ortográficas (alfabetização e ortografização), constituídas dos estudos sobre a língua, sem- pre está vinculado a textos e, considerando-se a progressão em espiral, retoma conceitos já estudados para que os estu- dantes ampliem gradativamente o domínio das bases da orto- grafia. Na unidade, é retomado o som da letra L em início de sílaba, bem como explorado seu uso no meio e no final de sí- laba. Explora-se também o movimento para seu traçado cor- reto. Para que os estudantes aperfeiçoem constantemente sua expressão oral, há atividades que trabalham a clareza na apre- sentação de ideias, a desenvoltura e a expressividade, desen- volvidas de forma individual ou coletiva. 107 2APISPort_g23At_107a132_U3_MP.indd 107 17/08/21 11:36 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Competências da BNCC Principais competências abordadas na unidade Competência geral: 3 Competência específica de Linguagens: 2 Competência específica de Língua Portuguesa: 9 Habilidades da BNCC Principais habilidades abordadas na unidade EF15LP01 EF15LP16 EF02LP01 EF15LP02 EF15LP18 EF02LP02 EF15LP03 EF12LP01 EF02LP04 EF15LP04 EF12LP02 EF02LP06 EF15LP05 EF12LP03 EF02LP08 EF15LP06 EF12LP05 EF02LP09 EF15LP09 EF12LP07 EF02LP10 EF15LP10 EF12LP09 EF02LP20 EF15LP12 EF12LP14 EF02LP21 EF15LP14 EF12LP17 EF02LP28 Componentes essenciais para a alfabetização abordados na unidade • consciência fonêmica; • instrução fônica sistemática; • desenvolvimento de vocabulário; • fluência em leitura oral; • compreensão de textos; • produção de escrita. PNA Práticas de linguagem Leitura/escuta (compartilhada e autônoma) Oralidade Conteúdos • Gênero: história em quadrinhos (campo artístico-literário), “O Menino Maluquinho” • Localização de informações explícitas • Inferência de sentido pelo contexto • Intenção do gênero • Leitura dramatizada • Relação entre ilustração e texto verbal • Relato oral • Interação oral em atividade de grupo • Respeito a turnos de fala em conversação espontânea UNIDADE 3 HISTÓRIA EM QUADRINHOS NESTA UNIDADE VOCÊ VAI… O PARTICIPAR DE ATIVIDADES ORAIS; O LER E INTERPRETAR HISTÓRIA EM QUADRINHOS; O PRODUZIR TEXTO PARA BALÕES DE FALA; O DIFERENCIAR O USO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO: PONTO FINAL (.), PONTO DE INTERROGAÇÃO (?) E PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!); O RELEMBRAR O SOM DA LETRA L EM INÍCIO DE SÍLABA EM PALAVRAS; O OBSERVAR O SOM DA LETRA L NO MEIO E NO FINAL DE SÍLABAS EM PALAVRAS ESCRITAS E FALADAS. F a b ia n a F a ia llo /A rq u iv o d a e d it o ra 64 108 2APISPort_g23At_107a132_U3_MP.indd 108 17/08/21 11:36 Orientações didáticas As questões propostas, em diálogo com a imagem, têm o objetivo de es- timular a troca, oralmente, de pressu- posições antecipadoras de sentidos, a forma e a função social do texto que será lido. (Referência: BNCC – EF15LP01) É importante que os estudantes observem na imagem o fato de o me- nino parecer ler, de modo bem des- contraído e prazeroso, uma história em quadrinhos, antecipando, assim, o sentido, a forma e a função social do gênero textual abordado na unidade. (Referência: BNCC – EF15LP02) Chamar a atenção para a corres- pondência entre as imagens do livro e as da parede, como forma de expor o poder sedutor do gênero HQ sobre o jovem leitor. A leitura da imagem como instru- mento para facilitar as respostas às questões que a acompanham tem o objetivo de exercitar a habilidade de relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos, além de an- tecipar a habilidade de construir o sentido da HQ, objeto de leitura na unidade. (Referências: BNCC – EF15LP18 e EF15LP14) O HÁ MUITOS JEITOS DE REGISTRAR HISTÓRIAS. QUE TIPO DE HISTÓRIA O GAROTO DA CENA ESTÁ LENDO? O VOCÊ JÁ LEU HISTÓRIAS PARECIDAS COM A QUE O MENINO ESTÁ LENDO? O CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE O TIPO DE HISTÓRIA QUE MAIS GOSTAM DE LER. Respostas pessoais. 65 Práticas de linguagem Produção de textos (escrita compartilhada ou autônoma) Análise linguística/ semiótica e Ortografização Conteúdos • Exploração oral de sequência narrativa • Produção de balões de fala para história em quadrinhos • Sinais de pontuação • Consciência fonêmica e instrução fônica sistemática: - letra L em início e final de sílaba - letra L nomeio da sílaba (“letra L intrometida”) 109 2APISPort_g23At_107a132_U3_MP.indd 109 17/08/21 11:36 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Para iniciar Esta atividade de antecipação de leitura, além de envolver os estudan- tes em uma brincadeira coletiva an- tecipa o assunto/tema da HQ. Para realizar a brincadeira do tele- fone sem fio, eles deverão sentar-se em círculo em um grande grupo ou, se preferir, em grupos menores, de- pendendo da quantidade de estu- dantes presentes na sala. Escolher um deles para iniciar a brincadeira e orientá-lo para que fale uma frase no ouvido do colega à es- querda dele, sem deixar que os outros ouçam. O estudante que recebeu a men- sagem a repete do modo como a entendeu para o colega ao lado, sus- surrando. O estudante seguinte procede da mesma maneira, e assim sucessiva- mente, até chegar ao último estudan- te, que dirá em voz alta qual foi a mensagem recebida. Ao ser repassada de estudante a estudante, a mensagem provavel- mente sofrerá alterações. Sugestões de frases: “A foca fez fofoca com a boca farta de farofa”; “Quem faz farra com fofoca feio fica e nem se toca”; “A fofoca no final faz do fofoqueiro seu rival”; “Fica sem fôlego quem põe fulano em uma fofoca feia”; “Fofo- queiro e fuxiqueiro vão acabar no formigueiro. Conversar com os estudantes so- bre como essa brincadeira revela os riscos de mensagens serem com- preendidas de forma errada e o que isso pode causar. Desse modo, a brin- cadeira destaca a importância de expressar-se em situações de inter- câmbio oral com clareza, preocupan- do-se em ser compreendido pelo interlocutor e em escutar com aten- ção falas, solicitando esclarecimento sempre que necessário. (Referências: BNCC – EF15LP09 e EF15LP10) PARA INICIAR QUE TAL COMEÇAR COM UMA BRINCADEIRA? SENTE-SE NA RODA E ESPERE. VOCÊ E OS COLEGAS VÃO BRINCAR DE TELEFONE SEM FIO. AGUARDEM AS INSTRUÇÕES E DIVIRTAM-SE! S ilv a n a R a n d o /A rq u iv o d a e d it o ra 66 110 2APISPort_g23At_107a132_U3_MP.indd 110 17/08/21 11:36 A SEGUIR, VOCÊ VAI CONHECER UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS SOBRE UM SEGREDO. E SE É SEGREDO... SERÁ QUE SEGREDO PODE SER CONTADO? O QUE PODE ACONTECER SE UM SEGREDO FOR ESPALHADO? LEITURA: HISTÓRIA EM QUADRINHOS O PARA DESCOBRIR O QUE ACONTECEU COM O SEGREDO, TENTE LER SOZINHO ESTA HISTÓRIA EM QUADRINHOS. SE PRECISAR DE AJUDA, PEÇA A UM COLEGA OU À PROFESSORA. © Z ir a ld o A lv e s P in to /A c e rv o d o c a rt u n is ta 67 O texto que introduz a seção Lei- tura favorece o desenvolvimento da habilidade de formular hipóteses so- bre o conteúdo da história a ser lida, com base no título, nas imagens e em pistas gráficas. (Referência: BNCC – EF15LP02) A pouca extensão do texto dos balões de fala e a presença das ima- gens expressivas dos personagens estimulam os estudantes a tentar ler em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor. (Referência: BNCC – EF15LP16) Leitura: história em quadrinhos Gênero: história em quadrinhos (campo artístico-literário). Esse é um gênero em que a narrativa mescla ele- mentos das linguagens não verbal (de- senhos, cores, expressões corporais, forma de balões, tamanho das letras, etc.) e verbal (falas, pontuação expres- siva, onomatopeias, etc.). Sempre que esse gênero textual for trabalhado, é importante selecionar e comentar ele- mentos da linguagem verbal e da não verbal que ajudam a construir os sen- tidos da história em cada caso. (Referên- cia: BNCC – EF15LP14) Enfatizar para os estudantes que todo texto que lemos pertence a um gênero textual e que os diferentes textos que eles leem no dia a dia são de diferentes gêneros. Nesta unidade, vamos estudar o gênero história em quadrinhos. Favorecer aos estudantes um mo- mento de contato silencioso e indivi- dual com o texto. Estimulá-los a iniciar a leitura pela observação das imagens, orientando a observação da sequência, dos de- talhes e das expressões faciais dos personagens para que se tornem mais fáceis a formulação de hipóteses e as antecipações em relação ao texto. Fazer o seguinte questionamento aos estudantes: Por que algumas palavras estão escritas em tamanho maior? No final desta página, interromper a leitura e questionar os estudantes sobre o que acham que vai acontecer, como a história prosseguirá, levando- -os a fazer previsões baseadas nos elementos do texto. Atividade preparatória 1. Solicitar aos estudantes que tragam exemplares de revistas de HQs de sua preferência para a sala de aula. Antes, providenciar exemplares extras para aqueles que não dispuserem do material em casa, pesquisando no acervo da biblioteca escolar. 2. Mediar a troca de leituras e comentários sobre a HQ preferida, formando duplas de estudantes e cuidando para a formação do par avançado, uma estratégia para que nenhum aluno se sinta frustrado por não conseguir ler nenhu- ma das palavras do título ou do nome de personagens. 3. Convidar voluntários a mostrar a sua HQ pre- ferida, contando uma história ou mesmo explicando o motivo de sua preferência: ca- racterística de personagens, tipo de história (humor, suspense, de heróis, etc.). 111 2APISPort_g23At_107a132_U3_MP.indd 111 17/08/21 11:36 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. A HQ é um exemplo de texto mul- tissemiótico ou multimodal, isto é, que combina diversas linguagens. A importância da leitura desses tex- tos está relacionada às formas de comunicação atuais, que juntam diferentes linguagens (verbal, visual, gestual, sonora); é a chamada multi- modalidade de linguagens. Após a leitura do texto e das infor- mações sobre autoria e fonte/suporte, é possível trabalhar com os estudantes o reconhecimento da função social da HQ (divertir), onde circula, quem a pro- duziu e a quem se destina. (Referência: BNCC – EF15LP01) Leitura oral compartilhada: de- pois do momento individual e da conversa sobre o texto com os estu- dantes, sugere-se a realização de uma leitura compartilhada como forma de favorecer a fluência em leitura oral, que “é desenvolvida em sala de aula pelo incentivo à prática da leitura em voz alta, individual e coletivamente, acrescida da modelagem de leitura fluente.”. (Referências: PNA e BNCC – EF12LP02) É importante lembrar que há três componentes para o conceito de fluência de leitura (a) acurácia da decodificação de palavras, (b) automaticida- de do reconhecimento de pa- lavras, e (c) uso apropriado da prosódia (entonação, acento e ritmo). (KUHN; STAHL, 2003; CELESTE et al., 2018). Sendo assim, o desenvolvimento da fluência de leitura pode ser al- cançado com uma série de ha- bilidades sendo estimuladas. RENABE, p. 178. ZIRALDO. AS MELHORES TIRADAS DO MENINO MALUQUINHO. SÃO PAULO: MELHORAMENTOS, 2000. P. 94. © Z ir a ld o A lv e s P in to /A c e rv o d o c a rt u n is ta SOBRE O AUTOR O MINEIRO ZIRALDO ALVES PINTO É UM PREMIADO ESCRITOR DE LIVROS INFANTOJUVENIS. ENTRE SUAS OBRAS DESTACAM-SE O MENINO MALUQUINHO, O BICHINHO DA MAÇÃ E A TURMA DO PERERÊ. Reprodução/Editora Melhoramentos L e ti c ia M o re ir a /F o lh a p re s s 68 112 2APISPort_g23At_107a132_U3_MP.indd 112 17/08/21 11:36 COMPREENSÃO DO TEXTO ATIVIDADE ORAL E ESCRITA 1. DE QUEM ERA O SEGREDO E O QUE ACONTECEU NA HISTÓRIA? O segredo era do Menino Maluquinho e foi espalhado. 2. QUEM FOI O PRIMEIRO AMIGO A OUVIR O SEGREDO? O primeiro a ouvir o segredo foi Junim. 3. COPIE DO PRIMEIRO QUADRINHO O PEDIDO QUE MALUQUINHO FAZ AO AMIGO. Mas não espalha! 4. JUNIM ATENDEU AO PEDIDO? EXPLIQUE. Não, pois ele contou o segredo de Maluquinho para Julieta. 5. OBSERVE OUTRA VEZ ESTE QUADRINHO E RELEIA O BALÃO DE FALA. © Z ir a ld o A lv e s P in to /A c e rv o d o c a rt u n is ta BALÃO DE FALA INDICANDO A FALA DO MENINO MALUQUINHO. A) O QUE SIGNIFICA BZZ, BZZ, BZZ... NESSE BALÃO DE FALA? O som de um cochicho, de um sussurro, pararepresentar o segredo que está sendo contado em voz baixa. 69 Compreensão do texto Atividade oral e escrita O objetivo desta seção é promover a compreensão de textos, compo- nente essencial para a alfabetização. (Referência: PNA) A compreensão do texto é o pro- pósito da leitura. Trata-se de um pro- cesso intencional e ativo, desenvolvido mediante o emprego de estratégias de compreensão. (PNA, p. 34) A leitura dos enunciados exercita uma habilidade do campo das práti- cas de estudo e pesquisa: ler e com- preender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas escolares, con- siderando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (Referência: BNCC – EF12LP17) Atividades 1, 2 e 3 Estas atividades são de inferência simples e de compreensão imediata. (Referência: BNCC – EF15LP03) Atividade 4 Esta atividade é de dedução com base na sequência dos quadrinhos e atende ao desenvolvimento da ha- bilidade de reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua resolução. (Referência: BNCC – EF02LP28) Atividades 5, 6 e 7 Nestas atividades, é contemplada a habilidade de construir o sentido que os recursos expressivos gráfico- -visuais produzem em ilustrações dessa história em quadrinhos, embo- ra a construção de sentido deva ser estimulada em todo processo da lei- tura. (Referência: BNCC – EF15LP14) 113 2APISPort_g23At_107a132_U3_MP.indd 113 17/08/21 11:36 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Atividade 5, item b Esta questão tem como foco a or- denação de fatos marcada pelo uso das onomatopeias de sussurro ao ouvido. É importante que os estudan- tes percebam que o ciclo se fecha, voltando para o primeiro persona- gem que disse a frase. Atividade 6 O objetivo desta atividade é levar os estudantes a inferir o sentido da expressão pelo contexto: Maluqui- nho se espanta ao perceber que o segredo voltou a ele, porque se es- palhou. Destaca-se aqui a importân- cia de reconstruir os sentidos da HQ, localizando informações explícitas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos. (Re- ferência: BNCC – EF15LP14) Atividade 7 A atividade reforça o exercício da habilidade de atribuir significado às onomatopeias contidas nos balões de fala. (Referência: BNCC – EF15LP14) Atividade 8 Esta questão estimula o desenvol- vimento da habilidade de construir o sentido da história em quadrinhos interpretando os efeitos do uso de recursos gráficos. (Referência: BNCC – EF15LP14) A) PARA INDICAR SOM BAIXO. B) X PARA INDICAR SOM ALTO. C) PARA INDICAR SUSSURRO. B) COMPLETE A SEQUÊNCIA COM O NOME DOS PERSONAGENS QUE USAM A EXPRESSÃO BZZ, BZZ, BZZ… QUANDO CONTAM ALGO PARA OUTRO. 1. MALUQUINHO 3. Julieta 4. Carol 2. Junim CONTOU PARA CONTOU PARA CONTOU PARA CONTOU PARA 6. OBSERVE A EXPRESSÃO DO ROSTO DE MALUQUINHO NO ÚLTIMO QUADRINHO DA HISTÓRIA. O QUE SERÁ QUE ELE PERCEBEU? CONVERSE COM OS COLEGAS E REGISTRE A RESPOSTA. Percebeu que o segredo espalhado era o dele. 7. A HISTÓRIA MOSTRA QUE O SEGREDO ERA ENGRAÇADO. MARQUE UM X NAS EXPRESSÕES DAS FALAS QUE INDICAM ISSO. A) X RÁ! RÁ! RÁ! B) UAU! C) X RI! RI! 8. RELEIA OS QUADRINHOS E RESPONDA: POR QUE AS PALAVRAS UAU E EPA ESTÃO ESCRITAS EM LETRAS BEM GRANDES? MARQUE UM X NO COM A RESPOSTA CERTA. © Z ir a ld o A lv e s P in to /A c e rv o d o c a rt u n is ta 70 114 2APISPort_g23At_107a132_U3_MP.indd 114 17/08/21 11:36 9. NO INÍCIO DA HISTÓRIA, MALUQUINHO PEDE A JUNIM QUE NÃO ESPALHE O SEGREDO. A) RELEIA O QUADRINHO E VEJA O QUE ELE FALA PARA CAROL NO FINAL. BALÃO DE FALA INDICANDO A FALA DA CAROL. BALÃO DE FALA INDICANDO A FALA DO MALUQUINHO. © Z ir a ld o A lv e s P in to /A c e rv o d o c a rt u n is ta B) O MENINO MALUQUINHO SE INTERESSA EM SABER SEGREDOS. O QUE DEMONSTRA ESSE INTERESSE? A PANELA QUE O MENINO USA COMO CHAPÉU. X A FALA E A EXPRESSÃO DO ROSTO DE CONTENTAMENTO E CURIOSIDADE DO MENINO. A FALA E A EXPRESSÃO DO ROSTO DE TRISTEZA DO MENINO. 10. MARQUE UM X NAS RESPOSTAS CORRETAS. PODEMOS DIZER QUE A HISTÓRIA EM QUADRINHOS LIDA É FEITA PARA: A) X DIVERTIR O LEITOR. B) DAR INSTRUÇÕES. C) INFORMAR SOBRE UM ASSUNTO. D) X CONTAR UMA HISTÓRIA. 11. DEPOIS DE LER A HISTÓRIA EM QUADRINHOS, CONVERSEM SOBRE A QUESTÃO: O QUE PODE ACONTECER QUANDO UM SEGREDO SE ESPALHA? Sugestão: De tanto ser espalhado, o segredo pode acabar chegando até a pessoa que o contou primeiro. 71 Atividade 9, item b Questão para estimular a inferência simples de sentido por meio da obser- vação da imagem e da leitura da fala. Atividade 10 Ao destacar a finalidade da HQ, re- toma-se o exercício da habilidade de identificar a função social desse texto e reconhecer a intenção de sua pro- dução. (Referência: BNCC – EF15LP01) 115 2APISPort_g23At_107a132_U3_MP.indd 115 17/08/21 11:36 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. Vocabulário em foco O objetivo desta seção é promover o desenvolvimento de vocabulá- rio, componente essencial para a al- fabetização. (Referência: PNA) A atividade desenvolve a habilidade de identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferen- ça de sentido entre eles. (Referência: BNCC – EF02LP10) Leitura oral em foco O objetivo desta seção é promover a fluência em leitura oral, compo- nente essencial para a alfabetização. (Referência: PNA) Com os estudantes organizados em grupos, sugere-se que seja feita uma leitura dramatizada. Cada grupo ficará responsável pela representação de um personagem, como uma for- ma de estimular a fluência em leitura oral, exercitando a habilidade de ler um texto com velocidade, precisão e prosódia. “É desenvolvida em sala de aula pelo incentivo à prática da leitu- ra de textos em voz alta, individual e coletivamente, acrescida da modela- gem de leitura fluente.” (PNA, p. 33) Atribuir a cada grupo de estudan- tes a leitura de um dos quadrinhos referentes a cada personagem – Ma- luquinho, Junim, Julieta, Carol –, esti- mulando-os a falar em voz alta o que está em cada balão, incluindo-se gestualidade e expressão corporal para “contar um segredo ao ouvido do outro”. Essa é, também, uma forma de exercitar a habilidade de atribuir significado a aspectos não linguísti- cos (paralinguísticos) observados na fala. (Referência: BNCC – EF15LP12) A leitura de cada uma das falas, em uníssono, favorece o desenvolvimen- to das chamadas funções executi- vas (inibição ou controle inibitório, memória de trabalho ou memória operacional e flexibilidade cognitiva). (PNA, p. 31) A orientação para o treino da leitu- ra em oral em casa é uma oportuni- dade para que todos os estudantes consigam fazer a leitura de uma nar- rativa completa, mesmo aqueles que ainda apresentam dificuldade na de- codificação de todas as palavras, pois os quadrinhos auxiliam a leitura tanto na velocidade quanto na prosódia. Estimulá-los a ler a HQ para familiares e amigos como forma de ampliar a aprendizagem da leitura e, ao mesmo tempo, estimular a literacia familiar, levando em conta a definição de literacia se- gundo a PNA (p. 21): “conjunto de conhecimen- tos, habilidades e atitudes relacionados à escrita, bem como sua prática produtiva.”. Hora de organizar o que estudamos A leitura compartilhada do esquema/diagra- ma, um gênero importante das práticas de es- tudo e pesquisa, é uma forma de rever, de modo esquemático, os principais itens sobre o texto do gênero que foi objetivo da leitura na unidade. (Referência: BNCC – EF12LP17) A repetição dessa atividade, ao longo do vo- lume, colabora para o desenvolvimento da ha- bilidade de planejar e produzir diagramas em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor. (Referência: BNCC – EF01LP22) VOCABULÁRIO EM FOCO 1. RELEIA A FALA DE JUNIM NO QUADRINHO AO LADO. 2. MARQUE UM X NA ALTERNATIVA QUE TRAZ O SIGNIFICADO DA PALAVRA CONTAR NESSA FALA: A) FAZER