Prévia do material em texto
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA Titulo: Planejamento Integrado Interdisciplinar na Educação Profissional de Nível Médio Integrado Autor: Eros Berg Ferreira do Amaral Disciplina/Área: Agricultura/ Ed. Profissional-Planejamento Escola de implementação do Projeto e sua localização: Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa. Rod. do Xisto, Km 194. Município da escola: Lapa NRE: Área Metropolitana Sul Professor orientador: Denise E. H. David, Dr Eng. Instit.de Ensino Superior Universidade Tecnológica Federal do Paraná Relação interdisciplinar: Envolve todas as disciplinas Resumo: O objetivo deste trabalho é propor um planejamento integrado interdisciplinar no Curso Técnico em Agropecuária. Este Caderno Pedagógico será referencial teórico para as reuniões pedagógicas na escola. O ensino médio integrado necessita que o seu planejamento seja integrado, para evitar conteúdos repetidos, sobrepostos e esquecidos. As disciplinas técnicas e as disciplinas da base comum devem ser trabalhadas de maneira que elas se relacionem, contribuindo para uma formação plena na sua totalidade. A proposta apresentada pretende contribuir na prática pedagógica dos professores, melhorando o ensino e propondo a interdisciplinaridade como forma de desfragmentar e integrar os conteúdos curriculares. Palavras-chave: Planejamento Integrado; Interdisciplinaridade; Planejamento; Currículo Integrado. Caro Leitor, Este Caderno Pedagógico é composto por três unidades: I - Educação Profissional de Nível Médio e Currículo Integrado; II - O Planejamento na Educação; III - Interdisciplinaridade e Planejamento Integrado. O objetivo deste material é refletir sobre aspectos da educação profissional de nível médio integrado, e, contribuir na melhoria do processo de ensino e aprendizagem, formando e esclarecendo conceitos de currículo, planejamento e interdisciplinaridade. E, através de atividades e leituras mudar a prática de ensino nas instituições escolares. Eros Berg Ferreira do Amaral INTRODUÇÃO A educação profissional no Brasil foi retomada no primeiro mandato do governo Lula, e o Paraná também em meados de 2003 já estava implantando esta política. Com isso houve a retomada da oferta pública e gratuita da formação para o trabalho. Nesta concepção de ensino e currículo, a cultura, a ciência e a tecnologia constituem fundamentos sobre os quais os conhecimentos escolares devem ser trabalhados e assegurados, na perspectiva da escola unitária e de uma educação politécnica. O Seminário Nacional de Educação Profissional do mês de junho de 2003, definiu a educação profissional como política pública, de interesse do Estado, que deve ser implementada (FERREIRA, 2005). Antes de 2003, a educação profissional no Paraná ficou reduzida a um pequeno número de escolas que a ofertavam, caracterizadas como de resistência, como os Colégios Agrícolas e os de Formação de Professores. Muitas escolas funcionavam de maneira precária resistindo pela vontade da própria comunidade, pois não era mais investido neste tipo de educação. Os colégios agrícolas de nível médio integrado a partir de 2003 voltaram a receber investimentos alguns foram reabertos e novos foram inaugurados. Dada essa nova realidade da educação profissional professores, equipes pedagógicas e diretores começam a se preocuparem com questões do dia - dia da sala de aula como: planejamento, currículo integrado, interdisciplinaridade. Ações a desenvolver para a melhoria do ensino. O planejamento é algo inerente do ser humano, sempre estamos traçando metas querendo chegar a algum lugar. Em educação torna-se indispensável o planejamento quando pretendemos fazer algo com qualidade, intencionalidade e queremos evitar surpresas. Segundo Vasconcellos (2009), planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos, que vêm de necessidades criadas por uma determinada realidade, agir de acordo com essas ideias antecipadas. O ensino médio integrado necessita que o seu planejamento seja integrado, para evitar conteúdos repetidos, sobrepostos e esquecidos. As disciplinas técnicas e as disciplinas da base comum devem ser trabalhadas de maneira que elas se relacionem, contribuindo para uma formação plena na sua totalidade. A interdisciplinaridade propõe mudanças nas práticas de ensino: a quebra de estruturas fundamentadas no isolamento das disciplinas – como se cada área de conhecimento não tivesse ligação com as outras – e, superação dos diversos problemas relativos ao processo ensino-aprendizagem. Tem-se observado conteúdos fragmentados, repetidos ou sobrepostos, falta de comunicação entre professores de áreas correlatas e da própria equipe pedagógica na hora de orientar a elaboração do planejamento de ensino, isso faz com que os nossos alunos vejam cada vez menos relação entre as disciplinas. Na interdisciplinaridade, os conteúdos de uma determinada área são explorados de tal forma que funcionam como aporte às outras e formam uma rede de conhecimentos. Por meio das relações entre as diversas disciplinas e conhecimentos extracurriculares. Você sabia? A educação profissional está regulamentada por meio do Decreto n. 5.154/04 e do Parecer n.39/04-CEB/CNE, que revogou e substituiu o Decreto n. 2.208/97. Ao contrário do que previa o decreto de 1997, ou seja, cursos e currículos de Ensino Médio separados e independentes de cursos e currículos de Educação Profissional (ensino técnico), o atual decreto recoloca a possibilidade da oferta de educação profissional técnica e nível médio e o Ensino Médio de forma integrada, num mesmo curso, com currículo próprio, articulado organicamente e estruturado enquanto uma proposta de totalidade de proposta de formação (GRABOWSKI, 2007). UNIDADE I EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO E CURRÍCULO INTEGRADO Segundo Kuenzer (2000), a Educação Profissional sempre que possível deve ser propiciada de forma integrada ao Ensino Médio e seus conteúdos devem ser tratados de forma articulada: a) conhecimentos científicos e tecnológicos presentes no trabalho e nas relações sociais, tratados em suas dimensões epistemológicas e históricas; b) conhecimentos sobre as formas de linguagem e comunicação bem como as que são próprias de cada ciência; e, c) conhecimentos sócio-históricos, relativos a organização e gestão do trabalho e da sociedade, permitindo ao jovem compreender as relações sociais e produtivas, bem como nessas intervir de forma individual e coletiva. De modo a promover a organização os conteúdos selecionados a partir desses eixos deveram se articular da seguinte maneira: Articulação entre conhecimento básico e especifico a partir do mundo do trabalho, contemplando os conteúdos das ciências, das tecnologias e das linguagens; articulação entre conhecimento para o mundo do trabalho e para o mundo das relações sociais, contemplando os conteúdos demandados pela produção e pelo exercício da cidadania, que se situam nos terrenos da economia, da ética, da sociologia, da história e assim por diante; articulação entre o conhecimento do trabalho e das formas de organização e gestão do trabalho; articulação dos diferentes atores na construção da proposta: dirigentes, especialistas, professores, técnicos, alunos, setores organizados da sociedade civil, etc (KUENZER, 2000, pg 71). Concluindo essas articulações vão ocorrer no momento em que se busca definir os conteúdos científicos básicos a serem aprendidos a partirda realidade do trabalho e do exercício da cidadania. Ferreira (2005) ressalta que o desenvolvimento da habilitação profissional do ensino médio é algo legalmente respaldado e necessário aos jovens brasileiros, devendo-se assegurar a formação geral consoante às finalidades dispostas no artigo 35 e aos princípios curriculares a que se refere o artigo 36 da LDB. Com o decreto 5.154/04 o governo autoriza a oferta de educação profissional ampliando a capacidade de atendimento da demanda. No Paraná de 2003 a 2006 a Secretaria de Estado da Educação do Paraná definiu políticas que nortearam a educação profissional na rede pública estadual, garantindo a retomada desta modalidade de ensino. As diretrizes decorrentes desta política foram discutidas, planejadas e realizadas desde então, embasadas em princípios teóricos que consideram a ciência, o trabalho e a cultura, categorias indispensáveis inerentes à formação de todo o cidadão que conclui curso de nível médio; portanto, demandando presença obrigatória transversal ao currículo dos cursos em diversificadas formas de tratamento metodológico, sempre tendo a práxis como eixo organizador das atividades de ensino, objetivando a formação omnilateral do aluno. Para tanto o Departamento de Educação a Profissional desencadeou uma série de ações, com especial foco na que privilegia a sua expansão e reestruturação curricular, a instituição de quadro próprio de professores para esta modalidade, a formação continuada dos profissionais, a melhoria da estrutura física e materiais dos estabelecimentos e a sua manutenção sem a cobrança de taxas de qualquer natureza (FERREIRA, 2005, pg 160). A educação profissional tem o trabalho como principio educativo. O qual considera o homem em sua totalidade histórica articulando o trabalho manual e o intelectual no processo produtivo. O processo de formação humana, pressupõe que a integração do ensino médio com a educação profissional formará pessoas que compreendam a realidade e que possam atuar como profissionais (FERREIRA, 2005). O CURRÍCULO INTEGRADO Fonte: http://governoma.blogspot.com.br/2013/03/premio-gestao-escolar-2013-sera-lancado.html O currículo não se refere apenas a conteúdos escolares, mas também às melhores formas de organizá-los. Nesta concepção, currículo é o projeto educativo realizado nas aulas, é o conjunto de atividades que transformam o currículo na prática para produzir a aprendizagem (SANCHES, 2007). Para Pires (2007), o currículo integrado garante uma formação omnilateral, em sua concepção prevê que o ensino permita a formação profissional em nível médio e que o aluno possa fazê-la de forma integrada ao ensino médio. O ensino médio integrado ao profissional não se limita ao acréscimo de disciplinas técnicas à grade do ensino médio, prevê uma compreensão global do conhecimento e a promoção da interdisciplinaridade. Um currículo do ensino médio organizado com base na integração entre a educação geral e a educação profissional representa uma nova proposta que exige uma nova maneira de transmitir os conteúdos, introduzindo metodologias atrativas que tenham como objetivo assegurar aos alunos uma educação básica e,ao mesmo tempo, uma formação para o exercício profissional, ou seja, que integra conhecimentos gerais e específicos (VIEIRA, 2007, pg11). O ensino médio integrado à educação profissional tem a função de colaborar na melhoria da qualidade de ensino dessa etapa final da educação básica. O currículo, nessa modalidade agregará conteúdos do tradicional ensino médio e da tradicional formação profissional, que serão ensinados de forma integrada durante todo o curso, garantindo o indispensável diálogo entre teoria e prática. É dada aos alunos a oportunidade de terminar o ensino médio e, ao mesmo tempo, contemplá-lo numa formação específica para a sua inserção no mundo do trabalho (VIEIRA, 2007). Segundo Davini (1983), o currículo integrado é um plano pedagógico que articula trabalho e ensino, prática e teoria, ensino e comunidade.É uma opção educativa que permite: a) uma efetiva integração entre ensino e prática profissional; b) a real integração entre prática e teoria e o imediato teste da prática; c) um avanço na construção de teorias a partir do anterior; d) a busca de soluções específicas e originais para diferentes situações; e) a integração ensino-trabalho-comunidade, implicando uma imediata contribuição para esta última; f) a integração professor–aluno na investigação e busca de esclarecimentos e propostas;e, g) a adaptação a cada realidade local e aos padrões culturais próprios de uma determinada estrutura social. A integração curricular deve acontecer no início do planejamento das diversas disciplinas, integrado, completando e ampliando. Sem perder as características próprias, devemos superar as fronteiras artificiais do conhecimento especializado e integrar conteúdos diversos em unidades coerentes que fortaleçam uma aprendizagem mais integrada, para que se possa oferecer aos alunos algo com sentido cultural e não mero retalhos de saberes justapostos, contribuindo assim com a formação técnica profissional necessária à atualidade (PIRES, 2007). Segundo Vieira (2007), a integração de conhecimentos no currículo integrado depende de vários fatores, sendo que o principal e a atuação do professor. Cada professor precisa organizar a sua prática, não somente como professores da base comum ou técnica, mas também, como professores da educação profissional, possibilitando ao aluno uma educação sólida e politécnica na perspectiva da totalidade. Você sabia? Um currículo de ensino integrado deve ser construído a partir da realidade local e regional de cada comunidade e escola, alicerçado e organizado de forma sólida. Não se trata de somar o Ensino Médio com o técnico, nem mesclar os componentes curriculares, mas de reconstruir coletivamente (educadores, alunos e comunidade), a partir da realidade social, um currículo que garanta a efetiva formação integral e ommilateral dos sujeitos, a partir da articulação entre formação geral e profissional, da articulação entre formação técnica e política, da formação ética e do compromisso social (GRABOWSKI, 2007) Atividade 1: Após leitura e análise da “Proposta de Reestruturação do Ensino Médio para o Rio Grande do Sul no período 2011-2014”, cite quatro pontos positivos e explique as vantagens de cada um destes pontos no caso de sua implantação. Preencha o quadro da atividade 1. Texto disponível em: http://www.educacao.rs.gov.br/dados/ens_med_proposta.pdf Pontos positivos Vantagens ________________________ ________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________ ________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________ ________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________ ________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ Quadro da atividade 1 http://www.educacao.rs.gov.br/dados/ens_med_proposta.pdf UNIDADE II O PLANEJAMENTO NA EDUCAÇÃO Fonte: http://amigadapedagogia.blogspot.com.br O planejamento na educação vai além de traçar metas ou um caminho. Ele tem a prerrogativa de determinar a formação dos sujeitos através das concepções de educação que permeiam o trabalho do professor. No momentoda elaboração do planejamento o professor deixa transparecer sua concepção de mundo, de educação, do Homem e de sociedade: sendo, portanto um ato político (SANTOS, 2008). O ato de planejar sempre esteve presente de forma consciente ou não nas nossas vidas. Pois o homem pensa sobre o que fez, o que deixou de fazer, o que está fazendo e o que pretende fazer na sua vida. As pessoas querem algo, pensam o devem fazer para atingir seu objetivo, por quais meios, qual o melhor caminho a seguir, quem pode ajudar e quando devem fazer. Por isso, planejar é uma exigência do ser humano; é um ato de pensar sobre um possível e viável fazer. E como o homem pensa o seu “quê fazer”, o planejamento se justifica por si mesmo. A sua necessidade é a sua própria evidência e justificativa (MENEGOLLA, 1991). A finalidade do planejamento esta diretamente ligada na sua eficiência, segundo Gandin (2010), sendo assim é a execução perfeita de uma tarefa que se realiza. O planejamento e um bom plano ajudam a alcançar a eficiência. Porém essa não é a mais importante finalidade do planejamento, visa também a eficácia, isto é, o planejamento deve alcançar não só que se façam bem as coisas que se fazem (eficiência), mas que se façam as coisas que realmente importa fazer (eficácia). Algumas definições a respeito de planejamento fornecidas por Gandin (2010) serão enumeradas: a) planejar é transformar a realidade numa direção escolhida; b) planejar é organizar a própria ação; c) planejar é implantar um processo de intervenção na realidade; d) planejar é agir racionalmente; e) planejar é dar certeza a precisão à própria ação; f) planejar é por em ação um conjunto de técnicas para racionalizar a ação; e, g) planejar é realizar um conjunto de ações, proposto para aproximar uma realidade a um ideal. Segundo Menegolla (1991), adotando essas definições surgirão os problemas que o planejamento comumente apresenta: a) tem-se em vista a ação, lembrar que a elaboração é apenas um dos aspectos do processo. Há necessidade de existência do aspecto execução e do aspecto avaliação; b) tem-se em mente que sua função é tornar clara e precisa a ação, organizar, sintonizar ideias, realidades e recursos para tornar mais eficiente a ação; c) define-se e evidencia-se a ideia de que o autoritarismo é pernicioso e que todas as pessoas que compõem o grupo devem participar das etapas, aspectos ou momentos do processo. Para Piletti (2007), são quatro as etapas do planejamento de ensino: conhecimento da realidade; elaboração do plano; execução do plano; e, avaliação e aperfeiçoamento do plano. a) Conhecimento da realidade - Para planejar adequadamente é preciso saber para quem se vai planejar. Por isso conhecer o aluno em seu ambiente é a primeira etapa do processo. É preciso saber quais as aspirações, frustrações, necessidades e possibilidades dos alunos. Isto é, fazendo uma sondagem buscando dados para construir um diagnóstico. b) Elaboração do plano - Depois de estabelecido o diagnóstico temos condições de estabelecer o que é possível alcançar, como fazer para alcançar o que julgamos possível e como avaliar os resultados. A elaboração do plano passa pelos seguintes passos: determinar os objetivos; seleção e organização dos conteúdos; seleção e organização dos procedimentos de ensino; seleção de recursos; seleção de procedimento de avaliação e estruturação do plano de ensino. c) Execução do plano - Consiste no desenvolvimento das atividades previstas. d) Avaliação e aperfeiçoamento do plano - É quando passamos a avaliar o próprio plano com vistas ao replanejamento. Aqui a avaliação adquire um sentido diferente do ensino aprendizagem é um significado mais amplo. Além de avaliar os resultados do ensino aprendizagem, avaliamos a qualidade do nosso plano, a nossa eficácia e a eficiência do sistema escolar. Segundo Sanches (2007), planejamento tem como características básicas evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear apropriadamente a execução da ação educativa, prever seu acompanhamento e sua avaliação. É uma forma de antecipar as dificuldades e imaginar como seria possível superá-las. É o processo de decisão sobre a atuação dos professores, no dia-dia de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constantes interações entre professores e alunos e entre os próprios alunos. A importância do planejamento de ensino e as características de um bom planejamento são ressaltadas por Piletti (2007). Planejar as atividades de ensino é importante pelos seguintes motivos: evita a rotina e a improvisação; contribuiu para a realização dos objetivos visados; promove a eficiência do ensino; garante maior segurança na direção do ensino; garante a economia de tempo e energia. Um bom planejamento de ensino deve ter as seguintes características: ser elaborado em função das necessidades e das realidades apresentadas pelos alunos; ser flexível e dar margem a possíveis reajustamentos sem quebrar sua unidade e continuidade; ser claro e preciso; ser elaborado em intima correlação com os objetivos visados; ser elaborado tendo em vista as condições reais e imediatas de local, tempo e recursos disponíveis (PILETTI, 2007, pg75). Concluindo, pode-se dizer que o planejamento requer: conhecimento da realidade, das urgências, necessidades e tendências; definição de objetivos claros e significativos; determinação de meios e de recursos possíveis, viáveis e disponíveis; estabelecimento de prazos e etapas para a sua execução. Planejar é pensar sobre aquilo que existe, sobre o que se quer alcançar, com que meio se pretende agir e como avaliar o que se pretende atingir (MENEGOLLA, 1994). Você sabia? - Para evitar frustrações, devemos prever situações, problemas e imprevistos. - Por isso, um bom planejamento antecede todas nossas ações. - Um bom plano não deixa você sem ação. Atividade 2 a Assista ao vídeo “Planejamento tintim por tintim”, que aborda aspectos relevantes na hora do professor fazer o planejamento de suas aulas, tais como, objetivo a ser alcançado, o conhecimento prévio dos alunos, avaliação e replanejamento. Após a assistir o vídeo, com o embasamento teórico apresentado e com a sua experiência de escola, reflita sobre as etapas do planejamento e compare como é realizado atualmente o planejamento das aulas em sua escola, como seria o ideal e também faça uma análise de quanto tempo é destinado para cada etapa. Preencha o quadro da atividade 2. Vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TLRvjNOx32A Etapas do Planejamento Hoje como é realizado Quanto tempo é utilizado Como seria o ideal Quanto tempo é utilizado Objetivos Realidade do aluno Elaboração do plano Execução do plano Avaliação do plano Replanejamento Quadro da atividade 2 https://www.youtube.com/watch?v=TLRvjNOx32A Fonte: http://www.docstoc.com/docs/46549184/A-IMPORT%C3%82NCIA-DO-PLANO-DE-AULA Atividade 2 b Analise as suas respostas do Quadro 2 e apresente as suas conclusões. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ UNIDADE III INTERDISCIPLINARIDADE E PLANEJAMENTO INTEGRADO http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-importancia-plano-aula.ht Segundo Oliveira(2007), interdisciplinaridade é um termo que possui diferentes interpretações, porém em todas está implícita uma nova atitude diante do conhecimento, uma mudança em busca da unidade do pensamento. Em seu projeto de intervenção PDE ela ressalta que é preciso criar basicamente uma mudança de atitude perante o problema do conhecimento, a substituição de uma concepção fragmentária. O comportamento do professor também deve ser alterado quando se pretende trabalhar de maneira interdisciplinar. No que se refere a sua competência profissional, o professor interdisciplinar se caracteriza por exercer estratégias de integração do conhecimento e por suas habilidades para trabalhar em conjunto com outros professores (e profissionais), explorando focos de interesse comum participando de projetos compartilhados. Em tais condições, o professor interdisciplinar busca manter uma comunicação ampla com as demais disciplinas escolares, sendo capaz de trabalhar de um modo integrativo com outras disciplinas, seja através do planejamento e realização de atividades compartilhadas, ou da integração entre conteúdos afins. Gosta de inovações, de pesquisa, de colocar em prática ideias diferentes. Profissionalmente, está sempre aberto; as novas perspectivas e novas experiências, aos novos desafios (LEONI, 2007, pg13). Para esclarecer o conceito de interdisciplinaridade aqui desenvolvido é necessário defini-lo. O prefixo “inter”, dentre as diversas conotações que lhe são atribuídas, tem o significado de “troca”, “reciprocidade” e “disciplina”, de “ensino”, “introdução”, “ciência”. Logo, a interdisciplinaridade pode se compreendida como sendo um ato de troca, de reciprocidade entre as disciplinas ou ciências – ou melhor, de áreas do conhecimento (FERREIRA, 1993). Para Kuenzer (2000), a forma interdisciplinar pode ocorrer através de projetos que integrem os conteúdos das diferentes disciplinas, ministradas pelos vários professores a partir de um eixo transversal, ou o mesmo pelo trabalho integrado dos diversos conteúdos ministrados por um mesmo professor. A interdisciplinaridade é a interação existente entre duas ou mais disciplinas. Essa interação pode ir da simples comunicação de ideias à integração mútua dos conceitos, da terminologia, da metodologia, dos procedimentos, dos dados e da organização referentes aos ensinos e à pesquisa. Um grupo interdisciplinar compõe-se de pessoas que receberam sua formação em diferentes domínios do conhecimento (disciplinas) com seus métodos, conceitos, dados e termos próprios. Segundo Kalinke (2004), pode-se trabalhar a interdisciplinaridade de várias formas sendo necessário que se defina qual delas se tomará como linha de atuação, a fim de se otimizar sua aplicação. Uma das formas é aquela em que se escolhe uma disciplina e todas as demais se ligam a essa disciplina. O inconveniente nesse processo é a necessidade de reestruturação dos currículos, gerando adequações em toda escola. Outro modo de trabalho é aquele em que, dentro de matéria, o professor tenha a necessidade de relacionar os seus assuntos com as outras disciplinas. Ao trabalhar um assunto, o professor cria ligações com outras disciplinas e com outras áreas do conhecimento. A terceira possibilidade é aquela que parte da proposta de temas geradores aos quais todas as disciplinas devem se reportar e dentro delas devem ser desenvolvidas as atividades. Esse parece ser o melhor caminho. Neste tipo de trabalho, deve-se envolver o maior número de matérias possíveis, efetuando uma ligação de todas elas com o tema norteador. Algo importante é o fato da escolha do tema gerador, este deve ser escolhido em consenso por todos os professores envolvidos. A ação interdisciplinar pode ser praticada individualmente, onde um único professor ensine nessa perspectiva. Porém, Kleiman (1999) afirma que é por meio da pedagogia de projetos que a escola se torna “... mais dinâmica, mais atual, mais atraente para os jovens ...” proporcionando a estes indivíduos a oportunidade de desenvolverem habilidades de leitura, ao mesmo tempo em que tomam as rédeas da própria aprendizagem construindo sua rede de relações disciplinares e interdisciplinares. Fica claro o quanto a cooperação e o diálogo realizado pelos professores, para qualquer trabalho interdisciplinar, possibilitará uma relação ensino- aprendizagem mais significante na vida desses sujeitos. Fazenda (2012) estabelece que na Interdisciplinaridade torna-se necessário o movimento de integração entre as disciplinas ao mesmo tempo em que desencadeia um processo de revisão e atualização de cada uma das disciplinas. Admite-se que a Interdisciplinaridade propõe novas relações entre as disciplinas, ampliando os espaços de intercâmbio dinâmico e experiências pedagógicas inovadoras. A opção pela interdisciplinaridade também leva a refletir sobre o tempo necessário para o processo de formação, exigência para o assentamento das novas práticas e modos vivenciados no curso. A Interdisciplinaridade, uma experiência prática e sem dúvida vivenciada coletivamente, provoca o diálogo, possibilitando a cada participante o reconhecimento do que lhe falta e do que tem para contribuir, ampliando as trocas com a atitude de humildade requerida para receber dos outros. A formação continuada do professor para trabalhar projetos de forma interdisciplinar deve ser uma constante. Segundo Fazenda (2012), o educador precisa estar sempre se aprimorando de novos e múltiplos conhecimentos, pedagogias inovadoras que promovam o diálogo e a comunidade, capacidade de colocar e resolver problemas, na prática e na descoberta assim como jogos e dramatização, como os modelos de aprendizados processuais e dialógicos, que põem peso na consciência do papel do pensamento crítico. Um projeto de capacitação docente para a consecução de uma interdisciplinaridade no ensino precisa levar em conta: Como efetivar o processo de engajamento do educador num trabalho interdisciplinar, mesmo que a sua formação tenha sido fragmentada. Como favorecer condições para que o educador compreenda como ocorre a aprendizagem do aluno, mesmo que ele não tenha tido tempo para observar como ocorre a sua própria aprendizagem. Como propiciar formas de instauração do dialogo, mesmo que o educador não tenha sido preparado para isso. Como iniciar a busca de um a transformação social, mesmo que o educador tenha iniciado seu processo de transformação pessoal. Como propiciar condições para troca com outras disciplinas, mesmo que o educador ainda não tenha adquirido o domínio da sua. Um projeto dessa natureza pressupõe a formação de professor/pesquisador, daquele que busque a redefinição contínua de sua práxis, e de uma instituição que invista na superação dos obstáculos de ordem material, cultural e epistemológica, enfim, num projeto coletivo (FAZENDA, 2012, pg50). Na sala de aula interdisciplinar a autoridade é conquistada, enquanto a outra é simplesmente outorgada. A obrigação é alternada pela satisfação; a arrogância pela humildade; a solidão pela cooperação; a especialização pela generalidade; o grupo homogêneo pelo grupo heterogêneo; a reprodução pela produção do conhecimento (FAZENDA, 2012). Para Pires (2007), a interdisciplinaridade é essencial na organização do currículo escolar, buscando-se o estabelecimento de uma intercomunicação efetiva entre as disciplinas, ocorrendo uma maior relação entre elas. Procura-se a construção de um objetivo, por meio dos objetos particulares de cada disciplina integrante mantendo assim as unidades disciplinares, tanto no que se refere aos métodos quanto aos objetos, sendo a interdisciplinaridade a característica básica das relações. A interdisciplinaridade é fundamentalmente um processo e uma filosofia de trabalho que entra em ação na hora de enfrentar os problemas e questões que preocupam a o âmbitoescolar. Você Sabia? As Diretrizes Curriculares Nacionais explicitam como princípios, dentre outros, a interdisciplinaridade, a contextualização e a flexibilidade, princípios que devem estar contemplados na formulação e no desenvolvimento do projeto pedagógico de cada instituição de ensino. Porém, é necessário que cada instituição analise, critique, sintetize e ressignifique o que se propõe nessas diretrizes, à luz de teorias educacionais e das visões dos sujeitos envolvidos no processo de ensinar e de aprender (BARACHO, 2007) Leitura complementar ENSINO MÉDIO INTEGRADO A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Salto para o futuro, BOLETIM 07 – Maio/junho de 2006 Texto disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/boletim_salto07.pdf Neste texto você encontra professores e estudiosos da educação analisando e discutindo a Educação Profissional no Brasil, sua história, evolução, diretrizes, LDB, Políticas Públicas, concepções, currículo integrado, experiências e seus desafios. Atividade 3 Fonte:http://edfisicatambemeleitura.blogspot.com.br/2012/03/ capitulo-v-planejamento-e-avaliacao-na.html Analisando a matriz curricular do curso Técnico em Agropecuária (anexo A) e as propostas curriculares das disciplinas (anexo B) obsevamos conteúdos similares, próximos, repetidos, ou sobrepostos. Com a finalidade de evitar isso, integrar as disciplinas e trabalhar a interdisciplinaridade, propõe-se um planejamento integrado. Este planejamento deveria envolver num único grupo com todas as disciplinas, entretanto, para uma primeira integração a matriz curricular foi dividida em quadro grandes áreas do conhecimento: Grupo A Geografia - Fund. da Agroecologia – Solos - Horticultura Grupo B Administração – Produção Vegetal - Matemática-Infraestrutura Rural - Física Grupo C Produção Animal - Biologia - Química- Agroindústria - Educação Física Grupo D Arte - Filosofia - Português - História – Sociologia O objetivo é estudar as propostas curriculares de cada disciplina, fazendo um planejamento integrado e estabelecendo conteúdos que podem ser trabalhados conjuntamente de forma interdisciplinar nos três anos do curso. 1o ANO Grupos de disciplinas Conteúdos Correlatos Proposta Interdisciplinar Observações Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D 2o ANO Grupos de disciplinas Conteúdos Correlatos Proposta Interdisciplinar Observações Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D 3o ANO Grupos de disciplinas Conteúdos Correlatos Proposta Interdisciplinar Observações Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Indicação de filme “APROVADOS” Sinopse: Garoto prestes a se formar no Ensino Médio é rejeitado por todas as faculdades nas quais se inscreveu. Só que ele resolve inventar toda uma carreira acadêmica junto aos pais para que eles não saibam que ele não conseguiu entrar em nenhuma faculdade. Este filme apresenta o desafio de jovens na construção de uma grade curricular mais atrativa e que atenda seus anseios. Filme disponível em: Accepted Official Trailer - http://www.youtube.com/watch?v=Ra_Vnxa6ijg Título original: Accepted Duração: 90 minutos (1 hora e 30 minutos) Gênero: Comédia País de origem: EUA Direção: Steve Pink Gênero: Comédia Distribuidora: UIP Ano: 2006 Elenco: Justin Long, Adam Herschman, Jonah Hill, Blake Lively, Mark Derwin, Columbus Short, Maria Thayer http://www.youtube.com/watch?v=Ra_Vnxa6ijg REFERÊNCIAS BARACHO, M das G. et al. Políticas públicas de formação de professores e de financiamento. Salto para o Futuro. Boletim 07 mai/jun. 2007. Disponível em: http:// portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/boletim_salto07.pdf. Acesso em 20 de mai. 2013. FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4.ed. São Paulo-SP: Saraiva, 2003. FAZENDA, Ivani C.A. Didática e interdisciplinaridade. 6.ed. Campinas-SP: Papirus , 2001. FAZENDA, Ivani C.A. Interdisciplinaridade. História, teoria e pesquisa. 18.ed. Campinas-SP: Papirus, 2012. FERREIRA, Eliza B; GARCIA R.O. O ensino médio integrado à educação profissional: um projeto em construção nos estados do Espírito Santo e do Paraná In: FRIGOTTO, G; CIAVATTA, M; RAMOS, M. Ensino médio integrado: concepção e contradições. ed. São Paulo-SP: Cortez, 2005. FERREIRA, Maria Elisa M.P. Ciência e interdisciplinaridade. In: FAZENDA, Ivani C.A. Práticas Interdisciplinares na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez,1993. p.19-22. GIL, Antonio C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo-SP: Atlas,1999. GADIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 18.ed. São Paulo: Loyola, 2010. GRABOWSKI, G. Ensino Médio Integrado à Educação Profissional. Salto para o Futuro. Boletim 07 mai/jun. 2007. Disponível em: http:// portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/boletim_salto07.pdf. Acesso em 20 de mai. 2013. KALINKE, Marco Aurélio. Para não ser um professor do século passado. 5. ed. Pinhais-PR: Gráfica Expoente, 2004. KUENZER, Acacia. Ensino médio. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho.1.ed. São Paulo-SP: Cortez, 2000. KLEIMAN, Ângela B. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. 2.ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1999. LEONI, Vanessa B. A Interdisciplinaridade no fazer pedagógico na disciplina de Ciências: reflexões sobre a intervenção - “Mitos e Verdades Sobre a Raiva”. 2007. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pd e/2007_ufpr_cien_artigo_vanessa_bara_leoni.pdf. Acesso em 2 abr. 2013. MARCONI, Marina A; LAKATOS, Eva M. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed. São Paulo,SP: Atlas,2009 MENEGOLA, Maximiliano; SANT´ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como planejar? Currículo- Área-Aula. 15.ed. Petrópolis, RJ:Vozes, 1991. OLIVEIRA, Jarlene B.P. Interdisciplinaridade. 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pd e/2007_uem_lem_md_jarlene_batista_pereira_oliveira.pdf. Acesso em 2 abr. 2013. PILETTI, Claudino. Didática geral. 23 ed.São Paulo. SP. Ática. 2007. PIRES, Tacila. Educação Profissional: a necessária integração curricular. 2007. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/.../2007uepgpedartigotacilapires.pdf Acesso em 15 de mai 2013. SANCHES, Nilce D. Planejamento pedagógico numa perspectiva coletiva entraves e avanços. 2007. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/.../2007_uem_ped_md_nilce_duenhas_sanch es.pdf Acesso em 15 de mai.2013 SANTOS, Zilda F.M. Articulações necessárias à efetivação do planejamento escolar. 2008. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pd e/2008_ufpr_ped_artigo_zilda_de_fatima_muliki_dos_santos.pdf. Acesso em 2 abr. 2013. VASCONCELLOS, Celso S. Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos. 2009. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e- avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml. Acesso em 10 abr.2013. VIEIRA, José A. A educação profissional e o desafio da integraçãono ensino médio. 2008. Disponivel em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/.../2008_unioeste_dtec_artigo_jose_aparecido _vieira.pdf. Acesso em 15 de mai 2013. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2007_ufpr_cien_artigo_vanessa_bara_leoni.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2007_ufpr_cien_artigo_vanessa_bara_leoni.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2007_uem_lem_md_jarlene_batista_pereira_oliveira.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2007_uem_lem_md_jarlene_batista_pereira_oliveira.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/.../2007uepgpedartigotacilapires.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/.../2007_uem_ped_md_nilce_duenhas_sanches.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/.../2007_uem_ped_md_nilce_duenhas_sanches.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2008_ufpr_ped_artigo_zilda_de_fatima_muliki_dos_santos.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2008_ufpr_ped_artigo_zilda_de_fatima_muliki_dos_santos.pdf http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml.%20Acesso%20em%2010%20abr.2013 http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml.%20Acesso%20em%2010%20abr.2013 http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/.../2008_unioeste_dtec_artigo_jose_aparecido_vieira.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/.../2008_unioeste_dtec_artigo_jose_aparecido_vieira.pdf ANEXO A Matriz Curricular Técnico em Agropecuaria – Integrado ESTABELECIMENTO: CENTRO EST.EDUC.PROF.AGRIC.DA LAPA - 01255 MUNICÍPIO: LAPA - 1330 CURSO: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA - INT ET CA - 0602 FORMA: INTEGRADO TURNO: INTEGRAL ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª Hora aula hora 1 B A S E N A C IO N A L C O M U M ARTE 2 2 160 133 2 BIOLOGIA 2 2 2 240 200 3 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 240 200 4 FILOSOFIA 2 2 2 240 200 5 FÍSICA 2 2 2 240 200 6 GEOGRAFIA 2 2 2 240 200 7 HISTÓRIA 2 2 2 240 200 8 LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA 3 3 3 360 300 9 MATEMÁTICA 3 3 3 360 300 10 QUÍMICA 2 2 2 240 200 11 SOCIOLOGIA 2 2 2 240 200 12 P D LEM: INGLÊS 2 80 67 13 F O R M A Ç Ã O E S P E C IF IC A ADMINISTRAÇÃO E EXTENSÃO RURAL 2 2 2 240 200 14 AGROINDÚSTRIA 2 80 67 15 FUNDAMENTOS DE AGROECOLOGIA 2 2 160 133 16 HORTICULTURA 3 2 2 280 233 17 INFRAESTRUTURA RURAL 2 2 160 133 18 PRODUÇÃO ANIMAL 4 3 3 400 333 19 PRODUÇÃO VEGETAL 3 3 3 360 300 20 SOLOS 2 2 2 240 200 TOTAL 40 40 40 4800 4000 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2 2 160 133 TOTAL GERAL 40 42 42 4960 4133 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 ANEXO B PROPOSTAS CURRICULARES Administração e Extensão Rural CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Definição e conceitos de administração; Conceito de organização; Tipos de organização; Fatores de produção; Fundamentos e técnicas de planejamento; Noções sobre produção e produtividade; Planejamento, organização, direção, controle, tomada de decisão; Conceito de custos , receitas e lucro na administração rural; Custo fixo e variável na administração rural; Análise de resultados na administração rural; Relação custo-benefício na administração rural; Capital de giro na administração rural; Ponto de equilíbrio na administração rural; Fluxo de caixa na administração rural; Definição de contabilidade na administração rural; Registros contábeis na administração rural; Livro caixa na administração rural; Controle de estoques na administração rural; Estrutura de mercado; Política governamental de crédito agrícola; Preço, produtos, praça, promoção, propaganda; Mecanismos de comercialização; Conceito de extensão rural; Organizações sociais; Cooperativismo; Sustentabilidade da propriedade agropecuária; Correspondência Comercial Introdução a Gestão Rural Tipos de comercialização Conceitos na área financeira Planilhas de gerenciamento de produção Recursos Humanos Legislação Trabalhista Cálculo de Direitos Trabalhista Política Agrícola Linhas de Créditos Financiamentos Planejamento Rural Organização Rural Direção Rural Controle Rural Custos Fixos Depreciação Juros sobre o capital fixo Seguro Mão-de-obra Impostos Custos Variáveis Receitas Introdução a Economia Rural Tipos de Economias Interpretação de índices agropecuários Elaboração de projetos administrativos Elaboração de planilhas eletrônicas para administração rural Conceito Objetivos Princípios Aspectos metodológicos da Comunicação Modelo – SONCAS Teoria de Aprendizagem Princípios Gerais da Percepção Criação de Mensagens de Extensão Processo de Comunicação Modelo FMCRE Comunicação Inter pessoal Métodos de Extensão Métodos Individuais Métodos Grupais Métodos Massais Líderes de Opiniões Métodos de Motivações SONCAS PSAI Metodologia para ações de Comunicação Coletiva Princípios Gerais Regras Diferentes tipos de Suportes Reuniões Participativas Fase de Expressão Fase de Exposição Fase de Argumentação e Debate Gestão de Objeções. AGROINDUSTRIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Agroindústria Definição; O sistema Agroindustrial; Tipos de Agroindústrias; Importância sócio-econômica das Agroindústrias. Microbiologia de Alimentos Microorganismos nos alimentos: aspectos históricos; Definição de microorganismos; Tipos e formas de microorganismos; Multiplicação de microorganismos-condições favoráveis: nutrientes, água, temperatura, oxigênio e acidez; Localização dos microorganismos: terra, ar, chão (piso), água, homem, superfícies de plantas e animais, matérias- primas cruas, roedores, insetos e pássaros, superfícies de utensílios e de equipamentos; Contaminação cruzada; Microorganismos úteis e prejudiciais, Principais microorganismos patogênicos em alimentos. Fundamentos de Higiene, Limpeza e Sanitização nas Agroindústrias. Pré-limpeza e limpeza: métodos físico, químico e combinado; Substâncias detergentes: detergentes alcalinos, ácidos, clorados e enzimáticos; Sanitização: térmica e química; Sanitizantes químicos: clorados, quaternários de amônio, iodo ou iodoforo, irradiação UV, água quente; Programas de limpeza e sanitização. Boas Práticas de Fabricação em Agroindústrias Definição de boas práticas de fabricação; Higiene pessoal; Instalações e higiene das instalações e utensílios; Controle integrado de pragas; Transporte; Visitantes. Fabricação de Produtos de Higiene e Limpeza Sabões; Detergentes. Principais Métodos de Conservação de Alimentos Conservação com utilização do frio: Refrigeração, congelamento; Conservação com emprego do calor: pasteurização, esterilização, defumação; Conservação pela exclusão de umidade: secagem, desidratação; Conservação pelo uso do açúcar e do sal: açucaragem e salga; Acidificação. Aditivos Definição; Principais aditivos utilizados em alimentos: corantes, flavorizantes, conservantes, antioxidantes, estabilizantes, espessantes, edulcorantes, acidulantes, umectantes, antiumectantes. Legislação. Embalagens para Alimentos Histórico; Funções; Embalagem primária, secundária e terciária; Materiais e tipos de embalagens; Embalagens metálicas, plásticas, vidro, Embalagens celulósicas: cartão e papelão ondulado; Embalagens convertidas; Tecnologia de envase; Shelf-Life: vida de prateleira; Rotulagem: legislação; Reciclagem de embalagens. Tecnologia de Frutas e Hortaliças Aspectos fisiológicos do desenvolvimento de frutos: formação e crescimento, maturação, amadurecimento, senescência; Fatores pré-colheita, colheita e pós-colheita; Frutos climatéricos e não-climatéricos. Processamento de Frutas e Hortaliças Geléias, geleiadas, doces, frutas cristalizadas e em calda; Desidratação de frutas, hortaliças e temperos; Hortaliças minimamente processadas; Conservas; Sucos de frutas; Principais equipamentos e utensílios utilizados. Tecnologia de Laticínios O Leite Considerações sobre o leite: aspectos sócio-econômicos, valor nutritivo, composição, fatores que influenciam na qualidade e quantidade do leite de um animal; Ordenha higiênica do leite: ordenhas manual e mecânica, instalações, equipamentos e utensílios utilizados; Flora microbiana do leite: cuidados higiênicos; Provas higiênicas do leite; Tratamento do leite: resfriamento, filtração, pasteurização, esterilização; Transporte e distribuição do leite; Tipos de leite: A, B e C, leite em pó. Aproveitamento do leite ácido. Equipamentos e utensílios: usos e higienização. Industrialização do Leite Fabricação de queijos: história, fluxograma geral da fabricação de queijos; Tipos de queijos: minas frescal, mussarela, nozinho, queijo de pescoço, requeijão fundido, requeijão cremoso, queijo quark, queijo petit suisse, ricota; Principais defeitos em queijos: estufamento, putrefação, problemas na casca, de sabor, de corpo e textura, de cor; Fabricação de manteiga; Fabricação de iogurte; Fabricação de doce de leite pastoso e em pedaços; Fabricação de leite condensado; Defeitos em doces: cor, textura, sabor; Aproveitamento de soro de leite. Tecnologia de carnes e derivados Introdução: importância sócio-econômica da tecnologia de carnes, composição química da carne, valor nutritivo; Transformação do músculo em carne; Carnes tipo PSE e DFD; Carne bovina: abate, cortes do animal e processamento; Carne suína: abate, cortes do animal e processamento; Abate de aves e processamento de produtos avícolas; Processamento de pescados; Produção de carne seca: charque; Resíduos e subprodutos da indústria cárnea; Equipamentos e utensílios: usos e higienização. Tecnologia de Embutidos Defumação; Tecnologia dos embutidos frescos, fermentados crus, cozidos e/ou defumados: linguiça e salame; Tecnologia de embutidos emulsionados: salsicha, mortadela e presunto; Produção de bacon, hambúrgueres e lombo defumado; Equipamentos e utensílios: usos e higienização. Controle de Qualidade em Agroindústrias Definição de controle de qualidade; BPF: Boas Práticas de Fabricação; APPCC: Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle; 5 S’s. Legislações Estudo de legislações referentes a agroindústrias de laticínios; Estudo de legislações referentes a agroindústrias de carnes e embutidos. ARTE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Linguagens da Arte: Música, Teatro, Dança Artes visuais. Música: Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movimento, imaginação); Estrutura sintática (modalidades de organização musical); Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas rítmicas, melódicas e tímbricas; Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.); Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos, etc.); Textura sonora (melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo, etc); Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de músicas; Fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias); História da música; Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música; A interação da música com as outras linguagens da arte; A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências. Teatro: Introdução à história do teatro; Personagem; Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço cênico; Representação; Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem e adereços; Jogos teatrais; Roteiro; Enredo; Gêneros; Técnicas; Dança: Movimento corporal; Tempo; Espaço; Ponto de apoio; Salto e queda; Rotação; Formação; Deslocamento; Sonoplastia; Coreografia; Gêneros; Técnicas; Artes visuais: Ponto; Linha; Superfície; Textura; Volume; Luz; Cor; Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional, tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros, técnicas; O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e conservação das obras de arte; Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de valorização); Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação; Tecnologia digital e novos parâmetros estéticos. BIOLOGIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Origem da vida; Evolução; Formas de organização dos seres vivos; Metabolismo, reprodução e adaptação; Tipos celulares procariontes e eucariontes; Citologia: Bioquímica celular; Célula e estruturas celulares; Osmose; Difusão; Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA; Síntese de proteínas; Mitose e Meiose; Gametogênese; Tipos de Reprodução; Embriologia: Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário; Anexos embrionários; Embriologia animal comparada; Aspectos da sexualidade humana; Substâncias teratogênicas; Fertilização in vitro; Aborto; Histologia: Animal e vegetal; Principais tipos de tecidos e suas funções; Fisiologia e Anatomia: Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano; Vírus: estrutura morfológica; ciclo de vida; aspectos de interesse sanitário e econômico; Reino Monera: Estrutura dos moneras; Reprodução; Nutrição; Metabolismo celular energético; Fotossíntese. Quimiossíntese; Respiração; Fermentação; Controle do metabolismo pelos gens; Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias; Doenças causadas por bactérias; Emprego na indústria; Armas biológicas; Reino Protista: Reprodução e nutrição; Algas e protozoários, aspectos evolutivos; Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários; Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação e tratamento de esgoto; Doenças causadas por protozoários; Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais; Reino Fungi: Estrutura e organização dos fungos; Reprodução e nutrição; Tipos de fungos, líquens, emprego nas indústrias e aspectos econômicos e ambientais; Doenças causadas por fungos; Emprego na indústria de alimentos, medicamentos e cosméticos. Reino Plantae: Aspectos evolutivos da classificação das plantas; Relações dos seres humanos com os vegetais; Desmatamento; Agricultura; Plantas medicinais; Indústria; Biopirataria de princípios ativos; Reino Animália: Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados; Ecologia: Conceitos básicos; O processo desordenado de ocupação do solo e a degradação ambiental; Impacto das práticas de monocultura no equilíbrio entre as espécies; Componentes abióticos e bióticos; Cadeias eteia alimentar: Fluxo de energia e matéria; Estudo das cadeiras alimentares; Preservação e conservação da biodiversidade; Biosfera; Estudo dos Biomas: Principais características e implicações ambientais; Ecossistema: Dinâmica das populações; Ecossistemas aquáticos e terrestre; A conservação e preservação dos ecossistemas; Relações ecológicas: As relações ecológicas e os ecossistemas; Relações entre o homem e o ambiente; Implicações do desequilíbrio ambiental; Os resíduos do processo produtivo da área da agropecuária e o destino adequado. Introdução de espécies exóticas - possíveis e invasoras; Noções de ervas daninhas: características morfológicas e fisiológicas, formas de controle; Monocultura e o impacto ecológico. Genética: Leis e tipos de herança genética; Conceitos básicos da hereditariedade; Projeto GENOMA; Clonagem; Transgenia; Bioética; Biotecnologia; Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida; Noções de doenças e pragas agrícolas, importância e danos na agricultura; Noções de ervas daninhas: características morfológicas e fisiológicas, formas de controle. EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Condicionamento físico; Esporte e educação física para todos; Coletivos; Individuais; Radicais; Fundamentos Técnicos; Regras; Táticas; Análise crítica das regras; Origem e História; Para quem e a quem serve; Modelos de sociedade que os reproduziram; Incorporação na sociedade brasileira; O esporte como fenômeno natural; O esporte na sociedade capitalista: Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; Massificação do esporte; Exercícios físicos; Aptidão física: definição e conceitos; Atletismo; Vôlei Basquete Futsal; Futebol de campo; Handebol; Ginástica: Ginástica artísticas/olímpica; Ginástica de academia; Ginástica Geral; Lutas: Lutas com aproximação; Lutas que mantém à distância; Lutas com instrumento mediador; Capoeira; Atividades rítmicas; Atividades recreativas: Brincadeiras; Gincanas; Cultura dos povos tradicionais; Jogos e brincadeiras; Jogos de tabuleiro; Jogos dramáticos; Jogos Cooperativos; Dança: Danças; Folclóricas; Danças de Salão; Danças de rua: Qualidade de vida: Higiene e saúde; Corpo Humano e Sexualidade; Primeiros Socorros: Acidentes e doenças do trabalho; Caminhadas; Alimentação; Avaliação Calórica dos alimentos; Índice de massa corporal; Obesidade; Bulimia; Anorexia; Drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências; Padrões de beleza e saúde; Treinamento precoce e suas implicações; Exercício físico e saúde ; Riscos e intolerâncias a exercícios; Exercícios físicos e esportes; Organização desportiva; FILOSOFIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Mito e filosofia: Saber místico; Saber filosófico; Relação mito e filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia? Teoria do conhecimento: Possibilidade do conhecimento; As formas de conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica; Ética Ética e moral; Pluralidade; Ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas; Filosofia Política: Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa; Filosofia da Ciência: Concepções de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética; Estética: Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.; Estética e sociedade; Questões filosóficas do mundo contemporâneo; Relação homem x natureza, cultura e sociedade. FÍSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Movimento: História e campo de estudo da Física; Momentum e Inércia; Conservação de quantidade de movimento; Variação da quantidade de movimento (impulso); 2ª Lei de Newton; 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio; Gravidade; Energia e o princípio da conservação da energia; Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência; Fluídos: Massa específica; Pressão em um fluido; Princípio de Arquimedes; Viscosidade; Peso aparente; Empuxo; Oscilações: Ondas mecânicas; Fenômenos ondulatórios; Refração; Reflexão; Difração; Interferência; Efeito Dopller; Ressonância; Superposição de ondas; Termodinâmica: Lei zero da termodinâmica; Temperatura; Termômetros e escalas termométricas; Equilíbrio térmico; Lei dos gases ideais; Teorias cinética dos gases; Propriedades térmicas e dilatação dos materiais: Dilatação térmica; Coeficiente de dilatação térmica; Transferência de energia térmica: Condução; Convecção e radiação; Diagrama de fases; 2ª Lei da Termodinâmica: Máquinas térmicas; Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; Máquina de Carnot – ciclo de Carnot; Processos reversíveis e irreversíveis; Entropia; 3ª Lei da Termodinâmica: Entropia; Entropia e probabilidade; Eletromagnetismo: Carga elétrica; Entropia; Entropia e probabilidade; Força magnética: Propriedades magnéticas dos materiais – imãs naturais; Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos; Equações de Maxwell: Lei de Coulomb; Lei de Faraday; Lei de Lenz; Força de Lorenz; Indução eletromagnética; Transformação de energia; Campo eletromagnético; Ondas eletromagnéticas. Elementos de um circuito elétrico: Corrente elétrica; Capacitores; Resistores e combinação de resistores; Leis de Ohm; Leis de Kirchhoff; Diferença de potencial; Geradores; Luz: Dualidade onda – Partícula; Fenômenos Luminosos: Refração; difração; reflexão; interferência; absorção e espalhamento; Formação de imagens e instrumentos óticos. FUNDAMENTOS DA AGROECOLOGIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Agroecologia: definição Principais conceitos e terminologia Produção de vegetais livres de agrotóxicos, produção de leite “verde” Biodiversidade: ecossistemas regionais, principais problemas ambientais, recursos naturais e agricultura sustentável Agricultura Orgânica: Conceito Certificação Métodos de Produção Adubação Orgânica: adubação direta, compostagem e vermicompostagem Manejo de dejetos e proteção de mananciais Controle biológicos de pragas e doenças Bioindicadores de acidez de solo Biocorretores de acidez de solo Recursos naturais: renováveis e não renováveis Utilização racional dos recursos naturais Processos de conversão de sistemas produtivos convencionais em sistemas agroecológicos. GEOGRAFIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES A formação e transformação das paisagens; A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico; A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais; A revolução técnicocientífica – informacional e os novos arranjos no espaço da produção; Espaço rural e a modernização da agricultura; O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial; A circulação de mão – de - obra,do capital, das mercadorias e das informações; Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista; A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente; A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos; Os movimentos migratórios e suas motivações; As manifestações socioespaciais da diversidade cultural; O comércio e as implicações socioespaciais; As diversas regionalizações do espaço geográfico; As implicações socioespaciais do processo de mundialização; A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado; Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto,etc); Mobilidade urbana e transporte; Infra-estrutura de transporte para homens e produtos do mundo rural; Apropriação do espaço rural e urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura rural e urbana; Novas Tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural; Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações; Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais; A apropriação de tecnologias de produção entre ricos e pobres: as diferenças no processo de apropriação; A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul; Fim do estado de bem-estar social e o neoliberalismo; Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; Regionalização do espaço mundial; Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros; Movimentos sociais e reordenação do espaço rural e urbano; Conflitos rurais e a estrutura fundiária; Questão do clima, da segurança alimentar HISTÓRIA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES A Construção do sujeito histórico; A produção do conhecimento histórico; Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre. O mundo do trabalho em diferentes sociedades; O Estado nos mundos antigo e medieval; Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade: mulheres, plebeus e escravos; Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e outros; Crise da sociedade contemporânea: a crise entre o mundo árabe e o ocidental; Formação da sociedade colonial Brasileira; A construção do trabalho assalariado; Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense; O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX); Os sujeitos, a revoltas e as guerras; O socialismo, a crise do socialismo real e a prevalência do domínio Americano; Urbanização e industrialização; Desenvolvimento tecnológico e industrialização; Novas potências econômicas e suas consequências (papel da China, Índia e Brasil); Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções; Cultura e religiosidade; Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna; O Estado Imperialista e sua crise; O neocolonialismo; Urbanização e industrialização no Brasil; O trabalho na sociedade contemporânea; Relações de poder e violência no Estado; Urbanização e industrialização no Paraná; Urbanização e industrialização no século XIX; Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?; Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea e os impactos no meio rural; O processo brasileiro de urbanização.. Globalização e neoliberalismo. A crise do neoliberalismo Perspectiva da polaridade do Estado Americano. Horticultura CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Implantação da horta - Irrigação - Solo - Adubação - Compostagem - Olericultura orgânica - Cultivares - Pragas e doenças -Tratos culturais Principais Olerículas - Alface, berinjela, cebola, cenoura, couve-flor, morango, pimentão, pepino, repolho, alho, abóbora. - Importância socioeconômica - Classificação botânica - Morfologia da planta - Variedades recomendadas. - Época de plantio - Técnicas de preparo do solo - Adubação e calagem - Plantio - Densidade - Lotação por área - Tratos culturais - Pragas, doenças e ervas daninhas - Colheita - Beneficiamento e armazenagem - Comercialização e transporte - Visitas técnicas. - Plasticultura - Aspectos Econômicos e Comercias - Gestão Agrícola, Planejamento, Organização, Direção, Controle. Olerículas de Grande Porte - Batatinha - Cebola - Tomate - Importância socioeconômica - Classificação botânica - Morfologia da planta - Variedades recomendadas - Época de plantio - Técnicas de preparo do solo - Adubação e calagem - Plantio - Densidade - Lotação por área - Tratos culturais - Pragas, doenças e ervas daninhas. INFRAESTRUTURA RURAL CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Irrigação e drenagem: Técnicas de captação e condução da água para irrigação. Equipamentos e métodos de irrigação. Importância, tipos de drenos, ambientes drenados, salinização e dessalinização. Hidroponia e fertiirrigação; Técnicas de prevenção dos problemas ambientais causados pela drenagem e pela irrigação. Topografia: Generalidades Introdução e Definição; Instrumentos Serviços Planimetria 1. Cálculo de área utilizando o sistema do perímetro. 2. Aulas de campo para determinação de medidas e cálculos. 3. Medidas 4. Alinhamento. Levantamento Planimétricos Triangulação Técnicas de Conservação de solo, utilizando recursos topográficos Medição de Linhas irregulares (sinuosas). Levantamento com teodolito. Orientação (pela bússola e pelo sol) Altimetria Métodos de nivelamento. Mecanização agrícola: Produção Vegetal: Normas de segurança. No trator. Na manutenção Na operação Na Condução Instrumentos e comandos de operação. Lubrificantes e tipos de lubrificantes. Fatores de escolha do trator Fator técnico Fator econômico. Fator Agrícola Planejamento do uso de máquinas agrícolas. Bitolas Implementos Tipos Funções Utilização Cuidados com equipamentos na entressafra. Máquinas para Ensilagem Cálculos para determinação de silagem. Tamanhos de Silos trincheiras Semeadoras - Plantadoras Componentes gerais da semeadora Componentes gerais da plantadora Profundidade das sementes Distribuição e dosagens. Manutenção no final da safra. Colhedora; Componentes gerais. Regulagens e operações. Perdas nas colheitas. Componentes e regulagens para diversas culturas Cálculos de horas trabalhadas Eficiência Infra-estrutura rural Fundamentos e operacionalização de obras fitotécnicas e zootécnicas; Confecção de plantas de obras fitotécnicas e zootécnicas; Projetos agropecuários, paisagísticos e agro-industriais; Tratamento de madeira; Legislação pertinente; Uso de softwares de construções e instalações rurais. LÍNGUA INGLESA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O discurso como prática social. CONTEÚDOS BÁSICOS Vocabulário, leitura, escrita, compreensão do idioma e sua importância no mundo de hoje. Leitura: Tema do texto; Interlocutor;Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência textual; Partículas conectivas do texto; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Léxico; Escrita: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência textual; Partículas conectivas do texto; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função as classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal; Oralidade: Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, petição, semântica; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. MATEMÁTICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES; Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática. Noções de desenho técnico: Conjunto de números reais e noções de números complexos; Matrizes; Determinantes; Sistemas Lineares; Polinômios; Função afim; Função quadrática; Função exponencial; Função logarítmica; Função trigonométrica; Função modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica; Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Noções Básicas de geometria não-euclidiana; Análise Combinatória; Binômio de Newton; Probabilidades; Estatística; Matemática Financeira: Grandezas e Proporcionais; Juros e descontos simples; Juros e descontos compostos; Câmbio; Razão e proporção; Regra de três simples e composta; Porcentagem; Noções de estatística: População e amostra; Medidas de posição e dispersão; Noções de delineamento experimental; Noções de desenho técnico; Normas Brasileiras aplicadas ao desenho técnico; Projeções Ortogonais; Cortes e representações ortogonais; Instrumental; Escalas, linhas e cotas; Perspectiva (vista); Dimensões e notações; Gabaritos; Estudo de Lay – out; LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Oralidade: Coerência global; Unidade temática de cada gênero oral; Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições pronominais, sinônimos, etc.); Intencionalidade dos textos; As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); Elementos com posicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; Participação e cooperação; Turnos de fala; Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc.); Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; Ampla variedade X modalidade única; Elementos extralingüísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos; Prosódia e entonação X sinais gráficos; Frases mais curtas X frases mais longas; Redundância X concisão; Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso); Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; Leitura: o Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação; o Intertextualidade; o A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária); o Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc; o Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central; o Finalidade; o Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; o Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; o Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; o Os elementos lingüísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua relevância na progressão textual; o A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; o Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; o Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; o Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; o O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; o Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; o A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; o Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e sequênciação do texto; o Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo com posicional e natureza do gênero discursivo; o Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos; o Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); o Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc); o O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; Escrita: o Unidade temática; o Escrita como ação / interferência no mundo; o Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado; o Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; o Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidiana, solene, etc); o Relevância do interlocutor na produção de texto; o Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrêncial e seqüencial); o Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertextuais; o Adequação do gênero propostoàs estruturas mais ou menos estáveis; o Elementos com posicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; o Fonologia; o Morfologia; o Sintaxe; o Semântica; o Estilística; o Pontuação; o Elementos de coesão e coerência; o Marcadores de progressão textual; o Operadores argumentativos; o Função das conjunções, sequênciação, etc; - Análise lingüística: Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor (es); A função das conjunções na conexão de sentido do texto; Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras, por exemplo, felizmente, comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.); Os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos; A função do advérbio: modificador e circunstanciador; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhando, parênteses, etc; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequênciação do texto; Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo com posicional e natureza do gênero discursivo; A elipse na seqüência do texto; A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado; ativo/passivo) e a relação com as intenções do texto; O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambigüidade, exagero, expressividade, etc); As marcas lingüísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; As particularidades lingüísticas do texto literário; As variações lingüísticas e fala no mundo rural, as diferentes formas de expressão; Literatura: A literatura como expressão da sociedade; A literatura e o processo histórico; Processo de desenvolvimento literário no Brasil; Literatura Colonial; Literatura Nacional. PRODUÇÃO ANIMAL CONTEÚDO ESTRUTURANTE Definição de Zootecnia; Animais domésticos: domesticação, definição e espécies; Estudo dos animais domésticos; Importância sócio-econômica dos animais domésticos; Contenção, sujeição ou imobilização dos animais domésticos: definição, métodos e técnicas. Taxonomia zootécnica; Atributos étnicos; Influência do meio ambiente sobre os animais de interesse zootécnico (bioclimatologia); Ezoognose. Sistemas de criação; Noções de melhoramento animal; Noções de Anatomia e Fisiologia dos animais de interesse zootécnico: sistema esquelético (osteologia) e sistema muscular (miologia); Noções de Anatomia e Fisiologia dos animais de interesse zootécnico: sistema cardiovascular; Noções de Anatomia e Fisiologia dos animais de interesse zootécnico: sistema respiratório; Noções de Anatomia e Fisiologia dos animais de interesse zootécnico: sistema urinário; Anatomia e Fisiologia do sistema reprodutor masculino dos animais de interesse zootécnico; Anatomia e Fisiologia do sistema reprodutor dos animais de interesse zootécnico; Tipos de Monta: natural, artificial. Vantagens e desvantagens de cada tipo; Colheita e análise de sêmen: técnicas mais usadas, vantagens e desvantagens; Inseminação Artificial: definição e objetivos, técnicas mais usadas nas diferentes espécies, métodos, conservação do sêmen (durabilidade do sêmen nas diferentes espécies de animais de interesse zootécnico); Transferência de embriões: definição, técnicas, usos e objetivos; Anatomia e Fisiologia do sistema digestório dos animais monogástricos; Anatomia e Fisiologia do sistema digestório dos animais poligástricos; Problemas causados nos mono e poligástricos pela má alimentação; Alimentação dos animais domésticos: importância, diferença entre as espécies; Classificação e composição dos alimentos usados na alimentação animal: análise química e medidas de valor dos alimentos; Estudo dos nutrientes: definição e classificação; Carboidratos: definição, função e classificação; Proteínas: definição, função e classificação; Lipídios: definição, função e classificação; Vitaminas e minerais: definição, função e classificação; Água; Aditivos: definição e função; Balanceamento de rações; Epidemiologia: definição e atribuições; Farmacologia: definição e atribuições, classificação dos tipos de fármacos, aplicação e emprego dos fármacos nos animais; Desinfecção: definição e usos; Desinfetantes: definição, tipos (composição química) e usos; Defesa Sanitária Animal: definição e atribuições, função e órgão competente, principais doenças animais de notificação obrigatória; Pequenas Criações: - definição - Nicho econômico - Sistemas Produtivos: classificação; Cunicultura: criação de coelhos: - principais espécies exploradas - sistemas de exploração - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas Criação de chinchilas: - principais espécies exploradas - sistemas de exploração - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Minhocultura e vermicompostagem: - principais espécies exploradas - sistemas de exploração - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Ranicultura: - principais espécies exploradas - sistemas de exploração - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Piscicultura: - principais espécies exploradas - sistemas de exploração: tanques e açudes - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Helicicultura: - principais espécies exploradas - sistemas de exploração - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Apicultura: - principais espécies exploradas - sistemas de exploração: formação de colméias Criação de abelha rainha - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Avicultura: criação de aves ornamentais: - principais espécies exploradas - sistemas de exploração - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas Criação de codornas: - principais linhagens exploradas. - sistemas de exploração: Produção de matrizes e Produção de ovos - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Noções de mercado e planejamento de produção, sistema mercadológico, composição de preços, renda agregada; Avicultura: Avicultura de Corte: - principais linhagens exploradas - sistemas de exploração - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Avicultura de Postura: - principais linhagens exploradas - sistemas de exploração - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas - produção de Matrizes; Ovinocultura: - principais raças exploradas - sistemas de exploração - manejo - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Caprinocultura: - principais raças exploradas - sistemas de exploração - manejo - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Suinocultura: - principais raças exploradas - sistemas de exploração - manejo - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Bovinocultura de Corte: - principais raças exploradas - sistemas de exploração - manejo - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Bubalinocultura: - principais raças exploradas - sistemas de exploração - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Bovinocultura de Leite: - principais raças exploradas - sistemas de exploração - manejo - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Eqüinocultura: - principais raças exploradas - sistemas de exploração - manejo - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Criações exóticas: jacaré, capivara e avestruz: - principais espécies e linhagens exploradas; - sistemas de exploração - manejo - produtos comercializáveis - mercado e vantagens econômicas; Controle sanitário das criações, sistema Famacha, Padrão racial e melhoramento genético. PRODUÇÃO VEGETAL CONTEUDOS ESTRUTURANTES Principais culturas de interesse econômico e social. Importância socioeconômico; Técnicas de plantio, tratos culturais, colheita e armazenamento das principais culturas; cultura de interesse bioenergético: cana-de-açúcar, girassol e oleaginosas em geral. - Agronegócios - Cooperativismo - Pragas e doenças ( insetário e herbário ) - Agrotóxicos - Segurança no Trabalho Rural - Visitas técnicas. - CULTURA - milho - Importância sócio-economica - Classificação botânica - Morfologia da planta - Variedades recomendada. - Época de plantio - Técnicas de preparo do solo - Adubação e calagem - Plantio - Densidade - Lotação por área - Tratos culturais - Pragas, doenças e ervas daninhas - Colheita - Beneficiamento e armazenagem - Comercialização e transporte - Visitas técnicas. PRAGAS E DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS -morfologia dos insetos -Importância na agricultura -Hábitos alimentares -Prejuízos e benefícios -Agentes Patógenos descrição -Nematoides -Parasitismo -Fungos -Bactérias -Vírus -Medidas de controle - CULTURA - arroz - Importância sócio-economica- - Classificação botânica - Morfologia da planta - Variedades recomendada. - Época de plantio - Técnicas de preparo do solo - Adubação e calagem - Plantio - Densidade - Lotação por área - Tratos culturais - Pragas, doenças e ervas daninhas - Colheita - Beneficiamento e armazenagem - Comercialização e transporte - Visitas técnicas. - CULTURA - TRIGO - TRITICALE - CEVADA - Importância sócio-economica - Classificação botânica - Morfologia da planta - Variedades recomendada. - Época de plantio - Técnicas de preparo do solo - Adubação e calagem - Plantio - Densidade - Lotação por área - Tratos culturais - Pragas, doenças e ervas daninhas - Colheita - Beneficiamento e armazenagem - Comercialização e transporte - Visitas técnica. - CULTURA - SOJA - Importância sócio-economica - Classificação botânica - Morfologia da planta - Variedades recomendada. - Época de plantio - Técnicas de preparo do solo - Adubação e calagem - Plantio - Densidade - Lotação por área - Tratos culturais - Pragas, doenças e ervas daninhas - Colheita - Beneficiamento e armazenagem - Comercialização e transporte - Visitas técnicas. - CULTURA - FEIJÃO - Importância sócio-economica - Classificação botânica - Morfologia da planta - Variedades recomendada. - Época de plantio - Técnicas de preparo do solo - Adubação e calagem - Plantio - Densidade - Lotação por área - Tratos culturais - Pragas, doenças e ervas daninhas - Colheita - Beneficiamento e armazenagem - Comercialização e transporte - Visitas técnicas. ADMINISTRAÇÃO RURAL Gestão Geral Planejamento Agropecuário Organização básica da propriedade Direção, Organização QUÍMICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Matéria e energia *Mistura, substâncias simples e compostas *Modelos atômicos *Elementos químicos, número atômico e massa atômica (isotopia, isobaria, isotonia) *Configuração eletrônica *Classificação periódica moderna *Propriedades periódicas e aperiódicas Ligações químicas *Iônica *Covalente *Metálica *Polaridade das ligações *Polaridade das moléculas *Número de oxidação Funções inorgânicas (noções gerais) *Ácidos *Bases *Sais *Óxidos *Cálculo do nox *Nomenclatura de ácidos, bases, sais e óxidos inorgânicos Reações químicas *Tipos de reações *Equação química *Balanceamento de equações químicas Mol Misturas *Misturas heterogêneas *Misturas homogêneas/soluções *Concentrações das soluções (comum, molar, molal, normal, etc.) -Estudo dos gases -As transformações gasosas e suas leis Química Orgânica *O átomo de carbono (estudo) *Funções orgânicas *Grupos funcionais Estudo das funções orgânicas *Hidrocarbonetos *Álcoois *Fenóis *Éteres *Aldeídos *Cetonas *Ácidos carboxílicos *Ésteres *Aminas *Amidas *Haletos orgânicos SOCIOLOGIA CONTEÚDO ESTRUTURANTE Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber; O desenvolvimento da sociologia no Brasil; Processo de Socialização; Instituições sociais: familiares; escolares; religiosas; Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc); Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação de massa; Sociedade de consumo; Indústria cultural no Brasil; Questões de gênero; Cultura afrobrasileira e africana; Culturas indígenas; O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil; Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de poder; Conceitos de ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. Direitos: civis, políticos e sociais; Direitos humanos; Conceito de cidadania; Movimentos sociais; Movimentos Sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONGs.; Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização (desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade, capital humano, reforma trabalhista); Organização Internacional do Trabalho; Neoliberalismo; Relações de Mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade; Elementos de sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos, padrões de dominação e violência. SOLOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Gênese, morfologia e propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Relação solo-água-clima-planta; Adubação e correção; Práticas conservacionistas; Noções de irrigação edrenagem; Noções de topografia, leituras de mapas, equipamentos e instrumentos topográficos; Legislação de uso e manejo do solo. Formação do Solo. 1. Diferenças de solo e terra. 2. Fatores que influenciam na formação do solo. Composição do solo. Propriedades do solo 1. Composição química 2. Composição física 3. Matéria orgânica 4. Cor 5. Textura 6. Consistencia. Tipos de solos 1. Latossolo 2. Argisolo 3. Neossólico 4. Cambissolo 5. Nitossolo 6. Gleissolo 7. Espodossolo 8. Organossolo. Importância do solo 1. Filtragem. 2. Alimentação 3. Sustentação 4. Abrigo. 5. Regulação térmica 6. Produção. PH Amostras de solos Análises de solos Interpretação de análise de solo Calagem Degradação do solo 1. Formas de degradação 2. Causas da degradação do solo. Conservação do solo Técnicas de recuperação do solo. Técnicas preventivas de degradação do solo Fertilidade do solo. 1. Tipos de adubos. 2. Fontes de adubos. 3. Quantidades a serem usadas. 4. Aplicação de fertilizantes. Nutrição Vegetal.