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Comitê Local Covid-19
PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA PARA PREVENÇÃO DA
CONTAMINAÇÃO CRUZADA NAS CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS E
ADAPTADO PARA A FOA-UNESP
Campus de Araçatuba
NORMAS GERAIS
O presente protocolo tomou por base o Protocolo de Biossegurança e
prevenção à infecção COVID-19 em Clínicas e Laboratórios odontológicos da
UNESP divulgado às unidades em 03/07/2020, mas que ainda passa por alterações.
Em caráter urgencial, por motivo de necessidade de retorno presencial da Faculdade
de Odontologia de Araçatuba, programado para janeiro de 2021, e em atendimento
ao disposto no Plano de Retomada da UNESP no que tange as responsabilidades
da unidade para implementar adaptações e reconstruir os respectivos plano de
retomada, o protocolo original foi adequado às condições de infraestrutura da FOA-
UNESP para que seja amplamente divulgado entre os servidores e estudantes e
norteie as suas condutas nas clínicas odontológicas. Observa-se que esse protocolo
poderá ser alterado caso existam alterações do protocolo definitivo da UNESP,
sendo recomendado que tais alterações aguardem a publicação definitiva do
protocolo original no site www.unesp.br/covid19.
A quem se destina:
Gestores, docentes, pesquisadores, servidores técnico-administrativos e
discentes dos cursos de Odontologia da FOA-Unesp.
Objetivo:
A Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP, como instituição de
ensino superior, de modo articulado com outros setores da sociedade, tem um papel
fundamental no esforço de prevenir a introdução e a disseminação da COVID-19 na
comunidade local. A presente recomendação objetiva incentivar a adoção de
medidas para prevenir a transmissão cruzada de vários tipos de doenças
infectocontagiosas, em atenção a COVID-19, nas dependências da Faculdade e com
foco nos atendimentos presenciais de Odontologia.
1. RISCOS OCUPACIONAIS E DE TRANSMISSÃO DA
DOENÇA NA ODONTOLOGIA
A assistência odontológica apresenta um considerável risco ocupacional para
a equipe de saúde bucal, por causa da disseminação do SARS-CoV-2 pelas
características peculiares do ambiente de trabalho, desde que não obedecidas as
Normas de Biossegurança.
Além do alto grau de infectividade do vírus, verifica-se que os indivíduos
contaminados - sintomáticos ou não - possuem elevada carga viral nas vias aéreas
superiores, o que aumenta em muito a exposição do profissional através da geração
de aerossóis durante os procedimentos odontológicos para além da proximidade
com o paciente. ⁶
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Os procedimentos odontológicos, em sua grande maioria, são produtores de
aerossóis. A OMS e a ANVISA fazem recomendações específicas para estes
procedimentos: são recomendados dentro das precauções padrão - além da
higienização das mãos - uso de avental, gorro, óculos, protetor facial, e também o
uso de máscara PFF2 sem válvula exalatória ou N95.
1.1. Contaminação Cruzada
A contaminação cruzada em ambiente clínico pode ser conceituada como a
transmissão de agentes infecciosos entre pacientes e equipe (e vice-versa) e pode
ocorrer:
● Dos pacientes para o profissional e equipe odontológica auxiliar;
● Dos profissionais e equipe auxiliar para os pacientes;
● De um paciente para outro, via pessoal ou instrumentais
odontológicos;
● Via fômites, podendo atingir tanto pacientes quanto pessoal de
serviço, incluindo os dos laboratórios de prótese.
“O princípio fundamental em tempos de COVID-19 é “TRABALHE COMO SE
TODOS (pacientes e profissionais) ESTIVESSEM CONTAMINADOS”. Para
prevenir riscos, é necessária, minimamente, a adoção das medidas de precaução
padrão.”⁶
2. FLUXO DE PACIENTES
2.1. Condutas nas Seções de Triagem
● Orientações via telefone:
- ao realizar o agendamento via telefone da consulta informar
que, caso esteja com sintomas gripais (tosse, coriza,
espirrando, ou com febre) e seu caso não caracterizar urgência,
seu atendimento deve ser agendado para nova data. E, nesta
situação, o paciente deve procurar aconselhamento médico;
- caso o paciente n ão apresente sintomas gripais, solicitar que
compareça para o atendimento fazendo uso de máscara facial
(informar que serão necessárias 2 máscaras faciais - 1 utilizada
para vir até a Unesp e outra para ser colocada após o
atendimento odontológico), sacola plástica/papel para
armazenamento da mesma durante o atendimento
odontológico e que esta somente poderá ser removida na sala
de atendimento clínico. Esta máscara deve ser mantida em
saco plástico ou de papel (descartável) após ser retirada para
o atendimento, portanto, o próprio paciente deve trazer saco
plástico ou de papel para o armazenamento de sua máscara
facial;
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- que venha preferencialmente sozinho. Caso necessite de
acompanhante, que seja único;
- orientar que bolsas, sacolas e pastas podem transportar vírus
e bactérias. Solicitar que o paciente traga o mínimo de
pertences, e que estes sejam colocados dentro de sacola
plástica (que deve ser trazida pelo próprio paciente) antes de
entrar na clínica odontológica. Após o término do atendimento
e ao sair do ambiente de clínica, o saco plástico deve ser
descartado em lixo infectante disponibilizado pela instituição.
● Atendimento presencial:
- manter distância de segurança de 1,5 m entre pessoas
em todos os ambientes - cadeiras devem ser
organizadas respeitando o distanciamento;
- manter ambiente arejado com ventilação natural;
- estimular a higienização das mãos dos usuários assim
que chegarem à Seção de Triagem (passar álcool-gel
espalhando e friccionando uma mão na outra até
secagem total do álcool);
- não cumprimentar com as mãos ou com toque no rosto;
- funcionário da Seção de Triagem verificará a
temperatura corporal dos pacientes, através de
termômetro de aproximação; caso o paciente apresente
estado febril (T≥37,3ºC) ou febre (T≥37,8ºC), orientar
que o mesmo deve procurar orientação médica e
reagendar seu atendimento odontológico;
- funcionário escalado para verificação de Tº dos
pacientes deverá estar paramentado com EPIs
adequados;
- prover película protetora nos balcões de atendimento da
Seção;
- manter distanciamento mínimo de 1,5m entre os
funcionários da Seção;
- proteger com barreiras físicas teclados, telefones,
impressoras e todos os equipamentos com reentrâncias
de uso comum, que deve ser higienizada a cada uso
(antes e depois), com álcool a 70% e papel toalha
descartável;
- estabelecer horários de atendimento reduzidos e
horários para limpeza e higienização do ambiente
(conforme Protocolo de Limpeza e Higienização de
Áreas).
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2.2. Condutas no Fluxo Interno
2.2.1. Encaminhamento às clínicas
● os pacientes devem ser orientados a se encaminharem
diretamente para as clínicas em que serão atendidos,
sendo estritamente proibido circular em outras áreas da
Unidade;
● as clínicas devem estar identificadas de forma clara e
simples para que as pessoas não se percam no trajeto
para as mesmas;
● orientar para que evitem tocar paredes, corrimãos - caso
o mesmo seja necessário, orientar lavagem das mãos
e/ou uso de álcool gel;
2.2.2. Distanciamento entre pessoas
● Está recomendado o distanciamento mínimo de 1,5m
entre pessoas - a permanência de contato em distância
menor que esta por 30 min se caracteriza como contato
próximo.
2.2.3. Recepções das clínicas
● manter ambientes com ventilação natural ou com ar
condicionado com sistema dear renovável;
● retirar revistas, brinquedos, jornais, materiais
informativos em papel e qualquer outro que não seja
essencial;
● avisos em forma de cartaz devem ser de material
adesivo impermeável que possibilite limpeza adequada;
● utilizar cadeiras em material impermeável que possibilite
limpeza adequada;
● manter distanciamento mínimo de 1,5m entre as
cadeiras;
● sinalizar diretamente no piso o distanciamento mínimo;
● retirar todas as plantas e enfeites;
● disponibilizar papel toalha descartável;
● disponibilizar lixeira infectante com tampa e
acionamento por pedal;
● disponibilizar local para lavagem das mãos e/ou
dispensador de parede com álcool em gel;
● prever horários de limpeza e higienização desses
ambientes;
● banheiros das recepções devem estar abastecidos
minimamente com sabonete para mãos em
dispensadores de parede, papel toalha em folha em
dispensadores de parede, lixeiras com tampa e
acionamento por pedal, cartaz e/ou placa de lavagem
das mãos; Verificar cartaz Lavagem das Mãos – Anexo 05 – e Xô Vírus-
Anexo 07
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2.2.4. Acompanhantes de pacientes
● Permitir entrada de acompanhantes apenas em casos
extremamente necessários e previstos em lei;
● Manter todas as recomendações feitas aos pacientes;
● Caso não seja possível acomodar o acompanhante em
sala de espera solicitar que aguarde em área externa,
que deve ser delimitada e preparada para acomodar
essas pessoas em cada Unidade Universitária;
● Aglomerações e contato próximo devem ser fortemente
evitados e fiscalizados;
2.2.5. Agendamentos
● devem ser feitos preferencialmente por telefone ou
meios digitais, para evitar a circulação de pessoas e
contaminações;
2.2.6. Material informativo mínimo:
● Cartaz de Higienização das Mãos;
Verificar cartaz “Lavagem das Mãos” - Anexo 05
● Cartaz de Etiqueta Respiratória;
Verificar cartaz “Etiqueta Respiratória” - Anexo 04
● Cartaz de Paramentação/Desparamentação;
Verificar cartaz de Paramentação x Desparamentação - Anexo 01
● Cartaz com orientações para uso de Máscaras Faciais;
Verificar cartaz “Uso de Máscara Caseira”- Anexo 06
3. NORMAS GERAIS EM CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS
3.1. Proteção da equipe de saúde
A higiene das mãos é uma das medidas mais importantes para evitar a
disseminação de doenças, tem um papel fundamental no momento atual e deve
ser realizada nos seguintes momentos (5 momentos):
1. Antes de entrar em contato com o paciente;
2. Imediatamente antes de qualquer procedimento asséptico;
3. Imediatamente após risco de exposição a fluidos corporais
(saliva e sangue);
4. Antes de entrar em contato com o paciente;
5. Imediatamente antes de qualquer procedimento asséptico;
6. Imediatamente após risco de exposição a fluidos corporais
(saliva e sangue);
7. Após o contato com o paciente, superfícies e objetos próximos
a ele, e ao sair da sala de atendimento;
8. Após tocar qualquer objeto, mobília e outras superfícies nas
proximidades do paciente, ainda que não tenha entrado em
contato direto com o mesmo.
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3.2. Imunização
Todos profissionais de saúde devem ser imunizados e comprovar imunização. A
vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador ou
estudante, que deve ser mantido disponível para inspeção ou fiscalização do trabalho.
3.2.1. Vacinação
● Hepatite B – É administrada em três doses. Via intramuscular, com
intervalo de 0, 1 e 6 meses. É indicado fazer o Anti-HBs a cada três anos
para documentar a viragem sorológica e ratificar a imunidade para a
Hepatite B.
● Gripe (Influenza) – É administrada em dose única anualmente. Via
intramuscular. É especialmente recomendada aos profissionais de saúde
e professores.
● Tétano e Difteria (dT adulto ou toxóide tetânico) – É administrada em
três doses, via intramuscular com intervalo de 0, 2 e 4-8 meses. O reforço
deve ser feito em dose única a cada 10 anos.
● Rubéola, Sarampo e Caxumba (MMR Tríplice Viral) – A profilaxia contra
o sarampo, caxumba e rubéola pode ser feita com a MMR (SRC ou "tríplice
viral"). Trata-se de uma suspensão de vírus vivos atenuados e veiculados
em um meio estéril, destinada à aplicação por via intramuscular ou
subcutânea. A administração simultânea destes componentes é tão eficaz
(>95%) quanto o uso de cada vacina isolada
("monovalente"), com a vantagem de reduzir o número de aplicações. É
contraindicada na gestação e recomenda-se evitar gestação até um mês
após receber a vacina. Contraindicada para alérgico a ovo e/ou neomicina.
● Tuberculose (BCG) – Apesar de não existir estudos que comprovem sua
eficiência na fase adulta, ainda hoje existem indicações da BCG (Bacille
Calmette-Guérin) para prevenção da tuberculose em profissionais de
saúde, caso este não tenha sido imunizado na infância.
● Hepatite A – É administrada em duas doses com intervalo de 0-6 meses.
Via intramuscular. Deve ser considerada para profissionais de saúde que
manipulam alimentos, profissionais que trabalham em unidades neonatais,
creches e com pacientes institucionalizados. Indicada na profilaxia pós
exposição.
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Quadro 01 - CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SBIm OCUPACIONAL. Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações
(SBIm) – 2020/2021 (Adaptado)
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3.3. Equipamentos de proteção individual
3.3.1. Respiradores
As peças faciais filtrantes (mínimo PFF2 sem válvula exalatória) ou
N95 são respiradores - não máscaras - recomendados para proteção
contra aerossóis (partículas menores que 5μm) que contenham
partículas não biológicas (poeiras, névoas e fumos), assim como
partículas virais (ex: SARS-CoV-2) e outros microrganismos. Estas peças
perdem significativamente sua eficiência quando umedecidos e/ou
molhados e, portanto, deverão estar recobertos por anteparo facial
(viseira, face shield).
● Os respiradores PFF-2 possuem 94% de eficiência no
bloqueio de aerossol e equivalem aos modelos N95, que
apresentam eficiência de 95% (ABNT/NBR 13698:1996).
Ambos dispositivos são chamados de respiradores. Se
mantidos secos tem vida útil de 4 horas de uso ininterrupto,
quando utilizados única e exclusivamente. No caso de
utilizá-los com máscara cirúrgica sobre o mesmo, podem
alcançar sobrevida útil maior, que deve ser estabelecida pela
Comissão de Biossegurança ou Comissão de Clínicas de
cada Unidade.
● Os respiradores podem ser reutilizados pelo mesmo
usuário enquanto permanecerem em boas condições de uso
(i.e. com vedação adequada) e não estiverem sujos ou
contaminados por fluidos corpóreos. Os mesmos devem ser
acondicionados após uso em caixas perfuradas ou na
própria embalagem (desde que Íntegra), tomando o cuidado
de não contaminar a parte interna e sempre considerando a
parte externa contaminada. O manuseio inadequado
transporta patógenos da superfície externa do filtro para a
parte interna, reduzindo a vida útil do PFF2 ou N95.
● Os respiradores após serem usados, conforme Comitê Local
COVID-19 deverão ser descartados.
● A máscara cirúrgica NÃO é um EPR (Equipamento de
Proteção Respiratória), portanto, o seu uso não protege o
usuário de infecções transmitidas por aerossóis já que a
vedação facial é precária neste tipo de EPI;
● Nos casos em que se deseja prolongar a vida útil dos
respiradores,a utilização de máscara cirúrgica sobre os
mesmos é indicada para reduzir a sujidade e umidade.
● NÃO colocar máscara cirúrgica embaixo dos respiradores,
pois isso compromete o vedamento no rosto do usuário.
● A presença de barba, maquiagem ou cicatriz na zona de
contato pode comprometer o vedamento dos respiradores.
● No caso de descarte deste EPI o mesmo deve ser
categorizado como resíduo contaminado/infectante.
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3.3.2. Máscara facial
Está indicado o uso de máscara facial cirúrgica (EPI) para os
profissionais da saúde em ambientes clínicos que não tenham contato
com aerossóis.
Máscara facial em tecido NÃO deve ser utilizada durante a
assistência pelos profissionais de saúde (não é EPI), sendo esta proibida
em ambiente clínico.
3.3.3. Óculos de proteção e protetores faciais
● Óculos de Proteção - Todos os membros da equipe odontológica
devem utilizar óculos com proteção lateral. Óculos com lentes
corretivas comuns não substituem os de proteção, sendo
necessário usar os óculos de proteção sobre os de uso comum. Em
tempos de COVID-19 recomenda-se o uso de óculos com
vedamento.
● Viseiras (escudo facial, protetor facial, face shields) - Devem
obrigatoriamente vedar o rosto latero-lateralmente de tragus a
tragus; inferiormente até a região submandibular, sem ultrapassá-
la para não correr o risco de deslocamento para cima quando o
profissional abaixar a cabeça durante o procedimento; além de
serem vedadas superiormente e colocadas sobre o gorro
descartável, para eliminar o risco de penetração do aerossol.
Recomenda-se que todos os membros da equipe odontológica
utilizem a viseira sobre o respirador e os óculos. Após o
atendimento, as viseiras deverão ser lavadas com sabonetes
líquidos germicidas e desinfetadas com solução de hipoclorito de
sódio a 1%, enxaguadas e enxugadas com toalhas de papel.
3.3.4. Aventais tipo capote
Utilizar aventais descartáveis e impermeáveis com fechamento
traseiro. Ao final do atendimento de cada paciente realizar descarte do
avental. A gramatura mínima é de 50 g/cm².
3.3.5. Gorros
Devem ser descartáveis e hidrorrepelentes, como os usados
rotineiramente nas dependências das clínicas, sendo trocados após
atendimento de cada paciente. É importante ressaltar que os cabelos
devem estar totalmente protegidos no interior do gorro, uma vez que as
franjas e “rabos de cavalo” podem servir como reservatório para
microrganismos (como SARS-CoV-2) e podem ser contaminados pelos
aerossóis produzidos durante o atendimento. GGorros com aberturas
traseiras que permitam que o “rabo-de-cavalo” fique exposto não
cumprem esta função. Além disso, acessórios como brincos e piercings
devem ser removidos antes do atendimento e a orelha recoberta
totalmente pelos EPIs.
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3.3.6. Luvas
● Luvas de procedimentos e cirúrgicas devem se estender para
cobrir e fixar no punho do avental.
● Sobre Luvas devem ser descartáveis.
● Luvas de Borracha cano médio ou longo para higienização de
instrumentais e superfícies.
3.3.7. Calçados
O calçado deve envolver todo o pé, não deixando à mostra o peito
do pé, o calcanhar, ou mesmo as laterais.
3.4. Técnica de Paramentação e Desparamentação
Sequência para Paramentação:
1º Retirar a máscara cirúrgica ou de tecido
2º Lavar as mãos
3º Respirador facial - N95 ou PFF2- Teste de vedação
4º Avental ou capote (ambos impermeáveis e descartáveis) -
gramatura mínima de 50g/cm²
5º Óculos de proteção
6º Gorro ou touca descartável - gramatura mínima de 50g/cm²
7º Protetor facial – “face shield”
BOX 8º Lavar as mãos
9º Luvas
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Sequência para Desparamentação:
BOX
1º Retirar Luvas
2º Lavar as mãos
3º Avental ou capote
4º Lavar as mãos
5º Máscara facial – “face shield”
6º Gorro ou touca descartável
7º Lavar as mãos
8º Óculos de proteção
9º Respiradores faciais - N95 ou PFF2
10º Lavar as mãos
Verificar cartaz de Paramentação x Desparamentação - Anexo 01
3.5. Conduta do profissional paramentado
Antes de iniciar as atividades diárias e entre as trocas de pacientes deve-se
realizar a limpeza e desinfecção de todo o ambiente de atendimento clínico e a troca
dos EPIs (com exceção do respirador N95 ou PFF2 quando protegido de respingos).
Deve-se realizar treinamento para PARAMENTAÇÃO e DESPARAMENTAÇÃO
de todos os profissionais de saúde que atuam em clínicas, assim como dos discentes
que realizam atividades práticas.
3.5.1. Discente
● Bolsas devem serem mantidas nos armários ou em sala pré-clínica,
não entrar com qualquer tipo de acessórios na clínica. Apenas a
maleta com materiais e caixas com instrumentais são permitidas.
● maquiagem, adornos, acessórios estão proibidos nos ambientes de
clínicas.
● entrar na clínica, pré-clínica, ou sala de paramentação com a
vestimenta estabelecida por cada Unidade como uniforme - roupa
branca, pijama cirúrgico, jaleco tecido - e dirigir-se para área de
paramentação;
Considerando o grande risco de contaminação dos profissionais da saúde durante o
processo de retirada dos EPIs (desparamentação), recomendamos a lavagem rigorosa
das mãos sempre que possível, ou a higienização com solução alcoólica em gel a 70%
entre as etapas recomendadas.
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Verificar cartaz de Paramentação x Desparamentação - Anexo 01
● fazer lavagem rigorosa das mãos;
● realizar paramentação em sala de paramentação disponível em
cada clínica, seguindo técnica e distanciamento social;
● após paramentação dirigir-se imediatamente para o box de
atendimento;
● vestir as luvas de borracha, realizar a desinfecção de bancadas e
superfícies com álcool a 70%, retirar luvas de borracha e armazená-
las em local adequado, e higienizar as mãos com álcool gel;
● fazer o preparo do detergente enzimático em recipiente próprio e
deixar tampado e reservado;
● colocar barreiras plásticas nos equipamentos, como de costume;
● todo material de apoio e instrumentais devem ser colocados na
bancada e mesa auxiliar - caso necessite de algum material
disposto na bancada geral da clínica buscar neste momento;
● os materiais disponibilizados pela Unidade, deverão ser retirados
nas bancadas das Centrais de Distribuição de Materiais das
Clínicas na quantidade necessária para cada paciente, não será
permitido que o material seja levado na sua totalidade para o box
de atendimento e depois seja devolvido na bancada;
● após a entrada do paciente na clínica, protegê-lo com óculos de
proteção, gorro e campo descartável;
● restringir o uso da cuspideira pelo paciente. O melhor é que se
utilize uma ponta sugadora com bocal amplo. Caso pratique a
profissão sem profissional auxiliar, mantenha o sugador em posição
e ligado durante todo o atendimento;
● higienizar as mãos (preferencialmente com água e sabão e se não
for possível com solução alcoólica a 70%);
● vestir as luvas para procedimento odontológico;
● não circular na clínica, manter-se na unidade de atendimento - caso
necessite de qualquer outro material que não esteja no box de
atendimento solicitar que o profissional/discente auxiliar
providencie fazendo uso de Sobre Luva;
● após atendimento e saída do paciente colocar instrumentalem
imersão no detergente enzimático preparado previamente;
● retirar a luva de procedimento odontológico e lavar as mãos;
● profissional/discente auxiliar - vestir luvas de procedimento e
sobrepor com a luva de borracha, retirar todas as barreiras e
proceder à limpeza e desinfecção da Unidade Odontológica - se a
área ficar visivelmente suja, lavar com água e detergente e
desinfetar com álcool a 70%. Caso não esteja nesta condição,
realizar somente a aplicação do álcool a 70%;
● profissional/discente operador - vestir luvas de procedimento e
sobrepor com a luva de borracha, dirigir-se para o expurgo anexo à
clínica- para realizar limpeza e desinfecção dos instrumentais;
Verificar cartaz de Paramentação x Desparamentação - Anexo 01
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● Recomenda-se que os prontuários em papel sejam retirados fora
do ambiente da clínica e consultados antes do aluno adentrar o
ambiente considerado crítico para que não sejam contaminados.
Os prontuários poderão ser digitalizados conforme a demanda e
planejamento para o dia. Caso seja necessária a retirada do
prontuário e guarda pelo aluno durante o atendimento, esse deverá
permanecer envolto por plástico ou dentro de pasta plástica e
armazenados, durante o aerossol, dentro das gavetas. Quando
forem necessárias as anotações em papel ou prontuário eletrônico,
recomenda-se que sejam realizadas após desparamentação e em
ambiente dos computadores distantes aos locais contaminados
pelo aerossol da clínica.
3.5.2. Docente
● Bolsas devem serem mantidas nos armários ou em sala pré-clínica,
não entrar com qualquer tipo de acessório na clínica. Apenas
maleta com materiais e caixas com instrumental são permitidos.
● maquiagem, adornos, acessórios estão proibidos nos ambientes de
clínicas;
● entrar na clínica, pré-clínica ou sala de paramentação com a
vestimenta estabelecida por cada Unidade como uniforme (roupa
branca, pijama cirúrgico, jaleco tecido);
● fazer lavagem rigorosa das mãos;
● proceder paramentação em área específica para este fim, seguindo
técnica;
Verificar cartaz de Paramentação x Desparamentação - Anexo 01
● após o término da clínica, dirigir-se a área de desparamentação,
seguindo as recomendações e técnica correta;
Verificar cartaz de Paramentação x Desparamentação - Anexo 01
● Quando forem necessárias as anotações em papel ou prontuário
eletrônico, recomenda-se que sejam realizadas após
desparamentação e em ambiente dos computadores distantes aos
locais contaminados pelo aerossol da clínica.
3.5.3. Técnico administrativo
● Bolsas devem ser mantidas nos armários ou em sala pré-clínica,
não entrar com qualquer tipo de acessório na clínica. Apenas
maleta com materiais e caixas com instrumental são permitidas.
● maquiagem, adornos, acessórios estão proibidos nos ambientes de
clínicas;
● entrar na clínica, pré-clínica ou sala de paramentação com a
vestimenta estabelecida por cada Unidade como uniforme (roupa
branca, pijama cirúrgico, jaleco tecido);
● fazer lavagem rigorosa das mãos;
● proceder paramentação em área específica para este fim, seguindo
técnica - é permitido o uso de máscara cirúrgica, desde que
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mantenha distância mínima recomendada das Unidades de
Atendimento Odontológicos;
Verificar cartaz de Paramentação x Desparamentação - Anexo 01
● proteger bancadas, telefone, teclados, objetos com reentrâncias de
uso comum com película plástica - barreira de contato, que deve
ser higienizada a cada uso (antes e depois) com álcool a 70% e
papel toalha descartável;
● os materiais disponibilizados pela Unidade deverão ser retirados
nas bancadas das Centrais de Distribuição de Materiais das
Clínicas na quantidade necessária para cada paciente, não será
permitido que o material seja levado na sua totalidade para o box
de atendimento e depois seja devolvido na Central de Distribuição;
● a Central de Distribuição das Clínicas não poderá distribuir os
materiais de uso comum aos alunos em bancada, devendo estes
materiais permanecerem protegidos em armários com porta;
● equipamentos de uso comum devem ser protegidos por barreira de
contato antes de serem disponibilizados aos discentes, e ao seu
retorno, retirar a película e higienizar o equipamento com álcool
70% por fricção;
● ao término dos atendimentos todas as barreiras de contato devem
ser removidas e descartadas, e após higienizar estes locais com
álcool a 70% por fricção;
● após o término da clínica, dirigir-se a área de desparamentação,
seguindo as recomendações e técnica correta;
Verificar cartaz de Paramentação x Desparamentação - Anexo 01
● anotações em papel ou por meio eletrônico deverão ser feitas após
desparamentação e em ambiente externo às clínicas.
4. AMBIENTE ODONTOLÓGICO
4.1. Orientações
4.1.1. Distanciamento
● todos os procedimentos odontológicos devem ser realizados em
duplas - operador e auxiliar;
● durante atendimento odontológico, devido a névoa provocada pelos
motores de rotação, manter distanciamento mínimo de raio de 1,5m
entre as Unidades Odontológicas que estão ocupadas para
atendimento;
● recomenda-se o espaço de 3 horas de intervalo entre pacientes,
para que ocorra o decaimento das partículas de aerossol no ar
ambiente. Este espaço de tempo poderá ser diminuído, caso a
clínica possua recursos para contenção do aerossol e/ou para
limpeza do ar ambiente, devendo ser nesses casos reavaliado pela
Comissão de Biossegurança/Comissão de Clínicas;
● definir fluxo interno de entrada e saída de pacientes respeitando o
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distanciamento entre pessoas e levando em consideração as
atividades ocorrendo na clínica - por exemplo: pacientes que
entram primeiro utilizam os equipos mais distantes.
4.1.2. Ventilação dos ambientes
● aparelhos de ar condicionados permitidos: modelos que fazem
exaustão do ar ambiente e possuem filtro tipo Hepa;
● caso não seja possível ligar aparelhos de ar condicionado, por não
apresentarem as recomendações mínimas de segurança, manter
janelas abertas para ventilação natural do ambiente - janelas devem
ter telas para prevenir a entrada de insetos;
● está proibido o uso de aparelhos que produzem correntes de ar,
como ventiladores, por exemplo.
4.1.3. Uso de barreiras mecânicas
Para: (i) botões manuais de acionamento, (ii) alça do refletor, (iii)
encosto de cabeça e braços da cadeira, (iv) encosto do mocho, (v) corpo da
seringa tríplice e (vi) pontas da unidade de sucção, deve-se aplicar filme de
PVC ou saquinhos plásticos (tamanho para geladinho). Para melhor
adaptação do plástico nos equipamentos pode-se utilizar aquecimento do
plástico da ponta até a área de conexão com a mangueira.
As superfícies da bancada e do carrinho auxiliar devem ser
recobertas com campo descartável e impermeável ou desinfetadas para
procedimentos não críticos (classificação de Spaulding).
Para a seringa tríplice preferencialmente deve-se utilizar pontas
descartáveis (i.e. canudos que devem ser descartados a cada paciente.
Sempre após o descarte das barreiras a seringa deve ser
desinfetada.
4.1.4. Proteção para pacientes
● deve-se manter a máscara facial caseira em posição até chegada
ao box de atendimento;
● ao sentar na cadeira de atendimento, solicitar que retire a máscara
facial caseira e acondicione em saco plástico, tomando cuidado
para não tocar na parte externa da máscara;
● prover os óculos de proteção, gorro para proteção e proteção
descartávelpara o tórax;
● solicitar o bochecho com água oxigenada 10 volumes ou PVPI ou
Listerine, clorexidina 0,12% por 1 minuto, não está indicado o
gargarejo - oferecer o sugador para coletar o bochecho, evitando o
uso da cuspideira;
● ao final do atendimento solicitar que coloque a 2ª máscara facial
caseira para se retirar da clínica e da Unidade.
4.1.5. Uso de celular
● está desaconselhado o uso de aparelhos celulares em clínicas
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odontológicas durante a epidemia COVID-19; contudo, caso seja
necessário o uso para acesso do prontuário eletrônico, envolvê-lo
com filme plástico.
● Terminais de computadores deverão ter teclado e mouse
protegidos com barreira de contato (películas plásticas) e manter
higienização com álcool a 70% a cada uso.
4.1.6. Limpeza e desinfecção da unidade pelo aluno
Antes de iniciar as atividades diárias e entre troca de pacientes,
deve ser realizada a limpeza e desinfecção de todo o ambiente de
atendimento clínico.
Se a área ficar visivelmente suja, lavar com água e detergente e
desinfetar com álcool a 70%. Caso não esteja nesta condição, somente a
aplicação do álcool a 70% basta; uma alternativa para este último caso é
utilizar um composto quaternário de amônia ou hipoclorito de sódio a 1%
(o qual não deve ser usado em superfícies metálicas) ou Glucoprotamina
(Quadro 2).
Caso a opção seja utilizar o álcool a 70% ou hipoclorito de sódio a
1%, limpar cuidadosamente as superfícies do ambiente de trabalho
(equipo, bancadas) com toalha de papel descartável, água e detergente
(nos locais em que houver sujidades visíveis) para posterior desinfecção
- que no caso do álcool 70%, deve ser repetida três vezes, sempre sob
fricção.
Caso o profissional use composto quaternário de amônio e
biguanida ou glucoprotamina, pode proceder diretamente a limpeza e
desinfecção simultâneas com estes produtos, em vista de suas
características surfactantes.
Quadro 2 - Agentes de desinfecção das superfícies da área de trabalho
Desinfetantes Superfícies que podem recebê-los
sempre sob fricção
Hipoclorito de Sódio a 1% Em superfícies não metálicas
Quaternário de amônio e biguanida
Exemplos comerciais: Lysoform®,
Lavasept®, Serasept®, Mirax S ® e
Omnicide®
Todas as superfícies
Glucoprotamina
Exemplos comerciais: Incidin Extra N®,
Glucosept®, Flex 5A Scotch-Brite®
Todas as superfícies
Álcool 70% Todas as superfícies
Fonte: Orientação de Biossegurança, adequações técnicas em tempos de COVID-19 - CROSP - 2020.
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4.2. Cuidados em Radiologia
4.2.1. Procedimentos para técnicas radiográfica intrabucais
4.2.1.1. Antes do atendimento:
● Box de atendimento
a) Limpeza e desinfecção das superfícies (com uso de
EPI)- spray + solução desinfetante:
- Painel de controle do aparelho
- Cabeçote
- Cilindro localizador
- Controle de acionar a cadeira
- Apoio de cabeça e braços
- Superfícies
- Avental de chumbo e protetor tireóide.
b) Cobertura com papel-filme destas superfícies.
● Filmes Radiográficos
- Embalar individualmente todos com papel filme
podendo usar seladora OU com saco plástico de
geladinho selado.
- Armazenar os filmes em recipiente plástico fechado
longe de calor e umidade (embalagem tipo
tupperware);
- Usar uma pinça ao retirar os filmes.
● Posicionadores Radiográficos
- Deverão ser autoclavados e armazenados – observar
o prazo da esterilização;
4.2.1.2. No atendimento
● Dispensar todos os filmes a serem usados em um copo
descartável OU em um papel toalha, sobre a superfície de
trabalho;
● Montar o filme embalado ao posicionador autoclavado;
● Após realizar a técnica radiográfica o operador deverá, com
a luva que está atendendo, remover o invólucro (papel filme
ou saco de sacolé) do filme, com cuidado e sem
tocá-lo, dispensando-o dentro de outro copo plástico ou
sobre um papel toalha
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4.2.1.3. Ao término do atendimento
● Dispensar o paciente ou orientá-lo a voltar para o box de
atendimento clínico - caso estejam trabalhando em dupla,
pedir ao outro aluno que o acompanhe;
● Retirar, com luvas, todas as barreiras físicas da cadeira,
controle, aparelho, e descartá-las;
● Remover as luvas com que atendeu, calçar outras luvas ou
sobre luvas, e passar álcool 70% ou álcool gel nas
superfícies dos filmes que foram usados;
● Promover a limpeza e desinfecção das superfícies
4.2.1.4 Processamento Radiográfico:
● Para o processamento em caixinhas portáteis recomenda-se
que o aluno leve os filmes expostos e devidamente tratados
com luvas novas ou sobre luvas e grampo para que sejam
processados.
Obs: Recomenda-se que as técnicas intrabucais, em tempos de pandemia, sejam
preteridas às técnicas extrabucais, como Radiografia Panorâmica ou mesmo no
caso tomografia computadorizada de feixe cônico, desde que não interfira em
plano de tratamento e no tratamento em si.
4.2.2. Procedimentos para técnicas radiográficas extrabucais /
tomografia computadorizada
4.2.2.1 Antes do atendimento:
a) Registrar o paciente no computador - o técnico deverá esta
usando EPI completo, exceto luvas;
b) Calçar as luvas, ou sobreluvas, e então realizar a limpeza e
desinfecção de:
- Bloco de mordida e apoio do mento do aparelho (para
Panorâmica);
- Apoios laterais das têmporas (para Panorâmica);
- Painel de controle do aparelho e painel de disparo;
- Cefalostato – násio e olivas – no caso de Telerradiografias;
c) Ainda munido de todo o EPI, retirar as luvas e descartá-las.
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4.2.2.2. No atendimento:
a) Chamar o paciente – de preferência apenas ele deverá entrar
para a clínica - exceto caso que necessite ser acompanhado;
b) Calçar as luvas, na frente do paciente, e envolver o bloco de
mordida com saco plástico específico;
c) Sair da sala e efetuar o disparo;
d) Retornar à sala de exames e liberar o paciente, descartar as
luvas;
4.2.2.3. Ao término do atendimento:
a) Sem luvas, salvar o exame do paciente no computador e então
enviá-lo on line, se for o caso;
b) Calçar novas luvas, ou sobre luvas, e realizar todo o
procedimento de limpeza e desinfecção descrito anteriormente.
4.3. Kit de Alta Rotação, Contra-Ângulo, Micro Motor e Peça
Reta
● Após atendimento com uso do motor, revestir com saco tipo geladinho e
acionar os componentes na pia ou cuspideira por 15 segundos para
esgotamento;
● Lubrificar os componentes;
● Acionar novamente os componentes na pia ou cuspideira por 15 segundos
para escoamento do lubrificante, usar revestimento com saco tipo
geladinho para evitar aerossol;
● Realizar limpeza com fricção utilizando gaze (ou algodão) embebida em
detergente enzimático;
● Realizar enxágue com gaze embebida em água;
● Realizar fricção, repetida três vezes, utilizando gaze embebida em álcool
70%;
● Empacotar em papel grau cirúrgico e encaminhar para esterilização;
4.4. Cuidados na desinfecção de materiais protéticos
4.4.1. Desinfecção de moldes e modelos
Embora necessária, existe uma preocupação quanto à influência da
desinfecção dos moldes e modelos sobre a reprodução dos detalhes, a
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estabilidade dimensional e o grau de umedecimento dos materiais de
moldagem. É importante, portanto, a seleção de desinfetante compatível
com o material, lembrando que a compatibilidade pode variar de acordo
com o fabricante.
Os moldes e modelos, antes de serem submetidos à desinfecção,
devem ser lavados em água corrente independentemente do material de
moldagem utilizado e, em seguida, desinfetados em recipiente fechado
conforme o quadro abaixo - Quadro 03. Após desinfecção, lavar o molde
em água corrente abundantemente e secar.
Quadro 03 - Indicação para desinfecção de moldes e modelos de acordo com material de moldagem
Material de
moldagem
Lavagem
(remoção de
saliva e sangue)
Desinfetante Método
Aspersão com
Borrifador
Tempo*
Alginato Lavar muito bem
o molde em água
corrente
Hipoclorito de
sódio a 1% ou
Clorexidina a 2%
Aspersão 10 minutos
Poliéter Lavar muito bem
o molde em água
corrente
Hipoclorito de
sódio a 1% ou
Clorexidina a 2%
Aspersão ou
Imersão
10 minutos
Godiva Lavar muito bem
o molde em água
corrente
Clorexidina 2% Aspersão ou
Imersão
10 minutos
Polissulfetos Lavar muito bem
o molde em água
corrente
Hipoclorito de
sódio a 1% ou
Clorexidina a 2%
Aspersão 10 minutos
Silicones
(adição ou
condensação)
Lavar muito bem
o molde em água
corrente
Hipoclorito de
sódio a 1% ou
Clorexidina a 2%
Aspersão ou
Imersão
10 minutos
Pasta de óxido
de zinco e
eugenol
Lavar muito bem
o molde em água
corrente
Hipoclorito de
sódio a 1% ou
Clorexidina a 2%
Aspersão 10 minutos
*Armazenar os moldes durante o período de desinfecção em sacos plásticos ou recipientes fechados. Após
desinfecção, lavar novamente o molde em água corrente para remoção do desinfetante e secar com jatos de
ar para eliminar excesso de água do interior do molde. A lavagem dos moldes deve ser realizada dentro de
cuba e não sob torneira aberta para evitar dispersão de gotículas no ambiente.
4.4.2. Desinfecção de Próteses, Registros Oclusais, Moldeiras em
Acrílico e Demais Artefatos Protéticos ou que Tenham Sido
Utilizados nos Laboratórios
As peças devem receber desinfecção quando são recebidas e/ou
enviadas ao laboratório, durante as várias etapas da confecção. Elas
devem ser lavadas, desinfetadas em ambiente fechado conforme o
quadro abaixo (Quadro 04), novamente lavadas com água abundante,
secas e envoltas em sacos plásticos descartáveis vedados para o devido
transporte e até a manipulação.
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Quadro 04 - Indicação para desinfecção de artefatos protéticos de acordo com material de moldagem
Espécie Desinfetante Método Tempo
Casquetes em acrílico Hipoclorito de sódio
a 1% ou
Clorexidina a 2%
Imersão 10 minutos
Modelos de gesso Hipoclorito de sódio
a 1% ou
Clorexidina a 2%
Imersão 10 minutos
Moldeiras de acrílico Hipoclorito de
sódio a 1% ou
Clorexidina a 2%
Imersão 10 minutos
Prótese total em acrílico
ou porcelana
Clorexidina a 2% Imersão 10 minutos
Registros em cera Hipoclorito de
sódio a 1%
Aspersão 10 minutos
Prótese fixa em metal ou
porcelana
Clorexidina a 2% Imersão 10 minutos
Prótese removível em
metal ou acrílico
Clorexidina a 2% Imersão 10 minutos
Os mesmos cuidados devem ser tomados quando do envio para o laboratório de
prótese.
4.4.3. Outras particularidades
Delineadores, articuladores com ou sem acessórios, gral de
borracha, espátula para alginato ou gesso e escalas de cores devem ser
lavados com água e sabão e sofrer rigorosa desinfecção por meio de
fricção com álcool 70%. Após desinfecção, os materiais devem ser
armazenados em recipientes limpos com tampa e envoltos por material
plástico.
Moldeiras de estoque e garfo do arco facial devem ser
esterilizados.
As olivas do arco facial devem ser protegidas com barreira de filme
PVC - Doctor Film-Goodyear; Magipack, Rolopac ou similar - antes de
serem utilizadas.
4.5. Cuidados no laboratório de prótese
4.5.1. Desgaste e polimento
O trabalho laboratorial em moldes, aparelhos e próteses só deve
ser realizado sobre material desinfetado. O envio de dispositivos não
desinfetados para o laboratório cria condições para a infecção cruzada.
Evitar ao máximo o uso de recortadores de gesso ou tornos de
polimento e, quando necessário, proteger o entorno para evitar ao
máximo o espalhamento de gotículas de água ou material polidor.
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4.5.2. Brocas e pedras
Todas as pontas de desgaste e polimento - brocas e pedras usadas
- no laboratório devem ser esterilizadas antes do uso e empregadas para
material de um único paciente antes de serem esterilizadas novamente.
4.5.3. Plastificadora de godiva
A parte interna da plastificadora deve ser limpa com água, sabão e
bucha. Todo material deve ser removido, a peneira deve ser
rigorosamente desinfetada ou esterilizada, e a plastificadora deve ser
preenchida com água limpa todas as vezes que for utilizada.
4.5.4. Tornos e ventilação
O trabalho com o torno odontológico pode causar difusão de
partículas infectantes durante o uso, além de ser um meio de injúria em
caso de acidentes. A ação rotatória dos discos, pedras e tiras geram
aerossóis, respingos e projéteis, portanto, faz-se necessária sua
assepsia, adotando meios de limpeza, desinfecção e esterilização em
suas partes, bem como a paramentação do indivíduo que o usa.
- Sempre que o torno for usado deve-se colocar óculos
protetores, abaixar o protetor de plexiglas e acionar o
sistema de ventilação.
- É altamente recomendado o uso de máscara cirúrgica.
- Todos os acessórios - como pedras, discos de pano e tiras
- devem ser esterilizados entre usos ou jogados fora.
- O uso deste equipamento deve ser feito com absoluto
critério e somente em caso de extrema necessidade.
- O torno deve ser desinfetado com álcool 70% a cada uso
(antes e depois) pelo próprio usuário do equipamento.
4.5.5. Pedra-pomes
Para cada paciente devem ser usados pedra pomes e forradores
de bandeja novos. O baixo custo da pedra pomes e a comprovada
contaminação microbiana presente na pedra pomes reutilizada proíbe
usos múltiplos.
4.5.6. Polimento
Se o material a ser polido foi preparado assepticamente os riscos
de infecção são mínimos. Para evitar a difusão potencial de
microrganismos todos os agentes para polimento devem ser retirados em
pequenas quantidades dos reservatórios grandes. O material não usado
não deve retornar ao estoque central, mas sim, ser eliminado. A maioria
dos acessórios para polimento é de uso único/descartável. Os itens
reutilizáveis devem ser esterilizados ou desinfetados entre usos.
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4.5.7. Casos intermediários
Tanto as próteses parciais como as totais passam por um estágio
intermediário de experimentação em cera. Coroas, pontes esplintadas e
armação de próteses parciais frequentemente são testadas antes da
cimentação ou sondagem. Elas devem ser desinfetadas antes de irem
para a boca e antes de serem devolvidas ao laboratório. Os
procedimentos são os mesmos descritos para o trabalho terminado. O
processo de escâmbio de trabalhos de laboratórios de prótese externos à
faculdade deverá ocorrer no laboratório de apoio da clínica.
5. FLUXO E PROCESSAMENTO DE MATERIAIS
É fundamental destacar a importância da compreensão dos riscos e a adoção
dos protocolos instituídos. Os locais destinados ao processamento de materiaisdeverão estar providos de:
● Sabão líquido germicida para mãos, com mecanismo dispensador que impeça
o refluxo da solução.
● Papel toalha interfolha, para secagem das mãos
● Papel toalha específico para secagem de instrumentos
● Detergente neutro de uso hospitalar para instrumentais
● Detergente enzimático
● Dispensador com álcool liquido e gel a 70%
● Lixeira para
● material infectante com tampa e acionamento por pedal
5.1. Armazenamento de materiais contaminados até encaminhar
para processamento
Após o uso em clínica, remover materiais perfurocortantes descartáveis e
desprezá-los em local apropriado (recipiente para descarte de perfurocortante).
Para remoção de lâminas de bisturi e agulhas de anestesia recomenda-se a
utilização de uma pinça porta agulha ou similar, de modo a evitar acidentes.
Todo material contaminado passível de esterilização deverá ser colocado
no interior de recipiente plástico rígido com tampa, resistente à perfuração,
contendo solução (detergente) enzimática registrada pelo Ministério da Saúde,
por tempo e diluição preconizada pelo fabricante.
Esse recipiente deverá estar numa área de bancada, no ambiente do
atendimento, com solução já preparada, com fácil acesso para que a tampa
possa ser aberta com papel toalha. Os artigos devem ser imersos com a luva de
procedimento em uso e tampado logo em seguida. Aguardar período de ação do
detergente enzimático.
Na FOA, a sala de expurgo é considerada anexa à clínica, devendo o
operador seguir com a mesma paramentação.
Para o transporte, o operador deverá utilizar luvas de procedimentos
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limpas sobrepostas por sobre luvas. O transporte deverá ser realizado com o
máximo de cuidado de forma a evitar acidentes. Ao chegar ao expurgo o aluno
deverá se dirigir a bancada da área úmida- contaminada, e depositar o material
na bancada próximo a pia.
5.2 EPIs para processamento de materiais
No expurgo da FOA, o aluno permanecerá com EPI que usou durante o
atendimento e com a luva de borracha que usou no transporte do recipiente
plástico e iniciará o processo de limpeza dos materiais.
5.3 Conduta do profissional paramentado
O ambiente do expurgo é destinado à limpeza de materiais contaminados
e apenas poderá adentrá-lo e lá permanecer pessoas internas à instituição -
alunos e funcionários - devidamente paramentadas. Para este ambiente devem
ser levados apenas o necessário para os procedimentos a serem realizados de
modo a evitar a contaminação de pertences.
O distanciamento entre as pessoas dentro da sala de expurgo deve ser
de no mínimo 1,5m. A unidade deverá fazer a sinalização necessária para
evidenciar a distância a ser respeitada e não permitir aglomeração.
O fluxo no expurgo deve ser único e unidirecional.
5.4 Desinfecção e limpeza dos instrumentos
Uma vez paramentado, o aluno deverá se dirigir a bancada úmida (área
contaminada) onde se encontram os materiais a serem processados e:
● Abrir o recipiente contendo material contaminado;
● Remover material perfurocortante e descartá-lo em local
apropriado (recipiente para descarte de perfurocortante), caso
esses ainda não tenham sido descartados na clínica. Para
remoção de lâminas de bisturi e agulhas de anestesia recomenda-
se a utilização de uma pinça porta agulha ou similar, de modo a
evitar acidentes;
O ideal é que tenham sido removidos e descartados na clínica.
● Escovar cada instrumento debaixo d'água; se houver sujidades
ainda, acrescentar detergente neutro e escovar novamente;
● Enxaguar abundantemente para remoção de todo detergente;
● A limpeza dos artigos odontológicos, neste momento, será a
manual. As cubas ultrassônicas poderão ser utilizadas se a
unidade tiver disponibilidade e pessoal responsável pela sua
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manutenção e limpeza a cada uso. Limpeza manual: realizar a
limpeza com água e detergente neutro esfregando o instrumental
com o auxílio de escova de cabo longo própria para este fim atento
para não promover a formação e dispersão de partículas e
aerossóis. Recomenda-se esfregar sob imersão;
● Enxaguar abundantemente;
● Secar os materiais um a um com papel descartável específico para
este fim;
● Descartar o detergente enzimático, higienizar o recipiente com
detergente neutro e enxaguar com água corrente. Secar com papel
absorvente;
● Realizar a inspeção visual minuciosa dos materiais, repetindo os
procedimentos de limpeza se constatada a presença de sujidades.
Certificar-se que as sujidades e matéria orgânica foram removidas;
● Colocar todos os artigos no recipiente plástico já limpo;
● Lavar as mãos enluvadas com detergente neutro, secá-las e
higienizá-las com álcool 70%;
● Retirar as luvas de borracha, permanecendo com as luvas de
procedimento;
● Levar o material limpo para bancada seca - área seca.
5.5. Acondicionamento e entrega na CME
● Embalagem: para empacotamento utilizar papel grau cirúrgico. O
grau cirúrgico jamais deve ser reaproveitado uma vez que, ao
passar pelo processamento na autoclave, perde sua propriedade
de manter estéril o material em seu interior.
● Empacotamento de artigos: todos os materiais como vidros e
instrumentais devem estar dentro de caixas perfuradas e com
tampa, de modo a permitir a circulação de vapor e facilitar a
secagem. Materiais que não oferecerem risco de romper o grau
cirúrgico, como por exemplo moldeiras e afastadores, poderão ser
embalados diretamente em grau cirúrgico.
● Selagem: observar que tipo de seladora tem na CME para
posicionamento do grau cirúrgico (papel ou plástico para cima).
Posicionar o pacote e acionar o pedal até o selamento completo,
certificando-se de estar bem selado. Não são permitidas dobras ou
rasgos. Atentar para não selar sobre o indicador químico.
● Identificação – Realizar com caneta marcadora a devida
identificação do material, sendo instruído o local para a
identificação. Recomenda-se escrever na aba externa de onde sela
o material.
● Gerar a etiqueta de identificação utilizando o código de barras de
seu crachá ou digitando seu número de matrícula, assim como a
identificação de todo material embalado. Na FOA esse trabalho é
realizado por funcionários durante o recebimento do material.
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● Fixar a etiqueta ou fita de identificação na parte plástica do pacote.
Informações como a data da esterilização e sua validade são de
extrema importância. É proibido escrever no papel grau cirúrgico.
● Com o processamento do material finalizado e devidamente
identificado, realizar a entrega do instrumental para esterilização,
conforme prática da FOA.
Quando retirar o material estéril, acondicioná-lo em caixa plástica limpa,
rígida, estanque e fechada.
5.6.Técnica de desparamentação
Antes do início da desparamentação, proceder a higienização das mãos
enluvadas.
● Remover as luvas de procedimentos e descartá-las;
● Retirar o jaleco deslizando os dedos sob os punhos e puxando de
modo a não tocar a parte externa do mesmo;
● Retirar o protetor facial e fazer higienização com álcool a 70%;
● Higienizar as mãos com álcool gel;
● Remover o gorro e máscara e descartá-los no lixo contaminado.
Cuidado com manuseio do gorro e máscara para não se contaminar;
● Higienizar as mãos com álcool gel;
Dirigir-se ao local apropriado para lavagem das mãos.
A pia do expurgo se destina exclusivamente para lavagem dos
materiais contaminados. Em hipótese alguma estas piasdeverão ser
utilizadas para lavagem das mãos.
5.7. Climatização de expurgos
As janelas (com telas de proteção) ou as portas devem ser mantidas abertas
de modo a propiciar a renovação do ar - circulação do ar e ventilação natural do
ambiente. A utilização de ar condicionado modelo split não está permitida por
não propiciar a renovação do ar tornando o ar do ambiente inseguro.
5.8. Descarte de Resíduos
Todos os resíduos deverão ser descartados nos locais adequados, a
saber:
● Perfurocortantes – local designado para esse fim, depositado em
suportes fixados próximo a área de limpeza dos instrumentais. A
remoção e/ou substituição deverá ser realizada diariamente ou
quando atingir 2/3 de sua capacidade, ocasião em que o recipiente
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deverá ser lacrado e descartado (pelo técnico responsável pela
clínica) e reservado em local pré determinado para coleta,.
● Resíduos Infectantes – em recipiente rígido contendo símbolo de
material infectante, abertura por meio de pedal, contendo em seu
interior saco branco leitoso (conforme especificações da
Resolução RDC/Anvisa nº 222). A remoção deste lixo e
higienização das lixeiras deve ser realizada diariamente ao final de
cada período período ou sempre que atingir 2/3 de sua capacidade.
6. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES E AMBIENTES
CLÍNICOS
As infecções relacionadas à assistência à saúde representam um risco
substancial à segurança do paciente em serviços de saúde. Sendo assim, falhas nos
processos de limpeza e desinfecção de superfícies podem ter como consequência a
disseminação e transferência de microrganismos nos ambientes dos serviços de
saúde, colocando em risco a segurança dos pacientes e dos profissionais que atuam
nesses serviços.
Existem duas principais vias de transmissão do vírus COVID-19: respiratória e
de contato. Gotículas respiratórias são geradas quando uma pessoa infectada tosse e
espirra. Qualquer pessoa em contato próximo com alguém que apresenta sintomas
respiratórios corre o risco de ser exposto a gotículas respiratórias potencialmente
contaminadas.
As gotículas respiratórias também podem pousar em superfícies onde o vírus
pode permanecer viável; assim, o ambiente ao redor de um indivíduo infectado pode
servir como fonte de transmissão (transmissão de contato).³
Em um estudo observacional foi descrito que alunos tocam o rosto com as
próprias mãos em média 23 vezes por hora, com contato principal com a pele (56%),
seguido por boca (36%), nariz (31%) e olhos (31%).
Embora a carga viral do coronavírus em superfícies inanimadas não seja
conhecida durante uma situação de surto, parece plausível reduzir a carga viral em
superfícies por meio de desinfecção. A OMS recomenda “garantir que os
procedimentos de limpeza e desinfecção ambiental sejam seguidos de forma
consistente e correta. Limpar completamente as superfícies ambientais com água e
detergentes e aplicar desinfetantes comuns usados em nível hospitalar (como o
hipoclorito de sódio) são procedimentos eficazes e suficientes”.
No sentido de contribuir com a correta limpeza e desinfecção de superfícies nas
Clínicas Odontológicas da FOA-Unesp, disponibilizamos informações atualizadas no
intuito de proporcionar aos gestores, administradores, supervisores e encarregados de
limpeza e desinfecção de superfícies e profissionais de saúde, melhor uso e
aprimoramento desses processos, de forma a racionalizar esforços, recursos e tempo,
garantindo a segurança de pacientes e profissionais.
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6.1. Limpeza concorrente e limpeza terminal:
O ambiente é apontado como importante reservatório de microrganismos
nos serviços de saúde, especialmente os multirresistentes. Ainda, a presença de
matéria orgânica favorece a proliferação de microrganismos e o aparecimento
de insetos, roedores e outros, que podem veicular microrganismos nos serviços
de saúde.
Assim, o Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços
de Saúde apresenta relevante papel na prevenção das infecções relacionadas à
assistência à saúde, sendo imprescindível. Dentre os fatores que favorecem a
contaminação do ambiente dos serviços de saúde, citam-se (GARNER, 1996;
OLIVEIRA, 2005):
● Mãos dos profissionais de saúde em contato com as superfícies;
● Ausência da utilização de técnicas básicas pelos profissionais de saúde;
● Manutenção de superfícies úmidas ou molhadas;
● Manutenção de superfícies empoeiradas;
● Condições precárias de revestimentos;
● Manutenção de matéria orgânica;
Não se sabe quanto tempo o vírus COVID-19 sobrevive em superfícies
mas, existem evidências que se comporte como outros coronavírus. Uma
revisão recente sobre a sobrevivência de coronavírus em superfícies encontrou
grande variabilidade, sendo descrita a sobrevivência desses vírus de 2h a 9 dias.
O tempo de sobrevivência depende de inúmeros fatores, incluindo tipo de
superfície, temperatura, umidade relativa e cepa específica do vírus.
As áreas dos serviços de saúde são classificadas em relação ao risco de
transmissão de infecções com base nas atividades realizadas em cada local.
Essa classificação auxilia em algumas estratégias contra a transmissão de
infecções, além de facilitar a elaboração de procedimentos para limpeza e
desinfecção de superfícies em serviços de saúde. As Clínicas Odontológicas
são classificadas como áreas críticas pois são ambientes onde existe risco
aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de
risco.
A limpeza consiste na remoção das sujidades depositadas nas superfícies
inanimadas utilizando-se meios mecânicos (fricção), físicos (temperatura) ou
químicos (saneantes), em um determinado período de tempo (BASSO, 2004).
Independentemente da área a ser limpa, o importante é a remoção mecânica
da sujidade e não simplesmente a passagem de panos úmidos.
● Limpeza concorrente:
É o procedimento de limpeza realizado diariamente em todas as
clínicas odontológicas com a finalidade de limpar e organizar o ambiente,
repor os materiais de consumo diário (por exemplo, sabonete líquido,
papel higiênico, papel toalha, álcool gel e outros) e recolher os resíduos,
de acordo com a sua classificação.
● Limpeza imediata:
É aquela realizada em qualquer momento, quando ocorrem
sujidades ou contaminação do ambiente e equipamentos com matéria
orgânica, mesmo após ter sido realizada a limpeza concorrente.
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● Limpeza terminal:
Trata-se de uma limpeza mais completa, incluindo todas as
superfícies horizontais e verticais (paredes, janelas, etc). Devem ser
realizadas com periodicidade máxima de 15 dias.
6.2. Frequência da Limpeza e Desinfecção das Clínicas
Odontológicas:
Quadro 05 - Tipos de limpeza e frequências recomendadas.
Tipo Frequência
Limpeza concorrente 3x por dia; data e horário preestabelecido e sempre
que necessário.
Limpeza terminal cada 15 dias; data e horário preestabelecido.
Limpeza imediata imediatamente após o atendimento odontológico, a
cada paciente atendido.
6.3. Frequência da Limpeza e Desinfecção da Unidade
Odontológica (Limpeza Imediata):
A Unidade Odontológica é o local onde é realizado o atendimento, este
deve ser limpo e higienizado ao término do atendimento de cada paciente,
seguindo o fluxo descrito:
● O profissional deve manter sua paramentação para realizar todo o
procedimento;
● Utilizar luvas de proteção, preferencialmente de borracha;
● Descarte de todo material utilizado noatendimento, respeitando-se
a segregação dos resíduos (comuns, infectantes,
perfurocortantes);
● Armazenar o instrumental utilizado em container rígido com tampa
para posterior processamento no expurgo;
● Retirar todas as barreiras dos equipamentos (filmes plásticos) e
fazer o descarte;
● Nos casos em que os equipamentos (equipo odontológico, foco,
mesa auxiliar, bancadas, etc) apresentarem sujidade visível,
realizar limpeza com água e sabão para posterior higienização com
produto desinfetante;
● Realizar higienização com fricção de álcool a 70% embebido em
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papel descartável (friccionando por pelo menos 3X em sentido
único);
● Realizar a desinfecção da maleta ou outros materiais que
porventura tenham ficado expostos na bancada, com fricção de
álcool a 70% embebido em papel descartável;
● Realizar a desparamentação e lavar as mãos com rigorosa técnica
asséptica;
Obs: a limpeza e desinfecção da Unidade Odontológica deve ser realizada pelo
profissional de saúde que realizou o atendimento odontológico;
6.4. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) dos
profissionais de limpeza:
Para os profissionais de limpeza, são obrigatórios os seguintes EPIs:
● luvas de borracha de material resistente, cano longo ou curto para
proteção das mãos e proteção parcial de antebraços e mãos;
● máscara cirúrgica - exceto em ambientes onde estejam
desempenhando atividades com possibilidade de geração de
aerossóis, neste caso, utilizar máscara N95 ou PFF2;
● óculos de proteção ou protetor facial;
● botas de material impermeável, com cano alto e de solado
antiderrapante;
● avental impermeável;
● gorro;
Fonte: Ministério da Saúde - 2020
Os EPIs que não são descartáveis - como óculos, botas e luvas (de
borracha) - devem passar pelo processo de limpeza e desinfecção e serem
armazenados secos. Para a limpeza dos equipamentos utilizar água, sabão ou
detergente, e para a desinfecção pode ser utilizado hipoclorito de sódio 1% ou
outros saneantes conforme orientação do fabricante. Após esse procedimento é
importante enxaguar abundantemente para retirar todo o resíduo dos produtos
saneantes.
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Obs: Em relação às Luvas de Borracha, prever 2 tipos de luvas:
Luvas Procedimentos
Amarela Limpeza pesada: chão, rodízios de equipamentos, lixeiras,
derrame de soluções e secreções, retirada de resíduos etc.
Verde Limpeza leve: Divisórias, balcões, bancadas, equipamentos,
telefones, mesas etc.
Verificar cartaz de Paramentação x Desparamentação - Anexo 01
6.5. Produtos para limpeza e desinfecção:
Não há recomendação diferenciada para a limpeza e desinfecção de
superfícies após o contato com casos suspeitos ou confirmados pelo COVID-19.
Porém, é fundamental que os serviços revisem os Procedimentos Operacionais
de Limpeza e Desinfecção de Ambientes e Superfícies para garantir a frequência
e as melhores práticas para redução da carga viral nos serviços de saúde - com
definição de cronograma escrito para a limpeza e a desinfecção das áreas
sujeitas às precauções padrão e as baseadas na transmissão, considerando, no
mínimo, os diversos tipos de superfície, as sujidades presentes e as tarefas e
procedimentos realizados em cada local.
Dados sugerem que uma concentração de hipoclorito de sódio a 1% é
eficaz em contato de 1 minuto, contra o coronavírus. É por isso que parece
apropriado recomendar uma diluição de 1:50 do alvejante padrão. Para
pequenas superfícies, o etanol (62 - 71%) revelou uma eficácia semelhante
contra o coronavírus.
Os desinfetantes com potencial para desinfecção de superfícies incluem
aqueles à base de cloro, alcoóis, alguns fenóis e alguns iodóforos e o quaternário
de amônio. Os vírus são inativados pelo álcool a 70% e pelo cloro. Portanto,
preconiza-se a limpeza das superfícies de ambientes onde foram gerados
aerossóis com detergente neutro seguida da desinfecção com uma destas
soluções desinfetantes ou outro desinfetante padronizado pelo serviço de saúde
e que seja regularizado junto à Anvisa.
Produtos autorizados para a limpeza e desinfecção de superfícies em
Serviços de Saúde incluem:
- Água,
- Detergente neutro,
- Álcool a 70%,
- Hipoclorito a 1%,
- Biguanida Polimérica 3,5% + Quaternário De Amônio 5,2%.
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● DETERGENTE NEUTRO
Substância que facilita a remoção de sujidade/detritos visíveis, através da
redução da tensão superficial (umectação), dispersão e suspensão da
sujeira.
● ÁLCOOL 70%
É amplamente utilizado como desinfetante e antisséptico em ambientes de
saúde, o álcool etílico 70% (p/v), pela ação germicida (bactericida, virucida,
fungicida), pelo custo reduzido e baixa toxicidade. Porém, não é capaz de
destruir esporos bacterianos, evapora rapidamente e é inativado na presença
de matéria orgânica. É indicado para desinfecção de nível intermediário ou
médio de artigos e superfícies, exercendo seu efeito germicida APÓS TRÊS
APLICAÇÕES DE 10 SEGUNDOS, INTERCALADAS PELA SECAGEM
NATURAL.
● HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1%
O hipoclorito está indicado para desinfecção de alto, médio e baixo níveis,
conforme concentração e tempo de contato com artigos e superfícies,
podendo também ser utilizado para descontaminação. É um agente
bactericida, virucida, fungicida, tuberculicida e destrói alguns esporos. Alguns
fatores limitam o uso do hipoclorito, por ser altamente corrosivo para alguns
metais (alumínios, cobre, bronze, aço inoxidável e cromo) e mármore, sendo
danificados com a exposição prolongada. Essas soluções devem ser
estocadas em lugares fechados, frescos, escuros (frascos opacos).
● BIGUANIDA POLIMÉRICA 3,5% + QUATERNÁRIO DE AMÔNIO 5,2%
Substância com amplo espectro bactericida, além de comprovada eficácia
contra o vírus H1N1. O produto está associado a presença de tensoativos, o
que permite seu uso como limpador e desinfetante, facilitando o processo de
limpeza e desinfecção. Facilmente dissolvido em água utilizando dosadores
automáticos. Possui baixa toxicidade, não corrosivo, e na presença de
matéria orgânica não é inativado. Após diluído, o produto terá
validade de até 30 dias, desde que armazenada em frasco apropriado e
fechado.
Destacamos abaixo algumas recomendações relativas à limpeza e
desinfecção:
● Medidas de precaução - bem como o uso do EPI - devem ser
apropriadas para a atividade a ser exercida e necessárias ao
procedimento.
● Nunca varrer superfícies a seco, pois esse ato favorece a
dispersão de microrganismos que são veiculados pelas partículas
de pó. Utilizar varredura úmida que deve ser realizada com mops
ou rodo e panos de limpeza de pisos.
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● Para a limpeza dos pisos devem ser seguidas técnicas de
varredura úmida, ensaboar, enxaguar e secar. Os desinfetantes
com potencial para limpeza de superfícies incluem aqueles à base
de cloro, álcoois, alguns fenóis e iodóforos e o quaternário de
amônio.
● É recomendado o uso de kits de limpeza e desinfecção de
superfícies específicos para as Clínicas Odontológicas.
● Todos os equipamentos deverão ser limpos a cada término da
jornada de trabalho, ainda com os profissionais usando EPI e
evitando contato com os materiais infectados.
6.6. Fluxo para limpeza e desinfecção:
Seguir os princípios:
● Do mais limpo para o mais sujo;
●Da esquerda para direita;
● De cima para baixo;
● Do distante para o mais próximo;
● Ao proceder a limpeza evitar derramar água no chão;
● Usar sempre panos e/ou mops limpos;
● Usar sempre panos e/ou mops diferenciados para clínicas e
banheiros: os mops devem ser identificados nos cabos (banheiro
ou clínicas) e os panos, ser de cores diferentes (ex: cor azul para
banheiros e cor verde para clínicas).
6.7. Resíduos provenientes das Clínicas Odontológicas:
6.7.1. Infectantes:
O novo coronavírus pode ser enquadrado como agente biológico
classe de risco 3, seguindo a Classificação de Risco dos Agentes
Biológicos, publicada em 2017, pelo Ministério da Saúde, sendo sua
transmissão de alto risco individual e moderado risco para a comunidade.
Portanto, todos os resíduos provenientes da assistência a pacientes
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suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19)
devem ser enquadrados na categoria A1, conforme Resolução
RDC/Anvisa nº 222, de 28 de março de 2018.
Os resíduos devem ser acondicionados em sacos vermelhos - ou
na impossibilidade, em sacos brancos leitosos - que devem ser
substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1
vez a cada 24 horas, independentemente do volume, e identificados pelo
símbolo de substância infectante.
Dentro das Clínicas Odontológicas os resíduos infectantes devem
ser descartados em container rígido com tampa de acionamento por pedal
e identificados com o símbolo de resíduo infectante:
Estes resíduos devem ser tratados antes da disposição final
ambientalmente adequada. O tratamento pode ser feito dentro ou fora da
unidade geradora, desde que respeitadas as condições mínimas de
acondicionamento e transporte destes resíduos.
6.7.2. Resíduos Perfurocortantes:
● Realizar o descarte em containers rígidos e específicos para este
fim;
● Os containers para material perfurocortantes devem estar fixos
(parede e/ou bancadas através de suportes);
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● Os contêineres de resíduos perfurocortantes, após preenchimento
de ⅔ de sua capacidades total, devem ser fechados pelo
profissional responsável pela organização das clínicas e
disponibilizado para coleta;
6.8. Coleta e Armazenamento dos resíduos provenientes das
Clínicas
Coleta e transporte interno:
● O transporte interno dos RSS deve ser realizado em coletor
identificado, atendendo a rota e a horários previamente
definidos.
● O coletor utilizado para transporte interno deve ser de
material liso, rígido, lavável, impermeável, provido de tampa
articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e
bordas arredondados.
Obs: Os coletores com mais de quatrocentos litros de capacidade
devem possuir válvula de dreno no fundo.
6.9. Limpeza de Lixeiras e Containers de Transporte de
Resíduos
Quadro 06 - Frequência de limpeza e higienização de coletores.
Tipo de Coletor Frequência de limpeza e higienização
Lixeiras de Clínicas Lavar diariamente e sempre que
necessário.
Containers de
transporte e
armazenamento
Lavar imediatamente após esvaziamento,
conforme recolhimento de cada serviço.
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6.10. Processamento de Roupas
Não é preciso adotar um ciclo de lavagem especial para as roupas
provenientes dos profissionais de saúde que prestaram assistência a
casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus (SARS-CoV-2),
podendo ser seguido o mesmo processo estabelecido nos serviços de
saúde até o momento. Porém, ressaltam-se as seguintes orientações:
● A unidade de processamento de roupas do serviço de saúde deve
possuir Protocolos contendo as orientações a serem
implementadas em todas as etapas do processamento das roupas,
de forma a garantir que todas as roupas por ela processadas
estejam seguras para uso por outros profissionais. Além disso,
deve-se garantir a capacitação periódica das equipes envolvidas,
sejam elas próprias ou terceirizadas.
● Na retirada da roupa suja deve haver o mínimo de agitação e
manuseio, observando-se as medidas de precauções.
Nota: Outras orientações sobre o tema podem ser acessadas no Manual de Processamento de Roupas de
Serviços de Saúde: prevenção e controle de riscos da Anvisa, disponível no link:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/processamento_roupas.pdf
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FLUXOGRAMAS
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Fluxograma de processo: aluno odontologia AUXILIAR
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Fluxograma de processo: aluno odontologia OPERADOR
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Subprocesso 01: Paramentação do kit de EPIs para clínica
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Subprocesso 02: Acondicionamento dos artigos usados
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Subprocesso 03: Desparamentação dos EPIs
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Subprocesso 04: Paramentação do kit de EPIs para expurgo externo
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Subprocesso 05: Desinfecção e limpeza dos instrumentos
Subprocesso 06: Acondicionamento e entrega dos instrumentos nos
serviços de esterilização
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ANEXOS
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Anexo 01: Cartaz “Paramentação x Desparamentação”
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Anexo 02: “Informações Gerais” (ANVISA)
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Anexo 03: “Uso do Álcool” (ANVISA)
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Anexo 04: “Etiqueta Respiratória” (FIOCRUZ)
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Anexo 05: “Lavagem das Mãos” (FIOCRUZ)
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Anexo 06: “Uso de Máscara Caseira” (FIOCRUZ)
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Anexo 07: “Xo Vírus” (FIOCRUZ)
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Anexo 8: Placa 01
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Anexo 9: Placa 02
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Anexo 10: Placa 03
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Anexo 11: Placa 04
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Anexo 12: Placa 05
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Anexo 13: Placa 06
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Responsáveis pela elaboração do documento original:
Coordenadores do Grupo de Trabalho:
Dra. Ludmila Cândida Braga
Enf.ª Renata de Campos Ricci
Engº Tiago Massao Matsumoto
Prof.aAssist. Dr.a Symone Cristina Teixeira
Grupo de Trabalho
Integrantes da Faculdade de Odontologia de Araçatuba
Enfª Yara Regina Bianchine Avalos
Prof. Alberto Carlos Botazzo Delbem
Prof.a Alessandra Marcondes Aranega
Prof.a Ana Claudia Okamoto
Prof.a Daniela Atili Brandini de Weert
Prof. Glauco Issamu Miyahara
Prof. Juliano Milanezi de Almeida
Integrantes da Faculdade de Odontologia de Araraquara
Enf.ª Fernanda Fernanda Sotrate da Silva
Prof.a Andrea Abi Rached Dantas
Prof. Maurício Meirelles Nagle
Integrantes do Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos
Enf.ª Renata de Campos Ricci
Prof.a Ana Amélia Barbieri
Prof. Claudio Antonio Talge Carvalho
Prof. Sergio Lucio Lopes
Prof.a Symone Cristina Teixeira
Prof. Tarcísio José de Arruda Paes Junior
Colaborador:
Maria Julia Ricci - Universidade de Turim/Itália
Responsáveis pela adaptação para a Faculdade de Odontologia de Araçatuba: Todos os
membros do Comitê Local Covid19 da Faculdade de Odontologia de Araçatuba, conforme
Portaria GD (FOA-UNESP) 108 de 09 de dezembro de 2020.
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PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA E PREVENÇÃO À INFECÇÃO
COVID-19 EM CLÍNICAS E LABORATÓRIOS ODONTOLÓGICOS DA
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05/05/2020 às 11:36.
PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA E PREVENÇÃO À INFECÇÃO
COVID-19 EM CLÍNICAS E LABORATÓRIOS ODONTOLÓGICOS DA
UNESP
ATENÇÃO!
Esse PROTOCOLO apresenta medidas de
prevenção e controle de infecções causadas por um
vírus novo, portanto, essas orientações são
baseadas no que se sabe até o momento. Os
profissionais de saúde dos cursos de Odontologia
da Unesp podem determinar ações de prevenção e
controle mais rigorosas que as aqui definidas a
partir de uma avaliação caso a caso.
Documento adaptado pelo Comitê Local Covid-19 em 22-12-2020 e revisado em
14/05/2021, estando sujeito a modificações conforme fase pandêmica e novas
determinações dos órgãos superiores. (Versão 1 de publicação).
Comitê Local Covid-19 da FOA-UNESP