O profissional de educação física e a diversidade na educação básica

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O profissional de educação física e a diversidade na educação básica 
 
Desafio 
A diversidade faz parte do mundo, sendo cada sujeito diferente do outro, formando assim sua 
individualidade, que pode ser expressa também na forma cultural e religiosa. 
Visando a desenvolver a competência geral n.º 6 da BNCC (2017), 
que disserta sobre "valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de 
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo 
do trabalho 
e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto 
de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade", e 
considerando que você é profissional 
de Educação Física: 
Aponte como uma aula que busca desenvolver o objeto do conhecimento das "brincadeiras e 
jogos populares" para o 4.º ano 
do Ensino Fundamental pode estar atrelada a uma educação pautada 
na diversidade, sabendo que a mesma base propõe que, para esse objeto do conhecimento, 
sejam abordados e experimentados jogos 
e brincadeiras populares tradicionais de diferentes regiões do Brasil 
e do mundo, além daqueles de matriz indígena e africana. 
Para realizar esse planejamento, é importante abordar os três 
pontos previstos: objetivo conceitual, procedimental e atitudinal. 
O objetivo conceitual deve abordar os temas teóricos do assunto. 
O objetivo procedimental deve abordar a maneira como acontecerá 
a aula, como será a disposição dos estudantes. E o objetivo atitudinal prevê quais interesses, 
em nível social e emocional, serão trabalhados durante as aulas. 
 
Padrão de resposta esperado 
As "brincadeiras e jogos populares", quando desenvolvidos no 4.º ano do Ensino 
Fundamental, buscam desenvolver aqueles de matriz indígena e africana, bem como 
de diversas regiões do Brasil e do mundo. Portanto, no próprio texto encontram-
se possibilidades de prática da diversidade. 
Possível organização da aula: 
Objetivo CONCEITUAL: compreender os jogos de matriz indígena 
como forma de conhecer a cultura desses povos que compõem a identidade nacional. 
Objetivo PROCEDIMENTAL: conviver com a diferença, realizando atividades em grupo de 
maneira cooperativa. 
Objetivo ATITUDINAL: desenvolver atitude cooperativa, reflexiva e 
de tolerância com culturas diferentes. 
Parte inicial: é imperativo que se explique a origem da brincadeira 
ou jogo popular, mostrando o local, explicando o significado de suas expressões e gestos, 
tentando situar o estudante nessa outra cultura 
que está sendo apresentada a ele (objetivo conceitual). 
Parte principal: prática da brincadeira de matriz indígena, conhecida como "Cheia". 
É importante explicar os materiais utilizados para essa brincadeira, como é o espaço em que 
ela acontece, qual tribo a utiliza 
e, também, que será adaptada à realidade da escola. 
Logo após, chega o momento do jogo, que consiste em duas equipes: uma que deve juntar 
as peças e colocar no pote e outra que deve acertar com a bola os adversários, sendo uma 
brincadeira bastante divertida (objetivo procedimental e objetivo atitudinal). 
Parte final: realização de uma roda de conversa, traçando com os estudantes as diferenças 
da prática original com aquela que eles realizaram, como perceberam essas diferenças e o 
que compreenderam da cultura dos indígenas, criando um momento de reflexão sobre a 
diversidade cultural (objetivo atitudinal).