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1 
Os comandos pneumáticos consistem de seis camadas de elementos que são: 
a. Elementos de trabalho; 
b. Elementos de influência; 
c. Elementos de comando; 
d. Elementos de processamento de sinais; 
e. Elementos de emissão de sinais e; 
f. Elementos de geração e tratamento do ar comprimido. 
 
Os grupos de b até f são formados por válvulas. 
 
De forma genérica, definimos válvulas como aparelhos de comando, regulagem, 
partida, parada e de mudança de direção do fluxo. Comandam também a pressão e a 
vazão do fluido armazenado em um reservatório ou na rede. 
A denominação “válvula” é válida para todos os tipos de construção: registros, esfera, 
assento, corrediça plana ou giratória. 
 
Tomando como referência as normas internacionais, as válvulas são divididas pelas 
suas funções em: 
 
Direcionais; 
Bloqueio; 
Pressão; 
Vazão; 
Fechamento. 
 
Válvulas Direcionais 
 
São aparelhos que influenciam o percurso de um fluxo de ar, principalmente nas 
partidas, paradas e na alteração da direção do fluxo. 
 
 Simbologia 
 
Em esquemas pneumáticos usam-se símbolos para a descrição das válvulas. As 
válvulas direcionais são representadas por quadrados. O símbolo caracteriza a função 
e não o tipo construtivo. 
 
O número de quadrados unidos indica o número de posições que uma válvula pode 
assumir. 
 
 
A função e nº de vias são representados nos quadrados. 
As linhas indicam as vias de passagem e as setas indicam a direção do fluxo. 
 
 
 
 
 
2 posições 
 
3 posições 
 
7ª Aula – Válvulas Direcionais 
 
 2 
Os fechamentos são indicados dentro dos quadrados com traços transversais. 
 
 
A união de vias dentro de uma válvula é simbolizada por um ponto. 
 
 
As ligações (entrada e saída) serão caracterizadas por traços externos. O nº de traços 
indica o nº de vias. 
 
 
Outras posições serão obtidas deslocando os quadrados, até que se cubram as vias 
com as ligações. 
 
 
 
 
 
 
Nas válvulas com três posições, a posição de repouso é a do centro. 
 
 
 
Define-se como posição de repouso aquela condição em que, através de molas, por 
exemplo, os elementos móveis da válvula são posicionados enquanto a mesma não é 
acionada. 
 
Posição de partida ou inicial será denominada àquela que os elementos móveis da 
válvula assumam, após montagem na instalação e ligação da pressão na rede, bem 
como na possível ligação elétrica e com a qual começa o programa previsto. 
 
Vias de exaustão sem conexão (escape livre) 
Triângulo no símbolo 
 
 
Vias de exaustão com conexão (escape dirigido) 
Triângulo afastado do símbolo 
 
 
 
Para garantir a identificação e ligação correta das válvulas, marcam-se as vias com 
letras maiúsculas. 
 
Vias de utilização – A,B,C,D ou nº 2 e 4 
Linhas de alimentação (entrada) – P ou nº 1 
Escapes (exaustão) – R,S,T ou 3 e 5. 
 3 
Linhas de comando (pilotagem) –Z,Y,X ou 12 e 14 
A denominação de uma válvula depende do número de vias (conexões) e do número 
de posições de comando. O 1º número indica a quantidade de vias e o 2º número 
indica a quantidade de posições de comando da válvula. As conexões de pilotagem 
não são consideradas como vias. 
 
Válvula direcional 3/2 – 3 ligações comandadas (vias), 2 posições de comando (2 
quadrados) 
 Válvula direcional 4/3 - ? 
 
Tipos de acionamentos de válvulas 
 
Conforme a necessidade podem ser adicionados às válvulas os mais diferentes tipos 
de acionamento. Os símbolos de acionamento são desenhados horizontalmente nos 
quadrados. 
 
 
 4 
 
Segundo o tempo de acionamento distinguem-se: 
 
1. Acionamento contínuo 
 
Durante o tempo de comutação, a válvula está acionada por meios mecânicos, 
manuais, pneumáticos ou elétricos. O retorno ocorre mecanicamente por ação de 
uma mola mecânica ou pneumática. 
 
2. Acionamento momentâneo 
 
A válvula é comutada por um impulso. Uma nova comutação é feita por um 
segundo impulso emitido por outro elemento gerador de sinal, repondo a válvula 
na posição inicial. 
Em circuitos em cadeia e em processos automatizados empregam-se 
principalmente válvulas de comando por impulso. 
 
 
 
Características construtivas de válvulas direcionais 
 
O princípio construtivo da válvula é determinante para a vida útil, a força de 
acionamento, a possibilidade de ligação e o tamanho construtivo. Segundo o tipo de 
construção distinguem-se: 
 
a. Válvulas de sede ou assento 
a. Válvulas de assento esférico 
b. Válvulas de sede de prato 
b. Válvulas de carretel 
a. Carretel longitudinal 
b. Carretel giratório 
 
Válvulas de sede ou assento 
 
As ligações em válvulas de sede são abertas e fechadas por esfera, prato ou cone. A 
vedação das sedes da válvula efetua-se de maneira simples, geralmente com 
elementos elásticos de vedação. 
As válvulas de sede têm poucas peças de desgaste e têm, portanto, uma longa vida 
útil. São robustas e insensíveis à sujeira. 
A força de acionamento é relativamente alta, pois é necessário vencer a força da mola 
de retorno e do ar comprimido agindo sobre a área do obturador. 
 
 
 
Válvulas de sede esférica 
 
A construção das válvulas de sede esférica é muito simples e, portanto, de preço 
vantajoso. Estas válvulas se caracterizam pela pequena construção. 
Uma mola aperta uma esfera contra a sede, evitando que o ar comprimido passe da 
ligação de pressão para o canal de trabalho A. Por acionamento da haste da válvula, 
afasta-se a esfera da sede. Para isto é necessário vencer a força da mola e do ar 
comprimido. Estas válvulas podem ser de duas ou três vias e de duas posições. 
O acionamento é feito por meios manuais ou mecânicos. 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Válvulas de sede de prato 
 
 
 
As válvulas mostradas na figura abaixo são construídas no princípio de sede de prato. 
Elas têm uma vedação simples e boa. O tempo de comutação é curto. Um pequeno 
movimento do prato libera uma área bastante grande para o fluxo de ar. Também 
estas, como as de sede esférica, são insensíveis à sujeira e têm uma longa vida útil. 
Na figura abaixo são apresentadas válvula concebidas segundo o princípio de sede de 
prato único. Ao acionar o apalpador fecha-se a ligação de A para R (escape), pois o 
mesmo se assenta no prato. Empurrando mais ainda, o prato afasta-se da sede, 
abrindo a passagem de P para A; o retorno efetua-se mediante a mola. 
As válvulas direcionais de três vias empregam-se para comandar cilindros de ação 
simples ou como emissores de sinal para pilotar válvulas de comando. 
Em uma válvula com posição de repouso aberta, fecha-se primeiro a ligação entre P e 
A com um prato, e posteriormente a passagem de A para R através de um segundo 
prato. Uma mola retrocede o apalpador com os dois pratos na posição inicial. 
O acionamento das válvulas pode ser feito manual, mecânica, elétrica ou 
pneumaticamente. 
 
 6 
 
 
Uma válvula direcional de 4 vias (4/2), com princípio de sede tipo prato, consiste na 
combinação de duas válvulas de 3 vias (3/2), sendo uma inicialmente aberta e outra 
inicialmente fechada. 
NA figura abaixo estão abertas as vias de P para B e de A para R. Ao acionar 
simultaneamente os dois apalpadores, serão fechadas as vias de P para B e de A para 
R. 
Empurrando ainda mais os apalpadores até os pratos e com estes contra a mola de 
retorno, serão abertas as vias de P para A e de B para R. 
 
 
 
 
Válvula direcional 4/2 vias 
 
 
 
Válvula direcional de 3 vias (3/2) (sede de prato) acionada pneumaticamente 
 
Acionando o pistão de comando com ar comprimido na conexão Z, será deslocado o 
eixo da válvula contra a mola de retorno. OS pontos P e A serão interligados. Após a 
exaustão do sinal de comando Z, o pistão de comando será recolocado na posição 
inicial por intermédio da mola. O parto fecha a via de P para A. O ar do canal de 
trabalho A pode escapar através de R. 
 
 
 
Válvula direcional 3/2 vias NF (acionamento pneumático) 
 
 
 
 
 
 7 
A válvula apresentada na figura a seguir é uma válvula direcional de cinco vias e duas 
posições (5/2). Ela trabalha segundo o princípio de assento flutuante. Esta válvula é 
comutada alternadamentepor impulsos, mantendo a posição de comando até receber 
um novo impulso. Esse tipo de válvula é chamado bi-estável. O pistão de comando 
desloca-se, como no sistema de corrediça, ao ser submetido à pressão. No centro do 
pistão de comando encontra-se um prato com um anel vedante, o qual seleciona os 
canais de trabalho A e B, com o canal de entrada de pressão P. A exaustão efetua-se 
através dos canais R ou S. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Válvulas eletro-magnéticas 
 
Estas válvulas são utilizadas onde o sinal de comando parte de um Controlador Lógico 
Programável (CLP) ou ainda de um quadro de comando elétrico. 
O comando eletro-eletrônico é, atualmente, o mais utilizado devido à possibilidade de 
reprogramação, agilidade, confiabilidade, durabilidade e custos competitivos. As 
válvulas de comando eletro-magnético dividem-se em válvulas de comando direto e 
válvulas servo-comandadas. As de comando direto empregam-se apenas para 
pequenas seções de passagem. Para passagens maiores empregam-se válvulas servo-
comandadas. 
 
 
 
 8 
Quando a bobina é energizada, o induzido é puxado para cima, contra a mola. O 
resultado é a interligação dos canais P e A. A extremidade superior do induzido fecha 
o canal R. Cessando o acionamento da bobina, a mola pressiona o induzido contra a 
sede inferior da válvula e interrompe a ligação de P para A. 
O ar do canal de trabalho A escapa pelo R. O tempo de atuação é curto. 
Para poder manter a construção do eletro-imã em tamanho reduzido, emprega-se 
válvulas solenóides com servo-comando. Estas são formadas por duas válvulas: A 
válvula solenóide com servo, de medidas reduzidas e a válvula principal, acionada 
pelo ar do servo. 
 
 
 
 
Função: da alimentação P na válvula principal deriva uma passagem para a sede da 
válvula de servo-comando. O núcleo da bobina é pressionado por uma mola na sede 
da válvula piloto. Após excitação da bobina, o induzido se ergue e o ar flui para o 
pistão de comando da válvula principal, afastando o prato da sede. O ar comprimido 
pode agora fluir de P para A. O canal de exaustão R, porém, já foi fechado. Em 
válvulas direcionais de 4 vias (4/2), ocorre, simultaneamente, uma inversão, o lado 
fechado se abre e o lado aberto se fecha. 
 
Ao desenergizar a bobina uma mola pressiona o induzido sobre a sede e fecha o canal 
do ar piloto. O pistão de comando da válvula principal será recuado por uma mola na 
posição inicial. 
 
 
Válvulas de corrediças (carretel) 
 
Os diversos pontos de ligação das válvulas corrediças serão interligados e fechados 
por pistões corrediços, patins chatos corrediços ou discos giratórios. 
 
 
 
 
 9 
Válvula corrediça longitudinal 
 
Esta válvula tem como elemento de comando um pistão que seleciona as ligações 
mediante seu movimento longitudinal. 
A força atuadora é pequena, pois não é necessário superar a pressão de ar ou a de 
mola, ambas inexistentes (como nos princípios de sede esférica e de prato). 
Neste tipo de válvula são possíveis todos os tipos de acionamentos: manual, 
mecânico, elétrico e pneumático. O mesmo é válido também para o retorno à posição 
inicial. 
 
A vedação destas válvulas é bastante problemática. Para se alcançar a vedação 
adequada, utiliza-se anéis o’ring. As aberturas de passagem de ar podem ser 
distribuídas na circunferência das buchas de pistão evitando assim danificação dos 
elementos vedantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
Válvula de carretel giratório 
 
As válvulas deste tipo geralmente são construídas para acionamento manual ou por 
pedal. È difícil adaptar outro tipo de acionamento a essas válvulas. Estas válvulas são, 
na maioria dos casos, de 3/3 ou de 4/3 vias. Mediante o deslocamento rotativo de 
duas corrediças podem ser comunicados os canais entre si. 
A figura abaixo representa a posição central, na qual todos os canis estão fechados. 
Devido a isso, a haste de um atuador pode parar em qualquer posição. 
 
 
 Simbologia
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Montagem de Válvulas Pneumáticas em Bloco 
Manifold

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