Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE Instituto de Educação à Distância Circulação Geral da Atmosfera; Classificações climáticas e Dinâmica da Atmosfera; O Clima de Moçambique Estudante: Esau Sofrimento Chaomba, Código: 708215087 ( Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia Disciplina: Climatogeografia Ano de frequência: 1 ˚ Ano/ 2022 Docente: Caimo Age ) Nampula, Junho de 2022 0 Categorias Indicadores Padrões Classificação Pontuação máxima Nota do tutor Subtotal Estrutura Aspectos organizacionais 1. Índice 0.5 1. Introdução 0.5 1. Discussão 0.5 1. Conclusão 0.5 1. Bibliografia 0.5 Conteúdo Introdução 1. Contextualização (Indicação clara do problema) 2.0 1. Descrição dos objectivos 1.0 1. Metodologia adequada ao objecto do trabalho 2.0 Análise e discussão 1. Articulação e domínio do discurso académico (expressão escrita cuidada, coerência / coesão textual) 3.0 1. Revisão bibliográfica nacional e internacional relevante na área de estudo 2.0 1. Exploração dos dados 2.5 Conclusão 1. Contributos teóricos práticos 2.0 Aspectos gerais Formatação 1. Paginação, tipo e tamanho de letra, paragrafo, espaçamento entre linhas 1.0 Referências Bibliográficas Normas APA 6ª edição em citações e bibliografia 1. Rigor e coerência das citações/referências bibliográficas 2.0 Índice 1. Introdução 4 1.1. Objectivos 5 1.1.1. Objectivos Geral 5 1.1.2. Objectivos Específicos 5 1.2. Metodologia 5 2. Circulação Geral da atmosfera 6 2.1. Células atmosféricas 6 2.1.1. Célula de Hadley 7 2.1.2. Células Ferre 7 2.1.3. Célula Polar 8 3. Classificação climática 8 3.1. Tipos de classificação 8 De acordo com Rolim (2007), os sistemas de classificação conhecidos são: 8 3.1.1. Classificação Climática de Köppen-Geiger 9 3.1.2. Classificação climática de Alisov 9 3.1.2.1. Estrutura Geral da Classificação climática de Alisov 10 4. Dinâmica da Atmosfera 10 4. O clima de Moçambique 11 4.1. Tipos de clima de Moçambique e sua localização 12 4.1.1. Clima tropical semiárido 12 4.1.2. Clima tropical de altitude 12 4.1.3. Clima tropical húmido 12 4.1.4. Clima tropical seco 12 4.1.5. Clima tropical húmido 12 4.1.6. Clima tropical seco 13 5. Conclusão 14 6. Bibliografia 15 1. Introdução O presente trabalho de investigação da cadeira de Climatogeografia aborda temáticas relativas a circulação geral da atmosfera, das classificações climáticas, da dinâmica da atmosfera e do clima de Moçambique, que são essenciais para a climatogeográfica, que é uma área da geografia que tem por objectivo estudar os impactos dos fenómenos climáticos sobre a população. Assim como as ciências meteorológicas (meteorologia), a climatologia geográfica dá atenção à génese dos fenómenos meteorológicos, mas procura focalizar mais no estudo das repercussões e correlações espaciais (na relação entre os processos atmosféricos e a dinâmica do espaço). 1.1. Objectivos 1.1.1. Objectivos Geral Falar da circulação geral da atmosfera, das classificações climáticas, da dinâmica da atmosfera e do clima de Moçambique. 1.1.2. Objectivos Específicos · Descrever a circulação geral da atmosfera; · Apresentar as classificações climáticas; · Descrever a dinâmica da atmosfera; · Identificar os tipos de clima de Moçambique. 1.2. Metodologia A elaboração deste trabalho consistiu no uso da pesquisa bibliográfica, considerada como uma fonte de colecta de dados secundária, que pode ser definida como: contribuições culturais ou científicas realizadas no passado sobre um determinado assunto, tema ou problema que possa ser estudado (Bervian & Cervo, 2002). Para Marconi e Lakatos (2001, p. 183), a pesquisa bibliográfica, “[...] abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos, etc. [...] e sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto [...]”. A metodologia usada para elaboração do presente trabalho é de carácter bibliográfico, pois consistiu na consulta de livros, artigos científicos, monografias, dissertações e artigos publicados na internet sobre o tema em alusão, com o intuito de alcançar os objectivos traçados e com a finalidade de enriquecer a compreensão e o conhecimento da matéria em estudo. E como forma de credenciar as informações patentes neste trabalho, os autores foram citados e as obras devidamente referenciadas. 2. Circulação Geral da atmosfera A Circulação Atmosférica é o processo de movimentação do ar ou das massas de ar, ocasionado pelas diferenças de pressão e temperatura existentes na atmosfera terrestre. Sem este transporte de calor, os pólos ficariam cada vez mais frios e os trópicos cada vez mais quentes (Michael, 2014). Segundo Michael (2014), O mecanismo básico desse fenómeno ópera da seguinte forma: o ar mais frio é mais pesado e costuma descer, o ar quente é mais leve e costuma subir, o que propicia a movimentação e formação dos ventos. Além disso, essas movimentações de ar também ocorrem das zonas de alta pressão atmosférica (onde há uma maior quantidade de ar acumulada) para as zonas de baixa pressão atmosférica. De acordo com Wilson (2017), a circulação geral da Atmosfera é determinada por diversos factores dos quais se destacam a variação da radiação solar em latitude; o movimento de rotação da Terra e, por consequência, a acção da força de Coriollis. 2.1. Células atmosféricas De acordo com Reynolds (2002), se considerarmos que os raios solares atingem a Terra de forma diferenciada ao longo de sua extensão, é possível perceber a dinâmica da movimentação das massas de ar a nível global. Temos, assim, a formação das células atmosféricas, que se dividem em três: a célula Tropical, a célula de Ferrel e a célula Polar. Figura 1. Movimentação das massas de ar. Fonte: Machael (2014) De acordo com Wilson (2017), essas células (célula de Hadley, célula de Ferrel e célula polar) são encontradas em cada Hemisfério nas quais o ar circula por toda a profundidade da troposfera (extensão vertical da atmosfera a partir da superfície, até 10 a 15 km de altura, onde a maior parte dos fenómenos de tempo ocorrem) Como resultado da rotação da Terra, cada célula tem ventos dominantes associados a ela, e também temos fluxos de jacto, todos influenciados por algo chamado efeito Coriolis. O efeito de Coriolis é uma pseudo-força que muda a direcção dos ventos em cada hemisfério (para a direita no hemisfério norte e para a esquerda no hemisfério sul). Isso explica por que o ar se move em uma determinada direcção em torno de uma área de baixa pressão e porque existem ventos alísios (Wilson, 2017). 2.1.1. Célula de Hadley A célula de Hadley também chamada de célula Tropical ocorre nas zonas de baixas latitudes, ou seja, nas regiões localizadas entre a Linha do Equador e os trópicos de câncer e de capricórnio. São as maiores células e se estendem do equador até 30 graus norte e sul (Almeida, 2016). São denominadas células de Hadley, em homenagem ao meteorologista inglês George Hadley. Ela se origina graças ao elevado aquecimento da região próxima à zona equatorial, que faz com que o ar suba e se desloque em direcção aos trópicos, onde ele vai aos poucos se resfriando e, consequentemente, descendo e retornando ao equador, onde reinicia o ciclo (Almeida, 2016). 2.1.2. Células Ferre Nas células Ferrel, conhecidas como células de latitudes médias, pois, ocorre nas zonas de médias latitudes, caracterizando um movimento dos ventos que ocorrem próximos à superfície em direcção aos pólos. Nesse processo, as massas de vão se resfriando e subindo, retornando para o seu local de origem e completando o ciclo (Barka, s/d). Segundo Dutton (2002), nesta célula, o ar converge em baixas altitudes (por volta de 60 graus de latitude norte e sul) e ascender ao longo das fronteiras de ar frio polare ar subtropical quente. A circulação dentro da célula de Ferrel é complicada devido a um fluxo de retorno do ar em altas altitudes em direcção aos trópicos, onde se junta ar afundando da célula de Hadley. A célula de Ferrel se move na direcção oposta às outras duas células (célula de Hadley e célula Polar) e age como uma engrenagem. 2.1.3. Célula Polar As células menores e mais fracas são as células polares, que se estendem entre 60 e 70 graus norte e sul, até os pólos. O ar nessas células afunda nas latitudes mais altas e flui para as latitudes mais baixas na superfície (Almeida, 2016). Ocorre nas zonas de altas latitudes, mais próximas aos pólos. As massas de ar oriundas das outras células, ao chegarem aos pólos, ficam carregadas de humidade e sofrem uma brusca queda de temperatura, dispersando-se, assim, para as regiões tropicais, provocando a ocorrência de fenómenos climáticos associados ao frio e à elevada humidade (Holton, 2004). 3. Classificação climática A Classificação climática um estudo da climatologia que define os limites dos tipos climáticos que ocorrem em uma determinada área baseado em termos de temperatura, humidade e distribuições estacionais (Muchando, 1999). De acordo com Norberga (2010), a Classificação climática tem como intuito agrupar os diferentes segmentos do planeta associando-os de acordo com os índices climáticos semelhantes, como por exemplo: os índices pluviométricos e a radiação solar. Esses índices podem ser explorados para a classificação climática de forma individual ou então serem reunidos e combinados estabelecendo assim as zonas climáticas. 3.1. Tipos de classificação De acordo com Rolim (2007), os sistemas de classificação conhecidos são: · Classificação climática de Köppen-Geiger – sistema de classificação global dos tipos climáticos. · Classificação climática de Alisov – baseada no conceito de massas de ar · Classificação climática de Trewartha – publicada pelo geógrafo americano Glenn Thomas Trewartha em 1966. · Classificação do clima de Thornthwaite – criada por Charles Warren Thornthwaite, no qual o factor mais importante é a evapotranspiração potencial e a sua comparação com a precipitação. · Classificação climática de Strahler – baseada na origem dos fenómenos, na situação das áreas, na actuação das massas de ar. 3.1.1. Classificação Climática de Köppen-Geiger De acordo com Rolim (2007), a classificação Climática de Köppen-Geiger é fundamentada inicialmente na vegetação que ocorre naturalmente em cada região do planeta, posteriormente outros elementos como as características sazonais, a precipitação pluvial e a temperatura foram agregadas a esse sistema formando assim os 5 (cinco) grupos básicos de clima identificados pelas letras maiúsculas A, B, C, D e E. Os grupos representados pelas letras A, C, D, e E representam climas úmidos e o grupo representado pela letra B trata-se de regiões desérticas. Segundo Norberga (2010), a classificação dos tipos e subtipos de clima são descritos da seguinte maneira: · A - Clima tropical chuvoso – Megatérmico com temperatura média de 18º C no mês mais frio e com média de precipitação pluvial anual superior a 700 mm, precipitação maior que a evapotranspiração; · B – Clima Árido – Clima seco com precipitação inferior a 500mm, evapotranspiração anual superior a precipitação e ausência de corpos d’agua permanentes; · C - Clima temperado – Mesotérmico com temperatura de -3ºC a 18ºC no inverno, verão com temperatura superior a 10ºC e estações do ano bem definidas; · D - Clima Continental – Microtérmico com temperatura inferior a -3ºC no inverso, verão com temperatura superior a 10ºC e estações do ano bem definidas; · E - Clima Glacial – Climas de regiões polares e altas montanhas com temperatura inferior a 10ºC nos meses mais quentes e com verão pouco definido ou inexistente. 3.1.2. Classificação climática de Alisov A Classificação climática de Alisov, foi desenvolvida pelo geógrafo e climatólogo Boris Pavlovich Alisov entre as décadas de 1930 e 1950. Trata-se de uma classificação genética, baseada principalmente na observação da distribuição e actuação das massas de ar. É considerada a primeira classificação climática baseada no conceito de massas de ar (Schumm, 2015). 3.1.2.1. Estrutura Geral da Classificação climática de Alisov De acordo com Dutton (2002), na classificação de Alisov, o planeta Terra é dividido em sete cinturões climáticos com mesmo regime de actuação de massas de ar: equatorial, subequatorial (ou equatorial de Monção), tropical, subtropical, temperado, subpolar (subártico e subatártico) e polar (ártico e antártico). · Cinturão Equatorial É considerada a região de origem das massas equatoriais. Está localizado entre o equador e a posição da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) na estação em que o sol está mais baixo. · Cinturão Subequatorial Localizado entre as posições da ZCIT na estação em que o sol está mais alto. Inclui as áreas subequatoriais onde alternam circulações marítimas e continentais, chamadas áreas de Monções. · Cinturões Tropicais São dois, um no hemisfério norte e outro no hemisfério sul. Localizam-se entre a posição de verão da ZCIT e a posição de inverno da Frente Polar. São ocupados de forma permanente pelas massas de ar tropicais. · Cinturões Temperados São dois, um no hemisfério norte e outro no hemisfério sul. Localizam-se entre as posições de verão da Frente Polar e posições de inverno das frentes do árctico (no hemisfério norte) e da antárctica (no hemisfério sul). São dominados pelas massas polares durante todo o ano. · Cinturões Subártico e Subantártico Estão localizados entre as posições sazonais das frentes do árctico e da antárctica. São dominados pela massa polar no verão e pela frente árctica/antárctica no inverno. · Cinturões Árctico e Antárctico Estão localizados nas proximidades dos pólos geográficos, sendo dominados pelas massas árcticas/antárcticas todo o ano. 4. Dinâmica da Atmosfera O estudo da dinâmica do escoamento atmosférico é fundamental na formação dos meteorologistas. Segundo Holton (2004), na forma de uma disciplina universitária, considera a cinemática e dinâmica dos fenómenos atmosféricos, tradicionalmente abordando os detalhes da estrutura e dinâmica dos escoamentos atmosféricos de latitudes médias e altas, como as frentes frias e o processo de formação de ciclones extratropicais (isto é, a chamada ciclogênese e anticiclogênese). Também considera as escalas espaciais e temporal das forças actuantes na atmosfera, o que permite a separação dos termos das equações diferenciais que governam os movimentos nas diferentes escalas, ou seja, em grande escala, em escala sinóptica, em mesoescala e em microescala. As ondas atmosféricas também são um objecto de estudo e investigação da dinâmica atmosférica (Michael, 2014). Nos cursos de meteorologia das universidades a dinâmica atmosférica é apresentada na forma de uma disciplina, em geral, oferecida em duas partes (totalizando mais de cem horas do curso). De acordo com Norberga (1999), em geral, os temas de estudo da dinâmica atmosférica incluem os seguintes tópicos: · Leis básicas de conservação; · Aplicações elementares das equações básicas; · Circulação atmosférica e vorticidade; · A camada limite planetária (CLP); · Modelo de escoamento quase-geostrófico; · Instabilidade barotrópica e baroclínica; · Tipos de ondas na atmosfera e sua propagação; · Dinâmica de latitudes médias e tropicais. 4. O clima de Moçambique Em Moçambique, predomina o clima tropical húmido nas áreas centrais e do norte, é tropical de altitude nas áreas próximas à fronteira com o Zimbabwe e é sub-tropical e seco no sul. O clima do país é bastante homogéneo, se excluir-se a diminuição da chuva no interior e a queda de temperatura de acordo com a altura (Norberga, 1999). O clima do país é influenciado por três factores principais: a diferença de altitude entre o litoral e as terras altas do interior, a corrente quente, que corre ao longo da costa do país e reduz as diferenças de temperatura e o regime dos ventos alísios, quesopram do sudeste, causando as chuvas de monções (Barka, s/d). 4.1. Tipos de clima de Moçambique e sua localização Segundo Barka (s/d), Moçambique localiza-se na zona intertropical e o clima dominante é clima tropical quente que se subdivide em: 4.1.1. Clima tropical semiárido Localiza-se no interior de Gaza na cadeia de Pafúri entre Chicualacuala e Massingir. É caracterizado pela temperatura média anual superior a 26˚C e as precipitações são bastante fracas e inferiores a 400mm, é a zona mais árida do país (Wilson, 2017). 4.1.2. Clima tropical de altitude Localiza-se nas regiões planálticas e montanhosas do país. É essencialmente caracterizado por temperatura média anual inferiores a 22˚C e as precipitações são muita das vezes superiores a 1400mm por ano (Wilson, 2017). 4.1.3. Clima tropical húmido As temperaturas médias anuais variam entre 24˚C e 26˚C, a precipitação varia entre 1000mm e 2000mm. A estação chuvosa quente é mais longa que a estação seca. Ocupa norte e Sofala quase na sua totalidade interior de Tete e o litoral do país. De uma forma geral a região centro e norte de Moçambique e o litoral sul (Norberga, 2004). 4.1.4. Clima tropical seco Localiza-se no interior das províncias de Maputo, Gaza, Inhambane; norte de Manica e sul de Tete. É caracterizado por apresentar temperaturas médias anuais superiores a 26˚C, a estação seca é mais longa que a estação chuvosa e quente (Wilson, 2017). 4.1.5. Clima tropical húmido Predomina na metade norte e centro do país. É caracterizado por uma época de chuva mais longa que a época seca: as temperaturas médias anuais oscilam entre 24 e 26 oC (Wilson, 2017). 4.1.6. Clima tropical seco Predomina na metade sul. É caracterizado por período seco que o período chuvoso, com a temperatura media anuais ultrapassando os 26 oC (Barka, s/d). De acordo com o critério clássico da classificação dos climas, pode se dizer que o clima é: · Clima tropical de altitude: característico da zona de altitude elevadas: menos quentes que os anteriores, as temperaturas médias anuais são geralmente inferior 22 oC. · Clima tropical semi-árido: localiza se no interior de Gaza, na faixa compreendida entre Chicualacuala e Massingir, com características marcadamente mais secas. As temperaturas médias anuais situam-se entre 24 e 26 oC e a pluviosidade é inferior a 400 mm, sendo as mais áridas do país. 5. Conclusão A circulação atmosférica global opera graças às diferenças de pressão e temperatura, bem como se organiza em células de deslocamento de ar. Como podemos notar, a dinâmica da circulação das massas de ar, associada a outros factores como as oscilações das temperaturas dos oceanos, é responsável por desencadear uma série de fenómenos climáticos sobre as mais diversas regiões do globo terrestre. A Classificação climática um estudo da climatologia que define os limites dos tipos climáticos que ocorrem em uma determinada área baseado em termos de temperatura, humidade e distribuições estacionais. Os sistemas de classificação conhecidos são: Classificação climática de Köppen-Geiger ; Classificação climática de Alisov; Classificação climática de Trewartha; Classificação do clima de Thornthwaite e Classificação climática de Strahler. Moçambique localiza-se na zona intertropical e o clima dominante é clima tropical quente que se subdivide em: Clima tropical de altitude, Clima tropical húmido, Clima tropical seco, Clima tropical húmido e Clima tropical seco. 6. Bibliografia Almeida, H. (2016). Climatologia aplicada à geografia. Universidade Estadual da Paraíba. Barka, A. (s/d). Geografia de Moçambique: física e económica, (3 Ed.). Maputo, Moçambique: Diname. Bervian, P. A. Cervo, A. L. (2002). Metodologia científica (5a Ed.). São Paulo: Prentice Hall. Dutton, J. A. (2002). The Ceaseless Wind: An Introduction to the Theory of Atmospheric Motion. New York,: Dover Publications, Inc. 617 páginas Holton, J. R. (2004). An Introduction to Dynamic Meteorology (4th Ed.). Amsterdam: Elsevier Academic Press. pp. 529. Marconi, M. de A. & Lakatos, E. M. (1999). Fundamentos de metodologia científica (5ª Ed.). Atlas, São Paulo, pp.100. Michael, B. (2014). Contributions of the Hadley and Ferrel Circulations to the Energetics of the Atmosphere over the Past 32 Years (7 Ed.) Journal of Climate. Muchangos, A. (1999). Moçambique: paisagens e regiões naturais. Maputo, Edução do autor. Nóbrega, S. (2010). Um pensamento crítico sobre classificações climáticas: de Köppen até Strahler. Revista Brasileira de Geografia Física, p. 18-22. Reynolds, J. (2001). Marine Fisheries Ecology. Oxford: Blackwell Science Ltd. Rolim, G. (2007). Classificação climática de Köppen e de Thornthwaite e sua aplicabilidade na determinação de zonas agroclimáticas para o estado de São Paulo. Bragantia, p. 711-720. Schumm, A. (2015). Memorial to Arthur Newell Strahler. Geological Society of America: Mussetter Engineering. Wilson, F. (2017). G11 - Geografia 11ª Classe (2ª Ed.) Texto Editores, Maputo.