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STREPTOCOCCUS FISIOLOGIA E ESTRUTURA Os Streptococcus é um grupo diverso de cocos Gram-positivos tipicamente dispostos aos pares ou em cadeias.. A maioria das espécies é anaeróbia facultativa, imóveis, não espurulentas e com maior exigência nutricional, cujo crescimento depende da faixa de 37°c Fermentam os carboidratos, o que resulta na produção de ácido lático e, ao contrário das espécies de Staphylococcus, os estreptococos são catalase-negativos CLASSIFICAÇÃO A classificação das mais de 100 espécies dentro do gênero Streptococcus é complicada, sendo utilizados três diferentes esquemas que se complementam: I: Propriedades sorológicas Separação nos grupos de Lancefield (originalmente de A a W); É realizada a classificação dos estreptococos beta hemolíticos, baseado em antígenos específicos (carboidratos da parede celular) II: Padrões hemolíticos Hemólise completa (beta [β]), hemólise incompleta (alfa [α]), e sem hemólise (gama [γ]); III: Propriedades bioquímicas (fisiológicas). STREPTOCOCCUS PYOGENES S. pyogenes causa uma variedade de doenças supurativas e não supurativas. Embora esse micro-organismo seja a causa mais comum de faringite bacteriana, a notoriedade de S. pyogenes, popularmente chamado de “bactéria carnívora”, é resultado de sua associação como a causa de mionecroses fatais COCOS GRAM POSITIVOS DE INTERESSE CLÍNICO E ESTREPTOCOCOS FISIOLOGIA E ESTRUTURA O esqueleto estrutural básico da parede celular é a camada de peptidoglicano, que tem composição semelhante à encontrada em outras bactérias Gram-positivas A proteína M é o principal antígeno tipo-específico associado a cepas virulentas e consiste em duas cadeias polipeptídicas complexadas em uma alfa-hélice Outros componentes importantes na parede celular de S. pyogenes incluem proteínas de superfície semelhantes à proteína M, ácido lipoteicoico e proteína F. Algumas cepas de S. pyogenes apresentam uma cápsula externa de ácido hialurônico que é antigenicamente indistinguível do ácido hialurônico do tecido conjuntivo dos mamíferos. As cepas encapsuladas têm maior probabilidade de causar infecções sistêmicas graves, pois a cápsula protege a bactéria da eliminação por fagocitose. PATOGÊNESE E IMUNIDADE A virulência dos estreptococos do grupo A é determinada pela capacidade do micro-organismo de evitar a opsonização e a fagocitose, de aderir e invadir as células hospedeiras e de produzir uma variedade de toxinas e enzimas. EPIDEMIOLOGIA Os estreptococos do grupo A podem colonizar a orofaringe de crianças sadias e de adultos jovens, na ausência de doença clínica Em geral, a doença por S. pyogenes é causada por cepas recém-adquiridas, que podem estabelecer uma infecção de faringe ou de pele antes que anticorpos específicos sejam produzidos ou que micro-organismos competidores sejam capazes de se proliferar. A faringite causada por S. pyogenes é primariamente uma doença que acomete crianças entre 5 e 15 anos, mas crianças em outras faixas etárias e adultos também são suscetíveis. O patógeno é disseminado de pessoa a pessoa através de perdigotos. Aglomerações, tais como em salas de aula e creches, aumentam a oportunidade de disseminação do micro-organismo, particularmente durante os meses de inverno. As infecções de tecidos moles (p.ex., piodermia, erisipela, celulite, fascite) são tipicamente precedidas da colonização inicial da pele com estreptococos do grupo A, sendo os micro-organismos posteriormente introduzidos em tecidos superficiais ou profundos através de uma descontinuidade da pele. DOENÇAS CLÍNICAS FARINGITE A faringite geralmente se desenvolve 2 a 4 dias após a exposição ao patógeno, com um início abrupto de dor de garganta, febre, mal-estar e cefaleia. A faringe posterior pode se apresentar eritematosa, com um exsudato, e com proeminente linfadenopatia cervical Em 1 a 2 dias após os sintomas clínicos iniciais de faringite se desenvolverem, surge uma erupção eritematosa difusa na região superior do tórax, que se espalha para as extremidades. A área ao redor da boca é geralmente poupada (palidez perioral), bem como a palma das mãos e a sola dos pés. Inicialmente, uma camada branco-amarelada recobre a língua, que mais tarde, com o desenvolvimento da escarlatina, se desprende, revelando abaixo uma superfície vermelha e inflamada (“língua de morango”). A erupção, que clareia quando pressionada, é mais bem visualizada no abdome e nas dobras da pele (linhas de Pastia). A erupção desaparece após 5 a 7 dias e é seguida de descamação da camada superior da pele PIODERMIA OU IMPETIGO Piodermia (impetigo) é uma infecção de pele (“derme”) confinada, purulenta (“pio”) que afeta principalmente áreas expostas (p.ex., face, braços, pernas). A infecção se inicia quando a pele é colonizada com S. pyogenes, após o contato direto com pessoas infectadas ou fômites contaminados. O micro-organismo é introduzido no tecido subcutâneo através de uma descontinuidade da pele (p.ex., arranhão, picada de inseto). As pápulas se desenvolvem, progridem para pústulas (vesículas cheias de pus) e então se rompem e formam uma crosta na superfície. ERISIPELA Erisipela (erythros, “vermelho”; pella, “pele”) é uma infecção aguda da pele. Os pacientes apresentam dor localizada, inflamação (eritema, calor), aumento dos linfonodos e sinais sistêmicos (calafrios, febre, leucocitose). A área da pele envolvida fica tipicamente elevada, diferenciando-se das regiões não afetadas É precedida de infecções do trato respiratório ou da pele, em camada mais profunda (derme), com S. pyogenes CELULITE Ao contrário da erisipela, a celulite envolve tipicamente tanto a pele quanto os tecidos subcutâneos mais profundos, e a distinção entre a região infectada da não infectada não é clara. Como na erisipela, são observados sinais de inflamação local e sistêmica. Pode ser associada a traumatismos ou evolução de feridas superficiais FASCITE NECROSANTE Fascite necrosante (também chamada de gangrena estreptocócica) é uma infecção que ocorre no tecido subcutâneo profundo, dissemina-se ao longo dos planos fasciais e é caracterizada por uma destruição extensiva do músculo e do tecido adiposo.. O micro-organismo (referido pelos meios de comunicação como “bactéria carnívora”) é inserido no tecido através de uma descontinuidade na pele (p.ex., cortes pequenos ou trauma, infecção viral vesicular, queimadura, cirurgia). Inicialmente, há uma evidência de celulite, que, em seguida, forma uma bolha, gangrena (necrose tecidual associada à obstrução do fluxo sanguíneo) e desenvolvimento dos sintomas sistêmicos. As características dessa doença são toxicidade, falência de múltiplos órgãos e morte; assim, é necessária a pronta intervenção médica para salvar o paciente. Diferentemente da celulite, que pode ser tratada com terapia antimicrobiana, na fascite é necessário conjugar um tratamento agressivo, que inclui desbridamento cirúrgico do tecido infectado. SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO ESTREPTOCÓCICO Os pacientes com essa síndrome apresentam inicialmente uma inflamação de tecido mole no ponto da infecção, dor e sintomas inespecíficos como febre, calafrios, mal-estar, náuseas, vômitos e diarreia. A dor se intensifica à medida que a doença progride para o choque e a falência de órgãos (p.ex., rins, pulmões, fígado, coração), características semelhantes àquelas da síndrome do choque tóxico estafilocócico. Entretanto, de maneira diferente da doença estafilocócica, a maioria dos pacientes com a doença estreptocócica apresenta bacteremia, e muitos têm fascite necrosante. SEPSE PUERPERAL Invasão do endométrio por S. pyogenes proveniente do TSR de contactantesda parturiente BACTEREMIA S. pyogenes é uma das espécies mais comuns de estreptococos β-hemolíticos isoladas de hemoculturas. Os pacientes com infecções localizadas (p.ex., faringite, piodermia, erisipela) raramente apresentam bacteremia, porém as hemoculturas da maioria dos pacientes com fascite necrosante ou síndrome do choque tóxico são positivas FEBRE REUMÁTICA Febre reumática é uma complicação não supurativa e autoimune da faringite por S. pyogenes. É caracterizada por alterações inflamatórias envolvendo coração, articulações, vasos sanguíneos e tecidos subcutâneos. O envolvimento do coração se manifesta como uma pancardite (endocardite, pericardite, miocardite) e está frequentemente associado a nódulos subcutâneos. Pode ocorrer um dano crônico e progressivo das válvulas cardíacas. As manifestações em articulações podem variar de artralgias a artrite clara, com envolvimento de múltiplas articulações em um padrão migratório Além disso, a febre reumática está associada à faringite estreptocócica, mas não a infecções cutâneas estreptocócicas. Como esperado, as características epidemiológicas da doença são similares àquelas da faringite estreptocócica. A doença é mais comum em crianças em idade escolar mais jovens Cepas reumatogênicas induzem uma reposta expressiva de anticorpos em todos os pacientes com faringite. Caso não seja administrada profilaxia antimicrobiana, a febre reumática pode recorrer em infecção estreptocócica subsequente GLOMERULONEFRITE AGUDA A segunda complicação não supurativa de doença estreptocócica é a glomerulonefrite, que é caracterizada por inflamação aguda do glomérulo renal com edema, hipertensão, hematúria e proteinúria. Cepas nefrogênicas específicas de estreptococos do grupo A estão associadas a essa doença. Diferentemente da febre reumática, a glomerulonefrite aguda é uma sequela tanto das infecções estreptocócicas de faringe, quanto da piodermia; entretanto, os sorotipos M nefrogênicos são diferentes nessas infecções primárias. O diagnóstico é feito com base na apresentação clínica e no achado de evidências de infecção recente por S. pyogenes TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE S. pyogenes é muito sensível à penicilina. Assim, penicilina V oral ou amoxicilina podem ser usadas no tratamento da faringite estreptocócica. Para pacientes alérgicos à penicilina, pode ser usada uma cefalosporina oral ou um macrolídeo. O uso combinado de penicilina intravenosa com um antimicrobiano inibidor de síntese proteica (p.ex., clindamicina) é recomendado para o tratamento de infecções sistêmicas graves. STREPTOCOCCUS AGALACTIAE S. agalactiae é a única espécie que possui o antígeno de grupo B. Esse micro-organismo foi inicialmente reconhecido como uma causa de sepse puerperal. Embora essa doença seja hoje relativamente incomum, S. agalactiae se tornou mais conhecido como uma causa importante de sepse, pneumonia e meningite em crianças recém-nascidas, bem como uma causa de doenças graves em adultos FISIOLOGIA E ESTRUTURA Os estreptococos do grupo B são cocos Gram-positivos, que formam cadeias curtas nos espécimes clínicos e cadeias mais longas em cultura, características que os tornam indistinguíveis de S. pyogenes na coloração de Gram. PATOGÊNESE E IMUNIDADE O polissacarídeo capsular é o mais importante fator de virulência de S. agalactiae, o qual interfere na fagocitose, até que o paciente desenvolva anticorpos específicos. Os anticorpos dirigidos para os antígenos capsulares tipo-específicos são protetores, o que explica parcialmente a predileção do micro-organismo por recém-nascidos. Na ausência de anticorpos maternos, os recém-nascidos apresentam risco de contrair a doença. Ainda, tem-se, como enzimas principais e facilitadoras da destruição tecidual e da disseminação da bactéria, as hialuronidases, as neuraminidases, as proteases e as hemolisinas Além disso, a colonização genital com estreptococos do grupo B tem sido associada ao risco aumentado para parto prematuro e à sepse puerperal; crianças prematuras apresentam risco ainda maior para a doença. EPIDEMIOLOGIA Os estreptococos do grupo B colonizam o trato respiratório superior, gastrointestinal inferior e o trato geniturinário. O estado de portador transitório vaginal tem sido observado em 15% a 40% de mulheres grávidas Aproximadamente 60% das crianças nascidas de mães colonizadas tornam-se colonizadas com micro-organismos provenientes da mãe. A colonização com subsequente desenvolvimento de doença no recém-nascido pode ocorrer no útero, ao nascer ou durante os primeiros meses de vida. S. agalactiae é a causa mais comum de sepse e meningite bacterianas em recém-nascidos. As manifestações mais comuns nas mulheres grávidas são as infecções do trato urinário, amnionite, endometrite e infecções de ferida. Nos homens e mulheres não grávidas, as infecções de pele e tecido mole, bacteremia, urossepse (infecção do trato urinário com bacteremia), infecções dos ossos e articulações, infecções de pele e pneumonia são as mais comuns. As condições que predispõem ao desenvolvimento de doença em adultos na ausência de gravidez incluem diabetes melito, doença crônica renal ou hepática, câncer e infecção com HIV. DOENÇAS CLÍNICAS DOENÇA NEONATAL DE INÍCIO PRECOCE A doença de início precoce, cuja fonte é a microbiota vaginal da mãe, caracterizada por bacteremia, pneumonia ou meningite, é indistinguível da sepse causada por outros micro-organismos. Como o comprometimento pulmonar é observado na maioria das crianças, o acometimento meníngeo pode ser inicialmente não aparente, tornando o exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) necessário para todas as crianças infectadas. DOENÇA NEONATAL DE INÍCIO TARDIO A manifestação clínica predominante inclui a associação de bacteremia à meningite, cuja fonte é a TRS dos cuidadores, semelhante a doenças causadas por outros micro-organismos. Apesar de a taxa de mortalidade ser baixa (p.ex., 3%), complicações neurológicas são comuns nas crianças com meningite TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE Os estreptococos do grupo B são suscetíveis à penicilina, que é o fármaco de escolha. Em pacientes alérgicos à penicilina, pode ser usada uma cefalosporina ou vancomicina. Quimioprofilaxia deve ser utilizada para todas as mulheres que estejam colonizadas, ou que sejam de alto risco STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE FISIOLOGIA E ESTRUTURA Os pneumococos são cocos Gram-positivos encapsulados. As células apresentam de 0,5 a 1,2 μm de diâmetro, são ovais e dispostas aos pares (comumente denominadas diplococos) ou em cadeias curtas As colônias são α-hemolíticas em meio de ágar-sangue, se incubadas em aerobiose A aparência α-hemolítica resulta da produção de pneumolisina, uma enzima que degrada a hemoglobina, produzindo um produto esverdeado COLONIZAÇÃO E MIGRAÇÃO S. pneumoniae é um patógeno humano que coloniza a orofaringe e então, em situações específicas, é capaz de se disseminar para os pulmões, seios paranasais ou para o ouvido médio. Também pode ser transportado no sangue para locais distantes como o cérebro. A colonização inicial da orofaringe é mediada pela ligação da bactéria às células epiteliais, por adesinas proteicas de superfície. A migração posterior do micro-organismo para o trato respiratório inferior pode ser evitada, caso ele seja envolvido pelo muco e removido das vias respiratórias por ação das células epiteliais ciliadas. DESTRUIÇÃO DE TECIDOS Uma característica das infecções pneumocócicas é a mobilização de células inflamatórias para o foco infeccioso. O processo é mediado pelo ácido teicoico pneumocócico, fragmentos do peptidoglicano e pneumolisina. Ácido teicoico e fragmentosdo peptidoglicano ativam a via alternativa do complemento, produzindo C5a, que vai mediar o processo inflamatório. Essa atividade é aumentada pela enzima bacteriana amidase, que aumenta a liberação de componentes da parede celular A produção de peróxido de hidrogênio por S. pneumoniae também pode levar ao dano tecidual causado por intermediários reativos do oxigênio. SOBREVIVÊNCIA EM FAGÓCITOS S. pneumoniae sobrevive à fagocitose, devido à proteção exercida pela cápsula polissacarídica e pela supressão da explosão (burst) oxidativa dos fagócitos, que é necessária à morte intracelular, mediada pela pneumolisina, citolisina que atua formando poros na membrana das células do hospedeiro. A virulência de S. pneumoniae é um resultado direto da cápsula. EPIDEMIOLOGIA S. pneumoniae é um habitante comum da orofaringe e da nasofaringe de indivíduos saudáveis, sendo a colonização mais comum nas crianças que nos adultos, e em adultos que vivem em ambiente com crianças. A doença pneumocócica ocorre quando o micro-organismo colonizador da nasofaringe e orofaringe se dissemina para os pulmões (pneumonia), seios paranasais (sinusite), ouvido (otite média), ou meninges (meningite). A disseminação de S. pneumoniae para o sangue ou para outros pontos corpóreos pode ocorrer em todas essas doenças. A pneumonia ocorre quando micro-organismos endógenos da cavidade oral são aspirados para as vias aéreas inferiores. Apesar de as cepas bacterianas poderem se disseminar de uma pessoa para outra em uma população fechada através de gotículas, as epidemias são raras. A doença pneumocócica está muito comumente associada a uma infecção respiratória antecedente de etiologia viral, tal como influenza, ou a alguma outra condição que interfira na eliminação bacteriana, como doença pulmonar crônica, alcoolismo, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes melito, doença renal crônica, disfunção esplênica e esplenectomia. DOENÇAS CLÍNICAS PNEUMONIA A pneumonia pneumocócica se desenvolve quando as bactérias se multiplicam nos alvéolos, provocando uma resposta inflamatória. A infecção provoca extravasamento de líquido (edema) no interior dos alvéolos, seguido de eritrócitos, leucócitos e macrófagos alveolares. As manifestações clínicas da pneumonia pneumocócica são o surgimento abrupto de calafrios com tremores intensos e febre persistente entre 39°C a 41°C. No período de 1 a 3 dias antes do aparecimento dos sintomas, o paciente frequentemente apresenta uma infecção viral do trato respiratório. A maioria dos pacientes apresenta tosse produtiva, com escarro sanguinolento, e dor torácica (pleurisia). A resolução da infecção ocorre com o surgimento de anticorpos anticapsulares específicos, facilitando a fagocitose e morte do micro-organismo. O anticorpo é específico e não confere imunidade cruzada BACTEREMIA Bacteremia ocorre em 25% a 30% dos pacientes com pneumonia pneumocócica e em mais de 80% daqueles com meningite. Por outro lado, o micro-organismo não está presente no sangue de pacientes com sinusite ou otite média. Endocardite pode ocorrer em pacientes com válvulas cardíacas normais ou previamente danificadas. É comum a ocorrência de destruição do tecido da válvula cardíaca. IDENTIFICAÇÃO DO PNUEMOCOCO ESCARRO Diplococos Gram positivos em forma de lança, circundados por uma cápsula não corada. ÁGAR SANGUE Alfa hemólise TRATAMENTO, PREVENÇÃO E CONTROLE O tratamento é feito com B- lactâmicos, macrolídeos e fluoroquinolonas A prevenção, por sua vez, ocorre pela vacinação, que pode conter 23 ou 10 sorotipos capsulares A Pneumo23 está indicada para idosos, para portadores de pneumopatias crônicas e para imunossupressão por HIV. A Pneumo10, por sua vez, está indicada aos bebês, com três doses mais reforço