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Prova Pref. Bom ConselhoPE - IPAD - 2007 - para Professor II - Português.pdf

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Questões resolvidas

Pela compreensão do Texto 1, podemos afirmar que ele representa uma crítica:
Qual alternativa representa a crítica do Texto 1?
A) aos brasileiros que demonstram possuírem erudição superior.
B) aos que escrevem sobre samba, futebol, comida ou sexo.
C) a todos aqueles que confundem erudição com pedantismo.
D) ao excesso de erudição de Carpeaux, na obra Ensaios Reunidos.
E) às pessoas eruditas que não possuem diploma de curso superior.

O autor do Texto 1 alude ao personagem criado por Lima Barreto para representar aqueles que:
Qual alternativa melhor descreve a alusão feita pelo autor?
A) têm respeito e admiração pelos grandes homens.
B) demonstram ter inveja da erudição dos outros.
C) são eruditos apenas em detalhes irrelevantes.
D) mostram conhecimento extensivo das obras maiores.
E) são eruditos sem o correspondente diploma.

Diante da constatação de que o doutor Segadas está de volta, o autor do Texto 1 se mostra:
Qual é a reação do autor em relação ao doutor Segadas?
A) alegre.
B) entusiasmado.
C) apático.
D) irritado.
E) conivente.

“Em qualquer discussão pública, a familiaridade com o status quaestionis é não somente desnecessária como inconveniente.”.
Qual alternativa mantém o sentido desse trecho?
A) A familiaridade com o status quaestionis é, além de desnecessária, também inconveniente, em qualquer discussão pública.
B) Em qualquer discussão pública, não apenas a familiaridade com o status quaestionis é desnecessária e inconveniente.
C) A familiaridade com o status quaestionis, em qualquer discussão pública, é tão somente desnecessária e inconveniente.
D) Em qualquer discussão pública, a familiaridade com o status quaestionis é absolutamente desnecessária, embora inconveniente.
E) É muito mais que desnecessária, em qualquer discussão pública, a familiaridade com o status quaestionis; é, acima de tudo, inconveniente.

Assinale a alternativa na qual o termo destacado é semanticamente equivalente ao termo dado entre parênteses.
Qual alternativa apresenta a equivalência semântica correta?
A) “No Brasil, o sujeito possuir erudição superior é considerado uma aberração” (discriminação).
B) “Para redimir-se, deve provar genuflexa humildade ante seus detratores,” (difamadores).
C) “Pode também compensar a indecente pletora (pequenez) de conhecimentos com demonstrações de modéstia populista.”
D) “De passagem, observo: neste país é proibido escrever sobre os grandes homens com respeito genuíno (inerente) e admiração humilde.”.
E) “O que o sujeito não pode é mostrar um conhecimento extensivo das obras maiores, um obsceno (exaustivo) domínio dos problemas essenciais em várias áreas do pensamento.”

Sobre a luneta de ver as estrelas escreveram muitas teses de doutoramento.
Tão fascinados ficaram pela luneta que nunca olharam para as estrelas.
A) conseqüência.
B) condição.
C) finalidade.
D) proporção.
E) conclusão.

A principal ideia defendida no Texto 4 é a de que:
A) prevalece, para adultos, a leitura não-ficcional.
B) alfabetização e letramento estão intimamente relacionados.
C) na escola, o letramento é uma tarefa interdisciplinar.
D) variedade de gêneros textuais é fundamental na alfabetização.
E) o professor de português é o principal responsável pelo letramento.

O Texto 4 defende que, ao longo do Ensino Fundamental 1, o professor de português:
A) tente sanar as deficiências na alfabetização dos alunos com aulas que envolvam a leitura de bons textos ficcionais.
B) oportunize, para o aluno, o contato com uma variedade de tipos de textos, e não apenas com o texto ficcional.
C) mostre aos alunos as diferentes características que os textos de ficção apresentam; só assim se atingirá o letramento.
D) restrinja suas atividades didáticas à leitura e produção de textos, objetivando fazer os alunos alcançarem o letramento.
E) tome só para si a responsabilidade de formar alunos letrados, capazes de selecionar uma informação que lhes interessa.

Sabemos que ‘letramento’ é uma noção que envolve distintas habilidades.
Dentre essas habilidades, o Texto 4 menciona explicitamente as de:
A) revisão e compreensão.
B) interpretação e síntese.
C) instrução e seleção.
D) informação e relação.
E) apreensão e análise.

Acerca desse trecho, analise o que se afirma a seguir.
De fato, o docente que só explora histórias de ficção em classe tem boa parcela de responsabilidade pelos futuros problemas da garotada.
1. A expressão ‘de fato’ confere maior valor argumentativo à afirmação que se lhe segue, e poderia ser substituída por ‘realmente’.
2. O termo ‘docente’ se refere ao professor; para referir-se ao aluno, usa-se o termo ‘discente’.
3. O termo ‘boa’, no contexto em que foi usado, deve ser interpretado literalmente, mantendo seu sentido primário: é o contrário de ‘ruim’.
4. ‘pelos’ equivale à contração da preposição ‘por’ com o artigo ‘os’.
A) 1, 2, 3 e 4.
B) 2 e 3, apenas.
C) 1 e 4, apenas.
D) 1, 2 e 4, apenas.
E) 3 e 4, apenas.

Assinale a alternativa em que a substituição do termo destacado altera o sentido desse trecho.
Ela destaca, porém, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.
A) Ela destaca, contudo, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.
B) Ela destaca, portanto, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.
C) Ela destaca, no entanto, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.
D) Ela destaca, entretanto, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.
E) Ela destaca, todavia, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.

No que se refere ao gênero, o Texto 5 se caracteriza como:
A) uma resenha.
B) um artigo de opinião.
C) um artigo científico.
D) um editorial.
E) uma notícia.

“E dá perfeitamente para viver sem saber pontuação”. De acordo com o Texto 5, esse ponto de vista:
A) é consensual entre os professores de português.
B) é polêmico, uma vez que suscita divergências.
C) expressa a opinião dos autores modernos.
D) é requerido pelas mudanças da era digital.
E) traduz o desejo da maioria das pessoas.

No Texto 5, o principal argumento de José Luiz Fiorim para defender a permanência dos sinais de pontuação é o de que eles:
A) são uma parte imprescindível da história da ortografia portuguesa.
B) representam uma conquista que só complica a leitura para os inexperientes.
C) servem para imitar o fluxo de consciência, como fez o escritor Saramago.
D) correspondem, na língua escrita, às marcas prosódicas presentes na fala.
E) são uma velha tendência da modalidade escrita e, por isso, devem continuar.

Na primeira intervenção mencionada no Texto 6, o jovem alude a autores relacionados à poesia romântica brasileira, que costuma ser dividida em três gerações. Acerca dos autores citados pelo jovem, assinale a alternativa correta.
A) Castro Alves é considerado um poeta da primeira geração romântica.
B) Álvares de Azevedo, Fagundes Varela e Casimiro de Abreu são da segunda geração.
C) Gonçalves Dias faz parte da terceira geração do Romantismo.
D) Castro Alves e Gonçalves Dias são, ambos, da segunda geração.
E) Álvares de Azevedo e Castro Alves são da terceira geração.

Acerca das gerações do Romantismo brasileiro, é correto afirmar que:
A) os poetas da primeira geração romântica brasileira estão voltados para a própria individualidade, expressando sentimentos e frustrações.
B) a primeira geração romântica buscou negar todos os valores nacionais, e se mantinha ainda bastante apegada à cultura e aos valores europeus.
C) a primeira geração é caracterizada pelo individualismo e por um extremado pessimismo, responsáveis pelo conhecido tom sombrio da poesia romântica.
D) a terceira geração se caracteriza pelo distanciamento dos problemas sociais, o que se reflete em uma visão ufanista da pátria, típica desse período.
E) a segunda geração poética, preocupada com a expressão de seus sentimentos, difere bastante dos nacionalistas da primeira geração.

Acerca da prosa romântica brasileira, é correto afirmar que:
A) o romance não encontrou, na vida intelectual brasileira, espaço para desenvolver-se e aprofundar-se.
B) os fatos históricos contribuíram para que a prosa romântica brasileira não lograsse êxito entre nós.
C) o romance brasileiro repudiava a figura do índio e todas as suas manifestações culturais.
D) o primeiro romance brasileiro propriamente dito foi A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo.
E) o fracasso do romance regional brasileiro deve-se ao fato de ele não conseguir retratar as diferenças regionais.

Sobre a autora do Texto 6, é correto afirmar que:
A) ela escreveu o romance A hora da estrela, que foi publicado um pouco antes de sua morte.
B) a característica mais marcante de sua prosa é o fluxo de consciência, que inovou a literatura brasileira.
C) foi a primeira mulher a ganhar o reconhecimento da crítica no Brasil, seguida por Rachel de Queiroz.
D) é autora de um dos livros mais lidos e apreciados de literatura infantil, intitulado Isto ou Aquilo.
E) em suas obras, explora as personagens femininas, compondo um rico painel da psicologia feminina.

Sobre a obra de Carlos Drummond de Andrade, citado no Texto 6, é correto afirmar que:
A) é o poeta que melhor representa o espírito da segunda geração modernista, que foi, essencialmente, uma poesia de questionamento.
B) é a melhor expressão do regionalismo brasileiro, e se mantém até hoje como o escritor que de forma mais acurada retrata o homem nordestino.
C) sua produção artística restringe-se à poesia; sua produção poética, bastante farta, é marcada pela rigidez métrica e pela recorrência do tema amoroso.
D) participou intensamente da Semana de Arte Moderna, e conservou, em seus versos, os traços mais marcantes do Modernismo brasileiro.
E) recebeu duras críticas pelo fato de sua poesia ser bastante hermética e por selecionar temas prioritariamente filosóficos e pouco acessíveis.

“Mineiro, desde cedo mostrou interesse por línguas e pelas coisas da natureza. Formou-se em Medicina e, em 1934, ingressou na carreira diplomática, chegando a embaixador. Como escritor, é uma das principais expressões da literatura brasileira. A genialidade de sua obra tem deslumbrado unanimemente as várias tendências da crítica e do público. Seu primeiro livro de contos intitula-se Sagarana.” Esse trecho descreve:
A) Carlos Drummond de Andrade.
B) João Guimarães Rosa.
C) João Cabral de Melo Neto.
D) Haroldo de Campos.
E) Ferreira Gullar.

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Questões resolvidas

Pela compreensão do Texto 1, podemos afirmar que ele representa uma crítica:
Qual alternativa representa a crítica do Texto 1?
A) aos brasileiros que demonstram possuírem erudição superior.
B) aos que escrevem sobre samba, futebol, comida ou sexo.
C) a todos aqueles que confundem erudição com pedantismo.
D) ao excesso de erudição de Carpeaux, na obra Ensaios Reunidos.
E) às pessoas eruditas que não possuem diploma de curso superior.

O autor do Texto 1 alude ao personagem criado por Lima Barreto para representar aqueles que:
Qual alternativa melhor descreve a alusão feita pelo autor?
A) têm respeito e admiração pelos grandes homens.
B) demonstram ter inveja da erudição dos outros.
C) são eruditos apenas em detalhes irrelevantes.
D) mostram conhecimento extensivo das obras maiores.
E) são eruditos sem o correspondente diploma.

Diante da constatação de que o doutor Segadas está de volta, o autor do Texto 1 se mostra:
Qual é a reação do autor em relação ao doutor Segadas?
A) alegre.
B) entusiasmado.
C) apático.
D) irritado.
E) conivente.

“Em qualquer discussão pública, a familiaridade com o status quaestionis é não somente desnecessária como inconveniente.”.
Qual alternativa mantém o sentido desse trecho?
A) A familiaridade com o status quaestionis é, além de desnecessária, também inconveniente, em qualquer discussão pública.
B) Em qualquer discussão pública, não apenas a familiaridade com o status quaestionis é desnecessária e inconveniente.
C) A familiaridade com o status quaestionis, em qualquer discussão pública, é tão somente desnecessária e inconveniente.
D) Em qualquer discussão pública, a familiaridade com o status quaestionis é absolutamente desnecessária, embora inconveniente.
E) É muito mais que desnecessária, em qualquer discussão pública, a familiaridade com o status quaestionis; é, acima de tudo, inconveniente.

Assinale a alternativa na qual o termo destacado é semanticamente equivalente ao termo dado entre parênteses.
Qual alternativa apresenta a equivalência semântica correta?
A) “No Brasil, o sujeito possuir erudição superior é considerado uma aberração” (discriminação).
B) “Para redimir-se, deve provar genuflexa humildade ante seus detratores,” (difamadores).
C) “Pode também compensar a indecente pletora (pequenez) de conhecimentos com demonstrações de modéstia populista.”
D) “De passagem, observo: neste país é proibido escrever sobre os grandes homens com respeito genuíno (inerente) e admiração humilde.”.
E) “O que o sujeito não pode é mostrar um conhecimento extensivo das obras maiores, um obsceno (exaustivo) domínio dos problemas essenciais em várias áreas do pensamento.”

Sobre a luneta de ver as estrelas escreveram muitas teses de doutoramento.
Tão fascinados ficaram pela luneta que nunca olharam para as estrelas.
A) conseqüência.
B) condição.
C) finalidade.
D) proporção.
E) conclusão.

A principal ideia defendida no Texto 4 é a de que:
A) prevalece, para adultos, a leitura não-ficcional.
B) alfabetização e letramento estão intimamente relacionados.
C) na escola, o letramento é uma tarefa interdisciplinar.
D) variedade de gêneros textuais é fundamental na alfabetização.
E) o professor de português é o principal responsável pelo letramento.

O Texto 4 defende que, ao longo do Ensino Fundamental 1, o professor de português:
A) tente sanar as deficiências na alfabetização dos alunos com aulas que envolvam a leitura de bons textos ficcionais.
B) oportunize, para o aluno, o contato com uma variedade de tipos de textos, e não apenas com o texto ficcional.
C) mostre aos alunos as diferentes características que os textos de ficção apresentam; só assim se atingirá o letramento.
D) restrinja suas atividades didáticas à leitura e produção de textos, objetivando fazer os alunos alcançarem o letramento.
E) tome só para si a responsabilidade de formar alunos letrados, capazes de selecionar uma informação que lhes interessa.

Sabemos que ‘letramento’ é uma noção que envolve distintas habilidades.
Dentre essas habilidades, o Texto 4 menciona explicitamente as de:
A) revisão e compreensão.
B) interpretação e síntese.
C) instrução e seleção.
D) informação e relação.
E) apreensão e análise.

Acerca desse trecho, analise o que se afirma a seguir.
De fato, o docente que só explora histórias de ficção em classe tem boa parcela de responsabilidade pelos futuros problemas da garotada.
1. A expressão ‘de fato’ confere maior valor argumentativo à afirmação que se lhe segue, e poderia ser substituída por ‘realmente’.
2. O termo ‘docente’ se refere ao professor; para referir-se ao aluno, usa-se o termo ‘discente’.
3. O termo ‘boa’, no contexto em que foi usado, deve ser interpretado literalmente, mantendo seu sentido primário: é o contrário de ‘ruim’.
4. ‘pelos’ equivale à contração da preposição ‘por’ com o artigo ‘os’.
A) 1, 2, 3 e 4.
B) 2 e 3, apenas.
C) 1 e 4, apenas.
D) 1, 2 e 4, apenas.
E) 3 e 4, apenas.

Assinale a alternativa em que a substituição do termo destacado altera o sentido desse trecho.
Ela destaca, porém, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.
A) Ela destaca, contudo, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.
B) Ela destaca, portanto, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.
C) Ela destaca, no entanto, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.
D) Ela destaca, entretanto, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.
E) Ela destaca, todavia, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa.

No que se refere ao gênero, o Texto 5 se caracteriza como:
A) uma resenha.
B) um artigo de opinião.
C) um artigo científico.
D) um editorial.
E) uma notícia.

“E dá perfeitamente para viver sem saber pontuação”. De acordo com o Texto 5, esse ponto de vista:
A) é consensual entre os professores de português.
B) é polêmico, uma vez que suscita divergências.
C) expressa a opinião dos autores modernos.
D) é requerido pelas mudanças da era digital.
E) traduz o desejo da maioria das pessoas.

No Texto 5, o principal argumento de José Luiz Fiorim para defender a permanência dos sinais de pontuação é o de que eles:
A) são uma parte imprescindível da história da ortografia portuguesa.
B) representam uma conquista que só complica a leitura para os inexperientes.
C) servem para imitar o fluxo de consciência, como fez o escritor Saramago.
D) correspondem, na língua escrita, às marcas prosódicas presentes na fala.
E) são uma velha tendência da modalidade escrita e, por isso, devem continuar.

Na primeira intervenção mencionada no Texto 6, o jovem alude a autores relacionados à poesia romântica brasileira, que costuma ser dividida em três gerações. Acerca dos autores citados pelo jovem, assinale a alternativa correta.
A) Castro Alves é considerado um poeta da primeira geração romântica.
B) Álvares de Azevedo, Fagundes Varela e Casimiro de Abreu são da segunda geração.
C) Gonçalves Dias faz parte da terceira geração do Romantismo.
D) Castro Alves e Gonçalves Dias são, ambos, da segunda geração.
E) Álvares de Azevedo e Castro Alves são da terceira geração.

Acerca das gerações do Romantismo brasileiro, é correto afirmar que:
A) os poetas da primeira geração romântica brasileira estão voltados para a própria individualidade, expressando sentimentos e frustrações.
B) a primeira geração romântica buscou negar todos os valores nacionais, e se mantinha ainda bastante apegada à cultura e aos valores europeus.
C) a primeira geração é caracterizada pelo individualismo e por um extremado pessimismo, responsáveis pelo conhecido tom sombrio da poesia romântica.
D) a terceira geração se caracteriza pelo distanciamento dos problemas sociais, o que se reflete em uma visão ufanista da pátria, típica desse período.
E) a segunda geração poética, preocupada com a expressão de seus sentimentos, difere bastante dos nacionalistas da primeira geração.

Acerca da prosa romântica brasileira, é correto afirmar que:
A) o romance não encontrou, na vida intelectual brasileira, espaço para desenvolver-se e aprofundar-se.
B) os fatos históricos contribuíram para que a prosa romântica brasileira não lograsse êxito entre nós.
C) o romance brasileiro repudiava a figura do índio e todas as suas manifestações culturais.
D) o primeiro romance brasileiro propriamente dito foi A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo.
E) o fracasso do romance regional brasileiro deve-se ao fato de ele não conseguir retratar as diferenças regionais.

Sobre a autora do Texto 6, é correto afirmar que:
A) ela escreveu o romance A hora da estrela, que foi publicado um pouco antes de sua morte.
B) a característica mais marcante de sua prosa é o fluxo de consciência, que inovou a literatura brasileira.
C) foi a primeira mulher a ganhar o reconhecimento da crítica no Brasil, seguida por Rachel de Queiroz.
D) é autora de um dos livros mais lidos e apreciados de literatura infantil, intitulado Isto ou Aquilo.
E) em suas obras, explora as personagens femininas, compondo um rico painel da psicologia feminina.

Sobre a obra de Carlos Drummond de Andrade, citado no Texto 6, é correto afirmar que:
A) é o poeta que melhor representa o espírito da segunda geração modernista, que foi, essencialmente, uma poesia de questionamento.
B) é a melhor expressão do regionalismo brasileiro, e se mantém até hoje como o escritor que de forma mais acurada retrata o homem nordestino.
C) sua produção artística restringe-se à poesia; sua produção poética, bastante farta, é marcada pela rigidez métrica e pela recorrência do tema amoroso.
D) participou intensamente da Semana de Arte Moderna, e conservou, em seus versos, os traços mais marcantes do Modernismo brasileiro.
E) recebeu duras críticas pelo fato de sua poesia ser bastante hermética e por selecionar temas prioritariamente filosóficos e pouco acessíveis.

“Mineiro, desde cedo mostrou interesse por línguas e pelas coisas da natureza. Formou-se em Medicina e, em 1934, ingressou na carreira diplomática, chegando a embaixador. Como escritor, é uma das principais expressões da literatura brasileira. A genialidade de sua obra tem deslumbrado unanimemente as várias tendências da crítica e do público. Seu primeiro livro de contos intitula-se Sagarana.” Esse trecho descreve:
A) Carlos Drummond de Andrade.
B) João Guimarães Rosa.
C) João Cabral de Melo Neto.
D) Haroldo de Campos.
E) Ferreira Gullar.

Prévia do material em texto

pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwODoxNzoyNyAtMDMwMA==
 
Prefeitura Municipal de Bom Conselho 
Concurso Público 2007 
Tipo 1 Cargo: Professor II - Português / Nível Superior 
Página 1/11 
É permitida a reprodução apenas para fins didáticos, desde que citada a fonte. 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
 
 
 
TEXTO 1 
 
 
A volta do doutor Segadas 
 
No Brasil, o sujeito possuir erudição superior é considerado uma aberração, uma falha de caráter, uma doença. Cada um tem 
de ler apenas o pouco que seus colegas leram, nem uma linha a mais. Se passar disso, ofende e humilha a corporação, sendo 
automaticamente condenado por delito de “pedantismo”. Para redimir-se, deve provar genuflexa humildade ante seus detratores, 
retribuindo a difamação com favores servis. Pode também compensar a indecente pletora de conhecimentos com demonstrações de 
modéstia populista, escrevendo sobre samba, futebol, comida ou sexo, para mostrar que erudito também é gente. Mas isso nem sempre 
funciona. (...) 
Qualquer que seja o caso, o excesso de leituras pode ser perdoado em vida, mas sempre restará uma nódoa póstuma. 
Comentando o segundo volume dos Ensaios Reunidos, de Carpeaux (Topbooks), muitos resenhistas se mostram irritados com a 
erudição do genial ensaísta e historiador literário, só a desculpando quando encontram, com mal disfarçado alívio, algum defeito que a 
seus olhos o reduza a dimensões mais humanas. De passagem, observo: neste país é proibido escrever sobre os grandes homens com 
respeito genuíno e admiração humilde. Um ar de superioridade, pelo menos de intimidade desrespeitosa, é absolutamente necessário à 
boa auto-imagem do crítico, bem como à sua reputação. 
Curiosamente, a erudição em detalhes irrelevantes, de ordem folclórica, histórica ou filológica, não ofende a ninguém. É até 
um mérito. O que o sujeito não pode é mostrar um conhecimento extensivo das obras maiores, um obsceno domínio dos problemas 
essenciais em várias áreas do pensamento ou das ciências. Em qualquer discussão pública, a familiaridade com o status quaestionis é 
não somente desnecessária como inconveniente. Um bom sujeito consente em ignorar tudo o que seus colegas de universidade e mídia 
ignoram, de modo a não pegá-los jamais de surpresa. Se você diz algo que eles não sabem, isto prova que você é um ignorante, um 
amador enxerido. Ou então é um louco que anda vendo coisas. 
Porém o mais grave de tudo, o absolutamente intolerável, é ser erudito sem o correspondente diploma. A recíproca não é 
verdadeira. Diploma sem conhecimento é normal e decente. Você pode até escrever Getúlio com LH e continuar chefe de 
departamento universitário. O que não pode é estudar muito sem ser bacharel ou doutor. Isso expõe você ao desprezo das pessoas de 
bem, como o doutor Segadas do Triste Fim de Policarpo Quaresma, indignado ao ver as estantes do vizinho carregadas de livros: “Se 
não era formado, para quê? Pedantismo!” O romance de Lima Barreto saiu em 1916. Por volta dos anos 50, o Brasil parecia ter 
mudado. Meio século depois, milhares de Segadas estão de volta a seus postos, mais empombados do que nunca. 
 
CARVALHO, Olavo de. Jornal do Brasil, 4 de janeiro de 2007. Adaptado. 
 
 
 
 
 
Pela compreensão do Texto 1, podemos afirmar que ele 
representa uma crítica: 
 
A) aos brasileiros que demonstram possuírem erudição 
superior. 
B) aos que escrevem sobre samba, futebol, comida ou sexo. 
C) a todos aqueles que confundem erudição com pedantismo. 
D) ao excesso de erudição de Carpeaux, na obra Ensaios 
Reunidos. 
E) às pessoas eruditas que não possuem diploma de curso 
superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O autor do Texto 1 alude ao personagem criado por Lima 
Barreto para representar aqueles que: 
 
A) têm respeito e admiração pelos grandes homens. 
B) demonstram ter inveja da erudição dos outros. 
C) são eruditos apenas em detalhes irrelevantes. 
D) mostram conhecimento extensivo das obras maiores. 
E) são eruditos sem o correspondente diploma. 
 
 
 
 
 
Diante da constatação de que o doutor Segadas está de volta, o 
autor do Texto 1 se mostra: 
 
A) alegre. 
B) entusiasmado. 
C) apático. 
D) irritado. 
E) conivente. 
QUESTÃO 01 QUESTÃO 02
QUESTÃO 03
www.pciconcursos.com.br
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwODoxNzoyNyAtMDMwMA==
 
Prefeitura Municipal de Bom Conselho 
Concurso Público 2007 
Tipo 1 Cargo: Professor II - Português / Nível Superior 
Página 2/11 
É permitida a reprodução apenas para fins didáticos, desde que citada a fonte. 
 
 
 
 
“Em qualquer discussão pública, a familiaridade com o status quaestionis é não somente desnecessária como inconveniente.”. O 
sentido desse trecho está mantido em: 
 
A) A familiaridade com o status quaestionis é, além de desnecessária, também inconveniente, em qualquer discussão pública. 
B) Em qualquer discussão pública, não apenas a familiaridade com o status quaestionis é desnecessária e inconveniente. 
C) A familiaridade com o status quaestionis, em qualquer discussão pública, é tão somente desnecessária e inconveniente. 
D) Em qualquer discussão pública, a familiaridade com o status quaestionis é absolutamente desnecessária, embora inconveniente. 
E) É muito mais que desnecessária, em qualquer discussão pública, a familiaridade com o status quaestionis; é, acima de tudo, 
inconveniente. 
 
 
 
 
 
Analise as afirmações a seguir, acerca das relações lógico-semânticas presentes no Texto 1. 
 
 
1. Evidenciamos uma relação de tempo no trecho: “Cada um tem de ler apenas o pouco que seus colegas leram, nem uma linha a 
mais. Se passar disso, ofende e humilha a corporação,”. 
2. Encontramos uma relação de conseqüência no trecho: “Para redimir-se, deve provar genuflexa humildade ante seus detratores,”. 
3. No trecho: “Qualquer que seja o caso, o excesso de leituras pode ser perdoado em vida, mas sempre restará uma nódoa 
póstuma.”, está presente uma relação de causa. 
4. Podemos perceber uma relação de finalidade no trecho: “Um bom sujeito consente em ignorar tudo o que seus colegas de 
universidade e mídia ignoram, de modo a não pegá-los jamais de surpresa.” 
 
 
Está(ão) correta(s), apenas: 
 
A) 2 e 3. 
B) 1. 
C) 2. 
D) 4. 
E) 3. 
 
 
 
 
 
Assinale a alternativa na qual o termo destacado é semanticamente equivalente ao termo dado entre parênteses. 
 
A) “No Brasil, o sujeito possuir erudição superior é considerado uma aberração” (discriminação). 
B) “Para redimir-se, deve provar genuflexa humildade ante seus detratores,” (difamadores). 
C) “Pode também compensar a indecente pletora (pequenez) de conhecimentos com demonstrações de modéstia populista”. 
D) “De passagem, observo: neste país é proibido escrever sobre os grandes homens com respeito genuíno (inerente) e admiração 
humilde.”. 
E) “O que o sujeito não pode é mostrar um conhecimento extensivo das obras maiores, um obsceno (exaustivo) domínio dos 
problemas essenciais em várias áreas do pensamento”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 04 
QUESTÃO 05 
QUESTÃO 06 
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TEXTO 2 
 
 
Método de ensino não determina sucesso 
 
 Não é o método de alfabetização que determina o sucesso ou o fracasso escolar. Alunos de colégiosconstrutivistas aprendem 
tanto na primeira série quanto os de unidades que priorizam o método fônico, baseado na associação entre letras e sons. O problema 
parece estar menos nos anos iniciais da alfabetização e mais na consolidação desse processo. É o que mostram as primeiras evidências 
de estudo que acompanha a mesma geração de 19 mil alunos, ano a ano, da primeira à quarta série do Ensino Fundamental. A 
pesquisa está sendo desenvolvida no Rio, em Belo Horizonte, em Campinas, em Salvador e em Campo Grande por seis universidades. 
Batizado de Geres (Geração Escolar), tenta identificar as causas do pífio desempenho no SAEB (exame do governo federal 
que avalia a educação). Em 2003, a prova mostrou que apenas 4,8% dos alunos da quarta série tinham desempenho adequado. O 
debate entre os defensores de cada método reacendeu-se neste ano, após o ministro da educação defender a revisão dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais. 
Os defensores do método fônico dizem que países desenvolvidos o adotam porque seria mais eficaz. Já os construtivistas 
afirmam que não se pode culpar o método pelos maus resultados. Para Creso Franco e Alícia Bonamino, pesquisadores da PUC e 
coordenadores do Geres no Rio, os primeiros resultados, das turmas de primeira série de escolas públicas apenas, sugerem que essa 
"guerra da alfabetização" tem produzido mais calor do que luz. 
Com um questionário, os pesquisadores identificaram a abordagem usada em sala. Em alguns casos, houve acompanhamento 
de uma aula. Analisando só o desempenho no fim do ano, os testes indicaram que a média dos alunos de escolas construtivistas era 
maior que a dos alfabetizados pelo método fônico. Ao comparar o desempenho final com o do início do ano letivo, porém, perceberam 
que o melhor resultado do construtivismo acontecia só porque os alunos dessas turmas entravam com nível superior. 
Quando foi levado em conta também o desempenho inicial, os dados mostraram que não houve diferença significativa no aprendizado 
em escolas construtivistas ou fônicas. O melhor resultado apareceu em turmas onde professores usavam as duas abordagens. Mesmo 
assim, as variações ficaram dentro da margem de erro. (...) 
 
 
GOIS, Antônio. Folha de S.Paulo, 03 de abril de 2006. Adaptado. 
 
 
 
 
 
“O problema parece estar menos nos anos iniciais da alfabetização e mais na consolidação desse processo.” Com essa afirmação, o 
autor do Texto 2 pretendeu dizer que: 
 
A) uma alfabetização feita de maneira insatisfatória é o principal fator que acarreta prejuízo para toda a vida escolar dos alunos. 
B) um processo de alfabetização sólido é condição sine qua non para a consolidação satisfatória do processo de aprendizagem. 
C) a alfabetização tem um peso menor para uma aprendizagem satisfatória; os anos subseqüentes é que têm maior influência. 
D) sem uma alfabetização realmente consistente é impossível assegurar boas condições de aprendizagem nos anos a ela 
subseqüentes. 
E) a consolidação do processo de aprendizagem é resultante de um processo de alfabetização de fato satisfatório. 
 
 
 
 
São conclusões do Geres, apontadas pelo Texto 2: 
 
1. o método fônico é o mais eficaz para os países desenvolvidos. 
2. para a 1ª série, há equivalência na aprendizagem de alunos submetidos ao método construtivista e de alunos submetidos ao 
método fônico. 
3. o pífio desempenho no SAEB é decorrente de uma alfabetização insatisfatória. 
4. o método utilizado no processo de alfabetização não é determinante do êxito ou do fracasso escolar. 
 
Estão corretas: 
 
A) 1, 2, 3 e 4. 
B) 2, 3 e 4, apenas. 
C) 1 e 2, apenas. 
D) 1, 3 e 4, apenas. 
E) 2 e 4, apenas. 
QUESTÃO 07 
QUESTÃO 08 
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“A "guerra da alfabetização" tem produzido mais calor do que luz.” A partir dessa afirmação, podemos concluir que: 
 
A) os constantes desentendimentos entre os professores durante o período da alfabetização prejudicam a vida escolar dos alunos. 
B) as lutas por uma alfabetização mais consistente têm produzido frutos que se refletem no processo educativo como um todo. 
C) as brigas entre os alunos, normais durante o período da alfabetização, têm lançado luz sobre os problemas dessa faixa etária. 
D) as discussões acaloradas acerca de qual o melhor método de alfabetização não têm sido as mais produtivas. 
E) os embates científicos acerca do processo de alfabetização têm sido fundamentais para a compreensão dessa fase da 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
Acerca da concordância (verbal e nominal), assinale a alternativa incorreta. 
 
A) No trecho: “É o que mostram as primeiras evidências de estudo que acompanha a mesma geração de 19 mil alunos,”, o plural do 
verbo “mostrar” se justifica pela concordância com o núcleo do sujeito posposto “as primeiras evidências”. 
B) A opção pela forma masculina em: “Batizado de Geres (Geração Escolar),” indica que a concordância foi feita com o termo 
“estudo”, que aparece anteriormente no texto. 
C) no trecho: “O debate entre os defensores de cada método reacendeu-se neste ano,”, o verbo está no singular porque concorda 
com o termo “debate”. 
D) No trecho: “essa "guerra da alfabetização" tem produzido mais calor do que luz.”, se o sujeito estivesse no plural, o predicado 
deveria ser alterado para “têm produzido mais calor do que luz”. 
E) O singular do verbo “haver” no trecho: “os dados mostraram que não houve diferença significativa no aprendizado em escolas 
construtivistas ou fônicas.” justifica-se pela concordância feita com o termo “diferença”; se fosse “diferenças”, a concordância 
deveria ser “não houveram diferenças significativas”. 
 
 
 
 
 
TEXTO 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Havia um homem apaixonado pelas estrelas. Para ver melhor as estrelas ele inventou a luneta. 
Aí formou-se uma escola para estudar a sua luneta. Desmontaram a luneta. Analisaram a luneta por 
dentro e por fora. Observaram os seus encaixes. Mediram as suas lentes. Estudaram a sua física ótica. 
Sobre a luneta de ver as estrelas escreveram muitas teses de doutoramento. E muitos congressos 
aconteceram para analisar a luneta. Tão fascinados ficaram pela luneta que nunca olharam para as 
estrelas. 
 
Rubem Alves. Publicado no site www.rubemalves.com.br 
QUESTÃO 09 
QUESTÃO 10 
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É possível relacionar o Texto 3 ao ensino-aprendizagem da 
língua portuguesa. Com essa relação em mente, assinale a 
alternativa na qual a crítica que se apresenta no Texto 3 está 
explicitamente expressa. 
 
A) “Parece-me óbvio dizer que a investigação do 
comportamento das partes do discurso só tem sentido se 
esse comportamento é observado no próprio discurso. 
Assim o texto – que codifica o discurso – é a unidade 
maior de investigação da língua em função, exatamente a 
unidade na qual se manifesta o complexo das funções que 
a língua exerce por meio da combinação das unidades 
menores.” (Maria Helena de Moura Neves. In: A 
gramática: história, teoria e análise, ensino, p.241) 
B) “A teoria gramatical visa a estabelecer a relação entre a 
forma das expressõese a sua significação; em outros 
termos, a construção de uma teoria gramatical deve 
mostrar as correlações entre a estrutura sintática e a 
estrutura semântica. Nesse sentido, mesmo os 
pesquisadores que limitam o seu trabalho aos aspectos 
sintáticos das línguas naturais, não podem deixar de ter no 
horizonte os aspectos semânticos envolvidos nos fatos 
gramaticais que descrevem.” (Carlos Franchi et al. In: 
Mas o que é mesmo ‘gramática’?, p.102) 
C) “A primeira definição de gramática – conjunto de regras 
que devem ser seguidas – é a mais conhecida do professor 
de primeiro e segundo graus, porque é em geral a 
definição que se adota nas gramáticas pedagógicas e nos 
livros didáticos. Com efeito, esses compêndios se 
destinam a fazer com que seus leitores aprendam a ‘falar e 
escrever corretamente’.” (Sírio Possenti. In: Por que 
(não) ensinar gramática na escola, p.64) 
D) “Muitos professores, por tradição ou por comodismo, têm 
transformado a análise sintática no próprio conteúdo do 
aprendizado da língua, como se aprender português fosse 
exclusivamente aprender análise sintática. O que deveria 
ser um instrumento de trabalho, um meio eficaz de 
aprendizagem, passou a ser um fim em si mesmo. Ora, 
ninguém estuda a língua para saber o nome de todos os 
componentes da frase.” (Othon Garcia. In: Comunicação 
em prosa moderna, p.3) 
E) “Tal como falar, escrever é uma atividade 
necessariamente textual. Ninguém fala ou escreve por 
meio de palavras ou de frases justapostas aleatoriamente, 
desconectadas, soltas, sem unidade. O que vale dizer: só 
nos comunicamos através de textos. Sejam eles orais ou 
escritos. Sejam eles grandes, médios ou pequenos. 
Tenham muitas, poucas, ou uma palavra apenas. Assim, a 
competência comunicativa inclui necessariamente a 
competência para formular e entender textos, orais e 
escritos.” (Irandé Antunes. In: Lutar com palavras, p.30) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São recursos coesivos utilizados no Texto 3: 
 
1. algumas repetições, como, por exemplo, as da palavra 
′luneta′. 
2. o uso de pronomes possessivos, como em: ″Aí formou-se 
uma escola para estudar a sua luneta.″ 
3. o uso de elementos conectores, como ′aí′ e ′e′. 
4. o uso de pronomes pessoais com valor anafórico, como 
em: ″Para ver melhor as estrelas ele inventou a luneta.″ 
 
Está(ão) corretos: 
 
A) 2, 3 e 4, apenas. 
B) 3, apenas. 
C) 2 e 4, apenas. 
D) 1 e 3, apenas. 
E) 1, 2, 3 e 4. 
 
 
 
 
 
“Tão fascinados ficaram pela luneta que nunca olharam para 
as estrelas.” – Nesse enunciado do Texto 3, podemos 
identificar uma relação semântica de: 
 
A) conseqüência. 
B) condição. 
C) finalidade. 
D) proporção. 
E) conclusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 11 QUESTÃO 12
QUESTÃO 13
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TEXTO 4 
 
O letramento inclui a capacidade que temos de nos 
instruir por meio da leitura e de selecionar, entre muitas 
informações, aquela que mais nos interessa. A qual professor, 
então, está reservada a tarefa de preparar os estudantes para 
isso? Sim, você acertou ao responder que todos são 
responsáveis. Pesquisa realizada nos Estados Unidos revelou 
que, num dia normal, 80% do que um adulto lê é não-ficção: o 
mapa de ruas da cidade, um guia de turismo, uma revista, a 
página do jornal que traz o horário do programa de TV 
favorito, uma enciclopédia, uma receita, a tela do caixa 
eletrônico do banco. 
Ocorre que muitos professores de Língua Portuguesa 
limitam-se aos relatos de ficção, o que está longe do ideal. "Dá 
para imaginar o sofrimento da criança que só conhece textos 
narrativos até a 4ª série e, a partir da 5ª, se vê diante de 
material informativo?", pergunta Rosaura Soligo. Segundo ela, 
o problema é o empurra-empurra que essa questão provoca. 
Quem leciona Língua Portuguesa atribui o problema ao titular 
da disciplina em questão — seja ela qual for. Este, por sua 
vez, acredita que a turma não aprende por uma deficiência na 
alfabetização. 
De fato, o docente que só explora histórias de ficção 
em classe tem boa parcela de responsabilidade pelos futuros 
problemas da garotada, argumenta Lusinete Vasconcelos de 
Souza, doutora em Lingüística Aplicada e Estudos da 
Linguagem e professora do Centro de Ensino e Pesquisa 
Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás. "É 
preciso mesclar com o texto informativo, que estará presente 
não só na própria escola como em toda a vida." Ela destaca, 
porém, que esse erro não é exclusividade de quem leciona 
Língua Portuguesa. "Os textos têm características diferentes, 
que precisam ser mostradas aos estudantes. Não importa a 
série, não importa a disciplina. Todos têm de assumir essa 
obrigação." (...) 
 
Revista Nova Escola, nº 145, setembro de 2001. Adaptado. 
 
 
 
 
A principal idéia defendida no Texto 4 é a de que: 
 
A) prevalece, para adultos, a leitura não-ficcional. 
B) alfabetização e letramento estão intimamente 
relacionados. 
C) na escola, o letramento é uma tarefa interdisciplinar. 
D) variedade de gêneros textuais é fundamental na 
alfabetização. 
E) o professor de português é o principal responsável pelo 
letramento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Texto 4 defende que, ao longo do Ensino Fundamental 1, o 
professor de português: 
 
A) tente sanar as deficiências na alfabetização dos alunos 
com aulas que envolvam a leitura de bons textos 
ficcionais. 
B) oportunize, para o aluno, o contato com uma variedade de 
tipos de textos, e não apenas com o texto ficcional. 
C) mostre aos alunos as diferentes características que os 
textos de ficção apresentam; só assim se atingirá o 
letramento. 
D) restrinja suas atividades didáticas à leitura e produção de 
textos, objetivando fazer os alunos alcançarem o 
letramento. 
E) tome só para si a responsabilidade de formar alunos 
letrados, capazes de selecionar uma informação que lhes 
interessa. 
 
 
 
 
Sabemos que ‘letramento’ é uma noção que envolve distintas 
habilidades. Dentre essas habilidades, o Texto 4 menciona 
explicitamente as de: 
 
A) revisão e compreensão. 
B) interpretação e síntese. 
C) instrução e seleção. 
D) informação e relação. 
E) apreensão e análise. 
 
 
 
 
"De fato, o docente que só explora histórias de ficção em 
classe tem boa parcela de responsabilidade pelos futuros 
problemas da garotada". Acerca desse trecho, analise o que se 
afirma a seguir. 
 
1. A expressão ‘de fato’ confere maior valor argumentativo 
à afirmação que se lhe segue, e poderia ser substituída por 
‘realmente’. 
2. O termo ‘docente’ se refere ao professor; para referir-se 
ao aluno, usa-se o termo ‘discente’. 
3. O termo ‘boa’, no contexto em que foi usado, deve ser 
interpretado literalmente, mantendo seu sentido primário: 
é o contrário de ‘ruim’. 
4. ‘pelos’ equivale à contração da preposição ‘por’ com o 
artigo ‘os’. 
 
Estão corretas 
 
A) 1, 2, 3 e 4. 
B) 2 e 3, apenas. 
C) 1 e 4, apenas. 
D) 1, 2 e 4, apenas. 
E) 3 e 4, apenas. 
QUESTÃO 14 
QUESTÃO 15
QUESTÃO 16
QUESTÃO 17
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"Ela destaca, porém, que esse erro não é exclusividade de quem lecionaLíngua Portuguesa." – Assinale a alternativa em que a 
substituição do termo destacado altera o sentido desse trecho. 
 
A) Ela destaca, contudo, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa. 
B) Ela destaca, portanto, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa. 
C) Ela destaca, no entanto, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa. 
D) Ela destaca, entretanto, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa. 
E) Ela destaca, todavia, que esse erro não é exclusividade de quem leciona Língua Portuguesa. 
 
 
TEXTO 5 
 
 Você já pensou como seria sua vida sem .,!? Esse desafio está sendo lançado pela poetisa e estilista Vanúzia Leite Lopes, de São 
Paulo, que acaba de escrever um livro sem nenhuma pontuação. Polêmica, ela resolveu polemizar o uso dos sinais de pontuação na 
língua portuguesa. Depois de amanhã, ela lança a coletânea de poesias “Nem Ponto Nem Vírgula”, com 220 páginas escritas sem 
ponto, sem vírgula, sem exclamação e sem interrogação. Escrito em estilo concretista, o livro também apresenta pareceres de 
profissionais favoráveis à nova metodologia. (...) 
 Segundo Vanúzia, a atual “era digital” requer mudanças em todos os âmbitos, inclusive na escrita. No livro, a única pontuação 
utilizada são os ... (três pontinhos). “Deixei os três pontinhos porque respeito a imaginação e a conclusão do leitor. Mas, nos próximos 
livros, vou suprimir os três pontinhos para provar que é possível escrever sem pontuação alguma”, antecipa. Vanúzia acredita que a 
pontuação pode se tornar um entrave para a vida das pessoas. “Há profissões, como as de médico e dentista, que não exigem 
conhecimento tão específico em português. E dá perfeitamente para viver sem saber pontuação”, comenta. (...) 
 Apesar da boa intenção da poetisa paulistana em abolir a pontuação da língua portuguesa para tentar facilitar a vida das pessoas, a 
idéia não foi aprovada por alguns professores entrevistados pela reportagem da Folha da Região. Para eles, a pontuação é 
imprescindível à língua escrita, pois substitui recursos da linguagem oral, como pausa, melodia, entonação e, até mesmo, silêncio. “A 
tendência de abolir a pontuação da escrita não é nova. No Brasil, depois da Semana de Arte Moderna, vários escritores adotaram um 
estilo sem pontuação, como Oswald e Mário de Andrade. E como qualquer tendência, essa também tende a passar”, afirma Cidinha 
Baracat, que há 20 anos mantém um centro de ensino de língua portuguesa em Araçatuba. Ela argumenta que um leitor experiente até 
consegue entender um texto sem pontuação, mas crianças e leitores menos preparados, com certeza, são prejudicados. “Um aluno 
pode chegar a demorar o dobro do tempo para entender um texto despontuado”, analisa. (...) 
 Para José Luiz Fiorim, professor de Lingüística da USP, Vanúzia está completamente equivocada. “A pontuação foi uma 
conquista para facilitar a leitura, não para complicá-la”, conceitua. “Essa poetisa deve estudar um pouco mais sobre a história da 
ortografia”, aconselha. Fiorim ressalta que um texto sem pontuação pode ser comparado a uma fala sem entonação ou pausa. “A falta 
de pontuação prejudica bastante a interpretação”, diz. “Escritores como Saramago escrevem sem pontuação para imitar o fluxo da 
consciência. Agora, você consegue imaginar um jornal inteiro sem pontuação?”, questiona. (...) 
 
Eder Parladore. Folha da Região, Araçatuba, 17/12/2000. Adaptado 
 
 
 
 
No que se refere ao gênero, o Texto 5 se caracteriza como: 
 
A) uma resenha. 
B) um artigo de opinião. 
C) um artigo científico. 
D) um editorial. 
E) uma notícia. 
 
 
 
 
“E dá perfeitamente para viver sem saber pontuação”. De 
acordo com o Texto 5, esse ponto de vista: 
 
A) é consensual entre os professores de português. 
B) é polêmico, uma vez que suscita divergências. 
C) expressa a opinião dos autores modernos. 
D) é requerido pelas mudanças da era digital. 
E) traduz o desejo da maioria das pessoas. 
 
 
 
No Texto 5, o principal argumento de José Luiz Fiorim para 
defender a permanência dos sinais de pontuação é o de que 
eles: 
 
A) são uma parte imprescindível da história da ortografia 
portuguesa. 
B) representam uma conquista que só complica a leitura para 
os inexperientes. 
C) servem para imitar o fluxo de consciência, como fez o 
escritor Saramago. 
D) correspondem, na língua escrita, às marcas prosódicas 
presentes na fala. 
E) são uma velha tendência da modalidade escrita e, por isso, 
devem continuar. 
 
 
QUESTÃO 19 
QUESTÃO 20 
QUESTÃO 21
QUESTÃO 18 
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Acerca dos sinais de pontuação, tema do Texto 5, analise as 
afirmações a seguir. 
 
1. A vírgula marca pausas breves, e pode ser empregada em 
diversas situações. No trecho: “Depois de amanhã, ela 
lança a coletânea de poesias...”, por exemplo, é 
empregada para isolar o adjunto adverbial anteposto. 
2. As reticências marcam uma pausa longa, e são 
empregadas para indicar conclusão dos enunciados. Por 
isso, a poetisa mencionada no Texto 5 afirma: “Deixei os 
três pontinhos porque respeito a imaginação e a 
conclusão do leitor.” 
3. Os dois pontos marcam, na escrita, uma suspensão de voz 
na melodia de uma frase não concluída. Empregam-se, 
por exemplo, antes de uma citação, como em: “Vanúzia 
afirmou: ‘a pontuação pode se tornar um entrave para a 
vida das pessoas.’ ” 
4. As aspas têm diversas funções. Uma delas é a de marcar o 
início e o fim de uma citação, como podemos facilmente 
perceber ao longo do Texto 5. 
 
Estão corretas: 
 
A) 1, 2, 3 e 4. 
B) 3 e 4, apenas. 
C) 2, 3 e 4, apenas. 
D) 1 e 2, apenas. 
E) 1, 3 e 4, apenas. 
 
 
 
“Apesar da boa intenção da poetisa paulistana em abolir a 
pontuação da língua portuguesa para tentar facilitar a vida 
das pessoas, a idéia não foi aprovada por alguns professores 
entrevistados pela reportagem da Folha da Região.” – Nesse 
período, a primeira oração tem valor: 
 
A) causal. 
B) final. 
C) proporcional. 
D) concessivo. 
E) consecutivo. 
 
 
 
“No Brasil, depois da Semana de Arte Moderna, vários 
escritores adotaram um estilo sem pontuação, como Oswald e 
Mário de Andrade.” – Esse trecho faz referência: 
 
A) ao evento que marca o início do Modernismo no Brasil, 
ocorrido em São Paulo, em 1922, e a dois dos principais 
autores modernistas brasileiros. 
B) à exposição da pintora Anita Malfatti, em 1917, que 
agitou o ambiente cultural do Rio de Janeiro, e aos dois 
principais escritores contemporâneos brasileiros. 
C) à semana que antecedeu o Encontro dos Modernistas 
Brasileiros, em São Paulo, e aos dois nomes mais 
conhecidos do Modernismo brasileiro. 
D) ao maior acontecimento literário do país, ocorrido no 
início do século XX, no Rio de Janeiro, e aos dois 
escritores que organizaram o evento. 
E) ao evento cultural ocorrido em São Paulo, em 1922, do 
qual participaram diversos escritores brasileiros, e a dois 
poetas irmãos que nele se destacaram. 
 
 
 
São obras de Oswald e Mário de Andrade, respectivamente: 
 
A) Libertinagem e Macunaíma. 
B) A escrava que não é Isaura e Manifesto Antropófago. 
C) Memórias sentimentais de João Miramar e Paulicéia 
Desvairada. 
D) Amar, verbo intransitivo e Canaã. 
E) Urupês e Macunaíma. 
 
 
TEXTO 6 
 
Eu estava fazendo uma conferência no Rio de Janeiro sobre 
Álvares de Azevedo, a minha paixão na escola romântica 
paulista, e lá estava, assistindo à conferência, Carlos 
Drummond de Andrade, quando um jovem interferiu: - Dona 
Lygia, a senhora disse que CastroAlves morreu com 24 anos, 
Álvares de Azevedo com 21, Fagundes Varela, completamente 
em convulsões, delirium tremens e tal, com 33 anos, 
Gonçalves Dias, o indianista extraordinário, esse um pouco 
mais velho, aos 42 ou 43 anos, num naufrágio; e sem esquecer 
Casimiro de Abreu: "Ai que saudades que eu tenho da aurora 
da minha vida..." Então, o rapaz perguntou: - A senhora não 
está exagerando? 
 
Eu disse: - Exagerando como, meu jovem? Isso é a própria 
conferência que eu estou fazendo no Rio de Janeiro. Ele disse: 
Mas, dona Lygia, todos eles morreram assim mocinhos? A 
senhora não está dando um pouco de ênfase excessiva? - Dei 
uma risada e respondi: - Eu lamento, mas morreram todos com 
essa idade assim, mais ou menos jovensíssimos, e como diria 
Mário de Andrade em relação ao Azevedo, esse, então, morreu 
virgem - 21 anos: - Era virgem - dizia Mário de Andrade, e eu 
acredito. 
 
Carlos Drummond achou muita graça naquela intervenção 
desse moço e, quando terminou a conferência, ele me disse: - 
Lygia, eu vou dar um nome para essa escola: "a escola do 
morrer cedo". Beleza! Não é? Só um poeta poderia dar um 
nome tão lindo para a escola romântica. 
 
Lygia Fagundes Telles. Trecho da conferência intitulada “Língua portuguesa: 
uma paixão”, proferida no Seminário sobre a Língua Portuguesa: desafios e 
soluções, realizado em São Paulo, em 31 de maio de 1999. 
Publicada no site http://intervox.nce.ufrj.br 
 
 
 
Na primeira intervenção mencionada no Texto 6, o jovem 
alude a autores relacionados à poesia romântica brasileira, que 
costuma ser dividida em três gerações. Acerca dos autores 
citados pelo jovem, assinale a alternativa correta. 
 
A) Castro Alves é considerado um poeta da primeira geração 
romântica. 
B) Álvares de Azevedo, Fagundes Varela e Casimiro de 
Abreu são da segunda geração. 
C) Gonçalves Dias faz parte da terceira geração do 
Romantismo. 
D) Castro Alves e Gonçalves Dias são, ambos, da segunda 
geração. 
E) Álvares de Azevedo e Castro Alves são da terceira 
geração. 
QUESTÃO 22 
QUESTÃO 23 
QUESTÃO 24 
QUESTÃO 25
QUESTÃO 26
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Concurso Público 2007 
Tipo 1 Cargo: Professor II - Português / Nível Superior 
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Acerca das gerações do Romantismo brasileiro, é correto 
afirmar que: 
 
A) os poetas da primeira geração romântica brasileira estão 
voltados para a própria individualidade, expressando 
sentimentos e frustrações. 
B) a primeira geração romântica buscou negar todos os 
valores nacionais, e se mantinha ainda bastante apegada à 
cultura e aos valores europeus. 
C) a primeira geração é caracterizada pelo individualismo e 
por um extremado pessimismo, responsáveis pelo 
conhecido tom sombrio da poesia romântica. 
D) a terceira geração se caracteriza pelo distanciamento dos 
problemas sociais, o que se reflete em uma visão ufanista 
da pátria, típica desse período. 
E) a segunda geração poética, preocupada com a expressão 
de seus sentimentos, difere bastante dos nacionalistas da 
primeira geração. 
 
 
 
 
Acerca da prosa romântica brasileira, é correto afirmar que: 
 
A) o romance não encontrou, na vida intelectual brasileira, 
espaço para desenvolver-se e aprofundar-se. 
B) os fatos históricos contribuíram para que a prosa 
romântica brasileira não lograsse êxito entre nós. 
C) o romance brasileiro repudiava a figura do índio e todas 
as suas manifestações culturais. 
D) o primeiro romance brasileiro propriamente dito foi A 
moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. 
E) o fracasso do romance regional brasileiro deve-se ao fato 
de ele não conseguir retratar as diferenças regionais. 
 
 
 
 
Sobre a autora do Texto 6, é correto afirmar que: 
 
A) ela escreveu o romance A hora da estrela, que foi 
publicado um pouco antes de sua morte. 
B) a característica mais marcante de sua prosa é o fluxo de 
consciência, que inovou a literatura brasileira. 
C) foi a primeira mulher a ganhar o reconhecimento da 
crítica no Brasil, seguida por Rachel de Queiroz. 
D) é autora de um dos livros mais lidos e apreciados de 
literatura infantil, intitulado Isto ou Aquilo. 
E) em suas obras, explora as personagens femininas, 
compondo um rico painel da psicologia feminina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sobre a obra de Carlos Drummond de Andrade, citado no 
Texto 6, é correto afirmar que: 
 
A) é o poeta que melhor representa o espírito da segunda 
geração modernista, que foi, essencialmente, uma poesia 
de questionamento. 
B) é a melhor expressão do regionalismo brasileiro, e se 
mantém até hoje como o escritor que de forma mais 
acurada retrata o homem nordestino. 
C) sua produção artística restringe-se à poesia; sua produção 
poética, bastante farta, é marcada pela rigidez métrica e 
pela recorrência do tema amoroso. 
D) participou intensamente da Semana de Arte Moderna, e 
conservou, em seus versos, os traços mais marcantes do 
Modernismo brasileiro. 
E) recebeu duras críticas pelo fato de sua poesia ser bastante 
hermética e por selecionar temas prioritariamente 
filosóficos e pouco acessíveis. 
 
 
 
 
“Mineiro, desde cedo mostrou interesse por línguas e pelas 
coisas da natureza. Formou-se em Medicina e, em 1934, 
ingressou na carreira diplomática, chegando a embaixador. 
Como escritor, é uma das principais expressões da literatura 
brasileira. A genialidade de sua obra tem deslumbrado 
unanimemente as várias tendências da crítica e do público. Seu 
primeiro livro de contos intitula-se Sagarana.” Esse trecho 
descreve: 
 
A) Carlos Drummond de Andrade. 
B) João Guimarães Rosa. 
C) João Cabral de Melo Neto. 
D) Haroldo de Campos. 
E) Ferreira Gullar. 
 
 
 
 
“Ele vem se firmando em nossa literatura como um dos 
melhores autores do conto e do romance policial. Com 
narrativas ágeis e envolventes, ele retrata as contradições do 
universo urbano, muitas vezes destacando tipos humanos e 
grupos sociais esquecidos ou marginalizados. Sua obra já 
chegou ao cinema, com a adaptação de A grande arte, e à 
televisão, com Agosto, minissérie da Rede Globo.” O trecho se 
refere a: 
 
A) Moacyr Scliar. 
B) Marcelo Rubens Paiva. 
C) Rubem Fonseca. 
D) Roberto Drummond. 
E) Fernando Gabeira. 
 
 
QUESTÃO 27 
QUESTÃO 28 
QUESTÃO 29 
QUESTÃO 30
QUESTÃO 31
QUESTÃO 32
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Infelizmente, o teatro brasileiro ficou à margem do fluxo 
renovador trazido pelo movimento modernista. O autor que 
conseguiu renovar a dramaturgia brasileira, rompendo com 
quase todas as tradições cênicas, cujas peças retomam os 
mesmos temas: incestos, suicídios, adultérios e loucura, foi: 
 
A) Ariano Suassuna. 
B) João Cabral de Melo Neto. 
C) Osman Lins. 
D) Nélson Rodrigues. 
E) Mário Quintana. 
 
 
 
 
 
Acerca do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, analise 
as afirmações a seguir. 
 
 
1. O personagem principal do livro, Fabiano, rebela-se 
contra seus patrões, conscientizando-se, finalmente, de 
que a ordem social estabelecida é injusta. 
2. O fato de os filhos de Fabiano não terem nome nos leva a 
concluir que eles representam quaisquer crianças do 
Nordeste que enfrentam situação de miséria e fome. 
3. A degradação humana se expressa, também, pelo fatode a 
cachorra Baleia ser retratada de forma tão ou mais 
humana do que as crianças descritas no romance. 
4. Como nos outros romances do mesmo autor, também este 
é narrado em primeira pessoa, pelo protagonista. 
 
 
Estão corretas, apenas: 
 
A) 1 e 4. 
B) 1 e 3. 
C) 2 e 3. 
D) 2 e 4. 
E) 1, 2 e 3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO 7 
 
 
É importante que o trabalho com o texto literário 
esteja incorporado às práticas cotidianas da sala de aula, visto 
tratar-se de uma forma específica de conhecimento. Essa 
variável de constituição da experiência humana possui 
propriedades compositivas que devem ser mostradas, 
discutidas e consideradas quando se trata de ler as diferentes 
manifestações colocadas sob a rubrica geral de texto literário. 
A literatura não é cópia do real, nem puro exercício 
de linguagem, tampouco mera fantasia que se asilou dos 
sentidos do mundo e da história dos homens. Se tomada como 
uma maneira particular de compor o conhecimento, é 
necessário reconhecer que sua relação com o real é indireta. 
Ou seja, o plano da realidade pode ser apropriado e 
transgredido pelo plano do imaginário como uma instância 
concretamente formulada pela mediação dos signos verbais 
(ou mesmo não-verbais, conforme algumas manifestações da 
poesia contemporânea). (...) 
 A questão do ensino da literatura ou da leitura 
literária envolve, portanto, esse exercício de reconhecimento 
das singularidades e das propriedades compositivas que 
matizam um tipo particular de escrita. Com isso, é possível 
afastar uma série de equívocos que costumam estar presentes 
na escola em relação aos textos literários, ou seja, tratá-los 
como expedientes para servir ao ensino das boas maneiras, dos 
hábitos de higiene, dos deveres do cidadão, dos tópicos 
gramaticais, das receitas desgastadas do “prazer do texto”, etc. 
Postos de forma descontextualizada, tais procedimentos pouco 
ou nada contribuem para a formação de leitores capazes de 
reconhecer as sutilezas, as particularidades, os sentidos, a 
extensão e a profundidade das construções literárias. 
 
Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. 2a ed. Rio de Janeiro: 
DP&A, 2000, pp.36-38. Adaptado. 
 
 
 
 
 
 
O Texto 7 argumenta a favor: 
 
A) da abolição do texto literário do cotidiano das aulas de 
língua portuguesa nas escolas. 
B) do aprofundamento das discussões sobre as propriedades 
que compõem o texto literário. 
C) da adoção de um novo tratamento em relação ao texto 
literário, como reprodução da realidade. 
D) de um ensino de literatura que resgate questões de 
cidadania e relacionadas ao prazer do texto. 
E) da aproximação entre literatura e realidade, por meio da 
ênfase nos exercícios de linguagem. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 33 
QUESTÃO 34 
QUESTÃO 35
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O Texto 7 considera que a escola se equivoca ao tratar o texto 
literário como: 
 
A) uma prática cotidiana das salas de aula. 
B) uma forma específica de conhecimento. 
C) algo desgarrado da história humana. 
D) um tipo particular de escrita, com matizes próprios. 
E) uma manifestação que tem singularidades. 
 
 
 
 
De acordo com o Texto 7, o ensino da literatura deve 
objetivar, principalmente: 
 
A) despertar, nos alunos, o prazer do texto literário. 
B) contribuir para o ensino dos deveres do cidadão. 
C) ajudar os alunos a reconstruírem a história dos homens. 
D) formar leitores sensíveis às singularidades do texto 
literário. 
E) colaborar na aquisição de boas maneiras e de hábitos de 
higiene. 
 
 
 
 
Assinale a alternativa na qual a relação lógico-semântica dada 
entre parênteses corresponde àquela que, de fato, se apresenta 
no enunciado dado. 
 
A) É importante que o trabalho com o texto literário esteja 
incorporado às práticas cotidianas da sala de aula, visto 
tratar-se de uma forma específica de conhecimento. 
(Condição) 
B) Se tomada como uma maneira particular de compor o 
conhecimento, é necessário reconhecer que sua relação 
com o real é indireta. (Causa) 
C) A questão do ensino da literatura ou da leitura literária 
envolve, portanto, esse exercício de reconhecimento das 
singularidades e das propriedades compositivas que 
matizam um tipo particular de escrita. (Conclusão) 
D) A literatura não é cópia do real, nem puro exercício de 
linguagem, tampouco mera fantasia que se asilou dos 
sentidos do mundo e da história dos homens. 
(Conseqüência) 
E) Essa variável de constituição da experiência humana 
possui propriedades compositivas que devem ser 
mostradas, discutidas e consideradas quando se trata de 
ler as diferentes manifestações colocadas sob a rubrica 
geral de texto literário. (Conformidade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assinale a alternativa na qual o termo sublinhado está 
incorretamente grafado. 
 
A) O prazo para a entrega do trabalho será estendido até o 
final deste mês. 
B) É importante aprofundar as discursões sobre o papel da 
literatura nas escolas. 
C) Há professores literalmente obcecados por determinados 
autores literários. 
D) Alguns alunos têm verdadeira ojeriza a certos livros de 
literatura. 
E) As obras literárias precisam ser analisadas em seus 
contextos de produção. 
 
 
 
 
Tendo em mente as regras de acentuação gráfica, assinale a 
alternativa na qual o termo sublinhado está incorretamente 
acentuado. 
 
A) O professor sempre pára a aula para ouvir as perguntas 
dos alunos. 
B) Há quem defenda que uma boa aula depende de se pôr em 
ordem todo o material didático. 
C) A leitura do poema foi tão emocionante que senti meus 
pêlos ficarem eriçados. 
D) Minha professora do primário era a mulher mais sábia que 
já conheci. 
E) Em educação, é preciso, mais do que nunca, atacar a raíz 
dos problemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 36 
QUESTÃO 37 
QUESTÃO 38 
QUESTÃO 39
QUESTÃO 40
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PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM CONSELHO 2007 
GABARITO DEFINITIVO 
PROFESSOR II - PORTUGUÊS - TIPO 1 
QUESTÃO ALTERNATIVA QUESTÃO ALTERNATIVA
1 C 21 D
2 B 22 E
3 D 23 D
4 A 24 A
5 D 25 C
6 B 26 B
7 C 27 E
8 E 28 D
9 D 29 E
10 E 30 A
11 D 31 B
12 E 32 C
13 A 33 D
14 C 34 C
15 B 35 B
16 C 36 C
17 D 37 D
18 B 38 C
19 E 39 B
20 B 40 E
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