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Aula 03 Educação de Jovens e Adultos Márcia Justino da Silva Educação de Jovens e Adultos Diretor Executivo DAVID LIRA STEPHEN BARROS Diretora Editorial ANDRÉA CÉSAR PEDROSA Projeto Gráfico MANUELA CÉSAR ARRUDA Autor ANALICE OLIVEIRA FRAGOSO Desenvolvedor CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS Autor MÁRCIA JUSTINO DA SILVA Olá, Caro estudante! Sou Márcia Justino da Silva e serei sua professora executora nesta disciplina de Educação de Jovens e Adultos. Sou Licenciada em Pedagogia, Pós-Graduada em Psicopedagogia Diferencial: Diferenças na Aprendizagem, Especialista em Psicanálise Aplicada à Educação e em Metodologia do Ensino na Educação a Distância e Mestre em Psicanálise Aplicada à Educação e Saúde (Curso Livre). Fui ex-coordenadora do Curso de Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional – FAJOLCA. Atualmente atuo como professora de Graduação e Pós- Graduação em diversos cursos na área de educação, sou Coordenadora Pedagógica da Consultoria Didática Escolar – Reforço Escolar, Professora Conteudista e Executora da EaD da UNINASSAU (Curso de Licenciatura em Pedagogia), do Instituto Federal de Educação ( Curso de Licenciatura em Matemática) e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco (Curso Técnico em Secretaria Escolar). Tenho muito orgulho de minha profissão, pois acredito que só a educação é o caminho para o desenvolvimento pessoal, social e nacional. Estou muito honrada e feliz por ter a oportunidade de ajudá-los na construção do conhecimento, tornando-o uma aprendizagem significativa. Estamos juntos nessa jornada! Um abraço! INTRODUÇÃO: para o início do desenvolvimen- to de uma nova competência; DEFINIÇÃO: houver necessidade de se apresentar um novo conceito; NOTA: quando forem necessários obser- vações ou comple- mentações para o seu conhecimento; IMPORTANTE: as observações escritas tiveram que ser prioriza- das para você; EXPLICANDO MELHOR: algo precisa ser melhor explicado ou detalhado; VOCÊ SABIA? curiosidades e indagações lúdicas sobre o tema em estudo, se forem necessárias; SAIBA MAIS: textos, referências bibliográficas e links para aprofun- damento do seu conhecimento; REFLITA: se houver a neces- sidade de chamar a atenção sobre algo a ser refletido ou discutido sobre; ACESSE: se for preciso aces- sar um ou mais sites para fazer download, assistir vídeos, ler textos, ouvir podcast; RESUMINDO: quando for preciso se fazer um resumo acumulativo das últimas abordagens; ATIVIDADES: quando alguma ativi- dade de autoapren- dizagem for aplicada; TESTANDO: quando o desen- volvimento de uma competência for concluído e questões forem explicadas; Iconográficos Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez que: SUMÁRIO EJA e novas tecnologias para promoção da aprendizagem..12 A Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a Educação a Distância (EaD) através dos Momentos Históricos (correspondência, rádio, televisão e internet) ......................................................................................12 Evolução da Educação a Distância no mundo e no Brasil ......13 As Tecnologias de Informação e Comunicação ...................... 14 O Letramento Digital na EJA: gestão e produção de conhecimento ............................................................................................. 19 Métodos de Ensino na EJA: os métodos semipresenciais .......21 Reconhecendo a Identidade, Diversidade e Bagagem Cultural na EJA ......................................................................................................................................21 Propostas Metodológicas para EJA .................................................24 Modalidades semipresenciais e a Distância na EJA ..............26 Educação de Jovens e Adultos 7 UNIDADE 03 Educação de Jovens e Adultos8 Caro estudante, seja muito bem-vindo a nossa disciplina! Chegou a hora de complementar seus estudos sobre a Educação Básica, adentrando em uma modalidade muito interessante, a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Você sabia que esta modalidade é relativamente jovem? Pois é, a princípio seu objetivo era apenas ensinar os adultos, que por algum motivo não foram alfabetizados na escola regular, a ler e escrever. Contudo, através dos tempos, houve mudanças significativas em sua proposta e objetivos, respaldada pela legislação e pelas políticas públicas educacionais. Exatamente isto que veremos nesta unidade. Faremos uma viagem no tempo para que possamos compreender como se deu a construção do pensamento pedagógico da Educação de Jovens e Adultos- EJA- ao longo da história de nosso país, até os dias atuais. Vamos lá? INTRODUÇÃO Educação de Jovens e Adultos 9 Prezado(a) estudante, seja bem-vindo(a) a nossa Unidade III. Temos como objetivos nesta unidade: • Relacionar a EJA e a Educação a Distância- EaD- através dos momentos históricos ( correspondência, rádio, televisão e internet); • Identificar a Tecnologia da Informação e Comunicação- TICs- e como pode contribuir para a EJA; • Definir o letramento digital como possibilidade dos jovens e adultos, alunos da EJA, serem inseridos no mundo globalizado e informatizado, através de uma gestão de conhecimento; • Conhecer os métodos adotados na EJA, inclusive os métodos semi-presenciais e a distância de ensino. Preparado para nossa viagem no tempo? Tenho certeza que será muito gratificante! OBJETIVOS Educação de Jovens e Adultos10 EJA e novas tecnologias para promoção da aprendizagem Caro estudante, vamos lembrar a Unidade II? Refletimos sobre a prática docente na EJA e conhecemos como se dá a produção do saber. Falamos sobre a importância da escolha e contextualização do conteúdo com a realidade do aluno da EJA, possibilitando uma aprendizagem significativa. Pudemos Verificar a importância da didática específica para Educação de Jovens e Adultos e a diferença entre Pedagogia e Andragogia. Fizemos uma análise das tendências pedagógicas liberais e progressistas. Analisamos o processo de alfabetização e letramento, as opções metodológicas no trabalho docente, a questão da interdisciplinaridade e da interculturalidade na sala de aula da EJA. Finalmente, tivemos contato com o Método Paulo Freire e verificamos s como pode se trabalhar com o tema gerador, considerando diferentes contextos sociais. Foi muito boa esta experiência, não é mesmo? Agora vamos a nossa última unidade dessa disciplina. Vamos ao mundo da tecnologia, globalização e informação e contextualizá-lo com a EJA? Vamos embora!!! A Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a Educação a Distância (EaD) através dos Momentos Históricos (correspondência, rádio, televisão e internet) Você deve estar lembrado que na Unidade I dessa disciplina e, também, nos estudos de História da Educação que a Educação a Distância não é uma inovação do século XXI. Segundo Barros (2003), as primeiras iniciativas de utilização da Educação a Distância datam do século XVIII, quando um curso por correspondência foi oferecido por uma instituição de Boston (EUA). A partir de então, podemos estabelecer uma cronologia da evolução da EAD no mundo. Vamos ver como se deu! Educação de Jovens e Adultos 11 Evolução da Educação a Distância no mundo e no Brasil Na Europa, no século XIX, foram realizadas experiências de EaD, através dos cursos por correspondência na Suécia, Reino Unido e Espanha. No início do século XX houve uma expansão dessa modalidade de ensino para países como a Austrália, Canadá e África do Sul. Contudo, o fortalecimento da EaD apenas se deu na segunda metade do século XX, se estabelecendo como uma importante modalidade de ensino. Na América Latina, países como Costa Rica, Venezuela, El Salvador, México, Chile, Argentina, Bolívia e Equador também implementaramprogramas de Educação a Distância, como aponta Barros (2003). No Brasil, o desenvolvimento mais acentuado da EAD tem seu início no século XX, haja vista o processo de industrialização da economia, que traz a necessidade de uma implementação de políticas educacionais que formassem o trabalhador para ser inserido a esta nova realidade do mercado de trabalho. Caro estudante, a história da educação e, no que se refere à educação a distância no Brasil, sempre esteve ligada à formação profissional, capacitando as pessoas para desenvolverem atividades ou ao domínio de determinadas habilidades, sempre motivadas por questões de mercado de trabalho. Nesse cenário a EaD surge como uma alternativa para atender a esta demanda, principalmente através de meios radiofônicos, pois permitiria a formação dos trabalhadores do meio rural sem a necessidade de deslocamento para os centros urbanos. Já vimos em nossos estudos, que uma das grandes preocupações dos governos ao longo da história do Brasil, é a erradicação do analfabetismo. Portanto, a partir dos anos 30, as políticas públicas percebem na Educação a Distância uma forma de atingir um grande número de analfabetos, sem que houvesse a necessidade de locomoção e sem grandes reflexões sobre questões sociais. Educação de Jovens e Adultos12 Com a chegada da televisão nos anos 50 no Brasil, possibilita o desenvolvimento de ideias relacionadas ao uso deste novo meio de comunicação na educação, surge nos anos 60 uma programação educativa. Na década de 70, a Educação a Distância começa a ser usada, também, para a capacitação dos professores, é criada a Associação Brasileira de Teleducação (ABT) e o MEC, através dos Seminários Brasileiros de Tecnologia Educacional. Nesta mesma ocasião é criado o Projeto Sistema Avançado de Comunicações Interdisciplinares, que chegou a oferecer ensino a 16 mil alunos entre os anos de 1973 e 1974. Em 1978 é criado o Telecurso 2º grau, sendo uma parceria da Fundação Padre Anchieta e Fundação Roberto Marinho, preparou jovens e adultos para exames supletivos de 2º grau. Em 1995, o Telecurso passa por reformulação, passando a se chamar Telecurso 2000, incluindo o Técnico de Mecânica. Na década de 90, se dá a criação do Canal Futura, uma iniciativa de empresas privadas para a criação de um canal com programas exclusivamente educativos. No final dos anos 90 vemos no Brasil o início do uso da internet comercial . Porém, somente a parir dos anos 2000 seu uso teve um grande repercussão. Atualmente vivenciamos novos desafios, principalmente no que diz respeito ao impacto nas novas tecnologias de informação e comunicação – TICs - na Educação a Distância (BATISTELLA, 2019). As Tecnologias de Informação e Comunicação A tecnologia está presente na história da humanidade. Ela está ligada aos avanços científicos, e as necessidades do homem de desenvolver ferramentas para facilitar o seu dia a dia. Portanto a tecnologia está associada ao bem-estar da humanidade. Com os adventos como a globalização, a informatização, a internet, presenciamos uma verdadeira revolução na civilização contemporânea. Um dos desafios da educação no século XXI é acompanhar as mudanças, especialmente no que se refere a forma de aprender das crianças, jovens e adultos. Educação de Jovens e Adultos 13 VOCÊ SABIA? O termo “tecnologia” vem do grego tekhne que significa “técnica, arte, ofício”, juntamente com a palavra logos, tam- bém grega, que refere-se ao “conjunto dos saberes”. Veja alguns conceitos sobre Tecnologia: Blauner (1964) e Fleury (1978): “Se refere ao conjunto de objetos físicos e operações técnicas (mecanizadas ou manuais) empregadas na transformação de produtos em uma indústria”. Pinto (2005): “conjunto de todas as técnicas de que dispõe uma determinada sociedade, em qualquer fase histórica de seu desenvolvimento” Abetti (1989) e Steensma (1996): “um corpo de conhecimentos, ferramentas e técnicas, derivados da ciência e da experiência prática, que é usado no desenvolvimento, projeto, produção, e aplicação de produtos, processos, sistemas e serviços”. Com a evolução das tecnologias digitais, temos uma avalanche de informações. Contudo é importante que pensemos, enquanto educadores, em estratégias que os alunos possam usar para filtrar os que são verdadeiramente relevantes e adequados. As Tecnologias de Informação e Comunicação –TICs – proporcionam vários recursos que podem ser utilizados na educação. Para tanto, faz- se necessário que haja uma mudança no papel do professor, deixando de ocupar o lugar central do processo ensino-aprendizagem, passando a ter uma atuação de parceria, lado a lado com o aluno, orientando, esclarecendo, estimulando a construção de competências e habilidades, através do diálogo e do entendimento das especificidades e diversidades encontradas nas salas de aula da turmas da EJA. Grande número de jovens e adultos que frequentam a EJA, convive com a informatização e com as tecnologias, por exemplo: em suas residências, ao utilizarem o caixa automático de banco, ao usarem o cartão de crédito em um supermercado, dentre outras atividades. Educação de Jovens e Adultos14 Portanto, cabe a escola, enquanto espaço de aprendizagem e de inclusão, acompanhar este desenvolvimento, promover no âmbito educacional o conhecimento tecnológico, que atenda aos interesses e necessidades desses alunos, ( FERREIRA e BRAGA, 2012) Por intermédio do computador e do uso dos dispositivos tecnológicos, o professor pode facilitar a aprendizagem de determinado conteúdo. Para tanto faz-se necessário um planejamento, uma seleção e organização desses conteúdos. A escola também precisa se transformar num espaço mais interativo, dinâmico, interessante, transformando os momentos de aprendizagem em momentos prazerosos. Vejamos alguns exemplos de TICs que fazem parte de nosso cotidiano. • Computadores pessoais; • Notebook; • Smart TV; • Câmeras de vídeo, de foto e webcams; • Tablets; • Smartphones; • TV e rádio digitais; • Wi-Fi e Bluetooth; • Videogames, dentre outros. Perceba, caro estudante, é engano considerar que basta o uso das tecnologias para garanti sucesso no processo de ensino é aprendizagem. Se o professor não modificar sua prática, a metodologia utilizada em sala de aula, não conseguirá sucesso em sua empreitada educacional. Segundo Moran ( 2000, p.32) Cada docente pode encontrar sua forma mai adequada de integrar as várias tecnologias e os muitos procedimentos metodológicos [...] Não se trata de dar receitas, porque as situações são diversificadas, é importante que cada um encontre sua maneira de sentir-se, comunicar-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a aprenderem melhor. Educação de Jovens e Adultos 15 As TICs devem ser usadas como ferramentas que auxiliam o professor a mediar o conhecimento. Portanto elas são meio e não fim, dando oportunidade aos alunos de utilizarem-nas como suporte para seus estudos, pesquisas e descobertas. Como vimos no vídeo, é necessário que os educadores revejam seus paradigmas e inovem sua prática, pois quando o aluno muda de lugar de espectador para de ator, de protagonista de todo o processo, é fundamental a coautoria, a participação efetiva do professor, a fim de contribuir para a formação de um cidadão responsável, engajado e comprometido com a nova sociedade. Reiteramos, portanto, a importância de se transformar a sala de aula da EJA num ambiente mais informatizado, comunicativo, onde haja troca de experiências. Nessa perspectiva, é preciso que sejam planejadas situações de aprendizagem mediadas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação, que promoverão uma aprendizagem significativa. A utilização das TICs pela educação permite ao aluno aprender com mais facilidade, isto é incontestável. Contudo, é importante o olhar atento e diferenciado do professor para que possa realizarintervenções, realizar um acompanhamento da trajetória percorrida pelo aluno, durante o processo de ensino e aprendizagem. O professor no papel de mediador, desenvolve projetos e atividades que estimulem os alunos a pensar, criar, refletir de forma inovadora, contribuindo para a disseminação do sabe. ACESSE: Tecnologia x Metodologia, disponível em: https:// youtu.be/QzwNpyoX1xk. https://youtu.be/QzwNpyoX1xk https://youtu.be/QzwNpyoX1xk Educação de Jovens e Adultos16 SAIBA MAIS: Convidamos, você, a assistir o vídeo: Roda de Conversa - Tema: o uso de novas tecnologias na educação. Disponível em: https://youtu.be/7a7JaNacWco. Muito interessante a Roda de Conversa, não é mesmo? Os professores participantes ratificam a importância do professor se capacitar, através de formação continuada, para que tenha o domínio pedagógico e sobre a tecnologia que utilizará. Esses domínios irão se complementar e o professor incorporará novas formas de ensinar, refletindo sobre sua prática docente e aprimorando suas estratégias de ensino. ( VALENTE, 2002) Outro aspecto que devemos considera é que, ainda hoje, encontramos professores que não utilizam nenhuma ( ou muito pouca) tecnologia em suas aulas. Muitas vezes por não se sentirem capacitados o suficiente para usar estas ferramentas de forma efetivamente produtiva. Reiteramos, assim, que a utilização das novas tecnologias em sala de aula, não está dissociada do uso que o professor faz, tanto pessoal, quanto profissionalmente. Tais professores, afirma Mendonça (2010), reconhecem as facilidades que as TICs proporcionam à aprendizagem, mas acreditam que necessitam de um planejamento. Agora vamos abordar um assunto bastante interessante, como se dá o letramento digital e como a gestão escolar pode contribuir para este processo. Vamos lá! https://youtu.be/7a7JaNacWco Educação de Jovens e Adultos 17 O Letramento Digital na EJA: gestão e produção de conhecimento Caro estudante, antes de abordarmos o letramento digital é importante que entendamos a diferença entre alfabetização e letramento e como se interligam. A alfabetização se dá através de um processo de aprendizagem, onde se desenvolve a habilidade de ler e escrever. O letramento, por sua vez, desenvolve o uso competente da leitura e da escrita nas práticas sociais. Uma de suas principais diferenças está na qualidade do domínio sobre a leitura e a escrita. Enquanto o sujeito alfabetizado sabe apenas codificar e decodificar o sistema de escrita, o sujeito letrado vai além, sendo capaz de dominar a língua no seu cotidiano, nos mais diversos contextos e gêneros textuais. Segundo Soares (2004), alfabetizar letrando é importante, porque garante uma aprendizagem relevante e significativa: Alfabetizar letrando ou letrar alfabetizando pela integração e pela articulação das várias facetas do processo de aprendizagem inicial da língua escrita é sem dúvida o caminho para superação dos problemas que vimos enfrentando nessa etapa da escolarização; descaminhos serão tentativas de voltar a privilegiar esta ou aquela faceta como se fez no passado, como se faz hoje, sempre resultando no reiterado fracasso da escola brasileira em dar às crianças acesso efetivo ao mundo da escrita. (SOARES, 2004, p.12) Antigamente, como já vimos na Unidade I, a educação para jovens e adultos tinha uma preocupação fundamental com a alfabetização do sujeito, habilitando-o a ler e escrever. No século XXI, temos um novo desafio, “alfabetizar letrando” numa perspectiva digital, haja vista que vivemos numa sociedade digital, num mundo tecnológico e digital e se faz necessário que contribuamos para que os alunos da EJA sejam incluídos, efetivamente, neste contexto. Muitos deles têm acesso a computadores, internet e celulares, porém, ainda encontramos aqueles que, além de analfabetos, não têm este contato com a tecnologia. As Educação de Jovens e Adultos18 TICs podem contribuir para a diminuição deste hiato, proporcionando uma maior interação com a leitura e escrita. Sendo assim, de acordo com Soares ( 2002, p.148) [...] as mudanças que provavelmente estão ocorrendo, ou virão a ocorrer, na natureza do letramento – do estado ou condição de “letrado” e assim compreender melhor o próprio conceito de letramento.” A compreensão, por parte do professor, de que o uso das tecnologias no processo de alfabetização e letramento é de fundamental importância para os alunos da EJA e sua vida prática, como por exemplo: o uso do microondas, do caixa automático, da sua smart TV, dentre outros. O mundo é digital! É preciso desconstruir a ideia de que ler e escrever se resume em apenas representações gráficas das letras e sua forma oral. Para que isto aconteça a escola tem que passar por uma transformação, permitindo o desenvolvimento de habilidades para utilização no cotidiano das tecnologias, através de práticas de letramento digital. Xavier (2002) e Buzato (2003) afirmam que o letramento digital pressupõe o domínio das ferramentas digitais, mas de forma a garantir as práticas letradas, atribuindo sentido ao que se lê e escreve na tela, habilidades essas que envolvem a compreensão do emprego de imagens, sons, a não linearidade dos hipertextos, a seleção e avaliação das informações. Desta forma, para que o sujeito seja considerado letrado, precisa ser competente para usar a leitura e a escrita em diferentes práticas sociais. Saber usar o computador, bem como smartphones e tablets como ferramentas, é um dos elementos que caracteriza um letrado digital. Entretanto, para ser letrado digital, é necessário ser, antes, letrado na língua mãe, tornando possível a utilização das TICs de forma consciente e crítica, explorando suas potencialidades. A partir da inserção da utilização das TICs em seu planejamento, o professor da EJA possibilita a aprendizagem de novos conhecimentos, além dos conteúdos programáticos, desenvolvendo o domínio das tecnologias. Educação de Jovens e Adultos 19 Os autores Oliveira, Ferreira e Braga ( 2012, p.2) nos trazem que: [...] a utilização das TICs requer habilidades específicas e os alunos da EJA podem apresentar dificuldades ao utilizá-las. Nesse caso, o professor como mediador do conhecimento deve estabelecer uma maneira para que o aluno não se sinta desmotivado, ressaltando sempre a sua competência, e se possível estimular reflexões críticas e trabalhos de conscientização. É preciso, então, que o professor conheça sua turma, através de uma avaliação diagnóstica, estabelecendo como acontecem suas interações com as tecnologias, dentro e fora do ambiente escolar e planejar o seu uso, inovando sua prática pedagógica e compreendendo como se acontece esse processo de letramento digital. Métodos de Ensino na EJA: os métodos semipresenciais Caro estudante, durante toda a nossa disciplina, percebemos o quão são importantes as metodologias pedagógicas (andragógicas) utilizadas na condução do processo de ensino e aprendizagem na Educação de Jovens e adultos, haja vista sua identidade, as diversidades, experiências de vida e bagagem cultural. Vamos ver como se dá o reconhcimento desta identidade, diversidade e experiência dos alunos da EJA? Reconhecendo a Identidade, Diversidade e Bagagem Cultural na EJA Verifica-se que a identidade dos alunos da EJA é singular, pois é constituída de pessoas que não tiveram oportunidade de ingressar ou concluir seus estudos na época regular e dentro de sua faixa etária. Nos últimos tempos percebe-se uma modificação na identidade desse público. Por muito tempo vimos a EJA ser frequentada por jovens acima de 18 anos. Nas últimas décadas podemos verificar um aumento das matrículas realizadas pelos pais e responsáveis ou pela Educação de Jovens e Adultos20 “transferência” compulsória realizada por direções das escolas para os alunos com idade igual ou superior a 15 anos, mas que se encontramem defasagem idade/série. Para Haddad e Di Pierro (2000), a presença de um público tão jovem em programas de alfabetização e escolarização voltados, até então, a adultos e idosos: colocam novos desafios aos educadores, que têm que lidar com universos muito distintos nos planos etários, culturais e das expectativas em relação à escola”. Assim, os programas de educação escolar de jovens e adultos, que originalmente se estruturaram para democratizar oportunidades formativas a adultos trabalhadores, vêm perdendo sua identidade, na medida em que passam a cumprir funções de aceleração de estudos de jovens com defasagem série/idade e regularização do fluxo escolar. (HADDAD; DI PIERRO, 2000, p. 127). Embora esse encontro de gerações possa enriquecer o ambiente escolar, trazendo benefícios com a troca de culturas e experiências de vida, em alguns momentos pode gerar conflitos, pois os adultos esperam encontrar na sala de aula da EJA um ambiente silencioso e tranquilo de aprendizagem. Na prática, eles têm que conviver com os jovens e sue extravasamento de energia, inerente da juventude. Isto contribui para alguns momentos mais tensos, pois há uma dificuldade de compreensão da necessidade do diálogo e da troca de opiniões durante os momentos de aprendizagem ou se sentem prejudicados, pois a rapidez de raciocínio do jovem não é acompanhada por um idoso. A Resolução CNE/CEB n.º 3/2010, que institui Diretrizes Operacionais para a EJA, no parágrafo único do artigo 5º, não deixa dúvidas ao determinar que a Seed e as instituições de ensino da rede pública estadual devem II - incentivar e apoiar as redes e sistemas de ensino a estabelecerem, de forma colaborativa, política própria para o atendimento dos estudantes adolescentes de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos, garantindo a utilização de mecanismos específicos para esse tipo de alunado que considerem suas Educação de Jovens e Adultos 21 potencialidades, necessidades, expectativas em relação à vida, às culturas juvenis e ao mundo do trabalho, tal como prevê o artigo 37 da Lei nº 9.394/96, inclusive com programas de aceleração da aprendizagem, quando necessário (BRASIL, 2010b). ACESSE: RESOLUÇÃO Nº 3, DE 15 DE JUNHO DE 2010, Dispo- nível em: https://bit.ly/2EGHbwL. Para “corrigir” esta defasagem idade/série, os governos estaduais vêm propondo Programas de Aceleração de Estudos como no Paraná, possibilitando o acesso, a permanência e o sucesso dos alunos que tenham ultrapassado em dois anos ou mais a idade regular prevista para o ano em que estão matriculados e o Projeto Travessia, desenvolvido em Pernambuco, desde 2007, voltado para estudantes do Ensino Médio da Rede Estadual de educação pública. Dentro deste cenário temos que reconhecer a diversidade presente numa turma de EJA, não só pela faixa etária, mas por valores morais e culturais, formas de pensar, agir e aprender, sonhos e perspectiva de vida. Assim, os professores destas turmas precisam estar preparados para atuar diante da complexidade encontrada. Segundo as pesquisas realizadas por Anzorena(2010), os estudantes da EJA , podem ser migrantes, imigrantes, indígenas, quilombolas, agricultores, pescadores, além de infratores privados de liberdade, nômades e seguidores de diversas religiões. SAIBA MAIS: Projeto Travessia, disponível em: https://bit.ly/36XaGWZ. Projeto de Aceleração de Estudos, Paraná. INSTRUÇÃO Nº 11/2016 – SEED/SUED Disponível em: https://bit.ly/2SgmC1T. https://bit.ly/2EGHbwL https://bit.ly/36XaGWZ https://bit.ly/2SgmC1T Educação de Jovens e Adultos22 A diversidade da EJA também está pela regionalidade, haja vista a identidade local e regional. Portanto a proposta de ensino deve procurar oportunizar aos alunos a troca de experiências, valores, respostando suas especificidades, vontades, necessidades, viabilizando a construção de um sujeito ativo, autônomo, tanto no processo de aprendizagem, quanto em sua vida. Propostas Metodológicas para EJA Na unidade 2 verificamos a diferença entre Pedagogia e Andragogia, está lembrado(a)? De acordo com Martins(2013) a Andragogia é uma abordagem pedagógica que considera o aluno um ser ativo no processo de aprendizagem. Quando o professor a adota, há o desenvolvimento de atividades que contribuam para construção do conhecimento de forma mais autônoma, tornando o estudante o centro do processo de ensino e aprendizagem. � Princípios da Andragogia A autora cita ainda princípios da Andragogia como: • A necessidade de saber dos alunos: pensando no que os jovens e adultos querem e quais os ganhos terão com determinados saberes; • O autoconhecimento do aprendiz:o aluno é tratado como um ser ativo, capaz de autodirigir sua aprendizagem; • O papel das experiências: não desmerecer as experiências individuais dos alunos; • A prontidão para aprender: a aprendizagem deve estar relacionada ao cotidiano dos alunos, possibilitando a eles a relação dos conteúdos estudados com seus dia a dia; • A orientação para aprendizagem: Os conceitos estudados a partir dos conteúdos abordados poderão ser mais significativos ao aluno quando se tornam contextualizados, a partir do seu cotidiano e fazem sentido por terem utilidade em sua vida familiar, social e profissional; • Motivação: os alunos precisam de motivação intrínseca, isto é, elevado sua autoestima, ao serem valorizados e ao associarem aos Educação de Jovens e Adultos 23 estudos a possibilidade de seu desenvolvimento e de melhoria de qualidade de vida. Caro estudante, vamos ver outra abordagem pedagógica, que tem ganhado terreno a partir do avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação, a Heutagogia. Ela proporciona ao aluno uma aprendizagem através de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), construindo um perfil autônomo, ativo, colaborativo e participativo no aluno. A figura do professor exige uma mudança de paradigmas, pois atuará como mediador e facilitará a interação do aluno, embora haja uma separação física/ temporal entre professor e aluno. O professor atua, ainda, na elaboração dos materiais, na organização dos recursos no ambiente virtual (elaboração das salas) e nos modelos semipresenciais participa dos encontros (aulas). Anzorena(2010, p110) nos esclarece os conceitos de Andragogia e Heutagogia: As abordagens sobre Pedagogia, Andragogia e Heutagogia denotam que não há uma ruptura nem a intenção de preterir uma a outra, mas, sim, de estabelecer a transição de um ambiente para outro, em um continuum pedagógico. Enquanto a Pedagogia se preocupa com os saberes a serem adquiridos pelas crianças, a Andragogia se preocupa com os saberes já adquiridos pelos adultos e na Heutagogia, o aluno consegue incursionar, ele, próprio, pelos espaços formativos, por exemplo, em ambientes virtuais de aprendizagem. Assim podemos verificar pontos positivos em ambas abordagens na elaboração do planejamento das práticas docentes na EJA, considerando a diversidade, a subjetividade de cada aluno, respeitando seu tempo e ritmo. Numa perspectiva de uma proposta inovadora, devemos repensar nossas práticas seja no modo presencial, semipresencial ou a distância de ensino, onde o aluno seja, efetivamente, um sujeito ativo e participativo. Agora vamos verificar como acontece a EJA nas modalidades semipresencial e a distância. Em frente! Educação de Jovens e Adultos24 Modalidades semipresenciais e a Distância na EJA Esta modalidade de educação a distância semipresencial as aulas no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) são mescladas com aulas presenciais, que podem ser semanais, quinzenais ou mensais. Os cursos realizados totalmente a distância, são desenvolvidos no AVA, sendo agendadas apenas as avaliações de forma presencial. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) na modalidade a distância ( total ou semipresencial), traz mais flexibilidade para que o aluno possa concluir os estudos,proporcionando-lhes melhores condições de cumprirem com as suas obrigações escolares, haja vista que o público que frequenta a EJA é constituído por um número expressivo de alunos que são trabalhadores e precisam conciliar os horários de trabalho e de estudo. Destacamos que em qualquer das modalidades de ensino, é fundamental uma educação que estimule a participação de todos os envolvidos no processo. Assim, é de fundamental importância a figura do professor, criando atividades inovadoras, criativas, motivadoras, diversificadas, propondo desafios e situações problema que facilitem a aprendizagem do aluno. Caro estudante, é engano pensar que a EaD diminui a atuação do professor, pelo contrário, o mesmo deve procurar mudar sua postura numa perspectiva de assumir o papel de orientador de mediador, fazendo com que o aluno não se sita sozinho no ambiente virtual de aprendizagem. Segundo Souza, Fernandes & Barreto (2014, p.10): A Educação de Jovens e Adultos a distância significa a possibilidade de articular no trabalho pedagógico, a realidade sociocultural dos estudantes, o desenvolvimento e os interesses específicos de cada educando, bem como os conhecimentos acumulados historicamente pela humanidade, a qual todos têm direito de acesso, de acordo com as políticas fundamentais que democratizam o saber. Educação de Jovens e Adultos 25 Portanto, segundo os autores a EaD nos traz a necessidade de refletirmos sobre o papel dos educadores diante dessas novas demandas educacionais, través da inserção das TICs nas práticas pedagógicas. Reiteramos, portanto, a necessidade do professor de estar em constante atualização, buscando conhecimentos e aperfeiçoamento tanto em sua áre de atuação, quanto de novos recursos e tecnologias digitais, a fim de que possa repensar e ressignificar suas estratégias educacionais. Caro estudante, nesta unidade tivemos a oportunidade de Relacionar a EJA e a Educação a Distância- EaD- através dos momentos históricos e dos meios como: correspondência, rádio, televisão e internet. Abordamos a contribuição da Tecnologias de Informação e Comunicação para educação e em especial para Educação de Jovens e Adultos. Nessa perspectiva de inovação, verificamos que nos dias atuais o conceito de letramento perpassa pela realidade digital, possibilitando os jovens e adultos da EJA serem inseridos no mundo globalizado e informatizado, através de uma gestão de conhecimento flexível. Finalmente conhecemos os métodos adotados na EJA, inclusive na modalidade a distância, podendo ser semipresencial ou totalmente a distância. TESTANDO: 1. Em nossos estudos sobre a história da EaD, verificamos que no Brasil a EaD sempre esteve atrelada a necessidade de profissionalização. o desenvolvimento mais acentuado da EAD tem seu início no século XX devido: A) A necessidade de profissionalizar os jovens e adultos das regiões metropolitanas; Educação de Jovens e Adultos26 B) A necessidade de uma implementação de políticas educacionais que qualificassem o trabalhador para ser inserido na indústria; C) A necessidade de educar as populações mais carentes; D) A necessidade de atender ao mercado de comércio exterior; E) A necessidade de melhorar a educação no país. 2. Preencha as lacunas As TICs devem ser usadas como ferramentas que auxiliam o professor a mediar o conhecimento. Portanto elas são meio e não fim, dando oportunidade aos alunos de utilizarem-nas como suporte para seus estudos, pesquisas e descobertas. Estão corretas: A) Transmitir; fim e não meio; B) Facilitar; fim e não meio; C) Mediar; meio e não fim; D) Mediar; fim e não meio; E) Reproduzir; meio e não fim. 3. Segundo Xavier(2002) e Buzato(2003), podemos considerar que é inerente ao letramento digital: A) o uso competente da leitura e da escrita; B) dominar a língua no seu cotidiano, reconhecendo os diversos gêneros textuais; D) pressupor o domínio das ferramentas digitais, mas de forma a garantir as práticas letradas, atribuindo sentido ao que se lê e escreve na tela; E) ter como preocupação fundamental a alfabetização do sujeito, habilitando-o a ler e escrever. 4. De acordo com Martins(2013) a Andragogia é uma abordagem pedagógica que considera o aluno um ser ativo no processo de aprendizagem. Assinale a alternativa que contempla os princípios da Andragogia, propostos pela autora: Educação de Jovens e Adultos 27 I. O professor como centro do processo d ensino e aprendizagem; II. O autoconhecimento do aprendiz; III. A necessidade de saber dos alunos; IV. Não levar em consideração as experiências individuais dos alunos. Estão corretas: A) I e IV; B) I e II; C) II e III; D) Apenas a III; E) Apenas a II. Educação de Jovens e Adultos28 BIBLIOGRAFIA Anzorena. D.I. A formação inicial de professores para a educação de Jovens e adultos: os dizeres dos coordenaores dos cursos de licenciatura, 2010, 184f. Dissertação Metrado em educação – Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2010. Disponível em: periodicos.unespar.edu.br/index. php/ensinoepesquisa/article/view/1170 Acesso: 02/12/2019 BRASIL. BARROS, D. M. V. Educação a Distância e o Universo do Trabalho. Bauru-SP:EUDSC,2003 Disponível: . www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ Ato2004…/decreto/D5622.htm. Acesso 24/11/2019 BATISTELLA, Jefferson. VINÍCIUS, Eduardo Pires. Um estudo sobre o uso da internet no contexto educacional brasileiro. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 07, Vol. 06, pp. 27-36. Julho de 2019. 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Disponível em:http://www. ufpe.br/nehte/artigos/Letramento-Digital-Xavier.pdf Acesso: 02/12/2019 Eja e novas tecnologias para promoção da aprendizagem A Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a Educação a Distância (EaD) através dos Momentos Históricos (correspondência, rádio, televisão e internet) Evolução da Educação a Distância no mundo e no Brasil As Tecnologias de Informação e Comunicação O Letramento Digital na EJA: gestão e produção de conhecimento Métodos de Ensino na EJA: os métodos semipresenciais Reconhecendo a Identidade, Diversidade e Bagagem Cultural na EJA Propostas Metodológicas para EJA Modalidades semipresenciais e a Distância na EJA