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IMUNIDADE INATA
Imunologia Clínica
Ivina Brito
IMUNIDADE INATA
▪ Resposta imunológica imediata
▪ Não é específica para um único antígeno
▪ Não depende de contato prévio com antígeno
▪ Não se altera qualitativa ou quantitativamente após o contato
▪ Barreiras físicas, químicas e biológicas, células especializadas e 
moléculas solúveis
IMUNIDADE INATA
Principais células efetoras:
▪ Macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células NK 
Principais mecanismos:
▪ Fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios, ativação de 
proteínas do Sistema Complemento, síntese de proteínas de fase 
aguda, citocinas e quimiocinas
Neutrófilo
NK
IMUNIDADE INATA
Grande variedade de patógenos
podem ser encontrados em vários
compartimentos do corpo, onde
devem ser combatidos por diferentes
mecanismos de defesa do hospedeiro
As respostas imunes inatas 
estimulam respostas imunes 
adaptativas e podem 
influenciar a natureza 
dessas respostas
IMUNIDADE INATA
▪A resposta a uma infecção inicial ocorre em três fases
RECONHECIMENTO NA IMUNIDADE INATA
Células e moléculas do sistema imune detectam:
▪ Padrões moleculares associados aos patógenos: PAMP
▪ Presentes nos patógenos e ausentes nas células do hospedeiro
▪ Padrões moleculares associados a perigo: DAMP
▪ Liberados por células lesadas
▪ O reconhecimento é feito por receptores de reconhecimento de 
padrões: PRR
RECONHECIMENTO NA IMUNIDADE INATA
▪ PRR: programados geneticamente
▪ Fixados à membrana ou solúveis no plasma
RECONHECIMENTO NA IMUNIDADE INATA
PRRs podem ser expressos:
▪ Superfície celular
▪ Patógenos extracelulares
▪ Membrana interna dos endossomos
▪ Patógenos fagocitados
▪ Citosol
▪ Patógenos intracelulares
RECONHECIMENTO NA IMUNIDADE INATA
▪ Produção de citocinas inflamatórias
▪ Produção de proteínas antivirais
▪ Morte de microrganismos ou de células 
infectadas
▪ Estimulação da imunidade adaptativa
BARREIRAS FÍSICAS DO ORGANISMO
Principais barreiras:
▪ Pele e mucosas dos tratos gastrintestinal, 
respiratório e geniturinário
Mecanismos:
▪ Zônulas de oclusão
▪ Camada externa de queratina
▪ Produção de muco, cílios e peristaltismo
▪ Produção de peptídeos antimicrobianos 
(defensinas e catelicidinas)
O QUE ACONTECE QUANDO O 
MICRORGANISMOS ATRAVESSAM 
AS BARREIRAS DA RESISTÊNCIA 
NATURAL?
FAGÓCITOS
▪ Função primária: identificar, fagocitar e destruir microrganismos
▪ Reconhecimento dos microrganismos
▪ Recrutamento de células
▪ Produção de citocinas: inflamação e resposta imune adaptativa
CÉLULAS DENDRÍTICAS
▪ Localizadas nos tecidos: detectam rapidamente microrganismos 
invasores
▪ Expressam grande diversidade de receptores: mais eficientes no 
reconhecimento de PAMPs e DAMPs
▪ Secretam citocinas inflamatórias que recrutam leucócitos
▪ Produzem citocinas antivirais (interferons do tipo I)
CÉLULAS NATURAL KILLER
Matar células infectadas Ativar macrófagos (IFN-γ)
Ao ser ativada, ocorre a exocitose dos grânulos, 
liberando substâncias, como perforina (cria poros na 
membrana) e granzima (inicia a apoptose da célula alvo)
MOLÉCULAS EFETORAS SOLÚVEIS
▪Presentes no sangue ou nos fluidos extracelulares
▪Defesa inicial contra patógenos que entram na circulação ou
que estão presentes fora das células do hospedeiro em 
algum estágio de seu ciclo de vida
▪Atuam como opsoninas: intensificam ação dos fagócitos
▪Promovem respostas pró-inflamatórias que recrutam mais 
fagócitos
OPSONIZAÇÃO
▪ Opsoninas: 
▪ Proteínas antimicrobianas que se ligam à superfície do microrganismo 
▪ Proteína C3b e IgG (dentre outras)
▪ Facilitam a fagocitose: aumentam o número de locais de ligação na
superfície microbiana
▪ Macrófagos e neutrófilos possuem receptores para opsoninas
MOLÉCULAS EFETORAS SOLÚVEIS
▪Compõem o sistema imune inato humoral
▪Componentes:
▪ Sistema complemento
▪ Colectinas
▪ Pentraxinas
▪ Ficolinas
SISTEMA COMPLEMENTO
▪Família de mais de 20 glicoproteínas plasmáticas 
▪Sintetizadas principalmente no fígado, mas também por 
macrófagos e fibroblastos
▪Participam das defesas inatas e adquiridas
▪Cada componente ativado no SC adquire atividade 
proteolítica, ativando os elementos seguintes (cascata)
SISTEMA COMPLEMENTO
▪Ao longo do processo, ocorre a produção de diversos 
mediadores que contribuem para o desenvolvimento da 
resposta inflamatória
▪Finalmente, ocorre formação do complexo de ataque à 
membrana (MAC)
▪ MAC: promove a lise osmótica da célula-alvo, favorecendo 
a eliminação do agente infeccioso
FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA COMPLEMENTO
Uma vez ativado o complemento pode provocar:
▪Aumento da permeabilidade vascular
▪Recrutamento de células fagocitárias
▪ Lise 
▪Opsonização de bactéria
ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO
Via clássica
Complexo 
Ag-Ac
Via das lectinas
(PLM – proteína ligadora a manose)
Ligação de lectinas
à superfícies de patógenos
Via Alternativa
Superfície de
Patógenos
Ativação do complemento
Recrutamento de
células inflamatórias
Opsonização de
Patógenos
Lise de 
Patógenos
O reconhecimento de microrganismos por qualquer uma das três 
vias do complemento resulta no recrutamento e montagem de 
complexos protease
Complexo 
C3 protease
Cliva a 
proteína C3
C3a
C3b
Se deposita na superfície 
microbiana e atua como opsonina 
para promover a fagocitose
É liberado e estimula a inflamação
Se liga a outras proteínas e forma 
o complexo C5 convertase
Cliva a 
proteína C5
C5a
C5bInicia a formação do MAC
Lise da 
célula
É liberado e estimula a 
inflamação
VIA ALTERNATIVA
▪Não requer a presença de anticorpos 
específicos
▪Proteína C3 reconhece estruturas na 
superfície microbiana e ativa a cascata
▪Microrganismos extracelulares
VIA CLÁSSICA
▪ A proteína plasmática C1q detecta anticorpos 
ligados à superfície de um microrganismo ou outra 
estrutura
▪ A formação do complexo C1q-Antig-Ac inicia a 
cascata proteolítica
▪ Várias outras substâncias, tais como os complexos da 
proteína C-reativa (PCR), determinados vírus e 
bactérias Gram negativas, também podem ativar 
esta via
VIA DAS LECTINAS
▪Utiliza uma proteína similar a C1q para ativar a 
cascata do complemento
▪ Lectina ligadora de manose (MBL)
▪A MBL liga-se a resíduos de manose que 
recobrem superficialmente muitos patógenos
MECANISMOS DE AÇÃO DA IMUNIDADE INATA
▪ Indução da inflamação
▪Defesa antiviral
▪Estimulação da imunidade adaptativa
RESPOSTA INFLAMATÓRIA 
A inflamação é a reação do sistema imune inato de tecidos 
vascularizados submetidos à lesão, trauma ou infecção, 
resultando na destruição do agente lesivo
Consiste no acúmulo de leucócitos, proteínas 
plasmáticas e líquido derivado do sangue em 
um sítio de infecção ou lesão tecidual
A finalidade desse processo é remover o 
estímulo indutor da resposta e iniciar a 
recuperação tecidual local
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
▪ Células teciduais liberam citocinas inflamatórias
▪ Aumento do fluxo sanguíneo e da permeabilidade vascular
▪ Adesão dos leucócitos circulantes à parede dos vasos
▪ Leucócitos são recrutados do sangue: neutrófilos
▪ Monócitos sanguíneos se diferenciam em macrófagos teciduais
▪ Proteínas plasmáticas migram para os sítios inflamatórios
▪ Proteínas do complemento, anticorpos e reagentes de fase aguda
▪ Formação de exsudato
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
SINAIS CLÍNICOS DA 
INFLAMAÇÃO
FASES DA INFLAMAÇÃO
Crônica
▪ Longa duração
▪ Presença de linfócitos e 
macrófagos
▪ Envolve remodelamento
tecidual, com angiogênese e
fibrose
Aguda
▪ Curta duração
▪ Dilatação de vasos, migração 
de neutrófilos, aumento da 
permeabilidade vascular, 
exsudação de fluidos e 
proteínas plasmáticas
▪ Manifestações clínicas: dor, 
febre, eritema e edema local
CITOCINAS
▪ Proteínas solúveis secretadas que funcionam como mediadores das 
reações imunes
▪ Produzidas principalmente por macrófagos e cél. dendríticas
▪ Normalmente têm ação parácrina
▪ Funções: indução de inflamação, inibição dareplicação viral, 
promoção de respostas de célula T e limitação das respostas imunes 
inatas
▪ Muitas citocinas produzidas por células imunes inatas também são 
produzidas por linfócitos T em respostas imunes adaptativas
O TNF sistêmico pode causar 
anormalidades patológicas que 
levam ao choque séptico, 
incluindo a função cardíaca 
diminuída, trombose, vazamento 
capilar e anormalidades 
metabólicas decorrentes de 
resistência à insulina.
SEPSE E CHOQUE SÉPTICO
▪ Resposta inflamatória exacerbada do 
organismo
▪ Infecções virais, fúngicas ou bacterianas
▪ Estimulam a produção de TNF e outras citocinas
▪ De forma similar, distúrbios não infecciosos
(queimaduras graves, traumatismos) podem 
resultar em resposta inflamatória sistêmica
DEFESA ANTIVIRAL
▪Receptores PRR reconhecem ácidos nucleicos virais
▪ Indução da produção de Interferons do tipo I
▪ INF-α: produzido principalmente por cél. dendríticas
▪ INF-β: produzido por muitos tipos de células
▪Todas as células nucleadas possuem receptores para INF-α
e INF-β
DEFESA ANTIVIRAL
▪Mecanismo de ação:
▪ Bloqueio da transcrição e tradução viral
▪ Célula infectada é estimulada a secretar interferon para
proteger células vizinhas não infectadas
▪ Recruta linfócitos dos órgãos linfóides
▪ Aumentam a citotoxidade de cél. NK e LT citotóxicos
DEFESA ANTIVIRAL
▪Além de Interferons do tipo I, cél. dendríticas e macrófagos 
liberam TNF em resposta à infecções virais
▪TNF pode estimular vias pró-inflamatórias e pró-apoptóticas
ESTIMULAÇÃO DA IMUNIDADE ADAPTATIVA
Hipótese dos dois sinais para ativação 
de linfócitos
▪ Antígeno: garante especificidade à 
resposta
▪ Moléculas da resposta imune inata:
previne ativação desnecessária de 
linfócitos
A resposta imune inata fornece sinais que atuam em conjunto com o 
antígeno para estimular a proliferação e diferenciação de linfócitos T e B
ESTIMULAÇÃO DA IMUNIDADE ADAPTATIVA
▪ Macrófagos ou cél. dendríticas ativadas secretam citocinas que 
estimulam as respostas imunes mediadas pelos linfócitos T
▪ Microrganismos extracelulares podem ativar o sistema complemento 
e intensificar a produção de anticorpos por linfócitos B
Os segundos sinais gerados durante as respostas imunes inatas ampliam a 
magnitude da resposta imune adaptativa e influenciam a sua natureza

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