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Daniella	Machado	
M	 												Turma	XXVI																	
 
 
Glândulas salivares maiores 
Anatomia do trato hepato-bílio-pancreático (esplancnologia, relações peritoneais, vascularização e 
inervação) – Metabolismo 
Morfofuncional: Módulo 3 
 
Parótida 
Lado do pavilhão 
auricular. Nervo: 
glossofaríngeo ou pedroso 
menor do parassimpático. 
Produz saliva para o vestíbulo 
superior. 
 
Submandibular: 
Inferior à mandíbula e abaixo dos molares, nervo facial 
corda do tímpano via eferente visceral. 
 
Sublingual 
Intrabucal, mesmo nervo da submandibular. 
 
Saliva 
Umidificação do bolo alimentar, produz a alfa-amilase salivar, enzima que protege a ação 
bacteriana. 
 
Fígado 
Função: produzir 
albumina, fibrinogênio, ativar 
proteína, reserva de nutrientes. 
Maior glândula do corpo, 
está inferiormente ao diafragma 
e ocupa maior parte do 
hipocôndrio direito e parte das 
regiões epigástricas da 
cavidade abdominopélvica. 
É recoberto pelo 
peritônio visceral e coberto por 
uma camada de tecido 
conjuntivo denso irregular 
profundamente ao peritônio. É 
	 								Anatomia	do	trato	hepato-bílio-pancreático	–	Módulo	3																																									 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
dividido pelo ligamento falciforme (prega de mesentério) e fissura sagital esquerda em dois lobos: lobo hepático 
direito grande e um lobo hepático esquerdo menor. 
O lobo quadrado inferior e o lobo caudado posterior pertencem ao lobo hepático esquerdo (por mais 
que algumas literaturas afirmem que pertencem ao lobo hepático direito). Na margem livre do ligamento 
falciforme está o ligamento redondo, um remanescente da veia umbilical do feto, este cordão fibroso se 
estende do fígado ao umbigo. 
Os ligamentos coronários direito e esquerdo são extensões estreitas do peritônio parietal que 
suspende o fígado do diafragma. 
Ligamento venoso do fígado: conexão que coloca a veia umbilical na cava inferior, remanescente 
fibroso do ducto venoso fetal, que desviava sangue da veia umbilical para a veia cava inferior. 
 
Hepatócitos 
Principais células funcionais, constituem aproximadamente 
80% do fígado, eles formam arranjos tridimensionais complexos 
chamados de lâminas hepáticas, que são placas de hepatócitos de 
uma célula de espessura limitada em ambos os lados por espaços 
vasculares revestidos por células endoteliais chamados sinusoides 
hepáticos. Essas lâminas são altamente ramificadas. Os sulcos nas 
membranas celulares entre hepatócitos fornecem espaços para os 
canalículos, nos quais os hepatócitos secretam bile (líquido 
amarelo, marrom ou verde-oliva). 
 
Canalículo de bile 
Pequenos ductos entre os hepatócitos que coletam bile produzida 
pelos hepatócitos. Dos canalículos biliares, a bile vai para os dúctulos 
biliares (canais de Hering) e depois para os ductos biliares, que se unem e 
formam os ductos hepáticos esquerdo e direito, que são maiores e se unem 
e saem do fígado como ducto hepático comum que vai se juntar ao ducto 
cístico para formar o ducto colédoco. 
 
Sinusoides hepáticos 
São capilares permeáveis 
entre fileiras de hepatócitos que 
recebem sangue oxigenado de 
ramos da artéria hepática e 
sangue venoso rico em nutrientes 
de ramos da veia porta do fígado. 
A veia porta do fígado traz o sangue 
venoso dos órgãos gastrintestinais e baço para o fígado. Depois 
os sinusoides se convergem e entregam o sangue a uma veia 
central/centrolobular. Depois o sangue vai para ao veias hepáticas, 
que drenam para a veia cava inferior, e a bile vai em direção 
oposta. Está presente células estreladas do fígado, que destroem eritrócitos e leucócitos envelhecidos, 
bactérias e outros materiais estranhos do sangue venoso que drena do canal alimentar. 
Tríade portal: ducto biliar, ramo da artéria hepática e um ramo 
da veia hepática. 
 
Lóbulo hepático: 
	 								Anatomia	do	trato	hepato-bílio-pancreático	–	Módulo	3																																									 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
No seu centro tem a veia central e irradiando para fora estão fileiras de hepatócitos e sinusoides 
hepáticos. Localizada nos três cantos do hexágono está uma tríade portal. No ser humano é difícil de 
distinguir os lóbulos pela falta de tecido conjuntivo. 
Lóbulo portal: secreção biliar. O ducto biliar é considerado o centro do lóbulo portal. 
 
Ácino hepático: 
A unidade estrutural e funcional mais aceita. São divididos em zonas, tem a zona 1 – mais próxima 
aos ramos da tríade portal e as primeiras a receber oxigênio, nutrientes e toxinas que chegam pelo sangue 
que entra, ademais são as primeiras a captar glicose e armazená-la em glicogênio, a demostrar alterações 
pela obstrução do canal biliar ou exposição a substâncias tóxicas, sendo as primeiras a morrer e as 
primeiras a regenerar. As células da zona 3 são as primeiras a mostra acúmulo de gordura, as da zona 2 
tem características funcionais e intermediárias. 
 
 
Vasos do fígado 
Veia porta do fígado: veias hepáticas esquerda, intermediária e direita. 
Artéria hepática: ramo do tronco celíaco. 
 
 
Faces do fígado 
Face diafragmática convexa. 
Face visceral plana ou côncava. 
Essas duas faces são separadas pela margem inferior 
aguda. A face diafragmática é lisa e tem forma de cúpula, 
relacionando-se com a concavidade da face inferior do 
diafragma. Os recessos subfrênicos, extensões superiores 
da cavidade peritoneal, que estão localizados entre o 
diafragma e as partes anterior e superior da face 
diafragmática do fígado. 
 
Recesso hepatorrenal ou bolsa de Morrison: 
 Extensão do recesso sub-hepático, sendo profundo 
da cavidade peritoneal situado entre a parte direita da face 
visceral do fígado e o rim e à glândula suprarrenal direitos. 
Parte da cavidade peritoneal dependente da gravidade, o 
líquido drenado da bolsa omental flui para esse recesso. Ele 
vai comunicar com o recesso subnefrico direito. A face diafragmática do fígado é recoberta por peritônio 
visceral, exceto na área nua do fígado, onde está em contato direto com o 
diafragma. A face visceral do fígado é coberta por peritônio, exceto na fossa 
da vesícula biliar e na porta do fígado (fissura transversal, que dá passagem 
para a veia porta fígado, artéria hepática, plexo nervoso hepático, ductos 
hepáticos e vasos linfáticos). 
 
Componentes da face visceral do fígado 
Impressões gástricas e pilórica: lado direito da face anterior do estomago. 
Impressão duodenal: parte superior do duodeno 
Omento menor (envolve a tríade porta;) 
Fossa da vesícula biliar: vesícula biliar 
	 								Anatomia	do	trato	hepato-bílio-pancreático	–	Módulo	3																																									 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
Impressão cólica: flexura direita do colo e o colo transverso direito 
Área renal e impressão suprarrenal: rim direito e a glândula suprarrenal 
Ligamento hepatoduodenal: margem livre e espessa do omento menor que se estende entre a porta 
do fígado e o duodeno. 
 
Função 
Metabolismo do carboidrato 
Quando a glicose está baixa, o fígado cliva o glicogênio 
em glicose e libera glicose na corrente sanguínea. Pode converter 
aminoácidos e o ácido láctico em glicose e pode converter outros 
açúcares (frutose e galactose) em glicose.se a glicemia está 
elevada como ocorre depois de uma refeição e o fígado converte 
a glicose em glicogênio e triglicerídeos para armazenamento. 
 
Metabolismo de lipídios 
Os hepatócitos armazenam alguns triglicerídeos, clivam ácidos graxos para gerar ATP, sintetizam 
lipoproteínas (que transportam ácidosgraxos, triglicerídeos e colesterol para outras células), sintetizam 
colesterol e utilizam-no para produzir sais biliares. 
 
Metabolismo de proteínas 
Os hepatócitos desaminam os aminoácidos para serem utilizados 
para a produção de ATP ou ser convertido em carboidratos ou gorduras. 
A amônia resultante é convertida em ureia, que é tóxica e excretada na 
urina. Os hepatócitos sintetizam a maior parte das proteínas plasmáticas 
(alfaglobulina e betaglobulina, albumina, protombrina e fibrinogênio). 
 
Processamento de fármacos e hormônios 
Fígado desintoxica as substâncias, como o álcool etílico e excreta 
medicamentos como penicilina, eritromicina e as sulfonamidas na bile. 
Pode alterar quimicamente ou excretar hormônios tireóideos e esteroides 
(estrogênio e aldosterona). 
 
*Ligamento redondo era a veia umbilical 
Via Biliar 
 
Sobre a vesícula biliar 
Saco em formato de pera que está na depressão da face posterior do fígado. Tem o fundo da 
vesícula biliar que se projeta inferiormente além da margem inferior do fígado. O corpo da vesícula biliar 
que é a parte central e o colo da vesícula biliar a parte afunilada. 
 
Canalículos da bile 
Pequenos ductos entre os hepatócitos que coletam bile produzida pelos hepatócitos que coletam 
a bile produzida pelos hepatócitos. A bile então vai para os dúctulos biliares em seguida para os ductos 
biliares. Esses ductos biliares se unem e formam o ducto hepático esquerdo e direito que são maiores e 
se unem novamente = ducto hepático comum. O hepático comum vai se juntar ao ducto cístico da vesícula 
	 								Anatomia	do	trato	hepato-bílio-pancreático	–	Módulo	3																																									 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
formar para formar o ducto colédoco. Por ele a bile entra no 
duodeno do intestino delgado para participar da digestão. 
A túnica mucosa da vesícula biliar é composta por 
epitélio colunar simples disposto em pregas semelhantes às 
do estomago. A sua parede carece de uma tela submucosas. 
A túnica muscular média da parede tem fibras de musculo 
liso. A contração das fibras musculares lisas ejeta conteúdo 
da vesícula biliar para dentro do ducto cístico. O revestimento 
exterior é o peritônio visceral, suas funções da vesícula biliar são armazenar e concentrar a bile produzida 
pelo fígado até que ela seja necessária no intestino delgado. Durante a concentração a túnica mucosa da 
vesícula biliar absorve íons e água 
Principal pigmento biliar é a bilirrubina. A fagocitose dos eritrócitos envelhecidos libera ferro, 
globina e bilirrubina (derivada da heme). O ferro e a globina são reciclados, a bilirrubina é secretada na 
bile e depois decomposta no intestino. Um dos produtos de degradação – estercobilina – dá as fezes a 
coloração marrom escuro. 
 
Função da bile 
A bile é parcialmente um produto de excreção e parcialmente uma secreção digestória. Os sais 
biliares são sais de sódio e sais de potássio dos ácidos biliares, desempenhando um papel de emulsificação 
(fragmentação de grandes glóbulos lipídicos em uma suspensão de pequenos glóbulos lipídicos). Os 
pequenos glóbulos lipídicos apresentam uma área de superfície muito grande que possibilita que a lipase 
pancreática realize mais rapidamente a digestão dos triglicerídeos. Os sais biliares também ajudam na 
absorção de lipídios após a digestão. 
*Cálculos biliares: crescem e podem causar obstrução mínima, 
intermitente ou completa ao fluxo de bile da vesícula biliar para o 
duodeno. O tratem-no consiste em medicamento que dissolvem os 
cálculos, litorepsia (terapia por ondas de choque) ou cirurgia. A 
colescistectomia, é a remoção da vesícula biliar e do seu conteúdo, 
deve ser limitado a ingestão de gordura saturada, evitar o consumo 
de bebidas alcoólicas, ingerir pequena quantidade de comida e fazer 
5-6 refeições pequenas por dia e tomar suplementes vitamínicos e 
minerais. 
*Ictéricia: acúmulo da bilirrubina, formada pela decomposição 
do pigmento do grupo heme dos eritrócitos envelhecidos. Pode ser 
icterícia pré-hepática: excesso de produção de bilirrubina, icterícia 
hepática: decorrente da doença congênita do fígado, cirrose ou 
hepatite ou icterícia extra-hepática: por causa do bloqueio da 
drenagem da bile por cálculos biliares ou câncer intestinal ou 
pancreático. 
Icterícia neonatal (fisiológica): que desaparece enquanto o fígado amadurece, sendo tratada com luz 
azul. 
*Provas da função hepática (PFH): exames de sangue para medir a presença de determinadas 
substâncias químicas liberadas pelos hepatócitos. Incluem: glubulina albumina, alanina 
aminotransferases (ALT), aspartato aminotransferases (AST), fosfatase alcalina (ALP), gamaglutamil-
transpeptidase (GGT) e a bilirrubina. São usadas para avaliar e monitorar doenças ou danos hepáticas. 
As mais comuns são: hipolipemiantes, álcool etílico, diabetes, infecções, cálculos biliares. 
 
Suprimento sanguíneo 
Pela artéria hepática obtém sangue oxigenado e pela veia porta do fígado sangue venosos com 
nutrientes absorvidos, fármacos, toxinas e microrganismos. Ramos da artéria hepática quanto da veia 
porta do fígado levam o sangue para os vasos sinusoides hepáticos, onde o oxigênio e nutrientes e toxinas 
são absorvidos pelos hepatócitos. Os produtos dos hepatócitos são secretados de volta para o sangue 
	 								Anatomia	do	trato	hepato-bílio-pancreático	–	Módulo	3																																									 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
que então drena para a veia central e depois para. O fígado é frequentemente local de metástase de 
câncer que se origina no canal alimentar 
• Veias esofágicas – veia ázigo ou veia gástrica esquerda 
• Veia retais – inferior e média vai para veia cava inferior e a veia retal superior – veia mesentérica 
inferior. 
• Veia paraumbilical + veia epigástrica superficial 
• Veia cólicas 
 
Excreção de bilirrubina 
É absorvida pelo fígado a partir do sangue e 
secretada na bile. Sendo metabolizada no intestino 
delgado por bactérias e eliminada nas fezes. 
 
Síntese de sais biliares 
São utilizados no intestino delgado durante a 
emulsificação e absorção de lipídios. 
 
Armazenamento 
Armazena vitaminas e minerais que são 
liberadas quando necessárias. 
 
Fagocitose 
As células estreladas/células do Ito do fígado fagocitam eritrócitos envelhecidos, leucócitos e 
algumas bactérias. 
 
Ativação da vitamina D 
Pele, fígado e os rins participam na síntese da forma ativa da vitamina D. 
 
Pâncreas 
Glândula retroperitoneal e acessória, 
posteriormente à curvatura maior do estomago. Tem a 
cabeça, corpo e uma cauda e geralmente ligado ao 
duodeno por dois ductos. Atrás do estomago, entre o 
duodeno à direita e o baço à esquerda. 
Cabeça: porção expandida do órgão, próxima à 
curva do duodeno. O processo uncinado. 
Corpo do pâncreas: superior e à esquerda da 
cabeça, é curto 
Cauda do pâncreas: está afilada passa entre as 
camadas do ligamento esplenorrenal. 
As enzimas pancreáticas digerem amidos 
(Polissacarídios), proteínas, triglicerídios e ácidos nucleicos. 
O pâncreas é comporto por aglomerados de células epiteliais glandulares – ácinos – que são a 
porção exócrina do órgão. As células no interior dos ácinos secretam uma mistura de líquidos e enzima 
	 								Anatomia	do	trato	hepato-bílio-pancreático	–	Módulo	3																																									 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
digestórias chamadas suco pancreático. O 1% restante é composto por ilhotas pancreáticas, que é a 
porção endócrina, secretam glucagon, somatostatina,insulina e polipeptídio pancreático. 
 
Suco pancreático: 
 Líquido claro e incolor que tem água, sais, bicarbonato de sódio e enzimas. É o bicabornato de 
sódio que dá ao suco pancreático um pH alcalino 
que tampona o suco gástrico no quimo, interrompe 
a ação da pepsina do estomago e cria pH apropriado 
para a ação das enzimas digestórias no intestino 
delgado. 
 As enzimas que incluem são: amilase 
pancreática, tripsina, quimiotripsina, carboxipeptidase e 
elastase, lipase pancreática, ribonucleases e 
desoxirribonucleas. 
As enzimas que digerem proteínas são 
produzidas em uma forma inativa (não digerindo o pâncreas), como a pepsina é produzida como 
pepsinogênio. as células acinares pancreáticas secretam uma proteína chamada de inibidor da tripsina, 
que combinada a qualquer tripsina bloqueia a sua atividade enzimática. Quando o tripsinogênio encontra 
a enzima na borda da escova no intestino delgado – enteroquinase – forma tripsina, que atua como 
precursores inativos como: quimiotripsinogenio, procarboxipeptidase e proelastase. 
 
 
Suprimento sanguíneo 
Artérias pancreáticas derivas da artéria esplênica. As 
artérias pancreaticoduodenal inferior, ramos da artéria 
mesentérica superior, suprem a cabeça do pâncreas. As veias 
pancreáticas são tributárias das partes esplênica e mesentérica 
superior da veia porta do fígado, a maioria delas drena para a 
veia esplênica. 
Os vasos linfáticos pancreáticos acompanham os 
vasos sanguíneos. a maioria deles termina nos linfonodos 
pancreáticos e esplênicos que se situam ao longo da artéria 
esplênica, mas alguns terminam nos linfonodos pilóricos. Os 
vasos eferentes provenientes desses linfonodos drenam para 
os linfonodos mesentéricos superiores ou para os linfonodos celíacos, via linfonodos hepáticos. 
*Ruptura do pâncreas: compressão súbita, intensa e forçada do abdome. Rompe o sistema de 
ductos, entrada do suco pancreático no parênquima da glândula e a invasão dos tecidos adjacentes. 
*Pancreatite: inflamação do pâncreas. Pode ocorrer pelo uso abusivo de álcool ou cálculos biliares 
crônicos. Pode ser uma pancreatite aguda: na qual está associada a ingestão pesada de álcool ou 
obstrução das vias biliares, as células pancreáticas podem liberar tripsina em vez de tripsinogênio ou 
inibidor de tripsina, então a tripsina começa a digerir o pâncreas. As vezes é idiopática (causa 
desconhecida). Pode ser desencadeada por causa da fibrose cística, altos níveis de cálcio no sangue 
(hipercalcemia), altos níveis de ácidos graxos no 
sangue (hiperlipidemia ou hipergliceridemia), alguns 
remédios e doenças autoimunuese. 
*Câncer de pâncreas: normalmente na faixa 
etária de mais de 50 anos e homens. Está associado 
a alimentos gordurosos, consumo elevado de álcool, 
fatores genéticos, tabagismo e pancreatite crônica. 
*Colestase: bloqueia o suco pancreático 
podendo causar pancreatite aguda. 
 
	 								Anatomia	do	trato	hepato-bílio-pancreático	–	Módulo	3																																									 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
Triangulo de 
Calot/hepatobiliar: 
ducto cístico, ducto 
hepático comum e a 
base inferior do 
fígado, passa a 
artéria cística. 
 
Ducto 
colédoco: 
União dos 
císticos e hepático 
comum, depois 
entra em contato 
com o ducto pancreático, 
depois formam a ampola hepatopancreática (ampola de Valter). A 
extremidade distal da ampola abre no duodeno e forma a papila maior 
do duodeno, tem o músculo esfíncter do ducto colédoco. Quando se 
contrai, a bile não entra na ampola e a bile reflui e segue pelo ducto 
cístico até a vesícula biliar 
Artéria pancreaticoduodenal superior posterior e artéria 
gastroduodenal 
Artéria cística: irriga parte 
proximal do ducto 
Artéria hepática direita: parte 
média 
Veia pancreaticoduodenal 
posterior superior – veia porta do 
fígado. 
O musculo esfíncter da ampola 
hepatopancreática (esfincter de Oddi) 
impede o conteúdo duodenal de entrarem 
na ampola. O ducto pancreático acessório 
drena o processo uncinado e a parte 
inferior da cabeça do pâncreas e se abre 
no duodeno, pela papila menor do 
duodeno. 
 
 
Comando neural parassimpático 
1- Nervo facial (7º par do nervo cranial). 
2- Nervo glossofaríngeo. 
3- Nervo vago (10º par de nervo craniano): responsável pelo 
comado da maioria do TGI, menos dos colos descendente, 
sigmoide, reto e anus. No estomago, a estimulação vagal libera 
Acetilcolina captada pelo receptor muscarínico, que determina a 
secreção de suco gástrico, peristaltismo e abertura do esfíncter 
pilórico. 
4- Nervo esplênico sacral ou púbico 
	 								Anatomia	do	trato	hepato-bílio-pancreático	–	Módulo	3																																									 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
5- Nervo pudendo 
6- Plexo submucoso (de Meissner) 
7- Plexo mioentérico (de Aurbach) 
MPB: mesencéfalo, ponte e bulbo 
Realizam o peristaltismo 
A defecção é iniciada por reflexos. O intrínseco no plexo 
mioentérico e extrínseco, já que o enchimento das porções finais do 
intestino grosso estimula as terminações nervosas presentes em 
sua parede através da distensão. Impulsos nervosos possuem 
intensidade e frequência cada vez maior, dirigidos ao segmento S2, 
S3 e S4 da medula espinhal sacral, através do nervo esplâncnico 
pélvico. 
O controle voluntario da defecação está no esfíncter externo 
do anus, que dá ao ser humano o privilégio de controlar o ato, pelo 
comando do nervo pudendo conectado a medula espinal sacral após receber a informação do encéfalo. 
O músculo esfíncter interno é o principal; responsável pela pressão de repouso do canal. 
 
Complicações hepáticas 
1- Artéria hepática 
2- Veia mesentérica superior 
3- Veia gástrica esquerda 
4- Veia esofágica 
5- Veias azigas 
6- Veia cava superior 
7- Veia porta 
*hipertensão portal: os vasos sinusoides atrofiam e a 
demanda fica declinada, e a velocidade do fluxo diminui, e 
estagna o sangue na veia porta que vai pro capilar intestinal e a 
pessoa filtrar os líquidos, que cai na cavidade abdominal (ascite). Esse tipo de vascularização é chamado 
de cabeça em medusa 
*Schistosoma mansoni: fica anexo ao sistema venoso e tem tropismo para a veia porta, obstrui→ 
ascite. 
Comando Neural TGI simpático 
É toraco lombar. Controlado pela norepinefrina ou noradrenalina, 
que tem receptor alfa e beta. 
1- Fibra pré-ganglionar toraco lombar 
2- Fibra pós-ganglionar do simpático 
a- Gânglio celíaco 
b- Gânglio mesentérico superior 
c- Gânglio mesentérico inferior 
Jejum é recomendado quando for realizado um procedimento 
cirúrgico, pois o anestésico realiza constrição, ocorrendo a bronco 
aspiração. 
 
 
	 								Anatomia	do	trato	hepato-bílio-pancreático	–	Módulo	3																																									 	Daniella	Machado	
											Morfofuncional–	1º	período	UniEVANGÉLICA																																																																																				 												Turma	XXVI																		
 
 
Controle Humoral hepatobiliar 
Colestistoquinina: faz um controle sobre a bile, para liberá-la. Tem receptor no estomago (peptídeo-
insulina dependente). Controlando a lipase e amilase. 
A secretina é liberada pela presença do quimo ácido no duodeno. 
 
Comando Neural para defecção 
1- Via aferente- atividade sensorial- leva 
informação da região efetuadora para medula 
2- Nervo esplênico sacral 
3- Nervo pudendo (voluntário): esfíncter externo 
4- Plexo submucoso 
5- Plexo mioentérico 
 
*hemorroida: demora para defecar, vai se 
solidificando, irritando o epitélio e o plexo venoso retal. 
 
Comportamento para a ingesta de 
alimentos 
 
Fase cefálica 
Prepara o TGI para o recebimento do alimento 
Estímulo do alimento (visão e cheiro) 
Hipotálamo – grelina no núcleoarqueado/centro de fome pelo neuropeptídeo y 
Bulbo – nervo vago – células do estomago. 
 
Fase gástrica 
Estímulo local das células acetilcolina pela gastrina. 
 
Fase no intestino 
Reduz a produção de suco. 
CCK e GIP. 
 
Metabolismo basal: quantidade mínima de energia para o corpo 
 
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OBS: O tronco celíaco divide-se em artérias gástrica esquerda, esplênica e hepática comum 
(nutrição do fígado, cabeça do pâncreas e estomago). 
 
Se liga em 🤨 
Em momentos de repouso, descanso, o parassimpático está no comando, assumindo o controle 
de atividades rotineiras, como a digestão após uma refeição. Em contrapartida, o simpático tende a 
assumir o comando em situações estressantes, quando há alguma ameaça em potencial, o que promove 
uma descarga simpática maciça e simultânea em todo o corpo. Esse processo de ativação simpática é 
conhecido como uma resposta de “luta ou fuga”.

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