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Prévia do material em texto

Curso de 
Reflexologia Podal 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
MÓDULO II 
 
2 ANATOMIA E BIOMECÂNICA DOS MEMBROS DAS EXTREMIDADES DO 
CORPO HUMANO 
 
 
As pessoas na maioria das vezes se esquecem da importância dos pés. São 
eles que carregam nosso corpo, nos dão a maravilhosa sensação de nos manter em 
pé. E ainda nos locomovem para todos os lugares. 
Mais ou menos há cinco milhões de anos atrás, acredita-se que o primeiro 
antropoide ficou em posição ereta. Sendo estas adaptações, altamente importantes 
na história da evolução. 
Os pés, que originalmente eram projetados para carregar um quarto do peso 
corporal cada um, tiveram que se adaptar a carregar a metade. E a coluna vertebral, 
que tinha a forma de um arco e ficava entre as patas anteriores e posteriores tiveram 
que se acostumar e se modificar para se manter na posição ereta. 
Todas essas modificações também alteraram a circulação sanguínea, a 
mecânica da respiração, a localização dos órgãos internos e a localização do ponto 
de equilíbrio da vida. 
O hálux (grande artelho) passou para o mesmo plano que os outros artelhos, 
e o calcanhar desceu para poder apoiar o corpo sobre o chão e suportar todo o seu 
peso. Enquanto que os arcos plantares evoluíram para facilitar cada passo. 
Os locomotivos foram transferidos para as extremidades inferiores, 
facilitando outros movimentos, por deixar o corpo livre. 
Segundo Leonardo da Vinci, os pés eram "uma obra-prima de engenharia e 
uma construção artística". E com certeza, sua afirmação era correta, considerando o 
tamanho dos pés em relação ao peso que eles suportam. 
 
 
 
 
 
29 
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A referência e fascínio aos pés destacam-se desde a mitologia, confluindo a 
religião e a cultura. Na mitológica, a referência mais conhecida é o Calcanhar-de-
Aquiles (atual Calcâneo). 
De acordo com a história, a mãe de Aquiles ao mergulhá-lo nas águas para 
torná-lo invulnerável, o segurou pelo calcanhar. Sendo posteriormente, essa parte 
de sua anatomia tanto a que o salvou da submersão, como a que acabou sendo a 
causa de sua morte. 
Aquiles morreu na guerra de Troia devido a uma flecha envenenada que 
atingiu justamente o calcanhar que permanece fora d'água. E assim, o termo 
"calcanhar-de-aquiles" passou a ser usado como referência de ponto fraco. 
Outra referência na antiga mitologia é o “pé grego“; que se tratam 
originalmente as deusas cujo segundo artelho era o mais longo, de todos, 
simbolizando seus poderes masculinos. 
Para os gregos, os pés eram considerados partes extremamente íntimas, 
então as deusas virgens sempre eram representadas cobrindo seus pés como 
símbolo de proteção a sua castidade 
Em literatura, algumas obras de Shakespeare, Tennyson e Oscar Wilde, 
evidenciaram e louvaram os pés. Já em religião, frequentemente aparecem nas 
práticas mais tradicionais, como, por exemplo, na Bíblia, quando Cristo lavou os pés 
de seus discípulos na última ceia. 
Na Ásia, era comum o costume de beijar os pés como um gesto de 
submissão com uma pessoa de classe social elevada. Exemplos dessa prática são o 
Papa ou Santos. 
No entanto, budistas, hindus e muçulmanos cultivam a prática da retirada 
dos sapatos na entrada de locais sagrados. Tal costume também aparece na Bíblia, 
na passagem em que Deus diz a Moisés: "Retirai as sandálias de vossos pés, pois 
estais pisando em solo sagrado." 
Para os orientais, especificamente, os chineses, o pé das mulheres era 
considerado o supremo símbolo sexual. E para que se tornassem as partes mais 
atraentes, os pés das mulheres eram atados. Esse ato impedia que os ossos se 
 
 
 
 
 
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desenvolvessem naturalmente e inibiam o crescimento normal dos pés. Mas, 
felizmente essa prática já foi abandonada. 
Atualmente, o pé perdeu parte de sua popularidade e deixou de ser uma das 
grandes obras-primas, rica em mecânica de precisão. Porém, com as práticas 
holísticas os pés desempenham um papel fundamental na saúde física e mental. 
 
 
2.1 ARTICULAÇÕES, LIGAMENTAMENTOS, MUSCULAR E OSSOS DO PÉ 
 
 
O pé humano é composto de 26 ossos sendo, sete ossos do tarso (tálus, 
calcâneo, cuboide e os três cuneiformes); cincos ossos do metatarso; 14 falanges 
(três para cada um dos dedos, exceto para o hálux, que tem apenas duas). 
 
 
 
Os ossos são mantidos unidos por meio dos ligamentos, e assim, formando 
as articulações. No pé, temos 33 articulações: articulação superior do tornozelo, 
articulação subtalar, articulação transversa do tarso, articulações 
tarsometatarsianas, articulações metatarsofalangeanas e articulações 
interfalangeanas. 
 
 
 
 
 
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Os movimentos do pé são realizados pelos músculos, que são classificados 
em extrínsecos e intrínsecos. Os músculos extrínsecos possuem origem abaixo do 
joelho e inserção no pé, realizam movimentos do tornozelo, chamados de 
dorsiflexão, plantiflexão, ainversão e eversão, 
Os músculos se originam abaixo da articulação do tornozelo e se inserem no 
dorso ou na planta do pé. Realizam a movimentação dos artelhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2 CIRCULAÇÃO DO PÉ 
 
 
O sangue chega aos pés através das artérias. Em seguida, leva a região 
oxigênio e nutriente, voltando através das veias ao coração, para repor os 
suprimentos. 
O suprimento arterial do pé é fornecido principalmente pela artéria tibial 
posterior e tibial anterior. Estando a artéria tibial posterior dividida em artéria plantar 
medial e lateral. São elas que suprem a planta do pé, formando o arco plantar. 
A artéria tibial posterior fornece suprimentos à artéria fibular, que irriga os 
músculos do compartimento lateral da perna. Já a artéria tibial anterior irriga os 
músculos anteriores da perna, passa pelo tornozelo e termina no dorso do pé como 
artéria dorsal do pé ou pediosa. 
O retorno venoso é feito pelas veias digitais dorsais e plantares, 
posteriormente que prosseguem como veias metatársicas e se confluem para formar 
os arcos venosos. 
Os arcos venosos formam as veias plantares mediais e laterais, 
posteriormente. Essas seguem o percurso como veias tíbias posteriores. No dorso 
do pé formam as veias, safena magna e parva; e também as veias tibiais anteriores. 
 
 
2.3 INERVAÇÃO DO PÉ 
 
 
Os músculos que realizam os movimentos do tornozelo e dos dedos são 
inervados pelo nervo tibial, o fibular e o safeno. 
O nervo tibial é dividido em nervo plantar medial e plantar lateral. O nervo 
plantar medial inerva a pele da sola do pé e os músculos adjacentes ao hálux. 
Enquanto que o nervo plantar lateral inerva a pele e os músculos dos quatro artelhos 
do pé. 
 
 
 
 
 
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O nervo fibularinerva os músculos que realizam a dorsiflexão, além de 
receber sensações da parte anterior da perna e do pé. 
Ramos do nervo safeno supre a pele e também a fáscia na região frontal do 
joelho, da perna e do pé, chegando até a base do hálux. 
 
 
2.4 MOVIMENTOS DO TORNOZELO 
 
 
Dorsiflexão é o movimento de aproximação do dorso do pé à parte anterior 
da perna. A amplitude de movimento normal é em torno de 20°. Estando envolvidos 
neste movimento os denominados de tibial anterior, extensor longo dos dedos e o 
fibular terceiro. 
Outro movimento de grande importância, é a Plantiflexão, que consiste em 
abaixar o pé procurando deixar em maior eixo com a perna e posteriormente 
elevando o calcanhar do chão. A amplitude normal desse movimento é de 50°. Esse 
movimento é realizado principalmente pelos músculos da panturrilha, chamados 
sóleo e gastrocnêmios. 
 
 
 
A Inversão ocorre quando a borda medial do pé se movimenta em direção a 
parte medial da perna. A amplitude limite deste movimento é de 20°. Os principais 
músculos que realizam esse movimento são: tibial posterior, músculos 
gastrocnêmios, sóleo e flexor longo dos dedos. 
 
 
 
 
 
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A Eversão é o movimento contrário a Inversão, ocorre quando a borda lateral 
do pé se move em direção a parte lateral da perna. A amplitude limite deste 
movimento é de 5°. E é realizado principalmente pelos músculos fibular curto e 
longo, extensor longo dos dedos e fibular terceiro. 
 
A Abdução é o movimento que ocorre no plano transverso, onde os artelhos 
estão apontando para fora. E a adução consiste no movimento oposto, de apontar 
os artelhos para dentro. 
 
 
A Pronação é um movimento triplanar, ou seja, ocorrem por meio de uma 
combinação de movimentos formados por uma eversão do calcâneo, abdução e 
dorsiflexão. Nesse movimento, o calcâneo se move em relação ao tálus. 
 
 
 
 
 
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A Supinação é o movimento oposto a pronação, onde ocorre uma inversão 
do calcâneo, adução e flexão plantar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.5 A MÃO DO SER HUMANO 
 
 
A mão do ser humano, segundo a teoria da evolução, foi uma aquisição 
extremamente importante, pois permitiu a utilização de instrumentos, com os quais 
podiam mais facilmente se defender e modificar o meio ambiente para melhor 
sobreviverem. 
A mão é formada por 27 ossos principais, sendo 8 do carpo; 5 do metacarpo 
e 14 falanges, mais um número variável de pequenos ossos sesamoides. 
 
 
 
Assim como nos pés, os movimentos da mão humana são realizados por 
dois conjuntos de músculos, denominados intrínsecos e estrinsecos. 
Os músculos intrinseossam aqueles que se encontram na própria mão, e os 
extrínsecos, são os flexores e extensores longos, que se encontram no antebraço. 
Os músculos intrínsecos são respectivamente ligados ao 1º e 5º dedos, e 
são chamados tenares e hipotenares, respectivamente ligados ao 1º e 5º dedos. Os 
músculos interósseos que ficam entre os metacarpais, são constituídos por quatro 
dorsais e três volares e os músculos lumbricas. Estes músculos têm origem no flexor 
profundo e são considerados especiais por não terem origem em nenhum osso. 
 
 
 
 
 
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Os músculos extrínsecos são os dois flexores longos que estão localizados 
na parte interna do antebraço e que se ligam por tendões às falanges. Normalmente 
são muito visíveis no dorso da mão. O flexor profundo movimenta as falanges distais 
e o flexor superficial movimenta as falanges médias. E são responsáveis pela flexão 
dos dedos. 
Os músculos do polegar são: um flexor longo e um curto (músculos tenares), 
além dos músculos oponente, abdutor e rotador. 
 
 
 
 
 
A mão humana, é capacitada para realizar uma ampla variedade de 
movimentos, por meio de um conjunto complexo de ferramentas e implementos. É a 
articulação mais sofisticada e completa, se comparando a mão de outros animais ou 
patas. 
 
Capaz de coordenar vários movimentos ao mesmo tempo, e rica em 
precisão, a mão humana, é rica no poder de execultar movimentos desde os mais 
delicados, aqueles que exigem força e preensão. 
 
 
 
 
 
 
 
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2.6 OS DEDOS DA MÃO 
 
 
Os dedos da mão humana, chamados de quirodátilos, principalmente o dedo 
oposto aos restantes - o polegar, foram um salto evolutivo, pois permitiu a estes 
animais a utilização de instrumentos, com os quais podem mais facilmente defender-
se e modificar o meio ambiente (Edgar Morin, no seu O Paradigma Perdido se refere 
à dialéctica "pé - mão - cérebro"). 
 
 
O movimento dos dedos (metacarpos), com exceção do polegar, ocorrem 
por ação de tendões ligados a músculos do antebraço e de outros pequenos 
músculos das falanges. 
Os movimentos do polegar ocorre por ação dos músculos flexores e 
rotadores, que se encontram na palma da mão e nos primeiros metacarpos. 
A pele que recobre a parte interna dos dedos, possui elevada concentração 
de terminais nervosos, considerado o centro do sentido do tato. Toda esta região, 
também tem uma textura especializada para a preensão, e é onde se originam às 
impressões digitais. 
 
 
 
 
 
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Os metacarpos são em número de 1 a 5, e estão classificados em 
1- polegar 
2- indicador 
3- dedo médio 
4- anular 
5- mindinho 
 
 
 
 
2.7 SISTEMA TEGUMENTAR E SUAS FUNÇÕES 
 
 
Sistema Tegumentar é o conjunto de órgãos que apresenta a função 
principal de proteger o organismo contra os agentes externos. É constituído pela 
pele, se divide nas camadas denominadas de: epiderme, derme e hipoderme. Além 
da pele, o Sistema Tegumentar, também possui as glândulas, pelos e unhas. 
A pele é o órgão mais extenso do corpo humano. Chegando a medir nos 
adultos, aproximadamente 1,5 m2. A pele é um órgão muito importante, assim como 
o coração, os pulmões, o estômago etc. 
Não se tratando apenas de um envoltório do organismo, a pele desempenha 
muitas funções como a impermeabilidade do organismo, a regulação da 
temperatura, e a produção de vitamina D, quando ocorre incidência direta dos raios 
solares. 
 
 
 
 
 
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A pele é constituída por duas camadas: a epiderme e a derme, que ficam 
acima de um tecido gorduroso chamado hipoderme. 
A epiderme é a camada mais superficial da pele e é formada por várias 
camadas de células epiteliais. Sendo a camada mais interna denominada basal ou 
germinativa. A camada basal é a responsável pela produção de células epiteliais e 
produz milhões de células diariamente. 
As células produzidas há mais tempo, continuam se desenvolvendo e são 
“substituídas por outras que nascem para a camada superior da epiderme. É nessa 
camada, chamada granulosa, que essas células passam a produzir a querato-hilaina 
no citoplasma. 
Por meio da presença de uma substância rígida denominada queratina, na 
camada superficial a granulosa e devido à grande expansão dos grânulos, os 
núcleos das células morrem. Consequentemente,as células desta camada, então se 
tornam parte da camada córnea 
Essas células mortas se transformam em pequenas escamas de queratina, 
pois após morrerem os seus restos formam uma camada bastante resistente e 
impermeável, que constitui a proteção externa da pele 
Todos os dias milhares dessas escamas, normalmente reunidas em grupos 
pequenos, se soltam da nova pele, mas normalmente, esse fato não é percebido, a 
não ser quando ocorre se dão no couro cabeludo, comumente, as conhecidas 
caspas. 
Na sola do pé e na mão esta camada é bem maior, porque existe também 
maior quantidade de células mortas queratinizadas. 
As unhas, os cabelos e os calos, também são outras formações 
queratinizadas. E por serem formadas por células mortas não causam dor quando as 
cortamos. As células queratinizadas também não se reproduzem justamente por não 
serem mais vivas. 
Na camada mais interna da epiderme, existem células chamadas 
melanócitos, que fabricam o pigmento melanina. Este pigmento é o responsável pela 
cor da pele determinada por sua maior ou menor produção. A melanina está 
 
 
 
 
 
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relacionada com a quantidade de radiações solares recebidas pelas pessoas, pois a 
sua principal função é reter os raios ultravioletas do sol. 
 
A derme está localizada abaixo da epiderme, sendo formada por um tipo de 
tecido conjuntivo muito elástico. Sua espessura atinge limite de 03 mm, encontrada 
na planta do pé. Nas demais regiões variam de acordo com a necessidade do 
organismo. 
A derme contém estruturas como: vasos sanguíneos, vasos linfáticos, 
nervos, pelos (derivados da epiderme), glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas e 
unhas. E está dividida em: 
 
- Camada papilar: contém receptores sensitivos especializados em alças 
capilares. 
- Camada reticular: contém densos feixes de fibras colágenas, contínuas 
com as da camada hipodérmica, mais profunda. 
O processo de nutrição da derme é realizado por meio do sangue, que leva 
oxigênio e diversas substâncias necessárias para sua constante manutenção e 
funcionamento de suas estruturas, como por exemplo, a irrigação dos vasos 
sanguíneos (condutores de sangue). 
A derme é ricamente enervada, e tem como uma de suas funções mais 
importantes, a de receber estímulos do meio ambiente. É na derme que estão às 
papilas dérmicas, que são responsáveis, pelo recebimento dos estímulos de dor, de 
calor, frio etc. 
A hipoderme é composta de tecido conjuntivo frouxo. E, embora não faça 
parte da pele, é de grande importância por fixar a pele em estruturas subjacentes. 
As glândulas sebáceas são encontradas praticamente por todo o corpo, e 
também estão localizadas na derme. Sua função é a de produzir uma substância 
gordurosa, conhecida como “sebo”. O sebo lubrifica a superfície da pele e tem ligeira 
ação bactericida. 
A aparência da pele pode variar bastante, e depende de uma série de 
fatores: idade, sexo, clima, estado de saúde e alimentação. Esses fatores, em 
 
 
 
 
 
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conjunto ou individualmente, podem influenciar na produção de substância 
gordurosa. 
 
Dessa forma, existem pessoas que apresentam aspectos bem diferentes, 
quando tratamos da pele. Podendo ser uma pele mais oleosa, mais ressecada, mais 
envelhecida ou jovem. O aspecto da pele depende diretamente de todos estes 
fatores, mas também dos hábitos de cada um. 
Normalmente, as pessoas que possuem equilíbrio na produção das 
secreções gordurosas da pele, apresentam aparência de “pele lisa”, fina, flexível e 
lubrificante. Características geralmente mais encontradas em crianças. 
As glândulas sudoríparas são responsáveis pelo suor, e podem ser 
encontradas em quase toda a extensão da pele, com exceção dos lábios e da 
extremidade do pênis (glande). São em maior quantidade nas palmas das mãos nas 
plantas dos pés e nas axilas. 
O suor impede que a temperatura interna do corpo se eleve exercendo uma 
função importantíssima no organismo. Além de regular a temperatura do corpo, o 
mantém dentro dos limites normais (36º. C). 
As glândulas ceruminosas são glândulas sudoríparas modificadas, podendo 
ser encontradas no interior do ouvido, em razão de produzirem a cera, um 
mecanismo de defesa, que age dificultando a entrada de agentes externos para 
dentro do ouvido. 
Os pelos são estruturas delgadas queratinizadas, firmadas por uma raiz (no 
folículo) e uma haste que está abaixo da superfície da pele. Os pelos se 
desenvolvem a partir de uma invaginação da epiderme e os folículos pilosos se 
estendem da epiderme até a derme, sendo constituídos por duas camadas: 
 
1 - Camada mais interna – que permite a subida do pelo; 
2 - Camada mais externa – de tecido conjuntivo, que se desenvolve a partir 
da derme. 
 
 
 
 
 
 
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As papilas estão no fundo do folículo piloso. Estão cobertas por matriz 
mitoticamente ativa e contêm vasos capilares para sua nutrição. 
 
As unhas são placas córneas (duras) que se situam nas extremidades dos 
dedos das mãos e dos pés. 
 
 
2.8 APLICAÇÃO DE UM EXAME DE REFLEXOLOGIA 
 
 
A Reflexologia, assim como já vimos no primeiro módulo, é baseada na 
teoria, que cada parte do corpo é representada nas mãos e nos pés, e que ao 
pressionarmos áreas específicas, surgem efeitos terapêuticos em outras partes do 
corpo. 
Também chamada de terapia por zona, onde o corpo é dividido em 10 zonas 
longitudinais -- cinco de cada lado do corpo; cada órgão ou parte do corpo é 
representado nas mãos e pés. 
Palpando a planta dos pés ou palma das mãos, o Reflexologista pode 
diagnosticar anormalidades, massageando ou pressionando cada área; estimulando 
o fluxo energético, sangüíneo, nutritivo e impulsos nervosos à zona corporal 
correspondente, e assim detectar alterações metabólicas naquela determinada 
zona.. 
No entanto, as vias postuladas pelos Reflexologistas não foram 
demonstradas anatomicamente; e é seguro assumir que elas não existem. Apenas 
firmam uma condição fictícia, para auxiliar no diagnóstico e tratamento do cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.9 TREINAMENTOS, CREDENCIAIS E STATUS LEGAIS 
 
 
Uma vez que a Reflexologia não é reconhecida pela lei, nenhum treinamento 
formal é exigido para exercer sua prática ou chamar a si mesmo de Reflexologista. 
Entretanto, alguns procedimentos éticos, devem ser seguidos, pelos 
profissionais que oferecem a Reflexologia como um benéfico à saúde. 
Contudo, o Reflexologista deve procurar deixar bem claro que não pretende 
substituir a prática médica ou induzir o seu cliente, a substituir o tratamento médico 
convencional. 
O propósito da Reflexologia, não é tratar ou diagnosticar qualquer doença, 
mas promover uma saúde e um bem-estar melhor, da mesma maneira como um 
exercício ou um programa auxiliar. 
A Reflexologia é uma modalidade diferenciada no campo de saúde. E sua 
prática não deve ser comparada a massagem ou qualquer outro tipo de 
procedimento de manipulação. 
 
 
2.10 TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM REFLEXOLOGIA 
 
 
Em Reflexologia, não trabalhamos apenas com os reflexos neurais, porque, 
estão vinculados apenas ao sistema nervoso; trabalhamos com áreas que refletem o 
estado geral da pessoa a ser tratada. 
Diagnosticar ou tratar doenças constitui a prática da medicina e seria ilegal 
para qualquer um que não tenha uma licença médica exercer essas atividades 
Dessaforma, um diagnóstico de Reflexologia, deve ser feito apenas por 
meio da detecção de alteração de alguns sinais energéticos, e não físicos. 
 
 
 
 
 
 
 
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2.11 SINAIS DE ALTERAÇÕES ENERGÉTICAS, DURANTE UM EXAME DE 
REFLEXOLOGIA 
 
 
1- Sensação de dor. 
Ao tocarmos uma área determinada, durante o exame de Reflexologia, um 
sinal de dor, pode indicar alterações, naquela região correspondente do corpo. 
2- Alterações do sistema nervoso. 
A sudorese fria das mãos ou de outra parte qualquer do corpo, assim, como 
alterações de temperatura, também são indicativos de falta ou excesso de energia. 
Outros sintomas como, taquicardia, aumento ou diminuição da frequência 
respiratória, rubor ou palidez facial, tremores, irritação ao toque e náuseas, 
caracterizam fortes alterações de zonas de energias. E podem indicar desarmonia 
em múltiplos sistemas do organismo. 
 
 
2.12 PALPAÇÃO, DOSAGEM APROPRIADA E COMO LIDAR COM FORTES 
ALTERAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO 
 
 
Para amenizar as alterações causadas pelo sistema nervoso, é importante, 
diminuir a pressão aplicada no membro, durante a massagem. E em alguns casos, 
quando os sintomas persistirem, encurtar o tempo da sessão. 
Algumas pessoas são mais sensíveis, e podem apresentar reações mais 
acentuadas, durante as aplicações da Reflexologia, enquanto que outras pessoas se 
mostram mais resistentes. Mas em ambos os casos, o terapeuta precisa respeitar os 
limites de cada cliente. E jamais deixar de aplicar a ficha de avaliação antes de 
iniciar qualquer tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.13 AS DEZ ZONAS DE ENERGIA 
 
 
As dez zonas de energia se subdividem em cinco pares, numerados de um a 
cinco, de cada lado do corpo. O corpo é dividido em dois grupos de cinco zonas, um 
de cada lado da coluna. As zonas seguem dos artelhos até a cabeça, sendo 
divididas em cortes longitudinais. 
 
 
- Zona 1: halux 
- Zona 2: segundo artelho 
- Zona 3: terceiro artelho 
- Zona 4: quarto artelho 
- zona 5: quinta artelho 
 
A zona 1 se estende do hálux até o polegar. Seguindo pela linha central 
interna do corpo, passa pela parte frontal interna das pernas, dos braços e da 
coluna vertebral. 
 
Qualquer deficiência do fluxo de energia nesta zona pode afetar os órgãos 
ou funções pertencentes a este órgão. A zona 1 é a mais sensível das zonas dos 
pés, pois é nela que se localizam partes vitais do corpo. 
Os nervos da região da coluna vertebral estimulam o funcionamento de todo 
o corpo humano, trabalhando os pés, simplesmente sobre os reflexos espinhais, é 
possível aliviar um grande número de manifestações desagradáveis. 
A zona 2 abrange a região que vai do segundo artelho até o dedo indicador, 
o que significa que é possível trabalhar o corpo todo, dividindo-o em segmentos. 
O ensino da Reflexologia não destaca os meridianos nem identifica ou 
numera seus pontos, mas o método dessa divisão em canais ou meridianos de 
energia é semelhante ao princípio que rege a acupressão e a acupuntura 
 
 
 
 
 
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Ao invés de se trabalhar com os meridianos, a ênfase é dada ao mapa do 
corpo, indicando cada área e órgão que se reflete na sola dos pés, nos artelhos, nas 
palmas das mãos e nos dedos. 
Outra diferença importante está nas técnicas de relaxamento com o polegar 
e o indicador, nos pontos de reflexos nos pés e nas mãos. Prática não realizada nos 
procedimentos de acupressão e acupuntura. 
 
 
2.14 AS LINHAS BÁSICAS DOS PÉS 
 
 
Para compreender a Reflexologia é essencial estudar as linhas de 
orientação nos pés e nas mãos. Devemos nos lembrar sempre que, na Reflexologia, 
os pés são o espelho do corpo. Para isso a seguir disponibilizamos a localização 
exata das linhas básicas dos pés. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A linha do diafragma nos pés fica bem abaixo da região metatársica. É fácil 
de ser localizada, porque a coloração da pela acima da linha é mais escura. Nas 
mãos, está a cerca de 2 cm abaixo da área onde o dedo indicador inicia sua junção 
com a palma da mão. 
Nos pés, a linha da cintura está localizada no centro. Para conseguir 
identificar esta linha, deslize o dedo indicador pela parte externa do pé até sentir 
uma protuberância óssea. Siga a linha mediana do pé; que está relacionada à área 
da cintura. Nas mãos, esta linha está no ponto onde o polegar inicia sua junção com 
a mão. 
A linha pélvica nos pés está localizada na base do calcanhar. Para encontrá-
la coloque o dedo indicador sobre cada osso do tornozelo e visualize uma linha entre 
eles. Nas mãos, a linha pélvica, começa na base do polegar, cerca de 2 cm acima 
do punho. 
Para localizar a linha do ligamento nos pés, puxe o hálux para trás e sinta o 
sulco entre ele o segundo artelho. Dessa forma, descobrirá um ligamento vertical 
Nas mãos, essa linha se encontra entre o segundo e o terceiro. 
 
 
2.15 DIAGRAMAS DOS PÉS 
 
 
Os diagramas seguintes mostram as áreas reflexas dos diferentes órgãos do 
corpo. Cada área diagramada contém muitos pontos reflexos, e para simplificar, são 
mencionados como um ponto único. 
As áreas reflexas também se sobrepõem, de modo que trabalhando uma 
área, podemos conectar pontos reflexos de outras áreas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: http://images.quebarato.com.br/photos/big/9/C/4CC19C_1.jpg acesso em 22/01/2010 
Acesso em : 25/01/2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte : http://www.empreendedoresdobem.com.br/uploaded/mapapodal.gif acesso em: 25 
Janeiro 2010 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: Guia completo de reflexologia podal, São Paulo, 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
----------- FIM DO MÓDULO II ---------- 
 
 
 
 
 
 
 
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