Prévia do material em texto
1
LÍNGUA PORTUGUESA
6° ANO
Vol. 3
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA INGLESA
HISTÓRIA, GEOGRAFIA
CIÊNCIAS, MATEMÁTICA,
ENSINO RELIGIOSO
8
2
Senhores Pais, queridos Estudantes,
O Projeto “APRENDENDO EM CASA PELAS ONDAS DO RÁDIO” tem como objetivo mini-
mizar o distanciamento dos estudantes da Rede Municipal de Educação das atividades escolares, em vir-
tude da suspensão das aulas no período que perdurar o isolamento social, medida necessária no combate
a expansão do coronavírus no Município de Parintins.
Esta APOSTILA não substitui o trabalho que o professor desenvolverá no seu retorno à sala de aula
para as atividades presenciais, mas é uma forma de ajudá-lo no estudo dos conteúdos da matriz curricular
das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Língua Inglesa e Ensino
Religioso, bem como adiquirir novas aprendizagens.
Como parte do Projeto, você está recebendo esta APOSTILA, elaborada por Pedagogos e Técnicos
da SEMED com a colaboração dos professores das escolas da Rede Municipal de Educação. Este instru-
mento de aprendizagem o colocará em contato com Objetos do Conhecimento (conteúdos) através das
atividades nele contidas, podendo ampliar com os recursos dos Livros Didáticos que você tem em casa e
outras fontes de pesquisa disponíveis.
As aulas correspondentes aos conteúdos programáticos cujas atividades estão contempladas nesta
APOSTILA, serão transmitidas em cadeia pelas Rádios da Cidade. Ouça as aulas, faça as suas anotações,
transcreva em seu caderno e responda as atividades propostas conforme as orientações dos professores e
a colaboração dos pais e familiares. No retorno, para a salas de aula, as atividades da APOSTILA serão
revisadas pelos professores, bem como será ampliado com novas atividades com o objetivo de reforçar a
aprendizagem e atribuir as notas equivalentes.
Atenciosamente,
JOÃO RIBEIRO COSTA
Secretário Municipal de Educação
Equipe de Elaboração:
Ana Patrícia Martins Machado
Carla Joseane Almeida Maciel
Jonailson Souza Oliveira
Leandro Bentes da Silva
Lucenilda Gomes Belchior
Maria Dalciney de Souza Batalha
Rosemere Barbosa Guimarães
Diretor do Programa:
Carlos Bruce Fragata
Diagramação e Designer:
Ckys Kellen Monteiro de Menezes
Se possível, continue ficando em casa!
3
TEXTO 1 GERAÇÃO DO CELULAR
Inaê Soares da Silva
O uso do celular é considerado atualmente
o maior entretenimento dos brasileiros, tem
ocupado quase a metade das horas vagas da
população e especialistas confirmam que as
pessoas estão viciadas. Os usuários não usam
o celular ou a internet apenas para olhar uma
mensagem ou outra, e sim, ficam vidrados o dia
inteiro, seja na rua, na praça, com os amigos e
até mesmo no trabalho. As pessoas precisam
aprender ter mais contato com o mundo real.
As crianças estão passando horas do seu
tempo livre em frente ao computador ou no
celular em jogos que poderiam ser utilizadas
para uma leitura de bons livros ou para uma
conversa com os amigos. Adultos chegam do
trabalho já vão conferir as últimas atualizações
dos aplicativos de relacionamentos e até idosos
estão aderindo à nova tecnologia. A cultura da
população está mudando e isso preocupa.
Acredito que as redes sociais foram
criadas para que nós tivéssemos mais contato
com as pessoas, mas está totalmente ao
contrário. O que veio para aproximar acabou
afastando. As redes sociais estão fazendo
as pessoas antissociais umas com as outras.
A comunicação que prevalece é a virtual e
a prática de boas atitudes humanas, como o
“bom dia”, “por favor”, são raros.
Temos que incentivar às crianças,
aos adolescentes e até aos adultos a se
desconectarem do mundo virtual para se
conectarem com o mundo real. Deixar o celular
desligado quando estiver em família, curtir um
passeio sem tantas selfies e dar preferência
ao bate-papo olho-no-olho são situações que
fortalecerão o relacionamento e o amor.
Da Silva, Inaê Soares. Escola João Moreira Barroso.
Setembro de 2017 (Adaptado). Professor Maurício Araújo
4
LÍNGUA PORTUGUESA TEXTO I
geração do celular
Artigo de opinião
Em nossa vida cotidiana, estamos sempre
nos posicionando a respeito de determinado as-
sunto, já pensou nisso? É muito importante não
apenas nos informarmos sobre os acontecimen-
tos do mundo, mas também termos a condição de
nos posicionarmos frente a determinado assunto
e discuti-lo, defendermos os nossos pontos de
vista, não é mesmo?
Ao assistirmos ao noticiário na televisão,
ouvirmos o rádio ou lermos uma revista, por
exemplo, encontramos temas polêmicos que exi-
gem uma posição e o autor costuma apresentar o
seu ponto de vista sobre o tema em questão atra-
vés do artigo de opinião.
O que é o artigo de opinião?
Os gêneros textuais são as estruturas social-
mente reconhecidas com que se compõe os tex-
tos orais ou escritos e se referem às diferentes
formas de expressão textual.
O artigo de opinião é um gênero textual jor-
nalístico, de caráter essencialmente argumentati-
vo, onde o autor expõe claramente a sua opinião
e os seus argumentos, que possuem condições de
fazer com que o interlocutor acredite no que ele
diz.
O autor do artigo de opinião geralmente tem
a intenção de convencer os seus interlocutores e,
para isso, precisa apresentar bons argumentos. A
finalidade do artigo de opinião é a exposição do
ponto de vista sobre um determinado assunto.
Principais características do artigo de opinião.
Título do texto, geralmente polêmico ou provocador;
Exposição de uma ideia ou ponto de vista sobre determinado assunto;
Apresenta-se em três partes: exposição, interpretação e opinião. Possui um parágrafo introdutório,
no qual os elementos principais da ideia são apresentados; o desenvolvimento, no qual são expostos os
argumentos em defesa de um ponto de vista a ser defendido; e a conclusão, onde ocorre o fechamento
das ideias discutidas ao longo do texto;
Predominância dos verbos no tempo presente;
Utilização de linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa);
Deve obedecer à linguagem padrão, devendo-se evitar as marcas utilizadas na oralidade.
5
Além das principais características de um artigo de opinião, existem também os procedimentos
argumentativos dos quais o autor pode utilizar-se para alcançar o objetivo de convencer o leitor. Co-
nheça alguns destes procedimentos:
Estabelecer uma relação de causa e consequência;
Comparar épocas e lugares;
Construção antecipada de contra-argumentos, ao antecipar uma possível crítica dos leitores (lem-
bre-se que, também por este motivo, é muito importante que, ao escrever, o autor saiba a qual público
o texto se destina);
Estabelecer a interlocução com o leitor;
Produzir afirmações de efeito.
Exercite o seu conhecimento
1 qual o assunto do artigo de opinião?
__________________________________________________________________________________
2 A finalidade do texto é:
a) ( ) informar sobre o avanço das tecnologias.
b) ( ) apresentar dados históricos sobre as redes sociais.
c) ( ) os usuários usam todos os dias o celular ,mas conseguem limitar o tempo q passam nas
redes sociais
d) ( ) informar sobre a importância do celular na comunicação
3 segundo a autora como os usuários do celular estão se comportando atualmente em relação aos
aplicativos de relacionamento ?
a) ( ) eles estão passando todo o seu tempo livre nas redes sociais
b) ( ) usuários usam o celular excessivamente
c) ( ) os olhos são todos os dias celular mais consegue limitar o tempo que passa nas redes sociais
d) ( ) uso as redes sociais apenas para se relacionar amorosamente
6
TEXTO ILÍNGUA INGLESA
geração do celular
1 Nos últimos anos, os celulares ganharam muitas funções que nos permitiram realizar diversas
atividades, como ouvir músicas, falar com os amigos, fazer negócios, outros, fazendo com que muitas
pessoas, principalmente os jovens, gastassem longas horas em frente à uma tela de um smartphone (tam-
bém já foi chamado de mobile phone, cellphone ouhand phone). Faça um X nas palavras que não tem
relação com as características de um smartphone (o que o aparelho não tem).
( ) touch screen
( ) playstation
( ) display
( ) delivery
( ) memory card
( ) bluetooth
2 Um comportamento comum àqueles que fazem uso de celulares e possuem contas em redes
sociais, é tirar uma selfie (a palavra self está relaciona a tudo que é feito pela própria pessoa e também é
usado para formar os pronomes reflexivos em inglês que indicam que o sujeito pratica uma ação sobre si
mesmo, ex: myself/eu mesmo(a), yourself/você mesmo(a)). Além desse recurso, há muitas outras possi-
bilidades para se distrair com um smartphone. Imagine então que você tem um ótimo smartphone. Quais
serão suas intenções ou seus planos para gastar seu tempo com ele? Complete as frases abaixo com I am
going to se você teria a intenção usar tais recursos ou I am not going to se você não teria a intenção (O
going to é usado para expressar, frequentemente, planos pessoais e intenções no futuro, I am going to
buy a smartphone/ Eu vou comprar um smartphone. A estrutura dessa regra é formada do verb to be +
going to + verbo principal).
A- _______________________________ take selfies.
B- _______________________________ chat with friends.
C- _______________________________ study online.
D- _______________________________ play virtual games.
E- _______________________________ buy online.
7
TEXTO I HISTÓRIA
geração do celular
Foto: Organização Mundial da Saúde (OMS), 2019.
[...] as tecnologias digitais da informação estão integrando o mundo em redes
globais, não somente redes de computadores, mas também redes de telefonia
móvel, redes de dispositivos de transmissão de vídeo e equipamentos em ge-
ral cada vez mais próximos do dia-a-dia. (BONA, 2010, p. 39).
O advento da tecnologia trouxe, com ela, alterações estruturais que não puderam passar desperce-
bidas pelas esferas governamentais, sobretudo pela produção intelectual de universidades voltadas para
o desenvolvimento de pesquisas não só pedagógicas, mas de toda a área de humanas. Neste sentido,
pode-se dizer que a tecnologia é o principal fator de transformação e crescimento de uma sociedade
tecnológica, daí a importância de considerar a inserção de novas tecnologias inteligentes no processo
de ensino e aprendizagem, buscando propiciar ao aluno a oportunidade de interagir com esses novos
conceitos e práticas educativas que o farão evoluírem na mesma proporção que seu meio social e,
consequentemente, profissional. Tem sido possível observar na atualidade, cada vez menos crianças
brincando nas ruas e quintais de casas, o que parece ter relação com o avanço da tecnologia e com o
acesso a ela. Com o desenvolvimento da sociedade, há também mudança na cultura popular, pois novos
elementos vão se tornando característicos de cada época. Assim como destaca Silva et al. (2017, p. 65)
“Na contemporaneidade, surge uma gama de brinquedos e brincadeiras que envolvem a tecnologia que
se aperfeiçoam cada vez mais rápido. O aparato tecnológico, com o seu incessante crescimento inter-
fere na forma de brincar das crianças” igualmente nas suas relações sociais. (Texto de COSTA, 2019).
Com cortes.
Os dispositivos móveis estão tão introduzidos à nossa rotina que temos “a impressão de que eles
sempre estiveram conosco”. No entanto, faz apenas 11 anos que o primeiro Iphone foi lançado.
Por mais que possamos contar com manuais de instrução e tutoriais para aprendermos a manuseá
-los, de um ponto de vista de comportamento social, ainda estamos tentando entender como lidar com
8
esses aparelhos que parecem uma extensão das nossas mãos.
Explico. Dispositivos móveis, como celulares e tablets proporcionam diferentes benefícios, como
tornar a comunicação mais rápida e otimizada, automatizar tarefas da vida prática, como pagar contas,
fazer compras e até facilitar o aprendizado. No entanto, é importante ressaltar que esses dispositivos não
são isentos de riscos, sendo as crianças e os adolescentes as maiores vítimas, devido à imaturidade física
e emocional.
Uso do celular em excesso: consequências emocionais
Estudos mostram que adolescentes menores
de 13 anos têm maior susceptibilidade à desen-
volverem dependência aos smartphones, devido
à sua imaturidade cerebral, mas qualquer indiví-
duo pode se tornar um viciado em celulares. Os
problemas psíquicos mais comumente encontra-
dos naqueles que abusam dos celulares são de-
pressão, ansiedade e impulsividade. Isso sem fa-
lar na diminuição da capacidade social, uma vez
que os relacionamentos pessoais são, sobretudo,
virtuais. Isso não é à toa, celulares e dispositi-
vos móveis abrem ao seu usuário uma porta para
o mundo, em um local sem a proteção parental,
trazendo informações, contatos e comportamen-
tos nem sempre adequados para a idade e matu-
ridade de seu portador. As relações familiares e
o importante papel do diálogo familiar também
podem ser afetados. Mudança de comportamen-
to dos adolescentes, isolamento social, agressi-
vidade e piora do rendimento escolar podem ser
indicativos de problemas e merecem atenção es-
pecial.
Uso do celular em excesso: consequências físicas
Os problemas ortopédicos estão relacionados, principalmente, com a má postura dos usuários. Con-
sequentes à projeção do pescoço para frente e para baixo, podem surgir às dores de cabeça, nos braços,
no pescoço e as contraturas dos músculos dorsais. Além disso, o movimento repetitivo pode gerar tendi-
nites nas mãos. A falta de atividade física inerente ao uso do telefone também é prejudicial à saúde física
e um grande facilitador da obesidade. Estatisticamente notou-se um aumento da incidência de distúrbios
do sono entre jovens, o que está diretamente associado ao uso dos celulares e jogos de computador. Além
de causarem uma estimulação cerebral excessiva antes de dormir, levam à redução dos níveis de melato-
nina, o hormônio do sono, devido à luz emitida por suas telas. Como consequência, vemos adolescentes
com problemas de atenção, memória e concentração. Isso pode levar à queda do rendimento escolar.
O uso prolongado dos celulares também pode levar a sintomas oculares, como vermelhidão, coceira e
sensação de olhos cansados. Ao ficarem horas seguidas olhando para a tela, piscam-se menos vezes, pre-
judicando assim a lubrificação dos olhos. O aumento da pressão para manter o foco adequado também é
prejudicial. Como consequência, a longo prazo, podem surgir problemas tais como catarata, presbiopia,
problemas de córnea, retina, mácula e cristalino. Uma coisa é certa: os celulares vieram para ficar.
9
Como equilibrar o uso excessivo de celulares
Ainda precisamos encontrar o equilíbrio, para que possamos todos usufruir dos benefícios da tecno-
logia, minimizando os prejuízos. Recomenda-se que o uso de aparelhos celulares seja restrito há 2 horas
por dia e que esse período não seja imediatamente antes de dormir. É esse o limite de tempo ideal para
que não haja problemas oculares e ortopédicos. Também é necessário que haja tempo para a prática de
atividades físicas, para o relacionamento interpessoal com amigos e familiares, para a leitura, estudos e
tantas outras coisas que não podem ser substituídas por uma tela.
Aos pais, uma recomendação: cuidado com o exemplo. Quantas vezes seus filhos estão falando e
vocês estão olhando para o celular? E aquela olhadinha para a tela durante o almoço em família? Todos
somos suscetíveis às maravilhas da tecnologia, portanto temos que estar atentos, os limites começam por
cada um de nós. (Texto de Andrea Hercowitz, extraído do site https://www.minhavida.com.br.)
Exercite o seu conhecimento
Questão 1
As charges podem fazer uma crítica social, cultural ou política. (Disponível em: http://tv-video-edc.blogspot.com)
A charge revela uma crítica aos meios de comunicação, em especial à internet, porque
a) Questiona a integração das pessoas nas redes virtuais de relacionamento.
b) Considera as relações sociais comomenos importantes que as virtuais.
c) Enaltece a pretensão do homem de estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
d) Descreve com precisão as sociedades humanas no mundo globalizado.
e) Concebe a rede de computadores como espaço mais eficaz para a construção de relações sociais.
https://www.minhavida.com.br/especialistas/22153-andrea-hercowitz
https://www.minhavida.com.br.
http://tv-video-edc.blogspot.com
10
Questão 2 A rápida evolução da tecnologia nas últimas décadas transformou a vida de grande
parcela da população mundial. Os avanços transformaram diversas dinâmicas da sociedade. Entre elas
a forma como nos comunicamos e nos relacionamos. Estudante a partir do seu ponto de vistas escreva
sobre o uso do celular os pontos:
Negativos ____________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
Positivos ____________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
Questão 3 No cenário contemporâneo onde as tecnologias digitais influenciam diretamente nas
relações sociais, onde emergem outras brincadeiras e brinquedos e jeitos diferentes de “ser criança”.
Você estudante converse com o seu pai, a sua mãe, avô, avó, tio ou tia para descobrir quais as brincadei-
ras foram praticadas por eles na sua infância e escreva nas linhas abaixo. Em seguida comente sobre as
mudanças e permanências em algumas brincadeiras no cenário atual?
Escreva aqui _______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Questão 4 Com relação a brincadeiras de
crianças você observa na sua comunidade ou na
sua rua as crianças brincarem na rua? Se sim,
quais as brincadeiras praticadas?
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
Questão 5 E você estudante, quais brinca-
deiras você praticou?
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
______________________________________
11
TEXTO I GEOGRAFIA
geração do celular
As tecnologias de hoje permite que pessoas
se locomovam sem sair de casa.
Na atualidade não tem como afastar a edu-
cação das novas fontes de tecnologias, seja ela
no ambiente escolar (currículo formal) ou colo-
quial (currículo informal), visto que os jovens
vêm empregando as tecnologias no seu dia.
A internet proporciona uma infinidade de in-
formações e que pode ser utilizada como recurso
pedagógico acrescentando o ensinar-aprender,
da construção do conhecimento. O acesso à co-
municação e à tecnologia evoluíram: atualmen-
te existe um fluxo contínuo de informações que
estimulam uma interação mais ativa e rápida.
Essas transformações provocaram mudanças
significativas, especialmente no uso de celulares.
A dinamização e a sofisticação dos meios de
comunicação de massa são marcas da globaliza-
ção. A internet, o telefone celular, as transmis-
sões por satélite, o cabo e a fibra óptica tornam a
expansão da informação muito rápida e eficaz. A
rapidez do fato é uma realidade da globalização.
Isso tudo fez o ritmo (movimento) das coisas se
alterar enormemente, transformando mundo e o
cotidiano das pessoas; a maioria parece correr.
O tablet, a internet, smatphone e as redes so-
ciais são exemplos de mecanismos (ferramentas,
instrumentos) que tornaram possível a comuni-
cação a qualquer hora entre diferentes lugares,
próximos ou distantes. Temos, então, o redimen-
sionamento do tempo e do espaço. As pessoas de
negócio podem andar e trabalhar ao mesmo tem-
po, pois as informações os acompanha. O capital
tem pressa e a globalização informacional res-
ponde a altura. O contato entre pessoas de várias
partes do mundo pela internet faz a distância e o
tempo parecerem mais curtos.
Globalização pode ser entendida como
um processo que interliga (une, reúne) países
e pessoas do mundo inteiro a partir das ques-
tões econômicas, sociais, culturais e políticas.
A Globalização não é um fenômeno novo,
pois teve início há muito tempo atrás (século XV).
Mas ela vai se modernizando e acompanhando
as mudanças que ocorrem no mundo. Nova é a
maneira como ela ocorre nos tempos atuais, pois
ela é mais um estágio de um sistema econômico
capitalista.
12
Exercite o seu conhecimento
1 O que globalização?
R:______________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
2 Pesquise o início da globalização no mundo .
R:______________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
3 Pesquise quais são as novas tecnologias que existem hoje na sociedade.
R:______________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
TEXTO ICIÊNCIAS
geração do celular
TEXTO 1 - 5 doenças causadas pelo uso do celular de forma excessiva
Por Helen Albernaz
8 de abril de 2020
https://comparaplano.com.br/blog/author/helen
13
Pela relação que temos atualmente com a tecnologia e como fazemos uso do celular, parece que os
aparelhos sempre foram verdadeiros computadores de mão. Porém, há apenas alguns anos a principal
função desses telefones era realizar chamadas, enviar mensagens SMS e passar o tempo com alguns
jogos básicos, como o icônico Snake.
Com a quantidade de funções que a tecnologia de dispositivos móveis passou a oferecer em tão
pouco tempo, é natural que sejamos uma sociedade viciada em smartphones. O uso excessivo e descon-
trolado dos aparelhos, entretanto, vem gerando alertas na área da saúde. Diversas pesquisas já associam
ao celular o agravamento de algumas doenças mentais e físicas.
https://www.gazetadopovo.com.br
Síndrome do Toque Fantasma.
Depressão – o mal do século e o uso do
celular.
O mundo paralelo das redes sociais.
Insônia – uso do celular não ajuda a
dormir mais rápido.
Problemas na coluna cervical.
Perda auditiva por uso de fones de ou-
vido.
Ameaça às mãos e punhos
Problemas de visão
Atenção dividida
Vício em tecnologia
Ganho de peso
Manchas na pele
Como prevenir doenças
relacionadas ao uso do celular
Uso do celular em excesso é
associado a doenças mentais e
físicas
Algumas dicas para diminuir o tempo
no celular podem ajudar você a contro-
lar a exposição ao risco de desenvolver
doenças como as que citamos neste ar-
tigo, entre outras.
Estabeleça momentos para deixar o ce-
lular de lado.
Utilize o modo avião;
Não coma nem durma com o celular
ativado;
Desenvolva a sua inteligência emocio-
nal fora da internet;
Tenha senso crítico quanto ao conteúdo
que você consome na internet;
Utilize aplicativos que ajudam a moni-
torar o uso do celular.
https://comparaplano.com.br/blog/jogos-leves-e-viciantes/
https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/ansiedade-depressao-dores-smartphones-tambem-podem-causar-problemas/
14
Exercite o seu conhecimento
Questão 1 Observando a foto é correto concluir que:
a) ( ) A conectividade virtual é problema social que atinge especificamente os jovens.
b) ( )
Evidencia que algumas pessoas estão buscando ser mais criteriosas com relação ao usoexcessivo do celular.
c) ( )
Comprova que as pessoas estão substituindo o diálogo e o efetivo contato com os ou-
tros, em razão da dependência do celular.
Questão 2 O uso do celular interfere em vários tipos de relações entre pessoas. Dê sua opinião,
para cada área da vida, como o celular vem interferindo:
a) ( ) nas relações entre as famílias.
b) ( ) nas relações com os amigos.
c) ( ) nas atividades como leitura, estudo e trabalho.
d) ( ) na relação das pessoas com elas mesmas.
15
TEXTO I MATEMÁTICA
geração do celular
A frequência relativa, geralmente apresentada na foram de porcentagem, é dada por:
frequência relativa =
frequência absoluta
total de elementos
A tabela abaixo mostra o tempo, em hora, que os meninos e as meninas do 8° da escola Alegria acessam
a internet semanalmente:
Tempo semanal de acesso à internet
Tempo Classe
(de a até b*)
Frequência
absoluta: meninos
Frequência
absoluta: meninas
De 0 e 1 hora 7 0
De 1 e 2 horas 9 9
De 2 a 3 horas 6 6
De 3 e 4 horas 5 5
De 4 e 5 horas 3 4
Total 30 24
b* significa que o número b não está incluído na classe.
Veja o exemplo:
Frequência percentual Relativa de meninos que passam 1 hora na internet.
F= f. absoluta/total=7/30≈0,23= 0,23 . 100 =23%
1. De acordo com os dados da tabela, a frequência relativa do percentual de meninos e o percentual
de meninas do 8° ano que acessam a internet por 2 horas semanalmente são respectivamente:
a) ( ) 20% e 27,5%
b) ( ) 27,5% e 20%
c) ( ) 37,5% e 30%
d) ( ) 30% e 37,5%
2. Os percentuais relativos de meninos e meninas que acessam a internet durante 4 horas, respecti-
vamente são:
a) ( ) 17% e 21%
b) ( ) 21% e 17%
c) ( ) 17% e 20%
d) ( ) 20% e 25%
16
TEXTO 2 HISTÓRICO DO ASSENTAMENTO
DE GLEBA DE VILA AMAZÔNIA
Diante do processo de colonização do Brasil as perspectivas de aumentar e se expandir às relações
do campo eram inúmeras, de acordo com a política brasileira de aceitação de imigrantes como mão – de
– obra, o que vinha ao encontro das necessidades expansionistas do Japão, assim, durante a República
Velha o Governo concedeu um milhão de hectares de terra amazonense ao senhor Yamanishi, grande
empresário japonês, em acordo com embaixador desse país que se interessou na vinda de famílias japo-
nesas para o Amazonas. Conforme o contrato assinado em 11 de março de 1927, a Vila Batista (antigo
nome de Vila Amazônia) foi destinada a colonização japonesa, lugar este escolhido por ser um terreno
aluvial propício a juticultura, uma vez que, o mercado da industria têxtil era promissor. Assim destaca
– se a criação e recriação do espaço em Vila Amazônia vinculado ao processo de ocupação humana
e utilização do solo, visto que este lugar tem processos históricos do desenvolvimento da agricultura.
E neste espaço atualmente constitui –se o Projeto de Assentamento da Vila Amazônia, criado através
do processo nº 1443/96, desapropriação por interesse social, Portaria MIRAD nº 1404 de 26 de outubro de
1988, com uma área de 78. 270 hectares, pelo Decreto nº 94.969 de 25 de setembro de 1987, Número 2092,
Oficio 1º, Livro 02 – H, Folhas 159, Registro 001, data 02 de março de 1988, Comarca de Parintins/AM.
Atualmente existem 1.772 (um mil setecentos e setenta e duas) parcelas rurais demarcadas e ocupa-
das por parceleiros assentados pelo INCRA, foram regularizadas através de título de domínio 373 (tre-
zentas e setenta e três) parcelas, com documentos expelidos de 2000/2002. As comunidades existentes
possuem 469 lotes medidos e demarcados, nos quais residem mais de 320 famílias, sendo a maioria de
parceleiros do projeto, tendo também 42 lotes destinados a núcleos urbanos, que servem as Comunida-
des, Associações, Núcleos e Colônias.
Trechos do artigo científico intitulado Assentamentos agrários da Gleba de vila Amazônia em Pa-
rintins-AM, produzido por Jeane Ribeiro Rodrigues e Carlossandro Carvalho de Albuquerque e publica-
do nos Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina, em 2005.
17
TEXTO 2 LÍNGUA PORTUGUESA
Histórico do Assentamento de Gleba de Vila Amazônia.
ARTIGO CIENTÍFICO
O artigo científico tem um objetivo bem diferente do artigo comum. Apesar de ambos trazerem
informações relevantes, o primeiro tem a missão de apresentar algo novo para o conhecimento das
pessoas de um jeito peculiar.
Em outras palavras, ele é o resultado de um vasto estudo baseado em pesquisas. As ideias apresen-
tadas podem contribuir positivamente para diversas pesquisas e trazer grandes melhorias para a ciência.
O artigo científico tem por finalidade apresentar publicamente os resultados originais de uma dada
pesquisa.
Segundo a ABNT (NBR 6022, 2003, p.2), o artigo científico pode ser definido como a “publicação
com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas
diversas áreas do conhecimento”.
O artigo científico, como o próprio nome já nos revela, caracteriza-se por um texto científico cuja
função é relatar os resultados, sendo esses calcados de originalidade, provenientes de uma dada pesqui-
sa. Dessa maneira, ele, materializado sob a forma de um relato acerca dos resultados originais de um
estudo realizado, torna-se publicamente conhecido por meio de revistas científicas, as quais possuem
uma seção destinada a esse fim. Assim assevera Santos (2007, p. 43), “são geralmente utilizados como
publicações em revistas especializadas, a fim de divulgar conhecimentos, de comunicar resultados ou
novidades a respeito de um assunto, ou ainda de contestar, refutar ou apresentar outras soluções de uma
situação convertida”.
Como se trata de um texto que prima pela concisão dos dados apresentados, ele precisa passar por
um critério rigoroso de correção, no sentido de verificar a estruturação dos parágrafos e frases, garantir
a clareza e objetividade retratadas pela linguagem, entre outros.
Características de como fazer um artigo científico:
Objetividade e organização
Um bom artigo científico apresenta claramente o propósito do trabalho, dá uma justificativa plau-
sível para o que levou o autor a escolher determinado tema, explicitando qual é a relevância dele para a
comunidade acadêmica.
Se o autor se organizar e elaborar um bom projeto de pesquisa antes de escrever o artigo, terá gran-
http://comunidade.rockcontent.com/como-escrever-um-artigo/
https://blog.even3.com.br/projeto-de-pesquisa-e-abnt-guia-para-garantir-o-sucesso-da-sua-pesquisa/
18
des chances de ser mais objetivo e conciso ao escrevê-lo.
Ambas as características são essenciais ao gênero. É preciso atentar-se, porém, que objetividade
nada tem a ver com deixar incompleto. O texto deve ser elaborado de modo a situar o leitor sobre o con-
texto e a metodologia da pesquisa. A partir disso, as informações começam a ser destrinchadas.
Um cuidado a se tomar é o de não permitir que a leitura torne-se enfadonha. O autor deve dissertar
sobre o que tem ligação direta com a sua pesquisa. Buscando sempre estratégias para prender a atenção
do leitor.
Ficar abordando informações para aparentar conhecimentos gerais compromete o direcionamento
do leitor em relação à experiência
Linguagem impessoal
A função do artigo científico é informativa, portanto não deve ter marcas de pessoalidade com
expressões como “acredito que”, “na minha opinião”, “do meu ponto de vista”, “considero que”, entre
outras.
De modo geral, não se usa a 1ª pessoa do discurso. Evita-se, também, expressões que remetem ao
sentimentalismo, por exemplo, “infelizmente” e “lastimavelmente”.
Linearidade de pensamento
É fundamental que o autor mantenha a coesão e a coerência ao longo do artigo, para não ser
contraditório ou passar uma ideia diferente da que tinha como objetivo inicial. Pois, o leitor deve fazer
uma leitura clara e linear.
O texto deve possibilitar a ele que, posteriormente, o experimento seja estudado ou reproduzido.
Assim, uma boa dica é elaboração de um roteiro de organização.
Exemplo: pesquisa > desenvolvimento> resultados.
Título chamativo
Se o título do artigo for inteligente e atrativo, maior será a chance de atrair leitores e, consequente-
mente, aumentará a visibilidade do trabalho no meio acadêmico.
Boa escolha das referências
Referências é parte obrigatória da composição e acaba contribuindo para a credibilidade do artigo
científico, pois, ao citar as obras consultadas, autores e pesquisadores renomados, o autor demonstra que
possui um bom embasamento teórico.
Boa revisão
Não é sensato escrever tudo muito rápido e só revisar o texto quando finalizado. Portanto, é bom
planejar um período de escrita para que seja possível descansar da produção. E posteriormente, dar um
novo olhar sobre o que escreveu é a melhor opção para construir um bom artigo.
https://blog.even3.com.br/graficos-de-pesquisa/
https://blog.even3.com.br/dia-do-livro-e-dos-direitos-autorais-saiba-como-montar-as-referencias-bibliograficas-da-sua-pesquisa/
19
É o que chamamos de distanciamento do texto. Afinal, esse procedimento permite que seja possível
modificar alguma ideia, melhorar partes e encontrar erros.
Em suma, a escolha de publicar um artigo é interessante, e pode ser a porta de entrada para uma pós-
graduação. O primeiro passo é escolher um tema, investir em seu estudo e levar a ideia adiante!
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte.
A impessoalidade no texto dissertativo
Na construção de uma dissertação, o autor faz um esforço para se distanciar do assunto abordado, isto é, ele
faz uso da “impessoalidade”. Nos textos argumentativos, como a dissertação, uma das regras é escrever com
impessoalidade, porque esta característica proporciona maior credibilidade ao texto.
Como já foi exposto, no texto dissertativo, o que prevalece é a opinião do autor, com a exposição de suas opi-
niões a respeito de determinado assunto que envolva discussões.
Observe as frases a seguir:
“Eu acho que precisamos ter cuidado, pois a violência cresce a cada dia.”
“Na minha opinião, precisamos ter cuidado, pois a violência cresce a cada dia.”
Veja bem, se um texto dissertativo já é, em si mesmo, um tipo de texto no qual o autor expõe o sua opinião,
torna-se desnecessário marcas como “eu acho” e “na minha opinião”.
Teremos a impessoalidade no uso dos verbos na 3ª pessoa do singular e do plural (geralmente acompanhados
do pronome “se”). Também é recomendada a utilização da 1ª pessoa do plural, que é mais impessoal do que a
primeira pessoa do singular.
É importante ressaltar que, caso tenha começado a escrever o texto usando uma pessoa gramatical (1ª ou 3ª),
deve permanecer assim até o final, para não mudar os pontos de vista defendidos na argumentação.
LÍNGUA INGLESA
1- Os japoneses contribuíram muito para o desenvolvimento do Assentamento da Gleba de Vila Amazônia
quando investiram no plantio da juta na região. Hoje, a cultura japonesa na comunidade foi reduzida à ruinas
de prédios e um cemitério. Na atividade abaixo, marque a alternativa que não condiz com a cultura (compor-
tamento) do povo japonês atualmente.
( ) They remove their shoes before going into at home.
( ) They do exercises before work.
20
( ) They throw trash on streets.
( ) They use face mask when they are cold.
2- A Vila Amazônia, como é popularmente conhecido o assentamento, guarda as características típicas de uma
comunidade ribeirinha amazonense, bem diferentes de uma cidade como Parintins em termos de estrutura
física, mas bem agradável àqueles que moram há anos na localidade ou recentemente, ou ainda àqueles que
apenas gastam aproximadamente 40 minutos de barco sobre o rio Amazonas para passar um dia diferente. Leia
as descrições sobre a Vila Amazônia e complete, com base nas regras de formação dos adjetivos de compara-
ção, as frases abaixo fazendo uso dos adjetivos nos parênteses.
A- Vila Amazônia is ____________ than Parintins (small).
B- The boat ticket from Parintins to Manaus is _______________ than to Vila Amazônia (expensive).
C- The trip from Parintins to Vila Amazônia is _______________ than to Santa Rita da Valéria (fast).
D- Vila Amazônia is _________________ Parintins than Juruti (far).
Regras de formação dos adjetivos Comparativo
• Se o adjetivo for curto (uma ou duas sílabas), acrescenta ‘er’. Ex: small – smaller/fast – faster/old –
older.
• Se o adjetivo terminar com CVC (consoante/vogal/consoante), dobre a última letra e acrescenta ‘er’.
Ex: big – bigger/ hot – hotter.
• Se o adjetivo já terminar com a letra ‘e’, basta acrescentar o ‘r’. Ex: simple – simpler/large – larger.
• Se terminar com ‘y’, o substitua por ‘i’ e acrescente ‘er’. Ex: happy – happier/pretty – prettier.
• Se o adjetivo for mais longo, apenas acrescente a palavra more na frente. Ex: important – more impor-
tante/ expensive – more expensive.
• Existem alguns comparativos que são irregulares (modificam toda estrutura). Ex: good – better/bad –
worse/far – further.
CIÊNCIAS
TEXTO 2 – Fases da lua e sua influência na agricultura
Desde os tempos mais ancestrais que existem pessoas que acreditam que a lua tem uma influência direta no
21
desenvolvimento das culturas agrícolas. Inclusivamente, são muitos os povos que atualmente, ainda acreditam
que a lua tem muito poder na agricultura. Existem muitas pessoas que ainda hoje fazem as suas semen-
teiras respeitando as fases da lua e os seus efeitos no sucesso das mesmas.
Consideremos as 4 fases da lua principais: lua nova, quarto crescente (lua crescente), lua cheia e quarto
minguante (lua minguante). Segundo quem crê nestas convicções/crenças, as sementeiras e plantações devem
respeitar as fases da lua tal como descrito abaixo.
Lua Nova
Na fase de lua nova, a lua apresenta uma gravidade significativa o que faz com a água se concentre mais
facilmente no solo. Por essa razão, as sementes aumentam de volume, incham e tendem a emergir/romper
mais facilmente. No entanto, os entendidos dizem que nesta fase lunar, a seiva das plantas concentra-se maio-
ritariamente no caule. Por essa razão, não é o momento mais aconselhado para semear ou plantar alguma
cultura na agricultura.
Crenças antigas dizem que as culturas instaladas nesta fase da lua são mais fracas e mais susceptíveis a pragas.
Embora tenham um bom desenvolvimento vegetativo irão ter produtividades reduzidas.
Quarto crescente
Nesta fase da lua a sua força gravitacional é inferior mas o luar por ela emitido é mais intenso.
Por essa razão, dizem os mais antigos que esta fase da lua é muito importante pois permite o crescimento foliar
mais vigoroso. Regra geral, dizem que esta fase da lua é uma das melhores momentos para semear as suas
culturas, especialmente 2 a 3 dias antes de ocorrer a lua cheia.
As culturas mais apropriadas para serem semeadas/plantadas nesta altura são: feijão, melão, ervilha, pimentão,
abóbora, tomate, entre outras;
Lua Cheia
Na agricultura, dizem que esta fase lunar é caracterizada por a seiva das plantas se encontrar em maior quan-
tidade nas plantas, principalmente nos seus rebentos e folhas.
Esta fase é um dos melhores momentos para fazer a colheita dos frutos e hortícolas pois dizem que serão mais
suculentos e saborosos.
Não deve plantar ou semear nesta fase lunar.
Quarto minguante
Após o pico da lua cheia tal como referi no tópico anterior (esta fase tem o efeito máximo sobre a copa
das plantas), verifica-se que a lua começa a diminuir de tamanho e a energia encontra-se mais concentrada
nas raízes. Tal como indiquei na lua nova, também no quarto minguante é desaconselhado plantar ou semear
alguma cultura.
22
Pode aproveitar esta fase para corrigir alguns problemas da sua horta tais como combater pragas e doenças das
plantas, eliminar plantas infestantes, ou preparar o solo para novas sementeiras ou plantações.
Fonte da imagem: Jardim do Mundo
Embora não existam estudos científicos que comprovem a influência da lua na agricultura, existem vários pro-
dutores rurais que conseguiram tornar as suas produções mais rentáveis desde que começarama prestar mais
atenção às fases da lua e à sua influência na agricultura.
https://agriculturaemar.com
Exercite o seu conhecimento
Questão 1 – De acordo com a sua observação aqui da terra, quais as diferenças na aparência da lua nas quatro
fases?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________
Questão 2 – Quais são as fases da lua?
_______________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________
Questão 3 – na sua opinião porque a lua muda de fase.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
___________________________________________________
HISTÓRIA
Texto 2 – Vila Amazônia
Texto Complementar
https://www.jardimdomundo.com/plantar-pelas-fases-da-lua/
23
O que é um assentamento?
O assentamento rural é um conjunto de unidades agrícolas independentes entre si, instaladas pelo INCRA
onde originalmente existia um imóvel rural que pertencia a um único proprietário. Cada uma dessas unidades,
chamadas de parcelas, lotes ou glebas, é entregue pelo INCRA a uma família sem condições econômicas para
adquirir e
manter um imóvel rural por outras vias. A quantidade de glebas num assentamento depende da capacidade da
terra de comportar e sustentar as famílias assentadas.
O tamanho e a localização de cada lote são determinados pela geografia do terreno e pelas condições produti-
vas que o local oferece. Como funciona um assentamento?
Os trabalhadores rurais que recebem o lote comprometem-se a morar na parcela e a explorá-la para o seu
sustento, utilizando exclusivamente a mão de obra familiar.
Eles contam com créditos, assistência técnica, infraestrutura e outros benefícios de apoio ao desenvolvimento
das famílias assentadas. Até que possuam a escritura do lote, os assentados e a terra recebida estarão vincu-
lados ao Incra. Portanto, sem portar a escritura do lote em seu nome, os beneficiários não poderão vender
alugar, doar, arrendar ou emprestar sua terra a terceiros.
Além da distribuição de terras, os assentamentos da reforma agrária dão condições de moradia e de produção
familiar e garantem a segurança alimentar de brasileiros das zonas rurais que, até então, se encontravam
sob risco alimentar e social. (https://incra.gov.br).
COMUNIDADES DO ASSENTAMENTO - DA GLEBA DE VILA AMAZÔNIA
1 VILA AMAZÔNIA 30 COMUNIDADE BETEL
2 MATO GROSSO 31 COMUNIDADE SAMARIA/VALÉRIA
3 COLÔNIA IRMÃOS CORAGEM (MATO GROSSO) 32 COMUNIDADE SÃO PAULO – BOCA DA VALÉRIA
4 FLOR DE MAIO 33 JACU
5 MIRITÍ 34 PARAÍSO
6 NOSSA SENHORA SANTANA - MIÍRITÍ 35 CAJUAL
7 NOSSA SENHORA APARECIDA - MIRITÍ 36 JARÁ
8 JAUARÍ 37 IGARAPÉ-AÇÚ
9 COLÔNIA DO AÇAÍ 38 IGARAPÉ-AÇÚ – SÃO TOMÉ
10 COLÔNIA INDEPENÊNCIA 39 COMUNIDADE MONTE HOREBE - UAICURAPÁ
11 ZÉ-AÇÚ 40 MANGUEIRÃO
12 ZÉ-AÇÚ – NOVA ESPERANÇA 41 COMUNIDADE PEIXE-MARINHO - UAICURAPÁ
13 ZÉ-AÇÚ – COLÔNIA BRASIL ROÇA 42 COMUNIDADE SÃO TOMÉ - UAICURAPÁ
14 ZÉ-AÇÚ – BOA ESPERANÇA 43 COMUNIDADE DO SIMÃO
http://www.incra.gov.br/pt/obtencao-de-terras.html
http://www.incra.gov.br/pt/credito.html
http://www.incra.gov.br/pt/infraestrutura-atuacao.html
https://incra.gov.br
24
15 ZÉ MIRÍ 44 COMUNIDADE NOVA CANAÃ
16 LAGO DO MÁXIMO 45 COMUNIDADE DO REMÍGIO
17 NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS 46 COMUNIDADE DO GREGOSTE
18 NÚCLEO ZÉ-AÇÚ 47 SANTA CLARA - JAUARÍ
19 TOLEDO PIZZA 48 COLÔNIA DO AÇAÍ
20 RIO TRACAJÁ 49 COMUNIDADE BOM JESUS - COMUNIDADE INDEPEN-DÊNCIA
21 MARANHÃO 50 COMUNIDADE QUEBRA – ZÉ-AÇÚ
22 RIO TRACAJÁ 51 COMUNIDADE SÃO RAIMUNDO DO QUEBRINHA – ZÉ-AÇÚ
23 RIO TRACAJÁ – SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS 52
COMUNIDADE SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – RIO
TRACAJÁ
24 RIO TRACAJÁ – COMUNIDADE DE SÃO SEBASTIÃO 53 COMUNIDADE SÃO SEBASTIÃO - JURUÁ
25 MARANHÃO – NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS 54 COMUNIDADE SÃO BENEDITO – RIO TRACAJÁ
26 JURUÁ - 55 COMUNIDADE NOVA ESPERANÇA - BADAJÓS
27 RIO UAICURAPÁ - BADAJÓS
28 PARINTINZINHA
29 COMUNIDADE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
Fonte: Estatística da SEMED, 2020.
FEIRA
As Feiras representam um fenômeno sociocultural e econômico proveniente dos aglomerados de pessoas e
barracas, onde são comercializados diversos tipos de produtos nas ruas (alimentos, roupas, sapatos, acessórios
de casa, artesanato, etc.), com o intuito de oferecer mercadorias a preços mais baixos.
Origem e Desenvolvimento das Feiras
Sua origem é incerta, embora os historiadores afirmem a presença desse evento social desde 500 a.C., em algu-
mas civilizações antigas, tal qual a fenícia, grega, romana, árabe. Mais adiante, no fim da Idade Média (entre
os séculos XI e XIV), os burgos (cidade medievais amuralhadas) representaram o local de origem das feiras
medievais, de forma que se desenvolveram a partir da intensificação do comércio a partir do século XI, e mais
adiante com o surgimento da burguesia e do crescimento demográfico. Note que, anteriormente, os burgos
representavam os centros religiosos e militares, propriedades dos senhores feudais.
Diante disso, as feiras foram se desenvolvendo sendo que esse fenômeno existe até os dias de hoje, em todas
as partes do mundo. Nesse ínterim, observe que mesmo com o aparecimento das lojas, supermercados e sho-
ppings, as feiras permanecem colorindo as pequenas e grandes cidades do mundo, reafirmando uma das mais
antigas tradições do homem.
O termo “feira”, deriva do latim “feria” e significa, dia santo, feriado ou dia de descanso, posto que os co-
merciantes, preocupados em vender o excedente da produção, se reuniam próximo das Igrejas aos domingos
25
(dia do senhor) para comercializar seus produtos, já que eram os locais que apresentavam o maior fluxo de
pessoas.
Feiras Medievais
As feiras medievais surgiram com o declínio do sistema feudal na Idade Média e o desenvolvimento dos bur-
gos, nome dada as cidades medievais que, anteriormente pertenciam aos senhores feudais e, com o passar do
tempo e o surgimento de uma nova classe social, a burguesia, elas foram se desenvolvendo durante o período
denominado de Renascimento.
A partir da decadência do sistema feudal, a Europa passava por diversas transformações sociais, culturais,
econômicas e políticas. O renascimento comercial-urbano, intensificado pelas Cruzadas, abertura do Mar
Mediterrâneo, introdução da moeda (base de troca) e o surgimento de novas rotas marítimo-comerciais,
sobretudo das especiarias do provindas do Oriente, foram as principais características do início da Era Mo-
derna, além da visão Humanista que despontava na Europa a partir do século XIV.
Com efeito, o final da Idade Média (denominada pelos Humanistas de “Idade das Trevas”, em relação ao
obscurantismo da época), a visão Teocêntrica (Deus no centro do Universo) foi substituída pela visão Antro-
pocêntrica (homem no centro do mundo), despertando assim, uma nova mentalidade na população europeia.
De tal modo, o sistema feudal, baseado sobretudo na troca, foi substituído pela comercialização dos produ-
tos, posto que o excedente de produção dos feudos, que cada vez mais sofriam com a fuga dos trabalhadores,
passaram a servir para venda.
Esses locais destinados à comercialização dos produtos dentro dos burgos, eram denominadas de “feiras
livres”, donde os mais variados produtos eram expostos à venda. Entre as principais feiras medievais estão
a de Champagne, na França e a de Flandres, na Bélgica. Diante disso, com o crescimento demográfico e
o êxodo rural para os burgos (cidades medievais), o comércio foi intensificado (pela criação das guildas e
corporações de ofício) e consolidado (sistema capitalista primitivo), bem como fez surgir uma nova classesocial, preocupadas com o lucro e a participação política: a burguesia.
Com efeito, as feiras livres foram se tornando um importante canal de distribuição comercial bem como uma
forma de comunicação popular, sendo caracterizada pelo encontro periódico de pessoas as quais se reuniam
em algum lugar pré-determinado da cidade (burgos), com o intuito de vender seus produtos à população ou
mesmo realizar trocas.
Para saber mais: Renascimento e Humanismo
Tipos de Feiras
Com o passar do tempo, o conceito “Feira” se expandiu e atualmente existem diversos tipos de feiras espa-
lhadas pelo mundo, por exemplo, as feiras temáticas:
Feira de Antiguidades
https://www.todamateria.com.br/renascimento-caracteristicas-e-contexto-historico/
https://www.todamateria.com.br/humanismo/
26
Feira de Animais
Feira Orgânica
Feira de Vinhos
Feira Hippie
Feira de Negócios
Feira Literária
Feiras no Brasil
o Brasil, as feiras existem desde o tempo da colonização, evento social que promoveu o desenvolvimento da
economia interna do país. Atualmente, é muito comum nas cidades brasileiras as feiras serem realizadas uma
vez por semana em locais pré-determinados.
Entre as maiores e mais tradicionais feiras do país, merecem destaques: a maior feira livre do Brasil e da
América Latina chamada “Ver-o-Peso”, que ocorre desde o século XVII, na cidade de Belém, Pará; e, a Feira
de Caruaru, em Pernambuco, uma das maiores feiras ao ar livre do Brasil, iniciada no final do século XVIII.
Ambas foram consideradas de grande importância histórica, e por isso, indicadas pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), patrimônio imaterial do Brasil.
Fonte: Revista Nova Escola ONLINE, 2020.
Feira em Parintins
Em Parintins existem feiras do produtor rural, feira de pescados, feira de artesanato, feira de roupas e calçados
e feira de plantas. A feira do produtor rural funciona todos os dias, mas é de quinta a domingo que recebe com
maior fluxo compradores. Muitas são as feiras de pescados e estas funcionam de segunda feira a domingo. Já
as feiras de roupas e calçados funcionam em dias flexíveis, algumas todos os dias, outras nos fins de semana.
As feiras de plantas funcionam nos fins de semana.
Exercite o seu conhecimento
Questão 1 – Qual a importância e o papel do feirante na Idade Média? E nos dias atuais?
_______________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
Questão 2 - Leiam atentamente os documentos abaixo para responde as questões. O primeiro é um relato de
um mercador sobre as vendas em uma feira. O segundo documento vai abordar a frequência com a qual as
27
feiras eram realizadas e como eram os pagamentos das dívidas daqueles que pegavam dinheiro emprestado
para suas compras.
2) Consultem o Glossário para entender melhor algumas palavras do documento.
3) Após a leitura, respondam as atividades propostas.
Mercadores na feira de Champagne (século XIII)
“(...)Aqui as mercadorias vendem-se tão mal, que parece mesmo impossível vender alguma coisa; e há imensa
quantidade delas. A pimenta vale aqui [ ... ] libras a carga e não se vende bem. O gengibre, de 22 a 28 dinhei-
ros,10 dependendo da qualidade. O açafrão tem sido muito procurado, vendendo-se a 25 soldos a libra e já não
há nenhum (no mercado). A cera de Veneza, a 23 dinheiros a libra. A cera de Túnis a 21 dinheiros e meio. O
sócio de Scotto tem uma quantidade de mercadorias e não consegue transformá-las em dinheiro; está tentando
enviá-las para a Inglaterra, a fim de as vender lá (...).” (PEDRERO-SÁNCHEZ, 2000, p.154).
As feiras de Flandres (século XIV)
“Em Flandres há muitas e variadas feiras, como a seguir se verá, ordenadamente exposto. Em
Primeiro lugar: A feira de Ypres começa no primeiro dia da Quaresma e na segunda-feira da Quaresma expõe
panos pela manhã, continuando assim até quarta-feira e depois ao fim da tarde grita-se ara, não se vendendo
mais panos desde o dia em que se gritou ara ; até quinze dias mais tarde é o período do pagamento da dita
feira.
A feira de Bruges começa oito dias depois da Páscoa da Ressurreição e ao cabo de catorze dias começa de
manhã a expor panos, tendo três dias de exposição; e acabando estes três dias, pela tarde grita-se ara e não se
mostram mais panos; e depois há um termo de quinze dias para pagamentos na dita feira.
A feira de Thourout começa em 29 de junho e em 10 de julho pela manhã começa a expor panos. Em 12 de
julho pela tarde grita-se ara e não se mostram mais panos, sendo em 27 de julho o termo dos pagamentos na
dita feira (...).” (PEDRERO-SÁNCHEZ, 2000, p.155).
Glossário:
Açafrão: Planta que era moída e vendida como especiaria.
Flandres: Região localizada ao norte da Bélgica.
Quaresma: Período do calendário cristão cujo início se dá quarenta dias antes da Páscoa.
Ara: Entende-se que era um tipo de código das feiras para marcar seu término (fim).Exercite o seu conhecimento
Após a leitura do documento, responder as atividades a seguir:
28
1 - No primeiro documento o narrador observa que os produtos da feira não estão sendo vendidos. Com base
nas informações do trecho lido, você deverá criar uma hipótese que possa explicar o por quê isso está ocor-
rendo. Em seguida, responda quais seriam as consequências para os feirantes que não conseguiam vender os
seus produtos.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________
2 - As feiras medievais recebiam muitas pessoas, pois elas representavam a oportunidade de comprar o ne-
cessário para a sobrevivência por um longo período. No entanto, não eram todos que possuíam dinheiro
suficiente para comprar tudo de uma vez, por isso havia cartas de crédito para emprestar a quantia necessária
para quem precisasse realizar suas compras. Em quais trechos do documento “As feiras de Flandres ” esta
ideia está presente?.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________
Questão 3 - Quais as mudanças e permanências das feiras na Idade Média para as feiras na contemporanei-
dade?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________
MATEMÁTICA
1. De acordo com o texto o Projeto de Assentamento da Vila Amazônia de acordo com o documento tem
78.270 hectares, essa área equivale a:
(Dado: 1 hectare = 10.000 m2)
a) 782.700 m2 ( )
b) 7.827.000 m2 ( )
c) 78.270.000 m2 ( )
d) 782.700.000 m2 ( )
2. Pedro adquiriu um sítio de 14 hectares no Assentamento da Vila Amazônia, reservando, para a constru-
29
ção da casa e da área de lazer, 1/4 do terreno. O restante ele usou para plantar melancia, milho e mandioca.
Se a área plantada tem 2/7 de melancia e 2/5 de milho, quantos metros quadrados do terreno foram ocupa-
dos com a plantação de mandioca?
a) 3.300 m2 ( )
b) 33.000 m2 ( )
c) 14.000 m2 ( )
d) 140.000 m2 ( )
3. A imagem mostra a colheita da juta.
A lavoura da juta atingiu seu auge na década de 1960, com mais de 50 mil agricultores envolvido no seu
plantio. Em Vila Amazônia foram destinados na época 74m2 para o plantio da juta. Isso corresponde à:
Dado: ha = m2/10.000
a) 7 ha ( )
b) 70 ha ( )
c) 7,4 ha ( )
b) 70,4ha ( )
GEOGRAFIA
O efeito estufa
É caracterizado como o aquecimento da Terra. A ação do ser humano na natureza tem feito aumentar a
quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, através de uma queima intensa e descontrolada de
combustíveis fósseis e do desflorestamento. A derrubada de árvores provoca o aumento da quantidade de
dióxido de carbono na atmosfera pela queima e também por decomposição natural. Além disso, as árvores
aspiram dióxido de carbono e produzemoxigênio. Uma menor quantidade de árvores significa também menos
dióxido de carbono sendo absorvido.
30
As consequências climáticas do incremento do efeito estufa é apenas mais um dos sinais de que o habitat
dos seres humanos está sofrendo grandes transformações. O ser humano usou e abusou da natureza durante
séculos, agrediu o planeta tanto quanto quis, sem dó nem piedade, vendo diante de si unicamente seu conforto
imediato. Agora, chegou a hora do ajuste de contas. De experimentar em si mesmo todos os crimes cometidos
contra o meio ambiente. A poluição acarretada pelos gases decorrentes da atividade humana é apenas uma
pequena conta no rosário de culpas da humanidade. E não é a vontade dela, nem suas ridículas providências
que farão a Terra voltar a esfriar.
Como os diversos setores econômicos podem contribuir para a diminuição das emissões dos ga-
ses do efeito estufa?
Setor energético: utilização de fontes renováveis de energia (solar, eólica, biomassa e recursos hídri-
cos); promover medidas de eficiência energética; promover substituição gradual do uso de carvão mineral;
promover controle e redução de emissões de metano; reduzir a geração de metano em aterros sanitários e
promover sua utilização como fonte energética; promover programas de consumo sustentável de energia.
Setor industrial: adoção de processos menos intensivos e poluentes no uso de combustíveis fósseis;
promoção de reutilização, coleta seletiva e reciclagem de materiais; investimento em tecnologia de controle
da poluição nos diferentes setores produtivos; redução da emissão de metano por rejeitos industriais e apro-
veitamento do mesmo como fonte energética; redução das emissões de hidrofluorocarbonos HCFCs), Per-
fluorcarbonos (PCFs) e Hexafluoreto de enxofre (SF6)
Setor de transporte: substituição no uso de combustíveis fósseis (carvão, gás e petróleo) por outros
de origem renovável; promoção do uso de gás natural e álcool nos transportes urbanos; promover tecnologias
e incentivos para a produção de veículos mais eficientes e menos poluentes; promover estratégias de amplia-
ção e otimização de transporte público nos centros urbanos.
Setor florestal: promover a restauração florestal; promover o estabelecimento de sistemas agroflores-
tais baseados predominantemente em espécies florestais nativas; promover medidas de combate aos incêndios
florestais; estimular a criação, implementação e manejo de unidades de conservação; estimular projetos agro-
pecuários e florestais de caráter socioambiental; promover a redução do desmatamento; controlar a explora-
ção madeireira ilegal reduzindo seus impactos sobre os recursos naturais.
Zonas Térmicas
O Brasil tem a maior parte de seu território situada na Zona Térmica Tropical compreendida entre os Trópi-
cos de Câncer e de Capricórnio. Uma porção do território está na Zona Temperada do Sul, onde se encontram
climas com temperaturas mais baixas que as dos climas tropicais.
El Niño
31
É um fenômeno causado pelo aquecimento das águas do Pacífico além do normal e pela redução dos ventos
alísios na região equatorial. Sua principal característica é a capacidade de afetar o clima a nível mundial
através da mudança nas correntes atmosféricas.
O nome “El Niño” foi escolhido pelo fato do fenômeno de aquecimento das águas na costa do Peru aconte-
cer em dezembro, próximo ao Natal, e faz referência ao “Menino Jesus” ou, em espanhol “Niño Jesus”. O
fenômeno já era conhecido entre os pescadores da região por causar diminuição na oferta de pescados nesse
período, mas, só ganhou fama mundial após o período de 1997 a 1998 quando alcançou seu período de maio-
res efeitos.
Exercite o seu conhecimento
1 – Em qual zona térmica está o Brasil?
R:____________________________________________________________________________________
______________________________________________________
2 –Pesquise quais os impactos causados pelo El Niño no Brasil, no Amazonas e em Parintins.
R:____________________________________________________________________________________
______________________________________________________
4 – O que é efeito estufa?
R:____________________________________________________________________________________
______________________________________________________
2
http://www.infoescola.com/geografia/el-nino/
http://www.infoescola.com/geografia/el-nino/
32
TEXTO 03
33
LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 3: Charge do Artista Visual parintinense –Jousefe Oliveira Matos de Oliveira.
O referido artista é parintinense, graduado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amazonas (
UFAM), servidor técnico administrativo em Educação do Laboratório de Fotografia do Curso de Comunica-
ção Social – Jornalismo – ICSEZ – UFAM.
A charge é um gênero jornalístico que se utiliza da imagem para expressar à coletividade o posicionamento
editorial do veículo. É uma crítica carregada de ironia e que reflete situações do cotidiano.
É um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento
atual com uma ou mais personagens envolvidos. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja,
exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco.
Por meio da charge, o leitor tem a capacidade de compreender a dinâmica de acontecimentos ocorridos em
todo o mundo. O chargista, como é chamado o profissional que desenha charges, precisa estar inteiramente
familiarizado com os assuntos jornalísticos para conseguir retratar e transmitir a mensagem em um único
quadro de elementos gráficos.
Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que
é uma palavra de origem inglesa, ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente ligada a
temporalidade, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade.
Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente
sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge,
não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar a par do que acontece ao seu redor. A charge
pode ter um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é te-
mida pelas pessoas com poder. Por isso que quando se estabelece censura em algum país, a charge pode ser
o primeiro alvo dos censores.
É um cartum que satiriza um certo fato, como ideia, acontecimento, situação ou pessoa, envolvendo
principalmente casos de caráter político que seja de conhecimento do público.
Características da Charge
• Retrata a atualidade;
• É usada em uma notícia que retrata um fato social ou político de relevância;
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilustra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A1tira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caricatura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Burlesco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cartoon
https://pt.wikipedia.org/wiki/Humor
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A1tira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Editorial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Censura
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Censor&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cartoon
34
• Se origina na notícia jornalística;
• Reflete na imagem o posicionamento editorial do veículo;
• A charge também pode ser chamada de texto visual em que utiliza o humor ao mesmo tempo em que
critica;
• Como se alimenta da novidade, é tida como uma narrativa efêmera;
• Caso não venha acompanhada de uma notícia, pode não ser compreendida pelo leitor.
Exercite o seu conhecimento
1. Você gosta desse tipo de texto? Por quê?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________
2.O Tema central da charge é ?
______________________________________________________________________3. O termo “ queimado” significa na charge?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________
LÍNGUA INGLESA
1- Ao redor do mundo quatro estações ocorrem ao longo do ano (Summer, Spring, Autunm e Winter). Em
algumas partes do mundo, essas estações são mais percebidas que em outros lugares. Em nossa região, as es-
tações mais predominantes são estação seca (Dry season) e estação úmida (Wet season). Escreva Dry season
ou Wet season ao lado de cada característica das estações que ocorre em nossa região.
A- It happens from June to November: __________________
B- The rivers and lakes rise their levels: _____________________
35
C- The freshwater beaches appear: _____________________
D- It happens from December to May: __________________
E- It rains a lot: _____________________
2- É comum fazermos uso de tipos de roupas de acordo com o clima. Em geral, um clima mais quente exige
roupas mais curtas e com um tecido mais leve, já os climas mais frios exigem roupas mais longas e com
tecido mais grosso.
CLOTHES VOCABULARY
Shirt T-shirt Short Pants Skirt
Dress Blouse Jacket Sweater Jeans
Agora, identifique quem são as pessoas nas imagens que estão vestindo (em inglês, wear) as combinações
de roupas abaixo. Identifique com as letras nos círculos.
A- Shirt + Jeans
B- T-shirt + Short
C- Dress
D- Skirt + Blouse
E- Pants + Sweater
CIÊNCIAS
TEXTO 3 - TEMPO E CLIMA
Fazem parte do nosso cotidiano conversas relativas ao tempo e ao clima. O tempo está relacionado com
as condições meteorológicas momentâneas em um local. Trata-se das características da atmosfera, como
umidade, temperatura, níveis de pluviosidade (ocorrência de chuvas) etc, em determinado momento e local.
Já o clima está relacionado com as condições atmosféricas que caracterizam uma região em um período
mais longo. Essas características são registradas ao longo dos anos, formando um banco de informações,
36
possibilitando, assim, a análise das condições atmosféricas médias durante um longo período e, por conse-
quência, a determinação do clima dessa região.
Clima
O clima é analisado com base em três fatores: temperatura, umidade e pressão. Ações humanas como a emis-
são de gases de efeito estufa, vêm alterando esses fatores e, como consequência o clima da terra.
O aumento da temperatura e a redução da umidade do ar podem gerar climas mais secos que, por sua vez,
alteram o regime das chuvas, prejudicando o abastecimento de rios e comprometendo o desenvolvimento dos
vegetais. Além disso climas secos propiciam o aparecimento de doenças respiratórias nos seres humanos e
dificultam a produção de alimentos por meio da agricultura e da pecuária. Ondas de calor, caracterizadas por
períodos curtos de temperatura muito elevada, às vezes de 40 ºC, tem atingido o Hemisfério Norte, como a
Europa e os Estados Unidos, e causando diversas mortes.
Entretanto, a temperatura, a umidade e a pressão também variam de acordo com fatores naturais como a alti-
tude do local, a presença de vegetação, a latitude, a circulação da atmosfera, a circulação dos oceanos e
do fenômeno denominado continentalidade.
Esses eventos específicos são de grandeza geográfica, meteorológica e astronômica, sendo apresentados res-
pectivamente nesta ordem.
Latitude: influencia o clima devido ao eixo de inclinação da terra, que conforme seu movimento de rotação
e de translação oferece uma incidência de raios solares diferentes, levando a um aumento ou diminuição de
temperatura nas mais diversas áreas do globo, quanto mais próximo a linha do Equador, maior a incidência,
e quanto mais distante, menor, tendo em vista que os raios solares incidem de forma perpendicular sobre a
linha do Equador.
Altitude: quanto mais alta uma área for, ou seja, quanto mais elevada ela estiver do nível do mar, menor será a
irradiação de calor da superfície para a atmosfera, e também mais rarefeito é o ar, o que leva uma dissipação
mais rápida do calor. A cada 200 metros em média, há uma diminuição de 1ºC na temperatura, ou seja, quanto
mais alto, menor a temperatura será.
Relevo: É a formação do solo com suas mais diversas ações intempéricas.
Maritimidade: quanto mais próxima uma área for do mar/oceano, mais sofrerá influência deste elemento, já
que o aquecimento das águas difere da superfície.
Continentalidade: quanto mais adentro do continente uma área for, mais diferenciado será seu clima em
relação às áreas próximas ao litoral do continente.
Correntes marítimas quentes e frias: estas são influenciadas pelas temperaturas das áreas em surgem, geran-
do variações térmicas. Quando quentes, a pluviosidade e a temperatura do continente aumentam, e quando são
https://www.infoescola.com/astronomia/movimento-de-rotacao/
https://www.infoescola.com/astronomia/movimento-de-translacao/
https://www.infoescola.com/geografia/atmosfera/
https://www.infoescola.com/geografia/maritimidade-e-continentalidade/
https://www.infoescola.com/geografia/oceanos/
https://www.infoescola.com/geografia/maritimidade-e-continentalidade/
https://www.infoescola.com/geografia/corrente-maritima/
37
frias acabam sendo encontradas nos litorais áridos e semiáridos.
Temperatura: é a quantidade de calor em determinada área, ou seja, o estado térmico da atmosfera, que vai
definir a sensação de calor ou frio.
Precipitação: é a quantidade de chuva que recai sobre determinada área.
Massas de ar: por adquirirem características de onde surgem, essas podem variar, entre secas e úmidas, e
quente ou fria, tendo grande poder de mudança sobre diversas áreas.
E por fim, os eventos astronômicos estão ligados aos movimentos de rotação e translação da Terra, e ao seu
eixo de inclinação. Esses fatores provocam alterações do clima em todas as áreas do globo, repercutindo nas
estações do ano e até mesmo na duração dos dias.
Climatologia é a ciência que estuda os climas. Os climas são identificados pelo conjunto de algumas carac-
terísticas, como temperatura, quantidade de chuvas, intensidade dos ventos, umidade, etc.
https://www.infoescola.com/clima/
Exercite o seu conhecimento
Questão 1 - De acordo com seus conhecimentos sobre os fatores que influenciam o clima dos diversos
lugares do planeta, é correto afirmar que:
a) Quanto maior a latitude, maiores são as médias térmicas anuais.
b) Quanto menor a altitude, menor a temperatura.
c) As massas de ar são enormes bolsões de ar, que se mantêm estáticas na superfície da Terra.
d) A maior ou menor proximidade de grandes quantidades de água exerce forte influência o comportamento
da umidade relativa do ar, no entanto não há influência na temperatura.
e) O relevo influi na temperatura e na umidade do ar, ao facilitar ou dificultar a circulação de massas de ar.
Questão 2 – Qual a diferença entre tempo e clima?
______________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
________________________
Questão 3 – Quais os fatores naturais que contribuem para as mudanças de tempo e temperatura do planeta?
https://www.infoescola.com/fisica/temperatura/
https://www.infoescola.com/meteorologia/massas-de-ar/
https://www.infoescola.com/geografia/estacoes-do-ano/
https://www.infoescola.com/ciencias/climatologia/
https://www.infoescola.com/clima/
https://www.infoescola.com/fisica/temperatura/
https://www.infoescola.com/clima/
38
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________
MATEMÁTICA
1.“As árvores frutíferas contribuem para a melhoria para a melhoriadas condições ambientais, diminuindo
o calor, oferecendo sombra, auxiliando a diminuição do efeito estufa, além de que produzem alimentos
saudáveis e de qualidade nutricional”, afirma Luís Bernacci, botânico do Instituto Agronômico (IAC). O
abacateiro é uma árvore de porte médio a alto que chega de 7 a 20 metros, sua sombra atinge um raio de
5m, logo o comprimento dessa sombra é:
Dado: C. sombra= 2.π.r, sendo π=3,14
a) 31,4 cm ( )
b) 31,4 m ( )
c) 314 cm2 ( )
d) 314 m2 ( )
2. No calor de Parintins muitas famílias pensam em adquirir aparelhos de ar condicionado, no mercado en-
contramos aparelhos de 9.000Btus, 12.000Btus, 18.000Btus, 24.000Btus, etc. Você sabia que para dimensio-
nar a potência do aparelho de ar
condicionado a ser colocado em um ambiente, é necessário, entre outras coisas, saber o volume desse local?
Volume: comprimento x largura x altura (m3)
Na tabela abaixo foram considerados ambientes ensolarados, com telhado convencional, com 2 pes-
soas. Caso haja mais pessoas, some 600 Btu/h para cada pessoa a mais.
Volume Dia de sol
18 m3 5200 Btu/h
27 m3 6000 Btu/h
36 m3 8000 Btu/h
45 m3 9200 Btu/h
60 m3 10400 Btu/h
75 m3 12800 Btu/h
39
90 m3 15200 Btu/h
120 m3 17600 Btu/h
150 m3 20800 Btu/h
180 m3 22.800 Btu/h
Fonte:www.sintonia.com/itaipu/tecnoplus/ (adaptado)
Para um quarto de 4 de largura, 5 de comprimento
e 3,5 de altura, o aparelho de ar condicionado Split ideal é de:
a) 9.000 Btu/h ( )
b) 12.000 Btu/h ( )
c) 18.000 Btu/h ( )
d) 24.000 Btu/h ( )
HISTÓRIA
Texto 3 – Charge
História da charge
● Surgiu num contexto de informação sobre a abolição dos escravos.
● A ideia de usar desenhos foi do barão de Santo Ângelo.
● A intenção dos desenhos foi de informar a maioria da população que era analfabeta.
● Em momentos diversos da história do Brasil, a charge foi amada e criticada.
● Em episódios de comoção mundial como na luta contra o nazismo, a charge teve seu papel de informação.
Charge teve seu papel de informação.
40
Charge do Segundo Reinado, onde há um questão religiosa sendo debatida entre o Imperador Pedro II e o
Papa Pio IX. No prato do Papa, há macarrão e a palavra Syllabus, que era um documento que condenava
os erros da civilização moderna. Disponivel em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Quest%C3%A3o_
religiosa_no_segu
ndo_reinado.png . Acessado em 14 de abril de 2019.
Charge que ilustra a Revolta da Vacina no Rio de Janeiro em 1902.
A ilustração faz uma alusão do médico Oswaldo Cruz como Napoleão,
e a população numa guerra contra a vacinação obrigatória.
Disponível em: : https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Quest%C3%A3o_religiosa_no_segu
41
ndo_reinado.png . Acessado em 14 de abril de 2019.
Cultura Local
Os costumes e as crenças de uma determinada região são denominados cultura local. A cultura local pode
ser cultura material que representa o conjunto de patrimônio cultural e histórico formado por elementos
concretos que ao longo de tempo foram construídos pelo ser humano. Como exemplos de cultura material
têm os elementos arquitetônicos (igrejas, museus, bibliotecas) e os objetos de uso pessoal e coletivo (obras
de arte, utensílios, vestimenta) e a cultura imaterial que é formada pelos elementos intangíveis. Ela repre-
senta o conjunto de saberes, tradições, técnicas, hábitos, comportamentos, costumes e modos de fazer de um
determinado grupo. Considerada um patrimônio cultural transmitido entre gerações, temos como exemplos
as lendas folclóricas, as feiras populares, os rituais, as danças, a culinária, etc.
Questão 1 – Fazer um levantamento da cultura local da sua comunidade.
a) Cultura material _________________________________________________________________
_______________________________________________________________
b) Cultura imaterial
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
GEOGRAFIA
“Projeto de Colonização da Vila Amazônia: A Saga dos Koutakusseis”.
O Governo do Amazonas firmou um acordo para ceder terras a japoneses. O responsável pelo plano, Tsuka-
sa Uyetsuka, espécie de deputado federal no Japão, foi quem escolheu o local para instalar a colônia - uma
área no atual município de Parintins, a 390 quilômetros de Manaus. Na opinião dele, a região seria estraté-
gica na hora de escoar a produção tanto para a capital amazonense quanto para Belém, no Pará. Antes de
vir para o Brasil, os jovens japoneses passavam pela Escola Superior de Emigração, fundada por Uyetsuka.
Lá, eles ficavam um ano estudando técnicas agrícolas, construção civil, português e costumes brasileiros.
Entre 1931 e 1937, sete turmas de koutakuseis se graduaram e vieram para o País, num total de 249 jovens
com idade média de 18 anos.
A intenção era de que formassem núcleos familiares numa colônia que, em poucos anos, deveria ter 10 mil
pessoas. Em 1931, chegaram à Vila Amazônia os primeiros 35 koutakusseis, que tinham como base inicial
42
um instituto e uma empresa, a Cia. Industrial Amazonense. Além de alimentos para subsistência, eles inves-
tiram fortemente no cultivo da juta, transformada nos sacos fundamentais para exportação de café e outros
produtos. De origem indiana, a juta até então era importada - os koutakusseis queriam não só produzir a
fibra aqui como transformar o País em um exportador. De certa forma, conseguiram: o Brasil chegou a ser o
sétimo maior produtor mundial e a juta foi responsável pelo segundo ciclo econômico do Amazonas, entre a
borracha e a Zona Franca de Manaus. Adaptação Os anos iniciais da Vila Amazônia foram difíceis.
Os primeiros pés de juta não atingiram o tamanho ideal para o corte e, portanto, não tinham valor comercial.
Sem mencionar doenças tropicais, calor excessivo, alimentos diferentes... À beira do desespero, os colonos
estavam dispostos a largar tudo e partir para São Paulo. Ou voltar para o Japão. Para impedir a debandada,
Tsukasa Uyetsuka teve de vir falar com eles e convencê-los a ficar. Durante essa visita, o colono Riota Oya-
ma contou ao deputado que havia descoberto um pé de juta diferente. Ali estava a solução. Foi a partir das
sementes dessa planta que a produção deslanchou. Em 1937, houve a primeira colheita - até 1941, seriam
mais de 5 mil toneladas. Mas veio a Segunda Guerra e o cenário mudou drasticamente: a imigração foi inter-
rompida, as terras dos colonos acabaram sendo expropriadas e os bens da Cia Amazonense, leiloados. Com
o fim do conflito, Uyetsuka tentou convencer Getúlio Vargas a retomar o projeto. Esses planos, porém, fo-
ram abandonados de vez com a morte de Vargas, em 1954. A Vila Amazônia, que em seu auge chegou a ter
armazéns, escolas, templo e hospital, hoje é apenas um conjunto de ruínas. Pouco se fala da história desses
imigrantes. Mas sem a sua presença, a história e alguns rostos do Amazonas seriam diferentes.
Exercite o seu conhecimento
1 – Quem foram os koutakusseis?
R:___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
2 –Quais os benefícios os koutakusseis trouxeram para a Amazônia?.
R:___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
4 – Quais os monumentos deixados por eles na cidade de Parintins?
R:___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
43
TEXTO 4: Direção e álcool, o coquetel fatal.
44
LÍNGUA PORTUGUESA
A Redação Dissertativa
Atualmente a Redação Dissertativa é a mais solicitada em concursos e vestibulares de todo o país, sendo
onde o estudante deve focar seu aprendizado. Neste tipo de redação autor relaciona e expõe, de forma
explicativa, organizada e ordenada argumentos sobre o tema ou assunto em questão. O autor, ainda deve
explanar em seu texto pontos favoráveis e adversos em relaçãoao tema escolhido. A Redação deve conter
início, meio e fim, e neste, o autor deverá defender a ideia para resolver ou amenizar pontos adversos que
possivelmente foram abordados durante o texto.
As três partes da redação:
CONSELHOS PRÁTICOS PARA UMA BOA REDAÇÃO!
1- Realize leituras constantemente de revistas, jornais e outros sobre temas sociais que estão sendo veicu-
lados na mídia. A maioria dos temas são sobre questões sociais como Saúde, Educação, Política, Religião,
Meio Ambiente, Desemprego, Diversidade Social, entre outros.
2- Leia com máxima atenção o tema apresentado no dia da prova para não ficar dúvida quanto ao que deva
ser colocado em sua redação. Procure não fugir deste tema proposto.
3- Desenvolver seu texto de forma dissertativa, não se esquecendo de se colocar sempre na terceira pessoa,
tentando não narrar sobre o assunto ou simplesmente colocar seu ponto de vista sobre o assunto.
4- Utilize a linguagem culta da norma escrita, ou seja o português formal evitando jargões, gírias e palavras
de baixo calão.
5- Esteja sempre atualizado com as normas gramaticais. Atualize-se lendo a Reforma Ortográfica.
A estrutura de um texto dissertativo-argumentativo apresenta três partes primordiais: introdução, desenvol-
vimento ou argumentação e conclusão.
Introdução
45
É o início do texto e deverá explanar o tema a ser desenvolvido. A introdução deverá obrigatoriamente ser
desenvolvida com muita clareza e envolver o problema a ser levado até o leitor. Esta parte deve estar coesa,
enxuta o máximo possível, podendo ser desenvolvida em apenas um parágrafo. Esta parte, deve evitar ficar
longa, para não cansar ou desmotivar o leitor logo de cara. Para uma redação com trinta linhas, proponho
que desenvolva esta parte em no máximo seis ou sete linhas.
Desenvolvimento
Este, sem dúvida, é o ponto chave de toda redação; uma das partes que mais precisa de reflexão e estudo.
Normalmente é o fragmento da redação onde se concentra a maioria dos critérios de avaliação. Por tal moti-
vo, é fundamental que você saiba como fazer um desenvolvimento para garantir uma excelente nota.
O desenvolvimento é o meio do corpo de toda a redação, onde se distribui de forma organizada e ordenada
o pensamento do autor, composto dos argumentos e posicionamento do mesmo.
Conclusão
É aparte do fechamento da redação, ou seja, é a síntese da problemática tratada anteriormente no texto.
Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das nossas ideias. Deve ser claro e ter
riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.
É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento deve
referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos
claros. Deve também conter contra-argumentos, de forma a não permitir uma interpretação duvidosa. Por
fim, deve ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia
chave da opinião.
Atividade
1.São características da dissertação:
a) Defesa de uma tese através da organização de dados, fatos, ideias e argumentos em torno de um ponto
de vista definido sobre o assunto em questão. Nela, deve haver uma conclusão, e não apenas exposição de
argumentos favoráveis ou contrários sobre determinada ideia.
b) Os eventos são organizados cronologicamente, com uma estrutura que privilegia os verbos no pretérito
perfeito e predicados de ação relativos a eventos que se referem à primeira ou à terceira pessoa. Presença de
enunciados que sugerem ação e novos estados.
c) Predominância de caracterizações objetivas (físicas, concretas) e subjetivas (dependem do ponto de vista
de quem as descreve) e uso de adjetivos. Os tipos de verbos mais comuns na estrutura do texto são os verbos
de ligação.
46
d) Tipo textual marcado por uma linguagem simples e objetiva, sendo que um dos recursos linguísticos mar-
cantes desse tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, típicos de uma atitude coercitiva.
2. Sobre o texto dissertativo, é correto afirmar que:
a) Trata-se de um tipo de texto que descreve com palavras o que se viu e se observou. Tipo textual despro-
vido de ação, em que o ser, o objeto ou o ambiente são mais importantes. Valorização do substantivo e do
adjetivo, que ocupam lugar de destaque na frase.
b) Tem como principal objetivo contar uma história, seja ela real ou fictícia e até mesmo mesclando dados
reais e imaginários. Apresenta uma evolução de acontecimentos, ainda que sem linearidade ou relação
com o tempo real.
c) Tipo de redação escrita em prosa sobre determinado tema, sobre o qual deverão ser apresentados argu-
mentos, provas e exemplos a fim de que se chegue a uma conclusão para os fatos abordados.
d) Tipo de texto que indica para o leitor os procedimentos a serem realizados. Nesse tipo de texto, as fra-
ses, geralmente, estão no modo imperativo.
LÍNGUA INGLESA
Os transportation vehicles costumam movimentar-se em diferentes ambientes, os mais comuns são land,
air e water. Escreva, em inglês, em cada quadro dos tipos de transporte, o nome dos veículos que aparecem
no quadro abaixo:
Land transportation Air transportation Water Transportation
2- Ao se deslocar pela cidade, assumimos diferentes papéis no trânsito. Se andamos a pé somos pedestrians,
se dirigimos uma bicicleta somos cyclists, se dirigimos uma motocicleta somos motorcyclists e se dirigi-
mos um carro somos car drivers. No trânsito, cada indivíduo precisa seguir regras, amparadas por lei, que
mantêm a segurança de todos. Os comportamentos abaixo estão relacionados aos pedestrians, assim, você
deverá informar se teria ou não teria esses comportamentos no trânsito. Escreva I would para dizer que teria
e I would not para dizer que não teria (o would é um verbo auxiliar que serve apenas para indicar que algo
aconteceria no futuro e, em geral, aparece depois do sujeito e antes do verbo principal).
A- ________________ look both sides before you cross the street.
B- ________________ ignore the traffic signs.
C- ________________ use pedestrian crossing to cross the street.
D- When I walk, _______________ use my smartphone.
47
CIÊNCIAS
TEXTO 4 – ÁLCOOL
O principal agente do álcool é o etanol (álcool etílico). O consumo do álcool é antigo, bebidas como vinho
e cerveja possuíam conteúdo alcoólico baixo, uma vez que passavam pelo processo de fermentação. Outros
tipos de bebidas alcoólicas apareceram depois, com o processo de destilação.
Apesar de o álcool possuir grande aceitação social e seu consumo ser estimulado pela sociedade, ele é uma
droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central, podendo causar dependência e mudança no com-
portamento.
Quando consumido em excesso, o álcool é visto como um problema de saúde, já que esse ex-
cesso pode estar ligado a acidentes de trânsito, violência e alcoolismo (quadro de dependência).
Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime. No primeiro período
pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre descontrole, falta de coordenação motora e
sono. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago.
Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer também a síndrome da abstinência, caracterizada por con-
fusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões.
Alcoolismo e Suas Consequências
A cirrose hepática é uma das doenças mais comuns provocadas pelo alcoolismo. A bebida é metabolizada
através do fígado e quando se usa álcool em grandes quantidades e por longo período, podem surgir altera-
ções no órgão. O álcool provoca infiltração de gorduras no fígado, pode gerar a hepatite alcoólica e, mais
grave, a cirrose hepática. A cirrose se caracteriza pelo endurecimento do fígado, provoca ascite (barriga
d’água) e formação de varizes no esôfago. Além do fígado, outras partes do organismo podem ser afetadas
pela bebida. No cérebro, a intoxicação aguda -mesmo em não alcoólatras - pode provocar acidentes, agres-
sões e suicídio. O álcool interfere no funcionamento do aparelho digestivo, desenvolve irritações na boca e
esôfago, além de provocar distúrbios gástricos que acabam agravando doenças já existentes, como a úlcera.
O intestino também pode sofrer com diarréias e dificuldade de absorção de alimentos, provocando a desnu-
trição. O uso constante de bebida também agrava diversas outras doenças infecciosas, como tuberculose e
pneumonia.
O tratamento da doença é complexo, pois não pode ser desvinculado das complicações orgânicas e psíqui-
cas, por isso apresenta múltiplos aspectos. O primeiro passo no tratamento é a desintoxicação e para isso a
pessoa é internada. Nesta fase pode acontecer a síndrome de abstinência, que é caracterizada por uma série
de sintomas que aparecem quando a pessoa pára de beber. Entre estes sintomas estão os tremores, alucina-
file:///C:/Users/Bella/Desktop/APOSTILADO%20-%20VOL%203/APOSTILA%208%c2%ba%20ANO/javascript:GetDef('17889')
file:///C:/Users/Bella/Desktop/APOSTILADO%20-%20VOL%203/APOSTILA%208%c2%ba%20ANO/javascript:GetDef('18032')
file:///C:/Users/Bella/Desktop/APOSTILADO%20-%20VOL%203/APOSTILA%208%c2%ba%20ANO/javascript:GetDef('17889')
file:///C:/Users/Bella/Desktop/APOSTILADO%20-%20VOL%203/APOSTILA%208%c2%ba%20ANO/javascript:GetDef('17841')
file:///C:/Users/Bella/Desktop/APOSTILADO%20-%20VOL%203/APOSTILA%208%c2%ba%20ANO/javascript:GetDef('18267')
file:///C:/Users/Bella/Desktop/APOSTILADO%20-%20VOL%203/APOSTILA%208%c2%ba%20ANO/javascript:GetDef('18254')
file:///C:/Users/Bella/Desktop/APOSTILADO%20-%20VOL%203/APOSTILA%208%c2%ba%20ANO/javascript:GetDef('17814')
48
ção e alteração do comportamento.
Muitas pessoas que sofrem do alcoolismo escondem o problema, se afastam de amigos e familiares, são
incapazes de buscar ajuda ou se auto-ajudarem. Existem métodos alternativos como os Alcoólatras Anôni-
mos e o CVV (centro da valorização da vida) onde os dependentes do álcool e drogas falam de seus pro-
blemas a pessoas dispostas a ouvir e ajudar. De qualquer maneira, a vontade própria é o requisito básico
para deixar o vício.
Os riscos do alcoolismo na juventude
Além de afetar a capacidade cognitiva e prejudicar o desenvolvimento do cérebro da criança, o uso do
álcool durante a juventude pode provocar problemas de saúde na idade adulta.
A falta de informação sobre os efeitos colaterais do consumo precoce de bebidas alcoólicas é um grande
obstáculo para combater o alcoolismo na juventude . Entre os danos causados pelo vício estão:
• dependência química;
• mau rendimento escolar;
• mudanças de temperamento e de comportamento;
• o consumo abusivo de álcool aumenta o risco de uma depressão profunda;
• a longo prazo, pode provocar o aparecimento de doenças crônicas, como o câncer de mama, hiper-
tensão arterial, cirrose, cânceres do trato digestivo e neuropatias.
Portanto, para combater o alcoolismo na juventude , o apoio e o envolvimento da família é imprescindível.
Da mesma forma, a escola pode contribuir muito para ajudar a prevenir o consumo da substância, com a
realização de programas educativos voltados à prevenção do consumo de bebidas alcoólicas.
Exercite o seu conhecimento
QUESTÃO 1- Leia atentamente a informação abaixo e responda a questão baixo:
No Brasil, conforme o Artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibida a venda e a distri-
buição de qualquer tipo de bebida alcoólica para menores de 18 anos, com pena de dois a quatro anos de
detenção. Todavia, graças ao fácil acesso e a forte aceitação popular, o consumo de bebidas alcoólicas está
cada vez mais precoce, e o alcoolismo na juventude é uma realidade que afeta a vida de inúmeras crianças.
a) Como você vê o cumprimento desse artigo em nosso município?
file:///C:/Users/Bella/Desktop/APOSTILADO%20-%20VOL%203/APOSTILA%208%c2%ba%20ANO/javascript:GetDef('17814')
https://gruporecomeco.com.br/alcoolismo-na-adolescencia/
https://gruporecomeco.com.br/alcoolismo-na-adolescencia/
49
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
__________________
Questão 2- A lei seca, aplicada em diversos estados brasileiros trouxe uma série de polêmicas. O álcool foi
proibido para pessoas que dirigem porque pode influenciar seu comportamento. Para alguns, o álcool é uma
droga e como tal o principal órgão responsável pela sua detoxificação é o:
( ) baço ( ) fígado ( ) intestino
( ) coração ( ) pulmão ( ) rins
Questão 3 – O que é necessário para combater o alcoolismo na juventude.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________
MATEMÁTICA
1.O principal ingrediente das bebidas alcoólicas é a molécula de etanol. Assim que uma pessoa “toma um
gole”, estas moléculas rapidamente começam a entrar na corrente sanguínea, e se espalham pelo corpo, em
que aproximadamente 90% são metabolizadas pelo fígado e o restante pelos pulmões, rins e pele, para sua
eliminação. Este processo ocorre lentamente, eliminando em média 0,10g/L de álcool do sangue do indiví-
duo por hora. Dados da Universidade Estadual Paulista informam que uma lata de cerveja de 269ml possui
9,22g de álcool.
H1: O organismo elimina em média 0,10 g/L de álcool no sangue por hora.
Qn = 1,912466293 – 0,10n, n € N.
Um homem de 75 kg e 1,70 m de altura, após ingerir uma lata de cerveja de 269ml, poderá dirigir sem
correr riscos de ser detectado no bafômetro após 19 horas. É de se considerar as simplificações realizadas
no desenvolvimento da atividade, pois consideramos a eliminação do álcool no sangue, sem considerar
fatores como alimentação, digestão e transpiração, por exemplo.
Observamos que a eliminação do álcool no sangue ocorre lentamente, então se o condutor consumir 2
latas de cerveja de 269 ml poderá dirigir após quantos dias sem ser detectado no bafômetro?
50
a) Aproximadamente 1dia ( )
b) Aproximadamente 1 dia e meio ( )
c) Aproximadamente 2 dias ( )
d) Aproximadamente 2 dias e meio ( )
2. De acordo com a pesquisa depois, após ingerir uma lata de 269ml por um homem de 1,70 m de altura,
após 18 horas o álcool no sangue é de:
Dados: Qo =1,912466 Validação = 1,9125
Q18= Qo – 18.(0,10)
a) Qt = 0,212466 e Validação = 0,2125 ( )
b) Qt = 0,112466 e Validação = 0,1125 ( )
c) Qt = 0,012466 e Validação = 0,0125 ( )
d) Qt = -0,08753 e Validação = -0,0875 ( )
HISTÓRIA
Texto 4 – Lei Seca
Texto Complementar
Lei Seca nos Estados Unidos
Em 5 de dezembro de 1933, o Congresso dos Estados Unidos revogou a Lei Seca que, desde 1920 proibia
a fabricação, transporte e comercialização de bebidas alcoólicas no país. A Lei Seca teve, inicialmente,
um grande apoio popular. Mas, em pouco tempo, o comércio e o consumo ilegal de bebidas se tornaram
corriqueiros, com autoridades e policiais fazendo vistas grossas. Cresceu o crime organizado: traficantes e
comerciantes ilegais, como Al Capone, em Chicago, montaram grandes esquemas que lucravam com o con-
sumo ilegal. Dessa maneira, ao invés de acabar com o consumo de álcool e com os problemas sociais a ele
associado, a Lei Seca gerou desmoralização das autoridades, o aumento da corrupção e da criminalidade, e
o enriquecimento das máfias que dominavam o contrabando de bebidas alcoólicas. Estes fatores negativos
bem como os argumentos de que a legalização das bebidas geraria mais empregos, elevaria a economia e
aumentaria a arrecadação de impostos convenceram o Congresso a revogar a Lei Seca.
51
Durante a Primeira Guerra Mundial(1914-1918), a campanha pela proibição do álcool aproveitou-se da
aversão popular à Alemanha para acusar os imigrantes alemães pela disseminação de bares, do consumo
de cervejas e da prostituição nos Estados Unidos e, por conseguinte, da pobreza e outras questões sociais.
Em janeiro de 1919 foi aprovada a 18ª Emenda (entrou em vigor de 17 de janeiro de 1920) que declarava
ilegal a produção, o transporte e a venda de bebidas intoxicantes, embora não proibisse o consumo real de
álcool. Logo após a emenda ser ratificada, o Congresso aprovou a Lei Nacional de Proibição estipulando as
formas de aplicação da 18ª Emenda. O projeto de lei fora concebido e elaborado pela Liga Anti-Saloon. A
lei estabelecia que “ninguém deverá, na data ou após a data em que a 18ª emenda à Constituição dos Estados
Unidos entrar em vigor, fabricar, vender, trocar, transportar, importar, exportar, entregar, fornecer ou forne-
cer qualquer bebida intoxicante, exceto quando autorizado nesta Lei”. O ato definiu bebida alcoólica como
qualquer bebida com 0,5% ou mais de álcool em sua composição, um limite tão baixo que causou surpresa
em todo o país, até mesmo nos defensores da Proibição. A lei continha uma série de exceções e isenções,
entre elas a permissão de fabricação e venda de alcoólicos para outros fins que não bebidas, como uso em
pesquisas científicas, no desenvolvimento de combustíveis, corantes e outras indústrias. Permitia, também,
a produção caseira de bebidas na quantidade máxima de 200 galões (cerca de 1.000 garrafas de 750 ml)
por ano. Isentava o uso de álcool para fins medicinais permitindo que um médico prescrevesse uísque para
seus pacientes, mas limitava a quantidade que poderia ser prescrita. Tais dispositivos legais acabaram sendo
usados para iludir o objetivo pretendido pela lei. Barris de cerveja são esvaziados no esgoto durante a Lei
Seca nos Estados Unidos, 1920.
Lei Seca em Parintins
A Lei Seca no município de Parintins foi criada em decorrência do acidente da estudante Ana Victória Ce-
cílio Machado, 13 anos, vítima de atropelamento na madrugada do dia 28 de outubro de 2006. Ana Victória
se tornou nome de Lei sancionada pela Câmara Municipal de Parintins para combate a infrações no trânsito
e resultou na obrigação do uso de capacetes. O magistrado declarou que a própria Lei Seca favoreceu o
indiciado pela morte da estudante. “A legislação sofreu alteração. Não é mais necessária aferição objetiva
de uma quantidade mínima de álcool no sangue. As testemunhas por si só já poderiam comprovar”. www.
reporterparitnins.com.br. (Notícia do dia 04/03/2015).
No art. 1º a referida Lei estabelece que de domingo a quinta-feira o horário de funcionamento dos estabele-
cimentos que comercializem bebidas alcóolicas para consumo imediato, será até às 2h da manhã e de sexta-
feira a sábado até às 4h da manhã, sendo que em alguns eventos que necessitem a prorrogação do horário,
é necessário o requerimento do alvará especial junto ao Setor de Arrecadação da Prefeitura Municipal de
Parintins – Divisão de Terras.
Código de Trânsito
CAPÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
52
Seção I
Disposições Gerais
Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, adminis-
tração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de
condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de
infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
Exercite o seu conhecimento
Questão 1 – Quais outros impactos você observa, além dos altos índices de mortes causados por veículos
motorizados devido o consumo excessivo de álcool,? Escreva nas linhas abaixo.
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________
Questão 2 - As leis existem, mas os índices de mortes são crescentes no município de Parintins. Em sua
opinião o que deve ou pode ser feito para minimizar essa realidade?
_____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
Questão 3 – O álcool é uma questão de saúde pública. Em Parintins veem-se muitos jovens, homens e mu-
lheres expostos à vulnerabilidade social. O que você compreende sobre essa realidade? Escreva.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
________________________________________
GEOGRAFIA
Trânsito e meio ambiente
Não podemos negar o bem que esse novo combustível traz ao meio ambiente, pois a combustão dos
combustíveis fósseis, libera para o meio ambiente vários gases e partículas do elemento carbono, como o
gás carbônico (CO2). A cada vez mais crescente utilização desses combustíveis tem aumentado a concentra-
ção desses gases na atmosfera, intensificando o efeito estufa natural e levando ao agravamento do problema
do aquecimento global.
53
O Etanol é ou não é mais limpo que a gasolina?
O etanol também emite o CO2, porém com duas diferenças em relação a gasolina: primeiro o volume
de CO2 emitido pelo etanol é muito menor, pois seu teor de carbono é também muito menor; em segundo
lugar, as emissões de CO2 do etanol são compensadas pela cana-de-açúcar que, ao se desenvolver no campo,
absorve da atmosfera esse mesmo dióxido de carbono que é emitido pelo escapamento do automóvel, pois o
seu crescimento é a partir do processo de fotossíntese, que precisa do CO2 que está na atmosfera.
Além disso, esses combustíveis contêm muitas impurezas de compostos sulfurados, liberando tam-
bém óxido de enxofre para o meio ambiente, o que contribui muito para a ocorrência de chuvas ácidas.
Os biocombustíveis são uma alternativa vantajosa, pois eles são “limpos” no sentido de não in-
terferirem no ciclo do carbono. O biocombustível anula o efeito estufa, uma vez que o replantio da
cultura utilizada significa crescimento de área verde e, em tese, captura do CO2 lançado na queima da
cultura anterior.
O Brasil se destaca no cenário global como sendo o país com tecnologia mais avançada na fabricação
de etanol utilizando a cana de açúcar como matéria prima
Exercite o seu conhecimento
1 – Quais as vantagens do uso do etanol em relação a gasolina para o meio ambiente?
R:___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
2 – Por que o biocombustível é uma alternativa vantajosa?
R:___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
4 – Pesquise outras fontes de energia com ofereçam menos poluição do ar ao meio ambiente?
R:___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
TEXTO 5: Música: Tempo Perdido de Renato Russo.
Todos os dias quando acordo,
54
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo:
Temos todo o tempo do mundo.
Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia:
“Sempre em frente,
Não temos tempo a perder”.
Nosso suor sagrado
É bem mais belo que esse sangue amargo
E tão sério
E selvagem.
Veja o sol dessa manhã tão cinza:
A tempestade que chega é da cor dos seus
Olhos castanhos
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos distantes de tudo:
Temos nosso próprio tempo.
Não tenho medo do escuro,
Mas deixe as luzes acesas agora,
O que foi escondido é o que se escondeu,
E o que foi prometido,
55
Ninguém prometeu.
Nem foi tempo perdido;
Somos tão jovens
Tão jovens
Tão jovens
56
LÍNGUA PORTUGUESA
O tema começa exatamente por refletir sobre a passagem do tempo, a impossibilidade de recuperaro pas-
sado (“Não tenho mais / O tempo que passou”) e também a inevitabilidade do futuro (“Mas tenho muito
tempo / Temos todo o tempo do mundo”).
O sujeito lírico utiliza a primeira pessoa do singular, falando consigo mesmo, mas em seguida passa para
o plural; percebemos, assim, que existe um “nós”, que ele não está sozinho, fala com mais alguém que se
encontra numa situação semelhante, que partilha as mesmas experiências.
A música Tempo Perdido é mais uma canção na qual podemos notar a genialidade e sensibilidade de Renato
Russo para falar dos desafios e angústias de viver.
Como o próprio nome sugere, Tempo Perdido reflete sobre a nossa condição e passagem efêmera pela vida
de forma pouco proveitosa.
Viver a experiência aqui na terra é uma dádiva que poucos conseguem compreender, porque, infelizmente,
fomos condicionados a não conseguir enxergar um propósito maior.
A música fala sobre a dualidade entre ter e não ter tempo. Sobre acordar, dormir e não ter controle sobre ele.
Fala também sobre ser jovem e não poder aproveitar a vida com mais significado por conta das condições
que nos são impostas desde cedo.
Trata-se de uma composição musical para ser cantado, o que envolve, necessariamente, uma preocupação
com o ritmo, a seleção de palavras, a rima, enfim, com a musicalidade das palavras.
Os gêneros textuais (poema e canção) trabalham com recursos expressivos, com a linguagem poética,
apoiam-se em métrica fixa ou não, em rimas regulares ou não, mas tem no ritmo a sua marca essencial, tem
modos de organização do discurso parecidos e visam a causar prazer estético.
57
Os gêneros textuais poema e canção são bastante semelhantes. Ambos têm como objetivo fazer da língua
o instrumento artístico capaz de tocar a sensibilidade do destinatário. São similares também quanto ao for-
mato, pois são constituídos de versos, agrupados em estrofes e se caracterizam pelo ritmo. Assim, ambos os
gêneros textuais (poema e canção) trabalham com recursos expressivos, com a linguagem poética, apoiam-
se em métrica fixa ou não, em rimas regulares ou não, mas têm no ritmo a sua marca essencial e visam a
causar prazer estético.
Esse gênero textual está totalmente presente no nosso dia a dia, e podemos perceber que são vários os efeitos
e sensações que a canção causa nas pessoas que tem a sensibilidade de aprecia-las.
Entre os diversos elementos que concorrem para a definição dos gêneros, podem-se apontar:
• instrumentação (que instrumentos são mais frequentemente usados);
• texto (conteúdo sacro, profano, romântico, idílico etc.);
• função (prelúdio, encerramento, dança, ritual etc.);
• estrutura (linear, segmentada, repetitiva etc.);
• contextualização (local de interpretação, contextualização geográfica, contextualização cronológica,
contextualização etnográfica etc.).
Trata-se de uma composição musical para ser cantado, o que envolve, necessariamente, uma preocupação
com o ritmo, a seleção de palavras, a rima, enfim, com a musicalidade das palavras. ... Muitas vezes, a nossa
leitura “muda” quando ouvimos a música da canção que analisamos em sala de aula.
Importante:
Canção: é uma forma musical para diversos tipos de estilo de composições ou, uma composição musi-
cal acompanhada de um texto poético destinado ao canto com acompanhamento ou sem. ... musica: é com-
binação harmoniosa e expressiva de sons, é composta por melodia, harmonia e ritmo.
Exercite o seu conhecimento
1.Que reflexão ele faz quando diz: “Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou”?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
________________________________________
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sagrado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Profano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rom%C3%A2ntico
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Id%C3%ADlico&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prel%C3%BAdio
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Encerramento&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ritual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linear
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Segmentada&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Repetitiva&action=edit&redlink=1
58
2.O que o “eu poético” nos fala nesta frase: “sempre em frente, não temos tempo a perder”?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________
3.Que interpretação você daria para esta frase: “Nosso suor sagrado, e bem mais belo que esse sangue
amargo e tão sério, selvagem”?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________
LÍNGUA INGLESA
1- Um day é marcado por vários períodos (observe o desenho). Agora, identifique qual período do dia a
descrição está se referindo:
A- This is the middle of the night: ________________________
B- This is the time from midday (noon) to evening: _________________________
C- This is the time when the sun rises: _________________________
D- This is the time from midnight to midday: _______________________
E- This is also called ‘noon’: _________________
59
2- As Time expressions of future servem para especificar quando as intenções e planos pessoais que serão
realizados no futuro. Identifique as expressões abaixo e escreva seus planos para cada momento. Aproveite
para criar frases no futuro em inglês usando o going to, estudado nas discussões no primeiro texto.
A- Next month: _____________________________________________
B- Next year: _______________________________________________
C- Tomorrow: ______________________________________________
D- Next week: _____________________________________________
E- In the future: ____________________________________________
F- In a hour: _______________________________________________
G- Tonight ________________________________________________
H- Next Sunday: ___________________________________________
CIÊNCIAS
TEXTO 5 – ADOLESCÊNCIA E PUBERDADE
60
Existem três períodos na vida humana que são marcados por um crescimento muito intenso. Um deles é o
desenvolvimento dentro do corpo da mãe, a gestação. Crescimento intenso também ocorre nos dois primei-
ros anos de vida. O terceiro período de atenuado crescimento se inicia por volta dos 12 anos nas meninas e
dos 14 anos nos meninos.
Desses três, apenas no último a pessoa tem consciência de que está passando por rápidas mudanças. Para
muitos, essa fase é fonte de preocupação. O corpo muda, mas o desenvolvimento das diversas partes do cor-
po nem sempre ocorre com a mesma rapidez e muita insegurança surge. É o início da adolescência, período
da vida humana que vem depois da infância e que, de modo muito genérico, vai dos 12 aos 20 anos ou mais.
Muita gente confunde as palavras adolescência e puberdade. O termo adolescência é bastante geral e se
refere a uma fase da vida que dura cerca de uma década e é marcada por mudanças acentuadas no corpo e
na mente, muitas vezes acompanhadas de insegurança, insatisfação e alteração no humor. Já o termo pu-
berdade refere-se especificamente às mudanças no corpo ligadas ao amadurecimento sexual, tais como o
surgimento das mamas (seios) nas meninas e dos fios de barba nos meninos. Em um período de poucos anos,
uma pessoa deixa de ser criança e se torna sexualmente amadurecida e, embora ainda seja adolescente, já é
biologicamente capaz de ter filhos.
Mudanças trazidas pela puberdade
Na puberdade, o corpo humano produz substâncias chamadas hormônios sexuais, cuja presença no sangue
desencadeia alterações no corpo. Nos meninos, surgem pelos na região genital, nas axilas, nos braços,nas
pernas, no peito e no rosto, há também o engrossamento gradual da voz, o aumento dos músculos e o alarga-
mento dos ombros. Nas meninas, um dos primeiros efeitos visíveis dos hormônios sexuais durante a puber-
dade é o desenvolvimento das mamas. É normal uma mama crescer mais que a outra ou ficar um pouco mais
baixa. Na mesma época, o sistema genital feminino amadurece. A gordura do corpo se redistribui, dando ao
corpo da adolescente formas mais arredondadas, principalmente nos quadris, que ficam mais largos. Durante
a puberdade a adolescente passa também pela sua primeira menstruação chamada também de menarca. Esse
acontecimento se repete periodicamente caracterizando o ciclo menstrual.
Questão 1 - Por que as mudanças físicas comuns nesse período afetam tanto os adolescentes?
Questão 2 - O início dessas mudanças acontecem na mesma idade para todas as pessoas?
Questão 3 - Quais mudanças mais evidentes ocorrem com os meninos?
Questão 4 - Cite algumas mudanças no corpo feminino.
Questão 5 – Qual a diferença entre as palavras adolescência e puberdade?
61
MATEMÁTICA
As letras da música nos fazem pensar sobre o tempo.
Por Eliana Garcia/ Foto: Fernanda Mariano
Aos 21 anos apenas, a estudante Karen Salvador já tem uma grande história de superação para
contar. Nascida em uma família simples, ela mora em Baruerí, na grande São Paulo, jamais pen-
sou que pudesse realizar o sonho de cursar uma faculdade. ”Eu não acreditava que pudesse estar
ali. Foi emocionante, mas ao mesmo tempo em que eu estava feliz, estava apreensiva, pois pre-
cisa arrumar um jeito de pagar a faculdade de Comunicação Social”. Conversando com amigos
e colegas, ela decidiu vender trufas. A rotina da estudante era puxada. Ela acorda às 5h30, sai de
casa 6h30 e caminha por meia hora até a estação onde pega o trem para faculdade, Karen diz que
vende, em média, 30 trufas por dia, a R$2,00 cada.
1.Depois da venda ela gasta com materiais para fazer as trufas R$17,00. O seu Lucro diário é:
a) R$ 30,00 ( )
b) R$ 43,00 ( )
c) R$ 60,00 ( )
d) R$ 77,00 ( )
2.Somando a despeja e o lucro de Karen o total mensal é:
a) R$ 1290,00 ( )
b) R$ 1680,00 ( )
c) R$ 1800,00 ( )
d)R$ 1890,00 ( )
3. Na porta de sua casa tem um cartaz com os seguintes preços:
62
TRUFAS R$2,00
BOLO DE LEITE R$20,00
Um comerciante local comprou x bolos e uma quantidade y de trufas. A expressão algébrica que repre-
senta essa compra é:
a) 0,2x + 0,20y ( )
b) 0,20x + 0,2y ( )
c) 2x + 20y ( )
d) 20x + 2y ( )
HISTÓRIA
Texto 5 – Música
Texto Complementar
Em 1985, no ano anterior ao lançamento da música “Tempo Perdido”, o Brasil emergia de uma ditadura
militar que durou mais de duas décadas. Em 1986, vigorava o Plano Cruzado que pretendia acabar com a
hiperinflação, o que resultou em grandes instabilidades financeiras para o povo. Perante uma liberdade re-
cém-conquistada, o Brasil procurava ainda os seus caminhos políticos e econômicos e a juventude, conside-
rada alienada e distanciada da realidade social, parecia perdida no meio dos acontecimentos. Renato Russo,
uma das vozes principais da sua geração, veio transmitir, com a música em análise, a sensação que esses
jovens experimentavam no cotidiano. É interessante reparar que os anos 80, no Brasil, não foram tempos
de grandes crescimentos ou evoluções, ficando marcados nas páginas da nossa História como uma «década
perdida». Fundada por Renato Russo em 1982, Legião Urbana foi uma das maiores bandas brasileiras de
rock e lançou oito discos muito bem recebidos pelo público e pela crítica. “Dois”, o segundo disco do grupo
Legião Urbana, foi considerado um dos melhores, e “Tempo Perdido” se tornou numa das músicas mais
conhecidas. (Disponível em www.culturagenial.com).
Memória
“A memória [...] é uma recriação constante do presente, do passado enquanto representação, enquanto ima-
gem impressa na mente” (FUNARI, 2003, p. 16).
A memória pode ser definida também como os seres humanos se lembram ou se esquecem do passado. A
http://www.culturagenial.com
63
História pode ser vista como uma crítica da memória. Em sociedades complexas, como esta em que vive-
mos, a memória coletiva dá origem a lugares de memória, como museus, bibliotecas, espaços culturais,
galerias, arquivos ou uma “grande” história, a história da nação. A memória nos remete à noção de tempo.
Nas sociedades sem escrita a memória coletiva parece ordenar-se em torno de três grandes interesses: a
idade coletiva do grupo que se funda em certos mitos, mais precisamente nos mitos de origem, o prestígio
das famílias dominantes que se exprime pelas genealogias, e o saber técnico que se transmite por fórmulas
práticas fortemente ligadas à magia religiosa (LE GOFF, 1990).
Exercite o seu conhecimento
Questão 1 – Reflita a música e responda justificando: O tempo passado é tempo perdido?
_____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
Questão 2 – Qual é a importância do “TEMPO” no ensino de História na sala de aula?
_____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
Questão 3 – O que é tempo histórico?
_____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
Questão 4 – Desenhe algum objeto, lugar, pessoas que marcaram as suas memórias de infância.
GEOGRAFIA
Sustentabilidade
O conceito de Sustentabilidade refere-se ao conjunto de medidas tomadas pelo governo e pela
sociedade em geral para preservar os recursos naturais de modo a mantê-los para as futuras gerações, de
modo que elas também possam suprir suas próprias necessidades. As discussões sobre o termo “sustentabi-
lidade” surgiu no relatório desenvolvido pela comissão mundial sobre o meio ambiente e desenvolvimento
para a ONU apresentado em 1987.
A sustentabilidade, concretiza-se a partir de ações tomadas nas mais diferentes esferas da sociedade,
abrangendo a diminuição da produção de lixo, a utilização preferencial de materiais mais duráveis e/ou re-
cicláveis, emprego da coleta seletiva. Degradar em menor grau a atmosfera, os solos, as florestas e demais
64
recursos naturais também é uma forma de promover o desenvolvimento sustentável.
Dessa forma, sociedades que se sustentam a partir do intenso desmatamento, da queima de poluentes
em grande quantidade, da poluição dos rios e dos recursos hídricos em geral, além dos acentuados índices
de poluição do ar e do ambiente, precisam mudar suas políticas e os seus hábitos coletivos.
Tripé da Sustentabilidade
O chamado tripé da sustentabilidade é baseado em três princípios: o social, o ambiental e o
econômico. Esses três fatores precisam ser conectados para que a sustentabilidade de fato aconteça.
Social: Compreende as pessoas e suas condições de vida, como educação, saúde, lazer, dentre outros
aspectos que visem o bem-estar da sociedade.
Ambiental: Refere-se aos recursos naturais do planeta e a forma como são utilizados pela sociedade
ou empresas, sem prejudicar a natureza.
Econômico: refere-se ao modelo de desenvolvimento econômico que visa à exploração dos recursos
naturais de maneira sustentável sem prejudicar as futuras gerações.
Assim, para que uma sociedade sustentável exista de fato, é necessária a ação de todos, tanto do
governo na elaboração de leis rígidas para o meio ambiente e com uma fiscalização correta quanto das insti-
tuições para conservarem os recursos naturais. Além disso, todos nós, cidadãos, também temos essa missão.
Exercite o seu conhecimento
1 – O que é sustentabilidade?
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_____________________
2 – Quais são os tripés da sustentabilidade?
R:_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
4 – Na sua opinião qual seria a melhor forma de promover o desenvolvimento sustentável ?
R:_________________________________________________________________________
65
___________________________________________________________________________
______________________
66
TEXTO 06
Patrick Otema nasceu surdo. O rapaz de 15 anos vive numa área remota do Uganda, e sem acesso a
escolas para surdos nunca aprendeu língua gestual e, portanto, nunca foi capaz de ter uma conversa
complexa com ninguém.
A maior parte do dia de Patrick é passado sozinho na sua cabana, isolado do mundo.
“O destino de Patrick não é incomum”, disse o jornalista Kiki King neste vídeo sobre a vida do adolescen-
te. “À maioria das pessoas surdas na África Subsariana nunca foi ensinada a língua gestual. Incapaz de se
comunicar com os outros, eles estão presos nas suas próprias mentes”.
Mas essa realidade está lentamente a mudar - pelo menos para alguns.
O vídeo sobre Patrick é um excerto de um documentário da emissora britânica Channel 4 sobre como a
língua gestual está a melhorar a vida de crianças e adultos surdos no Uganda.
Nele, Patrick é retratado assistindo à sua primeira aula de língua gestual, que se diz ter sido organizada pela
Uganda National Association for the Deaf, uma associação sem fins lucrativos para capacitar os indivíduos
com perda auditiva.
Embora inicialmente retratado no vídeo como sendo reservado e distante, Patrick parece ter renascido du-
rante a aula, interagindo com o material e sorrindo amplamente enquanto tenta os novos gestos que lhe são
ensinados.
67
LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 6: Gênero documentário – Patrick Otema.
O que é documentário?
Documentário é um gênero do cinema que tem como objetivo a apresentação de uma visão da realidade
por meio da tela. Para isso, esse gênero utiliza-se de arquivos históricos, imagens, entrevistas com pessoas
envolvidas e outros recursos, permitindo que ele seja construído ao longo do processo de sua produção e
somente seja finalizado com a edição. Assim, apesar de possuir um roteiro, o documentário não é escrito ou
planejado, e sim construído processualmente de forma criativa e nem sempre fidedigna à realidade.
Informações sobre o gênero: Linguagem que dominou a produção cinematográfica até 1903, o documen-
tário aborda temas históricos, biográficos e sociais. Para muitos documentaristas, esse é um gênero que dá
voz a outras vozes, pois o roteirista e o diretor descrevem ou interpretam o mundo da experiência coletiva a
partir do fala de entrevistados que contam fatos da realidade da qual participa ou não. O documentário possui
uma divisão estrutural basicamente dividida em início (com apresentação do tema, do problema das pessoas
envolvidas e do contexto retratado), meio (com um aprofundamento das informações, dos contextos, dos
personagens e dos fatos apresentados) e fim (resultado da resolução do conflito abordado nas outras partes).
O documentário é fruto de um processo de produção que vai desde a pesquisa, passando pela coleta das in-
formações (entrevistas, documentos, fatos, etc), pela elaboração do roteiro até a sua concretização por meio
da edição das imagens.
Como se produz um documentário?
A produção de um documentário é constituída de etapas que englobam determinadas atitudes antes, durante
e depois das filmagens. Veja:
Antes das filmagens:
- definir o tema a ser abordado;
- estabelecer o público-alvo;
- pesquisar sobre o tema escolhido;
68
- elaborar um pré-roteiro, especificando as cenas, depoimentos e relatos necessários;
- elaborar contratos e declarações para a concessão de imagens e direitos;
- agendar as gravações.
Durante as filmagens:
- gravar as cenas nos cenários estabelecidos de acordo com o pré-roteiro;
- gravar as entrevistas com as pessoas escolhidas;
- gravar os depoimentos preestabelecidos;
- verificar se as cenas, entrevistas e depoimentos gravados estão de acordo com o pré-roteiro e com o obje-
tivo do documentário;
- fazer as gravações que faltam para a construção do documentário.
Após as filmagens:
- edição das gravações com um roteiro da organização do documentário que contenha uma descrição deta-
lhada das informações necessárias, como imagens, falas e créditos;
- colocar as imagens que foram citadas ao longo do roteiro de organização;
- edição das imagens na sequência estabelecida pelo roteiro de organização;
- verificação final.
Após esse longo processo de construção, a última coisa a ser feita é a publicação e a divulgação do trabalho.
Isso pode ser realizado por meio da exibição do filme e da disponibilização na internet.
Recursos
Por possuir uma maior liberdade de construção, o autor do documentário pode utilizar-se de alguns recursos
nesse processo, como:
⇒ presença de um locutor (personagem ou narrador);
⇒ construção do documentário apenas com depoimentos;
⇒ contar a história por meio da reconstituição dos fatos;
69
⇒ presença de personagens para uma maior dramaticidade;
⇒ apresentação de documentação histórica que comprove os fatos, etc.
Percebe-se que, diante dessa variedade de recursos, o documentário não se preocupa muito com a fidelidade
ao real por tratar-se de um discurso pessoal.
Exercite o seu conhecimento
1.Qual é o tema central do documentário?
_____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
2. Qual tipo de linguagem é utilizada no documentário?
______________________________________________________________________
2. Você tem conhecimento de estudantes que passam pela mesma situação enfrentada por Patrick no docu-
mentário?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
________________________________________
LÍNGUA INGLESA
1- Atualmente, a Libras (em inglês, Sign Language) é um instrumento de comunicação entre os membros
da comunidade surda (deaf people) e entre os surdos e ouvintes que conhecem a língua. Porém, é também
comum fazer uso de gestos e expressões para comunicar-se. Também é possível que, em determinadas si-
tuações, nosso corpo se expresse com gestos e expressões por conta de uma determinada situação de forma
involuntária (sem querermos). Associe, usando os números, os gestos e expressões e o que podem significar.
(1) tap fingers rapidly ( ) preocupação
(2) bite lips ( ) defensivo, auto proteção
(3) break eye contact ( ) controle
(4) crossed arms ( ) desconfortável
70
(5) hands on the hips ( ) impaciência
2- Patrick Otema aprendeu a se comunicar em Libras quando era adolescente, porém em todas as fases de nos-
sas vidas aprendemos algo. Podemos dizer que até o fim da vida passamos por diversos estágios que em inglês
são chamados de stages of life. Na atividade abaixo você identificará a fase da vida que você estará quando
tiver certas idades ou não. Preencha as frases com I will para dizer que há uma correta relação idade e fase da
vida ou I will not (won’t) para dizer que não (o will é um verbo auxiliar que serve apenas para indicar que algo
acontecerá no futuro e, em geral, aparece depois do sujeito e antes do verbo principal).
A- When I complete 30 years old, __________________ be a baby.
B- When I complete 50 years old, _________________be a middle aged adult.
C- When I complete 21 years old, _________________ be a newborn.
D- When I complete 17 years old, __________________ be a teenager.
E- When I complete 65 years old, _________________ be an elderly.
Como você pode pronunciar as palavras em inglês
• ‘ee’ tem o som de ‘i’. Ex: week, sleep, queen, tree.
• ‘h’ no início das palavraspossui o som de ‘r’. Ex: hand, house, home.
• ‘w’ tem o som de ‘u’. Ex: what, want, window.
• ‘tion’ tem o som de ‘chan’. Ex: nation, action, position.
• ‘oo’ tem o som de ‘u’. Ex: food, book, boots.
• ‘ph’ tem o som de ‘f’. Ex: dolphin, phone, nephew.
• ‘g’ em palavras com ‘ing’ no fim, não possui som. Ex: evening, morning.
• ‘le’ tem o som de ‘ou’. Ex: uncle, possible, miracle.
• ‘re’ tem o som de ‘r’. Ex: where, there, are.
• ‘e’ no final das palavras não possui som. Ex: like, love, made.
Glossary
71
A – um, uma
A lot – muito
Action – ação
Adult – adulto
After – depois
Afternoon – tarde
Aged – envelhecido
Air – ar
Airplane – avião
Also – também
Am – sou, estou
And – e
Appear – aparecer
Arm – braço
Are – são, somos, estão, estamos..
Arrested – preso
At – em
Autunm – outono
Avoid – evitar
Baby – bebê
Bad – mal
Be – ser, estar
Beaches – praias
Bed – cama
72
Before – antes
Better – melhor
Big – grande
Bigger – maior
Blue – azul
Bracelet – pulseira
Bike – bicicleta
Bite – morder
Boat – barco
Book – livro
Boots - botas
Both – ambos
Break – quebrar
Bus – ônibus
Buy – comprar
Called – chamado
Canoe – canoa
Car – carro
Car driver – motorista de carro
Card – cartão
Chat – teclar, conversar
Cell – célula
Cold – frio, resfriado
Complete – completar
Contact – contato
73
Cross – atravessar, cruz
Crossed – cruzado
Crossing – faixa
Cyclist – ciclista
Dance – dançar
Day – dia
December – Dezembro
Delivery – entrega
Display – exibição
Do – fazer
Dolphin – gofinho
Dry – seco
Elderly – idoso(a)
Evening – noite
Exercise – exercício
Expensive – caro
Eye – olho
Face – rosto
Far – longe, distante
Fast – rápido
Faster – mais rápido
Finger – dedo
Food – comida, alimento
Freshwater – água doce
Friend – amigo, amiga
From – de (origem)
74
Further – mais longe, mais distante
Game – jogo
Going – ir
Good – bom
Happen – acontecer
Happy – feliz
Happier – mais feliz
Hand – mão
He – ele
Head – cabeça
Hips – cintura
Home – lar/casa
House – casa
How – como?
Hot – quente
Hotter – mais quente
I – eu
Ignore – ignorar
Important – importante
In – em
Into – dentro
Is – é, está
It – isso (lugar, animal, situação,..)
June – Junho
Land – terra
75
Language – língua
Lake – lago
Larger – mais amplo
Level – nível
Life – vida
Like – gostar
Lips – lábios
Look – olhar
Love – amar, amor
Mask – máscara
May – Maio
Media – mídia
Memory – memória
Middle – meio
Midnight – meia noite
Midday – meio dia
Miracle – milagre
Mobile – móvel
More – mais
Morning – manhã
Motorcycle – motocicleta
Motorcyclist – motociclista
My – meu, minha, meus, minhas
Nation – nação
Night – noite
76
Noon – meio dia
November – Novembro
Nephew – sobrinho
Newborn – recém-nascido
Of – de
Old – velho
Older – mais velho
On – em, sobre
Page – página
Pedestrian – pedestre
People – pessoas
Phone – fone
Planet – planeta
Plan – planejar
Play – brincar, jogar
Planet – planeta
Plant – planta, plantar
Plastic – plástico
Playing – jogando, brincando
Position – posição
Possible – possível
Post – postar, colocar
Pretty – linda
Prettier – mais linda
Queen – rainha
77
Rain – chover, chuva
Rapidly – rapidamente
Remove – remover, retirar
River – rio
Rise – aumentar, subir
Sad – triste
Smart – esperto, inteligente
Screen – tela
Season – estação, temporada
Share – dividir, compartilhar
Shoes – sapatos
Ship – navio
Side – lado
Sign – sinal
Simple – simples
Simpler – mais simples
Sign – sinal
Small – pequeno
Smaller – menor
Slave – escravo
Sleep – dormir
Spring – primavera
Stage – estágio
Street – rua
Study – estudar
Summer – verão
78
Sun – sol
Take – tirar
Tap – bater
Teenager – adolescente
The – a, o, as, os
Their – seus, suas
They – eles, elas
This – isto, esta, este
Throw – jogar, arremessar
Ticket – passagem
To – para
Than – do que (comparação)
That – que
There – lá
Throw – jogar
Time – tempo, vezes
Traffic – trânsito
Touch – toque
Tomorrow – amanhã
Tooth – dente
Transportation – transporte
Trash – lixo
Trip – viagem
Try – tentar
Tree – árvore
79
Uncle – tio
Use – usar
Walk – caminhar, andar
Want – querer
Was – foi, era, estava..
Waste – desperdiçar, gastar
Water – água
Watching – assistindo
Week – semana
Wet – úmido, molhado
What – o que, qual
When – quando
Where – onde
Window – janela
Winter – inverno
With – com
Work – trabalhar
Worse- pior
Year – ano
Yesterday – ontem
You – você, vocês
CIÊNCIAS
TEXTO 6 - Como melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência
Dominar a independência para realizar pequenas tarefas do dia a dia é extremamente importante para o desen-
volvimento psicológico, físico e emocional, para pessoas com deficiência essa conquista tem um peso ainda
80
maior. Mas, para obter o sucesso é preciso enfrentar uma série de questões sociais, culturais e econômicas
como locais pouco acessíveis ou a indisponibilidade de vagas no mercado de trabalho.
Cada deficiência proporciona um tipo de comportamento e diferentes formas de reações e preconceitos.
Com a falta de conhecimento, a deficiência é tratada como uma doença crônica, um peso ou um problema.
O estigma da deficiência é grave, transformando as pessoas cegas, surdas e com deficiências mentais ou físi-
cas em seres incapazes, indefesos, sem direitos, sempre deixados para o segundo lugar na ordem das coisas.
É necessário muito esforço para superar esta marca.
Mesmo que o déficit seja em menor ou maior grau, sempre é possível trabalhar com essas pessoas na busca
constante de autonomia e melhorar a sensação de pertencimento à sociedade em que vivemos. Para que isso
possa acontecer de uma boa maneira, amigos e familiares próximos são os que desempenham um papel fun-
damental, já que podem oferecer não apenas o suporte emocional, mas também estimulam as habilidades e o
esforço para ultrapassar as limitações, da pessoa com deficiência.
Os principais desafios para as pessoas com deficiência
Apesar de todas as pessoas estarem asseguradas pelo estado, e dá existência da lei 3.146/2015, conhecida
como Lei de Inclusão, que concede o direito de “ir e vir” igual a todos os cidadãos, as condições proporcio-
nadas, às pessoas com necessidades especiais, são inadequadas para que possam superar os obstáculos que
enfrentam todos os dias.
Calçadas que se encontram em péssimas condições, lojas e restaurantes que não estejam adaptados,
transporte precário, preconceito de outras pessoas, essa são apenas algumas das diversas barreiras que
podem ser encaradas diariamente.
A estrutura das cidades, sempre inabilitou as pessoas com deficiência, discriminando-os e de certa forma
privando-os de liberdade. Essas pessoas enfrentam a dificuldade em atendimento, a retirada de seus direitos
básicos, viram alvos de atitudes preconceituosas e ações negligentes de uma sociedade que não está preparada
para recepcionar as diferenças.
Como podemos incluí-los?
Através de políticas públicas podemos conscientizar a sociedade da existência de inúmeras pessoas com capa-
cidades limitadas. Mas ainda não é o suficiente, afinal, sabemos que elas existem, mas como podemos mos-
trar a elas a sua importância? Abrindo caminhos para que consigam o primeiro emprego, para que tenham
acesso a lugares públicos e adaptando o transporte público para maior autonomia, garantindo o direito de ir e
vir a todos e todas.
De acordo com a lei de cotas, 8.213/1991, quando a empresa possui mais de 100 funcionários, ela possui a
obrigação de ter 2 a 5% de seu quadro com profissionais que possuam alguma deficiência. Apesar, de ter
sido feita na década de 90, essa norma só entrou em vigor muitos anos depois, quando a Justiça criou meca-
nismos de fiscalização práticos e especificou mais ainda o que era considerado deficiência.
81
Alguns dos caminhos para a inclusão são simples, que tal começar mostrando a representatividade dessas
pessoas? Já conseguimos pensarem políticos ou indivíduos ocupando altos cargos públicos e que tenham
alguma deficiência? Pode até parecer fácil, mas não podemos deixar de encorajar a nova geração a buscar
seus direitos e a possibilidade de se tornar representante de uma classe que é minoria porém é de grande im-
portância para o crescimento da sociedade.
Proporcionando qualidade na saúde mental…
Além dos impactos causados pelas limitações físicas ou psíquicas, a exclusão social também causa consequên-
cias importantes para a vida da pessoa com necessidades especiais. A falta de inclusão e acessibilidade na
mobilidade urbana, por exemplo, muitas vezes tira o ânimo da pessoa em sair, pois já prevê as dificuldades
que enfrentará.
Todo esse sentimento de reclusão pode abrir ainda espaço para que a pessoa sinta raiva, angústia e culpa, que
juntos aumentam ainda mais a possibilidade do indivíduo desenvolver depressão.
A participação dos amigos mais próximos e da família é fundamental para encontrar formas para melhorar as
experiências da pessoa e essa é uma forma de contribuir para a sua saúde.
Incentivar a participação em atividades de lazer e buscar desenvolver o interesse por entretenimento, buscar
outras formas de facilitar a locomoção e planejar situações que trazem bem-estar, poder ser maneiras de ajudar
na inclusão dessas pessoas.
… e na saúde física!
É essencial a reabilitação para a saúde das pessoas e dependendo da deficiência, mais uma vez é importante
que a família ajuda a identificar as necessidades.
Praticar exercícios físicos são importantes para todas as pessoas, ainda mais para as pessoas que tem proble-
mas de locomoção. Todos os tipos de atividade física pode contribuir para a melhoria, é necessário apenas
considerar a deficiência e o tipo de esporte que mais agrada a pessoa a ser tratada. Adaptar também os espor-
tes para atender todo o tipo de público é possível.
Exercite o seu conhecimento
Questão 1 – De acordo com texto como são vistas as pessoas com deficiência?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Questão 2 – Quais as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência?
82
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
___________________
Questão 3 – O que se pode fazer para melhorar a qualidade de vidas das pessoas com deficiência?
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
___________________
MATEMÁTICA
TEXTO VI
1.No Brasil, são cerca de 10 milhões de surdos, o que equivale a 5% da população.
O gráfico representa pessoas com alguma dificuldade de ouvir. De acordo com a pesquisa, os números de
pessoas que não conseguem ouvir nada é aproximadamente:
a)4.000.000 ( )
b)400.000 ( )
83
c)40.000 ( )
d)4.000 ( )
2. Enquanto 31,2% da população geral frequentava escolas ou creches, apenas 12,3% dos deficientes audi-
tivos o faziam. Aproximadamente de acordo com o gráfico as pessoas surdas que frequentam as escolas e
creches é igual:
a) 1.230 ( )
b) 12.300 ( )
c) 123.000 ( )
d) 1.230.000 ( )
HISTÓRIA
Texto 6 Criança com deficiência
Texto Complementar
A pessoa com deficiência e sua relação com a história da humanidade
Os estudos sobre o direito das pessoas com deficiência não estão dissociados dos fatos históricos, reveladores
que são da evolução da sociedade e da consequente edição de suas leis. Por isso, antes da apresentação dos
direitos da pessoa com deficiência, faremos uma brevíssima incursão histórica para melhor compreender esse
indivíduo no cenário histórico da nossa civilização.
A vida primitiva do homem
Não se têm indícios de como os primeiros grupos de humanos na Terra se comportavam em relação às pessoas
com deficiência. Tudo indica que essas pessoas não sobreviviam ao ambiente hostil da Terra. Basta lembrar
que não havia abrigo satisfatório para dias e noites de frio intenso e calor insuportável; não havia comida em
abundância, era preciso ir à caça para garantir o alimento diário e, ao mesmo tempo, guardá-lo para o longo
inverno.
Não se plantava para o sustento. A caça para a obtenção de alimentos e pele de animais para se aquecer e a
colheita de frutos, folhas e raízes garantia o sustento das pessoas. Há mais ou menos dez mil anos quando
as condições físicas e de climas na Terra ficaram mais amenas, os grupos começaram a se organizar para ir
à caça e garantir o sustento de todos. Na Pré-História a inteligência do homem começou a se manifestar e os
integrantes do grupo passaram a perceber melhor o ambiente onde viviam, começando a adorar o sol, a lua e
os animais.
84
As tribos se formaram e com elas a preocupação em manter a segurança e a saúde dos integrantes do grupo
para a sobrevivência. Os estudiosos concluem que a sobrevivência de uma pessoa com deficiência nos gru-
pos primitivos de humanos era impossível porque o ambiente era muito desfavorável e porque essas pessoas
representavam um fardo para o grupo. Só os mais fortes sobreviviam e era inclusive muito comum que certas
tribos se desfizessem das crianças com deficiência.
No Egito Antigo
Evidências arqueológicas nos fazem concluir que no Egito Antigo, há mais de cinco mil anos, a pessoa com
deficiência integrava-se nas diferentes e hierarquizadas classes sociais (faraó, nobres, altos funcionários, ar-
tesãos, agricultores, escravos). A arte egípcia, os afrescos, os papiros, os túmulos e as múmias estão repletos
dessas revelações. Os estudos acadêmicos baseados em restos biológicos, de mais ou menos 4.500 a.C., res-
saltam que as pessoas com nanismo não tinham qualquer impedimento físico para as suas ocupações e ofícios,
principalmente de dançarinos e músicos.
Músico anão – V Dinastia – Oriental Institute Chicago
Os especialistas revelam que os anões eram empregados em casas de altos funcionários, situação que lhes
permitia honrarias e funerais dignos. A múmia de Talchos, da época de Saíta (1.150 a 336 a.C.), em exposição
no Museu do Cairo, traz indicações de que era uma pessoa importante. Já os papiros contendo ensinamentos
85
morais no Antigo Egito, ressaltam a necessidade de se respeitar as pessoas com nanismo e com outras.
O Egito Antigo foi por muito tempo conhecido como a Terra dos Cegos porque seu povo era constantemente
acometido de infecções nos olhos, que resultavam em cegueira. Os papiros contêm fórmulas para tratar de di-
versas doenças, dentre elas a dos olhos. Papiro médico, contendo procedimentos para curar os olhos – Museu
Britânico.
A pessoa com deficiência física, tal como o Porteiro de Roma de um dos templos de deuses egípcios, exercia
normalmente suas atividades, conforme revela a Estela votiva da XIX Dinastia e originária de Memphis, que
pode ser vista no Museu Ny Carlsberg Glyptotek, em Copenhagen, Dinamarca. Essa pequena placa de calcário
traz a representação de uma pessoa com deficiência física, sua mulher e filho, fazendo uma oferenda à deusa
Astarte, da mitologia fenícia. A imagem indica, segundo os médicos especialistas, que Roma teve poliomielite.
Na Grécia
Platão, no livro A República, e Aristóteles, no livro A Política, trataram do planejamento das cidades gregas
indicando as pessoas nascidas “disformes” para a eliminação. A eliminação era por exposição, ou abandono
86
ou, ainda, atiradas do aprisco de uma cadeia de montanhas chamada Taygetos, na Grécia.
Platão
A República, Livro IV, 460 c – Pegarão então os filhos dos homens superiores, e levá-los-ãopara o aprisco,
para junto de amas que moram à parte num bairro da cidade; os dos homens inferiores, e qualquer dos outros
que seja disforme, escondê-los-ão num lugar interdito e oculto, como convém (GUGEL : 2007, p. 63).
Aristóteles
A Política, Livro VII, Capítulo XIV, 1335 b – Quanto a rejeitar ou criar os recém-nascidos, terá de haver uma
lei segundo a qual nenhuma criança disforme será criada; com vistas a evitar o excesso de crianças, se os
costumes das cidades impedem o abandono de recém-nascidos deve haver um dispositivo legal limitando a
procriação se alguém tiver um filho contrariamente a tal dispositivo, deverá ser provocado o aborto antes que
comecem as sensações e a vida (a legalidade ou ilegalidade do aborto será definida pelo critério de haver ou
não sensação e vida). (GUGEL: 2007, p. 63).
Em Esparta os gregos se dedicavam à arte da guerra, preocupavam-se com as fronteiras de seus territórios,
expostas às invasões bárbaras, principalmente do Império Persa. Pelos costumes espartanos, os nascidos com
deficiência eram eliminados, só os fortes sobreviviam para servir ao exército de Leônidas.
Dentre os poetas gregos o mais famoso é Homero que, pelos relatos, era cego e teria vivido em época anterior a
VII a.C.. Escreveu os belos poemas de Ilíada e Odisséia. Em Ilíada Homero criou o personagem de Hefesto, o
ferreiro divino. Seguindo os parâmetros da mitologia, Hefesto ao nascer é rejeitado pela mãe Hera por ter uma
das pernas atrofiadas. Zeus em sua ira o atira fora do Olimpo. Em Lemnos, na Terra entre os homens, Hefesto
compensou sua deficiência física e mostrou suas altas habilidades em metalurgia e artes manuais. Casou-se
com Afrodite e Atena. Homero e seu guia Dioniso conduz Hefesto ao Olimpo (Pintor de Cleofonte, 430-420
a.C.). Vaso de figuras vermelhas, Toledo Museum of Art.
87
Dioniso conduz Hefesto ao Olimpo (Pintor de Cleofonte, 430-420 a.C.).
Vaso de figuras vermelhas, Toledo Museum of Art.
Em Roma
As leis romanas da Antiguidade não eram favoráveis às pessoas que nasciam com deficiência. Aos pais era
permitido matar as crianças que com deformidades físicas, pela prática do afogamento. Relatos nos dão conta,
no entanto, que os pais abandonavam seus filhos em cestos no Rio Tibre, ou em outros lugares sagrados. Os
sobreviventes eram explorados nas cidades por “esmoladores”, ou passavam a fazer parte de circos para o
entretenimento dos abastados.
Ao tempo das conquistas romanas, auge dos Césares, legiões de soldados retornavam com amputações das
batalhas dando início a um precário sistema de atendimento hospitalar.
Foi no vitorioso Império Romano que surgiu o cristianismo. A nova doutrina voltava-se para a caridade e o
amor entre as pessoas. As classes menos favorecidas sentiram-se acolhidas com essa nova visão. O cristia-
nismo combateu, dentre outras práticas, a eliminação dos filhos nascidos com deficiência. Os cristãos foram
perseguidos, porém, alteraram as concepções romanas a partir do Século IV. Nesse período é que surgiram os
primeiros hospitais de caridade que abrigavam indigentes e pessoas com deficiências.
Os estudos históricos revelam que havia imperadores romanos com deficiência, principalmente malformação
nos pés. São os casos de Galba (Servius Sulpicius Galba, 3 a.C. a 69 d.C.) e Othon (Marcus Silvius Othon, de
32 a 69 d.C.).
88
Evangelho – Jó 9, 1-41
89
Naquele tempo, Jesus encontrou no seu caminho um cego de nascença. Os discípulos perguntaram-Lhe: “Mes-
tre, quem é que pecou para ele nascer cego? Ele ou os seus pais?” Jesus respondeu-lhes: “Isso não tem nada
que ver com os pecados dele ou dos pais; mas aconteceu assim para se manifestarem nele as obras de Deus”.
[…] Dito isto, cuspiu em terra, fez com a saliva um pouco de lodo e ungiu os olhos do cego. Depois disse-
lhe: “Vai lavar-te à piscina de Siloé”; Ele foi, lavou-se e voltou a enxergar”[…]. Belisário, acusado de trair o
Império, tem os olhos vazados e pede esmola, de Jacques- Louis David, Musée des Beaux-Arts, Lille, France.
Em Alexandria foi criada a primeira universidade de estudos filosóficos e teológicos de grandes mestres. Den-
tre eles, Dídimo, o Cego, conhecia e recitava a Bíblia de cor. No período em que começava a ler e escrever aos
cinco anos de idade, Dídimo perdeu a visão, mas, continuou seus estudos, tendo ele próprio gravado o alfabeto
em madeira para utilizar o tato.
As Constituições romanas do Imperador Leão III havia a previsão da pena de vazar os olhos ou amputar as
mãos dos traidores do Império. Há registros de que os índices de criminalidade baixaram. Esta pena foi prati-
cada até a queda do Império Romano e continuou sendo aplicada no Oriente. (GUGEL, 2007).
Criança com deficiência na Contemporaneidade
O percurso histórico das pessoas com deficiência no Brasil, assim como ocorreu em outras culturas e países,
foi marcado por uma fase inicial de eliminação e exclusão, passando-se por um período de integração parcial
através do atendimento especializado.
No ano de 1975, buscando um texto mais abrangente, a Organização das Nações Unidas (ONU), aprova a
Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes (Silva, 1987; Figueira, 2008). Interessante observar o primei-
ro parágrafo desta última Declaração, que trata do termo pessoas deficientes que refere-se a qualquer pessoa
incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social
normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais” (Silva,
1987, pg. 328).
Diante de muitas lutas e discussões é que paulatinamente, as pessoas com deficiência começaram a enxer-
gar-se enquanto um grupo detentor de direitos, assim como outros segmentos socialmente vulneráveis, tais
como as mulheres, os idosos ou os negros. A criação de leis vem assegurar a inserção dessa população à
90
Educação, ao esporte e lazer e Mercado de trabalho. É claro que todos estes atributos podem “se misturar” e a
precariedade ou não da condição de vida individual depende, em última instância, da situação socioeconômica
de cada pessoa.
A Educação Especial tem a finalidade de garantir os direitos das Pessoas com Deficiências, sem que haja a
exclusão social, haja vista que este sujeito, é concebido como sujeito de direitos pela Constituição Federal
de 1988. Destaca-se ainda, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), no qual o Brasil visando o
fortalecimento da democracia traz como orientação em seu Objetivo Estratégico IV: “Promoção e proteção
dos direitos das pessoas com deficiência e garantia da acessibilidade igualitária” (BRASIL, 2010), através das
seguintes ações:
a) Garantir às pessoas com deficiência igual e efetiva proteção legal contra a discriminação. b) Garantir sal-
vaguardas apropriadas e efetivas para prevenir abusos a pessoas com deficiência e pessoas idosas.
c) Assegurar o cumprimento do Decreto de Acessibilidade (Decreto nº 5.296/2004), que garante a acessibili-
dade pela adequação das vias e passeios públicos, semáforos, mobiliários, habitações, espaços de lazer, trans-
portes, prédios públicos, inclusive instituições de ensino, e outros itens de uso individual e coletivo.
d) Garantir recursos didáticos e pedagógicos para atender às necessidades educativas especiais e) Disseminar
a utilização dos sistemas braile, tadoma, escrita de sinais e libras tátil para inclusão das pessoas com deficiên-
cia em todo o sistema de ensino.
f) Instituir e implementar o ensino da Língua Brasileira de Sinais como disciplina curricular facultativa.
g) Propor a regulamentação das profissões relativas à implementação da acessibilidade, tais como: instrutor de
Libras, guia-intérprete, tradutor- intérprete, transcritor, revisor e ledor da escrita braile e treinadores de cães-
guia.
h) Elaborar relatórios sobre os municípios que possuem frota adaptada para subsidiar o processo de monitora-
mento cumprimento e implementação da legislação de acessibilidade. (BRASIL, 2010).
As conquistas são positivas,mas não é um debate encerrado. Observa-se que a percepção da sociedade tem
variado gradualmente à criança com deficiência e, junto com ela, a política pública no trato da questão. A visão
tradicional de atenção apenas filantrópica passou a incluir a noção de inclusão e participação, com direito a
todos os serviços públicos, em especial escola e trabalho (IPEA, 2006, p. 251). (Texto de GARCIA, 2010).
Com Cortes).
Exercite o seu conhecimento
O QUE VOCÊ DESCOBRIU?
Questão 1 – Na escola estão muitas crianças com deficiências física, intelectual, visual, auditiva, psicossocial
e deficiência múltipla (esta conceituada como associação de duas ou mais deficiências). Escreva um breve
91
comentário sobre os avanços do acesso dessa população à Educação nos dias atuais.
_______________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
Questão 2 – Quais as mudanças e permanências na condição das pessoas com deficiência desde a antiguidade
até os dias atuais?
_______________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
Questão 3 – Você tem pessoa(s) na sua família com alguma deficiência? Se sim, quais os principais desafios
para lidar com elas?
_______________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
GEOGRAFIA
A acessibilidade das pessoas surdas
Percebe-se que a acessibilidade para os surdos ainda é um desafio, realizar as atividades diárias: como
ir ao banco, fazer compras, ou mesmo conviver com os ouvintes no âmbito da sociedade, como assistir um
filme no cinema, participar de palestra, tornam-se atividades difíceis para quem nasceu com a deficiência da
surdez.
Uma das principais causas das dificuldades mencionados é a ausência de intérpretes da língua de sinais
nos espaços sociais, principalmente em órgãos públicos ou que prestem serviços essenciais.
De acordo com o Art. 14º do Decreto nº 5626 de 2005 “As instituições de Ensino devem garantir, obri-
gatoriamente, às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas
atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação,
desde a educação infantil até à superior; sendo previsto o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua
para pessoas surdas”. Contudo, a realidade da educação brasileira que impõe a educação inclusiva com alunos
surdos e/ou com outras deficiências nas salas do ensino regular apresenta, geralmente, um quadro de profes-
sores com falta de capacitação, tanto no ensino regular quando na educação especial; Déficit de recursos que
possibilitaria a complementação pedagógica e a ausência do suporte do intérprete de Libras.
Para entender a comunidade surda, suas lutas e seus desafios, é necessário entender que as pessoas
surdas não querem ser vistas como incapaz. Incluir alunos surdos na escola regular acarreta desafios na co-
municação, interação, conhecimento e capacitação de professores para lidar com alunos inclusivos.
A escola ao optar por uma proposta de educação que valorize a língua de sinais e o contato com os
92
pares surdos, a identidade da criança será mais fortalecida. Também, em sala de aula, a interação deverá estar
estruturada de modo a estimular o intercâmbio e a valorização das ideias, o respeito por pontos de vista con-
traditórios e a valorização da pluralidade e da diferença. A aprendizagem escolar será muito mais significativa
se pautada em ações de conhecer e não na mera transmissão onipotente de conhecimentos.
Exercite o seu conhecimento
1 – Pesquise o que é acessibilidade?
R:_____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2 – Pesquise quais as outras deficiências que existem e que podem prejudicar a aprendizagem dos alunos em
sala de aula.
R:_____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2 – Você conhece alguma pessoa que tem deficiência auditiva e enfrenta problemas como os relatados no texto
acima? Entreviste a pessoa com surdez e pergunte quais os obstáculos que ela enfrenta diariamente.
R:_____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
REFERÊNCIAS
Collins Dicionário Escolar - Inglês-Português/Português-Inglês – Brochura. 6ª Edição. Disal Distribuidora:
2013.
RAYMOND, Murphy. Essential Grammar in Use: Gramática Básica Da Língua Inglesa. 2ª Edição. Martins
Fontes: 2010. MATEMÁTICA- Bianchini: manual do professor/Edwaldo Bianchini- 9. ed.- São Paulo; Mo-
derna, 2018.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo:
Contexto, 2002.
COSTA, Raniely Meireles. O Impacto da Tecnologia nas brincadeiras de criança do Ensino Fundamental.
93
Tralho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Ginástica da Universidade Federal do
Espirito Santo, 2019.
GARCIA, Vinícius Gaspar. Pessoas com Deficiência e o Mercado de Trabalho – Histórico e o Contexto Con-
temporâneo – Tese de Doutorado pela Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia, 2010.
GUGEL, Maria aparecida. Pessoas com Deficiência e o Direito ao Trabalho. Florianópolis: Obra Jurídica,
2007.
IPEA – Boletim de Acompanhamento e Análise – Políticas Sociais – IPEA, DISOC, Edição n.13, 2006.
SILVA, Otto Marques da. A Epopéia Ignorada: A pessoa Deficiente na História do Mundo de Ontem e de
Hoje. São Paulo: CEDAS, 1997.
PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. Histórias da Idade Média: textos e testemunhos. São Paulo:
Editora Unesp, 2000, p.155.
IPEA – Boletim de Acompanhamento e Análise – Políticas Sociais – IPEA, DISOC, Edição n.13, 2006.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Tradução Bernardo Leitão [et al.]. Campinas, SP Editora da UNI-
CAMP, 1990. (Coleção Repertórios).
RODRIGUES, Ana Paula Neves, LIMA, Cláudia Araújo de. A história da pessoa com deficiência e da educa-
ção especial em tempos de inclusão. IN: REVISTA DEV EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DE PERNAMBUCO, p. 21-33, Carauaru, BRASIL, V. 3, N. 5, 2017.
ADAS, Melhem. Expedições geográficas. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2018.
DELORE, Cesar Brumini. Araribá mais: geografia. São Paulo: Moderna, 2018.
GARCIA, Helio. Integralis geografia. São Paulo: IBEP, 2015.
LUCCI, Ellian Alabi. Geografia: território & sociedade. São Paulo: Saraiva, 2018.
RODRIGUES, Renata Soares. Geografia. São Paulo: IBEP, 2014.
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_musical
http://linguaportuguesatotal.blogspot.com/2015/09/genero-textual-cancao.html
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-redacao/exercicios-sobre-dissertacao.htm
https://www.estudokids.com.br/artigo-de-opiniao
https://comunidade.rockcontent.com/artigo-cientifico/
https://blog.even3.com.br/produzir-um-bom-artigo-cientifico/
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_musical
http://linguaportuguesatotal.blogspot.com/2015/09/genero-textual-cancao.html
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-redacao/exercicios-sobre-dissertacao.htm
https://www.estudokids.com.br/artigo-de-opiniao
https://comunidade.rockcontent.com/artigo-cientifico/
https://blog.even3.com.br/produzir-um-bom-artigo-cientifico/94
https://www.estudokids.com.br/a-impessoalidade-no-texto-dissertativo/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Charge#:~
https://www.todamateria.com.br/genero-textual-charge/
http://redacaonotadez.no.comunidades.net/dicas-para-uma-boa-redacao
https://pt.wikipedia.org/wiki/Texto_argumentativo
https://armazemdetexto.blogspot.com/2017/08/musicas-tempo-perdidoquase-sem-querer.html
https://www.culturagenial.com/musica-tempo-perdido-de-legiao-urbana/
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3273/introduzir-o-genero-documentario
https://www.portugues.com.br
https://emtempo.com.br/.../cultiva-de-juta
https://amazonasatual.com.br
https://diariodekes.blogspot.com
https://www.matematica.net.br
https://portal.mec.gov.br
https://www.estudokids.com.br/a-impessoalidade-no-texto-dissertativo/
https://www.todamateria.com.br/genero-textual-charge/
http://redacaonotadez.no.comunidades.net/dicas-para-uma-boa-redacao
https://pt.wikipedia.org/wiki/Texto_argumentativo
https://armazemdetexto.blogspot.com/2017/08/musicas-tempo-perdidoquase-sem-querer.html
https://www.culturagenial.com/musica-tempo-perdido-de-legiao-urbana/
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3273/introduzir-o-genero-documentario
https://www.portugues.com.br
https://emtempo.com.br/.../cultiva-de-juta
https://amazonasatual.com.br
https://diariodekes.blogspot.com
https://www.matematica.net.br
https://portal.mec.gov.br
95
96
Marcador 1