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Disciplina
Farmacotécnica
Universidade CEUMA
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso: Farmácia
Profª Drª Izabel Bogéa Serra
EMULSÃO
Emulsão
São dispersões nas quais a fase
dispersa é cons2tuída por
pequenas go6culas de líquido
distribuídas em um veículo no
qual são imiscíveis.
ÓLEO
ÁGUALÍQUIDOS IMISCÍVEIS
Emulsão
ü Macroemulsões - tamanho das
go2culas varia de 100 a 100.000
nm
ü Microemulsões – tamanho das
go2culas varia de 10 a 100 nm*
*transparentes
ÓLEO
ÁGUA
FASE DISPERSA
Fase interna ou descon;nua
FASE DISPERGENTE
Fase externa ou con;nua
Emulsão
As emulsões são sistemas bifásicos
De acordo a predominância da fase e 
2po de emulsificante temos:
üEmulsões óleo em água (O/A) 
Óleo é a fase interna 
üEmulsões água em óleo (A/O) 
Água é a fase interna
Emulsão
Emulsões - consistência
As emulsões podem tem viscosidades variadas e sua consistência
variar de liquida a semi-sólida.
LÍQUIDASEMI-SÓLIDA
Emulsões - consistência
Emulsões líquidas: 
uso oral, tópico ou 
parenteral
Emulsões - consistência
Emulsões semissólidas: uso tópico
Muitas preparações são emulsões denominadas 
farmaceu2camente como loções, cremes, unguentos, etc.
Emulsões -aplicações
Uso interno - geralmente O/A, para veicular:
ü Fármacos hidro@licos e lipo@licos simultaneamente;
ü Veicular fármacos lipo@licos;
ü Mascarar odor e sabor desagradável;
ü Aumentar a absorção ou permeação dos fármacos
Emulsões -aplicações
Uso externo – Emulsões tópicas - cremes ou loções
Componentes básicos das 
emulsões:
ü Fase oleosa
ü Fase aquosa
ü Fase termolábil
Agente emulsificante (propriedades tensoa4vos)
Fase oleosa
Fase aquosa
Agente 
emulsificante
Formulações
FASE OLEOSA
Adjuvantes
ü An5oxidantes
ü Conservantes
ü Emolientes
FASE AQUOSA
Adjuvantes
ü Umectante
ü Quelantes
ü Conservantes
ü Veículo
AGENTE EMULSIFICANTE 
AGENTE EMULSIFICANTE 
Teoria da tensão interfacial
REDUZIR A TENSÃO SUPERFICIAL
TENSOATIVO
Quando juntamos dois líquidos imiscíveis, existe 
uma forca que faz com que cada um deles resista à
fragmentação em parQculas menores chamada 
tensão interfacial. 
Teoria da tensão interfacial
TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA
H2O H2O
Teoria da tensão interfacial
MOLHABILIDADE 
UMECTAÇÃO
AGENTE EMULSIFICANTE 
REDUZIR A TENSÃO SUPERFICIAL
TENSOATIVO
São substâncias que reduzem a
tensão interfacial entre os líquidos
imiscíveis e permitem a sua MISTURA
dando estabilidade à formulação
Teorias da emulsificação
A emulsão é um sistema termodinamicamente instável, portanto há
necessidade de incorporar um AGENTE EMULSIFICANTE
Teorias da emulsificação
Os EMULSIFICANTES são tensoa2vos que diminuem a "tensão 
interfacial" entre a fase interna e a externa fazendo com que as fases 
se misturem e a dispersão permaneça estável.
Fase oleosa 
A seleção das substâncias graxas está ligada diretamente às caracterísEcas
finais desejadas para o produto em função de sua aplicação
Via oral 
Óleo mineral; óleo de 
Xgado de bacalhau; 
óleo de mamona 
Via parenteral
Óleo de semente de 
algodão; óleo de soja; 
óleo de amendoim; 
óleo de gergelim
Via tópica 
Óleo mineral; vaselina sólida; óleo 
de amêndoas; ceras (cera de 
abelha, cera de carnaúba); ácidos 
graxos (ácido esteárico; ácido 
palmí^co, ácido mirís^co); álcoois 
graxos (álcool estearílico e ceQlico)
Fase oleosa 
AnEoxidantes 
BHA e BHT (0,02-0,1%); tocoferol 
(0,001%); propil, dodecil e ocEl
galato (0,001-0,1%)
Conservantes
Propilparabeno
Fase aquosa
A seleção das substâncias adjuvantes presentes na fase aquosa depende das
caracterísEcas Usico-químicas e estabilidade do fármaco, se presente na fase
aquosa (anEoxidantes, tampões, por exemplo) e da correção das caracterísEcas
organolépEcas, se esta for a fase externa.
Fase aquosa 
AnEoxidantes 
sulfitos (metabissulfito de sódio) –
0,05-0,15%; ácido ascórbico e seus 
sais – concentração usual é de 0,01 a 
0,05%.
Quelantes 
Sais do EDTA
Fase aquosa 
Conservantes 
ác. sórbico, ác. benzóico e seus sais (0,1-
0,2%, pH < 5); parabenos (0,1-0,2%, pH 7-
9); clorocresol (0,1%); fenoxietanol (0,5 a 
1,0%); quaternários de amônio
(ceElpiridíneo)
Umectantes 
Propilenoglicol, glicerina e sorbitol (5%)
Emulsificantes
Tensoa2vos substâncias que
reduzem a tensão superficial. TENSOATIVO
Fase oleosa
Fase aquosa
ü Possuem afinidade com as interfaces de líquidos imiscíveis
ü Estrutura anfiUlica - na mesma molécula - estrutura polar (solúvel em água -
hidrófila) e apolar (insolúvel em água - hidrófoba)
üGarantem a estabilidade Usica das emulsões
Emulsificantes
Tensoa2vos substâncias que
reduzem a tensão superficial.
TENSOATIVO
Fase oleosa
Fase aquosa
Estrutura anfiUlica - na mesma molécula -
estrutura polar (solúvel em água - hidrófila) e
apolar (insolúvel em água – hidrófoba).
APOLAR
POLAR
Emulsificantes
CaracterísEcas ideais dos emulsificantes:
ü Balanço adequado entre estrutura hidrófila e hidrófoba - para que se
mantenham na interface.
ü Produzir emulsões estáveis (podem ser usados agentes emulsificantes
secundários).
ü Estáveis à degradação química e microbiológica.
ü Inertes.
üNão-tóxicos.
ü Inodoro; insípido; incolor.
ü Custo baixo.
Emulsificantes
TensoaOvos iônicos
ü TENSOATIVOS ANIÔNICOS - radical hidrófilo é um ânion 
ü TENSOATIVOS CATIÔNICOS - radical hidrófilo é um cáEon
ü TENSOATIVOS ANFÓTEROS - comporta-se como aniônico ou caEônico em 
função do pH do meio 
TensoaOvos não-iônicos
Emulsificantes
TensoaOvos iônicos TensoaOvos não-iônicos
CERA POLAWAXANIÔNICOS
CERA LANETTE
Os emulsionantes aniônicos se
dissociam em solução aquosa formando
íons carregados nega2vamente.
TensoaOvos iônicos
ANIÔNICOS
CERA LANETTE
Os emulsionantes não-iônicos não possuem carga específica
(carga ionizável), apresentando um balanço (equilíbrio) entre as
porções hidrofóbicas e hidro\licas das moléculas.
TensoaOvos não-iônicos
Os emulsionantes não-iônicos consEtuem um grupo muito importante porque
têm baixa toxicidade, menores problemas de compaEbilidade com outros
materiais e são menos sensíveis à mudança de pH e adição de eletrólitos.
ü Para emulsões de limpeza e demaquilantes uElize os emulsionantes
aniônicos;
ü Para peles infanEs e sensíveis escolha emulsionantes não-iônicos;
ü Para formulação de alta permeação cutânea o ideal é usar emulsionantes
aniônicos;
ü NÃO use emulsões aniônicas para incorporar ácidos e cáEons polivalentes;
ü USE emulsões aniônicas para incorporar ureia, hidroquinona e di-
hidroxiacetona;
DICAS
ü USE emulsões não-iônicas para incorporação de aEvos ácidos;
ü USE emulsões não-iônicas para formulações de filtro solar;
ü Para a maioria dos aEvos cosméEcos a base de escolha é a emulsão não-
iônica, mas quando associar aEvos de diferentes caracterísEcas iônicas
prefira uma emulsão aniônica.
ü Sempre pesquise por estudos de estabilidade quando precisar associar
aEvos de diferentes caracterísEcas iônicas, e realize testes de estabilidade
sempre que necessário.
DICAS

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