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LEGISLAÇÃO E DIREITO 
EDUCACIONAL
PADRÃO-
RESPOSTA
2
Atividade de Estudo
 
1. Como vimos, o mito consiste em uma série de conceitos que servem 
para tranquilizar o homem diante do mundo em que vive e daquilo que 
ele não sabe explicar. Assim, podemos afirmar que o mito ainda existe 
até os nossos dias enquanto forma de conhecimento. Que tal agora 
você descrever uma situação em que o mito pode ser exemplificado? 
Pode ser algo que você viu ou ouviu.
R.: O mito, como um modo de conhecer, ainda existe em nossa sociedade, 
quando as pessoas desconhecem formas mais elaboradas de explicar seus 
assombros; assim, por exemplo, comunidades retiradas tendem a tecer mais 
histórias sobre acontecimentos e podemos encontrar com facilidade narrativas 
sobre assombrações e lobisomens como forma de satisfazer a curiosidade 
advinda de algum fato presenciado, mas desconhecido, que poderia ser 
facilmente explicado com o acesso à informação (televisão, jornal, conversas 
entre vizinhos etc.).
Atividades de Estudo
1. Diante do que vimos sobre a democracia e o surgimento dos sofistas, 
analise a frase de Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda na 
Alemanha nazista, confrontando com o poder da propaganda e da 
persuasão:
“A essência da propaganda é ganhar as pessoas para uma ideia de forma 
tão sincera, com tal vitalidade, que, no final, elas sucumbam a essa ideia 
completamente, de modo a nunca mais escaparem dela. A propaganda quer 
impregnar as pessoas com suas ideias. É claro que a propaganda tem um 
propósito. Contudo, este deve ser tão inteligente e virtuosamente escondido 
que aqueles que venham a ser influenciados por tal propósito nem o percebam”.
R.: A frase de Goebbels nos faz pensar sobre a verdade como uma construção 
e, portanto, sobre o risco que a propaganda traz para a sociedade. Os sofistas 
representavam um grupo de “marqueteiros” que ensinavam a tornar vendáveis 
as ideias e sua prática se assemelha muito à de nossos produtores de marketing 
CAPÍTULO I
3
e até mesmo de nossos professores, trazendo à tona a necessidade de uma 
educação para a leitura crítica das múltiplas escritas, o que deve possibilitar 
às pessoas ferramentas necessárias para a compreensão das mensagens e 
sua filiação ideológica.
Atividades de Estudo
1. Assista ao filme O Nome da Rosa, inspirado na obra de Umberto Eco, 
que relata um pouco dessa história de controle da Igreja sobre o 
conhecimento, e descreva quais são as suas impressões sobre esse 
período e o impacto que teve no desenvolvimento da educação.
R.: O filme O Nome da Rosa narra a história conturbada de controle do acesso 
à informação por parte da Igreja e nos faz pensar sobre como a educação 
teve seu direcionamento aliado aos interesses do clero e daqueles a quem 
representavam, o que até hoje acaba repercutindo em nossas práticas, 
muitas delas ainda impregnadas por tais tendências. Ainda mantemos, 
enquanto professores, a autoridade da interpretação como forma de regular o 
conhecimento, justificando nossas próprias visões de mundo, o que deve ser 
refletido e transformado.
Atividades de Estudo
1. O Iluminismo tece um projeto democrático para a educação que, 
contudo, se choca com os interesses comerciais do liberalismo/
capitalismo, tornando a escola mais um ambiente de reprodução 
social. Neste sentido, que tal refletir um pouco e descrever como seria 
se os princípios originais deste projeto libertário fossem aplicados à 
educação? Seja crítico e descreva como seria a escola se o “capital” 
não tivesse adquirido tamanha importância para nossa sociedade 
e se, portanto, tivéssemos a autonomia como guia de raciocínio em 
nossas práticas pedagógicas. 
R.: Se a escola se mantivesse livre dos interesses do capitalismo, estaríamos 
vivendo hoje uma realidade totalmente diferente, onde a informação e 
o poder estariam nas mãos das próprias pessoas, que os utilizariam em 
favor da comunidade e não de alguns grupos ou empresas. Viveríamos uma 
verdadeira sociedade do conhecimento, onde haveria maior igualdade e onde 
4
Atividades de Estudo
1. Faça uma breve reflexão sobre as mudanças que ocorreram após a 
expulsão dos padres jesuítas do Brasil e de como a laicização do ensino 
favoreceu as classes dominantes da colônia.
R.: Os padres jesuítas, em resposta à Reforma Protestante, promoveram um 
primeiro modelo de escola para o país, com o interesse principal de catequizar 
os índios. Seu trabalho, contudo, acabou sendo também em defesa desse povo, 
que era comumente escravizado e desprovido de suas terras. Sua expulsão 
do país significou, em linhas gerais, o fim de um projeto educacional que 
mantinha alicerces em modelos já estruturados e de resultados comprovados. 
O novo modelo, embora atentasse para a liberação do pensamento, acabou 
servindo apenas aos interesses das classes dominantes, que obtiveram acesso 
à formação adequada de que precisavam para manter sua posição, enquanto 
a grande massa permaneceria iletrada ou tão somente formada para a leitura/
escrita da língua portuguesa.
Atividades de Estudo
1. Presenciamos em nossas discussões uma organização econômica 
que era considerada “mundial”, onde o ideal era assegurar a divisão 
internacional do trabalho para que fosse garantido o crescimento 
máximo da economia. O liberalismo econômico deste período impunha 
as regras e tudo o que era possível para demonstrar que esta prática 
era melhor para a economia mundial. Sob este pressuposto, faça uma 
reflexão sobre a escola dentro deste contexto mundial.
CAPÍTULO II
as pessoas poderiam participar de forma direta nas decisões coletivas. A escola 
seria um local vivo, cheio de alegria, repleto de experiências, participação e 
construção coletiva. Os professores seriam valorizados e verdadeiros núcleos 
de aprendizagem colaborativa seriam estabelecidos. 
5
R.: O período do Brasil Império nos remete a uma escola não mais aliada aos 
interesses da fé, como vimos durante o período colonial, mas sim do Estado, 
cuja orientação liberal norteia um projeto pedagógico e político que privilegia 
as elites em desfavor dos menos favorecidos, que são educados para nutrir 
um mercado de mão de obra barata e de consumo máximo. Assim, percebemos 
que a escola passa por inúmeras reformas para torná-la mais eficiente em sua 
tarefa de selecionar e distanciar as classes, favorecendo a manutenção das 
posições herdadas. Vislumbramos, portanto, um modelo de escola diretamente 
associado ao mercado e dele escravo.
Atividades de Estudo
1. A Primeira República foi um momento marcado pelos movimentos 
sociais, que acabaram estimulando uma série de transformações, 
entre elas a da própria escola. 
- Apresente algumas das mudanças legais promovidas no período, comentando 
seu impacto sobre a democratização do ensino.
R.: Os movimentos sociais da Primeira República resultaram na consolidação de 
um direito educacional aberto à diversidade, com a garantia de acesso gratuito 
e obrigatório de todos à escola, que deve se constituir laica e democrática, com 
o dever de oferecer oportunidades igualitárias na formação inicial de cada 
indivíduo, independentemente de sua origem cultural, social ou econômica. 
Assim, houve um passo muito grande em direção a uma escola verdadeiramente 
justa, o que sabemos que não aconteceu, visto que muitos outros fatores 
acabaram atingindo esta instituição, na execução daquilo que se propôs como 
legal.
Atividades de Estudo
1) Sobre a formação da USP em 1934, declarou Sérgio Milliet: “De São 
Paulo não sairão mais guerras civis anárquicas, e sim ‘uma revolução 
intelectual e científica’ suscetível de mudar as concepções econômicas 
e sociais dos brasileiros”.
 Sobre essa base, o lema da Universidade de São Paulo passou a ser: 
Scientia Vinces, ou Vencerás pela Ciência. Como você percebe essa 
perspectiva diante de um sistema educacional que sempre privilegiou 
as elites (recorde que as mudanças realizadas neste período foram 
exatamente nos níveis que atendiam esse grupo social)?
6
R.: O movimento estabelecido apartir da Revolução de 30 possibilitou um 
debate sobre a democratização da educação através da participação de um 
grande número de educadores e escritores. O resultado, contudo, acaba, de 
alguma forma, impactando somente nos grupos já privilegiados, com acesso 
aos níveis superiores da educação, constituintes da chamada elite brasileira. 
A grande maioria da população acabou refém de um sistema primário de 
educação ainda pouco planejado e deficitário. Os níveis secundário e superior 
permaneciam com o acesso “exclusivo” às elites, embora legalmente todos 
pudessem ascendê-lo. Assim, a pretendida vitória pela ciência era um lema 
que satisfazia tão somente um ideal capitalista de educação, afeito às 
concepções positivistas.
Atividades de Estudo
1. Durante o Estado Novo o Brasil viveu uma forte intervenção estatal, 
que determinava os rumos de cada um dos ramos da sociedade, entre 
eles o da própria educação. Neste sentido, a escola passou a ocupar 
um lugar importante no projeto que vinha se delineando em relação 
à formação das pessoas. 
A partir do que você estudou nesta seção, escreva a sua visão sobre esse 
período em relação à educação.
R.: O Estado Novo foi um marco na história do país em relação à centralização do 
poder. Tudo girava em torno da figura de Getúlio Vargas e de seus ideais. Assim, 
a educação passou por um período de grande controle, sendo responsabilizada 
pela construção de um novo modelo de sujeito, adaptado às exigências do 
“país”. Os professores passaram a ter a tarefa de preparar as elites e também 
as classes mais baixas, adequadas ao mercado e politicamente formatadas. 
Certamente que também foi um período em que a legislação educacional 
se desenvolveu com grande rapidez, devido, principalmente, à excessiva 
regulamentação sobre suas práticas. De qualquer forma, contudo, teceu-se 
um movimento de reprodução cultural altamente delineado com os interesses 
das elites, o que mais tarde trará impactos para o modelo educacional que 
norteará nossa sociedade.
7
Atividades de Estudo
1. Paulo Freire, em sua Terceira Carta Pedagógica, escreveu: “Se a 
educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a 
sociedade muda” (FREIRE, 2000, p. 67). Assim, resume-se o movimento 
organizado em torno da LDB de 1961, que redemocratizou o ensino, 
trazendo conceitos cada vez mais atinados com os movimentos 
populares. 
Que tal agora você pesquisar um pouco mais sobre Paulo Freire, grande 
representante deste viés, e descrever um pouco do seu trabalho?
R.: Paulo Freire representa um movimento de redemocratização da escola 
pública com vistas aos mais desprivilegiados da sociedade, onde são 
questionados os modelos mais clássicos de ensino, baseados na figura de um 
professor onipotente e onisciente, restabelecendo o dialogicismo, através do 
qual o estudante apresenta suas curiosidades e seus anseios, que servirão de 
matriz para um projeto educacional emancipatório. A relação que se estabelece 
a partir desse novo modelo de educação é de companheirismo e de participação, 
afinal, o aluno não é apenas um receptáculo de conhecimentos produzidos 
por outros, podendo exercer papel ativo na construção do conhecimento, que 
articulará com seu professor em sala de aula de modo vivo e atraente, relacional.
Atividades de Estudo
1. O período da ditadura foi um momento marcante da história de nosso 
país, onde muitos foram perseguidos, torturados, exilados e mortos. 
Abaixo você pode observar um quadro com alguns educadores que 
sofreram as agruras da ditadura, em defesa da educação, e lhe 
convidamos para tecer um comentário sobre os impactos da ditadura 
na escola, principalmente, no que diz respeito à censura.
8
R.: O período da ditadura militar foi um momento negro da história de nosso país, 
no qual o silêncio imposto repercutiu num grito daqueles que, com coragem, 
desafi aram o regime em vista da liberdade. A educação, embora mitigada por 
uma série de leis que a retardavam e prejudicavam, acabou sendo um nicho onde 
os inquietados puderam se reunir e lutar por seus direitos, contra a opressão e 
a censura. Muitos, infelizmente, pagaram altos preços por sua determinação, 
mas provaram que a força pode ser vencida pelo poder da razão.
Fonte: <http://educacaointegral.org.br/noticias/educacao-mais-uma-vitima-
regime-militar-brasil/>.
9
CAPÍTULO III
Atividades de Estudo
1. Para fixar melhor as mudanças que foram sendo instituídas no 
decorrer da história de nosso país, que tal você preencher o quadro 
a seguir com pelo menos duas informações sobre como foi abordada 
a educação em cada uma de nossas constituições?
R.: Constituição de 1824: O único dispositivo nesta Constituição sobre a 
educação é o que prevê a instrução primária gratuita a todos os cidadãos.
Constituição de 1891: Trata da laicidade da educação, reservando para a 
União o poder de legislação sobre a educação nacional, que passa a se organizar 
através da dualidade entre os sistemas federais e estaduais de ensino.
Constituição de 1934: Mantém a tarefa da União em traçar as diretrizes da 
educação nacional, que deveria elaborar um plano nacional de educação. Além 
disso, essa Constituição inova ao estabelecer um ensino primário integral e 
gratuito e de frequência obrigatória extensivo aos adultos e tendências à 
gratuidade do ensino ulterior ao primário, a fim de o tornar mais acessível.
Constituição de 1937: Abre a educação à iniciativa privada, estipulando a 
oferta de uma educação pública apenas para os pobres. Também foi colocado 
como prioridade nesta Constituição o ensino vocacional e profissional. 
Constituição de 1946: Retoma a educação como um direito de todos, 
oferecendo o ensino primário para todos e os demais àqueles que não 
pudessem arcar com os custos numa escola particular. Outra novidade é que 
essa Constituição estabelece índices de financiamento obrigatórios para a 
União, os Estados e Municípios.
Constituição de 1967: Define a competência da União em legislar sobre as 
diretrizes e bases do ensino nacional. Outra mudança importante foi o acréscimo 
do dever do Estado em oferecer educação como complemento à ideia de direito 
à educação.
Constituição de 1988: Fruto da redemocratização do país, a Constituição 
de 1988 foi a que mais mudanças projetou para a educação, com a garantia 
de ensino gratuito e obrigatório para todos, ensino noturno, atendimentos 
especializados, fundos de financiamento etc.
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Atividades de Estudo
1. Os dispositivos contidos no ECA estipulam situações nas quais tanto 
o responsável quanto o menor devem ser instados a modificarem 
atitudes, definindo sanções para os casos mais graves. Assim, nas 
hipóteses de o menor cometer ato infracional, e justamente porque 
são penalmente inimputáveis, os menores de 18 anos poderão sofrer 
sanções, tais como a de internação em estabelecimento apropriado 
para este fim.
- No seu cotidiano, você já deve ter ouvido muitas críticas sobre o ECA com 
relação aos menores infratores e, diante do que você leu e pesquisou nesta 
seção, como defenderia o Estatuto de tais críticas?
R.: O Estatuto da Criança e do Adolescente consiste num avanço da legislação 
brasileira no tocante à proteção das crianças e adolescentes, sendo muitas 
vezes mal interpretado pelas pessoas que desconhecem sua abrangência, afinal, 
o que se percebe é que a violência é resultado direto do descumprimento de 
tantos outros direitos destes jovens, cuja mudança talvez não se concretize 
com sanções severas ou penas longas, mas com a recuperação de um sistema 
educativo e de acesso à cultura e ao lazer que cumpra com as necessidades 
desse público em sua integralidade.
Atividades de Estudo
1. A LDB de 1996, em seu artigo 206, inciso I, coloca como princípio da 
educação a igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola. O que vimos, contudo, durante boa parte de nossa história, foi 
a consolidação de um modelo educacional que privilegiava as elites. 
Deste modo, comente um pouco sobre como você vê essa questão 
diantedaquilo que a LDB de 1996 prega em seu texto.
R.: A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional representa um importante 
avanço no direito educacional em direção à democracia. Infelizmente, vivemos 
ainda uma realidade que não sintetiza os preceitos legais. Na prática, ainda 
vivenciamos uma educação diversificada, onde alguns têm acesso à qualidade, 
enquanto os demais acabam recebendo uma oferta deficiente e de pouca 
validade para seus objetivos de formação e profissionalização. Há muito ainda 
a se conquistar para que as leis democráticas que temos possam se constituir 
em práticas verdadeiramente democráticas e libertárias.
11
Atividades de Estudo
1. Agora que você já conhece as 20 metas do Plano Nacional de Educação 
e sabe que cada Estado e cada Município também precisaram adequar 
seus planos em vista das metas e diretrizes estabelecidas, queremos 
que leia o Plano de seu Estado e/ou Município e faça um breve relato 
sobre o que lhe chamou a atenção no documento.
Para a tarefa, acesse o quadro de Planos de Educação do Ministério da Educação 
em: <http://pne.mec.gov.br/planos-de-educacao/situacao-dos-planos-de-
educacao>.
R.: O Plano de Educação do Município de Palhoça, aprovado em 4 de dezembro de 
2015, aproximadamente seis meses após a aprovação do PNE, traz basicamente 
como metas aquelas que foram traçadas através do Plano Nacional, destacando 
o monitoramento estatístico como instrumento de adequação e verificação do 
Plano, que se organiza enquanto um objeto de cooperação entre União, Estado 
e Município, que passam a dividir, pelo documento, a responsabilidade sobre o 
financiamento e manutenção do sistema de ensino na execução de suas metas. 
O interessante é que o documento apresenta um trabalho pretensamente 
coletivo que destaca ações pontuais nos seguintes eixos (alguns que escapam 
à competência municipal, diante dos pressupostos já estudados neste caderno): 
1. Educação Infantil; 2. Ensino Fundamental; 3. Ensino Médio; 4. Educação a 
Distância e Tecnologias Educacionais; 5. Educação Profissional; 6. Educação 
Especial e Inclusiva; 7. Educação e Meio Ambiente; 8. Educação Hospitalar; 9. 
Educação no Campo; 10. Diversidade e Educação das Relações Étnico-racial 
e Indígena; 11. Formação e Valorização dos Trabalhadores da Educação; 12. 
Educação Superior; 13. Educação de Jovens, Adultos e Terceira Idade; 14. 
Financiamento e Gestão dos Recursos para Educação; 15. Gestão Democrática 
e Avaliação, e Acompanhamento do Plano Municipal de Educação.
Atividades de Estudo
1. Vimos que existem muitos adeptos e também muitos críticos da 
reforma do Ensino Médio. Assim, tendo conhecido um pouco melhor 
dos nortes gerais da nova proposta, avalie a sua posição diante do 
tema e justifique-a, apresentando seus argumentos. 
12
R.: A educação brasileira, de modo geral, não atinge as expectativas e tampouco 
as metas que lhe são traçadas, exigindo que se tracem estratégias e ações 
para corrigir o problema. Assim, a reforma traz mudanças importantes para o 
ensino no país, mas peca ao ser fruto de um debate pouco aprofundado, feito 
às pressas, sem a participação popular. Seria preciso estabelecer um debate 
mais aberto sobre os problemas da educação brasileira, buscando soluções 
que sejam oriundas da base, ou seja, que levem em conta os interesses e as 
necessidades dos professores e alunos que, cotidianamente, constroem os 
resultados aqui debatidos.
CAPÍTULO IV
Atividades de Estudo
1. Você acaba de saber um pouco mais sobre o funcionamento e as bases 
de alguns organismos que favorecem a construção de uma escola 
mais democrática. Nestes termos, descreva quais são, a seu ver, os 
impeditivos para que este movimento democrático se constitua de 
forma efetiva em nossas escolas.
R.: As associações de pais e professores, conselhos deliberativos e grêmios 
escolares constituem-se como importantes instrumentos de democratização 
do espaço escolar, mas, como vimos, por exemplo, com a questão dos contratos 
trabalhistas nas APPs, elas tornaram-se instrumentos de regulamentação 
de práticas instituídas pelo poder público. Assim, em consonância com a 
escolha política dos diretores das escolas, esses organismos nunca exerceram 
efetivamente sua função, apenas ratificando as escolhas daqueles que 
conduzem as escolas. Hoje, contudo, vivemos uma fase de transformação 
desses espaços, que podem potencializar suas ações em vista de uma escola 
nova.
13
Atividades de Estudo
1. Os Planos de Gestão Escolar, mesmo que tardiamente, cumprem a 
função de democratizar a escola, oferecendo mais autonomia em suas 
práticas. O que se verifica, contudo, é que os processos realizados para 
a escolha dos novos gestores escolares não são sempre totalmente 
democráticos, por vezes implicando complicações àqueles que 
desejam ocupar o cargo. 
 Assim, que tal refletir um pouco sobre esse movimento e sobre o 
quanto ele se conforma às lutas promovidas em prol da democratização 
escolar?
R.: O que verificamos com as leis em torno da gestão escolar é uma resposta 
tardia do Estado quanto à democratização das escolas, processo o qual foi 
impetrado com certa restrição, no ímpeto de manter parcialmente as estruturas 
já consolidadas, ao menos temporariamente. O que percebemos é a necessidade 
urgente de readequar os organismos participativos das escolas para que ajam 
conforme suas funções, tornando esse novo modelo realmente democrático 
e autônomo.
Atividades de Estudo
1. O educador é considerado como um mediador do conhecimento, mas 
o educador do século XXI deve proporcionar ao seu alunado não só o 
aprendizado, mas também e, principalmente, o gosto em adquirir o 
conhecimento.
 Assim, diante do que estudamos até o momento, como você considera 
que as escolas podem gerir um processo de transformação que auxilie 
na apropriação desse novo modelo de educar?
R.: As escolas brasileiras sempre foram locais onde se produziu/reproduziu a 
sociedade, de modo que os educadores brasileiros sempre foram formados/
conformados para satisfazer com eficiência esse papel. Hoje, contudo, 
vislumbramos, conforme estudado, uma sociedade em que a participação se 
tornou um movimento social e, portanto, a própria escola é criticada enquanto 
um ambiente passivo. Os professores, partícipes desse movimento, devem 
conscientizar-se sobre sua função social, exigindo as mudanças que tanto as 
escolas carecem, afinal, contamos com leis eficientes e organismos democráticos 
em nossas escolas, basta fazê-los estar a favor de uma sociedade melhor.

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