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FARMACOLOGIA II – 2ª etapa 
Sara Monteiro de Moura 
ANTICONCEPCIONAL 
 Generalidades 
− A ovulação depende da oportunidade e coordenação de uma serie de 
fenômenos biológicos que se sucedem no ciclo reprodutivo 
− O hipotálamo e a hipófise atuam na regulação desses eventos 
− Após a menarca instala-se o período de capacidade reprodutiva da mulher, 
que manifesta-se por ciclos menstruais e ovulatorios 
▪ O ciclo menstrual assume padrão regular e o endométrio e os vários 
respondem às influencias hormonais (níveis de estrogênio e progesterona) 
− Anticoncepção: é realizada com o objetivo de fazer o controle populacional e 
planejamento familiar 
• Anticoncepcionais não farmacológicos 
− Preservativos – barreira física que contém o espermatozoide 
− Diafragma – barreira física inserida no colo do útero para impedir a chegada 
do espermatozoide 
− Espermicida – tem o objetivo de matar os espermatozoides no canal vaginal 
− DIU de cobre – libera o cobre no colo uterino, tornando o ambiente improprio 
para o espermatozoide 
• Anticoncepcionais farmacológicos 
− Anticoncepcional oral combinado (estrogênio e progesterona) 
− Minipílula (apenas um hormônio) 
− Injetáveis 
− Implante (DIU mirena – libera hormônio para evitar a menstruação) 
 Química 
− Os esteroides são compostos que se relacionam entre si, possuindo 
originalmente um núcleo ciclopentanoperidofenantreno 
− Estrógeno: capaz de produzir modificações no útero, provocando do volume 
uterino, alterações no epitélio vaginal 
▪ Os ovários produzem o estradiol, o mais potente deles 
▪ Através da alteração da sua estrutura química permite a obtenção de dois 
novos compostos: etinilestradiol e mestranol 
− Doses de 80mcg de mestranol e 50mcg de etinilestradiol eram usadas com 
segurança para impedir a ovulação 
▪ Com o aumento da tecnologia e devido aos efeitos colaterais as doses 
foram diminuídas 
− Grupo farmacofórico: parte da molécula que se liga a um receptor 
▪ os hormônios que possuem origem na supra-renal, todos derivam do 
ciclopentanoperidofenantreno, por isso se confundem 
▪ logo, esses medicamentos podem se ligar em receptores de 
glicocorticoides, mineralocorticoides, retendo sódio (aumento da PA) 
• Componente progestínico: 
− Quimicamente, os progestinicos são quimicamente divididos em: 
✓ Pregnanas 
✓ Estrananas 
✓ Gonanas 
− Classificação farmacológica por geração: 
▪ 1ª geração: Medoxiprogesterona 
▪ 2ª geração: Levonorgestrel (sem atuação androgênica e estrogênica) 
▪ 3ª geração: Gestodeno (levemente androgênico, sem consequência 
estrogênica, efeito diurético e não oferece risco de hipertensão arterial) 
▪ 4ª geração: Drosperinona (derivado do diurético espironolactona, esteroide 
com propriedades progestogênica e antiandrogênica – não recomendado 
para pacientes com renais ou hepáticas) 
 Dienogest (não possui atividade androgênica) 
• Componente estrogênico: 
✓ Etinilestradiol 
✓ Menstranol 
✓ Valerato de estradiol 
− A grande maioria dos estrogênios nos anticoncepcionais é o etinilestradiol 
▪ A maioria muda apenas a progesterona 
− A trombofilia foi associada a altas doses de estrogênio, por isso a dose foi 
diminuída 
− Dose alta: +50mcg 
− Dose media: 50mcg 
− Dose baixa: < 40mcg 
▪ As doses baixas possuem risco baixo para trombofilia 
▪ Os estrogênios de dose baixa TODOS tem o mesmo risco baixo e não 
comparativamente 
 Fisiologia 
− O hipotálamo libera os hormônios gonadotróficos (GnRh) que estimula a 
hipófise anterior a liberar o FSH (hormônio folículo estimulante) e o LH 
(hormônio luteinizante) 
− LH e FSH agem sobre os ovários na produção do estrogênio e da 
progesterona 
− Estrogênio faz um feedback negativo de alça curta e a progesterona faz 
feedback negativo de alça curta e alça longa 
▪ Motivo pelo qual é possível ter ACO somente de progesterona, porém não 
pode ser só de estrogênio 
− FSH atua no ovário promovendo a proliferação dos folículos 
▪ A cada ciclo se perde 999 foliculos e matura apenas 1, esse 1 é o que 
possui mais receptores de FSH 
▪ O folículo maduro inicia a síntese de estrogênio 
▪ Após o pico do estrogênio ocorre uma liberação súbita de LH, que culmina 
com a ovulação (+/- D14 do ciclo menstrual) 
− Após a ovulação, ocorre a formação do corpo luteo que inicia a secreção de 
progesterona 
− O aumento da progesterona faz feedback negativo no LH e FSH, que em 
concentração baixa culminam com a menstruação (D1 do ciclo menstrual) 
− Um ciclo normal dura em torno de 28 a 32 dias com sangramento médio de 
80ml 
 Farmacocinética 
− No organismo feminino, os esteroides são regularmente produzidos nos 
ovários, a partir do colesterol 
− A estimulação dos folículos ovarianos e a produção dos estrógenos são 
reguladas pelo FSH 
− A progesterona é produzida no corpo luteo, pouco antes do inicio da segunda 
fase do ciclo 
▪ É estimulada a partir do LH 
 Farmacodinâmica 
 
− Os contraceptivos são esteroides semissintéticos ou sintéticos, isolados ou 
associados, com efeitos potentes sobre a regulação endócrina dos órgãos 
que controlam a reprodução humana 
− Pequenas doses de estrogênio ou progesterona estimulam a secreção do 
LH, no entanto, a administração com doses regulares inibe a ovulação 
− O ideal é que a droga imite um ciclo fisiológico, mas para fazer o feedback 
negativo as concentrações tem que ficar acima dos níveis normais (gráfico) 
− A anovulação também pode acontecer por supressão do GnRh, resultando 
em secreções deficientes do FSH e LH, impedindo o crescimento dos 
folículos 
− A administração associada de um estrógeno e um progestinico suprime a 
liberação de ambas gonadotrofinas 
− O estrogênio é essencialmente inibidor da ovulação 
− A progesterona destina-se mais a controlar a hemorragia por privação 
hormonal, imitando a fisiologia da menstruação 
 Esquemática para utilização dos contraceptivos hormonais 
− Anticoncepcional oral combinado: consiste na combinação de um estrogênio 
e uma progesterona em cada drágea (pílula), administrada no 1º dia da 
menstruação 
▪ O comprimido deve ser tomado diariamente no mesmo horário, sem 
interrupções, durante 21 dias, seguindo-se uma pausa de 7 dias 
▪ Cada cartela seguinte será iniciada no oitavo dias após o ultimo comprimido 
da anterior (8º dia de pausa) 
▪ Na cartela de 28 comprimidos não é necessário fazer a pausa 
 Na cartela onde todos os compridos são ativos, a dose de hormônio é um 
pouco mais baixa 
 Algumas cartelas de 28 comprimidos, os últimos são placebos e são 
utilizados para facilitar a adaptação do uso do anticoncepcional 
▪ Monofásico: possui a mesma dose de progesterona e a mesma de 
estrogênio em todas as pílulas 
▪ Bifásico: a dose de progesterona varia, em concentração, ao longo do ciclo 
artificial e conserva imutável a dose do estrogênio 
 Hoje no mercado o bifásico não existe mais 
▪ Trifásico: varia-se a dose de progesterona em três períodos da 
administração, e o estrogênio também tem a dose modificada 
 É representado pelo Triquilar 
• Proteção: 
− Após 10 dias do inicio do anticoncepcional a proteção já é garantida, antes 
disso é necessário fazer uso do preservativo 
▪ Pede-se para o paciente fazer uso do preservativo durante o primeiro mês 
de uso para evitar alguma falha 
• Falha: 
− Atraso > 12h: pular o comprimido e fazer o uso de preservativo 
▪ Falha na 1ª semana: uso de preservativo por 7 dias 
▪ Falha na 2ª semana: uso de preservativo por 2 dias 
▪ Falha na 3ª semana: pode iniciar a pausa contando como D1 da pausa e 
voltar no 8º dia 
• Pausa: 
− Durante o período de pausa a mulher continua protegida no intuito de não 
ovular 
▪ A progesterona promove essa atividade bloqueando o processo ovulatorio 
e o estrogênio cai 
▪ Com a queda do estrogênio ocorre o sangramento 
− Não deve se iniciar outra cartela de anticoncepcional se não houver o 
sangramento 
• Gravidas e lactantes:− O ideal para tomar o anticoncepcional é de 4 a 6 meses pós parto, porem o 
real é 20 dias 
− O anticoncepcional neste caso NÃO PODE ser o combinado, dever ser a 
minipílula, devido a interferência do estrogênio na produção de prolactina 
▪ A minipílula contem apenas progesterona 
 Indicações: 
− A principal indicação é para mulher adulta que deseja controlar a natalidade 
− A indicação de contraceptivo deve ser precedida de historia clinica geral e 
dirigida e exame físico minucioso 
− É indispensável o rastreamento do colesterol total, do LDL e HDL 
▪ As alterações no perfil lipídico podem repercutir nos fatores controladores 
da hemocoagulação 
− alguns ginecologistas indicam a terapêutica combinada em alguns casos, 
como: 
✓ ciclomastopatias 
✓ ovários policísticos 
✓ Cancer andometrial 
✓ Carcinoma ovariano 
✓ Redução de risco de cistos 
✓ Diminuição da incidência da gravidez ectópica 
... etc. 
 Efeitos colaterais 
− Os efeitos colaterais são sistêmicos e diretamente relacionados com a 
fisiologia do ciclo menstrual 
− Estrogênio: atribuem-se repercussões semelhantes aos encontrados na 
gravidez e lactação 
▪ Náuseas, vômitos, tontura, cefaleia, cansaço, aumento do apetite e do peso 
▪ Quando tomados em jejum, os estrógenos irritam a mucosa gástrica, 
diminuem a excreção do íon de sódio pelo rim e, consequentemente 
aumentam o peso pela retenção hídrica 
− Progesterona: são antagonistas dos estrógenos, possuindo propriedades 
androgênicas responsáveis pelo estigma virilizante (efeitos androgênicos) 
▪ Algumas progesteronas possuem ação androgênica (1ª e 2ª geração), ação 
androgênica mínima/nula (3ª geração) ou ação anti androgênica (4ª 
geração) 
 Em atletas e mulheres que fazem musculação, não pode impedir que o 
hormônio tenha a sua atividade, por isso drogas androgênicas são mais 
indicadas. 
▪ Desenvolvimento de hirsutismo, alopecia, acne, hipomenorreia, amenorreia 
pós pílula. 
▪ Possui ação anabólica proteica, o que explica o aumento do apetite e ganho 
ponderal progressivo 
− Pode ocorrer modificação do ciclo menstrual, reduzindo sua intensidade e 
duração 
▪ Por isso, os anticoncepcionais podem ser utilizados para controlar a TPM e 
beneficiar algumas pacientes em caso de endometriose 
− A ocorrência de anemia megaloblástica em algumas usuárias tem sugerido 
a possibilidade de deficiência de folatos e vitamina B6, decorrentes da ação 
do estrogênio 
− Piora perfil lipídico – eleva LDL e diminui HDL 
 Contraindicações 
✓ Gestantes e lactantes 
✓ Fumante com mais de 35 anos 
✓ Cancer de mama confirmado 
✓ Paciente tromboembolitica 
✓ IAM ou AVE 
✓ Hipertensão acima de 18/0110 
✓ Diabetes mellitus com comprometimento muscular 
✓ Tumores hepáticos 
• Tromboflebite – embolia pulmonar 
− Os estrógenos são responsáveis por alterações vasculares e dos fatores de 
coagulação 
▪ Promovem espessamento e proliferação nas camadas media e intima nos 
vasos de pequeno e médio calibres 
▪ Além de alterações plaquetárias com formação de microtrombos 
− O risco de tromboflebite e tromboembolismo é de 8 a 12 vezes maior em 
pacientes que fazem uso de anticoncepcionais 
− Desse modo, pacientes que predispõem ao aparecimento de trombose 
venosa, doença cardíaca e hipertensão pulmonar não devem ser incluídas 
como candidatas à contracepção hormonal 
• Hipertensão e doença cardiovascular 
− O quadro hipertensivo resulta do efeito do estrogênio sobre o sistema 
renina-angiotensina-aldosterona 
− A retenção hídrica altera a dinâmica circulatória, aumentando o debito 
cardíaco, o volume plasmático e a PAS 
▪ Por isso as objeções às pacientes hipertensas, àquelas com reserva 
cardíaca limitada ou historia familiar de hipertensão 
− Entre tabagistas o risco é 12 vezes maior e a prescrição para fumantes acima 
de 35 anos deve ser evitada 
 Contracepção pós coito de emergência 
• Indicações: Coito descoberto, estupro, ruptura de condom, deslocamento 
de diafragma, etc. 
• Mecanismo: interfere na implantação – modifica o endométrio tornando-o 
inadequado, hostil à implantação 
✓ Diminui a contração tubaria 
− Levonorgestrel (0,75mg 12/12h ou 1,5 dose única) 
▪ Iniciar o mais rápido possível, em até 72 horas 
 Critérios de elegibilidade 
• ACO 
− Categoria 1: situações em que não há restrição ao 
uso do contraceptivo 
− Categoria 2: método pode ser usado, requerendo 
vigilância medica 
− Categoria 3: método não é recomendado, a menos 
que, outros métodos não estejam disponíveis 
− Categoria 4: uso do contraceptivo representa um 
risco não aceitável para a saúde 
• Minipílula 
− Qualquer mulher a partir de 16 anos, exceto: 
✓ Cancer de mama 
• Anticoncepção de emergência: 
✓ Cancer de mama 
✓ Gestação confirmada 
✓ Sangramento uterino anormal 
✓ Doença trofoblastica 
 
 
 
 Interação medicamentosa dos anticoncepcionais 
• Interferem com os contraceptivos hormonais: 
− Anticonvulsivantes: fenobarbital, hidantoína, carbamazepina e primidona 
▪ Os anticonvulsivantes são indutores de enzima do fígado, promovendo 
maior metabolização dos anticoncepcionais e diminuindo seu efeito 
− Antibiótico: rifampicina e griseofulvina 
▪ No momento da reabsorção do anticoncepcional, a progesterona passa 
pelo enterócito, no entanto o estrogênio precisa sofrer um processo de 
hidrolise pela bactéria 
▪ Se a flora intestinal está diminuída pelo uso do antibiótico, o estrogênio não 
sofrerá a hidrolise e sua absorção estará comprometida 
− Analgésicos: paracetamol, acido acetil salicílico, oxibutazona 
▪ Mesma explicação dos anticonvulsivantes 
• Sofrem interferência dos contraceptivos hormonais: 
− Anticoagulantes, benzoadiazepínicos, acido fólico, imipramina, insulina 
 Antiandrogenicos 
− Existem os anticoncepcionais que possuem atividade androgênica, os que 
possuem atividade baixa ou nula e os antiandrogenicos 
▪ Os androgênicos podem causar efeito colateral e todas as drogas 
antiandrogenicas vão reduzir esses efeitos 
− A partir do cortisol ocorre a formação da progesterona 
− A progesterona dá origem a diversas outras substancias, inclusive a 
testosterona 
▪ a testosterona pode se transformar em estradiol, que circula na forma de 
estrona e é excretada na urina na forma do estriol 
▪ Testosterona: possui a função de estimular a libido , crescimento da massa 
muscular, deposito de gordura , atrésia folicular 
 Na mulher, a principal função da testosterona é se transformar em 
estradiol 
− 17-beta-desidrogenase: é a enzima que 
promove a transformação de um composto em 
outro 
− 5-alfa-redutase: enzima que promove a 
transformação da testosterona em 
diidrotestosterona (DHT) 
 
 
• Principais adrogenios circulantes: 
✓ Testosterona 
✓ Di-hidrotestosterona 
✓ Androstenediona 
✓ DHEA 
• Ação androgênica: 
− Hormônios que estimulam o aparecimento de caracteres sexuais 
secundários masculinos 
− Fisiologia feminina dos androgênios: envolvidos no desenvolvimento 
muscular, na foliculogenese e atrésia folicular, além da libido 
• Mecanismo de ação: 
− O principal metabolito da testosterona é a di-hidrotestosterona (mais potente) 
▪ O DHT é um metabolito da testosterona que possui ação androgenica nos 
receptores da pele, cabelo e genitalia externa 
▪ A testosterona possui ação nos receptores dos músculos, medula óssea, 
osso, cérebro e tecido adiposo 
▪ O estradiol ata nos receptores do osso, cérebro e mama 
− Etiologia do excesso dos hormônios; 
✓ Aumento excessivo da produção ovariana 
✓ Diminuição das proteínas transportadoras dos hormônios sexuais → 
redução das proteínas resulta em mais hormônio livre produzindo mais 
ação 
✓ Aumento da sensibilidade dos receptores 
▪ Nos dois últimos casos a dosagem do hormônio pode estar normal e o 
paciente apresentando sinais de hiperandrogenismo 
• Manifestações do hiperandrogenismo na mulher 
− Acne → o hormônio se liga ao receptor da pele promovendoproliferação e 
aumento da oleosidade no folículo piloso, ocorre além de um processo 
inflamatório, um processo infeccioso 
− Hirsutismo → é a transformação do pelo transparente para o pelo terminal 
− Alopecia → quando a di-hidrotestosterona se liga aos receptores do folículo 
capilar pode acelerar a fase de crescimento do fio, que cresce fraco e cai 
− Alteração do ciclo menstrual → amenorreia, hipermenorreia e menorragia 
− Resistencia à insulina 
− Modificação do comportamento social → o estradiol possui receptores no 
cérebro, o que vai influenciar diretamente no comportamento das mulheres 
− Virilização → ocorre crescimento da região do clitoris 
− Acantose nigricans 
− Hidroadenite supurativa → encravamento de pelos 
• Causas: 
− Causas idiopáticas → 15 a 30% das mulheres possuem sinais de 
hiperandrogenismo 
− SOP (síndrome do ovario policístico 
− Diabetes tipo 2 
− Tumores ovarianos 
− Causas adrenais 
✓ Hiperplasia da suprarrenal 
✓ Síndrome de Cushing

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